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XI ANNO DOMINGO. 33 DS ABRIL DS Í91Í N° 511 Y^aaaBàí :EMA NARíO REPUBLICANO RADICAL issisnxtura Anno. 1S000 réis; semestre, ioo reis. Pagamento adeantado. Para fóra: Anno. 1S200; semestre. 600; avuiso. 20 reis. ^ Para o Brazil: Anno. 2S000 reis imoeaa forte,. I IEMCCÍH ADMINISTRAÇÃO E T C P '0 G J U 1 'H 1 (Cfinip»$içá« e sEispressão) BIRSCT 0R-PR 0PRIETAR 10 José Augusto Saloio | p, RU A CÂNDIDO DOS REIS — 126, ALl)E(iALLEGA l»ia5)Iicaçô©s Annuncios— i.a publicação. 40 réis a linha, nas seguintes, 0 20 réis. Annuncios na 4.“ pagina, contracto especial. Os auto- 2 u - graphos náo se restituem quer sejam ou não publicados. s EDITOR — José Cypriano Salgado Junior Cavaqueando... N’ftO Domingo» de 5 de março p. p- publiquei uma correspondência de Canha, que mereceu os reparos da Exm.aSr.aD. Adelaide iMo- ret, e a errada interpreta- ção de minhas palavras ser- viu de base a um artigo de esta illustre escriptora, pu- blicado n’« 0 Domingo» de 12 de março com o titulo de «Com a devida vénia». Não fazia tenção de des- fazer o engano, muito em- bora ficasse alcunhado de intolerante e pouco respei- tador das idéias dos outros, por que a falta de tempo, juntamente com a minha escassez de recursos literá- rios e scientificos, inhibem- me de discussões jornalís- ticas; mas para que a illus- tre collaboradora não ima- gine que meteu uma lança em Africa, proporcionar- lhe-hei assunto para outro artigo. Dizia eu no artigo em questão, que individuos republicanos e livre-pensa- dores, tinham baptisado os filhos para contemporizar com as sus respectivas con- sortes, ou talvez domina- dos por ellas, dando com este acto de fraqueza, uma prova de imbecilidade ou timidez; a illustre escripto ra entendeu umas poucas de coisas diferentes, (i) e amalgamou-as de tal fór- ma, tergiversando tudo, que eu para não tornar es ta justificação extensa e en fadonha ponho de parte os arrazoados de sua excellen- cia e exporei apenas breves palavras. A primeira coisa que o individuo deve possuir é a coherencia, isto é, que os factos não desmintam as palavras e que estas justi- fiquem áquelles. Que con- ceito público merece o indi- viduo que assim não pro- cede? (i"i Muito embora eu náo escreves- se que baptisar um filho era imbecili- dade ou timidez, brevemente terei o prazer de fazer vêr á illustre collabo- radora d'este jornal o que o livre- pensamento opina ácêrca do baptismo. Depois, s. Ex .a. classificará o acto do livre pensador que adoptando e pro- clamando essas idéias procede co- mo. .. o Gomes Leal. Logo todo o livre-pen- sador que combate o do-! gma, que acha ridículos e' até prejudiciais os sacra-' mentos, principalmente o! baptismo, deve ser cohe- rente com o seu modo de pensar, não vergando a pedidos ou a imposições. Não acha, minha senhora? A opinião politica nada tem com a idéia religiosa, assim um republicano pó- de ser catholico, protestan- te, Iivre-pensador,etc; mas, enten jo eu, que todo o re- publicano deve antepôr o civismo á religião. O indi- viduo quando nasce tem logo uma nacionalidade e antes de ser catholico, é portuguez, por exemplo; a filiação religiosa é posterior ao nascimento; pois bem, o registo civil deve antepór- se ao baptismo, e esta lei que hoje é obrigatoria, an- tes de o ser, já era cumpri- da por muitos republica- nos que davam a Cezar o que era de Cezar e depois, a Deus os que entendiam que "tambem havia uma parte que a Deus pertencia. Logo esses pais que bapti- saram os seus filhos saben- do que bastava esperar mais uns dias para terem o registo civil obrigatorio ao pé da porta, mais bara- to e mais cómodo; esses pais que apressadamente baptisaram os seus filhos sem outro motivo plausí- vel senão o de livral-os do registo civil, deram uma prova de seu amor pela re- publica, procurando evitar o cumprimento de uma lei que elles tinham desejado promulgada. E’ por isso que eu dizia que a lei do registo civil feita papão de inconscientes, obrigou es- tes a baptisarem rapida- mente os seu> fíihos na idéia de que a lei começa- va a vigorar em i de Mar- ço. A muitos d’esses repu- blicanos e livre-pensadores ouvi eu algumas vezes di- zer que estavam desejando o registo civil obrigatorio por dois motivos: i.°, seria estabeledido um posto nres ta localidade visto estar longe da séde do concelho; 2.°, as mulheres com von- tade ou sem ella seriam o- brigadas por lei a regista- rem as crianças depois do que poderiam baptisal-as. Publica-se a lei, e a maio- ria dos que a desejavam apressam-se a baptisar os seus filhos para se eximi- rem ao cumprimento d’el- la! Como classifica V. Ex.a este acto? Para acabar acrescenta- rei que não sou intoleran- te; o que não gosto vêr é fraqueza ou hypocrisia; apresente-se cada um tal qual é, e não se enfeite a gralha com pennas de pa- vão, por que será logo des- mascarada. O direito de crítica é livre, eu critiquei factos omitindo nomes por que o conhecido ridendo castigat mores pela sua an- tiguidade tem jus ao nosso respeito. Na côrte de D. João III, rei fanático e in- quisidor, representava Gil Vicente as suas pungentes sátyras contra frades, bis- pos e cortezãos, Antonio Diniz, depois de haver ri- dicularisado o bispo d’Elvas no seu poema «O Hysso- pe», foi agraciado pelo Mar- quez de Pombal com o desembargo do Rio de Ja- neiro; Bocage e Tolentino ridicularisaram os seus contemporâneos, assim co- mo Aristóphanes, Juvenal, Horacio, Rabelais B.ocacio, Boileau, Voltaire e tantos outros, não desdenharam a sátyra e a critica sarcás- tica nos seus escriptos. Se, pois, o direito á critica é de todos os tempos, por que se insurge V. Ex.* pelo facto de eu criticar um a- cto que no meu entender é censurável? Emfim, minha senhora, prézo-me de ser livre-pen- sador e coherente nas mi- nhas palavras e acções, mas não sou intolerante e a prova é que eu não pro- hibo a minha mulher de ir á igreja, se o não faz é por que comunga nas minhas idéias; mas se á minha cara metade lhe dés- se a mania para escrevinhar nos jornais, eu não a pro- hibiría de fazel-o, sempre que por causa das lides jor- nalísticas, não se esqueces- se de coser os calcanhares das meias e mecher o re- fugado para que não en- trasse o bispo. Sempre ás ordens de V. Ex.\ J osé Martins dos R eis. Canha, 17 de abril de 1911. CKipMD Ainda nos últimos tem- pos do regimen politico que recentemente desappa- receu, começaram as trom- betas guerreiras da demo- cracia annunciando e pro- clamando aos quatro ven- tos uma lucta de extermí- nio áquella entidade social que se convencionou cha- mar o cacique. Não havia consequencia. funesta nem mal algum que não resultasse da existen- cia de tão perniciosa enti- dade. Achava-se o paiz num estado económico e finan- ceiro prestes a descambar na ruína? A causa era o cacique. Não conseguíamos nós desembaraçar-nos da pas- mosa percentagem de a- nalfabetos que nos faz caminhar na retaguarda do progresso e da civilisação? A ninguém mais se devia a culpa que ao cacique. Vivíamos nós, sob o ponto de vista dos costu- mes,. num estado social muito visinho dos povos •semi-barbaros? Assim con- vinha ao cacique. Este era o câncro que pacientemente ia corroen- do a nossa organisação económica, moral e finan- ceira. Contra elle foram asses- tadas todas as baterias. A imprensa republicana, quotidianamente ia mos- trando ao povo a influen- cia nefasta que o cacique exercia na vida da nação. Por sua vez os oradores democrátas, a todo o passo despegavam sobre elle on- das de impropérios e mal- dições, prégando com ar- dência uma cruzada de morte. Nesta situação crítica de perseguição acérrima, veio o regimen republicano en- contrar o cacique que, da- da a nenhuma sympathia que por elle tinha a Repu- blica, parecia dever estar absolutamente condemna- do ao desapparecimento. Os insofismáveis teste- munhos da realidade, vie- ram-nos, porém, attestar exactamente o contrario. Por toda a parte onde a vida politica é cultivada, nós frequentemente vemos uma de duas coisas. Ou o antigo cacique monárquico continua a e« xercer a sua missão, tendo apenas por elemento diffe- rencial um- novo rótulo^ ou então (o que é mais repu- gnante) a esse antigo es- teio da. monarquia, que findou, se substituiu um outro bem conhecido por caciquismo democráti- co. Nesta neo-instituição, é- fácil encontrar os republi- canos d’hontem que, tendo apregoado a plenos pul- mões a necessidade de pôr termo a um systema de vi- da politica tão nocivo aos destinos do paiz, hoje o praticam com os mesmos deffeitos, e com as- mes- mas consequencias. Mas então, onde encon- trar as boas intenções e a coherencia d’estes homens? E’ certo que repellent.e e enjoativa é a figura do ca- cique adesivo que, aprov.ei- tando-se da fraqueza de um regimen novo, se a- prompta para a dentro de elle tripudiar tão impune- mente como no regimen abandonado; mas mais re- peilente ainda é a do caci- que democrático pretenden- do, com manifesto.menos- prezo e esquecimento dos principios já proclamados, continuara senda.evoluti- va de uma instituição, an- tagónica e insubsistente nurn regimen de plena li- berdade, de plena demo- cracia. E assim é que estas duas. ordens de vampiros se pre- param para continuar a vi- ver á custa da liberdade politica de um povo que anceia por repellir os intui- tos interesseiros de uns e. ^

