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A QUESTÃO^DÀ 'BITOLA DAS ESTRADAS DK FERRO.- Tt!';« hSáLiix ¦ "^ «""ÍPEOVINOIAS.-'K-Is1' 17^T_.1?T * (A questão religiosa. Cu- riosfdades^da 2?"4ffi;, Exposição universal do 187S em i .*' z-' £ BlBLIOGRAPHIA. Chronica diária. Varias noticias. Estudos sobre a largura das estra- das de ferro. a estrada de ferro para matto grosso e bolívia. Tribunaes. Folhetins : Castro Alves, por L. Guimarães Junior. O Guarany, romance por Gustave Aimard. A q-ises-ti»*» «Ia. l-tittol-i «Ias csíra- «Ias «le ferro Não ha duas opiniões a respeito da necessidade de apressar a construo- •**o de estradas de ferro no Brazil. K Qualqu\Âr finQ seJa ° Pai'tid° '^ P©- der, org*anise o gà*?.™™ ^te ou aquelle chefe, infallivelmente far*.' V&vt< programma apresentado ao parlameii o desenvolvimento da instrucção pu- blica e do meio aperfeiçoado de trans- porte, que tem operado revolução pro- funda e benéfica, em todas as relações sociaes, e contribuído poderosamente para o bem estar da humanidade. Ha tempos para que se tem dado certo impulso entre nós ás construo- ções de vias férreas, umas inspiradas pelas necessidades geraes corno a rede rio-grandense e o prolongamento da estrada D. Pedro II, outras filhas da triste e mesquinha politica de campa- nario que sacrifica o bem publico ao interesse de provincia ou do municipio como a continuação da estradada Babia que vai atravez de regiões desertas, sem água e onde nunca se acclimará a colonisação europea, e outras final- mente como algumas concedidas na provincia do Kio de Janeiro que -vão competir com a pertencente á provin» cia, sem a menor vantagem para o produetor, e prejudicando os cofres provinciaes. E' preciso reconhecer qne nasceu r --oulso desde a reforma da secre- taria ^ .Cultura ^e a creação da direetoria de obras publicas. Os bons resultados financeiros obti- dos em uma ou outra linha de bitola ção em matérias de tanta monta, pôde , e -18'4 trazer conseqüências funestas e acar- j retar desastres financeiros, que são j sempre muito difficeis de reparar nos paizes novos onde éraro o capital. A convicção que temos a respeito das bitolas, é a de todos os engenheiros especialistas da Europa e America, que estudam as questões sob o ponto de vista pratico e scientifico, sem paixão ou interesse, de qualquer espécie. Em um interessante opusculo, sobre bitolas dos caminhos de ferro publicado ha tro.? auUÜS peio illustre Sr. Conse- lheiro Ottoni, declarou S. Ex. : « que não é admissível nenhuma afirmação previa e dog*matica a respeito da bitola de cada um dos caminhos de ferro por- construir. *> A questão está hoje no mesmo que então, em que pese a certa escola de engenheiros adversários das *•: idóas vastas.» Continuamos firmem ente persuadidos de que deve ser mantida para as nossas grandes linhas a bitola de lm44, poden- do-se adoptar a via estreita para os ra- mães. Desta fórma serão melhor atten- didas as necessidades geraes e o faturo econômico do paiz. ít o motivo pelo qual não aprehende- mos bé.ü as razoes que pesaram no animo do governo imperial para de- cidir-se peia bitola estreita na cons- trucção da rede rio-grandense. Ainda mais se robusteeem as idéas que a respeito das bitolas, sempre te- mos sustentado, com a leitura que aca- bamos de fa?er de urna interessante memória cuja publicação encetamos hoje. Coin o titulo de—Estudos sobre a lar- gura das estradas de, ferro e a resistência dos trens—principiamos hoje a dar ao pu- blico um trabalho devido a um dos pro- fessiouaes mais distinetos do nosso paiz. Incontestavelmente é o Sr. Dr. Ho- norio Bicalho um dos talentos mais robustos e vigorosos da moderna g*e- ração. Profissional que a grandes conheci- mentos scientificos reúne uma longa pratica, e uma applicação inexcedivel á investigação dos problemas que de qualquer maneira tocam a sua profis- são, e.stá o Sr. Dr. Honorio Bicalho na situação a mais feliz para dizer a seus compatriotas de que maneira entende a questão das bitolas, que tanto interessa ao futuro e prosperida- de de nossa pátria, O publico, e os homens da sciencia especialmente, dirão se o trabalho a Alio Amazonas MOVIMENTO DE VAPORES NO POttTO DE MANÁOS, NO MEZ DE SETEMBRO UL- TIMO. I r.-r, i-_ «xra cn ! "°-§ PROCEDEM- "H-S-j NOMES DOS VAP. -;CJAJ ^ ; DESTINO |J_ CJ~J Savary1 Cudajás.. i - Loreto. ' ©9 Pará. Teix. *£• Ruiz..3 Purús...]4,Pará. Andirá3 Pará_S Madeira^ Rio Branco... -i©10. Rio Negro. ©10 Rio Negro] Ariman21 ."ú-retò...í> Loreto. Marajó6 ''a^à.. ..:f> Pará. ©23««27 Pará. Anajás7 Purús ...11 ará. Lancha ão gov.Içi. Jo«7o Augusto..14 P;«rá17 Purús Lancha do gov.17 Solimões. 10 Solimões. Arnry10 Pará íl Pará. Âuqiisto18lquitOS...19 Pará. Lancha ã-> gov.?18 Madeira. f^nnpha _\maz20 So'.imõ«Js.è3 Solimões. D80« Theotonio, iog.95 Pará... 27 Iquitos, teve pouco suecesso sua tentativa, é vexatória, nao porque o Estado, in- j dade, tira-se o casulo prompto para que toda tentativa para crear schis- dirTerente como é entre nõs em theoria « ser enrolado. Collocam-se 4 ou 5 ca- mas no seio do cfitholicismo não pôde ás questões religiosas, nao expellio na j sulos em cada um dos compartimentos ter bom êxito até a morte do papa pratica todos os pequenos obstáculos! em uma espécie de bacia cheia d"agua Pio IX. Pedir ao catholicismo quese resultantes de um systema, em quei quente, que se conserva sempre na sepa rede um papa incontestado, é pe- cada cidadão pertencia a um dos cultos ! temperatura necessária por meio de dir-lhe o impossivel, pois que a essen- reconhecidos, mas sobretudo por que ' tubos de vapor. A água amollece as cia do catholicismo 'tornou-se s.uhinis- tal situação tem alguma cousa de pe-. matérias gommosas, soltando-se assim são ao papadoj nivel para a alma verdadeiramente | as fibras. Apanham-se depois as ex- i ' Mas quando a pessoa papal fòr du-' religiosa.j tremidades por meio de uma vassou- ! vidosa quando houverem protestos. ! O nascimento, o casamento, a morte, - rinha, com que se sacodem os casulos, controvérsias para saber-se quem é i são circumstancias que obrigam a ura j e, réumndo-se os de cada comparti- .o verdadeiro papa ( e isto é.inev.itav'*! j culto. O Yacto de não acompanhar estas \ mento, passam-se por um olhai que as lettras E. IL, dentro de um circulo Dezembro de 1878. Passado esse termo e traçados a pincel. Serão endereçados os'produetos, os volumes e as installa- ao Campo de Marte, ao commissario ções que não tiverem sido retirados delegado da nacionalidade donde pro- . pelos exponentes ou seus agentes se- vier a exposição.{rao retirados officialmente e consio*- Os volumes de origem estrangeira nados em um armazém publico cc-r- deverão trazer a indicação bem visi- | rendo as despezas e daranos por conta vel de sua procedência, a saber: as {dos exponentes. y csv^^t^a^aasasg^sa-areJ--^^ EXTEÜÍC. p=:tre;ta construída na Europa em con d oes mutto Ml*eci«,*S, foram . causa qu* nos refor.mos é oa nao dos « prini"! agitado qua se tam feito inter*.,,,.,.*, e ma.racttvos que , .ai no mundo a.propósito da questão das bitolas, e com grande pasmo das pes- soas prudentes e sensatas, tem-se visto e?se assumpto scientifico assumir quasi as proporções das pendências políticas, dividindo-se o.s engenheiros, econo- mistas e industriaes em apologistas da bitola estreita e apologistas da bi- lóla larga. E' prejudicial e fatal quasi sempre o excesso em tudo. Não se pode querer que a solução dada a um assumpto qualquer em um paiz, possa servir em outra parte: e preciso antes de tudo attender-se as diflerentes condições e as circumstan- cias em que se está collocado. Em uma questão de estradas de ferro, ha muita cousa a considerar. E'pueril, querer-se, por um decre- to dos poderes que regem a sociedade, oU por decisão de institutos scieiitifi- e-termiaar qual a bitola a adop- construcção de estradas de respeito se ha publicado. Encarou a questão das bitolas o illus- trado profissj«»nal; sob todos os pontos de vista technicos e ec momicos e os tres primeiros capítulos de seu trabalho acham-se ao alcance de qualquer es- pirito intelligente. na ultima parte entra o Sr. Dr. Bicalho em considera- cões theoricas. A natureza do trabalho e o nome do autor, o titulos sufficientes para a boa acceitacão qne infallivelmente terá a Memória—com que acaba de euri- quecer os annaes da sciencia no Bra- zil o Sr. Dr. Bicalho. AS PK3VINCIAS cos, oe tar se ua Íerro em qualquer paiz. fez, nem jamais civilisado e ura se isto não se se mrá em .Qualquer pau tnediocreur-ate governado, como pre "tender uma regra fixa ,- invariável no Brazil ra»«R*:.**s5a:\-» Lê-se no Diário do Maranhão, tt° 19 do mez passado , Emissão de apólices. Nos termos da ordem do governo, foram entregues uo thesouro província , ao _ cidadão João José Fernandes Silva, irniao do Sr. tenente-coronelJosé M^a Feman- dea Silva. 193 apólices de 100$ cada '"ie 7 »/„ da divida publica, da 4a ** -' A *_*-üiesí-ao R.eEâ_*;ã»s«*L Mais de um anno é passado que eu prometti tratai* aqui de um dos homens aquém votei mais estima e affeição. O Sr. Athanasio Coquerel e o padre Jacintho são os dous personagens de nossa época em que melhor se observa as inquietações secretas que trabalham apezar de sua apparente quietude, o catholecismo e o protestantismo. Seus ensaios não attingiram a resultados sensíveis; mas foram perfeitamente ensaios de reforma religiosa e não sim- pies investigações de critica ou dephi-- losophia. Para ser o artesão de urna reforma religiosa, qualquer que seja o ponto que se tenha alcançado, é necessário ser homem de igreja. Luthero não teria feito o que fez, se não tivesse sido padre e religioso. Eeuchlin, Ul- rico de Hutten lhe eram mui superio- Pes £•**__<¦*• sábios ou escriptores: más nao pertenciam ao clero,não apascentavam almas. Era nossa épocajeig-os estranhos á orthodoxia catholica e á orthodoxia protestante tem podido exercer por seus escriptos alguma influencia sobre a marcha dessas questões; nunca as- piravam, porém, á chefança das igre- jas ou das seitas. E' do clero catholico e do protestante que hão de sahir, em um futuro mais ou menos remoto, os reformadores que abrirão ao pensa- mento religioso de nosso tempo, enca- lhado em um atoladeiro, sabidas que é impossivel prever. Tres pr .«posições nesta matéria pare- cein-ine certas/ e em minha opinião, uma conseqüência ha de resultar dessas proposições, com igual certeza. Pri- meiro, a apparição de uma religião inteiramente nova pôde ser olhada como uma impossibilidade. Seria preciso, para que tal pheno- m"eno se produzisse, um gráo de igno- rancia e uma ausência de tradição, de que nem mesmo a America se mostra capaz; a experiência do mormonismo ahi está para proval-o. José Smith e Brigham Young encontraram a somma de credulidade e a falta de critica de que tinham necessidade para o começo de sua empreza : mas ;i tradição christã fòi bastante forte para abafar sua Igreja, no momento eui que passava ella'da infância á virilidade. Que as religiões actualmente exis- «entes estejam destinadas a desappa- recer e que a humanidade possa, em um futuro accessivel a nossas conjec- turas. dispensar completamente as formas religiosas, é o que os bons es- piritos não puderam ainda conceber. Os innumeros edifícios religiosos que cobrem o paiz não desapparecerao tao cedo; continuarão por muito tempo ainda a ser edifícios religiossos. Que os diflerentes cultos actualmente estabelecido-- possam por longo tempo conservar-se taes quaes são sem refor- ma, nem interpretação, é o que não é menos difficil de crer. O povo, longe de chegar-se para o catiiolieismo, como o fazia, affasta.se cada vez mais. A unidade do catholicismo podia existir com o poder temporal dos pa- poder que está perdido sem ve- pap*- ' des«le que o papado nao possue mais j Roma corno dominio próprio), então j uma chusma de cousas impossíveis i actualmente. tornar-sé-h-ão fáceis, e o padre Jacintho não soflVérá outra cen- sura senão de ter-se apressado muito, de ter-se antecipado ao seu 'tempo. Onti-o tanto dir-se-ha do Srs. Coquerel pai e filho. Entre todas as tentativas que se têrn produzido no seio do pcotéstantismo francez para acommodar a doutrina tradicciqnal ás necessidades do século, a sua foi, senào á mais original, pelo menos a mais pratica. Quasi que se esbarram ; mais é fácil prever que hão de renovar a tentativa, e um dia hade ella realisar-se na medida em que tem o direito de fazei-o, isto é 'na pa?í;g Bsçlareç.ida do publico, quede- ¦-•-•-. duas causas? primeiro, nüo viver fora de toda communhão religiosa : segundo, não achar em sua pouimu- nhão religiosa entraves scientificos ou motivo de repulsão. Não é novo o ensaio para tirar do protestantismo um culto tão rapional quanto possivel. À Allemanha ahi chegara maravilhosamente nos -ans do século passado e no começo deste.- Schleiermacher, Herder, Kant, Fichte. nã* i abandonam a religião estabeleci- da e no entanto não sentem emba- raço algum para phUosophar com toda liberdade possivel. Em França, Samuel yincent e a maioria dos pastores do começo do nosso século tinham alta- mente proclamado que as questões de theologia especulativa são umalimen- to olferecido á meditação religiosa de que cada consciência "se aproveita á vontade: Dous grandes factos dominavam esses honestos e bons espíritos. De um lado o progresso gerai da sciencia e da philosophia levava todo mundo a re- peljit' o sobrenatural, como até então se tinha admittido. As objecções, em nome das. quaes o protestantismo ti- nha repellido no XVI século os mila- gres da idade média, voltavam-u'os contra as crenças sobrenaturaes que os primeiros reformados tinham guar- dado em uma. proporção tão conside- ravel. Por outro lado, o progresso das sciencias criticas tornava impossível sustentar as idéas dos primeiros refor- madores sobre a Biblia. As pacientes investigações das uni- versidades allemãs mostravam quanto era inadmisivel a idéa de uma inspira- ção uniforme, estendendo-se a todos ós escriptos do antigo e novo testa- mento. Os judeus que, quando se trata do antigo testamento, têm todo o direi- to a ser e.* cu tados. nunca tiveram se- melhante idéa. Affirmar que o livro de Daniel foi escripto por um personagem chamado Daniel uo XVI século antes de Jesus Christo, pretender que os Evangelhos nunca se contradisem en- tre si e •"'evem ser tomados como textos de uma rigorosa exactidão, eis para o homem dotado de alg-nma critica, que quer se dar ao trabalho de estudar as grandes solemnidades da vida de ne- | extrabe uma porção da gomma, e dc nhuma ceremonia religiosa apresenta : pois por outros até o sarilho. Da seda uma apparencia de irreligdão, de que j tirada dos sarilhos formâm-se peque- se não tem de dar contas a pessoa ai- guma, porque a consciência de cada um é a este respeito soberana absoluta, mas que pesa è repugna ás almas de- íicadas. Essa conducta como que nos apre-' senta la?endo causa commum com aqueiles que têm a louca pretenção de tirai* á vida humana, o seu caracter r_r lig.iqs.Q. Ò eatholocismo tem para com seus adeptos taes exig*enci*_s que em certus casos póde-se não querer servir-sej delle para as ceremonias necessárias á v-4?-. nos pacotes para exportação,ou meadas para o uso doméstico. Todos estes processos, que com fa- cilidade comprehenderá quem exami- nar o desenho qúe vem na nossa pri- mep*a pagina, funecionam constante- mente na divisão brazileira com admiraçaq e deíeite da multidão de espectadores que durante todo o dia se apresentam para assistirem ao traba lho maravilhoso do insecto fiaQdej?»o de seda. Exposição Universal <9c IS-SS em Pariz Estas ceremonias sao, aos olhos dos cathòlicos, sacramentos; e participar dellas fora das crenças catholicas cons- .Itllé um sacrileg-ió; é pelo respeito mesmo que se v.T\.q consente fac.ilrn.ente. na profanação dáqnillò d'o qúe tantas almas consideram como sagrado. O protestantismo liberal naq tein. esses inconvenientes, porque sen culto-,, _^'*- limitando-se quasi á Pí-eçfio*.. u&H *""?, "*.*- ordem e as dimensões do lugar'-que lhe fôr concedido. Ao mesmo tempo receberá os endereços impressos para Regulamento especial, relativo a re- messa, recepção, installação e reexpe- diçao dos produetos expostos. Art. Io Todo o expositor fi-ance***. admittido s, expqr receberá, em tea*..-*-* * Uti} e q mais t^v. jfe&y* um bol& * 1 t.n.1 e_UQ*aej»-*«- trazendo seu numero q wmw luevatic.* -g sacramentos QclL ..oos. Digo o protestantismo ca- tholico ; deixar com effeito o catholi- cismo pelo protestantismo dogmático é cousa que apenas se vê. O sym bolo de La Rochelle é tao ac- ceitavel como o do concilio de Trento aos olhos de um espirito pbilosophico. Dogma por dogma, syrtibolo-por sym- bolo, é preferível aquelle ern que se foi creado. Mas que se podesse, sem aban- donar a grande familia christã, pensar e sentir livremente; qne se podesse per- manecer christão sem ser-se esmagado por esta placa de chumbo que o catho- liçisma impõe aos de seus fieis que querem ser conseqüentes, eis o que era verdadeiramente vantajoso. Julgo que se o protestantismo houvesse querido tomar parte neste bello jogo teria con- quistado mais de um milhão de adeptos recrutados na aristocracia intellectual de França, sem fallar nos suecessos populares que ulteriormente se pode- riam dar. Em vez de ser uma capella livre, tornava-se elle verdadeiramente uma igreja. Tinha um futuro e repre- sentava um papel de primeira ordem na crise religiosa que atravessamos. Ernesto Renan. l ju toes, impnssibilidades absolutas. uma a juvos «, como pagamento das obras qa -a se*,- XHa eftrada do Mearim ao üoroatà oue por se acharem na forma no con- íVato foram receitas pelo mesmo go- iVÍno, acendo os juro, .e a respectiva 1 __..•,..-.„--,-. nnvrpivam por coma ao estrada, na con- á enleiaao em uma *;-.¦.*-*- 4*p>- "• nsetiuencia mesma da impossibilida- a oue chegou o espirito humano ue Futre pós mais do que em qualquei reu(limea\o da mesma Dutrora«,aq,les«.íodasMtolaSca1-eoel r,^^^K?--^__EMC£S'BSai*^**^?^'^ 0 rft!HÉT'«J______Ç® ¦ i missão."0'protestantismo, por seu lado est*i enleiado em uma crise que é a cons •le admittir o sobrenatural como uma rea- Üdade.—Ora, eu o repito, se se admit- fcir estas tres proposições, ha uma quarta oue resulta dellas como conse- ( uencia- absolutamente x-ecessaria : isto é, que o catholicismo eoprotes- tantismo darão cedo ou tarde origem a Igreias, que sem romperem com o passado; experimentarão corresponder melhor ás necessidades do presente século... O padre Jaciutho é dentre muitos padres oatljMicos o oue melhor tem Modificar a idéa que os theologos pro- testantes do XVI e do XVII século fi- seram do milagre e da inspiração tor- nava-se pois uma necessidade. Todos os pastores protestantes, um pouco ex- clareciílos, admittiramAna log*o. For- mou-se particularmente em Strasburgo uma escola de sabia exegesetica, onde nenhuma das exigências da razão mo- derna era desconhecida, e que exerceu sobre a theologia protestante franceza uma influencia perfeitamente justi- ficada. Tal foi a direcção de idéas, profun- damente lógica e inevitável, em que o Sr. Athanasio Coquerel p.=-i, com um raro sentimento dos deveres de pastor, o Sr. Athanasio Coquerel filho, com uma sinceridade, uma justeza, uma honestidade de espirito que nunca fo- ram excedidas, arrastados desde que entraram no ministério pastoral. Um facto importante que data da formação do partido catholico e sobre- tudo do pontificado de Pio IX,veio com- plicar ainda mais esta situação religio- sa e ajuntar um dado importante. Era conseqüência das victorias das exage- rações ultramontanas, o desejo de fazer parte de uma communhão menos es- treita pela crença que não é o catholi- cismo,:sem por isso: deixar de perten- cer ao christianismo, despertou-se em grande numero de cathòlicos. Para muitas almas que não podiam seguir o cathoiicismo sob a influencia dós novos dogmas, o protestantismo oferecia-se como um asylo. Pôr-se francam-mce fora das communhões CASTRO ALVES OACHOBIBA DE PAULO ÀFFPNSO POEMA (Fragmento dos Êscratàos) um poeta cheio de vida e de u ^ ^r^2** ziieiras com um íü^°Pe8ultado Essa altiva apparição de« em e um livro cheio de erros sj^ sua r ,,1,liJ comU^ ^ cr.tica aproveitou Espumas fíuctuantes, illusões, chíme- ras, so-ahos, arroubos gloriosos dos vinte anncs, que pairam e esfrolara-se no ar í Tambem, por essa fórma gra- ,.n*,; « terna, espécie de sonho ou de C10sa.~ .. t«íxeira de Mello a extasi, explicou *-."