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GRATUIT - Numéro 166 - Edition du Mercredi 23 Mars 2011 Journal Israélien en langue française Tensions sur la bande de Gaza

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Toute l'information en provenance d'Israël

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Page 1: Israël Acutalités n°166

GRATUIT - Numéro 166 - Edition du Mercredi 23 Mars 2011 Journal Israélien en langue française

Tensions sur la bande de Gaza

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Page 3: Israël Acutalités n°166

3L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

Directeurs de la publication

Alain SayadaTel: 06 68 17 25 55Samuel Flatto Sharon

Rédacteur en chefEliahou Ben Yéouchoua

Directeur commercial Israel:Jacques [email protected] 052 3 222 129

Directeur d’antenneSimon Benchetrit00 972 (0) 54 529 60 07

Régie publicitaire exclusiveCanal Media Associés77 bis, rue Robspierre93100 Montreuil01 48 97 46 85RCS : 499 444 917

EditorialisteSamuel Flatto Sharon

Directeur commercial France:

Yohann Azoulay06 68 75 46 26

Commerciaux :Sigalit Sik Sik Sitbon06 67 78 40 00Israël Actualités est une marque déposée en France

Imprimé par :Imprimerie du journal l’Union

« C e q u i s e p a s s e e n L i b y e d i f f è r e d e l ’ o b j e c t i f d ’ i m p o -s i t i o n d ’ u n e z o n e d ’ e x c l u -s i o n a é r i e n n e , e t c e q u e n o u s v o u l o n s e s t l a p r o t e c t i o n d e s c i v i l s e t n o n l e b o m b a r d e -m e n t d e d a v a n t a g e d e c i v i l s » , a d é c l a r é A m r M o u s s a , 2 4 h à p e i n e a p r è s a v o i r a p p r o u v é l e s c o n c l u s i o n s d u s o m m e t d e l ’ E l y s é e .

S a n s s u r p r i s e , l a R u s s i e e t l a C h i n e , q u i s ’ é t a i e n t a b s t e n u e s a u C o n s e i l d e s é c u r i t é , o n t e l l e s a u s s i c r i t i q u é l a v i o l e n c e d e s f r a p p e s c o n t r e d e s « c i b l e s n o n m i l i t a i r e s » e t l ’ U n i o n a f r i c a i n e a d e m a n d é q u ’ u n e s o l u t i o n « a f r i c a i n e » s o i t t r o u -v é e .

L a C h i n e s o u h a i t e é v i t e r « u n e e s c a l a d e d u c o n f l i t m i l i t a i r e c o n d u i s a n t à d e n o u v e l l e s p e r t e s d e v i e s c i v i l e s » , a a j o u -t é u n p o r t e - p a r o l e d u g o u v e r -n e m e n t . «

I l e s t i n a d m i s s i b l e d ’ u t i l i s e r l e m a n d a t d u C o n s e i l d e s é c u -r i t é [ … ] , a f i n d e m e n e r à b i e n d e s o b j e c t i f s q u i v o n t c l a i r e -m e n t a u - d e l à d e s e s d i s p o s i -t i o n s , p r é v o y a n t u n i q u e m e n t d e s m e s u r e s p o u r p r o t é g e r l a p o p u l a t i o n c i v i l e . »

U n c o m m u n i q u é d e l a d i p l o -m a t i e r u s s e e s t i m e q u e « 4 8 c i v i l s o n t é t é t u é s e t p l u s d e 1 5 0 b l e s s é s » p a r l e s f r a p p e s a é r i e n n e s , a v e c « d e s a t t a q u e s q u i o n t a u s s i é t é l a n c é e s s u r d e s o b j e c t i f s à c a r a c t è r e n o n m i l i t a i r e » . U n c e n t r e m é d i c a l , s p é c i a l i s é e n c a r d i o l o g i e , a é g a l e m e n t é t é e n p a r t i e d é t r u i t e t d e s r o u t e s e t d e s p o n t s o n t é t é e n -d o m m a g é s p a r l e s f r a p p e s .

E t v o i l à l a g r a n d e d i f f é r e n c e a v e c l a c o a l i t i o n l ’ a r m e i s -r a é l i e n n e e l l e p r é v i e n t t o u -j o u r s l e s c i v i l s p a l e s t i n i e n s a v a n t u n e a t t a q u e a f i n d e r é -d u i r e l e n o m b r e d e v i c t i m e s c i v i l e s . L e s F o r c e s d e d é f e n s e i s r a é l i e n n e s d e m a n d e n t a u x r é s i d e n t s d ’ é v a c u e r l a z o n e o ù s e t r o u v e n t l e s t e r r o r i s t e s o u l e s i n f r a s t r u c t u r e s t e r r o r i s t e s .

Ts a h a l t r a n s m e t l e s a v e r t i s s e -m e n t s p a r d i f f é r e n t s m o y e n s : l a n c e m e n t s d e t r a c t s , a p -p e l s t é l é p h o n i q u e s , r é q u i s i -t i o n d e s r a d i o s l o c a l e s e t d e s c h a î n e s d e t é l é v i s i o n . : P a r e x e m p l e , l e 1 6 m a r s 3 0 0 . 0 0 0 t r a c t s o n t é t é e n v o y é s s u r l a B a n d e d e G a z a p o u r p r é v e -n i r l a p o p u l a t i o n . , c e t t e m ê m e c o a l i t i o n q u i c o n d a m n e i s r a e l , e s t - e l l e e n c o r e e n m e s u r e d e d o n n e r d e s l e ç o n s !

A BientôtSamuel Flatto Sharon

Ancien député à la KNESSET

L’édito patriote de Flatto Sharon :

La coalition est-elle encore en mesure

de nous donner des leçons !

recherche commercialfixe+commission, très bon salaire

voiture obligatoirehebreux francais

experience souhaitée

Contactez Jacques Chemlaau 00 972 (0) 52 3 222 129

Les élections cantonales ont eu lieu dimanche dernier et déjà, le spectre du Front National resurgit en pleine figure à près d’un an des présiden-tielles. On s’y attendait mais lors des dernières élections cantonales de 2008, le Front National ne dé-passait pas les 5%. On se retrouve aujourd’hui, lors des derniers résul-tats de 2011, avec un front National à plus de 15% (sachant que le Front National n’était pas présent sur l’en-semble du territoire - si cela avait été

le cas, le FN aurait atteint les 18%) dans les suffrages des votants.

La situation est très grave. A savoir que même si notre communauté n’est pas montrée du doigt par rapport à la stigmatisation de la communauté musulmane, il faut être vigilant car le fond de commerce du Front Na-tional touche tout ce qui n’est pas Français de souche alors ne rêvons pas, ne tombons pas dans la facilité de dire « malgré les sentiments que nous avons envers certains repré-sentants de la communauté musul-mane qui haïssent Israël », que l’on soit black, musulman, juif ou de tout autre origine, nous sommes tous dans le même bateau. Aujourd’hui , tout s’accélère.

La gauche pavoise sur la dégringo-lade de l’UMP et de la droite en géné-ral et remet la faute de la montée du Front National sur Nicolas Sarkozy.

Le PS demande à tous les partis de faire barrage contre le Front Natio-nal, par tous les moyens.

L’UMP ne sait plus comment faire pour recadrer ses troupes. Les uns appellent à faire front et demandent un vote républicain pour faire bar-rage au Front National. Les autres

appellent au vote blanc ce qui serait, dans un sens, équivalent à faire le jeu du Front national. D’autres encore laissent aux électeurs le choix de leur bulletin de vote selon leurs propres convictions.

Aujourd’hui, pour nous, juifs de France, il est important d’apporter notre vote aux forces républicaines qui régissent notre pays que se soit le PS ou l’UMP et surtout de ne pas tomber dans le vote facile et de nous dire que le plus important aujourd’hui est de contrer l’islamisme en France et de voter contre Front National.

Il est important de savoir aujourd’hui qu’elle sera la réaction de l’après cantonale 2011 car bien évidement je sais qu’un certains nombre de nos coreligionnaires seraient près à fran-chir la ligne rouge en votant Front National. A ceux là, je dis : ne rêvez pas, les prochains sur la liste après les musulmans, seront les Juifs de France…

Alors attention, ne nous trompons pas de combat …

Une seule solution le front républi-cain, pour un vote républicain …

Alain Sayada

Le spectre du Front National

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Page 4: Israël Acutalités n°166

4L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

«Une vingtaine d’appareils au total ont été engagés dans l’opération déclenchée par l’armée française en Libye», a annoncé le porte-parole de l’état-major français, le colonel Thierry Burckhard. Parmi la ving-taine d’appareils engagés dans l’opé-ration en cours, figurent huit Rafale, deux Mirage 2000-D et deux Mirage 2000-5, ainsi que des avions ravitail-leurs et des Awacs.

Le fait est rarissime : les Rafale Fran-çais qui survolent la Libye sont présen-

tés pour la première fois dans la plupart des journaux et sites leaders israéliens. En général, les israéliens mettent de manière systématique des avions amé-ricains en avant et critiquent les avions Français.

La France a engagé hier une vingtaine d’avions de chasse au-dessus de la Libye, “prémices d’une opération mili-taire internationale plus large, et ouvert le feu contre un véhicule des forces de Mouammar Kadhafi, dans la foulée d’un sommet international à Paris”.

Le Dassault Rafale est un avion mili-taire français multirôle conçu par les Avions Marcel Dassault-Bréguet Avia-tion (AMD-BA) et produit par Dassault Aviation. Cet ambitieux programme d’uniformisation des Armées françaises vise, à l’horizon 2025-2030, à remplacer les cinq types d’aéronefs en service dans l’Armée de l’air et la Marine nationale françaises. Le Dassault Rafale est ca-pable d’effectuer une frappe nucléaire.

Les avions Dassault-Rfale français bombardent la Lybie Quel peut être le rôle d’Israël en Lybie ?Israël ne fait pas partie de la coalition internationale qui s’organise pour éli-miner Mouammar Khadafi. Ehoud Barak, Ministre de la défense, a sur Sky News hier soir affirmé qu’Israël ne bougera pas et n’aura pas de rôle dans la coalition face à la Libye. Pour-tant les israéliens sont probablement actifs, non pas sur le terrain en Libye, mais dans le rassemblement par satel-lite de données électroniques. Notre hypothèse est la suivante : les services d’intelligence israéliens, en collabora-tion avec les autres pays européens, aident à rassembler des informations à très haute valeur ajoutée.

Israël observe, analyse, transmet des informations en temps réel mais ne se mêle surtout pas directement sur le ter-rain de ce conflit meurtrier.

Khadafi, pour sauver son régime est prêt à tout. Un coup de folie est toujours pos-sible et Israël se tient en veille perma-nente active sur la Libye. L’Etat hébreu

doit certainement partager des informa-tions essentielles avec les américains sur ce dossier. La presse israélienne n’en parle pas car la censure est réelle sur ce dossier. Tout est fait par le Gou-vernement israélien pour ne pas gêner la coalition.

Selon RFI : «Réunion décisive sur la Libye ce 19 mars à Paris. La France ac-cueille un sommet international, Union européenne, Union africaine, Ligue arabe en présence du secrétaire général de l’ONU, Ban Ki-moon et de la res-ponsable de la diplomatie américaine, Hillary Clinton.

Selon le ministre français des Affaires étrangères Alain Juppé, ce sera l’occa-sion d’«analyser les déclarations du régime de Mouammar Kadhafi», son annonce d’un cessez-le-feu notamment. Mais en attendant, la coalition prend forme pour une éventuelle action mili-taire.»

Guerre civile en Lybie

Les conséquences économiques de la situation explosive en Libye sont nombreuses pour les pays occiden-taux, tant sur les marché des matières premières que pour les entreprises qui y sont implantées. En revanche, l’éco-nomie israélienne n’a rien à craindre de la révolte libyenne: Israël n’entre-tient pas de commerce avec la Libye, il ne lui achète pas de pétrole et ne lui vend pas d’armes. Seule la hausse des cours du pétrole dans le monde affecte indirectement l’économie israélienne.

L’« effet Libye » sur le marché du pétrole

Seule conséquence indirecte pour l’éco-nomie israélienne: les prix du pétrole augmentent avec l’intensification des combats en Libye. Si le cessez-le-feu annoncé vendredi par le président Kad-hafi a calmé le marché du pétrole, la crise libyenne se répercute sur les cours mondiaux. La Libye a encore son mot à dire sur le marché du pétrole: elle est le quatrième producteur de pétrole en Afrique, et l’un des vingt plus gros

producteurs de pétrole au monde; Tri-poli détient les plus grosses réserves de pétrole d’Afrique et exporte 80% de son or noir vers l’Europe.