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Page 1: I IEMCCÍH ADMINISTRAÇÃO E TCP'0GJU1'H 1 l»ia5)Iicaçô©s a ...€¦ · o professor de artilharia ‘ri sr.-Elizio Campos. Visitas ‘•Defám-nos 'a honra da sria vi sita, no

X I A N N O DOMINGO. 33 DS AB R IL DS Í91Í N ° 5 11

Y aaaBàí

:E M A N A R í O R E P U B L I C A N O R A D I C A L

is s isn x tu r aAnno. 1S000 réis; sem estre, ioo reis. Pagamento adeantado. Para fóra: A n n o . 1S200; semestre. 600; avuiso. 20 reis. ^Para o B razil: A nno . 2S000 reis im oeaa forte,.

I IE M C C ÍH ADMINISTRAÇÃO E TC P '0G JU 1 'H 1(Cfinip»$içá« e sEispressão)

BIRSCT0R-PR0PRIETAR10— José Augusto Saloio |p, R U A C Â N D ID O D O S REIS — 126,

ALl)E(iALLEGA

l»ia5)Iicaçô© sA n n u n cio s— i . a publicação. 40 réis a linha, nas seguintes,

0 20 réis. A nnuncios na 4 .“ pagina, contracto especial. Os auto- 2 u - graphos náo se restituem quer sejam ou não publicados.

s EDITOR— José Cypriano Salgado Jun ior

C a v a q u e a n d o . . .N’ftO Domingo» de 5 de

março p. p- publiquei uma correspondência de Canha, que mereceu os reparos da Exm.aSr.aD. Adelaide iMo- ret, e a errada interpreta­ção de minhas palavras ser­viu de base a um artigo de esta illustre escriptora, pu­blicado n’« 0 Domingo» de 12 de março com o titulo de «Com a devida vénia».

Não fazia tenção de des­fazer o engano, muito em­bora ficasse alcunhado de intolerante e pouco respei­tador das idéias dos outros, por que a falta de tempo, juntamente com a minha escassez de recursos literá­rios e scientificos, inhibem- me de discussões jornalís­ticas; mas para que a illus­tre collaboradora não ima­gine que meteu uma lança em Africa, proporcionar- lhe-hei assunto para outro artigo.

Dizia eu no artigo em questão, que individuos republicanos e livre-pensa­dores, tinham baptisado os filhos para contemporizar com as sus respectivas con­sortes, ou talvez domina­dos por ellas, dando com este acto de fraqueza, uma prova de imbecilidade ou timidez; a illustre escripto ra entendeu umas poucas de coisas diferentes, (i) e amalgamou-as de tal fór­ma, tergiversando tudo, que eu para não tornar es ta justificação extensa e en fadonha ponho de parte os arrazoados de sua excellen­cia e exporei apenas breves palavras.

A primeira coisa que o individuo deve possuir é a coherencia, isto é, que os factos não desmintam as palavras e que estas justi­fiquem áquelles. Que con­ceito público merece o indi­viduo que assim não pro­cede?

(i"i Muito embora eu náo escreves­se que baptisar um filho era imbecili­dade ou timidez, brevemente terei o prazer de fazer vêr á illustre collabo­radora d'este jornal o que o livre- pensamento opina ácêrca do baptismo. Depois, s. E x .a. classificará o acto do livre pensador que adoptando e pro­clamando essas idéias procede co­mo. . . o Gomes Leal.

Logo todo o livre-pen- sador que combate o do-! gma, que acha ridículos e' até prejudiciais os sacra-' mentos, principalmente o! baptismo, deve ser cohe- rente com o seu modo de pensar, não vergando a pedidos ou a imposições. Não acha, minha senhora?

