lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre...

23

Upload: others

Post on 24-May-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et
Page 2: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et
Page 3: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre de l 'enseignement

Page 4: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et
Page 5: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

DOMINIQUE DE LA MARTINIÈRE

Lettre ouverte à tous les parents

qui refusent le massacre de l 'enseignement

Albin Michel

Page 6: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

La collection « Lettre ouver te » a été fondée p a r Jean-Pierre Dorian

© Éditions Albin Michel S.A., 1984 22, rue Huyghens, 75014 Paris

ISBN 2-226-02113-Z ISSN 0755-1789

Page 7: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

Introduction

Depuis plusieurs années, j 'ai peur pour notre pays. Alors que les masses africaines et as iat iques exercent des

pressions croissantes aux front ières de notre continent, la société f rançaise refuse les naissances dont elle a besoin pour a s su re r sa survie, cependant que tout est fait pour effacer son identité culturelle. Du fait de cette évolution, le service de nos re t ra i tes n 'est plus garant i dans le long terme.

En tout état de cause, notre niveau de vie, not re rang et même notre appar tenance à la communau té des pays déve- loppés, et, par tant , la l iberté de nos choix poli t iques et sociaux sont compromis . Dépourvue de mat ières premières et de sources d'énergie, la France est exposée, qu'elle le veuille ou non, à la concurrence impitoyable de ses parte- naires européens, des États-Unis, du Japon et des nouvelles puissances industrielles. Pour répondre à ce défi et conser- ver notre pa r t des marchés su r lesquels nous devrons nous placer pour régler nos importat ions, nous ne pour rons compter que sur not re mat ière grise. Notre pays ne pou r r a payer son pétrole qu 'en valorisant ses idées.

C'est dire que notre avenir se joue dans nos écoles. En d 'au t res temps, Renan aff i rmait que la batail le de Sadowa, qui a donné naissance à l 'Allemagne moderne, avait été gagnée par les ins t i tu teurs prussiens. Sur un tout au t re plan, notre devenir dépend, plus que de tout au t re facteur, de la quali té de la format ion dispensée à nos enfants. C'est en pensant à eux que je m'adresse au jourd 'hu i à vous.

Page 8: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

Depuis longtemps, déjà, je m' inquiétais de ce que j 'obser- vais a u t o u r de moi. Je voyais appara î t re , pour un g rand nombre de jeunes, des difficultés d ' inser t ion profession- nelle qui para issa ient dues à l ' insuffisance de leurs acquis cul turels bien plus qu 'à la médiocr i té de la conjoncture économique. Ayant enseigné pendant plus de dix ans à l'Ins- t i tu t d 'é tudes poli t iques de l 'universi té de Paris, dont les élèves sont pour t an t l 'objet d 'une sélection r igoureuse, j 'avais déjà observé une dégradat ion inquié tante des con- naissances de base. Appelé par de nouvelles fonctions à rencon t re r des jeunes, et bien qu'ils fussent p r inc ipa lement recrutés parmi les anciens des grandes écoles, j 'avais noté que leur cul ture générale compor ta i t des lacunes fâcheuses et qu'ils éprouvaient parfois des difficultés lorsqu' i ls devaient s 'exprimer. Ayant encore un enfant très jeune, enfin, je m'efforçais de suivre les débats auxquels donnai t lieu not re enseignement , ses s t ruc tu res et ses méthodes et je demeura is a t tent i f aux témoignages qui m 'é ta ien t appor- tés sur ces sujets.

C'est donc avec un t rès grand intérê t que j 'ai entrepr is , la p lume à la main, la lecture des rappor t s officiels qui se sont succédé au cours des deux dernières années. Celui qui nous , a été livré pa r la commission du Bilan m'a épouvanté. Je n'ai pas été rassuré , loin de là, pa r ceux que nous devons, sur les collèges, à la commission Legrand, et, su r les lycées, au professeur Prost.