L’« effet Libye » continue donc de se faire ressentir sur le marché du pétrole: vendredi, le pétrole retombait à 101 dol-lars le baril après avoir été en hausse de 5% deux jours auparavant. Mais à plus de 100 dollars de baril, le consomma-teur israélien doit se serrer la ceinture. Certes, l’économie israélienne est en pleine phase de reconversion qui la fera passer du pétrole au gaz. Aujourd’hui, Israël produit encore 67% de son électri-cité à partir de mazout et charbon, contre 33% à partir de gaz. Grâce aux récentes découvertes de gaz en méditerranée, Israël sera beaucoup moins dépendante pour son approvisionnement énergé-tique dans les deux années à venir. En attendant, il faudra accentuer l’utilisa-tion de l’énergie solaire et renouvelable.

Sensible à la mondialisation

Contrairement à la plupart des pays oc-

cidentaux, l’économie d’Israël ne subira aucune retombée directe de la révolte en Libye. En revanche, des pays comme la Russie ou l’Italie vont y perdre de nombreux contrats militaires et com-merciaux. Selon la revue Challenge, la situation en Libye va entraîner pour la Russie un manque-à-gagner estimé à 4 milliards de dollars de ventes d’armes en raison des sanctions de l’ONU visant le régime de Mouammar Kadhafi. De même, l’Italie a vendu récemment à la Libye du matériel militaire d’une valeur de plusieurs dizaines de millions d’euros et des négociations sont en cours entre la Libye et plusieurs grandes compagnies d’armement italiennes.

Pour Israël, il n’y a qu’un seul sujet de préoccupation: comment la crise libyenne va-t-elle se répercuter sur les économies européennes? Car on sait que l’économie israélienne reste sen-sible aux fluctuations des économies européennes: celles-ci pèsent le tiers des exportations israéliennes.

Jacques Bendelac (Jérusalem)

Les avions français ont détruit quatre tanks libyens samedi au sud de Benghazi

Les rebelles ont admis avoir abattu « par erreur » ce matin leur propre avi-on de chasse au-dessus de Benghazi. Selon Al Jazeera, le pilote n’aurait pas survécu. Selon Al Jazeera, les avions militaires français ont détruit quatre tanks libyens au sud-ouest de Benghazi. Le ministère de la Défense annonce qu’un avion français a ou-vert le feu contre un véhicule militaire libyen et a détruit sa cible.

Les forces aériennes sont mobilisées pour deux types d’opérations : * Pour « protéger les populations civiles contre des aéronefs » (en application de la zone d’exclusion aérienne prévue par la réso-lution de l’ONU)

Pour détruire les « blindés qui vien-draient à menacer les populations civiles ». Une vingtaine d’appareils ont été engagés ce samedi dans les opérations à partir de plusieurs bases situées sur le territoire français. Une structure de commandement commune à toutes les pays va se mettre en place.

L’intervention française, organisée très rapidement, « laisse le temps à d’autres

nations de monter en puissance ». Un point presse de l’état-major aura lieu « sur une base régulière, a priori quoti-dienne ».

La Chancelière Angela Merkel a confir-mé que l’Allemagne ne prendrait pas part à l’action militaire. Le Premier mi-nistre italien Silvio Berlusconi autorise l’utilisation de bases aériennes pour les opérations. David Cameron, le Premier ministre britannique, a estimé qu’il est « temps de passer à l’action ».

« C’est Kadhafi qui l’a voulu. Il a menti à la communauté internationale, il a pro-mis un cessez-le-feu, il a rompu le ces-sez-le-feu. Il continue de brutaliser son propre peuple. » Nicolas Sarkozy s’est exprimé à l’issue du sommet organisé à l’Elysée.

Il a déclaré que les participants avaient « décidé d’assurer l’application de la résolution » du conseil de sécurité de l’ONU. (Voir la vidéo) Des avions français, qui survolent actuellement la Libye, empêchent d’ores et déjà les attaques aériennes contre Benghazi. « D’autres avions, français, sont prêts ...

Un avion rebelle s’écrase à Benghazi Un avion de combat a été abattu ce sa-medi à Benghazi, bastion des insurgés dans l’est de la Libye. L’appareil, qui survolait la ville depuis quelques mi-nutes, est tout à un coup apparu dans le ciel, l’arrière droit de l’appareil en feu avant de tomber en vrille sur une zone d’habitation au sud de la ville.

Page 5: Israël Acutalités n°166

5L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

Catastrophe nucléaire au Japon :Quelles retombées pour l’économie israélienne ?

Les effets de la catastrophe japo-naise sur l’économie israélienne sont à double sens. Certains produits de l’industrie japonaise pourraient manquer prochainement sur le mar-ché israélien, comme les compo-santes électroniques ou les articles de consommation courante, de la voiture au sushi. En revanche, la reconstruc-tion du Japon pourrait ouvrir à l’in-dustrie israélienne de nombreux mar-chés, notamment dans les domaines des infrastructures, télécoms, maté-riel médical, etc. Revue de détail.

Assurance

Les assurances vont jouer un rôle pré-pondérant dans la reconstruction du Japon. Or les compagnies d’assurance internationales réassurent leurs propres risques auprès de compagnies spéciali-sées. L’impact du tsunami japonais va donc se répercuter indirectement sur les principales compagnies d’assurance im-pliquées dans les mécanismes de réassu-rance. En Israël, la compagnie Clal Insu-rance a annoncé être engagée au Japon à hauteur de 40 millions de shekels ou 8 millions d’euros. L’Israélien devra donc s’attendre à un relèvement des primes d’assurance d’ici à 2012.

Exportations

Les fournitures israéliennes au Japon sont modestes: elles se sont montées à 656 millions de dollars en 2010, soit 1% des exportations israéliennes, ce qui limite les pertes pour les industriels israéliens. Les plus grands exportateurs israéliens au Japon sont Iscar, Teva Pharmaceuticals, Dead Sea Industries, Netafim, Haifa Chemicals et Comverse; ils possèdent, pour la plupart, des usines ou des concessionnaires sur le sol japo-nais. Une partie des pertes est couverte par l’assurance qui prend en charge les risques du commerce extérieur israélien.

Gadgets

Le Japon représente aujourd’hui 14% de la production mondiale d’électronique; il produit notamment de nombreux gadgets et articles de consommation courante dont les Israéliens raffolent. Au total, près d’un appareil photo sur deux, une console de jeux sur trois, un

téléviseur sur six et un téléphone mo-bile sur dix, passent par le Japon. Or, beaucoup d’entreprises ont fermé leurs usines, comme Sony, Panasonic, Fuji-film, Nikon et Canon. Autrement dit, la production de CD, DVD, écrans LCD, téléviseurs, appareils photo numériques, etc., a été suspendue. L’Israélien devra reporter ses achats sur des produits fa-briqués en dehors des zones du tsunami.

High tech

Le tsunami japonais pourrait avoir des retombées importantes sur le high tech israélien. De nombreuses entreprises israéliennes de high tech sont liées par des contrats au Japon, dans les domaines variés du matériel de télécom, de l’élec-tronique, etc. Les principales firmes qui vendent du matériel de pointe et de la technologie au Japon sont Orbotech (60 millions de dollars par an), Zuran (83 millions de dollars par an), ainsi que Nova, Sapiens et Orckit. En revanche, les efforts de la reconstruction pourront bénéficier à des entreprises israéliennes spécialisées dans certaines technologies qui feront défaut au Japon, comme les infrastructures de communication.

Intel

Le Japon est le plus grand fabricant de composantes électroniques au monde, avec une part de marché de 23%. Ses puces entrent dans la fabrication des ordinateurs, téléphones et autres gadgets électroniques. De même, le Japon est un grand producteur de pétrochimie qui est utilisée pour la fabrication des puces. Or, l’interruption de la production et les retards de livraison vont frapper de plein fouet l’usine Intel installée à Kiriat Gat: celle-ci pourrait se trouver rapidement à cours de composants électroniques. En fin de semaine, le président d’Intel s’est voulu rassurant: il a indiqué les stocks de sa société sont pleins et qu’il ne faut pas craindre une rupture de production.

Pétrole

Dans l’immédiat, la baisse de la pro-duction japonaise (entre 10% et 15%) engendre une baisse de la demande de pétrole dans le monde. Mais l’arrêt de plusieurs centrales nucléaires va obli-ger le Japon à remettre en route des

centrales thermiques, consommatrices d’hydrocarbure, ce qui va accroître la demande de carburants. Les experts internationaux prévoient une augmenta-tion de 10% des importations de pétrole, ce qui va tirer le coût du baril vers le haut. En Israël, qui produit 60% de son électricité à partir du pétrole, la flambée du baril va se répercuter directement sur le consommateur.

Sushi

La catastrophe qui frappe le Japon pour-rait se répercuter aussi sur l’assiette de l’Israélien: celui-ci est un grand consommateur de sushi dont certains in-grédients sont importés directement du Japon, comme la sauce de Soja Kikko-man et le wasabi (raifort japonais). Or depuis quelques jours, les approvision-nements en provenance du Japon sont irréguliers et l’Israélien craint pour son plat japonais préféré. Certes, les stocks sont pleins, mais ils pourraient rapidement se vider. En revanche, pas de crainte pour le riz: Israël l’importe de Californie.

Tourisme

Chaque année, ce sont environ 50 000 Israéliens qui visitent le Japon. Les agences israéliennes de voyage indiquent que le tsunami japonais n’a entraîné aucune vague d’annulation; les principales destinations des Israé-liens au Japon, comme Tokyo, Osaka et Kyoto, n’ont pas été touchées par le tsunami. Cependant, on peut estimer rai-sonnablement qu’une partie des voyages organisés, qui sont prévues jusqu’à Pes-sah, seront reportées; mais les voyages reprendront dès que la situation sur l’ar-chipel nippon se sera stabilisée.

Voitures

On connaît la préférence de l’Israélien pour les voitures japonaise, comme Toyota, Honda, Nissan, Subaru, Mit-subishi, etc. Or tous ces constructeurs, dont Toyota, le premier constructeur mondial d’automobiles, ont interrompu la production dans presque toutes leurs usines. En Israël, les importateurs de voitures affirment avoir des stocks suf-fisamment importants pour répondre à la demande et honorer les commandes.

Yen

La forte demande de yen va pousser la devise japonaise vers le haut. En effet, on assiste à un rapatriement des avoirs japonais qui étaient investis à l’étran-ger: les épargnants vendent du dollar et rachètent du yen, ce qui provoque une augmentation de la devise japonaise. Pour Israël, le cours du yen n’a pas de retombée directe sur l’économie: seuls les produits importés du Japon verront leurs prix réajustés à la hausse en cas de revalorisation continue du yen.

Zim

La reconstruction du Japon pourrait ouvrir à l’industrie israélienne de nom-breux marchés dans des secteurs qui sont sa spécialité: il s’agit, par exemple, du matériel médical, des infrastructures, des transports, des télécoms, etc. Dans les services aussi, Israël pourrait parti-ciper à la reconstruction japonaise: la compagnie israélienne de transports maritimes Zim a déjà annoncé être prête à renforcer ses lignes de transport de marchandises vers le Japon.

Jacques Bendelac (Jérusalem)

Fukushima : faut-il étendre la zone d’évacuation ?

Le gouvernement japonais a jugé inutile, mardi, d’étendre la zone d’évacuation d’un rayon de 20 km mise en place autour de la centrale nucléaire endommagée de Fukushima-Daiichi, en dépit de niveaux de radiation élevés. Plus de 170.000 habitants ont été évacués de cette zone devenue un no man’s land depuis le séisme du 11 mars et le tsunami qui a suivi.

Les dernières données communi-quées à 10 km à l’extérieur de la zone d’évacuation font état d’un niveau de 110 microsieverts par heure dans l’air, bien en deçà des niveaux jugés dangereux pour la santé, mais bien au-delà de la nor-male.

Un niveau de 110 microsieverts correspond à environ 3000 fois le niveau normal observé à Tokyo avant la catastrophe. Le seuil à partir duquel le risque de cancer est jugé évident est fixé à 100.000 microsieverts par an.

Le gouvernement japonais a invité les habitants des secteurs situés à moins de 10 km autour de la zone d’évacuation de ne pas sor-tir de chez eux, mais la radiation dans l’atmosphère n’est pas le seul problème auquel ces gens sont confrontés.