«-¦-* origem daquellas admiráveis Sombras, daquelles arrebatadores Sonhos, que acompanharam as Primaveras de Casi- miro até aos arraiaes da Gloria-arm- des ambo. A critica pareceu condemnar a imi- tacao da escola Hugoaiia, que trans- parece nos melhores cantos das Espu mas fíuctuantes. Mas, porque outro molde lançar a publico as torrentes electricas da ins- piracao que jorravam da alma do poeta bahiano? B condemna-se por acaso outro qualquer talento que siga Curiosi-latles «Ia Exposição BICHOS DA SEDA DO BRAZIL O Imperial Instituto de agricultura do Rio de Janeiro, auxiliado pelo go- verno, procura, de alguns annos a esta parte, dar impulso ao commercio da seda, e os resultados de seu trabalho acham-se admiravelmente expostos na secção brazileira da sala de maehinas. Encontram-se em qualquer parte do Império vários specimens de bichos da seda, em abundância, dignos de serem cultivados, e entre elles o Saturriia, que. fornece excellentes casulos, dqs quaes alguns representantes notáveis attra- hiram a attenção na ultima Exposição Brazileira. Criam-se ainda algumas espécies exóticas' (Bombix-mori) que produzem perfeitamente nas provin- cias do Sul. A borboleta, que tem uma poilegada de comprimento, é de uma côr amarella desbotada. As fêmeas são iuactivas e morrem poucas horas de- pois de porem os seus ovos, que saodo tamanho de uma semente mostarda. Se a estação é quente e secca os bi- chinhos sahem em poucos dias e co- mecam quasi immediatamente a co- mer com voracidade. Elles medem tres pollegadas de comprimento no ma- ximo' e têm uma cor ligeiramente verde. Tem-se calculado que o pro- dueto de uma onça de ovos come mais de 1,*200 libras de folhas de amoreira e fornece 120 libras de casulos. Consistem estes n'um estojo ou bai- nha de filamentos soltos presos aos re- beatos que sustentam o todo e por baixo deste acoberta interna da seda frouxa, dentro da qual está uma bola oval com- pacta ou o casulo propriamente dito. Os fios passam por dous orifícios do fo- cinho do bicho depois de dispostos;em camadas suecessivas na sua habitação que diminue constantemente, sém re- a expedição ou transporte de seus pro- duetos aos lugares da exposição. Art. 2.° Os endereços fornecidos aos exponentes serão impressos em papel de cores differentes, segundo o grupo a que pertencerem os produetos a ex- pôr. As cores que se tôm convencionado adoptar são as seguintes : Grupo 2.° (Educação, ensiuo material das artes liberaes).*—Branco. Grupo 3.° (Mobília e àccessorios).— Azul. Grupo 4.° ( Tecidos, trajos e accesso- rios). Amarello-ouro. Grupo 5.° (Industrias entractoras, produetos brutos e de lavores). Pardo. Grupo 6.° (ütensis e processos das industrias mecânicas). Vermelho. Grupo 7.° (Produetos alimentícios.) —Violeta. Grupo 8.° (Agricultura e piscicul- tura.)—Verde-escuro. Grupo 9.° (Horticultura.)—Verde- claro. Os endereços mencionados trarão, impressos eih caracteres bem visíveis, as indicações seguintes : 1.° O numero do grupo. 2.° O numero da classe. 3.° O endereço libellado da maneira seyuinte : Senhor, Senador, commissario geral da Ex- posição Universal de 1878, Champ de Mars, Paris. Se por excepção, os produetos a ex- pedir deverem ser expostos nos locaes do Trocadero, o exponente fará a men- sao delles no endereço,em manuscripto e em grossos caracteres. A.rt. 3.° Os volumes de origem fran- ceza contendo produetos destinados á exposição deverão trazer como signaes distinetivos, e traçados a pincel, as letras E U, dentro de um circulo (E U). trarão além disso, traçado igualmente a pincel, o numero de ordem do ex- ponente. Águia das fazendas que acompanha o volume deverá trazer com o nome do exponente, o numero de ordem e o endereço. O expeditor fixará em duas das faces do volume o endereço impresso que lhe tiver sido enviado em duplicata, para esse fim, pelos cuidados da junta de admissão, Art. 4." Cada exponente deverá, na expedição, ou por si mesmo, ou por seus agentes, cuidar do transporte e recepção de seus volumes, assim como do exame de seus conteúdos e os vo- lumes. Se ao chegarem ao recinto da expo- sicão não se acharem presentes o ex- po*nente oq seus agentes para recebei- as, o empreiteiro de transporte os man- dará levar immediatamente. O commissario geral absfcem-se de toda intervenção entre os empreiteiros de transporte e, os exponentes. Limi- ta-se aiüdicar a este ultimo, por lb;- poder ser util, a agencia geral, que gularidáde coino em torno de uma bola, I será instituída pelo tribunal do com mas. passando para traz e para diante mercio ds.Panz para a. recepção, con- em um lug*ar depois de Outro, de modo a poder-se enrolar algumas jardas seüi voltar boíá. Antes'que a ohrysalida amadureça e a borboleta comece abrir sahida espõem-se os casulos a um calor moderado. Abrindo-se a cober- cias de sua ro yez Q combate m^aeit0 peito descoberto,n0|jre?a oe^oeemboracomce^^ ! quantas auréo- ferio ao de leve o Mas quantos raios sr quantas ft vam á tona dessas i feitas luminosas boia- Espumas flucimnles *»ra Castro Alves ^SSfe- ,aSa e -By-~titul0 aaseuUvro:car-o nao como a:arj. nata paulistana- de versos. os „a8*os ethereos de Lamartine, os deli- f ISbnaSos d* Alfredo de Mn«t, 0 estX sculptural do Theophilo Gau- °ieyos arrojados vôos de Augusto Blrbiev ou o rutilante scepticismo de Byron ? Creio que em taes condições é que 0 espirito imitador patentêa todos os seus recursos pessoaes;-na coníron- iaçao cornos mestres eleitos. w -ínas de Castro Alves que fi- ua Pat>-ti* um §emi ,mi- carao, nao como as •-. tador de Victor Hugo, mas de. um de** cenáente de Victor Hugo. Lembremo- nos daquellas estrophes de uma inspi- ração tão grandiosa e tão triste, que vêm nas Espumas como um fragmento ,1o poema dos ií-.crata.. A mysteriosa Asia com o san longo manto roçagante â a palüdaz dos seus segredos profun- dos: a negra «iri™ envolta na sua rebellião sombria, e nas suas violentas florestas, vos enchem de impressões grandes como a noite e melancólicas como o luar. ..Eo poeta, á semelhau- ca de Virgílio, vos guia atravez de tod< s esses deslumbramentos com um irresistível magnetismo. ifo drama. Castro Alves deixou-se arrastar talvez por uma superabun- dancia de phrases e descripçOes poeti- cas, admissíveis no poema e pouco methodicas no palco. Eis talvez o motivo porque o echo produzido pelo apparecimento de Gon- zaga nao tem a vibração das palmas que saudaram as Espumas fíuctuantes. Castro Alves é especialmente, fatal-- mente, unicamente poeta. Deixai-o pre- apenas ás seducçoes vertiginosas de telligencia audaz e desditosa. E>omòs companheiros de academia, e a lem- branca desses dias, ai de mim! tão fu- gitivos, enche-me todo de melancolia e de lagrimas ! ISfas assembléas acadêmicas surgia sempre aquella cabeça pallida e inspi- rada, e a sua voz de uma lenta é pro- funda vibração resoava no coração de todos os seus companheiros mages- Lusamente. Da Bahia, provincia natal do poeta, mandou-nos elle as Espumas fíuctuantes, e a critica nacional com diminutas res- triecões, victoriou enthusiasmada esse livro, essa jóia verdadeiramente tro- picai, Neste momento envia-nos ainda a pátria do poeta A cachoeira de Paulo Afj fonso, poema fragmento dos Escravos, que gera em nossa alma a alegria e a dôr ; alegria pela nova victoria dp joven e bravo talento ; dôr por ha-- vermol-o perdido, perdido para servabáo'e reexpediçã.ó dos produetos exposto^.- Art, Ô" Os volumes de procedência estrangeira que contiverem produetos destinados á exposição deverão tam- bem trazer, pomo s^gínaesüisti^ctivos, cores ou emblema de seu pavilhão na- cional. Os Srs. commissarios estran- geiros sao expressamente convidados a informar em tempo util ao commis- sariato geral os modelos ou endereço, e os signaes de reconhecimento adóp- tados por cada um delles. Art. 6.° Os produetos quer franpe^es quer estrangeiros, serão admittidos ms recintos da exposição, a partir do Io de Janeiro de 1878 até 30 de Março seguinte inclusivamente. Estas datas poderão ser por disposição especial do oommjssario geral, antecipadas para os objectos euja installação fôr official, ou deferidas para os objectos degrar-de valor.t. " O commissario gf.PAÍreserva-se.além disso, o direito de- autorisar- a anteci- pação da primeira dessas datas, se o estado de trabalho de construcção o permittir, ou se as condições de trans- porte dos volumes de procedência es- trangeira o tornar necessário. Art. 7.°. Assim como ficou dito no art. 37 do regulamento gera}, os re- cintos da exposição são' constitui'-'*., como empório" real _ _ a}*^jü1_eo-a e de direito de eat***,'^, Os-productos es- e^aff-^g destinados á exposição serão admittidos sob es*;e titulo até 15 de. Marco de 1878, por todos os armazéns abertos ao transito ordinário ou inter- nacional, debaixo das -ondições indi- dicadas uo decreto de 4 de Setembro de 1876. Art. 8.° O commissario geral deter- minará, em cada caso particular, a época em que podem ser trazidos aos recintos da exposição os materiaes des- tinados ás construções que por si mes- mos formam objectos de exposição, assim como as maehinas e apparelhos desmontados, os objectos. pesados e atravancados, os que exigem arma- ções especiaes. Os planos das installações qne exi- girem disposições especiaes, ou traba- lhos de constfucções exepcionaes, de- verão antes de sua «xecução, ser ap: provados pelo commissario geral e ficarão debaixo das vistas dos agen- tes do cominissariato. Art. 9.° Os trabalhos de installação excepcional de que trata o artigo pre- cedente serão começados logo que o estado de adiantamento dos edifícios e dependências da exposição o permit- tir. Os trabalhos de installação presente deverão ser começados o mais tar- dar até o dia Io de Dezembro de 1877e estar promptos a recebei* os produetos antes de 15 de Fevereiro de 1878. / Art. 10. Os produetos de qualquer natureza deverão ser installados e as exposições parciaes completamente terminados até 15 de Abril de 1878. Este termo é de rig*or. Portanto, o commissario geral se re- zervao direito de dispor de todo o lu- gar que, na data precitada, não fôr oecupado ou se achar incompletamente oecupado pelos titulares. Art. 11. Achando-se os espaços ar- mados fora das installações pro- duetos estreitamente calculados para as necessidades da circulação, é prohi- bido deixar ahi estacionar os volumes ou as caixã"s vazias. Em conseqüência, os volumes deve rão ser desenfardados a medida que forem sendo recebidos, e as caixas, depois de desarrumadas, deverão ser levadas pelos exponentes ou seus agentes. Se os exponentes negligenciarem fa- zer, como fica dito, o desenfardamento dos volumes e a desarruma ção das caixas será isso feito pelos cuidados do -commissario geral, sem que possa o Estado, de modo algum, incorrer em responsabilidade por essa execu- cão official. ' Art. 12. Como vê-se no artigo prece- dente o cõmmissariato g*eral fica intei- ramenteestranho áo armase.lamento e á conservação das caixas vazias. Não tem"a este respeito tomado dis- posição alguma, nem reservado lugar aigum. pôde convidar aos exponen- tes que não poderem por si mesmo proceder ao. armazenamento e conser- vação de suas caixas vazias, a se diri- g-ir á agencia geral instituída pelo , tribunal do commercio de Paria, (Ve ja-se art. 4). Art. 13,, l?k-a expresamente enten- üiõo que todas as despezas de- desen- fardamento de transporte, de eonser-- vação, de enfardamento, deinstallação de'reexped.ição'e em geral todft*** as despezas. além daqneUas que são espe- cificad-as n'0,3. artigos 14 e 28 do regu^ lamento geral, como sendo feitas pelo Estado, ficam ao cargo dos exponentes, Art, 14. Logo depois do encerra- mento da Exposição, os exponentes de- J verão p.r.ocedev -j retirada de seus pro- duetos 'e installações. Esta opera cão deverá ter termo "antes do dia 15 d.e Os objectos que em 30 de Junho de 1879 nao tiverem sido retiradas desse armazém, serão vendidos publicamen- te. e o produeto liquido da venda lar*- çado nas caixas de Assistência publica. Ha dous dias que as listas de pe- didos de inscripção estão a disposição dos exponentes. Para mais de trezentos desses pedidos de inscripção têm sida remettidos a M. Krantz. * O principe de Galles, encarregou a lord Lyons, de communicar ao duque Oecazes seu projecto de enviar o expo- sição de P-ariz em 1878, a bella collec- ção de ob]ectos preciosos e interessan- tes que elle trouxe da índia. Esta colleccão, que até o presente tem estado exposta no museu de South- Kezsmgton, será retirada no ultimo dia desse mea, e transferida por dez ou doze semanas para o museu popular de Bethnal-Green, no districto pobre e laborioso do leste de Londres. Corte, 7 de Novembro de 1876. «nii.l>ii>f«iTpvOTM*r*"""'-*'-~""1 " 1—wrmvm^^rjtMmmiuMMj BIBLÍÍGR4Í-HI >"<**.. "--33. raveí composição, que viria a ser um dia o monumento commemorativo dos triumphos do poeta bahiano. . Onde iria pousar, no vôo altaneiíQ, a águia desse varo pensamento ? Que fogosas irradiações choveriam da emi- nencia em que ella estacasse afinal, farta de luz e de espaço % A cruel divindade, porém, que aba- fou as inspirações de Aureliano, as conquistas de Azevedo, e essa cândida philomeia : Casimiro de Abreu ;—pôz o sello final nas límpidas estréas do cantor dos Escravos,' do saudoso so- nhador das Espumas fíuctuantes,—a-qtes. que rompesse o dia 1 O episódio da Cachoeira de Paulo Af- fonso é a historia sentida e terrivel do amor de dous infelizes, atravessado, pela negra idéa da vingança, A lyra ora geme, ora acaricia, ora desespera, pra irrita-se e arqueja con- vulsiva. Lucas 1—Maria ^murmuraram juntos... E a mr-ça em pranto lhe Càhio nos braços : Cont;'!, «A hrizss, mas contai b-is nho ! Passai, ó vagas. . mas passai de manso! Não j.erturbeis-lhe o plácido remando,, Zes do ar \ emanações áo, rjo.! ¦ Como sao serenos esses versos, que parecem beijar-se atravez da me- lopêa languida e simples ! Coni-aA «^brisas-j caas cintai baixinho! Pa-s-ii ó vagas... mas p?ssai de manso ! ;-àfe SQ: sua lyra selvagem como uma ftarpa in- diana, e ouvireis embevecidos harmo-, nias doces e febris a um tempo :-har- monias de brisas delicadas e fragores imponentes de cachoeiras que espada- nam I sempre,AJamais aparasita em floreos laç s A Cachoeira de Paulo Affonso náo j Assi ü _gl,u.se ao piquiá robusto.., fielmente a medida da força de Castro Alves; é por assim dizer um rápido episódio na sua carreira litteraria. Comprehende-se, pelas periódicas publicações de fragmentos, que o gra.n- de drama dos Escravos nunca foi cón- cluidp Ea çonheçí muito de p erto essa in- Eram-lh3 as trancas a cahir nerbusto Os esparsos festões da granadilha... Tepido aljofar o seu pranto brilha. Depois resvala no moreno sei"**... Oh ! doces horas de suave enleio ! Quando o peito da virgem mais arqueja. . Gomo o casal da rola .sertaneja A maneira por que a virgem sedu^ zida narra ao escolhido do seu coração a. desventura que tentara oceultar-lhe, é de um encanto peregrino : NA FONTE « Era hoje a* meio-dia Nem uma brisa macia P.-lasavana bravia Arrufrtva ^erYa-iáas., -,, Um solde f-jgo abraziva ; Tudo a sombra procurava ; a cigarra cantava No tronco dos.cog.,eiraos, <f Eu cobri-me da manlilha, Na cabeça puz a bilha Tomei do deserto a trilha, Que na f itte vai dar. ( ançada cheguei na matita *£_ A.l\i. fla somt-ra a cascata . As alvas tránçis desata Como na moça a brincar. . </ Quem foi que passou ligeiro Mechendo alli no ingazeiro. *. E *e embrenhou no balseiro. Rachando as folhas, do, chão/? Quem foi ?-^Da matta sombri > Uma vermelha cotia Saltou timida e bravia, Em procura do serlãQ, « Rugitavam os palmares... Em torno dos nenuphares Zumbiam pejando qs ares Mil insectos de rubim... Eu naquelle leito br ndo Rolava alegre cantando... Súbito... um ramo estalarão Salta um homem junto a mim ! Na Amante- leem-se destes versos : a Basta, creançal N^o soluces tanto... Encanga os olhos, meu amor. enchuga ! Que culpa tem a clicia descahid-, Se abelha envenenada p me\ lhe suga ? « Basta! Esta faca contou mil g ttas Pe lagrimas de dor no; teus olhares. Sorri, Ma; ia ! Ella jurou pagar-1'as No sangue delle emi gottas a.Q*-. milhares. Os -mundos Smn^inarios e os mundos reac-sf de Camillo Fiammai-ion Acaba de sabir da casa Garnier um importante livro de sciencia, de- vido ao afamado Flammarion, o sue- cessor do padre Moigtio, em o jornal scientifico mais considerado de França. Pertence aquelle escriptor francez á pleiade de sábios, que na Europa tomou, ha annos para cá, o encargo de vulgarisar o mais possivel os conbe- cimentos scientificos, escrevendo li- .ros ao alcance de todos e capazes de serem eomprehendidos pelas pes- soas menos intellig*entes. Flammarion não escreve romances como Verne, nem procura situações dramáticas como o vulgarisador mais popular na America do Norte, seus livros > mais scientificos que os dos seus collegas empenhados na mesma ' tarefa. Possuindo conhecimentos profundos de astronomia, tendo a longa pratica adquirida durante alguns annos em que esteve empregado no observatório de Pariz, com grande habito e facili- dade de escrever, é o actual redactor da parte scientifica do Siècle e collabo- rador effectivo do Cosmos o mais feste- jado e considerado escriptor dentre os que em França tomaram a si ülustrar as massas pelos trabalhos ligeiros e amenos, onde nao oceupa o maior es- paço a theoria. Figuier escreve mais do que Fiam- marion, indica, porém, o que sahe de soa penna muita supertícialidade e. certo, espirito industrial. Parville é antes jornalista que homem de scien- cia, em Verne e Maine-Reiad.domina a imaginação. O estylo de Flammarion é muito claro e tem certa fórma litteraria, todos seus escriptos, o que nao é muito c.im- mum ern livros destinados a popula- risar a sciencia. De todos os livros de Flammarion o que teve mais acceitácao-e tem sido vertido para differentgs. línguas e em França attinírio dezenas de edicOes é-o que se intitula—Os Mundos Imagina- rios e os Mundos Reaes ou viagem pit- toresca pelo Céo." Ainda nao tinha sido vertido para a língua portugueza, era isso uma falta realmente sensível, ruas graças nos- esforços do Sr. Garnier, desappareceu essa lacuna, e hoje faz parte daBi- bliotheca Escolhida—uma exeellente versão de tão bom e util livro. Divide-se em duas partes este livvo a primeira couapreheude a—Viaírem Astronômica Pittoresca pelo Céo—Ahi se fica conhecendo a astronomia dos habitantes da Lua, Mercúrio, Venus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Nep- tunõ, dos pequenos- planetas e do s4 movimento do Universo e o principio e fim dos mundos, t Na segunda parte descreve as theo- rias humanas, scientificas e romanti- cas, antigas e modernas, sobre os ha- bi tante** dos astros.¦ •. ' Deste importante livro èxtrahimrs q instruetivo capitulo, sobre os habi- cantes do Sol, que em seg*uida publi- camos.^ E' uma amostra das bellezas, curió- Sldad.es e interesse da obra ooe acaba de ser vertida para a lingua portu- gueza,graças a um editor intelligente, ASTRONOMIA DOS HAI.ITANTRS OO SOC. Não devemos terminar as üossas in- yestigaçoes sobre a astronomia dos habitantes do systema solar sem estu- dar, durante alguns instantes pelo menos, ->$s_ g«lobo central, fontff do calor, da luz e da fecundidaoe dos «sim! Nós somos reptis! Qu'importa a espécie? A Us-iia é vil, o cascavel é bravo. E vf*ns fallar cU crimes ao captivo? líntão não sabes o que é ser escravo !...., - O S. Francim) e a Cachoeira tem uma grande força descriptiva ; as imagens precipitam-se em. turbilhão como se fossem flores, aves, florestas levadas í pela correnteza indomável: ! A cachoeira ! Paulo Affonso ! 0,abysmo ! K brig.. collossal dos elementos! As garras do Centauro tm paro-õsmo , Raspand * os fl incos dos parceis sangrentos* Relutantes na dôr do oataclysmo Os b.-aços do gigante suarentos. Aguentand) a ranger (espanto", assombro)! - O 110 inteiro, que lho -jaeno hombro !.. Fica pois. este poema para provar- nos ainda a vitalidade explendida d'a- , quelle talento enérgico, brilhante, au- 1 dacioso. . AíÇèí ... •'¦.' ¦ ¦¦•<', ¦ . ...*i 'V'":v *- ! .'** Choremos,saudando as tettras pátrias pelo livro posthumo do baldo, a áusen- eia facai de um dos seus mais podero- sos combatentes. * /- A1 suppliea da infeliz cheia de horror I S uao é a litteratura, é o espirito" da vingança, elle responde coin uma-ê a alma nacional que muito perdem •¦*« A morte cortou èm caeio essa admi-1 se a ventania ihe sacode o ninfio. ¦*. .-. -*;: * •'¦ * sl§Í*AA»J '¦'¦¦:,¦ a - yyy-vA M . ' ¦ feroz eloguencia: a Crime!, Paisç^èrá crime se agib ia l^ordésilvando a planta que a esmagara ? Pois será crime se o jaguar nos dentes Q.iebrá'do indio a perfila tiquara *í.:;.;.: ..,"' « E nos que somos pois? Homens? Loucma ! Fan^ili**, leis e Deus lhes coube em sorte. A famil«a no lar, a lei mundo.... : E os anjos do senhor depois morte. ';¦-*, ?.?>-?.^:*-*v:-*Ií>- com a desappariçao de taes individua- | lidades. Um -verdadeiro talento vala I mais que uma fortaleza armada em i guerra,/ I Sabeis o que sao os poetas? exclama ! Augusto Vacquerie a propósito de ¦{ Musset:—Os poetas sao os embaix^do- j res do seu século junto á posterídaàeÍ; y.Luiz Guimarães JusiorV *'¦'• yy« -r.. ¦;-;- y v-;-AAy ;srrrm ,-:•"...... .. y. ¦-. r\...-:.*v:.-. t^S^Sã