Mes inquié tudes ont été confirmées p a r les témoignages que nous ont donnés les enseignants qui ont tenu à s'expri- mer à t i tre personnel. Que Jean-Marie B e n o i s t ose dire que nos enfants appar t ena ien t à une générat ion sacrifiée, passe encore : chacun sait que les philosophes ne s'expri- ment pas toujours avec modérat ion. Quand Paul G u t h s 'adresse aux jeunes en les qualif iant de fu tu r s illettrés, nous pouvons encore penser qu'il est logique qu 'un ancien normalien, épr is des let tres classiques, réprouve avec hor- r eu r une évolution au terme de laquelle une cul ture conçue pour des élites res t re intes risque d 'ê t re sacrifiée aux exi-

1. La Génération sacrifiée, Denoël, 1980. 2. Lettre ouverte aux futurs illettrés, Albin Michel, 1980.

Page 9: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

g e n c e s d ' u n e c i v i l i s a t i o n t e c h n i c i e n n e e t d ' u n e d é m o c r a t i -

s a t i o n t r o p l o n g t e m p s r e t a r d é e .

M a i s q u a n d J a c q u e l i n e d e R o m i l l y 1 d o n t l ' a u t o r i t é p r o -

f e s s i o n n e l l e e t m o r a l e n ' e s t c o n t e s t é e p a r p e r s o n n e , s ' a g i s -

s a n t d e l a p r e m i è r e f e m m e q u i a i t é t é i n v i t é e à p r o f e s s e r a u

C o l l è g e d e F r a n c e , n o u s d é c r i t « l ' e n s e i g n e m e n t e n

d é t r e s s e », c o m m e n t n e p a s s ' i n q u i é t e r ? Q u a n d M a r i e -

C l a u d e B a r t h o l y e t J e a n - P i e r r e D e s p i n 2 t o u s d e u x a g r é g é s

d e l ' U n i v e r s i t é , s ' e f f o r c e n t d e n o u s i n i t i e r à c e q u ' i l s a p p e l -

l e n t « l a f o l i e p é d a g o g i q u e » e t d e n o u s e x p o s e r l e s r e c e t t e s

u t i l i s é e s « p o u r c r é t i n i s e r l e s m a s s e s », t o u t l e c t e u r s e n s é

n e p e u t q u ' a v o i r p e u r , s u r t o u t s i l ' u n d e s s i e n s r i s q u e d ' ê t r e v i c t i m e d e c e t t e f o l i e e t d e c e s r e c e t t e s . Q u a n d M a u r i c e

M a s c h i n o , a p r è s a v o i r p r é t e n d u q u e n o s e n f a n t s n e l ' i n t é -

r e s s a i e n t p l u s 3 n o u s p r o u v e le c o n t r a i r e e n n o u s d e m a n -

d a n t si n o u s v o u l o n s v r a i m e n t q u ' i l s d e v i e n n e n t i d i o t s 4 c e

s e n t i m e n t f a i t p l a c e à l ' i n d i g n a t i o n .

A v a n t d ' e x p r i m e r c e l l e - c i , j ' a i c r u u t i l e d ' e n f a i r e p a r t à

d e s e n s e i g n a n t s d e t o u s n i v e a u x . C e t t e q u ê t e m ' a c o n d u i t

d ' u n i n s p e c t e u r g é n é r a l d e l ' É d u c a t i o n n a t i o n a l e à d e s i n s -

t i t u t e u r s , e n p a s s a n t p a r d e s p r o f e s s e u r s q u i e x e r c e n t l e u r s

f o n c t i o n s d a n s d e s l y c é e s o u d e s c o l l è g e s , e t m ê m e p a r u n

i n s p e c t e u r d é p a r t e m e n t a l q u i a b i e n v o u l u m e c o n f i e r l e s

n o t e s q u ' i l a v a i t p r i s e s p o u r d é n o n c e r c e q u ' i l a p p e l l e l e s

s c a n d a l e s d u s y s t è m e . T o u s c e s t é m o i g n a g e s o n t a g g r a v é

m e s i n q u i é t u d e s e t a c c r u m o n i n d i g n a t i o n .