Des aliments et l’eau du robinet ont aussi été contaminés. Les particules de césium sont jugées notamment préoccupantes par leur capacité à subsister plus longtemps dans l’air que l’iode radioactive par exemple, qui a été détectée dans l’atmos-phère mais aussi dans l’eau du robinet. Edano a assuré qu’il n’y avait pas de risque sanitaire.

Les travaux de remise en état des systèmes de refroidissement de la centrale nucléaire de Fukushima ont repris mardi matin après avoir été interrompus la veille à la suite de dégagements de fumée, a annon-cé l’opérateur Tepco.

Le personnel de retour sur place après avoir été évacué a repris les réparations sur les réacteurs 1 à 4, touchés par des accidents et des fuites radioactives depuis le séisme et le tsunami du 11 mars. Le refroi-dissement des réacteurs à l’aide de canons à eau n’a en revanche pas redémarré.

L’Agence de sûreté nucléaire a indiqué qu’une décision devrait être prise en milieu de journée sur ce point. Dix jours après la catas-trophe, les autorités japonaises ont une idée plus précise de ce à quoi a été confrontée les centrales nu-cléaires de Fukushima : Fukushima Daiichi (N°1), et Fukushima Daini (N°2), localisée à une dizaine de kilomètres au sud.

Tepco avait bâti les deux centrales de façon à ce qu’elles puissent ré-sister à un séisme de magnitude 8 et à un tsunami de 5,7 mètres de haut, pour Fukushima Daiichi, et de 5,2 mètres de haut, pour Fukushima Daini.

Or la secousse a dépassé cette ma-gnitude maximale de référence ; quant à la vague qui a endommagé la centrale de Fukushima Daiichi, elle mesurait au moins 14 mètres de haut. «Nous avons trouvé des traces du tsunami» au niveau du parking de la centrale, construit à 14 mètres de hauteur, a expliqué un porte-parole de Tepco.

Page 6: Israël Acutalités n°166

6L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

Le Halal, actuellement fortement mé-diatisé, n’est pas la seule nourriture soumise à des règles religieuses pré-sente dans les rayons de nos magasins et parfois dans nos assiettes en total anonymat.

En effet, antérieur au Halal et fortement structuré, le marché du Casher est soli-dement ancré en France et en Europe.

Parmi ceux qui achètent casher, seuls 40 % sont des consommateurs juifs, les 60 % restants sont soient des musulmans, soient des non-juifs qui estiment que la viande casher est de meilleure qualité mais aussi le grand public, qui ne sait pas toujours qu’il s’agit de viande casher

Selon les chiffres du Bureau des affaires agricoles de l’ambassade des États-Unis à Paris (USDA), chaque année, « le casher rapporte environ 500 millions de dollars, soit 377,5 millions d’euros, aux commerces et producteurs français ». À l’échelle européenne, les bénéfices sont estimés à 6 milliards de dollars, soit 4,53 milliards d’euros.

Depuis les années 1990, le secteur de

l’alimentation casher a connu une crois-sance de 16 % par an. Les industriels de la grande distribution ont rapidement senti la possibilité de faire des affaires et en moins de dix ans, la plupart des chaînes ont introduit des produits casher dans les rayons de leurs supermarchés.

Ainsi, les grands groupes agroalimen-taires (Yoplait, Andros, Maille, Oreo, Kraft…) offrent depuis plusieurs années une gamme de produits casher.

Pour ces produits, les agences de certifi-cation établissent un cahier des charges permettant de surveiller le processus de fabrication dans son ensemble. Dans les abattoirs par exemple, où les bêtes sont égorgées sans étourdissement et vidéss de leur sang comme pour le rite halal, les contrôleurs du casher sont rémunérés par le Consistoire, autorité juive recon-nue par le ministère de l’Intérieur, qui perçoit une taxe de 1,30 euros au kilo.

Le Beth Din de Paris, supervisé par le Grand Rabbin de Paris, le rabbinat Lou-bavitch de France ou encore le Beth Din de Lyon sont les principales structures de certification.

Nourriture communautaire : le Casher, modèle pour le Halal ?

Le département d’État avait décou-vert que l’Egypte avait partagé illéga-lement avec des adversaires, des tech-nologies de défense des États-Unis. Le département d’Etat a déclaré que l’Egypte avait transmis au moins à six reprises, la technologie de défense des États-Unis à des tiers non autori-sés, de 2006 à 2009. L’un des câbles révèle que la Chine était l’un de ceux qui avaient obtenu l’accès aux plates-formes de combat américaines.

“Le 25 septembre, l’Ambassadeur [Mar-garet Scobey], dans une démarche par reftel (télégramme de référence) auprès du ministre de la Défense le maréchal [Mohamed Hussein] Tantawi, évoquait une possible violation de l’utilisation finale de produits américains impli-quant une proposition d’une entreprise chinoise pour la fourniture de kits de test AN/ALQ-131 gousses de brouillage et de récepteurs d’alerte radar ” .

Câble du 25 septembre 2008 de l’ambas-sade américaine. Tantawi, aujourd’hui à la tête du Conseil militaire au pouvoir en Egypte, avait nié l’assertion des États-Unis, mais avait déclaré que l’aviation égyptienne avait collaboré avec des pays non identifiés, pour mettre à niveau sa flotte de combat comprenant des Migs et des Mirages.

Les allégations et les violations de l’uti-lisateur final auraient retardé les efforts américains pour vendre à l’Egypte l’avi-on de combat multi-rôle F-16 Block 52 +. En 2010, après presque quatre années de négociations, l’Égypte en avait com-mandé 20, construits par Lockheed Mar-tin, pour environ 2 milliards de dollars.

Selon la loi américaine, les exportations d’armes américaines et la technologie ne peuvent être partagées sans l’autori-sation de Washington. Jusqu’à présent,

Israël a été le seul pays ouvertement pénalisé par les États-Unis suspecté d’avoir transmis de la technologie à d’autres pays, y compris la Chine.

Mais les câbles du Département d’Etat ont rapporté que l’Egypte avait per-mis à une délégation militaire chinoise d’examiner les F-16. La Secrétaire d’Etat américaine Hillary Clinton avait été informée de la visite chinoise, mais n’avait pas empêché l’Egypte d’acquérir de nouveaux F-16.

Au lieu de cela, Mme Clinton a exhorté l’ambassade américaine au Caire de per-suader l’Egypte de mettre fin aux viola-tions de l’utilisateur final. La Secrétaire d’Etat aurait déclaré que Washington voulait vendre des plates-formes de combat supplémentaires en Egypte, y compris le char de combat principal M1A1.

« Nous avons l’intention d’aller de l’avant avec le dans la co-production du char M1A1 une fois que le gouver-nement [égyptien] aura accepté ces [...] pourparlers », dit-elle dans le câble. « En attendant une réunion couronnée de succès [du groupe], nous serions prêts à aller de l’avant sur l’acquisition du F-16, le plus rapidement possible. » Le ministre chinois de la Défense Liang Guanglie a accueilli son homologue égyptien Mohammed Hussein Tantawi à Pékin le 11 mai 2009. Xinhua / Zhang Duo.

D’autres pays, notamment le Hondu-ras, sont soupçonnés d’avoir exporté des armes américaines vers les pays non autorisés. Le prédécesseur de Mme Clinton, Condoleezza Rice, avait égale-ment refusé d’envisager des sanctions. L’Egypte a été le quatrième plus grand opérateur de F-16 dans le monde, avec plus de 200 avions. Washington apporte

au Caire une aide militaire annuelle de 1,3 milliards de dollars.

Des responsables ont déclaré que concernant les F-16, Washington conti-nuerait son programme en Egypte. Selon eux, l’administration du prési-dent Barack Obama restait favorable à l’engagement du nouveau régime mili-taire au Caire pour une relation avec les États-Unis dans le sillage de la chute du président Hosni Moubarak.

«L’armée égyptienne a fait ce qu’il fallait en ne tirant pas sur son propre peuple ». Amiral Michael Mullen, Chef d’état-major interarmées, le 11 mars. De hauts responsables du renseignement américain déclarent que Tantawi aurait ironiquement déclaré à la fin de l’année 2009, que la Chine était le principal obstacle aux efforts internationaux pour faire pression sur l’Iran. Selon l’édition du 23 février Asie de l’Est-Intel.com.

Tantawi a déclaré au directeur du rensei-gnement national, Dennis Blair lors de sa visite le 10 décembre 2009 au Caire que le « vrai problème » pour traiter avec l’Iran était « La Chine et ses bonnes relations avec l’Iran. » L’échange a été divulgué le mois dernier dans un câble rendu publique sur Wikileaks.

«DNI Blair a souligné l’importance de convaincre les Chinois pour appuyer des sanctions contre l’Iran, soulignant qu’un programme d’armement nucléaire ira-nien pouvait déclencher une course aux armements nucléaires qui déstabilise-rait tout le Moyen-Orient et compro-mettre l’approvisionnement chinois de pétrole et de gaz » Tantawi a déclaré que l’Egypte entretenait de bonnes relations avec la Chine, axées principalement sur les questions économiques.

Bien que l’Égypte ait «certaines» rela-tions militaires avec la Chine, ils n’ont pas discuté de questions liées au terro-risme ou à la sécurité dans le Golfe.

Tantawi demanda l’avis de Blair sur le plan de la Russie concernant la vente des missiles de surface sol-air S-300 perfec-tionnés, à l’Iran. Tantawi a déclaré que la Russie n’enverrait pas tout le système d’un coup, mais conserverait plutôt « des pièces ». «Leur relation globale a-t-il continué [Blair], était influencée par le fait que l’Iran était un concurrent impor-tant pour le pétrole et l’industrie du gaz russes ».

Marco Robin adapté par Bellar

L’Egypte aurait autorisé des militaire chinoise à examiner les F-16

La pression est remontée dans le réac-teur 3 de la centrale de Fukushima, a annoncé l’agence nucléaire japonaise. Ce réacteur est le plus dangereux du site et les techniciens envisagent de laisser échapper la vapeur à l’air libre. Ce n’est pas encore la fin de la catastrophe nucléaire, mais pour la première fois depuis le séisme du 11 mars, les autorités japonaises pro-gressent sensiblement dans le refroi-dissement des réacteurs de Fukushi-ma.

Les ingénieurs ont réussi ce matin à ré-tablir le courant dans trois des six réac-teurs de la centrale. Ils espèrent ainsi pouvoir au plus vite remettre en route les systèmes de refroidissement.

Malheureusement, la lutte n’est pas finie: en effet, si les réacteurs n°2, n°5 et n°6 sont raccordés à des câbles élec-

triques, il n’est pas encore dit que les systèmes de refroidissement puissent être réactivées aussi facilement.

Les autorités restent d’ailleurs très pru-dentes pour le moment et ne promettent pas la lune: aujourd’hui, si les choses se passent bien, seuls certains équipements comme les systèmes de ventilation ou des instruments de mesure pourraient être rétablis. Il faudra plus de temps avant que tous les systèmes de refroi-dissement redeviennent opérationnels. Autre soucis, le réacteur n°3, à l’inté-rieur duquel la pression monte toujours, n’a pas été raccordé à l’électricité. Les responsables de Fukushima sont donc toujours obligés de libérer des vapeurs radioactives dans l’atmosphère pour éviter que le réacteur n’explose.

Le travail des ingénieurs est particulière-ment difficile aujourd’hui: la pluie s’est

abattue sur la région, rendant plus diffi-cile les opérations. De plus, ces pluies font craindre à des retombés radioac-tives plus élevées pour les populations, même si le gouvernement japonais a affirmé que le niveau de radioactivité re-levé dans la pluie n’était pas dangereux pour la santé.

Japon : la pression remonte dans le réacteur 3 de Fukushima

Le complexe pourrait devenir la plus grande ruine nucléaire du monde, devant Tchernobyl. C’était attendu : le gouvernement japonais a an-noncé dimanche que la centrale de Fukushima ne serait plus jamais uti-lisée. Si cette décision était entérinée par l’opérateur privé Tokyo Electric Power (Tepco), Fukushima devien-drait la plus grande ruine nucléaire du monde, devant Tchernobyl qui ne comptait que quatre réacteurs ache-vés au moment de l’accident en 1986.

Avant d’être laissée à l’abandon, la cen-trale de Fukushima 1 doit cependant être remise sous contrôle, le combustible nucléaire qu’elle enferme menaçant d’entrer en fusion et de laisser s’échap-per d’importants rejets radioactifs. Les équipes techniques s’activent depuis des jours pour tenter de relancer les sys-tèmes de refroidissement, hors services depuis que le tsunami les a privés de courant.