A opinião politica nada tem com a idéia religiosa, assim um republicano pó­de ser catholico, protestan­te, Iivre-pensador,etc; mas, enten jo eu, que todo o re­publicano deve antepôr o civismo á religião. O indi­viduo quando nasce tem logo uma nacionalidade e antes de ser catholico, é portuguez, por exemplo; a filiação religiosa é posterior ao nascimento; pois bem, o registo civil deve antepór- se ao baptismo, e esta lei que hoje é obrigatoria, an­tes de o ser, já era cumpri­da por muitos republica­nos que davam a Cezar o que era de Cezar e depois, a Deus os que entendiam que "tambem havia uma parte que a Deus pertencia. Logo esses pais que bapti- saram os seus filhos saben­do que bastava esperar mais uns dias para terem o registo civil obrigatorio ao pé da porta, mais bara­to e mais cómodo; esses pais que apressadamente baptisaram os seus filhos sem outro motivo plausí­vel senão o de livral-os do registo civil, deram uma prova de seu amor pela re­publica, procurando evitar o cumprimento de uma lei que elles tinham desejado promulgada. E’ por isso que eu dizia que a lei do registo civil feita papão de inconscientes, obrigou es­tes a baptisarem rapida­mente os seu> fíihos na idéia de que a lei começa­va a vigorar em i de Mar­ço.

A muitos d’esses repu­blicanos e livre-pensadores ouvi eu algumas vezes di­zer que estavam desejando o registo civil obrigatorio por dois motivos: i.°, seria estabeledido um posto nres ta localidade visto estar longe da séde do concelho;2.°, as mulheres com von­

tade ou sem ella seriam o- brigadas por lei a regista­rem as crianças depois do que poderiam baptisal-as.

Publica-se a lei, e a maio­ria dos que a desejavam apressam-se a baptisar os seus filhos para se eximi­rem ao cumprimento d’el- la!

Como classifica V. Ex.a este acto?

Para acabar acrescenta­rei que não sou intoleran­te; o que não gosto vêr é fraqueza ou hypocrisia; apresente-se cada um tal qual é, e não se enfeite a gralha com pennas de pa­vão, por que será logo des­mascarada. O direito de crítica é livre, eu critiquei factos omitindo nomes por que o conhecido ridendo castigat mores pela sua an­tiguidade tem jus ao nosso respeito. Na côrte de D. João III, rei fanático e in­quisidor, representava Gil Vicente as suas pungentes sátyras contra frades, bis­pos e cortezãos, Antonio Diniz, depois de haver ri- dicularisado o bispo d’Elvas no seu poema «O Hysso- pe», foi agraciado pelo Mar­quez de Pombal com o desembargo do Rio de Ja­neiro; Bocage e Tolentino ridicularisaram os seus contemporâneos, assim co­mo Aristóphanes, Juvenal, Horacio, Rabelais B.ocacio, Boileau, Voltaire e tantos outros, não desdenharam a sátyra e a critica sarcás­tica nos seus escriptos. Se, pois, o direito á critica é de todos os tempos, por que se insurge V. Ex.* pelo facto de eu criticar um a- cto que no meu entender é censurável?

Emfim, minha senhora, prézo-me de ser livre-pen- sador e coherente nas mi­nhas palavras e acções, mas não sou intolerante e a prova é que eu não pro- hibo a minha mulher de ir á igreja, se o não faz é por que comunga nas minhas idéias; mas se á minha cara metade lhe dés- se a mania para escrevinhar nos jornais, eu não a pro- hibiría de fazel-o, sempre que por causa das lides jor­nalísticas, não se esqueces­

se de coser os calcanhares das meias e mecher o re­fugado para que não en­trasse o bispo.

Sempre ás ordens de V. Ex.\

José Martins dos Reis. Canha, 17 de abril de 1911.

CKipMDAinda nos últimos tem­

pos do regimen politico que recentemente desappa­receu, começaram as trom­betas guerreiras da demo­cracia annunciando e pro­clamando aos quatro ven­tos uma lucta de extermí­nio áquella entidade social que se convencionou cha­mar o cacique.

Não havia consequencia. funesta nem mal algum que não resultasse da existen­cia de tão perniciosa enti­dade.

Achava-se o paiz num estado económico e finan­ceiro prestes a descambar na ruína? A causa era o cacique.

Não conseguíamos nós desembaraçar-nos da pas- mosa percentagem de a- nalfabetos que nos faz caminhar na retaguarda do progresso e da civilisação? A ninguém mais se devia a culpa que ao cacique.

Vivíamos nós, sob o ponto de vista dos costu­mes,. num estado social muito visinho dos povos

•semi-barbaros? Assim con­vinha ao cacique.

Este era o câncro que pacientemente ia corroen­do a nossa organisação económica, moral e finan­ceira.

Contra elle foram asses­tadas todas as baterias.

A imprensa republicana, quotidianamente ia mos­trando ao povo a influen­cia nefasta que o cacique exercia na vida da nação.

Por sua vez os oradores democrátas, a todo o passo despegavam sobre elle on­das de impropérios e mal­dições, prégando com ar­dência uma cruzada de morte.

Nesta situação crítica de

perseguição acérrima, veio o regimen republicano en­contrar o cacique que, da­da a nenhuma sympathia que por elle tinha a Repu­blica, parecia dever estar absolutamente condemna­do ao desapparecimento.

Os insofismáveis teste­munhos da realidade, vie- ram-nos, porém, attestar exactamente o contrario.

Por toda a parte onde a vida politica é cultivada, nós frequentemente vemos uma de duas coisas.

O u o antigo cacique monárquico continua a e« xercer a sua missão, tendo apenas por elemento diffe- rencial um- novo rótulo^ ou então (o que é mais repu­gnante) a esse antigo es­teio da. monarquia, que findou, se substituiu um outro já bem conhecido por caciquismo democráti­co.

Nesta neo-instituição, é- fácil encontrar os republi­canos d’hontem que, tendo apregoado a plenos pul­mões a necessidade de pôr termo a um systema de vi­da politica tão nocivo aos destinos do paiz, hoje o praticam com os mesmos deffeitos, e com as- mes­mas consequencias.

Mas então, onde encon­trar as boas intenções e a coherencia d’estes homens?

E’ certo que repellent.e e enjoativa é a figura do ca­cique adesivo que, aprov.ei- tando-se da fraqueza de um regimen novo, se a- prompta para a dentro de elle tripudiar tão impune­mente como no regimen abandonado; mas mais re- peilente ainda é a do caci­que democrático pretenden­do, com manifesto.menos­prezo e esquecimento dos principios já proclamados, continuara senda.evoluti­va de uma instituição, an­tagónica e insubsistente nurn regimen de plena li­berdade, de plena demo­cracia.

E assim é que estas duas. ordens de vampiros se pre­param para continuar a vi­ver á custa da liberdade politica de um povo que anceia por repellir os intui­tos interesseiros de uns e.