I l s m ' o n t p r o u v é a u s s i q u e l e s p a r e n t s n e d e v a i e n t p a s

a t t e n d r e d u m i l i e u e n s e i g n a n t q u ' i l e n t r e p r e n n e d e l ' i n t é -

r i e u r l a m i s e e n c a u s e e t l a r é f o r m e d e c e s y s t è m e . D ' a b o r d

p a r c e q u e c e l u i - c i e s t t o t a l e m e n t b l o q u é p a r d e s f o r c e s q u i

d é c o u r a g e n t t o u t e r é v o l t e . U n t r è s g r a n d n o m b r e d e s f e m -

m e s e t d e s h o m m e s q u i s e c o n s a c r e n t à l a f o r m a t i o n d e n o s

e n f a n t s , n ' e n d o u t e z p a s , s o n t p a r f a i t e m e n t d i g n e s d e l e u r s

f o n c t i o n s . M a i s l e s m e i l l e u r s s o n t d é c o u r a g é s e t n e r é a g i -

r o n t q u e si n o u s l e u r d o n n o n s l e s m o y e n s e t l ' o c c a s i o n d e

c o n t e s t e r l a d o u b l e d i c t a t u r e q u ' u n e a d m i n i s t r a t i o n m o n s -

1. L 'Enseignement en détresse, Julliard, 1983. 2. Le Poisson rouge dans le Perrier, Éd. Criterion, 1983. 3. Vos enfants ne m'intéressent plus, Hachette-Lit térature, 1983. 4. Voulez-vous vraiment des enfants idiots ?, Hachette, 1984.

Page 10: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

trueuse et un syndicalisme monopolistique, dont les hiérar- chies sont complices, quand elles ne se confondent pas, font peser sur leur environnement et leurs destinées pro- fessionnelles.

Cette dictature est pesante. Elle donne naissance à une crainte diffuse que j'ai rencontrée avec étonnement et que pourront vous confirmer les enseignants qui vous font con- fiance. Est-ce un effet du hasard si ceux qui m'ont prêté leur concours m'ont demandé de ne faire état de leur témoignage que sous une forme anonyme ? En écoutant l'inspecteur départemental qui m'a aidé à comprendre les mystères de l'enseignement primaire, notamment, j'ai eu le sentiment qu'il craignait le syndicat comme les moines du Moyen Age s'inquiétaient du diable. Cet état de choses en dit long sur la puissance des forces que nous devons com- battre si nous voulons libérer les enseignants, et sauvegar- der l'avenir de nos enfants.

Car leur avenir est en jeu, et avec lui celui de notre pays. C'est cette conviction qui me conduit à m'adresser à vous. Certes, je ne suis pas un pédagogue, mais j'ai fait quelques études. Il m'est même arrivé de diriger des conférences de travaux pratiques, de professer un cours magistral et de préparer des étudiants au concours d'entrée à l'École natio- nale d'administration. Plusieurs d'entre eux ont été reçus et quelques-uns m'ont même remercié de les avoir aidés. Tout arrive.

Des fonctions variées, au demeurant, m'ont appris à analyser et à comprendre les réalités des grandes organisa- tions, au sein desquelles notre système éducatif ne consti- tue qu'un cas particulier, spécialement affligeant il est vrai. Cette expérience, accumulée depuis plus de trente ans, me permet, plus facilement qu'à beaucoup d'autres, sans doute, de découvrir les forces et les intérêts qui se dis- simulent derrière les mots, les chiffres et les apparences.

Ayant quitté le service de l'État, enfin, je suis désormais délié de tout devoir de réserve, même largement entendu. Rien ne m'empêchait donc plus de chercher à comprendre pourquoi la qualité de notre éducation nationale se dégrade dangereusement et de vous livrer les conclusions de cette recherche.

Page 11: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

A ceux d'entre vous qui s'inquiéteraient du contraire, je tiens à préciser que ma démarche est exclusive de tout esprit partisan. Je suis de ceux, trop rares, à mon sens, qui s'inquiètent de voir le débat démocratique auquel la ges- tion de la République doit donner lieu revêtir le langage et les apparences d'une guerre civile. Je crois que les défis auxquels nous devons faire face, s'ils n'excluent nullement l'opposition des points de vue et l'expression de concep- tions divergentes, exigent un rassemblement dans l'action quotidienne de toutes les forces vives de notre pays et de tous ceux qui peuvent contribuer à la correction des désé- quilibres dont il souffre.

C'est dans cet esprit que je vais tenter de faire l'état des lieux, en vous expliquant comment fonctionnent effective- ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et en vous exposant les conséquences qui en résultent.

Pour que vous en compreniez les causes, je vous montre- rai dans quelle mesure la dégradation en cours est due, d'une part à la gestion déplorable de l'Éducation nationale et, d'autre part, à l'alliance qui s'est nouée entre des idéo- logues sans mandat et une corporation avide de puis- sance.