Une nouvelle ligne électrique a été tirée jusqu’au réacteur 2, mais de nombreuses vérifications sont nécessaires avant de relancer un à un les équipements. Les sauveteurs multiplient les opérations de refroidissement L’opération «va prendre plus de temps. Nous ne savons pas quand nous pourrons essayer de rétablir les systèmes», a déclaré Naohiro Omu-ra, porte-parole de Tepco.

En attendant, les sauveteurs multiplient les opérations de refroidissement au canon à eau, intensifiées depuis samedi notamment au pied du réacteur 3, de loin le plus inquiétant, car très endommagé par une explosion et chargé en combus-tible MOX, un mélange d’oxydes d’ura-nium et de plutonium dont les rejets sont particulièrement nocifs.

L’AIEA relève une certaine améliora-tion De son côté, l’Agence internatio-nale de l’Energie atomique a fait état dimanche de certains développements positifs au cours des dernières 24 heures à la centrale nucléaire de Fukushima, mais estime que la situation reste grave.

Le Premier ministre japonais, Naoto Kan, doit visiter lundi des zones du nord-est du Japon dévastées par le séisme du 11 mars. Il a prévu notamment de se rendre à une vingtaine de kilomètres de la centrale nucléaire accidentée de Fukushima 1.

Tokyo veut fermer Fukushima

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7L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

Premier vol pour le plus gros porteur passagers de Boeing, le nouveau 747-8

Le constructeur aéronautique amé-ricain Boeing a fait s´envoler pour la première fois hier, près de son fief de Seattle (État de Washington, nord-ouest des États-Unis), son plus gros porteur passagers, baptisé 747-8 In-tercontinental. Cet appareil, le plus long du monde (76,4 mètres), est plus gros que les précédents 747 mais plus petit que l´A380 d’Airbus.

C’est l’un des principaux nouveaux programmes civils sur lesquels travaille l’avionneur américain, avec le plus petit 787, dit Dreamliner, qui après plus de trois ans de retard doit être livré cet été à la compagnie japonaise ANA.

Boeing assure que le 747-8, qui peut compter 467 sièges passagers, est plus léger et donc plus économique que le très gros porteur de son concurrent eu-ropéen Airbus, l’A380, équipé de 555 sièges.

«Cela va être un avion fantastique: il vole plus loin, plus vite, il est plus éco-nomique, et il transporte plus de passa-gers que jamais», a souligné na directrice générale du programme 747-8 Elizabeth Lund, lors d’une conférence de presse à Boeing Field après l’atterrissage.

Officiellement, Boeing considère qu’il ne s’agit pas d’un concurrent direct de l’A380, mais plutôt d’un appareil complémentaire. Pour preuve, tant Lufthansa que Korean Air sont clients des deux appareils. Du côté d’Airbus en revanche, l’appareil est perçu comme une vraie concurrence.

Le directeur commercial John Leahy avait laissé libre cours à son amertume à l’annonce selon lui «très décevante», au début du mois, qu’Air China avait préféré le 747-8 à l’A380, imputant cet

échec à des pressions de Washington.Le premier exemplaire du 747-8 Inter-continental doit être livré à un client encore non identifié --mais qui n’est pas une compagnie aérienne-- au dernier tri-mestre 2011, une fois qu’auront été réa-lisées plus de 600 heures de vol d’essai.

Lufthansa, qui en a commandé 20, sera la première compagnie à en recevoir un exemplaire, normalement début 2012, soit avec près de deux ans de retard par rapport à l’échéancier prévu au moment de la commande en 2006.

Au total, le 747-8, dont le lancement a été annoncé en 2005, a déjà été com-mandé à 114 exemplaires, soit un carnet de commandes plutôt léger, dont seu-lement 38 exemplaires pour la version passagers (Intercontinental) -- y compris la commande de cinq appareils d’Air China, qui attend encore confirmation d’un feu vert gouvernemental.

Montré au public pour la première fois en février dernier, le nouveau Boeing, le plus long avion (76,4 mètres) du monde, multiplie les discrets appels au marché asiatique, sur lequel Boeing fonde beau-coup d’espoir : le chiffre 8 serait gage de prospérité et de bonne fortune, tout comme la livrée couleur «aurore», c’est à dire rouge orangé, choisie pour ces vols d’essai.

La version cargo du 747-8, dont 76 exemplaires ont été commandés, multi-plie quant à elle les vols d’essai depuis février 2010, avant la première livraison prévue d’ici fin juin. Le pilote d’essai Mark Feuerstein a souligné que la ver-sion passagers avait bénéficié des ensei-gnements tirés des vol d’essai de l’avion cargo: «beaucoup de changements ont déjà été intégrés dans cet avion», a-t-il dit.

Page 8: Israël Acutalités n°166

8L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

Parachat Chémini – Para : Un peuple Saint !Cette paracha est l’une des quatre pa-rachiots qui nous mènerons jusqu’à la célébration de la fête de Pessah.

Elle nous parle en effet de l’inauguration du Tabernacle qui avait été fixé le pre-mier Nissan de la deuxième année pas-sée dans le désert. Puis durant sept jours et sept nuits, le Grand Prêtre Aaron et ses fils devrons rester dans la Tente d’assignation et le huitième jour aura donc lieu la « Hannouca Amézbi’yah » l’inauguration du Tabernacle.

Le chiffre huit n’est pas anodin ! Il fait allusion au cycle intemporel du temps comme le disait le Rav Emmanuel Chouchena zal. Car en effet, la création de l’univers eut lieu en sept jours, et ce chiffre revient le plus souvent pour nous décrire des phénomènes tout à fait natu-rels : La semaine par exemple, qui est un cycle temporel universel, ou même encore les spectres des couleurs fonda-mentales, ou encore les sept cieux. Par contre le huitième jour (la brith milla par ex.) détermine une dimension en dehors du temps…« Méall atéva», celle de la Thora et de la Chékhina – la pré-sence Divine. Si l’homme veut tenter de comprendre le sens de l’histoire – col-lective ou personnelle – il doit préala-blement admettre que le monde n’est pas dirigé exclusivement d’après les lois de la nature et de la logique…car il faut savoir que D-ieu l’oriente dans le sens de sa volonté. (Évidemment ceci est l’optique des croyants..). Voilà pourquoi l’inauguration du Tabernacle se fera le huitième jour exactement, afin que nous comprenions que ce Temple est le lieu de jonction entre le monde de la nature et de son Créateur.

C’est du reste ce qu’avaient parfaite-ment compris Nadav et Avihou les deux fils de Aaron le Grand Prêtre, qui s’em-pressèrent d’apporter la Kétoret, ce mé-lange d’encens qui apportait au monde une grande spiritualité dit le Talmud.

L’intention des fils d’Aaron était donc extrêmement élevée et surtout noble, pourtant ils payèrent de leurs vies cette intrusion dans le Saint des Saints !. Cet événement fut dramatique pour Aaron, qui voyait là une punition personnelle, pour sa participation à la confection du veau d’or comme nous l’apprend le verset : « Yéchalém chnaïm lé réeou » « il paiera deux à son prochain.. » C’est sans doute pour cette raison qu’il garda le silence : « Veïdom Aaron ».

Un autre verset parlant de D-ieu dit : « Je veux être sanctifié par ceux qui m’ap-prochent ». Dans ce cas là pourquoi D-ieu les fait-il mourir? S’interroge Rachi, HM n’ait-il pas juste et bon? D-ieu ne cherche pas la mort des hommes et en-core moins celle des Tsadikim !. Le Tal-mud affirme que Nadav et Avihou sont encore plus grands que Moise et Aaron ! La preuve est que Moïse dit à son frère : « Je savais que le Tabernacle serait sanctifiée par ceux que D-ieu apprécie et je pensais que serais l’un de nous deux, à présent je vois que tes fils, sont plus grands que nous deux ! ». Il n’empêche que cette mort soudaine, au moment même où les mondes (d’en haut et d’en bas) devait atteindre une grande spiri-tualité, nous interpelle.

Les Sages du Talmud qui ont planché sur la question nous donnent quelques pistes de réflexion…dans le traité Erouvin.

Tout d’abord ils pensent que les deux fils de Aaron se sont enivrés dans l’enceinte même du Temple !

Un autre avis dira, qu’ils ne se sont pas privé de dire la Halakha – La Loi- en

présence de leur Maitre Moise en l’oc-currence, car la Halakha stipule qu’il est interdit de légiférer en présence de maitre plus compétents que soi-même!.Un troisième avis dira qu’ils méritèrent la mort parce qu’ils étaient célibataires.. Et enfin un quatrième et dernier avis dira qu’ils voulurent offrir de la «Ketoret » des encens dans le Saint des Saints, sa-chant que seul, le Grand prêtre – Le Co-hen Gadol était habilité à le faire le seul jour de Kippour !.Apparemment toutes ces explications fournies par le Talmud n’ont aucun rapport les unes avec les autres ! Cependant il existe un lien à travers l’Encens…Comme nous l’avons expliqué à plusieurs reprises l’Encens permet la jonction entre la spiritualité et la matérialité. Les fils d’Aaron le grand prêtre crurent que ce moment tant at-tendu était arrivé étant donné que « La Gloire d’HM se manifesta à l’ensemble du peuple ». Nadav et Avihou pensaient que « les Mondes » avaient atteint la perfection, c’est la raison pour laquelle ils approchèrent l’Encens (si cher à D-ieu) dans le Saint des Saints.

Le Kéli Yakar explique le verset : « Yékrivou Léfné HM êch zara lo tsiva ota » « ils approchèrent devant D-ieu un feu étranger qu’il ne leur avait pas ordonné.. » ce feu dont parle la Thora dit-il ne peu s’agir que d’alcool, qu’ils auraient bu ! Ou encore des ablutions de leurs mains et leurs pieds qu’ils n’avaient pas faites ! Ou même dit-il qu’il s’agirait de leur tenue vestimentaire très légère…Un autre avis dira que Nadav et Avihou murmuraient un plan de succession pour supplanter Moise et Aaron !

Toutes ces raisons sont développées par le Kéli Yakar. Mais à propos du fait qu’ils burent du vin, il explique en effet que ce breuvage qui « brulerait » en l’homme l’amènerait vraisemblable-ment à la débauche…et ce serait une des raisons pour laquelle ils périrent dans le Saint des Saints, pour y être pénétré en état d’ébriété !

Pour ce qui concerne le fait qu’ils de-meurèrent célibataires, le Kéli Yakar explique que là encore, cette « envie refoulée » était aussi une sorte de feu l’attend !. Toutefois il reconnait que ce « êch Zara » ce feu étranger peu aussi si-gnifier : « une passion dévorante » pour quelque chose de profane…qui mène parfois l’homme à l’idolatrie du lucre, des plaisirs et du cavod-l’orgueil !

En réalité la faute de Nadav et Avihou fut de croire que le temps de la rédemp-tion était arrivé !.Il est évident que le Ta-bernacle venait d’être inauguré et qu’il s’agissait d’un niveau spirituel haute-ment élevé, mais pour autant le peuple

d’Israël et à plus forte raison le reste de l’humanité n’avait pas suffisamment atteint un degré de spiritualité voulu de D-ieu.

Cette paracha énumère également les lois de cacherout et les critères pour les différentes espèces. Ses lois alimen-taires particulières ferons du peuple juif, un peuple saint comme dit le ver-set : «En adoptant ces lois vous seraient saints comme je suis saint moi-même dit l’Eternel ! »

A l’évidence les hommes ne pourraient êtres saints comme l’Eternel disait mon maître Rabbi Fraji Uzan zal, « Cepen-dant, D-ieu leur demande de tenter de lui ressembler dans les qualités qui sont les siennes et qui sont la bonté et la justice ! »

Dans le précédent récit de la Thora nous avons vu que la consommation du sang était a bannir totalement, en effet comme le disait mon maitre le rav Ema-nuel Chouchena zal nous sommes ce que nous mangeons !

Le Kéli Yakar nous parle également de l’allusion des exils successifs à travers les différentes espèces animales énumé-rées dans cette paracha.

Le « Gammal » le chameau dit-il fait allusion à l’exil de Babel qui sera le premier… le « Chaffane » correspond à l’exil de Medd- « Maddaï »… Le « Arnébet » est le symbol de « Yavane » La Grèce… et enfin le « Hazir » est le dernier exil celui Esaü !