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Page 2: I IEMCCÍH ADMINISTRAÇÃO E TCP'0GJU1'H 1 l»ia5)Iicaçô©s a ...€¦ · o professor de artilharia ‘ri sr.-Elizio Campos. Visitas ‘•Defám-nos 'a honra da sria vi sita, no

O D O M I N G O

a ignorancia ambiciosa dos ta e outros cujos nomes ignorâ Dutros.

À 'realidade das coisas 'não quer deixar de nos pa­tentear cífn occasiôes op- portunas, destas incon- g rue nci a s 5inéx-pli ea-ve is.

Celso da V eigà.

SANTOS LOURENÇOA D V O G A D O

Á’s 3A , 4 .as sextas e sabbados

-£ftiia •S . éht/iãe, 774-, 2.8

Li^bòa

íkOTnmeníanos & NoíiciasConfèPetóâ

Subordinada áo 'têm a a A Re- pfiblica e a sua ebra» -realisará hoje,'n ’es-ía -villa, uina conferen­cia 110 Centro dr. Celestino d’Al meida, pelas 2 horas da tarde, o professor de artilharia ‘ri sr.-Elizio Campos.V isitas

‘•Defám-nos 'a honra da sria vi­sita, no pretérito domingo, os nossos Correligionários e asignan

"tes da Jardia, srs. José Domin­gos "Miranda, presidente cía flò -rescerite Associação Agricola, d’a quelle sitio, e Joaquim Ribeiro Quemdera.A ntfssa Bandeira

A quem competir lembrámos que já é tempo de fazer respei­tar anossa querida Bandeira. Que após a implantação da Republica se consentisse por alguns dias que até bypóeritas a hastiassern, vtmos,'rrias que hoje se consinta que até tascos infames a-tenhain nas pórtas, é de entristecer.

»èiS«»áifo HeHiàÉatComeçou a semana passada

em vigor o Regulamento elabo­rado pela camara municipal com a aprovação das classes interes­sadas do concelho.

—;Em sessão de camara de quinta feira foi apreciada umare- presentaçao da Associação Com- mereial para que fosse obrigato­rio o 'encerramento dos estabelê- cimentes. A camara, depois de apreciar aquelle documento, deii o parecer qtie devia: Fazer vk- ler o Regulamento aprovado.

—PeliiS 10 hofas da manhã os moços de padeiro quizer arn entrar na Padaria Taboense epar- tir tudo quanto lá encontrassem, e isto pelo facto de, n’aquelle es­tabelecimento, sè estar Venden­do pão quente. 'Como a razão es­tivesse do lado dos proprietários do estabefedmetíto, srs. Casta- nhewa & Fonseca, porque não faltaram com o devido descanço ao seu pessoal, o povo resolveu a questão com uma saraivada de bofetadas e pontapés pondo-os em debandada.

Sã justiça-.

SLiiz e ic c ir ic aSerá feita, por estes dias, a

primeira experiencia d’esta luz, e no dia 1.° de Maio, será a sua inauguração. São muitas, as ins­tallações particulares.

Só a casa G. Gohzalez & C.a toVstes últimos diàs, fez nos es­tabelecimentos dos srs. Gre­gorio Gil, Avelino M. Coh- íramestre, Manuel Lonha, Julian Sarichez & Hermanos, José dos Santos, Manuel Moreira Jutaior, Justo Benito, Manuel Ferrei­ra Antonio da Silva Di- »iz, Manuel R. Calçada, João Coimbra, Joaquim Antonio Mo­reira, Antonio Victorino Rodri­gues, João Joaquim dos Santos, José Caflimifo Tavares, A. G. Goazaiez, Manuel Alves Bnptis-

mos, tendo álém disto, de pé, diverscrs contratos com proprie­tários de mais estabelecimentos para novas installações.

Estas installações podem set feitas por qualquer pessoa babili- ■í'4da e Hão só pela empreza da luz electrica como muitos ainda supõem, e por consequência ca­da um encolhe quem mais lhe conviéí.

A ca mata, em Sua sessão òr- dinaria de quinta feirà passada, admirada d’um tão extraordina­rio zelo de serviço do zelador 'municipal dá fregtiezia de Carihâ a proposito d’um grande número dc 'multas a individuos d’alíi por falta de licenças dê 'Vehictílos, âeTibêíijn oficfar ao presidente da Junta de Paróqiíia a fim de sáber se'essas multas -eram jus­tas ou se algum propósito movia aquelle empregado a proceder assim.

Estamos convencidos de que todas as multas foram justas e nem •otfíra idéià fazemos do sr. José Correia Louro. Más â ca mara tambem precisa atender qnem se lhe qneixa, motivo por­que quer saber a verdade para fazer justiça-.

Tem o nosso apoio e certamen­te 0 de toda a ge'nte sensata.IP e ixar ia

Consta nos que um negociante dê peixe, de Lisbôa tenciona montar aqui uma peixaria, á-me­dida do que se faz na capital.

Que se não faça demorar, pois Aldegallega precisa cada vez mais de quem lhe forneça peixe fresco de todos os dias e não pô­dre e -caríssimo como até aqui. E depois, um peixeiro sério, -poupa-; rá ao municipio a despeza com uni veterinário, unica fórma de evitar os escandalosos abusos de certos inimigos da sociedade, lo­gar que a digna camara se acha muito disposta a criar a bem dá saude dos seus munícipes.

ChafarizComeçaram na sexta feira pas­

sada os trabalhos de assentamen­to do chafariz no largo do Col- lègio. A agua é putávèl è por coíisequencia representa issò um grande melhoramento pára •os moradores d’alli.

I£s tirada. — © s itr a s o ltr a s , esse dia, lembrámos nós, seja o 0 sr. João Ma-rtifis, qne tofnou 1.° de Maio.

ae empreitada a estrada de *Ca nba á fonte vai, por esíes dias, principiar os trabalhos n’aquella freguezia. E ’ íim melhoramento que muito se tem feito sentir e que justo é se não faça demorar.

—A ckmara -tenciona tambem aíigrrientár o número de ‘candiei- ros da illuminação pública e guar­necer de nma faixa de pedra a Praça d!aquel!a freguezia.

—Em Sarilhos Grandes vai ‘tambem ser augmentada a illn- minaeSo pública-.f l d e i i a i ô

A^ classes Trabalhadoras 'de esta democrática villa preparam- se parà, pela primeira vez, fes­tejar o dia 1.° de Maio. Que não 'esmoreçam n’esse empréhferidi- mento tão nnbre e verão que:sê- rãó cobertos de bom êxito todos os esforços empregados.

Aidegalléga tem bons elemen­tos. Porque 'se não ha de faze'r unha ‘festa cívica 'digria da admi­ração de todõs?