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ÜONDÍÇÕES DA ASSIGN ATUB

CORTE B NICTHKROT

BE HOJE ATÉ AO FIM DO ANNO

Numero avulso 40 réis

í>Kt*.!ÍW--*'* *5*»*J.*}I" OS AííS*

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

PBOVI5,OIA»

DE HOJE ATE AO FIM DO ANNO 3S000

Numero avulso 4 0 réis

*->* Sff3"*-r**' !/•*• oíi*-».!**-*''r.-~ -ai*-- *"¦-$<• -•"•-.• *í'*-*-* •'-¦>.•

Orsao cios interesses cio Gommeroiò, da Lavoura e da l.ndLnstrlaicc3a3is*M*~*g****-*-*?3*-san'*T's?^^

0 GLOBO é pro oe uma associação II -JOMPLETÂ NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS

Vv3*5âí

Officinas e Radaccão Rna dos Onrives n. 51

a^*aa»gi£;ggai«v.-*ajg«rM--£«irasa^%S-^^

EM" 40 -'DE BOJEIser estudada com calma. A precipita-: for midade da lei n. 1,024 de 4 de Julho comprehendido esta necessidade. Se admittidas pelo Estado é uma posição r tura de seda frouxa em uma extremi-

& ftAA 3*n V "P «« fi _ I 81 17. V

miniii un ifirrunn

SUMARIO

do4r.

A QUESTÃO^DÀ 'BITOLA DAS ESTRADAS

DK FERRO.- Tt!';« hSáLiix ¦"^ «""ÍPEOVINOIAS. -'K-Is1'

17^T_.1?T * (A questão religiosa. Cu-riosfdades^da 2?"4ffi;, Exposiçãouniversal do 187S em i .*' z-'

£ BlBLIOGRAPHIA.Chronica diária.Varias noticias.Estudos sobre a largura das estra-

das de ferro.a estrada de ferro para matto

grosso e bolívia.Tribunaes.Folhetins : — Castro Alves, por L.

Guimarães Junior. O Guarany, romancepor Gustave Aimard.

A q-ises-ti»*» «Ia. l-tittol-i «Ias csíra-«Ias «le ferro

Não ha duas opiniões a respeito danecessidade de apressar a construo-

•**o de estradas de ferro no Brazil.K Qualqu\Âr finQ seJa ° Pai'tid° '^ P©-

der, org*anise o gà*?.™™ ^te ou aquelle

chefe, infallivelmente far*.' V&vt<

programma apresentado ao parlameiio desenvolvimento da instrucção pu-blica e do meio aperfeiçoado de trans-porte, que tem operado revolução pro-funda e benéfica, em todas as relaçõessociaes, e contribuído poderosamentepara o bem estar da humanidade.

Ha tempos para cá que se tem dadocerto impulso entre nós ás construo-ções de vias férreas, umas inspiradas

pelas necessidades geraes corno a rederio-grandense e o prolongamento daestrada D. Pedro II, outras filhas datriste e mesquinha politica de campa-nario que sacrifica o bem publico aointeresse de provincia ou do municipiocomo a continuação da estradada Babia

que vai atravez de regiões desertas,sem água e onde nunca se acclimará acolonisação europea, e outras final-mente como algumas concedidas na

provincia do Kio de Janeiro que -vão

competir com a pertencente á provin»cia, sem a menor vantagem para o

produetor, e prejudicando os cofres

provinciaes.E' preciso reconhecer qne nasceu

r --oulso desde a reforma da secre-

taria ^ .Cultura ^e

a creação da

direetoria de obras publicas.Os bons resultados financeiros obti-

dos em uma ou outra linha de bitola

ção em matérias de tanta monta, pôde , e -18'4

trazer conseqüências funestas e acar- jretar desastres financeiros, que são jsempre muito difficeis de reparar nospaizes novos onde éraro o capital.

A convicção que temos a respeito dasbitolas, é a de todos os engenheirosespecialistas da Europa e America, queestudam as questões sob o ponto devista pratico e scientifico, sem paixãoou interesse, de qualquer espécie.

Em um interessante opusculo, sobrebitolas dos caminhos de ferro publicadoha tro.? auUÜS peio illustre Sr. Conse-

lheiro Ottoni, declarou S. Ex. : « quenão é admissível nenhuma afirmação

previa e dog*matica a respeito da bitolade cada um dos caminhos de ferro por-construir. *>

A questão está hoje no mesmo pé queentão, em que pese a certa escola deengenheiros adversários das *•: idóasvastas.»

Continuamos firmem ente persuadidosde que deve ser mantida para as nossasgrandes linhas a bitola de lm44, poden-do-se adoptar a via estreita para os ra-mães. Desta fórma serão melhor atten-didas as necessidades geraes e o faturoeconômico do paiz.

ít o motivo pelo qual não aprehende-

mos bé.ü as razoes que pesaram no

animo do governo imperial para de-

cidir-se peia bitola estreita na cons-

trucção da rede rio-grandense.Ainda mais se robusteeem as idéas

que a respeito das bitolas, sempre te-

mos sustentado, com a leitura que aca-bamos de fa?er de urna interessantememória cuja publicação encetamoshoje.

Coin o titulo de—Estudos sobre a lar-gura das estradas de, ferro e a resistência dostrens—principiamos hoje a dar ao pu-blico um trabalho devido a um dos pro-fessiouaes mais distinetos do nosso paiz.

Incontestavelmente é o Sr. Dr. Ho-norio Bicalho um dos talentos maisrobustos e vigorosos da moderna g*e-ração.

Profissional que a grandes conheci-mentos scientificos reúne uma longa

pratica, e uma applicação inexcedivelá investigação dos problemas que de

qualquer maneira tocam a sua profis-são, e.stá o Sr. Dr. Honorio Bicalho

na situação a mais feliz para dizer aseus compatriotas de que maneiraentende a questão das bitolas, quetanto interessa ao futuro e prosperida-de de nossa pátria,

O publico, e os homens da scienciaespecialmente, dirão se o trabalho a

Alio Amazonas

MOVIMENTO DE VAPORES NO POttTO DEMANÁOS, NO MEZ DE SETEMBRO UL-TIMO.