Nous lisons également la section dite de « la vache rousse » qui représente aussi cette idée de perfection que nous avons développé plus haut car elle renferme un symbole de pureté dit le texte

Il fallait qu’elle soit pure tout d’abord dans sa couleur roux uniforme, qu’elle n’ai subit aucune charge de travail et qu’elle n’a jamais mis bas!. Celle vache était abattue rituellement car là encore nos lois sont strictes, puis elle était bru-lée, pour qu’ensuite ses cendres soient recueillies pour asperger les Cohanim ou toute personne impure qui avait contracté cette impureté notamment au contact d’un mort

Le Midrach raconte que Moise avait réussi à comprendre le sens profond de ce commandement ce qui ne fut pas le cas pour le Roi Salomon qui était pour-tant le plus sage des hommes. Il écrira d’ailleurs à ce propos : « J’ai dit à la Sagesse tu es ma sœur. Mais celle-ci se tint loin de moi ! »

Yvan Lellouche

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9L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

Pourim à BellevilleLe Pourim 5771 aura renu toute ses promesses, avec pour commencer une lecture de la Meguila à la synagogue de Julien Lacroix dans la pure tradition tunisienne et en présence de M.Dov Zerah.

Puis le lendemain, le Michté traditionnel offert aux indigents de Belleville orga-nisé au 118 Bd de Belleville à l’initia-tive des frères Max et Hubert Journo et en présence de M.Gil Taieb et M.Joël Mergui ce Michté était animé par Alain

Douieb.

Enfin un Magnifique banquet mainte-nant habituel était organisé à la syna-gogue de la Roquette dans une ambiance «Meknasi surchauffée» sous la houlette

des frères Messas, mais aussi de Moché Ben en présence d’un très nombreux pu-blic, et du Rav Elie Ebidia et naturelle-ment de M.Frank et Daniéle Naouri tou-jours disponible pour la communauté.A l’année prochaine!

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Vive tension à la frontière entre Israël et la bande de Gaza, avertissement israélien

Le vice-ministre des affaires étran-gères israélien Dany Ayalon a lancé, lundi 21 mars, des menaces de mort contre les chefs du Hamas à la suite de tirs de dizaines de roquettes de la bande de Gaza vers le sud d’Israël. «Si le Hamas décide de provoquer une escalade, nous y mettrons fin (...) Nous disposons de plusieurs niveaux d’ac-tion avant de faire entrer des forces terrestres [dans la bande de Gaza], y compris des menaces directes contre les chefs du Hamas», a prévenu M. Ayalon à la radio publique.

L’avertissement de M. Ayalon, membre du parti ultranationaliste Israël-Beite-nou du chef de la diplomatie israélienne Avigdor Lieberman, a été lancé alors que la situation restait très tendue à la frontière entre Israël et la bande de Gaza, contrôlée par les islamistes du Hamas. Une roquette tirée de Gaza a explosé dimanche dans la ville israé-lienne d’Ashkelon sans faire ni victime ni dégât. Cette attaque s’est produite au lendemain de tirs par les Brigades Ezzedine al-Qassam, la branche armée du Hamas d’une cinquantaine d’obus

vers le territoire israélien, après la mort de deux de ses militants les précédents jours.

Ces tirs, sans précédent depuis l’offen-sive israélienne «Plomb Durci» de décembre 2008/janvier 2009 contre la bande de Gaza, ont blessé légèrement deux Israéliens et causé des dégâts mi-neurs. Ils ont provoqué des représailles immédiates de l’armée israélienne, qui ont fait cinq blessés palestiniens et en-traîné des coupures d’électricité.

Dans un communiqué, le premier mi-nistre israélien, Benyamin Nétanyahou a prévenu que l’Etat hébreu prendrait «toutes les mesures nécessaires pour protéger ses citoyens». Par ailleurs, le corps de deux jeunes Palestiniens tués par des tirs de soldats israéliens ont été découverts dimanche au sud-est de la ville de Gaza, ont indiqué les services d’urgences palestiniens. La reprise des hostilités entre le Hamas et Israël survient au moment où le mouvement islamiste et l’Autorité palestinienne du président Mahmoud Abbas basée à Ramallah (Cisjordanie), tentent d’opé-rer un rapprochement après des mani-festations réclamant la fin des divisions interpalestiniennes.

10L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

Un vice-ministre israélien menace de mort les chefs du Hamas à Gaza

Le vice-ministre israélien des Affaires étrangères Dany Ayalon a lancé lundi des menaces de mort contre les chefs du Hamas à la suite de tirs de dizaines de roquettes de la bande de Gaza vers le sud d’Israël.

«Si le Hamas décide de provoquer une escalade, nous y mettrons fin (...) Nous disposons de plusieurs niveaux d’action avant de faire entrer des forces terrestres

(dans la bande de Gaza), y compris des menaces directes contre les chefs du Hamas», a prévenu M. Ayalon à la radio publique.

L’avertissement de M. Ayalon, membre du parti ultranationaliste Israël-Beite-nou du chef de la diplomatie israélienne Avigdor Lieberman, a été lancé alors que la situation restait très tendue à la frontière entre Israël et la bande de Gaza, contrôlée par les islamistes du Hamas.

Une roquette tirée de Gaza a explosé di-manche dans la ville israélienne d’Ash-kelon sans faire ni victime ni dégât.

Cette attaque s’est produite au lende-main de tirs par les Brigades Ezzedine al-Qassam, la branche armée du Hamas d’une cinquantaine d’obus vers le terri-toire israélien, après la mort de deux de ses militants les précédents jours.

Ces tirs, sans précédent depuis l’offen-sive israélienne «Plomb Durci» de décembre 2008/janvier 2009 contre la bande de Gaza, ont blessé légèrement deux Israéliens et causé des dégâts mi-

neurs.

Ils ont provoqué des représailles immé-diates de l’armée israélienne, qui ont fait cinq blessés palestiniens et entraîné des coupures d’électricité.

Dans un communiqué, le Premier mi-nistre israélien Benjamin Netanyahu a prévenu que l’Etat hébreu prendrait «toutes les mesures nécessaires pour protéger ses citoyens».

Par ailleurs, le corps de deux jeunes Palestiniens tués par des tirs de soldats israéliens ont été découverts dimanche au sud-est de la ville de Gaza, ont indi-qué les services d’urgences palestiniens.

La reprise des hostilités entre le Hamas et Israël survient au moment où le mou-vement islamiste et l’Autorité palesti-nienne du président Mahmoud Abbas basée à Ramallah (Cisjordanie), tentent d’opérer un rapprochement après des manifestations réclamant la fin des divi-sions interpalestiniennes.

Copyright © 2011 AFP

Il y a quelques jours, Israël arrai-sonnait le Victoria, un navire bourré d’armes iraniennes fabriquées en Chine. Le navire, qui battait pavillon libérien, appartient à une compagnie française, déjà impliquée à 2 reprises dans le transport illégal d’armes ira-niennes vers Gaza depuis 2009.

Le Victoria, qui transportait ses armes vers Alexandrie, est allemand mais il est exploité par une compagnie maritime française, la CMA CGM. Le ministère israélien des Affaires Etrangères a informé les autorités allemandes, Françaises et du Liberia.

La CMA CGM est la troisième compa-gnie mondiale de porte containers, elle compte multiplier par dix ses activités avec l’Iran. Le 9 mars 2011, United Agains Nuclear Iran a appelé la CMA CGM a cesser toute activité avec ce pays. Depuis 2009, deux autres navires de la CMA CGM ont été impliqués dans des tentatives de contrebande d’armes en provenance ou à destination de l’Iran, en violation des résolutions du Conseil de Sécurité des Nations Unies.

En octobre 2010, les autorités nigérianes avaient saisi 13 conteneurs d’armes ira-niennes au Port Apapa de Lagos. Suite à quoi, le Nigeria avait coupé tout lien diplomatique et commercial avec les ayatollahs et Ahmadinejad.

En Juillet 2009 aux Émirats Arabes Unis, une cargaison d’armes de Corée du Nord à destination de l’Iran avait été saisie. Ce cas est particulièrement inquiétant, puisse que, selon une source diplomatique, l’expédition comprenait des composants qui seraient utilisés pour un lancement d’essai d’un nouveau missile iranien. Le missile, qui serait le BM-25 (ou Musudan), est capable de transporter une ogive nucléaire et d’at-teindre les cibles en Europe occidentale.

L’activité de la CMA CGM en Iran contribue clairement à soutenir la dicta-ture du régime iranien.

En 2010, le groupe est récompensé par l’INTTRA Carrier de l’année et le SONY Best Partner Award Carrier. En Novembre, le groupe signe un accord avec le groupe familial industriel turc, Yildirim. L’accord permet à CMA CGM de renforcer ses fonds propres et assurer le financement de son plan d’investisse-ment.

En 2011, Jacques R. Saadé, un excel-lent ami libanais de Jacques Chirac, est nommé Chief Executive Officer du Groupe CMA CGM. Aujourd’hui, le Groupe CMA CGM est la troisième société mondiale de transport maritime de conteneurs et numéro un en France. Avec une flotte de 394 navires, le groupe dessert plus de 400 ports d’escale. Avec une présence sur tous les continents et dans 150 pays via ses 650 agences, le groupe emploie plus de 17.200 per-sonnes dans le monde, dont plus de 4.150 en France.

JSSNews

Transport illégal d’armes iraniennes : une compagnie française coupable 3 fois en 3 ans

Grâce à ses services de renseigne-ments performant, Israël a intercepté il y a 48 heures le navire Victoria. Un bateau chargé avec au moins 50 tonnes d’armes et des missiles repré-sentant un danger stratégique pour l’Etat Juif. JSSNews a pu poser des questions à un membre du comman-do, en charge des négociations avec le commandant du Victoria.

JSSNews: Edouard Cuckierman, vous êtes le porte-parole de Tsahal -ce qui vous permet de me répondre aujourd’hui- mais vous faisiez aussi parti de l’équipe de négociations lors de l’arraisonnement du Victoria. Quel était votre rôle?Edouard Cuckierman: nous pensions que le commandant du bateau était français et j’avais donc pour mission de négocier avec le commandant de bord, pour qu’il accepte notre venue sur le navire pour inspection. Mais nous nous sommes aperçu que le commandant était d’origine roumaine et nous avons dû lui parler en anglais.

JSSNews: l’équipage du bateau était-il au courant de la cargaison.E. C. : Nous pensons qu’ils n’étaient réellement au courant de rien. Ils étaient les premiers surpris.

JSSNews: Il y avait plusieurs dizaines de tonnes d’armes. Quelles sont-elles ? Quelle menace cela représente pour Israël ?E. C. : Ces armes représentent une me-nace stratégique essentielle pour Israël ! Pour ne citer qu’un type de missile, je parlerais du missile sol-mer C-704. C’est un missiles ultra-performant pou-vant être utilisé sur des cibles civiles (navires de pêche, gazoducs) ou mili-

taires. Ces missiles comme la plupart des armes saisies, ont été fabriquées en Chine pour l’Iran. Tout était écrit en far-si. Tous les missiles et toutes les armes ont été testées en Iran et avaient pour destination la bande de Gaza.

JSSNews: Puisque ces armes viennent de Chine, ne faudrait-il pas se plaindre du fait que les résolutions de l’ONU ne sont visiblement pas appliqué par l’un des membres éminent du Conseil de Sécurité ?E. C. : Il n’y a pas que la Chine qui vend des armes à l’Iran, il y a bien d’autres pays comme la Corée du Nord. Mais le véritable coupable est la République Is-lamique d’Iran. Ce sont eux qui passent outre les résolutions de l’ONU et qui alimentent le terrorisme international et dans ce cas, celui du Hamas dans la bande de Gaza. L’Iran prouve une fois de plus qu’il tente de s’immiscer dans les affaires régionales du Proche-Orient et c’est inacceptable.

JSSNews: Pour un navire chargé d’armes intercepté, combien passent ?E. C. : Nous agissons dès que nous en avons des renseignements. Nous ne sa-vons pas tout ce qui passe. Et les navires ne sont pas les seuls moyens. La fron-tière syro-iranienne permet de transférer des armes vers le Hezbollah jusqu’au Liban.

Jonathan-Simon Sellem – JSSNews

Interview d’un négociateur israélien lors de l’arraisonnement du Victoria

Turquie : l’avion cargo iranien est suspecté de transporter des armes

Un avion cargo iranien se rendant d’Iran en Syrie a été forcé d’atter-rir samedi soir dans le sud-est de la Turquie par les autorités, pour un contrôle de sa cargaison, a-t-on ap-pris dimanche de source sécuritaire turque.