E ’ justo que todos os bons fi­lhos d’esta te-rra façam um esfor ço, se tanto for preciso. A cáma ra municipal, em tres dias, fez a festa mais liiida e mais decen­te que -até aqui se tem visto 'em Aldegallega.

Vamos, e Contem comnosco, qúe iremos até onde pudermos.;íA V o z d o C a ix e ir o .,

Visitou-nos estè nos'so collega de Coimbra-, qúinzènàfio defen­sor do caixéirato portugúèz. Dou­trinando pela Verdade e pugnan­do pela Justiça, é o seu lemma.

Agradecemos.G r e g o r io € i l

Com fábricà de distillacão na travessa do Lagar da Céra (na Pontinha) offerece á siía numero­sa elienteila, além de aguardente bagaceira muito bôa de que sem­pre tem grande quantidade para venda, finissima aguardente de proVà (30") pãrá melhoramento dos vinhos, assim como agaárdên- te anisada muito melhor que a chamada de Evora. Os preçOs são sempre inferiores aos de qualquer parte e as qualidades muito su­periores.

‘O H íem eaiiO rE ’ o tiflilo d’um novo confràde

republicano independente que co­meçou a publicar-se em S. Thia­go do Cacem.

Agradecemos a honra da Visi­ta.

f»au IÍu o t io m c sEste nosso illustre amigo e âs-

sidno coliaborador pàrtiu para Coimbra no dia 17 em compa­nhia de sua ex.ma esposa, sr.a D. Maria Augusta de Ascensão Go­mes, onde estabeleceu residencia para continuação dos seus estu­dos.

Fàzemos sinceramente Votos para que gosem da felicidade dè que são dignos.

S o lW eMuitíssimo concorrida e àni-

mada a «soirée» dançante que no domingo passado se realisou ho «Aldegallense Sport Chibi-.

II t ia À g o s th th o F o r t e sA camara municipal d’este

concelho encarregou já o sr. Ma­nuel José Gomes, de Alcochete, teehnico de sna inteira confiança, de fazer o traçado da prolonga- çào da rua Agostinho Fortes á estaçao dos caminhos de ferro,

l> r. C u n h a e C o sta

S íífâ o H ê c r e S ó P o p i l ía rA Empreza d’esta conhecida

casa de espectáculo contratou pa ra o espectáculo d’hoje as bellâs irmãs Litaly, artistas de gi-ande reputação e qne já por Várias Ve­zes temos tido occásião de ap plaudir.

A nosso vêr, poucas artistas têem sido contratadas pela Etn- preza que tenham deixado sau­dades, como as irmãs Litaly; e essas saudades S cào , sem dúvida, justas, porque estas artistas sen do italianas, falam bem o pol'tu guea e a sua fórma de dizer, a sua incomparavel apresentação, a bellissima voz de Lydi-Litaly deixa-nos sob uma magnifica im­pressão, dando por bem empre­gado o tempo que estamos ad­mirando tão boas artistas.

Parabéns, pois, á Empreza pela stiá escolha, e parabéns tambem ao público d’esta terra por mais uma vez ter ocasião de assistir a tão soberbo espectácu-lo.

Temos a acrescentar que hoje será corrida a fita histórica de Chistovão Colombo.

exsM.* Cansara .llsusiei-|>al.Lembrámos á digna camara

municipal d’este concelho que ern virtude do disposto no artigo2.° do'decreto de 12 de outubro de 1910, publicado no «Diario

ISIlas © a r e iaE ’ -hoje que em Lisbôa terá

logar a grandiosa manifestação de saudade ao grande educador e apóstolo da instrucção José Elias Garcia. Tudo se conjuga para que o grafíâe cortejo, que deve sahrr da Praça do Commer­cio em direcção ao cemiterio oriental, onde se encontra o mausoléu que encerra os restos mortais do saudoso grâo-mestre da Maçonaria Portugueza, seja uma imponente romaria, que es­tá tomando fóros de umà verda­deira consagração da nação. -E tanto assim é que o número de adesões, segundo Osjornáès, avul­ta consideravelmente, o que mostra que o cortejo será mais •uma brilhante manifestação da •Repu biica-.A sso c ia ç ã o d a s O p e r a ­

r i a s Ç h a c is te ira s .Réaiisoú-sè rio domingo passa­

do, lia Associação das Operarias Chacineiras, -a féstá de inaugura ção da bandeira e da riova séde hoje na rua Machado Santos. Por uns individuos de Lisbôa (encomenda d’um socialista faná­tico dô crfíihetíido Afcedo GnèC- co) se fèz alli tima sessão dè pro paganda anti-patriotica a que ti­vemos a felicidade de não assis­tir. Anti-patriotica porque quem fala contra a Republica fala con tra a Pátria-, e á propaganda que alli se fez -foi de dteèr as opèrarias 'qde tão bons 'eram os monárquicos como são es repu­blicanos.

Não nos admirà qne haja mi seraveis qiie sè prestem a 'desem­penhar papeis d’estes. O dinhei­ro, que elles chamam—hypócri- tas—«vil metal», faz tudo. Admi­rámos, sim, e parece-nos até mentira., què estando alli republi­canos, nenhum lavrasse o seu protesto.

Foram fêli4es, vamos; já os pobres moços de padeiros, por muito menos, fo ram ... a nove.

M iiu d o ”Recebemos o n.° 12 d’esta il­

lustração semanal relativo a 16 de abril qúe, como ‘todos os ou­tros, vem interessante. Assigna- se na Praça de S. Bento, 28— 1.°-, Lisbôa, pela módica quantia de 600 réis pôr trimestre. P ip a r o t e s

Foi demitido de oficial do exército o capitão de artilharia Paiva Coúceiro, e destituido das respectivas funções, por abando­no do lugar, na parte que res peita -ao Estado, o presbítero Jo­sé Joaquim de Senna Freitas, cónego da Sé Patriarcal de Lis­bôa.

Continúa gravemente enfermo do Govêrno», resolva considerar illustre médico. ‘feriado um dia no anno e que

__ REGISTO civil___■fêasciRBesEtós

Dia 16) de MaXimiana Alber­to Rosa, filha legitima de Antonio dos Santos Rosa e de Beatriz Alberto; de Maria Lucas Ferrei­ra, filha legitima de Manuel Joa­quim Ferreira e de Angélica da Conceição Lúcas; dia 17. de Leo­nor de Sousa Ferra, filha illegi- tima de Maximiana de Sousa; de Emygdio da Graca Pinho, filho illpgitinio de Fausta da Concei­ção Graça. Houve tim registo de perfilhação. Dia 21, de Lucilia Augusta Porfirio, filha legitima de José Porfirio e de Catharina Augusta.

Casam entosDia 17, consorciou se Manuel

Anacleto de Andrade com Maria Petronilla.

dias a contar do parto, e os res­pectivos registos feitos nò praso de 30 dias também a contar do parto.

Todos os interessados são o- brigados a registar nos livros do registo civil os nascimentos de individuos não ifisoriptos no re­gisto paroquial.