I r. -r,i-_ «x ra cn !"°-§ PROCEDEM-

"H-S-jNOMES DOS VAP. -Ç -; CJA J

^ ; DESTINO

|J_ CJ~J

Savary 1 Cudajás.. i - Loreto.' 9 Pará.

Teix. *£• Ruiz.. 3 Purús...] 4,Pará.Andirá 3 Pará S Madeira^Rio Branco... -i 10. Rio Negro.

10 Rio Negro ]Ariman 21 ."ú-retò... í> Loreto.Marajó 6 ''a^à.. ..: f> Pará.

23 «« 27 Pará.Anajás 7 Purús ... 11 ará.Lancha ão gov. l£ Içi.Jo«7o Augusto.. 14 P;«rá 17 PurúsLancha do gov. 17 Solimões. 10 Solimões.Arnry 10 Pará íl Pará.Âuqiisto 18lquitOS... 19 Pará.Lancha ã-> gov. 18 Madeira.f^nnpha _\maz 20 So'.imõ«Js. è3 Solimões.

80 «Theotonio, iog. 95 Pará... 27 Iquitos,

teve pouco suecesso sua tentativa, é vexatória, nao só porque o Estado, in- j dade, tira-se o casulo prompto paraque toda tentativa para crear schis- dirTerente como é entre nõs em theoria « ser enrolado. Collocam-se 4 ou 5 ca-mas no seio do cfitholicismo não pôde ás questões religiosas, nao expellio na j sulos em cada um dos compartimentoster bom êxito até a morte do papa pratica todos os pequenos obstáculos! em uma espécie de bacia cheia d"aguaPio IX. Pedir ao catholicismo quese resultantes de um systema, em quei quente, que se conserva sempre nasepa rede um papa incontestado, é pe- cada cidadão pertencia a um dos cultos ! temperatura necessária por meio dedir-lhe o impossivel, pois que a essen- reconhecidos, mas sobretudo por que

' tubos de vapor. A água amollece ascia do catholicismo

'tornou-se s.uhinis- tal situação tem alguma cousa de pe-. matérias gommosas, soltando-se assim

são ao papado j nivel para a alma verdadeiramente | as fibras. Apanham-se depois as ex-i

' Mas quando a pessoa papal fòr du-' religiosa. j tremidades por meio de uma vassou-

! vidosa quando houverem protestos. ! O nascimento, o casamento, a morte, - rinha, com que se sacodem os casulos,controvérsias para saber-se quem é i são circumstancias que obrigam a ura j e, réumndo-se os de cada comparti-

.o verdadeiro papa ( e isto é.inev.itav'*! j culto. O Yacto de não acompanhar estas \ mento, passam-se por um olhai que

as lettras E. IL, dentro de um circulo Dezembro de 1878. Passado esse termoe traçados a pincel. Serão endereçados os'produetos, os volumes e as installa-ao Campo de Marte, ao commissario ções que não tiverem sido retiradosdelegado da nacionalidade donde pro- . pelos exponentes ou seus agentes se-vier a exposição. {rao retirados officialmente e consio*-Os volumes de origem estrangeira nados em um armazém publico cc-r-deverão trazer a indicação bem visi- | rendo as despezas e daranos por contavel de sua procedência, a saber: as {dos exponentes. y

csv^^t^a^aasasg^sa-areJ--^^

EXTEÜÍC.

p=:tre;ta construída na Europa em con

d oes mutto Ml*eci«,*S, foram . causa qu* nos refor.mos é oa nao dos «

prini"! agitado qua se tam feito inter*.,,,.,.*, e ma.racttvos que , .ai

no mundo a.propósito da questão das

bitolas, e com grande pasmo das pes-soas prudentes e sensatas, tem-se visto

e?se assumpto scientifico assumir quasias proporções das pendências políticas,dividindo-se o.s engenheiros, econo-

mistas e industriaes em apologistas

da bitola estreita e apologistas da bi-

lóla larga.E' prejudicial e fatal quasi sempre

o excesso em tudo.Não se pode querer que a solução

dada a um assumpto qualquer em um

paiz, possa servir em outra parte: e

preciso antes de tudo attender-se as

diflerentes condições e as circumstan-

cias em que se está collocado.Em uma questão de estradas de ferro,

ha muita cousa a considerar.

E'pueril, querer-se, por um decre-

to dos poderes que regem a sociedade,

oU por decisão de institutos scieiitifi-

e-termiaar qual a bitola a adop-

construcção de estradas de

respeito se ha publicado.Encarou a questão das bitolas o illus-

trado profissj«»nal; sob todos os pontosde vista technicos e ec momicos e os tres

primeiros capítulos de seu trabalho

acham-se ao alcance de qualquer es-

pirito intelligente. Só na ultima parteentra o Sr. Dr. Bicalho em considera-

cões theoricas.A natureza do trabalho e o nome do

autor, sã o titulos sufficientes para a

boa acceitacão qne infallivelmente terá

a — Memória—com que acaba de euri-

quecer os annaes da sciencia no Bra-

zil o Sr. Dr. Bicalho.

AS PK3VINCIAS

cos, oetar se uaÍerro em qualquer paiz.

fez, nem jamaiscivilisado eura se isto não se

se mrá em .Qualquer pau tnediocreur-ate governado, como pre"tender

uma regra fixa ,- invariável no

Brazil

ra»«R*:.**s5a:\-»

Lê-se no Diário do Maranhão, tt° 19do mez passado ,

Emissão de apólices. — Nos termos daordem do governo, foram entreguesuo thesouro província , ao _ cidadãoJoão José Fernandes Silva, irniao doSr. tenente-coronelJosé M^a Feman-dea Silva. 193 apólices de 100$ cada'" ie

7 »/„ da divida publica,da 4a ** -'

A *_*-üiesí-ao R.eEâ_*;ã»s«*LMais de um anno é passado que eu

prometti tratai* aqui de um dos homensaquém votei mais estima e affeição.

O Sr. Athanasio Coquerel e o padreJacintho são os dous personagens denossa época em que melhor se observaas inquietações secretas que trabalhamapezar de sua apparente quietude, ocatholecismo e o protestantismo. Seusensaios não attingiram a resultadossensíveis; mas foram perfeitamenteensaios de reforma religiosa e não sim-pies investigações de critica ou dephi--losophia.

Para ser o artesão de urna reformareligiosa, qualquer que seja o pontoque se tenha alcançado, é necessárioser homem de igreja. Luthero nãoteria feito o que fez, se não tivessesido padre e religioso. Eeuchlin, Ul-rico de Hutten lhe eram mui superio-Pes £•**__<¦*• sábios ou escriptores: más naopertenciam ao clero,não apascentavamalmas. Era nossa épocajeig-os estranhosá orthodoxia catholica e á orthodoxiaprotestante tem podido exercer porseus escriptos alguma influencia sobrea marcha dessas questões; nunca as-piravam, porém, á chefança das igre-jas ou das seitas. E' do clero catholicoe do protestante que hão de sahir, emum futuro mais ou menos remoto, osreformadores que abrirão ao pensa-mento religioso de nosso tempo, enca-lhado em um atoladeiro, sabidas queé impossivel prever.

Tres pr .«posições nesta matéria pare-cein-ine certas/ e em minha opinião,uma conseqüência ha de resultar dessasproposições, com igual certeza. Pri-meiro, a apparição de uma religiãointeiramente nova pôde ser olhadacomo uma impossibilidade.

Seria preciso, para que tal pheno-m"eno se produzisse, um gráo de igno-rancia e uma ausência de tradição, deque nem mesmo a America se mostracapaz; a experiência do mormonismoahi está para proval-o. José Smith eBrigham Young encontraram a sommade credulidade e a falta de critica deque tinham necessidade para o começode sua empreza : mas ;i tradição christãfòi bastante forte para abafar suaIgreja, no momento eui que passavaella'da infância á virilidade.

Que as religiões actualmente exis-«entes estejam destinadas a desappa-recer e que a humanidade possa, emum futuro accessivel a nossas conjec-turas. dispensar completamente asformas religiosas, é o que os bons es-piritos não puderam ainda conceber.Os innumeros edifícios religiosos quecobrem o paiz não desapparecerao taocedo; continuarão por muito tempoainda a ser edifícios religiossos.

Que os diflerentes cultos actualmenteestabelecido-- possam por longo tempoconservar-se taes quaes são sem refor-ma, nem interpretação, é o que não émenos difficil de crer. O povo, longe dechegar-se para o catiiolieismo, como ofazia, affasta.se cada vez mais.

A unidade do catholicismo só podiaexistir com o poder temporal dos pa-

poder que está perdido sem ve-

pap*-' des«le que o papado nao possue maisj Roma corno dominio próprio), entãoj uma chusma de cousas impossíveisi actualmente. tornar-sé-h-ão fáceis, e opadre Jacintho não soflVérá outra cen-sura senão de ter-se apressado muito,de ter-se antecipado ao seu

'tempo.

Onti-o tanto dir-se-ha do Srs. Coquerelpai e filho.

Entre todas as tentativas que se têrnproduzido no seio do pcotéstantismofrancez para acommodar a doutrinatradicciqnal ás necessidades do século,a sua foi, senào á mais original, pelomenos a mais pratica. Quasi que seesbarram ; mais é fácil prever que hãode renovar a tentativa, e um dia hadeella realisar-se na medida em quetem o direito de fazei-o, isto é 'napa?í;g Bsçlareç.ida do publico, quede-¦-•-•-. duas causas? primeiro, nüo viverfora de toda communhão religiosa :segundo, não achar em sua pouimu-nhão religiosa entraves scientificos oumotivo de repulsão.

Não é novo o ensaio para tirar doprotestantismo um culto tão rapionalquanto possivel. À Allemanha ahichegara maravilhosamente nos -ans doséculo passado e no começo deste.-Schleiermacher, Herder, Kant, Fichte.nã* i abandonam a religião estabeleci-da e no entanto não sentem emba-raço algum para phUosophar com todaliberdade possivel. Em França, Samuelyincent e a maioria dos pastores docomeço do nosso século tinham alta-mente proclamado que as questões detheologia especulativa são umalimen-to olferecido á meditação religiosa deque cada consciência

"se aproveita ávontade:

Dous grandes factos dominavamesses honestos e bons espíritos. De umlado o progresso gerai da sciencia e daphilosophia levava todo mundo a re-peljit' o sobrenatural, como até entãose tinha admittido. As objecções, emnome das. quaes o protestantismo ti-nha repellido no XVI século os mila-gres da idade média, voltavam-u'oscontra as crenças sobrenaturaes queos primeiros reformados tinham guar-dado em uma. proporção tão conside-ravel. Por outro lado, o progresso dassciencias criticas tornava impossívelsustentar as idéas dos primeiros refor-madores sobre a Biblia.

As pacientes investigações das uni-versidades allemãs mostravam quantoera inadmisivel a idéa de uma inspira-ção uniforme, estendendo-se a todosós escriptos do antigo e novo testa-mento. Os judeus que, quando se tratado antigo testamento, têm todo o direi-to a ser e.* cu tados. nunca tiveram se-melhante idéa. Affirmar que o livro deDaniel foi escripto por um personagemchamado Daniel uo XVI século antesde Jesus Christo, pretender que osEvangelhos nunca se contradisem en-tre si e •"'evem ser tomados como textosde uma rigorosa exactidão, eis para ohomem dotado de alg-nma critica, quequer se dar ao trabalho de estudar as

grandes solemnidades da vida de ne- | extrabe uma porção da gomma, e dcnhuma ceremonia religiosa apresenta : pois por outros até o sarilho. Da sedauma apparencia de irreligdão, de que j tirada dos sarilhos formâm-se peque-se não tem de dar contas a pessoa ai-guma, porque a consciência de cadaum é a este respeito soberana absoluta,mas que pesa è repugna ás almas de-íicadas.

Essa conducta como que nos apre-'senta la?endo causa commum comaqueiles que têm a louca pretenção detirai* á vida humana, o seu caracter r_rlig.iqs.Q.

Ò eatholocismo tem para com seusadeptos taes exig*enci*_s que em certuscasos póde-se não querer servir-sejdelle para as ceremonias necessárias áv-4?-.

nos pacotes para exportação,ou meadaspara o uso doméstico.

Todos estes processos, que com fa-cilidade comprehenderá quem exami-nar o desenho qúe vem na nossa pri-mep*a pagina, funecionam constante-mente na divisão brazileira comadmiraçaq e deíeite da multidão deespectadores que durante todo o dia seapresentam para assistirem ao trabalho maravilhoso do insecto fiaQdej?»ode seda.

Exposição Universal <9c IS-SSem ParizEstas ceremonias sao, aos olhos dos

cathòlicos, sacramentos; e participardellas fora das crenças catholicas cons-.Itllé um sacrileg-ió; é pelo respeitomesmo que se v.T\.q consente fac.ilrn.ente.na profanação dáqnillò d'o qúe tantasalmas consideram como sagrado.

O protestantismo liberal naq tein.esses inconvenientes, porque sen culto-,, _^'*-limitando-se quasi á Pí-eçfio*.. u&H *""?, "*.*-

ordem e as dimensões do lugar'-quelhe fôr concedido. Ao mesmo temporeceberá os endereços impressos para

Regulamento especial, relativo a re-messa, recepção, installação e reexpe-diçao dos produetos expostos.

Art. Io Todo o expositor fi-ance***.admittido s, expqr receberá, em tea*..-*-* *Uti} e q mais t^v. jfe&y* um bol&

*

1

t.n.1 e_UQ*aej»-*«- trazendo seu numero

q wmw luevatic.* -g sacramentosQclL ..oos. Digo o protestantismo ca-

tholico ; deixar com effeito o catholi-cismo pelo protestantismo dogmáticoé cousa que apenas se vê.

O sym bolo de La Rochelle é tao ac-ceitavel como o do concilio de Trentoaos olhos de um espirito pbilosophico.Dogma por dogma, syrtibolo-por sym-bolo, é preferível aquelle ern que se foicreado. Mas que se podesse, sem aban-donar a grande familia christã, pensare sentir livremente; qne se podesse per-manecer christão sem ser-se esmagadopor esta placa de chumbo que o catho-liçisma impõe aos de seus fieis quequerem ser conseqüentes, eis o que eraverdadeiramente vantajoso. Julgo quese o protestantismo houvesse queridotomar parte neste bello jogo teria con-quistado mais de um milhão de adeptosrecrutados na aristocracia intellectualde França, sem fallar nos suecessospopulares que ulteriormente se pode-riam dar. Em vez de ser uma capellalivre, tornava-se elle verdadeiramenteuma igreja. Tinha um futuro e repre-sentava um papel de primeira ordemna crise religiosa que atravessamos.

Ernesto Renan.

lju toes, impnssibilidades absolutas.

uma a juvos «,como pagamento das obras qa -a se*,-XHa eftrada do Mearim ao üoroatàoue por se acharem na forma no con-íVato foram receitas pelo mesmo go-iVÍno, acendo os juro, .e a respectiva

1 __..•,..-.„--,-. nnvrpivam por coma aoestrada, na con-

á enleiaao em uma *;-.¦.*-*- 4*p>- "•nsetiuencia mesma da impossibilida-

a oue chegou o espirito humano ue

Futre pós mais do que em qualquei reu(limea\o da mesma

Dutrora«,aq,les«.íodasMtolaSca1-eoelr,^^^K?--^__EMC£S'BSai*^**^?^'^

0rft!HÉT'«J______Ç® ¦

i

missão."0'protestantismo, por seu ladoest*i enleiado em uma crise que é acons•leadmittir o sobrenatural como uma rea-Üdade.—Ora, eu o repito, se se admit-fcir estas tres proposições, ha umaquarta oue resulta dellas como conse-( uencia- absolutamente x-ecessaria :isto é, que o catholicismo eoprotes-tantismo darão cedo ou tarde origema Igreias, que sem romperem com o

passado; experimentarão correspondermelhor ás necessidades do presenteséculo. ..

O padre Jaciutho é dentre muitospadres oatljMicos o oue melhor tem

Modificar a idéa que os theologos pro-testantes do XVI e do XVII século fi-seram do milagre e da inspiração tor-nava-se pois uma necessidade. Todosos pastores protestantes, um pouco ex-clareciílos, admittiramAna log*o. For-mou-se particularmente em Strasburgouma escola de sabia exegesetica, ondenenhuma das exigências da razão mo-derna era desconhecida, e que exerceusobre a theologia protestante francezauma influencia perfeitamente justi-ficada.

Tal foi a direcção de idéas, profun-damente lógica e inevitável, em que oSr. Athanasio Coquerel p.=-i, com umraro sentimento dos deveres de pastor,o Sr. Athanasio Coquerel filho, comuma sinceridade, uma justeza, umahonestidade de espirito que nunca fo-ram excedidas, arrastados desde queentraram no ministério pastoral.