Je vous exposerai, enfin, les actions qu'il faut engager pour combattre le génocide culturel dont nos jeunes et notre pays sont menacés.

Alain Savary affirme que « les enfants n'appartiennent pas aux parents ». Je crois le connaître suffisamment pour ne pas le soupçonner de penser qu'ils « appartiennent » à l'État, ou, pire, aux syndicats d'enseignants. J'aimerais être certain que cette conviction n'anime pas quelques-unes des corporations dont il avait la garde.

Dans votre grande majorité, vous pensez, comme moi, j'en suis persuadé, que si nous n'avons pas de droits sur nos enfants, nous avons envers eux des devoirs que nous consi- dérons comme sacrés. Ces devoirs nous obligent à rappeler que l'Éducation nationale, en tant que service public, est au service de ses usagers. Elle ne saurait disposer des jeunes qui lui sont confiés pour permettre aux pédagogues de se livrer à des expériences. Nous ne pouvons pas davantage tolérer que des enseignants indignes de leur mission sacri-

Page 12: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

fient l'avenir de nos enfants à leur commodité ou à l'appétit de puissance d'un groupe de pression.

Nos devoirs nous obligent aussi à contester la toute- puissance de l'administration et des corporations ensei- gnantes. Si nous ne sommes pas propriétaires de nos enfants, nous en sommes responsables. Dès l'instant où la hiérarchie éducative trahit ses devoirs et où une minorité agissante détourne l'école de sa mission formatrice, nous devons opposer le pouvoir parental au pouvoir administra- tif et au pouvoir syndical. Vous êtes, nous sommes parti- sans du dialogue. Nous le tenterons, mais sans complai- sance sur ce qui n'est pas négociable. Si nous ne parvenons pas à préserver nos enfants des menaces dont ils sont l'objet, nous arracherons le pouvoir à ceux qui s'en révéle- raient indignes.

Page 13: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

PREMIÈRE PARTIE

L E S FAITS

Page 14: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et
Page 15: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

Je vous ai expliqué pourquoi et comment je me suis rendu en voyage au pays des enseignants, comme un explo- ra teur qui tente de comprendre les mœurs , les usages et les motivations d 'une peuplade étrangère.

Cette recherche a été facilitée pa r un fait qui m'a beau- coup frappé : les enseignants par lent beaucoup d'eux- mêmes. Ent re la presse qui leur est p ropre et les ouvrages dans lesquels s 'étalent leurs problèmes et leurs états d'âme, le cur ieux n 'a que l ' embarras du choix. Certes, la langue employée dans ces publications su rp rend parfois quelque peu, les intellectuels s 'épanouissant d 'une manière étrange lorsqu'i ls font usage d 'un mot inusuel ou qu'ils par- viennent à c réer un nouveau vocable. Le pédagogue, d 'aut re part, fait preuve pour les sigles inconnus du pro- fane d 'une prédilection qui rappelle cur ieusement celle de l'Armée. Mais lorsqu 'on a été préparé à la cuis t rer ie par l 'usage du latin de cuisine des bons pères et pa r une lecture assidue du Nouvel Observateur, on se fait assez facilement à ce langage. Le seul problème, en définitive, est de se p rocure r un lexique des sigles les plus couramment utilisés.

Des obscur i tés subsistent, néanmoins, qui mont ren t com- bien ce monde à pa r t se défend des curiosi tés du profane. En part iculier , le système éducat if a exclu la p lupar t des moyens qui permet t ra ien t d 'évaluer la quali té de ses pres- tations. Ce phénomène s 'observe au niveau des élèves, sans

Page 16: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

que l'on puisse savoir exactement si la raréfaction des cor- rections et des notes procède d'une réduction de l'activité réelle des maîtres ou de leur désir d'éliminer les références sur lesquelles les parents pourraient s'appuyer pour con- trôler leur enseignement.

Il en va de même au plan collectif. Aucune information ne permet de classer les écoles ou les collèges suivant les résultats obtenus par les élèves qui en sont sortis. L'analyse des échecs scolaires et la recherche des causes dont ils procèdent nécessitent des informateurs complices ou des exégèses difficiles. Aucun document ne facilite la compréhension de la discipline à laquelle les enseignants sont soumis et ne permet de mesurer ses exigences ou de les rapprocher de celles dont sont l'objet les autres catégo- ries de la fonction publique. J'observe, enfin, que les ensei- gnants sont répartis entre les employés et les cadres moyens ou supérieurs lorsque les membres de l'Éducation nationale cherchent à exposer les origines socio- professionnelles des élèves de leurs divers établissements, comme s'il paraissait opportun de dissimuler les perfor- mances de leurs propres enfants.