Todos os registos feitos nos li­vros do registo paroquial desde 20 de feverèiro áté 31 de março do corrente anno, devem ser transcriptos nos livros dò registo civil até 30 de junho proximo.

O não cumprimento d’estas obrigações sujeita os interesBíidos ás penalidades ;prêscriptas -na lei.

■...... ■«* » frgtSS»-;- --------

Còino sé rèsponòè aos mtíti- gos òa I^e.pttbíicà

Éra resposta ás banalidades dos patriotas de pechisbeque na festa de inauguração da nova sé- de e da bandeira da florescentè Associação de Clàsse das Operá­rias Chacineiras d’esta Villa, pu­blicámos 'o seguinte edital man­dado affixar pelo escrivão 'de fa­zenda d’este concelho, sr. Carlos Alberto da Silva Vellozo, ho dià18 do cófrénte':

uSendo conveniente le var ao cò- nhecimento dós povos d este conce­lho Os nobres intuitos ern que está Sua Excellencia o Sr. M inistro d;is Fin?nças de m elhor.ir a torma do

nçainento da Contribuição P redial no sentido d'-esse lançamento se feteV da maneira mais justa e equitativa ião equitativa que vSi áté aò pohto ite isentar da contribuição a peqúertà propriedade, fiiço público que 'seguft- do me foi com m um cadò supéfiõr- mente já no lançamento da dita con­tribuição relativa ao anno correWte será adopta io ó sVstèma dè -quoia-, sendo para isto rèVista e alteradas as matrizes a fim de se corrigirem os er­ros na disignação dos rendim entos coilectaveis, tomándo-se em regra as declarações dos proprietários comô elemento de informação.

Da apresentaçãn.das rrfèsmns decl.r- raçóes nenhuma injustiça póde resul­tar para os senhores contribuintes-, que devem ficar absolutamente con-

encidos que o pensamento do G o­verno da R ep':b lica, é d istrib u ir coift justiça O imposto (o -qufe nãó tem acontecido com o actiial systema dè

epartiçáo) ôUiviárido a propriedéde média e esentsndo mesmo do tributo „ pequeno proprietário. Repartição de Fazenda do Concelho de Aldegal­lega, 18 de A b ril de 1 9 11.--O E scri-

ão de Fazeiida, Carlo s A lberto da Silva Velloso».

Em fácé-, pois, d’este docti- mentò olBcial, não precisámos falar do muito qtie 0 actual go­vêrno tem feito em proveito dó paiz e sobretudo das clasSes po­bres.

Se aigtiín defeito ha a notar ao actual govêrho, é simplesmêri- te 0 de ser benévolo èm excèSsO para com os seus inimigos!

C A R T A

Todos os nascimentos devem ser participados no praso de 7

Amigo e Sr. Redactor!PeÇo-lhe a fineza, caso poasa,

de inserir no seu conceituado jornal esta obscura missiva, fa­vor pelo qual muito grato lhe fi­co.

Sugere-me ella a proposito de mais um estratagema inventado, rio inttiíto de sofismar a «decan­tada» lei do descanço semanal. Ora, já nao basta ella estar por sua natureza má, quanto mais aitida quererem pôl-a peor.

O estratagema, é 0 seguinte:Alguns commerciantes, combi­

naram, no dia destinado ao des­canço, «trocarem os seus empre­gados», mutuamente, e isto com o consentimento dos mesmos em­pregados!

Ora este facto, sr. redactor, álém de representar um sofisma á lei, muito ás escancaras, é tambem vergonhoso, vem collo-

Page 3: I IEMCCÍH ADMINISTRAÇÃO E TCP'0GJU1'H 1 l»ia5)Iicaçô©s a ...€¦ · o professor de artilharia ‘ri sr.-Elizio Campos. Visitas ‘•Defám-nos 'a honra da sria vi sita, no

Õ D O M I N G Õ 3car a minha classe num a situa­ção bem desprimórosa.

E n’estas circumstancias, eu c h a m o a attenção d o s r . àdminis trador do concelho, a Junta de P a r ó q u i a e todas as auctoridades siipfeéntendentes n’este assunto, para este caso, pois que a con­s u m a r - s e será, sobretudo, ridicu- ]o e indecente!

Porque, sr. redactor, todos sa­bem 'e ‘d ’isso não resta dúvida, que a lei do descanço semanal, é simplesmente para beneficiar aS classes assalariadas, e mormente a dos caixeiros, e por conseguin­te ttão é admissível que esses mesmos assalariados, a trôco de urna «grujeta» que no fim do an­no ttada representa se sujeitem a esse escândalo. Eu bem sei, que é custoso ao empregado que é consciencioso e amigo do seu pa­trão (como eu me prézo sel-o) ir passeiar e deixal-o a elle só tra ­balhando por si, mas a lei assim o deterrtViria, qúe culpa ‘temos nós? nenhuma-, finalmente.

È então não nos devemos re­baixar e ri!esse caso combinem-se os turnos, com o consentimento das auctoridades, em casos onde haja mais de um empregado.

Assim, da fórmá como elles quefem fazer, é qúe rião póde e neffi deve ser.

O Descaíigo, representa uma justiça inegável, foi esse o espi rito do legislador, e por conse­guinte, visto a lei não obrigar o encerramento, cumpra-se a lei rigorosamente, do contrario virá a trazer más consequencias de futuro.

Repito o meu apeio ás aucto- ridadès respectivas.

É por hoje nada mais.Reitero, sr. redactor, os meus

agradecimentos.Aldegallega, 22 de abril de

1911. 'SVMPHROKIO DE CARVALHO.

Maatiel 15. TsíjseeõNegociante de gado suino, ba­

tata em saccas oú em caixas, adu­bos chimicos-, carvão, palha e ce- reaes-.

Quem pretender realisar algum negócio póde dirigir-se a Manuel Domingos Taneco, rua Manuel José Nepomuceno, proximo á es­tação dos C. de F. Aidegellega

Liquidam-se contas todos os do- frihgos das 10 da manhã ás 5 da tarde.

C O R R E S P O N D E N C IA S

A lc n c fe c íe , Í 9 . - 0 Dire­ctorio, veio encetar os trabalhos de propaganda eleitoral em todo o Paiz. Aqui, apestar de antes da Republica ser já um baluarte republicano, é preciso virem al­guns oradores, pelo menos os de­putados apresentados e escolhi­dos pelas commissões, conforme a lei orgânica do partido republi­cano.

Dizemos que ê preciso aqui a fropaganda não de idéias, mas sim com factos, porquanto, n’este concelho desde qne temos a Re­publica ainda não houve nenhu­ma adpsào, nem mesmo de em- piegados públicos. Estes, conser \ ain-se todos unidos como rea cionarios, conspirando na sombra c°mo toupeiras, por isso a pro­paganda aqui tem de ser com fa-

tos Para quebrar os dentes a es- a canalha reacionaria.. Consta nos que o antigo rea-

ciopano, cacique agaioado, chefe 0 partido que dá aqui pelo no

de «Ramistas», quer reunir sua farandulagem para ter

Hui o seu poderio, mas d’esta ' eugana-se. porque este povo 3a o conhece bem pelas suas

proezas eleiçoeiras em favor da criminosa monarquia.