L’avion, un Iliouchine civil, a atterri à l’aéroport de Diyarbakir (sud-est), sur injonction des autorités turques qui ont maintenu des avions de chasse en alerte au cas où l’appareil refu-serait d’obtempérer, selon la même source.

Une fouille de l’appareil était en cours, après des soupçons de trans-

port de matériel militaire ou illicite, a-t-on précisé de même source.

Il s’agit du deuxième avion cargo ira-nien contraint d’atterrir en Turquie pour des contrôles en moins d’une semaine, selon un porte-parole du mi-nistère turc des Affaires étrangères.

L’Iran, qui est soupçonné par les Occidentaux de vouloir se doter de l’arme nucléaire, est sous le coup de sanctions et d’un embargo de l’ONU sur les livraisons ou exportations d’armes.

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12L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

Jumelée avec Haïfa, Marseille entretient d’étroites relations avec Israël“Israël est la nouvelle Terre Pro-mise du business”, affirme le maire de Marseille et sénateur UMP, Jean-Claude Gaudin (sur la photo).Accom-pagné d’une importante délégation économique, M. Gaudin a séjourné en Israël du 13 à ce jeudi 17 mars afin de resserrer les partenariats avec la ville de Marseille et d’en créer de nouveaux. Hier, au Hilton de Tel Aviv, tous les membres de la délégation ont souligné l’importance que revêtait l’Etat hébreu à leurs yeux.

Depuis quelques décennies déjà les mar-seillais entretiennent des relations pri-vilégiées avec l’Etat d’Israël. Jumelée avec Haïfa depuis 1958 déjà, Marseille entretient aujourd’hui d’étroites rela-tions avec d’autres villes d’Israël. Ainsi en 2006, un premier accord de coopé-ration a été signé avec Jérusalem. 2006 fut également l’année de la création de la Fondation France-Israël, à laquelle Marseille fut l’une des premières villes à adhérer.

Après avoir visité Haïfa, Jérusalem et Tel Aviv les membres de la déléga-tion économique qui accompagnait M. Gaudin n’ont eu de cesse de vanter les mérites technologiques d’Israël pour encourager l’investissement. La délé-gation comprenait une centaine de per-sonnes, dont plus 55 chefs de grandes entreprises marseillaises.

Au cours de la conférence qui s’est tenue la veille de leur départ dans un salon de l’hôtel Hilton de la capitale économique du pays, de nombreux intervenants sont revenus, point par point, sur tous les avantages dont jouit Israël pour attirer, encore, de nouveaux investisseurs fran-çais. En quelques mots, nous vous les rappelons.

Il faut d’abord inscrire au bilan d’Israël la bonne gouvernance économique ap-pliquée par le gouverneur de la Banque Centrale d’Israël, M. Stanley Fischer, qui à ce titre a été récompensé en 2010 par la communauté internationale. Il a en effet été dans les premiers à réagir à la suite de la crise de 2009. M. Fis-cher a fait preuve d’un véritable courage politique en étant le premier à baisser les taux directeurs. Depuis il mène une politique d’augmentation régulière de ceux-ci, permettant à tous d’y trouver les avantages qu’ils recherchent sans avoir eu à en payer le prix fort.

Ensuite le pays peut se targuer d’avoir obtenu des résultats à faire pâlir les plus grandes économies mondiales. Tout d’abord l’Etat hébreu a réussi à contenir son déficit à 5,2% du Produit Intérieur Brut (PIB) au plus fort de la dernière crise économique et prévoit de le rame-ner à 4% en 2011. Le pays arrive éga-lement à maintenir son inflation ce qui permet donc à sa monnaie – le shekel – de rester relativement stable. Enfin bien que la dette publique représente 80% du PIB, les autorités israéliennes ont confirmé que celle-ci augmentait moins vite que la croissance et le PIB.

Si la coopération entre Israël et la France est en plein essor, les délégués français ont bien compris l’esprit dans lequel se réalisent les partenariats. Non seulement Israël a une économie tournée vers le monde, mais lorsqu’il exporte, “il n’ex-porte pas seulement des produits mais de l’intelligence”, a précisé M. Zabo. En effet, 97% des exportations israé-liennes sont des produits manufacturés à forte intensité technologique. De plus grâce à l’exportation, Israël peut impor-ter des produits et équilibrer sa balance

commercial – malgré tout en très léger déficit.

Outre le fait qu’elle soit tournée vers l’extérieur, l’économie israélienne est résolument orientée vers l’avenir. Dans cette optique doit ainsi être créé un fond des fonds pour l’investissement des revenus futur pour le gaz naturel. Im-portateur de gaz, Israël pourrait un jour subvenir aux besoins domestiques grâce à des gisements découverts au large des côtes du pays. Certains ont d’ailleurs précisé que l’Etat serait probablement en mesure de passer du statut d’impor-tateur à celui d’exportateur.

Les intervenants ont aussi mis l’accent sur l’esprit entrepreneurial dont font preuve les Israéliens. Tout d’abord, Israël dispose d’une jeunesse large-ment optimiste, dynamique et confiante. L’Etat hébreu détient ainsi le second taux de satisfaction mondial à l’égard de la situation de son pays et le troisième taux de confiance en avenir. Formés dans des pôles d’excellence, tels que le Technion ou encore l’Université Hé-braïque de Jérusalem, les jeunes israé-liens se destinent à un brillant avenir. De plus lorsqu’ils se lancent dans une start-up, projet auxquels les Israéliens se prêtent facilement, ils visent le marché mondial.

Fort de tout ces avantages Israël a déjà attiré les marseillais et mis en place d’importants partenariats.

La ville de Marseille est, depuis 1958, jumelée à la ville de Haïfa, au nord d’Is-raël. Celle-ci s’est notamment démar-quée grâce au Technion, où sont formés les meilleurs ingénieurs. Au cours de son séjour, M. Gaudin et sa délégation ne se sont pas contentés de se féliciter des étroites relations de la ville avec la France, mais ils ont mis en place de nouvelles alliances. Désormais l’hôpital marseillais Paoli-Calmettte, important centre de prise en charge des cancers, s’est engagé à une coopération active avec l’hôpital Rambam de Haïfa, l’un des meilleurs centres médicaux du pays.

Toujours à Haïfa, le maire de Marseille a également signé avec son homologue, Yona Yahav, un accord pour “renforcer et développer leurs échanges et leur coo-pération”. Les deux responsables se sont ainsi engagés à réaliser des échanges d’expériences et d’experts dans diffé-rents domaines parmi lesquels: la gou-vernance municipale, la francophonie, les questions sociales et le développe-ment durable. La ville méditerranéenne a d’ailleurs montré son attachement aux problèmes environnementaux et organisera en 2012 le Forum mondial de l’Eau. Lors de son allocution devant les délégués mercredi 16 mars, M. Gaudin a invité les responsables israéliens à par-ticiper à ce forum. Cette rencontre leur permettra de mettre en place de nou-velles alliances et de réfléchir ensemble aux problèmes que soulèvent l’or bleu.

Marseille a également renouvelé ses accords de coopération avec Jérusalem. Comme il l’a fait avec l’hôpital Ram-bam de Haïfa, l’hôpital Paoli-Calmette s’est engagé auprès de l’hôpital Hadas-sah – hôpital dans lequel Ariel Sharon a été soigné. De plus les marseillais ont conclu de nouveaux accords pour le rap-prochement des communautés à travers le dialogue interculturel ainsi que pour la promotion des échanges entre les jeunes.En dépit de l’intensification des liens entre les différentes municipalités, les délégués français ont estimé que leurs

présences en Israël n’était pas suffisante.

“Bien que nos exportations vers Israël aient connues une légère augmentation en 2010, je suis tout de même attristé de constater d’autres chiffres. En effet, nous sommes passés de la neuvième à la dixième place dans le classement des fournisseurs d’Israël. Personnellement, je trouve relativement ennuyeux que la France se retrouve derrière la Suisse et les Pays-Bas”, s’est amusé l’un des intervenants lors de la conférence de Tel Aviv. Non seulement les grands diri-geants de l’économie française espèrent retrouver la neuvième place du classe-ment, mais ils entendent même gagner encore d’autres places. Bien que l’Etat hébreu soit souvent considéré comme “le 51ème état des Etats-Unis d’Amé-rique”, les marseillais comptent bien se frayer une place de choix parmi les four-nisseurs d’Israël.

Thierry Fabre, membre élu de la Chambre d’Industrie Marseille-Pro-vence, a souligné l’insuffisance du tra-fic maritime reliant Marseille à Israël. “Seuls 7% du trafic maritime est à des-tination d’Israël. Ce n’est pas assez, nous devons absolument améliorer cela. Le marché qui s’ouvre à nous ici a un potentiel inouï que nous nous devons d’exploiter”, a-t-il estimé. De plus, M. Fabre a insisté sur l’attractivité de Mar-seille-Provence, tout en affirmant que “l’économie n’a pas de frontière et que ce pôle (Marseille-Provence) se devait de collaborer étroitement avec les Israé-liens”.

Non seulement les institutions et les entreprises doivent travailler de concert, mais les académies aussi. L’école de commerce marseillaise EUROMED et l’Université de Tel Aviv ont déjà mis en oeuvre un partenariat qui doit être le pre-mier d’une longue série. M. Fabre, ainsi que de nombreux autres membres de la délégation, soutiennent vivement cette proposition, conscients de l’importance que revêt la jeunesse.

Entre deux conférences, M. Gaudin a bien voulu s’exprimer sur sa visite pour Israel Valley. Voilà ce qu’il nous a déclaré: “Marseille et Haïfa colla-borent depuis plus de cinquante ans. La délégation d’élus, de représentants de l’économie, du tourisme, des finances et d’autres représentants de la société civile, de la Chambre de Commerce Marseille-Provence, de la Chambre de commerce France-Israël, et enfin des universitaires, ont établit, avec leurs ho-mologues, des liens privilégiés au cours de notre séjour. Israël est un exemple de démocratie et doit se poser en modèle au sein de ce Moyen-Orient troublé. J’ai, personnellement, d’excellentes rela-tions et une considération ancienne pour le Président, Shimon Peres, qui je suis sûr pourra aider à la collaboration entre Marseille et son pays”.

Israël a déjà montré ses compétences à travers de nombreuses innovations que chacun d’entre nous utilise chaque jour. La recherche automatique de Google, le système Firewall ou encore la tech-nologie de la capsule permettant aux chirurgiens d’observer le corps de leurs patients “de l’intérieur” sont des décou-vertes israéliennes. Grâce à ses techno-logies avancées, les infrastructures qu’il a su mettre en place et l’optimisme de sa jeunesse, Israël se présente comme un marché essentiel aujourd’hui. Déjà étroites, les relations économiques entre Marseille – et plus largement la France – et Israël semblent donc vouées à s’in-tensifier.

Elections cantonales :La poussée du FN se confirme

Avec 74 duels PS-FN annoncés au second tour dans 53 départements, le Front national confirme sa pous-sée annoncée dans les sondages, au détriment de l’UMP. Arrivé en tête de ce premier tour, le Parti socialiste a immédiatement appelé au rassemble-ment pour contrer le parti d’extrême droite.

Le Parti socialiste en têteSans surprise, avec un peu plus de 25% des voix, le Parti socialiste arrive en tête de ce premier tour. Une victoire syno-nyme de «double message», selon Mar-tine Aubry: «Refus de la politique de Sarkozy et confiance en la gauche pour l’avenir». Alors que la gauche détient 58 départements sur 100 où les cantons sont renouvelés, le PS pourrait faire bas-culer le Jura, la Loire et les Pyrénées-Atlantiques, tous trois en ballottage favorable. Mais l’ambiance n’était pas pour autant à la fête rue de Solférino, où très vite les socialistes ont appelé au ras-semblement de la gauche pour contrer le FN au deuxième tour. Martine Aubry est ainsi apparue, très rapidement, entourée de Pierre Laurent (PCF) et Cécile Duflot (EELV).

