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A interpretação dos prossintagmasJosé Borges Neto&Luiz Arthur Pagani(UFPR)1
1 Introdução• Ilari 1981 (Os re�exivos e a interpretação dos prossintagmas):� Relações anafóri as �fantasiosas� em Ja kendo� 1972(Semanti Interpretation in Generative Grammar)� Ambigüidade de identidade estrita (stri t) e fajuta (sloppy)� Alternativa om Gramáti a Categorial de Lewis 1972(General Semanti s)
• Nossa alternativa de solução, om versão de Gramáti aCategorial mais moderna (Jäger)2
2 A ambigüidade de identidade estrita efajuta• Exemplos:� Pedro bateu em sua mulher e José fez o mesmo.� Pedro bateu em sua mulher e José também. (elipse)� Pedro bateu em sua mulher e José não. (elipse)
• Interpretações:� Estrita: Pedro e José bateram na mulher de Pedro.� Fajuta: Pedro e José bateram ada um em sua respe tivamulher.� Dêiti a: Pedro e José bateram ambos na mulher de umter eiro homem.3
3 A Gramáti a Categorial usada porIlari• Lewis 1972: R1 + transformações� R1: Toda seqüên ia formada por uma expressão da ategoria A/B1, . . . , Bn seguida de expressões das ategorias
B1, . . . , Bn é uma expressão bem formada da ategoria A.� Transformações: ?• Categorias bási as:� S: sentença (denota valor de verdade)� N : nome próprio (denota indivíduo)� C: nome omum (denota lasse de indivíduos)
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4 A análise de IlariS
S/S, Se S
S/N
(S/N)/Nelogia NPedroi
NPedroi
S
S/N
(S/N)/Nelogia NPedroi
NJosé⇒ Pedro elogia Pedro e José faz o mesmo (faz o mesmo transforma ional)⇒ Pedro se elogia e José faz o mesmo (se transforma ional)
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S
S/S, Se S
S/N
(S/N)/
((S/N)/N)sei
(S/N)/NelogiaNPedroi
S
S/N
(S/N)/
((S/N)/N)sej
(S/N)/Nelogia
NJoséj
⇒ Pedro se elogia e José faz o mesmo (se lexi al e faz o mesmotransforma ional)6
5 Comentários sobre a analise de Ilari
• O modelo da �Semânti a Gerativa�• As regras transforma ionais supostas• As Gramáti as Categoriais
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6 O ál ulo de LambekY : A Y \X : F
E\
X : (F A)
X/Y : F Y : AE/
X : (F A)
i
Y : v
...... ...
X : TI\i
Y \X : λv.T
i... Y : v... ...X : T
I/i
X/Y : λv.T
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7 Primeira tentativa (intuitiva, masfrustada)Pedro se elogia
Lex Lex Lex
N : p (N\S)/((N\S)/N) : (N\S)/N : E
λP0.λx0.((P0 x0) x0)
E/
N\S : (λP0.λx0.((P0 x0) x0) E)
=red.β λx0.((E x0) x0)
E\
S : (λx0.((E x0) x0) p)
=red.β ((E p) p)
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e José faz o mesmo
Lex Lex D(S\S)/S : N : j N\(((S\S)/S)\((N\S)\(N\S))) :
λP1.λP0.P0 ∧ P1 λx3.λx2.λx1.λx0.((x2 (x1 x3)) (x1 x0))E\
((S\S)/S)\((N\S)\(N\S)) :(λx3.λx2.λx1.λx0.((x2 (x1 x3)) (x1 x0)) j)=red.β λx2.λx1.λx0.((x2 (x1 j)) (x1 x0))
E\(N\S)\(N\S) : (λx2.λx1.λx0.((x2 (x1 j)) (x1 x0)) λP1.λP0.P0 ∧ P1)
=red.β λx1.λx0.((λP1.λP0.P0 ∧ P1 (x1 j)) (x1 x0))=red.β λx1.λx0.(λP0.P0 ∧ (x1 j) (x1 x0))=red.β λx1.λx0.(x1 x0) ∧ (x1 j)
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Pedro se elogia e José faz o mesmo
Lex D DN : p N\S : (N\S)\(N\S) :
λx4.((E x4) x4) λx1.λx0.(x1 x0) ∧ (x1 j)E\
N\S : (λx1.λx0.(x1 x0) ∧ (x1 j) λx4.((E x4) x4))=red.β λx0.(λx4.((E x4) x4) x0) ∧ (λx4.((E x4) x4) j)=red.β λx0.((E x0) x0) ∧ (λx4.((E x4) x4) j)=red.β λx0.((E x0) x0) ∧ ((E j) j)
E\
S : (λx0.((E x0) x0) ∧ ((E j) j) p)=red.β ((E p) p) ∧ ((E j) j)Leitura fajuta; mas não estrita, nem dêiti a.