Um facto importante que data daformação do partido catholico e sobre-tudo do pontificado de Pio IX,veio com-plicar ainda mais esta situação religio-sa e ajuntar um dado importante. Eraconseqüência das victorias das exage-rações ultramontanas, o desejo de fazerparte de uma communhão menos es-treita pela crença que não é o catholi-cismo,:sem por isso: deixar de perten-cer ao christianismo, despertou-se emgrande numero de cathòlicos.

Para muitas almas que não podiamseguir o cathoiicismo sob a influenciadós novos dogmas, o protestantismooferecia-se como um asylo. Pôr-sefrancam-mce fora das communhões

CASTRO ALVES

OACHOBIBA DE PAULO ÀFFPNSO

POEMA

(Fragmento dos Êscratàos)

um

poeta cheio de vida e de u ^^r^2**ziieiras com um íü^° Pe8ultado

Essa altiva apparição de« em e

um livro cheio de erros sj^

sua r,,1,liJ comU^

^ cr.tica aproveitou

Espumas fíuctuantes, illusões, chíme-

ras, so-ahos, arroubos gloriosos dos

vinte anncs, que pairam e esfrolara-se

no ar í Tambem, por essa fórma gra-

,.n*,; « terna, espécie de sonho ou deC10sa.~ .. t«íxeira de Mello aextasi, explicou *-."«-¦-*origem daquellas admiráveis Sombras,

daquelles arrebatadores Sonhos, que

acompanharam as Primaveras de Casi-

miro até aos arraiaes da Gloria-arm-

des ambo.

A critica pareceu condemnar a imi-

tacao da escola Hugoaiia, que trans-

parece nos melhores cantos das Espu

mas fíuctuantes.Mas, porque outro molde lançar a

publico as torrentes electricas da ins-

piracao que jorravam da alma do poeta

bahiano? B condemna-se por acaso

outro qualquer talento que siga

Curiosi-latles «Ia Exposição

BICHOS DA SEDA DO BRAZIL

O Imperial Instituto de agriculturado Rio de Janeiro, auxiliado pelo go-verno, procura, de alguns annos a estaparte, dar impulso ao commercio daseda, e os resultados de seu trabalhoacham-se admiravelmente expostos nasecção brazileira da sala de maehinas.Encontram-se em qualquer parte doImpério vários specimens de bichos daseda, em abundância, dignos de seremcultivados, e entre elles o Saturriia, que.fornece excellentes casulos, dqs quaesalguns representantes notáveis attra-hiram a attenção na ultima ExposiçãoBrazileira. Criam-se ainda algumasespécies exóticas' (Bombix-mori) queproduzem perfeitamente nas provin-cias do Sul. A borboleta, que tem umapoilegada de comprimento, é de umacôr amarella desbotada. As fêmeas sãoiuactivas e morrem poucas horas de-pois de porem os seus ovos, que saodotamanho de uma semente dè mostarda.Se a estação é quente e secca os bi-chinhos sahem em poucos dias e co-mecam quasi immediatamente a co-mer com voracidade. Elles medem trespollegadas de comprimento no ma-ximo' e têm uma cor ligeiramenteverde. Tem-se calculado que o pro-dueto de uma onça de ovos come maisde 1,*200 libras de folhas de amoreira efornece 120 libras de casulos.

Consistem estes n'um estojo ou bai-nha de filamentos soltos presos aos re-beatos que sustentam o todo e por baixodeste acoberta interna da seda frouxa,dentro da qual está uma bola oval com-pacta ou o casulo propriamente dito.Os fios passam por dous orifícios do fo-cinho do bicho depois de dispostos;emcamadas suecessivas na sua habitaçãoque diminue constantemente, sém re-

a expedição ou transporte de seus pro-duetos aos lugares da exposição.

Art. 2.° Os endereços fornecidos aosexponentes serão impressos em papelde cores differentes, segundo o grupoa que pertencerem os produetos a ex-pôr.

As cores que se tôm convencionadoadoptar são as seguintes :

Grupo 2.° (Educação, ensiuo materialdas artes liberaes).*—Branco.

Grupo 3.° (Mobília e àccessorios).—Azul.

Grupo 4.° ( Tecidos, trajos e accesso-rios). Amarello-ouro.

Grupo 5.° (Industrias entractoras,produetos brutos e de lavores). Pardo.

Grupo 6.° (ütensis e processos dasindustrias mecânicas). Vermelho.

Grupo 7.° (Produetos alimentícios.)—Violeta.

Grupo 8.° (Agricultura e piscicul-tura.)—Verde-escuro.

Grupo 9.° (Horticultura.)—Verde-claro.

Os endereços mencionados trarão,impressos eih caracteres bem visíveis,as indicações seguintes :

1.° O numero do grupo.2.° O numero da classe.3.° O endereço libellado da maneira

seyuinte :Senhor,

Senador, commissario geral da Ex-posição Universal de 1878,

Champ de Mars,Paris.

Se por excepção, os produetos a ex-pedir deverem ser expostos nos locaesdo Trocadero, o exponente fará a men-sao delles no endereço,em manuscriptoe em grossos caracteres.

A.rt. 3.° Os volumes de origem fran-ceza contendo produetos destinados áexposição deverão trazer como signaesdistinetivos, e traçados a pincel, asletras E U, dentro de um circulo (E U).trarão além disso, traçado igualmentea pincel, o numero de ordem do ex-ponente.

Águia das fazendas que acompanhao volume deverá trazer com o nomedo exponente, o numero de ordem e oendereço.

O expeditor fixará em duas das facesdo volume o endereço impresso quelhe tiver sido enviado em duplicata,para esse fim, pelos cuidados da juntade admissão,

Art. 4." Cada exponente deverá, naexpedição, ou por si mesmo, ou porseus agentes, cuidar do transporte erecepção de seus volumes, assim comodo exame de seus conteúdos e os vo-lumes.

Se ao chegarem ao recinto da expo-sicão não se acharem presentes o ex-po*nente oq seus agentes para recebei-as, o empreiteiro de transporte os man-dará levar immediatamente.

O commissario geral absfcem-se detoda intervenção entre os empreiteirosde transporte e, os exponentes. Limi-ta-se aiüdicar a este ultimo, por lb;-poder ser util, a agencia geral, que

gularidáde coino em torno de uma bola, I será instituída pelo tribunal do commas. passando para traz e para diante mercio ds.Panz para a. recepção, con-em um lug*ar depois de Outro, de modoa poder-se enrolar algumas jardas seüivoltar :á boíá. Antes'que a ohrysalidaamadureça e a borboleta comece abrirsahida espõem-se os casulos a umcalor moderado. Abrindo-se a cober-

cias de sua ro yez Qcombate m^ae it0

peito descoberto, n0|jre?aoe^oeemboracomce^^

! quantas auréo-ferio ao de leve oMas quantos raios

sr quantas ftvam á tona dessas

i feitas luminosas boia-

Espumas flucimnles *»raCastro Alves

^SSfe-,aSa e -By-~titul0 aaseuUvro:car-o nao como a:arj.

nata paulistana-de versos.

os

„a8*os ethereos de Lamartine, os deli-

f ISbnaSos d* Alfredo de Mn«t,

0 estX sculptural do Theophilo Gau-°ieyos

arrojados vôos de Augusto

Blrbiev ou o rutilante scepticismo de

Byron ?

Creio que em taes condições é que 0

espirito imitador patentêa todos os

seus recursos pessoaes;-na coníron-

iaçao cornos mestres eleitos.

w -ínas de Castro Alves que fi-ua Pat> • -ti* um §emi ,mi-

carao, nao como as •-.

tador de Victor Hugo, mas de. um de**

cenáente de Victor Hugo. Lembremo-nos daquellas estrophes de uma inspi-ração tão grandiosa e tão triste, quevêm nas Espumas como um fragmento,1o poema dos ií-.crata.. A mysteriosa

Asia com o san longo manto roçagante

â a palüdaz dos seus segredos profun-

dos: a negra «iri™ envolta na sua

rebellião sombria, e nas suas violentas

florestas, vos enchem de impressões

grandes como a noite e melancólicascomo o luar. ..Eo poeta, á semelhau-

ca de Virgílio, vos guia atravez de

tod< s esses deslumbramentos com um

irresistível magnetismo.ifo drama. Castro Alves deixou-se

arrastar talvez por uma superabun-

dancia de phrases e descripçOes poeti-

cas, admissíveis no poema e pouco

methodicas no palco.Eis talvez o motivo porque o echo

produzido pelo apparecimento de Gon-

zaga nao tem a vibração das palmas

que saudaram as Espumas fíuctuantes.Castro Alves é especialmente, fatal--

mente, unicamente poeta. Deixai-o pre-apenas ás seducçoes vertiginosas de

telligencia audaz e desditosa. E>omòscompanheiros de academia, e a lem-branca desses dias, ai de mim! tão fu-

gitivos, enche-me todo de melancoliae de lagrimas !

ISfas assembléas acadêmicas surgiasempre aquella cabeça pallida e inspi-rada, e a sua voz de uma lenta é pro-funda vibração resoava no coração detodos os seus companheiros — mages-

Lusamente.Da Bahia, provincia natal do poeta,

mandou-nos elle as Espumas fíuctuantes,e a critica nacional com diminutas res-triecões, victoriou enthusiasmada esselivro, essa jóia verdadeiramente tro-

picai,Neste momento envia-nos ainda a

pátria do poeta A cachoeira de Paulo Afj

fonso, poema fragmento dos Escravos,

que gera em nossa alma a alegria e adôr ; — alegria pela nova victoria dp

joven e bravo talento ; — dôr por ha--vermol-o perdido, — perdido para

servabáo'e reexpediçã.ó dos produetosexposto^. -

Art, Ô" Os volumes de procedênciaestrangeira que contiverem produetosdestinados á exposição deverão tam-bem trazer, pomo s^gínaesüisti^ctivos,

cores ou emblema de seu pavilhão na-cional. Os Srs. commissarios estran-geiros sao expressamente convidadosa informar em tempo util ao commis-sariato geral os modelos ou endereço,e os signaes de reconhecimento adóp-tados por cada um delles.

Art. 6.° Os produetos quer franpe^esquer estrangeiros, serão admittidosms recintos da exposição, a partir doIo de Janeiro de 1878 até 30 de Marçoseguinte inclusivamente. Estas dataspoderão ser por disposição especial dooommjssario geral, antecipadas paraos objectos euja installação fôr official,ou deferidas para os objectos degrar-devalor. t. "

O commissario gf.PAÍreserva-se.alémdisso, o direito de- autorisar- a anteci-pação da primeira dessas datas, se oestado de trabalho de construcção opermittir, ou se as condições de trans-porte dos volumes de procedência es-trangeira o tornar necessário.

Art. 7.°. Assim como ficou dito noart. 37 do regulamento gera}, os re-cintos da exposição são' constitui'-'*.,como empório" real _ _ a}*^jü1_eo-a e dedireito de eat***,'^, Os-productos es-e^aff-^g destinados á exposição serãoadmittidos sob es*;e titulo até 15 de.Marco de 1878, por todos os armazénsabertos ao transito ordinário ou inter-nacional, debaixo das -ondições indi-dicadas uo decreto de 4 de Setembrode 1876.

Art. 8.° O commissario geral deter-minará, em cada caso particular, aépoca em que podem ser trazidos aosrecintos da exposição os materiaes des-tinados ás construções que por si mes-mos formam objectos de exposição,assim como as maehinas e apparelhosdesmontados, os objectos. pesados eatravancados, os que exigem arma-ções especiaes.

Os planos das installações qne exi-girem disposições especiaes, ou traba-lhos de constfucções exepcionaes, de-verão antes de sua «xecução, ser ap:provados pelo commissario geral eficarão debaixo das vistas dos agen-tes do cominissariato.

Art. 9.° Os trabalhos de installaçãoexcepcional de que trata o artigo pre-cedente serão começados logo que oestado de adiantamento dos edifícios edependências da exposição o permit-tir.

Os trabalhos de installação presentedeverão ser começados o mais tar-dar até o dia Io de Dezembro de 1877eestar promptos a recebei* os produetosantes de 15 de Fevereiro de 1878. /

Art. 10. Os produetos de qualquernatureza deverão ser installados e asexposições parciaes completamenteterminados até 15 de Abril de 1878.Este termo é de rig*or.

Portanto, o commissario geral se re-zervao direito de dispor de todo o lu-gar que, na data precitada, não fôroecupado ou se achar incompletamenteoecupado pelos titulares.

Art. 11. Achando-se os espaços ar-mados fora das installações dè pro-duetos estreitamente calculados paraas necessidades da circulação, é prohi-bido deixar ahi estacionar os volumesou as caixã"s vazias.

Em conseqüência, os volumes deverão ser desenfardados a medida queforem sendo recebidos, e as caixas,depois de desarrumadas, deverão serlevadas pelos exponentes ou seusagentes.

Se os exponentes negligenciarem fa-zer, como fica dito, o desenfardamentodos volumes e a desarruma ção dascaixas será isso feito pelos cuidadosdo -commissario geral, sem que possao Estado, de modo algum, incorrerem responsabilidade por essa execu-cão official.' Art. 12. Como vê-se no artigo prece-dente o cõmmissariato g*eral fica intei-ramenteestranho áo armase.lamento eá conservação das caixas vazias.

Não tem"a este respeito tomado dis-posição alguma, nem reservado lugaraigum. Só pôde convidar aos exponen-tes que não poderem por si mesmoproceder ao. armazenamento e conser-vação de suas caixas vazias, a se diri-g-ir á agencia geral instituída pelo ,tribunal do commercio de Paria, (Veja-se art. 4).

Art. 13,, l?k-a expresamente enten-üiõo que todas as despezas de- desen-fardamento de transporte, de eonser--vação, de enfardamento, deinstallaçãode'reexped.ição'e em geral todft*** asdespezas. além daqneUas que são espe-cificad-as n'0,3. artigos 14 e 28 do regu^lamento geral, como sendo feitas peloEstado, ficam ao cargo dos exponentes,

Art, 14. Logo depois do encerra-mento da Exposição, os exponentes de-

J verão p.r.ocedev -j retirada de seus pro-duetos

'e installações. Esta opera cão

deverá ter termo "antes

do dia 15 d.e

Os objectos que em 30 de Junho de1879 nao tiverem sido retiradas dessearmazém, serão vendidos publicamen-te. e o produeto liquido da venda lar*-çado nas caixas de Assistência publica.Ha jà dous dias que as listas de pe-didos de inscripção estão a disposiçãodos exponentes. Para mais de trezentosdesses pedidos de inscripção têm sidaremettidos a M. Krantz. *

O principe de Galles, encarregou alord Lyons, de communicar ao duqueOecazes seu projecto de enviar o expo-sição de P-ariz em 1878, a bella collec-ção de ob]ectos preciosos e interessan-tes que elle trouxe da índia.

Esta colleccão, que até o presentetem estado exposta no museu de South-Kezsmgton, será retirada no ultimodia desse mea, e transferida por dezou doze semanas para o museu popularde Bethnal-Green, no districto pobre elaborioso do leste de Londres.Corte, 7 de Novembro de 1876.

«nii.l>ii>f«iTpvOTM*r*"""'-*'-~""1 " 1—wrmvm^^rjtMmmiuMMj

BIBLÍÍGR4Í-HIÂ

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"--33.

raveí composição, que viria a ser umdia o monumento commemorativo dostriumphos do poeta bahiano.

. Onde iria pousar, no vôo altaneiíQ,a águia desse varo pensamento ? Quefogosas irradiações choveriam da emi-nencia em que ella estacasse afinal,farta de luz e de espaço %

A cruel divindade, porém, que aba-fou as inspirações de Aureliano, as

conquistas de Azevedo, e essa cândida

philomeia : Casimiro de Abreu ;—pôzo sello final nas límpidas estréas do

cantor dos Escravos,' do saudoso so-

nhador das Espumas fíuctuantes,—a-qtes.que rompesse o dia 1

O episódio da Cachoeira de Paulo Af-

fonso é a historia sentida e terrivel doamor de dous infelizes, atravessado,

pela negra idéa da vingança,A lyra ora geme, ora acaricia, ora

desespera, pra irrita-se e arqueja con-vulsiva.

Lucas 1—Maria ^murmuraram juntos...E a mr-ça em pranto lhe Càhio nos braços :

Cont;'!, «A hrizss, mas contai b-is nho !Passai, ó vagas. . mas passai de manso!Não j.erturbeis-lhe o plácido remando,,V« Zes do ar \ emanações áo, rjo.!

¦ Como sao serenos esses versos,que parecem beijar-se atravez da me-lopêa languida e simples !

Coni-aA «^brisas-j caas cintai baixinho!Pa-s-ii ó vagas... mas p?ssai de manso !

;-àfe

SQ:

sua lyra selvagem como uma ftarpa in-

diana, e ouvireis embevecidos harmo-,

nias doces e febris a um tempo :-har-

monias de brisas delicadas e fragores

imponentes de cachoeiras que espada-

nam I

sempre, Jamais aparasita em floreos laç sA Cachoeira de Paulo Affonso náo dâ j Assi ü _gl,u.se ao piquiá robusto..,

fielmente a medida da força de CastroAlves; é por assim dizer um rápidoepisódio na sua carreira litteraria.