UMP: pas de consigne de vote au se-cond tourAvec 17% des voix, pour les respon-sables de la majorité le mot d’ordre était clair hier soir: relativiser la portée natio-nale du scrutin et appeler à la mobilisa-tion. François Fillon a invité «chaque électeur» à se mobiliser «loin des postures démagogiques», appelant la «droite républicaine» à «se rassembler autour de ses valeurs». Rare voix discor-dante, le député UMP Claude Goasguen a vu dans ce résultat «un avertissement» lancé à son parti «et à Nicolas Sarkozy». Quant à l’attitude à adopter au second tour, Jean-François Copé laisse «ses électeurs libres de leur choix». Il a tou-tefois exigé qu’en cas de triangulaires, les candidats UMP se maintiennent «même en troisième position».

Le FN, grand gagnant du premier tourAvec près de 15% des voix, le Front national confirme la forte poussée dont est gratifiée Marine Le Pen dans les derniers sondages. Résultat, le parti d’extrême droite affrontera le PS dans

une cinquantaine de cantons. «Ce n’est plus exclusivement un vote de protes-tation mais un vote d’adhésion», s’est félicitée Marine Le Pen. Le parti fron-tiste, qui n’a aucun conseiller général sortant, fait trois points de plus qu’en 2004, alors que ce type d’élections, dites de «notables», ne lui était a priori pas favorable. «Le FN est revenu au pre-mier plan de la vie politique française» a analysé Jérôme Fourquet de l’Ifop, pour qui une bonne partie de l’électorat qui s’était tourné vers Nicolas Sarkozy est «revenu au FN». Comme attendu, le parti d’extrême droite réalise ses meil-leurs scores dans le Nord, le Sud-Est ou le midi. Sur les 26 cantons renouve-lables du Pas-de-Calais, 22 candidats FN peuvent se maintenir.

Satisfaction chez Europe écologie-Les Verts Avec 24 conseillers généraux sur toute la France, Europe écologie-Les Verts souhaite au moins doubler la mise di-manche prochain. Le parti écologiste semble en passe de réussir son pari. Avec un score national de 8,2%, contre 4% en 2004, Cécile Duflot s’est montrée extrêmement satisfaite, hier soir. «C’est une excellente surprise», a-t-elle souli-gné.

... tout comme au Front de gauche«Objectif atteint» pour Jean-Luc Mélen-chon et le PCF, hier soir. Le Front de gauche recueille près de 8 % des voix. «Ça rigole pour nous», a ainsi déclaré un responsable du PCF. Le parti pourrait ainsi conserver les présidences du Val-de-Marne et de l’Allier.

Abstention: plus d’un électeur sur deux n’a pas votéComme prévu, l’abstention a atteint un niveau record, avec un taux de partici-pation ne dépassant pas les 45%. Plus d’un Français sur deux n’a pas voté hier. Conséquence directe, le niveau de qua-lification, pour atteindre le second tour, est de 28% des exprimés. Ce seuil réduit considérablement le nombre de triangu-laires au second tour au profit des duels. Dans certains départements, la parti-cipation affichait un recul de quelque 20points. Par exemple, dans le dépar-tement des Deux Sèvres où seulement 38,54% des électeurs se sont rendus aux urnes.

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13L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

Faut-il retirer le droit de vote aux français ?

Front National en hausse, extrême gauche microbe, verts et écolo mi-nables, PCF à 7.9%, PS en tête, et UMP qui s’écroule. Les élites sont fu-rieux car les «français votent comme des boeufs», voilà ce qu’on entendait dans les diners de bobos, hier soir à Paris rive gauche. Les perdants trouvent des boucs émissaires, et font bonne figure en lisant les chiffres de droite à gauche. Mais justement, les chiffres sont peut être têtus, mais ils parlent.

Et le premier chiffre qui parle c’est celui de l’abstention record. 55% ! Douze mil-lions de français qui vous disent merde, messieurs les élites et politiciens. Et à vous entendre, hier soir sur les plateaux des télévisions, il semble que vous ne compreniez toujours pas le sens du mot «merde» ni ce qu’il implique.

Car hier, les mêmes rengaines étaient sur toutes les bouches : nous sommes les meilleurs mais c’est la fautes des autres, et surtout, surtout, il faut faire barrage au Front National. Votre barrage, il a l’air de sacrément prendre l’eau.

Sarkozy doit ruminer : «pourquoi suis-je aller m’embarquer en Libye si c’est pour faire un tel score». On peut sérieu-sement se demander s’il ne va pas rem-baller ses troupes, une fois les canto-nales terminées.

Mr Sarkozy voilà mon avis désintéressé : foutez vos conseillers à la porte que diable ! Personne n’ose vous le dire au-tour de vous (et c’est de votre faute car vous êtes devenu si irascible), mais vos conseillers bardés de diplômes, et que vous suivez aveuglément, ce sont eux qui vous plombent. Tous.

Ils vont vous faire plonger, et vous ne comprendrez toujours pas ce qui vous est arrivé. Remarquez, dans votre camp, les vieux de la vieille ne vous aident pas non plus beaucoup. Non, décidément, les français ne devraient pas voter. Ils devraient laisser ceux qui savent mieux

décider pour eux. C’est ça la démocratie façon intelligentsia.

Et quand Jean-François Copé a osé af-firmer que les français avaient le droit de voter comme ils voulaient au second tour, le monde politique lui est tombé dessus.

Comment mon cher, laisser les élec-teurs libres de leurs choix ? Oh ! Vous n’y pensez pas ! Sérieusement, tout de même... Ah la démocratie à la Française, un poème ! Les français ont peur ?

Les français craignent qu’on leur im-pose, en douceur, la Sharia ? Les fran-çais veulent retrouver leur fierté natio-nale, ils veulent préserver leur identité et leur joie de vivre à la française ? Ils ont l’impression que les immigrés abusent des lois sociales et les appauvrissent un peu plus chaque jour ?

Ils veulent de la sécurité, ils veulent que l’on maîtrise ces bandes de jeunes musulmans qui terrorisent leurs enfants, que l’on ferme les robinets de l’immi-gration, le temps de comprendre ce qui est arrivé à la France, et que l’on cherche des pistes alternatives à la suicidaire dénatalité ? Laissez nous rire, nous ne le permettrons pas disent les politiciens d’une seule voix : nous devons tous faire barrage au Front National !

Voilà la réponse républicaine et démo-cratique. Les élections cantonales ? En résumé : 55% de français, hier, ont dit merde aux politiciens, et en réponse, les politiciens, hier, ont dit merde au peuple. Avec ça, j’ai envie de dire qu’on n’est pas dans la merde.

S’ils voulaient hisser le Front National encore plus haut, en 2012, ils ne s’y prendraient pas autrement. Continuez les mecs. Plus vous appelez au barrage du FN, plus vous méprisez les préoccu-pations des français, et plus vous roulez pour Marine Le Pen.

Jean-Patrick Grumberg

L’UMP crée une «Union des Français musulmans»

Communautarisme et racolage élec-toral. Après le limogeage avec pertes et fracas d’Abderramane Dahmane, l’ex-monsieur Diversité de l’Ély-sée qui déverse depuis son fiel sur le parti présidentiel, l’UMP annonce la création d’une “Union des Français musulmans”. À un an de l’élection présidentielle, on ne risque pas de se tromper en affirmant que le but de cette opération de séduction est d’évi-ter de s’aliéner plus encore un vote musulman dont le soutien a été mis à mal par le débat présidentiel sur l’islam (depuis rebaptisé “débat sur la laïcité”).

Cette stratégie communautariste en dit long sur le poids électoral de la minorité musulmane dans le jeu démocratique, et cela n’a rien de rassurant.Alors que le débat sur l’islam et la laïcité n’en finit plus de susciter des polémiques, l’UMP lance, vendredi 18 mars, une “Union des

français musulmans” (UFM).

D’après le communiqué annonçant sa création (à lire ici), ce groupe est né de la volonté de clarifier ce fameux débat.”Certains adversaires politiques ont essayé de faire croire à nos compa-triotes français musulmans que ce débat [sur la laïcité] stigmatisait l’islam“, an-nonce d’emblée le texte.

UNE SÉMANTIQUE DISCUTABLE Réfutant toute tentative “d’isoler le monde musulman de la communauté nationale“, l’UFM veut lancer un appel affirmant “la compatibilité entre islam et laïcité“, tout en demandant “à nos compatriotes musulmans de renouveler leur confiance au président de la Répu-blique“. ll promet de rédiger prochaine-ment “un mémorandum résumant ses préoccupations“.

L’UFM évoque déjà certaines d’entre

elles : “promouvoir l’intégration“, “veil-ler au respect de notre religion musul-mane dans l’esprit de la laïcité“, mais aussi “défendre l’émancipation de nos jeunes générations” ou encore “promou-voir l’épanouissement des femmes fran-çaises musulmanes“.

Le “bureau provisoire” de ce nouveau groupe n’est pas composé de personna-lités très connues. Quelques-unes sont identifiées au sein du parti présidentiel : Salim Hassan Ahmed préside ainsi l’association Diversité développement coopération, une organisation proche de l’UMP en Ile-de-France ; Coumba Dioukhane est conseillère régionale UMP de Haute-Normandie ; quant à Sa-mia Badat, c’est l’ex-chef de cabinet de Nassimah Dindar, présidente dissidente du conseil général de La Réunion.

Elle a également joué un rôle durant la campagne régionale de Valérie Pécresse. Le texte n’échappe pas à certaines ma-ladresses. Outre le terme de “monde musulman” pour décrire les Français de confession musulmane, qui est opposé à la “communauté nationale“, on peut éga-lement relever l’emploi de “personnali-tés franco-musulmanes“, terme sémanti-quement douteux : l’usage de “franco-” est généralement employé pour définir une double nationalité, pas une religion. Parle-t-on en effet de “franco-catho-liques” ou de “franco-juifs” ?

Par Justin

Elections cantonales :La poussée du FN se confirmeUne agression à caractère antisémite a été commise ce 19 mars 2011 à 21h 30 contre la synagogue de Garges Les Gonesse 14 rue Jean Baptiste Corot-Val d’Oise. Selon un témoin et le pré-sident de la communauté, alors que la synagogue était pleine d’enfants ,et de fidèles en prières (entre 150 et 200 personnes) samedi soir à l’occasion de la fête de Pourim, un gros pavé de la grosseur de 2 boules de pétanque, a été lancé contre la vitre du haut de ce lieu de culte, provoquant une forte explosion qui a déclenché une peur panique.

Cette synagogue a déjà fait l’objet de tir de balles sur ces mêmes vitres les an-nées antérieures. Le BNVCA dénonce l’attaque et appelle la police à diligenter une enquête.

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14L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

La CCFIRA (Chambre de Commerce France Israël Rhône Alpes) organisait cette semaine à Lyon un évènement sur les Nanotechnologies. Trois invités de marque avaient accepté l’invita-tion au débat, il s’agissait de Muriel TOUATY, DG de l’Association Tech-nion France, du Pr Eyal ZUSSMAN du TECHNION et du Pr Patrick Marche de l’INSERM. L’ensemble du débat était animé par le Pr Muriel CATHAUD, de l’INSA de Lyon.

Cette soirée, qui pouvait laisser présa-ger d’un contenu scientifique pointu et difficilement compréhensible du Grand Public, fut pourtant accessible, intéres-sante et appréciée de la centaine de per-sonnes qui était venue à l’Espace Hillel pour participer à ces échanges. La soirée commença par une rapide introduction d’Yvon Deschamps, Président de la CCFIRA, qui rappela les activités de la Chambre de Commerce France Israël Rhône Alpes, en particulier l’activation et le développement de réseaux entre entreprises françaises rhônalpines et israéliennes mais aussi entre chercheurs, enseignants, étudiants et politiques de la région et d’Israel.

Muriel CATHAUD introduit ensuite les conférenciers et la thématique de la soi-rée : qu’est-ce que le « nanotechnologie » ? A travers différentes comparaisons et exemples, elle expliqua la différence entre un millimètre, un micromètre, et un nanomètre. Une fois l’assemblée définitivement sensibilisé au monde de l’infiniment petit, elle passa la parole à Muriel TOUATY, qui présenta le TECHNION :

Muriel TOUATY : Présentation de l’Ins-titut du TECHNION

Projet initié en 1901, la première pierre du Technion fut posée en 1912 sur le Mont Carmel à Haifa. Il ouvrit en 1924 avec une première promotion de 17 étu-diants.110 ans après, c’est-à-dire aujourd’hui, le Technion est devenu l’organe israé-lien majeur pour former des ingénieurs : il possède aujourd’hui 18 départements, 42 centres de recherche, compte 12400 élèves, 84 000 diplômés et il forme près de 70% des ingénieurs israéliens.