Des lacunes de cette nature n'étant jamais innocentes ni dues au hasard, j'ai dû procéder par sondages et par extra- polations. Je récuse néanmoins l'imprécision des résultats obtenus. Celle-ci doit être reprochée à tous ceux qui ont refusé d'élaborer et de livrer les informations qu'un res- pect élémentaire de la démocratie devrait les obliger à met- tre à la disposition des citoyens.

Les faits, au demeurant, sont clairs : le rendement de nos universités est déplorable. La dégradation des lycées en est partiellement la cause. Elle doit elle-même être attribuée, pour l'essentiel, à la médiocrité de l'enseignement dispensé dans les collèges, qui, de leur côté, souffrent du niveau généralement insuffisant des connaissances acquises dans les écoles primaires.

Loin d'égaliser les chances, cette évolution régressive s'accompagne d'une sélection féroce qui donne naissance à des inégalités dont l'importance et la portée tendent à s'aggraver. La médiocrité des formations générales et pro- fessionnelles donne naissance à un chômage d'origine cul-

Page 17: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

turelle qui menace d 'au tant plus l 'unité de not re société que les p rogrammes scolaires ont sacrifié tout ce qui pour- rait préserver son identité.

Page 18: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

Les universités

Il ne faut pas reprocher le nombre de ses étudiants à notre enseignement supérieur : un pays dont la principale ressource est constituée par sa matière grise doit s'efforcer de porter au niveau le plus élevé la plus forte proportion possible de chaque classe d'âge. De ce point de vue, au demeurant, les chiffres observés en France sont moyens : 25 % seulement de nos jeunes gens fréquentent les univer- sités, les classes préparatoires ou les grandes écoles entre 20 et 24 ans, contre 40 % au Japon et 50 % aux États-Unis.

Un grand nombre d'unités d'enseignement et de recher- che, d'autre part, continuent de dispenser une formation de haute qualité et de produire des travaux qui valent à leurs auteurs une renommée mondiale.

Tout donne à penser, néanmoins, que cet état de choses ne durera pas. Dénonçant « le flot montant de l'ignorance », Jacqueline de Romilly nous apprend que « les fautes de français et les ignorances historiques se retrouvent chez les candidats à la licence, à l'agrégation, au doctorat ». Elle ajoute : « Avouons-le, elles se trouvent même chez ceux qui sont reçus. » Pour parler clair, le niveau du corps enseignant baisse dangereusement.

Cette dégradation ne date pas d'hier. Décrivant les « recrutements d'octobre », c'est-à-dire la recherche déses- pérée d'assistants susceptibles de remplir les vides consta- tés à la rentrée, le professeur Schwartz 1 explique pourquoi

1. Commission du Bilan.

Page 19: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

leur sélection s'est f réquemment faite con t ra i rement au sens commun. Les meil leurs étudiants, en effet, avaient été reçus en juin et avaient trouvé un emploi lorsque les titulai- res des chaires prenaient connaissance du volume de leurs besoins et des moyens mis à leur disposition. Ceux-ci devaient donc se rabat t re , soit sur les éléments dont per- sonne n'avait voulu ailleurs, soit sur les é tudiants qui n'avaient pu réuss i r leurs examens qu 'à la session de repê- chage de l 'automne. Dans le meil leur des cas, ils pouvaient séduire ceux qui, plus préoccupés par leurs vacances que par leur devenir professionnel, n 'avaient pas cherché un emploi.

Cette analyse ne condui t pas seulement à dou te r de l'apti- tude de nos professeurs à prévoir, c'est-à-dire à gouverner. Si elle est exacte, l 'ensemble des meil leurs maî t res de demain sera composé d 'éléments insouciants ou paresseux.

La valeur de leurs travaux, au demeurant , sera de moins en moins dé te rminante en ce qui concerne le déroulement de leur carr ière, le gouvernement ayant décidé de privilé- gier l 'ancienneté aux dépens de tout au t re fac teur pour se conci l ier l ' i m p o r t a n t e cohor te des a s s i s t an t s et des maîtres-assistants qui s 'avèrent incapables de se dis t inguer aut rement . Si cette décision n 'est pas réformée, la dégrada- tion de la qualité de notre enseignement supér ieur s'accélé- rera.