Comprehende-se, pelas periódicaspublicações de fragmentos, que o gra.n-de drama dos Escravos nunca foi cón-cluidp

Ea çonheçí muito de perto essa in-

Eram-lh3 as trancas a cahir nerbusto

Os esparsos festões da granadilha...Tepido aljofar o seu pranto brilha.Depois resvala no moreno sei"**...

Oh ! doces horas de suave enleio !

Quando o peito da virgem mais arqueja.. Gomo o casal da rola .sertaneja

A maneira por que a virgem sedu^zida narra ao escolhido do seu coraçãoa. desventura que tentara oceultar-lhe,é de um encanto peregrino :

NA FONTE

« Era hoje a* meio-diaNem uma brisa maciaP.-lasavana braviaArrufrtva o§ ^erYa-iáas.,

-,,

Um solde f-jgo abraziva ;Tudo a sombra procurava ;Só a cigarra cantavaNo tronco dos.cog.,eiraos,

<f Eu cobri-me da manlilha,Na cabeça puz a bilhaTomei do deserto a trilha,

Que là na f itte vai dar.( ançada cheguei na matita *£_

A.l\i. fla somt-ra a cascata. As alvas tránçis desata

Como na moça a brincar. .

</ Quem foi que passou ligeiroMechendo alli no ingazeiro.

*. E *e embrenhou no balseiro.Rachando as folhas, do, chão/?

Quem foi ?-^Da matta sombri >Uma vermelha cotiaSaltou timida e bravia,Em procura do serlãQ,

« Rugitavam os palmares...Em torno dos nenupharesZumbiam pejando qs aresMil insectos de rubim...Eu naquelle leito br ndoRolava alegre cantando...Súbito... um ramo estalarãoSalta um homem junto a mim !

Na Amante- leem-se destes versos :a Basta, creançal N^o soluces tanto...

Encanga os olhos, meu amor. enchuga !

Que culpa tem a clicia descahid-,Se abelha envenenada p me\ lhe suga ?

« Basta! Esta faca jà contou mil g ttasPe lagrimas de dor no; teus olhares.Sorri, Ma; ia ! Ella jurou pagar-1'asNo sangue delle emi gottas a.Q*-. milhares.

Os -mundos Smn^inarios e osmundos reac-sf de CamilloFiammai-ionAcaba de sabir da casa Garnier

um importante livro de sciencia, de-vido ao afamado Flammarion, o sue-cessor do padre Moigtio, em o jornalscientifico mais considerado de França.

Pertence aquelle escriptor francezá pleiade de sábios, que na Europatomou, ha annos para cá, o encargo devulgarisar o mais possivel os conbe-cimentos scientificos, escrevendo li-.ros ao alcance de todos e capazesde serem eomprehendidos pelas pes-soas menos intellig*entes.

Flammarion não escreve romancescomo Verne, nem procura situaçõesdramáticas como o vulgarisador maispopular na America do Norte, seuslivros sã > mais scientificos que os dosseus collegas empenhados na mesma 'tarefa.

Possuindo conhecimentos profundosde astronomia, tendo a longa praticaadquirida durante alguns annos emque esteve empregado no observatóriode Pariz, com grande habito e facili-dade de escrever, é o actual redactorda parte scientifica do Siècle e collabo-rador effectivo do Cosmos o mais feste-jado e considerado escriptor dentre osque em França tomaram a si ülustraras massas pelos trabalhos ligeiros eamenos, onde nao oceupa o maior es-paço a theoria.

Figuier escreve mais do que Fiam-marion, indica, porém, o que sahe desoa penna muita supertícialidade e.certo, espirito industrial. Parville éantes jornalista que homem de scien-cia, em Verne e Maine-Reiad.domina aimaginação.

O estylo de Flammarion é muitoclaro e tem certa fórma litteraria, todosseus escriptos, o que nao é muito c.im-mum ern livros destinados a popula-risar a sciencia.

De todos os livros de Flammarion oque teve mais acceitácao-e tem sidovertido para differentgs. línguas e emFrança attinírio dezenas de edicOes é-oque se intitula—Os Mundos Imagina-rios e os Mundos Reaes ou viagem pit-toresca pelo Céo. "

Ainda nao tinha sido vertido para alíngua portugueza, era isso uma faltarealmente sensível, ruas graças nos-esforços do Sr. Garnier, desappareceuessa lacuna, e hoje faz parte da Bi-bliotheca Escolhida—uma exeellenteversão de tão bom e util livro.

Divide-se em duas partes este livvoa primeira couapreheude a—ViaíremAstronômica Pittoresca pelo Céo—Ahise fica conhecendo a astronomia doshabitantes da Lua, Mercúrio, Venus,Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Nep-tunõ, dos pequenos- planetas e do s4movimento do Universo e o principioe fim dos mundos,

t Na segunda parte descreve as theo-rias humanas, scientificas e romanti-cas, antigas e modernas, sobre os ha-bi tante** dos astros. ¦ •. '

Deste importante livro èxtrahimrsq instruetivo capitulo, sobre os habi-cantes do Sol, que em seg*uida publi-camos. ^

E' uma amostra das bellezas, curió-Sldad.es e interesse da obra ooe acabade ser vertida para a lingua portu-gueza,graças a um editor intelligente,

ASTRONOMIA DOS HAI.ITANTRS OO SOC.Não devemos terminar as üossas in-

yestigaçoes sobre a astronomia doshabitantes do systema solar sem estu-dar, durante alguns instantes pelomenos, ->$s_ g«lobo central, fontff docalor, da luz e da fecundidaoe dos

«sim! Nós somos reptis! Qu'importa a espécie?A Us-iia é vil, — o cascavel é bravo.E vf*ns fallar cU crimes ao captivo?líntão não sabes o que é ser escravo !...., -

O S. Francim) e a Cachoeira tem umagrande força descriptiva ; as imagensprecipitam-se em. turbilhão como sefossem flores, aves, florestas levadas

í pela correnteza indomável:! A cachoeira ! Paulo Affonso ! 0,abysmo !

K brig.. collossal dos elementos!As garras do Centauro tm paro-õsmo ,Raspand * os fl incos dos parceis sangrentos*Relutantes na dôr do oataclysmoOs b.-aços do gigante suarentos.Aguentand) a ranger (espanto", assombro)! -O 110 inteiro, que lho -jaeno hombro !..

Fica pois. este poema para provar-nos ainda a vitalidade explendida d'a-, quelle talento enérgico, brilhante, au-1 dacioso.

. AíÇèí... •'¦.'

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Aí*-

!

.'**Choremos,saudando as tettras pátrias

pelo livro posthumo do baldo, a áusen-eia facai de um dos seus mais podero-sos combatentes. *

/-

A1 suppliea da infeliz cheia de horror I S uao é só a litteratura, é o espirito"da vingança, elle responde coin uma-ê a alma nacional que muito perdem

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A morte cortou èm caeio essa admi-1 se a ventania ihe sacode o ninfio.

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feroz eloguencia:a Crime!, Paisç^èrá crime se agib ial^ordésilvando a planta que a esmagara ?Pois será crime se o jaguar nos dentes

Q.iebrá'do indio a perfila tiquara *í.:;.;.: ..,"'

« E nos que somos pois? Homens? Loucma !Fan^ili**, leis e Deus lhes coube em sorte.A famil«a no lar, a lei nó mundo.... :E os anjos do senhor depois dá morte.

';¦-*, ?.?>-?.^:*-*v:-*Ií>-

com a desappariçao de taes individua-| lidades. Um -verdadeiro talento vala

I mais que uma fortaleza armada emi guerra, /

I Sabeis o que sao os poetas? exclama

! Augusto Vacquerie a propósito de¦{ Musset:—Os poetas sao os embaix^do-j res do seu século junto á posterídaàeÍ;y. Luiz Guimarães JusiorV

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3 O Olobo.— Rio de tJan^iro3 Qiià^ta-feira 15 de Novembro de iBttsMmWm*mmWSÍm*tmum%m1Smm

mundos. Não temos aqui por fim, comoaté aqui não temos tido, discutir ascondições de habitabilidade; seria re-começar trabalhos passados; trata-sede expor qual seria o aspecto do mundoexterior para os habitantes, se esseglobo fosse habitado por entes racio-naes.

No entretanto resumiremos em al-gumas palavras os debates que conti-nuam sobre a constituição physica doSol, dizendo que, apezar do numero eda excellencia das observações, apezarda habilidade de observadores infati-gaveis, apezar das deducções e theoriásmuito dissemelhantes que se têm emit-tido nestes últimos tempos, nada sepôde ainda hoje affirmar, pró ou con-tra, nesta questão da habitabilidadedo Sol, por estar mais adiantada a so-lucão de Herschel.

ãe me fizessem esta pergunta :«O • Sol é habitado ? diria Arag*o, eu

responderia què não sei; más pergun-tem-ine se o Sol pôde ser habitado porentes organisados de um modo ana-logo aós que povoam o nosso globo, eeu não hesitarei em responder afíirma-tivamente. Arago hesitaria hoje: asciencia em sua marcha progressivanão segue uma linha recta, voltamuitas vezes sobre seus passos, e mes-mo progredindo parece ás vezes re-cuar e remontar á sua origem.

Hoje nao se pôde affirmar principal-mente que o Sol é habita vel por entesorganisados análogos aos que povoama terra, mormente attendendo ao seucalor,queé igual ao fornecido pela com-bustão de uma camada de carvão de pe-dra de sete léguas de altura.envolven-do inteiramente o Sol (que é perto deum milhão e meio de vezes maior quea terra); estamos, além disso, em pro-funda incerteza sobre a chimica e aphysica do núcleo e dos invólucros so-lares para que possamos conjectura*'sobre o gênero de habitação; mas o qüjsse pôde dizer sem receio é que é possi-Vel que elle se"ja habitado por entesdifferentes de nós, cuja organisação es-teia em harmonia com as condiçõesde vitalidade que pertencem a essemundo. ,

•Estamos muito pouco dispostos a aü-mittir que elle só pôde vir a ser habi-tado na época em que a extmceao desua luz o reduzir ao estado de planeta;haveria excesso de timidez em conten-tar-se a gente com esta hypothese, eainda mesmo que fosse acceita faltariaentão demonstrar que novo sol íllumi-naria esse astro extincto. E' mais con-f irrae ao que ensina a natureza ad-mittir uma diversidade infinita nasmanifestações da força vital.

Seerimdo Herschel, se a.proíundidadeda atmosphera solar em que se operaa reacção chimica luminosa se eleva amn milhão de léguas, o brilho.da su-

perficie pôde não exceder ao de umaaurora boreal ordinária.

Quanto â theoria nova que repre-senta o Sol como um globo liquido, in-candescente e inhabitavel, nada temella de absoluto; se nos nem conhe-cemos a natureza do fogo do Sol, nemmin, origem, nem a substancia desseastro mysterioso, não nos podemos ba-zear sobre a lei da irradiação para dizernue o seu núcleo é incandescente : osargumentos de Herschel servem de al-le°acões contra esta hypothese; asobservações do padre Secchi sobre oabaixamento de temperatura que sot-trem os pontos do disco em que appa-recém as manchas são ainda maisafirmativas. Em todo caso pole acon-tecer que tenha sido concedido aonúcleo solar um invólucro reflector,dotado de propriedades physicas des-conhecidas, para garantido contra osardores da photospherae dirigir parao espaço a torrente de luz e de calor.

Seia como for, a primeira condiçãonotável que se observa no estado phy-sico do Sol é que uma luz inalterávelo envolve em uma claridade eterna, eque as trevas e os gelos das nossas noi-tes profundas nunca perturbam seusesplendores permanentes.

E' esse o primeiro caracter distmcti-vo que estabelece uma separação ra-dical entre esse inundo e os nossos ; loio primeiro que impressionou as imaginações que se transportaram a s,ua. SU

Liei") OI O'

os habitantes desse núcleo, não devei d'ahi que entes como nós, e animaesessa luz ser eclypsadaaos olhos delles*? j como os nossos elephantes, os nossos*5erá preciso suppôr que todo o céo é j cavallos, os nossos cães, pesariam napara elles invisível, eque elles não po- superfície solar 27 vezes mais que aquidem suspeitar a existência dos plane- e ficariam immoveis,pregados. ao solo.tas, da nossa terra, dos cometas caudatos e todos os pequenos astros su-jeitos ao domínio solar *?

Seria um triste dominar nem aomenos saber sobre que se domina.Será preciso pensar que essas sombriasaberturas,que daqui nos parecem man-chás, são as únicas janellas por ondeseus olhares podem algumas vezes pe-ne trar no infinito e procurar algummundo ? Mas o que vale esta hypo-these, se essas aberturas são, comodiziamos não ha muito (1), o resultadode tormentas vulcânicas ou dastumul-tuosas tempestades da atmosphera ?E' então forçoso imaginar que essesentes mysteriosos gozam de meiosinexplicaVeis de visão ou que podemelevar-se além dessas regiões lumino-sas e ardentes, e situar seus observa-torios nas pequenas terras próximasao Sol. Mysterio ! mysterio !

Mas como admittir que esse belloSol é um mundo inferior, uma resi-dencia inhospita, ou simplesmenteuma lâmpada gigantesca que a mãoeterna sustenta no espaço para guiaros mundos viajantes *?

Não ! existem lá seres que se não co-nhece e que se não pôde conhecei*.Ora, para elles, todo o systema das es-trellas parece gyrar em torno do Solem uma revolução igual a vinte e

cermos um diploma de honra pela obra | voltou â publica ás 3 horas da tardeem que expuzemos em Philadelphia o j com o verdict de não culpados

perficie para couiei*ipi--i-u c »»««»-vel-a Escutemos o astrônomo Bode,

„« ™iinr.n,va n'e*?se mundo as intel-agencias mais elevadas do systema.

Nessa habitação privilegiada, dizPile as felizes creaturas que lá resi-dem nao precisam absolutamente dasuccessao alternativa do dia e da noite;uma luz pura e inextiuguivel brilhasempre a seus olhos, e no meio do res-plendor do sol ellas gozam da tres-cura e da tranquillidade a sombra dasazas do Omnipotente.

As mesmas cousas impressionamdiversamente, e recebem âs vezes m-terpretações muito oppostas. Assim-

cinco dos nossos dias, systema deconstellações este que é em tudo se-melhante*ao que daqui vemos.

Com a differença que o equador ce-leste não é o mesmo para elles que paranós, assim como as suas estreHas po-lares não são as nossas. .. esse equa-dor passa por dous pontos diametral-mente oppostos e distantes do nossoponto equinoxial de 75° e de 255°. AsestreHas levantam-se e deitam-se, ca-mirihando do'Oriente paráo Occidente,e são a medida fundamental do tempodelles; com effeito esse dia siderar éa primeira e única uuidade a que ellespodem referir tudo: e ainda assim essaunidade está longe de ter o caracterde nossos dias compostos de nm pe-riodo diurno e outro nocturno ; porquea mesma luz conserva-se, inalterável,na atmosphera constantemente illu-minada, sem nenhuma diminuição,sem nenhum renovamento, tambemelles não têm nem os nossos annos,nem as nossas estações, nem os nossos1X1P7QS

Não conhecem as nossas vicissitudese vivem no seio de uma estabilidadeeterna.

Os movimentos dos planetas atravezdas constellações fazem-se todos nomesmo sentido, mas com velocidadesdesiguaes que lhes devem ter servidopara conhecer a relação da distancia.

Não ha para elles nem estações,nem retrogradacões, nem nenhum dosembaraços que' sobrecarregavam anossa astronomia antiga e contiveramdurante tanto tempo a marcha dasciencia. Além disso, as phases deMercúrio, de Venus, que nós observa-mos daqui, não existem para elles,bem como não existem as de nenhumoutro planeta.

Elles só vêm o hemispherio íllumi-nado dos globos que circulam ao redordelles, e não tèm iurío algum de saberse esses globos são luminosos por si ouse são simplesmente illuminados pelosraios da sua brilhante pátria. Assim asimplicidade dos phenomenos, longede ser útil ao progresso, é muitas ve-zes uma causa de ignorância, ao passoque a complexidade dos effeitos obser-vados provoca a discussão e determinao adiantamento de nossos conhecimen-tos. Para os habitantes do sol, as nos-sos planetas conhecidos são divididosem tres grupos distinetos.

Mercúrio, Venus, a Terra e Martepertencem ao primeiro grupo : sãoquatro pequenos planetas vizinhos doastro central, e animados todos quatropor um movimento de rotação de cercade 24 horas.

Os planetas telescopicos, de orbitasentrelaçadas, pertencem ao segundogrupo -Júpiter. Saturno, Urano e Nep-tuno,globos irnmensos,cercado3 de sys-temas lunares, formam o terceiro gru-

Estes astros desviam-se muito

Nós pesaríamos cerca de 2,000 kilos.E' pois preciso que esses habitantes

sejam entes muito diversos de nós.Mas Deus nos defenda de tentar ima-ginar quaes podem elles ser ! Ha mui-to que isso tem sido feio de um mododemasiadamente cândido, e nós pei-demos o gosto a qualquer imitação.