Plusieurs innovations majeures dans les sciences de la vie issues du Technion furent présentées :• L’Ubiquitine : découverte de la dégra-dation protéinique régulée par l’ubiqui-tine dans les cellules vivantes, ce qui permit de booster les recherches sur les traitements de diverses maladies telles que des cancers ou des troubles neuro-dégénératifs. Les professeurs Hershko et Ciechanover à l’origine de cette décou-verte gagnèrent le Prix Nobel grâce à ces travaux• La recherche sur les cellules souches : les chercheurs du Technion ont réussi à utiliser des cellules souches embryon-naires pour réparer des tissus cardiaques endommagés• La recherche contre la maladie de Par-kinson : les Professeurs Moussa YOU-DIM et John FINBERG ont réussi à développer en partenariat avec Teva le médicament AZILECT, un des seuls médicaments ayant réussi à ralentir la progression de la maladie.• Les nanotechnologies : le Dr Hossam HAICK, un arabe israélien chercheur au Technion, est considéré comme l’un des 35 plus grands jeune chercheur au monde (voir son profil ) Ses travaux portent sur un nez artificiel qui peut « renifler » un cancer. La personne souffle dans un « nez électronique » basé sur des capteurs nanométriques qui détecte si la personne a un cancer et le cas échéant le

type de cancer.

Muriel TOUATY a ensuite insisté sur l’importance de l’innovation au sein du Technion, comme en témoigne les dif-férents budgets de ses départements : 90 millions de dollars sur 5 ans pour les nanotechnologies, 50 millions de dollars pour les sciences de la vie, 15 millions de dollars pour la recherche sur les cel-lules souches et près de 50 millions de dollars pour les domaines liés à l’Ener-gie.

Enfin, Muriel TOUATY a fini sa présen-tation sur la visite très récente en Israël du maire de Marseille Jean-Claude Gaudin avec une importante délégation économique, culturelle et universitaire. Des accords de partenariats auraient été signés à cette occasion entre le Tech-nion, EurobioMed et l’Université de Marseille.

Le Professeur ZUSSMAN : Conception de tissus à partir de nanoéléments : une technologie de pointeNé en 1960 à Haïfa, il fait toutes ses études au Technion et passe sa thèse en 1992. Chercheur depuis 1994 au Dépar-tement d’Ingénierie Mécanique, il a tra-vaillé plusieurs années à Berlin et aux USA à Chicago. Il a déposé 10 brevets et a participé à plus de 100 publications scientifiques. Sa spécialité est ingénierie tissulaire.

« Je suis un ingénieur, pas un biologiste » commence-t-il, « je veux vous montrer ce qu’un ingénieur en mécanique peut apporter aux sciences médicales ».Afin de rendre accessibles ses travaux de Recherche à l’assemblée, Eyal Zuss-man décide de nous présenter 2 de ses travaux ayant attraits aux nanotechno-logies :

Des nanotissus permettant de traiter les ulcères neuropathiques et veineux. L’enjeu est simple : le Pr ZUSSMAN cherche à créer un tissu artificiel qui per-mette de remplacer des capillaires san-guins lorsque ceux-ci sont endommagés. S’il arrive ensuite à rétablir une circu-lation sanguine normale, les pathologies associées pourraient disparaître.

Pour créer des nanofibres, le chercheur israélien utilise la méthode d’électros-pinning. Les fibres sont ensuite tissées pour former des nanotissus. Ce tissu ar-tificiel est alors raccordé aux capillaires sanguins et favorise la circulation du sang, ce qui favorise de facto la cicatri-sation des ulcères.

Concrètement la méthode d’electrospin-ning qui permet de créer les nanofibres consiste en un polymère inséré dans une seringue soumis à un très fort champs électrique (1000 volts). Le champs élec-trique « tire » alors le polymère de la se-ringue et forme ainsi les nanofibres (en savoir plus sur l’electrospinning)

Des tests sur les rats ont d’ores et déjà fait la preuve de cette technologie : il est possible d’utiliser ces tissus artificiels pour recréer ou régénérer des capillaires sanguins endommagés.

Une autre piste de recherche pour les nanotissus développés par le Pr Zuss-man concerne les cicatrices. En utilisant cette même technique d’electrospinning avec des polymères d’albumine (réputés pour leur fort pouvoir collant), il arrive à créer un tissu macroscopique qui est ensuite inséré à la plaie et fixé par laser. Cette technique biocompatible et ultra-rapide par rapport aux points de suture permet d’obtenir des résultats très pro-metteurs. Un patch à base de ce tissu articficiel pourrait fortement favoriser la

cicatrisation d’une plaie.

L’entreprise US Johnson& Johnson serait impliquée dans le développement de cette solution, qui risque toutefois d’arriver sur le marché dans quelques années : il estime que sa disponibilité en Europe se fera dans 5 ans environ et qu’il faudra plus de 7 ans pour voir sa technologie aux USA à cause des tests contraignants de la FDA.

Pr Patrice MARCHE : NanoTechnolo-gies pour la Santé : entre Bénéfices et RisquesAdepte des dizaines, Patrice MARCHE a travaillé 10 ans à l’institut Pasteur, 10 ans à l’INSERM, 10 ans au CEA (Comissariat à l’Energie Atomique) où il dirigea une équipe de recherche en immunologie et sur les maladies chro-niques). Il dirige aujourd’hui une équipe INSERM en Immunologie. Auteur d’une centaine de publications, il a dé-posé 3 brevets dont 2 ont été à l’origine de start-ups. Le Pr MARCHE a participé activement à la dernière délégation qui s’est rendue en Israël avec la CCFIRA.

Le Professeur MARCHE a réussi à faire comprendre à l’assemblée les défis et les questions que posent les nanotech-nologies, en particulier lorsqu’elles sont appliquées aux domaines de la biologie et de la médecine.

Il a réussi à expliquer l’intérêt des Lab-on-chip, des laboratoires sur puces : « grâce aux nanotechnologies, nous arri-vons à multiplier et optimiser les sur-faces. Si vous avez compris ça, vous avez tout compris, le reste en découle » explique-t-il. Approche très simplifiée il est vrai, mais qui a eu le mérite d’être immédiatement comprise par tout le monde et qui a permis au Pr MARCHE d’expliquer le principe des puces micro-fluidiques, des puces électroniques ainsi que leurs applications : la collecte, le tri, l’acquisition de données.

Le Pr MARCHE a longuement insisté sur l’intérêt des nanoparticules en thé-rapie : grâce aux nanotechnologies, nous seront capables de créer un médi-cament disposant de zones de « ciblage », de zones « d’imagerie », de zone « médicament/principe actif » et de zone « rapporteur ». L’intérêt est clair : « aujourd’hui, il y a beaucoup de médi-caments que nous ne pouvons pas uti-liser car nous sommes incapables de cibler son action. Par exemple, si un médicament est toxique pour des cel-lules cancéreuses du cerveau il peut aussi être toxique pour d’autres cellules saines. Le fait de rajouter un élément de ciblage permettrait d’être sûr que nous ne relâchons les médicaments que sur les cellules ciblées. Aujourd’hui, ce type de médicament a déjà été testé : un médicament disposant des fonctionnali-tés médicament/ ciblage/ imagerie a été introduit chez un patient malade. Grâce aux fonctions de ciblage, il s’est fixé aux bons endroits. Nous avons ensuite pu le repérer grâce à la fonction image-rie (RX) puis nous avons pu libérer le principe actif par l’action d’un laser. »

La présentation du Pr MARCHE, qui clôturait la soirée, s’est enfin conclue sur les limites des nanotechnologies liées à l’éthique : si le diagnostique précoce, c’est-à-dire avant même les symptômes de la maladie, était pos-sible, serait-il pour autant souhaitable ? Si les nanopuces implantées dans un cerveau peuvent par exemple permettre aujourd’hui à des tétraplégiques de pilo-ter une souris d’ordinateur, ne risque-t-on pas pour autant des dérives pouvant aboutir à un certain contrôle de l’être humain ?

Israël et les nanotechnologies Les célébrations de Pourim en Israël

Malgré le nombre de roquettes tom-bées sur le territoire hébreu ce week-end, les Israéliens ne se sont laissés abattre et ont décidé de fêter digne-ment Pourim. Fidèles à leur menta-lité, les Israéliens ont célébré dans la joie cette fête dans toutes les villes israéliennes leur rappelant le courage de leurs ancêtres.

Après un week-end de fête, les habi-tants de Tel Aviv ont continué di-manche 20 mars à se réjouir tandis tandis que Jérusalem a fêté pourim Lundi 21 Mars. Dans les rues de la Ville Sainte dont défilé tous les habi-tants, de 7 à 77 ans. Dès 11H00 du

matin plusieurs manifestations de rue ont organisé et il y en a eu pour tous les goûts.

Pour ceux qui se trouvaient plus au nord, Haïfa avait mis en place une gigantesque parade. Notamment un programme de défilé d’étudiants sur des chars à partir .

Enfin tous les parents ont pu admi-rer leurs enfants défiler dans toutes les grandes villes d’Israel à partir de 10h00. Des clowns, des théâtres, des ateliers de rue et également des châ-teaux gonflables ont accueilli la fête des plus jeunes.

Japon : “Israël est le premier pays à nous faire parvenir de l’aide!”

Le ministère des Affaires Étrangères japonais a finalement publié une demande officielle d’aide au gouver-nement israélien. Les petites équipes israéliennes déjà sur place vont pou-voir recevoir des dizaines de tonnes d’aides et surtout, des équipes plus complètes.

Une délégation ultra-réduite est déjà partie dans la nuit de samedi à dimanche pour examiner les besoins sur le terrain. L’ambassadeur du Japon en Israël est allé saluer personnellement les Israé-liens en partance pour la zone de radia-tion nucléaire. Après avoir exprimé sa gratitude il a noté qu’Israël est la pre-mière nation occidentale à envoyer des équipes médicales dans la zone sinistrée.

La liste des personnes disparues Dans les prochains jours, le gouvernement israélien sera en mesure de faire parve-nir des couvertures, des manteaux, des

gants et des toilettes portatives dans la ville de Kurihara où les survivants de Sendaï ont été transférés.

Déjà 100 compteurs Geiger ont été envoyés. 200 autres seront livrés la semaine prochaine. Ces appareils, fabriqués par les usines nucléaires de Dimona, servent à surveiller le taux de radiation dans l’air. Israël va également envoyer 20 types différents de disposi-tifs qui permettront aux autorités japo-naises de surveiller les radiations sur les civils dans les zones contaminées.

Les compteurs seront remis aux forces opérant dans la zone où se trouvent des centrales nucléaires. Enfin, tout comme à Haïti, un hôpital de campagne devrait être mis sur pied pour sauver le maxi-mum de survivants et soutenir les efforts des médecins japonais.

Jonathan-Simon Sellem – JSSNews

Quatre obus de mortier tombent dans le Néguev, pas de blessésQuatre obus de mortier ont atterri vendredi dans le Néguev, sans faire ni blessés ni dégâts, un garde-frontière a été blessé par un cocktail Molotov jeté sur lui près de Silwan, à Jérusa-lem est. L’incident a eu lieu au cours d’une altercation entre Palestiniens et forces de l’ordre.

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16L’information en provenance d’IsraëlEdition du 23 Mars 2011

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(+)972-50-6449900, (+)972-73-2276222

Residence Golf / EilatExtraordinaire complexe résidentiel à u emplacement sans pareil, près de la mer. Gardiennage et maintenance 24 heures sur 24, piscine, spa, parc privatif et bien plus. Appartements de 3, 4 pièces, appartements-jardin. Mini-Penthouses 4 pièces avec immenses terrasses donnant sur la mer.David Choen (France): 06-22652075, (+)972-73-2276222

Kokhav Hatsafon / Tel Aviv Le projet phare du nord de Tel Aviv,donnant sur la mer et sur le parc Hayarkon. Magnifique immeuble aux façades vitrées, gardien 24 h sur 24, piscine, spa, etc. Superbes appartements de 3, 4 et 5 pièces, appartements-jardin avec piscine privée et incomparables penthouses de 6 pièces donnant sur la mer.

(+)972-50-6665599, (+)972-73-2276222

Parc Yam 5 / EilatLe succès continu dans le quartier exclusif de Shahamon. Magnifiques appartements avec grandes terrasses et vue sur la mer. Appartements de 2, 3, 4 et 5 pièces, appartements-jardin et penthouses avec toit prive.

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Yossi Avrahami

Bientot Migdalei Neeman à Tel Aviv et Royal Park à Eilat