Or cette médiocri té n 'est pas compensée par la quant i té des prestat ions fournies pa r les enseignants. Jusqu 'à l 'année dernière, les professeurs n 'é ta ient tenus qu 'à 3 heures de cours pendant 25 semaines, soit, au total, à 75 heures d 'enseignement magistral pa r an, ces chiffres é tant doublés ou quadruplés pour les maîtres-assis tants suivant qu'ils é taient chargés de travaux pra t iques ou de travaux dirigés. Le 16 septembre dernier, le gouvernement a reconsidéré ces obligations de service, qui étaient mani- fes tement modérées, et même choquantes dans la p lupar t des cas. Elles ont été por tées à 128 heures de cours, à 192 heures de t ravaux dirigés ou à 288 heures de travaux prat iques . Ces pres ta t ions doivent ê t re répar t i es su r 32 semaines. Ce n 'est pas encore le bagne.

Les intéressés, pourtant , ont protesté avec vigueur, en

Page 20: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

faisant état, no tamment , de leurs obligations en mat iè re de recherche. Celle-ci, notai t Le Nouvel O b s e r v a t e u r « a trouvé en l 'occurrence les défenseurs les plus acharnés dans des secteurs où elle est pou r t an t t rad i t ionnel lement bien anémique ».

Que devons-nous en penser ? Certes, il existe dans l'ensei- gnement supé r i eu r des maî t res qui se donnent en t iè rement à leurs fonctions et dont l 'emploi du temps, de ce fait, est aussi chargé que celui des P-DG les plus surmenés. Mais est-ce toujours le cas ?

Le rappor t que le p rofesseur Schwar tz a joint aux docu- ments publiés p a r la commiss ion du Bilan nous app rend à cet égard des choses curieuses. Il nous est dit, p a r exemple, que les obligations de service faites aux univers i ta i res en mat iè re d 'ense ignement sont normales, compte tenu du rôle qui leur est impar t i dans le domaine de la recherche. Mais il faut lire « quand » ils rempl issent ce rôle, car nous apprenons p a r le même r appor t que « beaucoup de profes- seurs n 'ont plus fait de recherche après leur thèse » et que le t iers des quelque 41 000 personnes qui s 'agi tent à des t i t res divers su r les chaires ou a u t o u r de celles-ci se désin- té ressent to ta lement de cet te activité. Cette évaluation, au demeurant , est sans doute optimiste, ca r le p rofesseur Schwartz se plaint plus loin des condit ions dans lesquelles se déroulent les votes universi taires. Il regre t te que la mau- vaise conscience ou l 'espri t laxiste de ses collègues les por- tent souvent à éca r te r des responsabi l i tés ceux qui se don- nent p le inement à leur tâche. Si ce phénomène est bien observé, les fa rceurs sera ient donc major i ta i res . D'autres indices donnent à penser qu'il en est bien ainsi.

Le p remie r n 'es t au t r e que l 'existence même du CNRS, qui a dû ê t re créé et développé, nous dit not re mentor , parce que la recherche « se moura i t » dans les universités. Or, depuis, celles-ci sont passées en quelques années de l 'état de clubs res t re in ts et dé tendus à celui d 'organisa t ion de masse. Cette t r ans format ion a ent ra îné quelques per tur- bat ions dont on voit mal comment elles aura ien t pu facili- ter un nouvel essor de la recherche universi taire .

1. Numéro du 21 octobre 1983.

Page 21: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et

N'est- i l p a s c u r i e u x , a u d e m e u r a n t , q u e la C o u r d e s c o m p - tes, v é r i f i a n t s i m u l t a n é m e n t la ge s t i on d u C N R S e t de plu- s i eu r s un ive r s i t é s , so i t r e s t é e m u e t t e à son s u j e t ? S o n rap-