O sol tambem tem provavelmente osseus annos medidos por uma'revoluçãoao redor de um astro central. Mas queannos ! Os nossos séculos sao os segun-dos desses immensos periodos, e os mi-lhares sommados com os milhares malreproduziriam um arco dessa circum-ferencia gigantesca. A tangente doarco que elle percorre hoje. dirige-separa a constellação de Hercules; quan-do se medirá e"ssa porção de arco ?quando se achará a tangente que ha desueceder a esta e o centro dessa vastis-sima orbita *?

Tudo o que pertence ao sol tem umcaracter de grandeza, participa tudoda superioridade delle sobre os nossospequenos mundos, da sua realeza naordem da creação celeste. Grandezas,volumes, períodos, movimento, luz,são os elementos reaes da sua coroa.Porque não hão de os entes desço nhe-cidos que o habitam viver em umacondição incomparavel, relativamentea nós I porque não ha de a sua orga-nisação physica estar fóra das leis ter-restres que nós conhecemos % porquenão ha de o seu estado de vida ser emtudo diverso do nosso, do alpha ao

nosso systema ds ensino ; tudo vai agalope nesta época.-

Hoje vimos na rua dos Ouiüves umapraça dè cavallaria que lutou muitotempo para montar o seu cavallo, e sóconseguio fazel-o pedindo a um tran-seunte que tapasse o olho do animaldo lado do estribo e lhe torcesse a ore-lha do outro lado !

Lembramo-nos então do que se fazcom o misero povo; é assim mesmo, ta-pam-lhe os olhos, torcem-lhe as ore-lhas e cavalgam-o.

Andar assim !

O Sr.presidente,conformando-se coma decisão do jury, absolveu os aceusa-dos e mandou dar-lhes baixa na culpa.

Levantou-se a sessão depois das 3horas da tarde.

Hoje têm de ser julgados José daSilva Figueiredo e Estevão LourencoCoelho, este aceusado de offensas phy-sicas leves e aquelle de homicidio.

Salva-vidas.—Hoje ás 3?1*"2 horasda tarde far-se-ha na estação dos bondsda Companhia Ferro-Oárril Flumi-nensé e experiência do novo apparelhosalva-vidas, adoptavel aos carros e des-tinado ao duplo fim de limpar a fer-rovia e evitar os sinistros que comtanta freqüência se têm repetido.

O Sr. Dr. Sobragy.—Chegou doRio Grande do Sul, a bordo do paquetenacional Cervantes, o distineto enge-nheiro Sr. Dr. Bento José Ribeiro So-bragy, que por duas vezes exerceu ocargo de director da estrada de ferroD. Pedro II, em que prestou ao paiz osmais relevantes serviços. Anterior-mente foi S. S. inspector geral dasobras publicas da côrte e fiscal da com-panhia de esgotos da cidade, e durantealgum tempo exerceu o lugar de enge-nheiro consultor do ministério da agri-cultura. De uma dedicação sem lirni-tes ao serviço publico, de illustraçãoverdadeiramente superior, tem o illus-tre brazileiro os requisitos precisospara exercer as mais elevadas posições,e será para lastimar-se se não se apro-veitar um cidadão em taes condições,e que são raros entre nós.

omega da sua existência.

CHRONICA DIABíÂBibliotheca da Faculdade de

Medicina. — Na 2a quinzena do mezpassado 433 pessoas procuraram esteestabelecimento, sendo 402 duraute odia e 31 á noite.

Aquellas consultaram 30 obras dasecção accessoria, 221 da medica, 157da cirurgia e 51 theses; as outras con-sultaram 3 obras da secção accessoria,37 da medica, 14 da cirurgia e õtheses.

Requerimentos. —Foram despa-chados: -.--,.

Pelo ministério do império :Soldado Antônio Estevão Tavares.—

Indeferido.Pelo ministério da marinha :

Arthur Waldemiro Lessa Belfort.—Informe o Sr. director da escola de ma-rinha.

Raymundo Nunes Ribeiro Belfort.—Informe o Sr. director da escola demarinha. * ¦

Serventes do almoxarifado de mari-nha da côrte e Souza Pinto «fc Irmão.—Avisos ao ministério da fazenda.

Western and Brazilian TelegraphCompany Limited. — Aviso á conta-doria.

Rheingants & Comp.—Idem.José Francisco Granja.—Deferido.E. P. Wilson «fe Comp.—Informe a

contadoria.

•Tunta municipal ela corte.—Oministério do império expedio a 8 docorrente o seguinte aviso ao substi-tuto do juiz de direito da Ia vara civel:

Havendo o Tribunal da Relação con-firmado por accordão de 5 de Setembroultimo a decisão pela qual o juiz da Iavara civel julgou nulla a org-anisaçãoda junta municipal da côrte, e portan-to nullos os respectivos trabalhos,cumpre que se organise nova juntapara o fim de que trata o art. 85 dasinstrucções de 12 de Janeiro do cor-rente anno.

Haja portanto Vm. de fazer, nos ter-mos do art. 45 das mesmas instrucções,

Poesias de Lanrindo Ral»ello.— Graças á perseverança e tenacidadedo Sr. Joaquim Norberto e á boa von-tade de um editor intelligente já temosreunidas em volume as obras do infe-liz e immortal poeta Laurindo Rabello.

Não ha no paiz duas opiniões diffe-rentes a respeito do gênio daquellenosso desventupado compatriota, parajqueni a vida foi uma luta constante eque teve raros momentos de felicidadee prazer.

Nem Gonçalves Dias, nem Álvaro deAzevedo, nem Laurindo,nem FagundesVarella, foram tratados pela sorte combenignidade; não conseguiram ter dosseus contemporâneos nem mesmo ajustiça a que tinham direito.

Mais do que todos revoltára-se Lau-rindo contra certas exigências da so-ciedade, e em versos de satyra aguçadadeixou escapar suas queixas."Isso causou a Laurindo grandes des-gostos, pelos inimigos que armou con-tra si. Mas nunca houve quem lhe cou-testasse os seus soberbos dotes intel-lectuaes e o esplendor do seu gênio.

Andavam espalhadas as mais bellaspoesias de Laurindo e hoje as temosreunidas e annotadas. Formam um vo-lume precioso e que deve fazer parteda bibliotheca de todos os cultores daslettras.

Nesse livro não ha uma poesia quenão seja encantadora e não revelequanto perdeu a pátria com o f dieci-mento do grande poeta, cujo nome iráatravez os annos e cujos trabalhosserão sempre apreciados.

Oistaneias Itinerárias.—Fomosobsequiados com um exemplar domappa das distancias itinerárias entrea côrte, cidades e villas da provinciado Rio de Janeiro, organisado pela di-rectoriadas obras pubileas da mesmaprovincia.

Nesse mappa vêm designadas as ci-dades e villas da mesma provincia quesão cabeças de comarca; os diversostermos dé cada uma dessas comarcase os pontos onde actualmente não*"hanavegação regmlar a vapor.

E' um trabalho que se recommendanão só pela nitidez e exactidão comque está feito, mas ainda pela sua uti-lidade;

Campas.— Temos datas dessa ci-dade que alcançam a 12 do corrente.

Refere o Monitor Campista que umamulher de nome Rachel, dafregueziade S. Benedicto, fora assassinada porseu próprio marido, o qual desappare-ceu em seguida. A autoridade tratavade mandar exhumar o cadáver, afim deproceder-se á cqmpetente autópsia.

Lemos na mesma folha :« Acção generosa. — O Sr. José Anto-

nio de'Oliveira, empregado como cai-xeiro do honrado negociante desta ci-dade Manoel José Pires Vianna, tendotirado a sorts.de 400g em um bilh«teda penúltima loteria, depois de dedu-zidas certas despezas, fez donativo áSociedade Portugueza de Beneficênciada quantia de 200$, e á União ArtísticaBeneficente de 178$500. *¦>

Revista i de Instituto.— Recebe-mos o tomo XXXIX da revista trimen-sal do Instituto Histórico e^Geogra-phico Brazileiro. -i " Tfllr y Contém o presente

'^volume as^|se-guintes matérias;

« Memória histórica da igreja matrizde Nossa Senhora da Candelária destacorte, pelo conego Dr. Manoel da CostaHonorato. Historia da guerra de Per-nambuco e feitos memoráveis do mes-tre de campo João Fernandes Vieira,por Diogo Lopes Santiago (continua-cão). Biographia dos brazileiros illus-tres por armas; lettras, virtudes, etc.Noticia sobre Antônio Gonçalves Tei-xeira e Souza e suas obras, pelo com-mendador J. Norberto de S. S.

Jogador da cBiapfnlia. ] — Nomesmo dia Salvador Ferreira Alves foipilhado pela policia no jogo da chapinhana praça do General Ozorio.

Aíiairoa-nento-Na rua "dos In-validos, ante-hontem á tarde, a car-roca n. 290 foi de encontro ao bondn. 2 da Companhia Carioca e Riachueloe fez-lhe diversas avarias. 7! -

«fÁi'policia teve conhecimento.! dofacto.

^Sérii. contra algum turco. —Hontem ás 2 horas da madrugadao russo Bitter Johnson andava naponte da rua do Porto, que atravessa ocanal do Mangue,armado de uma faca,pelo que a policia vio-se obrigada aenvial-o para o xadrez.

gura; o seujcaladoj"d'agua éde 1,27metros^E' dê rodas;este vapor, i e|me- .dem]estas 11,58 metros^de diâmetro.Árduas chaminés (elevam-se 32,43metros acima da linha 'de/fluetuação.

'Este immenso>vapor pôde.,receberum carregamento] de 5,000;'toneladasecohduzir 400 passageiros^de Ia classeél30Òdè'2.a "

' >JJViã

ffO^salão principal, esplendidamenteornado! e guarnecido de espelhos, deesculpturas e de pinturas^ tem 82 me-tros de comprido,r9,15 metros.de largoe'4 metros de alto.

Escola «le Marânlaa.—-O resulta-do dos exames a que se procedeu hon-tem nessa escola foi o seguinte:

3.° anno.—Chimica. Aprovados pie-namente : João de Miranda RibeiroSobrinho e Affonso Vicente de Carva-lho, gráo 7; Benjamin Ribeiro deMello, gráo 8;simplesmente, Albino daSilva Maia, gráo 4.

2.° anno. —Approvados: HenriqueAlves Pinto Bustos.plenamente.gráo 3,em topographia, descriptiva e desenhorespectivo ; José Augusto Armelim,plenamente, gráo 3, em topographia edescriptiva e 4 em desenho ; Pedro Ce-lestiuo Teixeira Mendes,simplesmente,gráo 2, em topographia e descriptivae 1 em desenho ; Antônio Mariano deAzevedo, simplesmente, gráo 1, em to-das as matérias ; Romão Walde'mirode Aguiar, simplesmente, gráo 2, emtopographia e descriptiva, e plena-niente, gráo 3,em desenho; RaymundoJosé Ferreira' Valle Júnior, simples-mente, gráo 2, em todas as matérias ;Joaquim RibMrrò da Costa, simples-mente gráo 2 em topographia e des-criptiva e distincção, gráo 5, em de-senho.

Cadeira do Io anno.—Paisanos: Rober-to Augusto da Rocha, plenamgráo 7; Odorico Pinto da Silva Latl8simplesmente, gráo 5; Eduardo Emes-to Midosi, plenamente ; gráo 9.

Deu parte de doente um alumno mi-litar do Io anno.

Terminaram hontem os exames detopographia; principiam hoje os deapparelho.

*L«ta e Ferimento.—Ante-hontemás 5 li*2 horas da tarde, dentro da casan. 55 da rua da Carioca,.Gregorio CoutoVi-sira e José Pereira, alli empreg*ados,travaram-se de razões e, passando avias de facto, aquelle, que estava ar-mado de uma faca, ferio o contendorna cabeça e na mão direita. S^FSzpv;Foram ambos presos e levados)para

o xadrez.

Ultraje á moral. —No mesmo diaás 9 horas da noite, na praia do Sacco.Arthur Ribeiro Silva e Carlos Mendesda Costa,com outros indivíduos que seeva.diram, faziam distúrbios e semo menor respeito ás famílias, queaquella hora estavam á janella, pro-feriam obscenidades.

Foram ainda em tempo filados pelapolicia. "

s^asasoBts

po. em seu curso, do equador ce-

jury da eòrte.—Proseguindo eraseus trabalhos fez [hontem este tri-bunal a sua segunda sessão de julga-mento, sob a presidência do Sr. Dr.João Ser torio, funçcionando como pro-motor publico o Sr. Dr. José PintoFerreira de Oliveira.

Foram julgados os réos Pedro AlvesBalbino e José Manoel Ferreira, arti-fices, aceu sados ambos uo mesmo pro-cesso de cumplicidade de homicidio.

Os réos compareceram acompanha-dos de seu defensor e curador o Dr.Borba Júnior.

Chamadas as testemunhas foi sor-teado o conselho para julgar os réos,e depois do exercicio do direito de re-cusacões empregado por uma e outra

usaa convocação dos vereadores que tem1 P"te ficaram acceitos juizes na ca*wu«uuiuuuo u«*** .-í . . jos Srs. commendador João OcU*de eles-er os membros da referida junta, Ne ^ Henrique José Pires,mas observando-se nos trabalhos destaos prazos ordinários indicados nos arts.59 e 63.

Para a eleição da dita junta fica mar-cado o dia 25 do corrente mez.

ao parque o"allemão;Bode, de» accor-do com o seu compatriota Kant, tazdo Sol uma magnífica habitação, onosso francez Fontenelle, apezar detoda sua imaginação, não pode achaino Sol senão cégos.entes a quemoüni-verso é completamente desconhecido.

Allega a propósito duas razoes, aAÜtima das quaes, para dizer a verda-de, não deixa de ter fundamento t

deslumbrante brilho do sol nao' - habique opôde deixar de cegar os que ia uauí-tam, e que os invólucros que cercam oastro escondem-lhe o Universo inteiro.Seria, com efieitn. difiicil de explicaicomo podem os habitantes do núcleo

lá das camadas«obscuro ,vêr, parasuperiores, brilhantes que os cercampor toda a parte, eobservar, além des-•m luz permanente, os planetas do sys-tema e as estreHas perdidas nos fundos

Sendo a intensidade da luz dos astrosinferior á das atinospheras que cercam

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ATRAVEZ DO DESERTO

O índio encarou o marquez com pro-funda estupefacção e respondeu :

Fallais seriamente, Excellencia *?

credes realmente no que dizeis ?Certamente, meu caro D. Diogo ;

e tudo me dá razão, ao que parece.Parece-vos mal, Excellencia, pois

certifico-vos que se os Guaycurus nada

têm adiantado é porque pretendem re-

sistir, e dentro em pouco tereis a

prova.Dar-se-ha que temais um ataque *?

perguntou o marquez com um começode inquietação. ..

. —JJm ataque, talvez que ainda não,

mas pelo menos uma intimação.> — Uma intimação! Da parte deuem ?

Da parte dos guaycurus, prova-¦

vel mente.Fallemos franco, quereis rir. So-

bre que baseais tal supposição*?]>g£o supponho, Excellencia; vejo.

Como I vedes ?Sim, e vos é fácil, fazer outro

taptp, porque, antes de um quarto de

hora, o homem que vos annuncio es-

tara na vossa presença.Oh! oh! é forte.

Viagem rápida.—Por telegram-ma de Santa Catharina sabe-se terchegado ante-hontem ( 13 ) aquelleporto, procedente do * Rio-Grande doSul, o paquete Rio de Janeiro, com arápida viagem de 27 horas.

Para avaliar-se da marcha desse ex-cellente vapor basta dizer-se que a dis-tancia entre esses dous portos é decerca de 350 milhas, o que dá 12 1/2milhas para a marcha do referidonavio.

Consta-nos que a Companhia Nacio-nal de Naveg-ação a Vapor, a quempertencem os doús magníficos paquetesRio Grande e Rin de Janeiro, no iutuitode proporcionar maior commodidadeaos passageiros do Rio-Grande do Sul,iencioiia fazer que os vapores saiamum pouco mais cedo de Santa Catha-rina, de maneira a irem alcançar oporto do Rio-Grande na véspera do diaaté agora marcado para a sua chegadaalli, poupando por essa fôrma aos pas-sageiros os incommodos de mais umanoite no mar, e proporcionando-lhesensejo de desembarcarem ainda comdia na cidade do Rio-Grande, a tempode irem jantar em terra, se assim lhesfor possivel.

Boa cavallaria.—Communicamrnos o seguinte:

pouco,leste. Quanto aos cometas, elles osvêm cahir irregularmente em seu céo,ora sob a fôrma de montes immensosde vapores, seguidos de longos rasti-lhos luminosos, ora sob a fôrma de fra-cas nebulosidades que descem comofrócos, e tornam a subir para se desfa-zerem no espaço.