—Uma pergunta simples e in­génua: Estamos po período das sináicaúcias, pòrquè é que o campo do Tiro d’aqui, não é sin- dicadú? Járnais tendo sido minis­tro o célebre Pimentel Pinto, e director o cacique agaloado.

C.

ANNUNCIOS

P M C l À M f i z m oCom escriptorio na rua

João de ÍDsís, n.° ^3 . En­carrega-se Je solicitar em todas as repartições da comarca e fóra d’el!'à, por preços muito diminutos.

^ rs

O

*SS

D E C L A R A Ç Ã O

Eu, Antonio Pedro Sa* pateiro, presidente da As* sociação de Classe Agrico­la Republicana, declaro que nao representei nem man­dei reunir para que a nos­sa querida Associação se fizesse representar na As­sociação de Classe das O- perarias Chacineiras na festa de inauguração da sua Bandeira no domingo passado, por conhecer que se defendem alli idéias que tão cedo não entrarão na nossa Associação e descul­po as pobres mulheres que ainda não comprehendem o que é estar ao arbitrio d u m.. .

Porora, espero pela Re* publica. Possuo essa gran­de virtude.

AGRADECIM ENTO

Quiteria Maria do Arna- ral e sua familia, Antonio Christiano Saloio e sua fa­milia, José Augusto Saloio e sua familia agradecem

penhoradissinios, á todas as pessoas que se digna­ram acompanhar á sua ul­tima morada os restos mortais de seU estremeci­do marido, cunhado, ir­mão e tio José Antonio Sa­loio. Não pódem esquecer o quanto estão ‘reconheci­dos ás dig-rtas Associações Agricola Republicana,‘Cias­ses Mixtas Operaria. Fra­ternidade Marítima, União Piscatória e aos Bombeiros Voluntários que tão ex- pòntaneafnente sê fizeram representar no funeral, dando assim prova de mui- ta estima e consideração què tinham pelo extincto.

Àldegâllegâ, ‘2iâ de abril de 1911.

Praça delourosHoje, na Misericórdia de

esta villa-, pela i hora da tarde, proceder-se^-ha á ar­rematação da praça. As condições serão presentes no acto.

A Commissão.

ANNUNÓIO

M C A i)E ALDEGALLEGA

(3 .a píilílicação)

Pelo Juizo de Direito de esta comarcâ, cartorio do escrivão do i.° officio, a requerimento do M.° P.° e em conformidade com o disposto no art.0 g3 i do Código FYocesso Civil, correm editos de dez dias, a contar da publicação do ultimo annuncio, citando os crédores que pretende­rem deduzir preferencias ao levantamento do di­nheiro depositado na Cai­xa Geral de Depósitos per­tencente ao executado An­tonio Campino, residente nesta villa.

Aldegallega, 4 de Abril de 1911.V erifiq uei a exactidão:

O JU IZ D E D IR E IT O

A. Marçal.

O E S C R IV Á O

José M aria de Mendonça.

(£ .a ptibllcaçao)Pelo juizo de direito da

comarca d’Aldegallega do Ribatejo, e cartorio do es­crivão aPaixo assignado, correm editos de 3o dias, a contar da segunda e ultima pubiicação deste annuncio no «Diario do Governo» citando o refractario Anto­nio Pato, filho de Joaquim da Silva Pato e de Silvina

Rosa da freguezia de Espi­rito Santo Aldegallega mas ausente em parte incerta, para no praso de dez dias que começa :a cOníap-se da publicação do ultimo an­nuncio pagar á Fazenda Nacional a quantia de tre- sentôs mil réis como refra­ctario ao serviço militar; ou para dentro do mesmo praso nom ear á penhora bens sufficientes para pa­gamento da referida quan­tia-, sob pena de se devol­ver esse direito ao Ministé­rio Público, qU é quem promove a respectiva exe­cução, seguindo esta os demais termos, na fórma do disposto no artigo 173.0 do Regulamento de 24 dê dezembro de 1901. Alde­gallega -5 de abril de 1-911.V e rifiq u e i a e actidão

O JU IZ D E D IR E IT O A. Marçal.

. O E S C R IV Á OJosé M aria de Mendonça

(<5.a piiblicaçãtt)Pelo juizo de direito da

comarca d’Aldegallega do Ribatejo, e cartorio do es­crivão abaixo assignado,

correm editos de 3o dias, a contar da sé^Unda e Ultima publicação d’este annuncio no «Diario do Governo» citando 0 refractario José d’OHveira, filho de’José de Oliveira e de Maria Rosa da freguezia de Aldegallega mas ausente em parte in­certa, para no praso de dez dias que começa a contar- se da publicação do ultimo annuncio pagar á Fazenda Nacional a quantia de tre- sentos mil réis como refra ­ctario ao serviço militar; ou para dentro do mesmo praso nomèar á penhora bens sufficientes para pa­gamento da referida quan­tia, sob pena de se devol­ver esse direito ao Ministé­rio Público, que é quem promove a respectiva exe­cução seguindo esta òs demais termos, na fórma do disposto no artigo 173.0 do Regulamento de 24 de dezembro de 1901. Alde* gailega 5 dé abril de 1911.V e rifiq u e i a exactidão

O JU IZ D E D IR E IT OA. Marçal.

O E S G R lV Ã O José M aria de Mendonça

BIBLIO TH ECA DE ED U C À C Ã O MODERNA

HISTORIA d a s RELIGIÕESCompilação de R IB E IR O D E C A R V A L H O

L iv ro notabilissimo, livro indispensável a qtiantos desejam in stru ir se e p rogred ir. T em os vivid o em lima igftorância quasi absoluta ácérca da h isto ­ria das religiões. ChegârtVos a náo saber a próp ria hisioriâ do Catolicism o, que mais de perto nos interessa e agita. De módo que um liVrd. congloban­do a historia de to iõ s os tempos e em todos os os paizes, constitue um tra­balho que todos devem possuir, que todos devem lér é pro p ag ar--ò que representara' um valioso serviço prestado á causa da instrucção em P o rtu ­gal, porque uma das mais necessarias tarefas da sciencia consiste hoje em reco nstituir a historia das religiões.

Servindo se d-.s notavèis trabalhos dé Salomão Reínach. de Beuchat, de H ollebecque e do Barão d '01bach. conseguiu R ibeiro de Carvalho conglo­bar em Um só liv ro , por maneira clara, toda essa historia, dividindo a obra em três partes, cuja enumeração basta pa-a ílré m ostrar a im portancia.