p o r t p u b l i c n o u s révè le s u r ce lu i - là d e s c h o s e s é t r a n g e s . Sa l e c t u r e n o u s a p p r e n d , p a r e x e m p l e , q u e les h o r a i r e s des é t a b l i s s e m e n t s f o n t p r e u v e d ' u n e c e r t a i n e « é l a s t i c i t é », m a r q u é e , n o t a m m e n t , p a r u n a l l o n g e m e n t i r r é s i s t i b l e des v a c a n c e s . Il n o u s e s t di t , au s s i , q u e le c o n t r ô l e de l ' a c t i v i t é des c h e r c h e u r s e s t m a l a s s u r é . P o u r r e t r o u v e r la t r a c e d ' u n

d i r e c t e u r de r e c h e r c h e e n m é c a n i q u e é n e r g é t i q u e , le C N R S a é t é ob l igé d ' i n t e r r o m p r e le v e r s e m e n t d e s o n t r a i t e m e n t . Un a u t r e d i r e c t e u r n ' a p a s e n v o y é le r a p p o r t d ' a c t i v i t é d e p u i s 1967. D e u x c h e r c h e u r s e n p h y s i o l o g i e o n t d û ê t r e con f i é s à u n d i r e c t e u r p r o v i s o i r e , le l e u r é t a n t p a r t i s a n s l a i s s e r d ' a d r e s s e . U n a u t r e « e n g r è v e d e r e c h e r c h e » d e p u i s 1969, n ' a é t é s a n c t i o n n é q u ' e n 1981... p a r u n r e f u s d e p r o m o t i o n d ' é c h e l o n , ce q u i d o n n e à p e n s e r q u e ces l o n g u e s a n n é e s o n t é t é p a y é e s m a l g r é l ' a b s e n c e de s e r v i c e fai t . U n a u t r e n ' a v a i t p a s e n c o r e r é d i g é s a t h è s e b i e n q u ' i l f û t à c i n q a n s de la r e t r a i t e .

E n r e g a r d d e l ' a r t i c l e q u e J e a n - F r a n ç o i s A u g e r e a u consa - c r e à c e t t e i n t é r e s s a n t e i n s t i t u t i o n d a n s Le M o n d e d u

30 j u i n d e r n i e r , e t a u q u e l les d é t a i l s q u i p r é c è d e n t s o n t e m p r u n t é s , C a t h e r i n e A r d i t t i a n a l y s e le r a p p o r t de la C o u r s u r les u n i v e r s i t é s . El le n o u s e n t r e t i e n t d e q u e l q u e s facé- t i es p l u s o u m o i n s s t u p i d e s o u j o l i e s s u r l e u r s c o m p t e s , l e u r s d e t t e s , l e u r s o p é r a t i o n s i m m o b i l i è r e s e t l ' u t i l i s a t i o n de l e u r s l o g e m e n t s de f o n c t i o n . E l l e n o u s r é v è l e a u s s i q u e l q u e s d é t a i l s s a v o u r e u x s u r d e s c u m u l s d ' e m p l o i s . M a i s p a s u n m o t n ' e s t d i t s u r la r e c h e r c h e u n i v e r s i t a i r e , c o m m e si cel le-ci é t a i t r e s t é e t r a n s p a r e n t e p o u r les e n q u ê t e u r s de la C o u r , c l a i r e m e n t a v e r t i s p o u r t a n t p a r l e u r s p r o m e n a d e s d a n s les l a b y r i n t h e s d u CNRS. C u r i e u x , n o n ? J e vo is mal , a u d e m e u r a n t , c o m m e n t p o u r r a i e n t p a r t i c i p e r à d e s activi- t és d e r e c h e r c h e d a n s l e u r s u n i t é s les e n s e i g n a n t s ba la - d e u r s q u i g r o u p e n t l e u r s c o u r s s u r u n e s e u l e j o u r n é e , rejoi- g n e n t l e u r vil le d ' a f f e c t a t i o n p a r le t r a i n d u m a t i n e t la qu i t - t e n t p a r ce lu i d u soir , g é n é r a l e m e n t p o u r r e g a g n e r Pa r i s .

Un a u t r e d é t a i l m ' i n q u i è t e . Il s ' a g i t de la c o m p a r a i s o n f a i t e p a r le p r o f e s s e u r S c h w a r t z e n t r e les u n i v e r s i t é s f ran-

Page 22: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et
Page 23: Lettre ouverte à tous les parents qui refusent le massacre ...excerpts.numilog.com/books/9782226021137.pdf · ment nos universités, nos lycées, nos collèges et nos écoles et