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8 A análise de JägerY |X : B
[X : A]i · · · E|i
Y : (B A)
Y1|X : A1 Y2|X : A2 Yn|X : An
i1 i2 in... Y1 : (A1 v)
... Y2 : (A2 v)
... Yn : (An v)
...... ... ... ... ... ... ...Z : B
I|(i1,i2,...in)
Z|X : λv.B
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8.1 Identidade estritaPedro se elogia
Lex Lex Lex
[N : p]1 ((N\S)/((N\S)/N))|N : (N\S)/N : Eλx0.λP0.(P0 x0)
E|1
(N\S)/((N\S)/N) :(λx0.λP0.(P0 x0) p)=red.β λP0.(P0 p)
E/[
N\S : (λP0.(P0 p) E)=red.β (E p)
]2
E\
S : ((E p) p)
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e José faz o mesmo
Lex Lex D
(S\S)/S : N : j (N\S)|(N\S) :λQ0.λQ1.Q1 ∧ Q0 λP1.P1
E|2
N\S :(λP1.P1 (E p))=red.β (E p)
E\
S : ((E p) j)E/
S\S : (λQ0.λQ1.Q1 ∧ Q0 ((E p) j))=red.β λQ1.Q1 ∧ ((E p) j)
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Pedro se elogia e José faz o mesmo
D D
S : ((E p) p) S\S : λQ1.Q1 ∧ ((E p) j)E\
S : (λQ1.Q1 ∧ ((E p) j) ((E p) p))=red.β ((E p) p) ∧ ((E p) j)
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8.2 Identidade fajutaPedro se elogia
Lex 1 Lex Lex
N : p [N : x1]2 ((N\S)/((N\S)/N))|N : (N\S)/N :
λx0.λP0.(P0 x0) EE|2
(N\S)/((N\S)/N) :(λx0.λP0.(P0 x0) x1)=red.β λP0.(P0 x1)
E/
N\S : (λP0.(P0 x1) E)=red.β (E x1)
E\
S : ((E x1) x1)I\1
[N\S : λx1.((E x1) x1)]3
E\
S : (λx1.((E x1) x1) p)=red.β ((E p) p)
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e José faz o mesmo
Lex Lex D
(S\S)/S : N : j (N\S)|(N\S) :λQ0.λQ1.Q1 ∧ Q0 λP1.P1
E|3
N\S :λx1.((E x1) x1)
E\
S : (λx1.((E x1) x1) j)=red.β ((E j) j)
E/
S\S :(λQ0.λQ1.Q1 ∧ Q0 ((E j) j))
=red.β λQ1.Q1 ∧ ((E j) j)
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Pedro se elogia e José faz o mesmo
D D
S : ((E p) p) S\S : λQ1.Q1 ∧ ((E j) j)E\
S : (λQ1.Q1 ∧ ((E j) j) ((E p) p))=red.β ((E p) p) ∧ ((E j) j)
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8.3 Interpretação dêiti a
Pedro surpreende sua mulher
Lex Lex Lex Lex
N : p (N\S)/N : S(N |N)/Nc :
λP0.P0Nc : M
E/
N |N : (λP0.P0 M)=red.β M
1
N : (M x0)E/
[N\S : (S (M x0))]2
E\
S : ((S (M x0)) p)
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e José faz o mesmo
Lex Lex Lex
(S\S)/S :λQ0.λQ1.Q1 ∧ Q0
N : j(N\S)|(N\S) :
λP1.P1
E|2
N\S :(λP1.P1 (S (M x0)))=red.β (S (M x0))
E\
S : ((S (M x0)) j)E/
S\S : (λQ0.λQ1.Q1 ∧ Q0 ((S (M x0)) j))=red.β λQ1.Q1 ∧ ((S (M x0)) j)
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Pedro surpreende sua mulher e José faz o mesmo
Lex Lex
S : ((S (M x0)) p) S\S : λQ1.Q1 ∧ ((S (M x0)) j)E\
S : (λQ1.Q1 ∧ ((S (M x0)) j) ((S (M x0)) p))=red.β ((S (M x0)) p) ∧ ((S (M x0)) j)
I|1
S|N : λx0.((S (M x0)) p) ∧ ((S (M x0)) j)
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9 Con lusões• Pioneirismo de Ilari (1981, ontra 1989 de Anna Szabol si, segundoJäger)• Uso riativo dos re ursos disponíveis, tanto de Ilari quanto de nossaparte
• Comparações om Jäger� pronome re�exivo em posição an�ni a de objeto × pronome líti o� ategoria do pronome possessivo• Comparação om Ilari� Dois se (um lexi al e outro transforma ional) × um úni o se� fazer o mesmo transforma ional × lexi al� falta da interpretação dêiti a
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10 Tarefas futuras• Re�exivos pós-verbais (Pedro feriu-se, e José fez o mesmo); e verbosintrinse amente re�exivos (Pedro sui idou-se, e José fez o mesmo,onde José não pode sui idar Pedro).• Construções relativas om pronomes resumptivos, omo a bola que omenino furou ela.
• Anáfora × elipse
• De omposição de fazer o mesmo, e relações entre verbos de suportee verbo retomado
• Anáfora × atáfora (solução para vo ativo, não fun iona om atáfora).
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