«A Origem das Religiões — Religião e M ytolog ia— Theoria da Reveiação prim itiva — O culto das plantase dos animais— As m etam orphoses—O T o te - mismo e as fábulas—O sacrifício do Tótem — O Sabbat - Laicização progrôs- s va da Hum anidade - A Masia e ã Sciencia— O Futtlro das Religiões e a ne­cessidade de lhes estudar a historia— A Sciencia das Religiões não só instrue e edbca. mas liberta tambem o espirito humano.

«Religiões Antigas e Religiões A ctuaes.»— Religiões que existem actual mente— Religiões dos povos chamados selvagens—Religiões de todos os p o ­vos antigos — Os seus ritos, os seus deuses. os seús sacrifícios— Os phenó menos religiosos, as suas formas e a sua natureza— Logares sagrados Os tem plos—Òs mythos —Com o funcciona uma religião— Sacerdócio e E grejas — Estudo histórico das Religiões.

«Christ- e o C h ristianism o.»—A Judeia ao nascer Jestis— Quem foi C h ris­to -Exam e da sua dou trina— Os prim eiros séculos do Christianism o— A in ­fluencia de Platão— C hristo não foi o fundador dò C histian ism o—Falsidade da actual relieião christan^-O s co n cilio s—Costum es de C hristo e da sua p re ­tendida E g r e ja —G uerras entre C h ristã o s— Atrocidades praticadas pelo Christianism o— C rim es da E g re ja — A moral christart, inim iga dá Vida, do A m or é da Felicidade.

Com o se vê. por este sim ples enunciado dos seus capítulos, a «H istoria das Religiões é um livro notável e cuja leíttira se im põe.

Preço do livro : brochado, 200 réis; magnificamente encadernado em p e r- calina. 3oo réis. Vende se em todas as principaes livrarias de Portugal, B ra ­zil e colonias.

Remette se tambem pelo correio para todas as terras a quem rem etter a respectiva im portancia em estampilhas ou qualquer outro valor de fácil co­brança. Pedidos á L ivraria Internacional, Calcada do Sacram ento, ao Chia* do, 44 — Lisboa.

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Page 4: I IEMCCÍH ADMINISTRAÇÃO E TCP'0GJU1'H 1 l»ia5)Iicaçô©s a ...€¦ · o professor de artilharia ‘ri sr.-Elizio Campos. Visitas ‘•Defám-nos 'a honra da sria vi sita, no

O D O M Í N G O

MOGARJY CENTRALJOAO SOARES

Fundada em 1 — i — 1909

D r o g a s , T in ta » , P r o d u e t o sc h im ic o s e P h a r m a c e u t íc o s

Grande sortim ento de artigos para b rin des, pentes, escovas para cabe- ca, calçado e fato, e perfum arias finas dos m elhores auctores. Essencia e V eloutine a pezo. Sortim ento em todas as qualidades de cim entos. gessos, oleos. alvaiades, enxofres, vernizes, p incéis, brochas, esponjas, pó de ouro. cobre e prata, alcool, essencias, artigos para tintureiros, etc., etc.

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A R C A M ALDEGALLEGA1m r

3, P R A Ç A D A R E P U B L IC A , 4(Junto á L o ja do Soares)

5n ALDEGALLEGA

UMA AGENCIADOS

A R M A Z É N S G R A N D E L L AEM

C ada t e r r a d o p a iz o n d e h a ja m e s t a ç õ e s p o s t a is

A partir do dia i de Janeiro de i g i /N’estas agencias deverão ser entregues os pedidos, escriptos em

bilhetes postais ou cartas devidamente selladas com estampilhas de 35 e sobrescriptadas para A X IÍE L L A C .a— K l ia d oO u r o . 3 1 5 —L S S ilO A .

PASSADAS 48 HORAS, nas mesmas agencias serão entregues os catálogos, as collecçÕes de amostras ou a resposta a qualquer in formação que tenham pedido, isto sem despeza alguma.

Os pedidos de quaisquer artigos que hajam, pelo mesmo pro­cesso, entregue na agencia, serão tambem entregues na mesma a- gencia 48 HORAS depois do pedido feito e em troca do pagamen­to da respectiva factura.

m o é preciso manòar òirtheiro aòiantaòo, sò se paga no acta òa entrega

SOPOR ACASO, o que rarissimas vezes acontece, os artigos ou fazen­das recebidas não fôrem fornecidos perfeitamente em harmonia com o pedido ou não CORRESPONDEREM ao que esperavam pela SIMPLES LEITURA DO CATALOGO, não serão obrigados a ficar com esses artigos, IMMEDIATAMENTE

D E V E R Ã Otornar a empacotar o que não lhes agradar EXACTAMENTE co­mo vinha acondicionado e sobrescriptado para GRANDELLA& C .a— Rua do Ouro, 2 15— LISBOA leval-o novamente á agencia e ahi pagar os sellos que indicarem serem precisos pôr no volume. PASSADAS 48 HORAS de assim haverem procedido, receberão a importancia dos artigos que devolveram bem como a importancia das despezas feitas para os devolverem, caso tenha ha­vido erro no fornecimento.

Estas agencias são das que offerecem mais garantias de serie­dade, porque não só estão debaixo da fiscalisação do Estado, como tambem têem a garantir as transações alli effectuadas, a probida­de commercial dos A R h lA Z E N S GR A N D E L L A impor­t a n t e casa commercial do paiz que, d’esta fórma, põe á disposição de todos os habitantes do paiz OS COLLOSSAIS SORTIMENTOS DA SUA SEDE EM LISBOA, pelos mesmos preços que vende em Lisboa, ao balcão.

Estas A C íIíX C IA S são as Estações Postais em cada terra

( 2 . a p n li l ie a ç ã o )

Por este juizo de Direi­to, cartorio do escrivão do segundo, officio e pelo in­ventario orphanologico a que se procede por obito de Antonia Giro e cabeça; do casal o coherdeiro A n ­tonio Innocencio, da villa de Alcochete, vão á praça á porta do tribunal d’esta comarca no dia 3o do cor­rente mez de abril pelas 11 horas da manhã para serem vendidos pelo maior pre­ço que for offerecido so­bre o abaixo declarado, os seguintes prédios:

Uma morada de casas terreas, sitas no Bècco do Rato, da villa, e freguezia de Alcochete, prazo foreiro em 210 réis annuaes com laudemio de quarentena a Alfredo José Garrancho e o dominio util, posto em praça, no valor de 53$025 réis.

Uma fazenda de terra de semeadura no sitio do Valle de João Gomes, limi­te da freguezia de Alco­chete, livre de fôro e no valor de 200^000 réis.

São citados para a refe­rida praça quaesquer cré­dores incertos.

Aldegallega do Ribatejo,6 de abril de 1911.

0 E S C R IV Á O

Antonio Julto Pereira MoutinhoV erificação a exactidão;

O JU IZ D E D IR E IT O

A. Marçal

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