A superfície do Sol é doze mil vezesmaior que a da terra ; o seu diâmetroé de 360,000 léguas e a sua circumfe-rencia de mais de um milhão. Umaviagem de circumnavegação, que duratres aunos na terra, exige perto detrezentos annos uo sol, em condiçõesrelativamente idênticas ás de nave-gante terrestre. A superfície, 12,557vezes mais extensa que a superfícieterrestre, é, em numero redondo, detrilhões e 400 bilhões de kilometrosquadrados. Em volume, o corpo solaré de 1.407,187 vezes maior que a terrae mede o numero collossal de 1 quinti-Ihão 520 qua trilhões 99G trilhões e800 bilhões de kilometros cúbicos.

Se lá se não vivesse incomparavel-mente mais tempo do que aqui, umhomem não poderja, durante toda asua vida, pôr-se em relação com ageneralidade dos povos contempo-raueos. O peso é 29 vezes mais in-tenso na superfície do Sol que na su-perficie da terra; ao passo que umcorpo cahiudo sobre a terra percorre4.m90 durante o primeiro segundo daqueda, no sol percorre 144. Segue-se

_^^, ^^ L^rsMsjE&rfre"**-****Jt**^^

Calai-vos, excellencia, replicouestendendo o braço em uma certa di-recção; vedes essas hervas que estre-mecem e se curvam por um movimen-to regular ?

Sim, vejo ; e depois *?Observaes, não é assim, que é par-

ciai esse movimento e que se approxi-ma de nós incessantemente ?

Com effeito: mas o que prova isso?—i Prova, Excellencia, que um indio

vem para nós a galope, e esse indio ésem duvida portador de alg*uma men-sag*em que tem de communicar-nos.

Brincaes, capitão ?O menos possivel, Excellencia; e

tereis já a prova.—Não acreditarei,em quanto^nãovir.Se assim é, replicou o Capitão díssi-

mulando um sorriso, acreditai, poiseil-o aqui.

O marquez olhou. fpitap rindo; mas, em todo o caso, seNeste momento um indio guayçurú, i m'0 permittis, Experiência, vou inter-

armado como para a guerra e montadonum magnifico cavallo, surdio de re- jpente das altas hervas e parou ousada-7mente, no meio da vereda, ao alcancede pistola dos brazileiros, agitando Uasmãos umapellede tapirque faziafluc-tuar como um estandarte. v. :

Fogo sobre esse birbante]! ex-clamou o_ marquez pondo ao hombro acarabina.

O capitão deteve-o vivamente : ,Abstende-yos. disso, lhe disse,

Como? nào é um inimigo ? repli-cou o marquez.

Pôde ser, Excellencia; mas, nestemomento? vem como parlamentario.

Não é só a instrucção primaria queprogride a olhos vistos, depois das con-fereucias dá Gloria, a ponto de merer

Como parlamentario, esse selva-gem l zombaes por certo de mim, ex-clamou o marquez levantando os hom-bros.

De modo alg*um, Excellencia ; oi-çamos o que este homem tem que nosuizér.

Para que *? pergmntou elle comdespreso.

Ainda que não fosse senão paraconhecer os projeçtos daquelles quenol-o enviam, parece-me qüe já eraassáz importante para nós.

O marquez hesitou um instante ; de-pois, lançando a sua carabina á ban-doleira, murmurou.. .-;-{

De feito, é possivel; mais valedeixal-o explicar-se; quem sabe o queesses indios pódein ter resolvido entresi *? talvez desejem tratar comnosco.

Não é provável, respondeu o ca-

rogal-o.Fazei, fazei, Dom Diogo; anceio

por conhecer esta mensagem.

O capitão inclinou-se; em seguida,depois de ter "arremessado" ao chão obacamarte, o sabre e a faca, dirigio»se,á trote do cavâllõ, para ó índio, sem^pre immovel. "çómo estátua èsquestreèm meio dó caminho.

EstaesloucotexclamouD.Roqueatirando-se a elle; como I abandonaesyossas armas, quereis yos fazer assas-sinar'?

D^Diogo sorrio levantando os hom-bros*":com desdém, e seg-i*"rando oca-

LVIOAn-

tonio Dias Tarlé, "Ignacio

RomualüoPereira Pinto, Antônio Joaquim Diasde Abreu, Antônio José Cardoso, Am-tonio José Fernandes Pires, João Bap-tista Jardineiro, Antônio Pio Machado,Ernesto Augusto Ferreira, AntônioFernandes Pereira Vianna e DionysioM, C. Sarmento.

Juramentado o conselho foram in-terrogados os réos separadamente.

Pedro Alves Balbino e José ManoelFerreira são ambos naturaes desta,côrte, aquelle de 18 annos de idade eeste de 19, sabendo ambos ler e escre-ver e moradores no quartel do corpode artífices, onde são operários milita-res, e quanto ao crime negaram, di-zendo que as testemunhas juraramfalso e que elles nunca foram capoeirasnem andaram em malta delles.

Fez-se a leitura do processo e desteconsta que os réos foram presos a 25de Outubro do corrente anuo por teremsido encontrados em mag-otes de ca-poeiras, havendo suspeitas de teremdirectamente concorrido para o morti-cinio praticado por outros capoeiras.

A prova, porém, era toda indiciariae presumptiva, sufficiente para a pro-nuncia e não para a condemnação empena tão grave.

O Sr. Dr. promotor,.em desempenhode seu penoso dever, fez a sua aceusa-ção pelo libello offerecido pelo seu an-tecessor, e pedio as penas da compli-cidade de homicidio com àttenuanteda menoridade para cada um dos ac-cusados.

Foi ouvida a defesa e depois destaresumidos os debates pelo Sr. presi-deute e feitos os quesitos que foram eu-tregues ao conselho ; este,retirando-seá sala secreta de suas deliberações,

vallo do marquez pela rédea, afim deimpedil-o que se adiantasse mais :

—r Não vedes que esse homem estásem armas*? disse.

O marquez fez um gesto de estupe-facção e parou: não tinha notado essaparticularidade. ; .,

O capitão aproveitou a liberdade quelhe era concedida para continuar o seucaminho.

VIOS GUAYCURü'S

Ainda hoje é o yasto território doBrazil habitado por numerosas tribusindianas, espalhadas pelas sombriasflorestas e vastos desertos que cobremesse paiz.

Grave erro seria julgar todas essastribus originárias de uma só nação ouque offere.cem os mesmos caracteres desociabilidade : nada ha pelo contrariomais differente do que seus costumes,usos, linguas e organisação particular.

Apenas são conhecidos na Europa, eisto mesmo de nome, os botocudos oubotocudis, que devem essa falsa repu-tação á visinhança dos estabelecimen-tos brazilicòs e á ferocidade que nasguerras desenvolvem contra osbran-Cos.

Esses indios, além do extraordinárioódio que votam ao jugo tyrannico doestrangeiro, nada têm de interessante..:Sórdidos, immersos na mais completabarbaria, e até anthropophagos, têmelles no seu. feroz aspecto algumacousa qiie repugna, por causa do hor-ri vel fyotoque ow rodella de -'muitas poi-7legadas de largura, que introduzem

Providencias a üíesn úsi ÍB-an-«jusSIâ-ilade.—Escrevem-nos pedindoque chamemos a attenção do zelosoSr. Dr. chefe de policia para unia mal-ta de vagabundos e capoeiras que to-das as noites percorre as ruas do Conded'Eu, Riachuelo e Visconde de Sapu-cahy, affrontando a moral publica.

Embriag*am-se e depois commettemtaes desatinos que os moradores, comrazão, receiam ser victimas de suasamabilidades.

Como é natural, vivendo na ociosadade, servem-se de todos os meiospara haver dinheiro, e d:ahi os rouboscontinuados que se praticam alli.

Turbulentos, insultam e fazem ag*-gressões aos transeuntes, não sendoraro sahir com uma facada ou cousapeior quem por aquellas immediaçõestem que transitar.

O mesmo informante que nos com-munica estes factos diz que este es-tado de cousas é devido á falta de po-licia naquellas ruas ; e estamos certosde que desáppârecerão taes attentadoslogo que o Sr. Dr. chefe der as provi-dencias reclamadas.

Ao noticiarmos estes factos cheg*a-nos ao nosso conhecimento que, no dia10 do corrente ás 9 horas da noite, foiespancada brutalmente em uma dasditas ruas uma pobre mulher, queseguia seu caminho. Diversas pessoasvieram em seu auxilio, mas o espan-cador fugio, sem puder ser perseguido - balmente as falsas apreciações á res-por não haver um ròndante. peito do Brazil recentemente feitas

Perto do chafariz do Lagarto, ante- peja Tribuna, de Buenos-Ayres, folhahontem ás mesmas horas, um menino ! qUe st, distingue pela sua brasilia-que seguia para Catumby foi abalroa- j phobia

Hospede.— Acha-se nesta capital,onde veio tratar de sua saúde, o Sr.Olympio Rebello, 2.° escripturario dathesouraria de fazenda da Bahia.

Apezar da modéstia com que se aco-berta, goza o recém-chegado de umalisongeira reputação na sua provincianatal, onde são 'devidamente aprecia-dos os seus trabalhos litterarios, já es-tampados em varias folhas da mesmaprovincia.

Colonüas «ào ISrazâl- — Sob essetitulo publicou o Telegrapho Marítimo,iilustrado jornal montevideano, umnotável e sensato artigo, refutando ca-

do por um dos da commandita e rou-bado.

HeetlÜKcação.:—Os artigos que pu-blicámos na secção da Actualidade Poli-tica referentes á organisação dos par-tidos pertencem não ao Regeneradormas ao Restaurador folha que se pu-blicou nesta capital no auno de 1853.

Palácio «ío corpo Begislatâvo.—Com referencia a este assumpto e aoque escrevemos sobre elU communi-ca-nos o Sr. Luiz Schreiner, architectoallemão actualmente entre nós, queeffectivamente está elaborando a pian-ta de um edifício com esse destino, masque esse trabalho é todo de sua ini-ciativa, destihando.-o a figuror proxi-mamente na exposição da Academiade Bellas Artes.

O Sra. Schreiner acrescenta que nãorecebeu para isso insinuação de quemquer que seja nem encomenda do g*a-•verno.

Revista de BEoríãcuBíura.-—Re-cebemos o ti. 11 desta útil e bem es-cripta revista mensal, correspondenteao corrente mez.

Contém as seguintes matérias :« Chronica, por F. Albuquerque.—

Agricultura, idéas geraes.—Os legu-mes novos de 1875.—Duas plantas no-vas.—A cal e suas applicações.—Pe-queno curso de botânica para use daagricultura e horticultura.—Calend:;-rio do lavrador, Noveinbro. —Revistados jornaes estrangeiros.—Retratos deplantas novas publicadas em 1876.—Os charlatães de agricultura. »

Imperial H.j-eeu sle Arées e©ffíielos. — Eiícerrar-se-ha hoje ás7 horas da noite o curso de chimicaindustrial deste estabelecimento, teu-minando o respectivo professor, o Sr.Dr. Adolpho J. Del-Vecchio, o estudodas chammas, fazendo nessa oceasiãoas devidas experiências.

Ao distineto collega' do Telegrapho sótemos palavras de agradecimento, pelajustiça que faz ao nosso paiz e peía de-licadêza cavalheiresca com que sepronuncia a nosso respeito.

& caie eisa Ceylão.—Entre várioserros que escaparam neste artigo pu-blicado por nós ante-hontem, merecerectificação o seguinte : sempre queern referencia á quantidade do caféproduzido se falia em arrobas develêr-se quintaes.

A Correspondência de Leiria publica oseguinte . .

«Parecerá a muita genteinverosi.milo que vamos referir, mas infelizmenteé um facto real que nos deixou estupe-factos eque estamos promptos a com-provar.

Um capellão de uma freguezia rurald'este bispado promoveu entre os ha-bitantes do seu lugar uma subscrip-cão para reconstruir os muros do cerni-terio, que se achavam em ruina. Asubscripção realisou-se e os muros docemitério foram reconstruídos :—e naprimeira missa que disse depois de con-cluida a obra o reverendo decretouque fosse festejado este melhoramentocom missa cantada e sermão e com umjantar, que devia ser feito e comido den-tro do cemitério (!!), jantar a que assisti-riam somente as pessoas que quizes-sem contribuir para elle, sendo a quotaque deviam dar, uma quarta de trigopor cabeça !

O bom do padre encarregou-se dojantar é já se vô da cobrança desta ex-cepcional subscripção.

A festa teve lugar no domin-*- 9 20de Agosto, havendo de manhã missacantada e sermão, e de tarde, pelas 3horas, dirigiram-se os convivas parao sitio aprazado, ao toque do sino dacapella, como estava no programma.

A' porta do cemitério postou-se o re-verendo para obstar o ingresso da-quelles que não tinham contribuídocom a tal quarta de trigo.

Alli, pois, se cozinhou o jantar, eem longas mesas, cobertas de toldos,se sentaram os convivas em numero de130, sob a presidência do capellão,tendo ao lado outro ecclesiastico es-tranho á freguezia, os quaes, estúpidae reprehensivelmente, estiveram pro-fan ando aquelle recinto, regando detorrejano as sepulturas de muitosentes que lhes foram caros em vida epelas cinzas dos quaes deviam ter amais profunda veneração e respeito. »

Lè-se na Ontem, folha que se publicana cidade da Cachoeira (Bahia) :

'.< Falleceu no dia 22 do corrente, narua da Pitanga, desta cidade, Bernar-dina de Souza Marques, envolta namais avançada decrepitude.

Segundo nos informou um neto, ,i»,rfs„„ii„c. dessa fallecida, sua idade attin<ria aa se exÉaBig-uesai «ã OíaaeBos. *?

Ante-hontem, ás 3 horas da tarde, 128 annos, pois que dizia ella ter vistopreta, livre Isabel Maria da Conceição, em 1754 dar-se principio á obra dana rua do Cattete, foi vietima de uma . . i , •'" , f„Qn.„Q.,;„ a,, cj n ibrutal aggressão praticada por José igreja matriz da freguezia de S. PedroLopes da Silva, que por motivos de da Muritiba, donde era natural e terciúmes com uma acha de lenha a es-'naquella época G para 7 annos depança va desapiedadamente e conse- ¦, ,queucias mais tristes se dariam se não '

t '

fosse a intervenção do ròndante que Já -tinha perdido e recobrado, haprendeu o aggressor em flagrante. muitos annos, a vista, e fazia 6 mezesIsabel foi recolhida á Misericórdia . . , ,„ ,-•gravemente ferida e medicada pelo Sr.Hu? Jazia sol?re a cama sera Poder er-Dr. Peçanha da Silva. j guer-se, a menos que soffresse outro

I incommodo que não fosse o da velhice.Deixou tataranetos maiores de, 20

A corveta austríaca Friedrich acabade fazer uma viagem em volta daterra, para a qual]lhe foram marcadosdous annos.

A corveta partio Jdel Pola no dia 16de Maio de 1874, largando ferro nova-mente nesse porto, de volta da sua in-teressante viag*em de exploração, nodia 21 de Junho ultimo. Durante esteperíodo de tempo percorreu 48.000 mi-lhas marítimas ou 16,000 léguas.

De Pola a corveta seguio pelo canalde'Suez para O mar da China, e tocandonos portos de Aden, Ponta de Galles,na ilha de Ceylão, Singapura, Hong-Kong, Amoy, aportou a Changay nodia 8 de Setembro, quasi quatro me-zes depois da sna partida de Pola.

A 28 de Setembro proseguio na suaderrota, em direcção ao Japão, e a 9de Novembro, ten-do soffrido violentostemporaes durante a viagem, fundeou,em Yokohama. Aqui fez-se a observação dapassag*em do planeta Venus-,tendo a fortuna do tempo se conservarclaro e esplendido. Esta observaçãofazia parte do programma da com-missão da corveta, e isto apressou asua viagem até ao Japão, afim de allicheg*ar a tempo de poder installar osinstrumentos necessários.

Do Japão partio a corveta Friedrich-a 18 de Dezembro para Hong-Kong".,onde chegou a 3 de Janeiro de 1875.Deste porto seguio para «Siam, visi-tando Manilla e Bangkok, de ondepartio a 2 de Março, e a 13 deste mezaportava novamente a Singapura.

Noarchipelago málaiò desempenhoua corveta a parte mais difficil da suacommissãò, porque as cartas e as no-ticias geographicas desta parte dó'Oriente são pouco completas. A cor--veta, nas suas investigações,pôde oTb/cej?acerca deste ponto importantes resul-tados para a geog*raphia.

Visitou Batavia e Sourabaya, náilha de Java. Percorreu o estreito doMacassar, o mar das Celebes, a costade Bornéo, investigando e demandan-do os pontos mais difficeis, perigosose pouco conhecidos. De Sourabaya di-rigio-se a corveta para a ponta sul da ¦ilha de Bornéo, ate hoje pouco expio- •rada. A 28 de Abril estava a algumas:milhas do rochedo Bira-Birakan, e ía-«zendo uma navegação extremam-ent©cuidadosa alcançou a embocad'un> doPassir,

A. falta de tempo não Permiitio queo commandante austríaco subi.sse atéá principal povoação desta localidade,

¦cidade depelo nome de

no lábio inferior, e que de tal sorte osdesfigura, que mais se parecem hor-rendos orangotangos do que homens.

Mas quem entranhar-se no interiordas terras e dirigir-se para o Sül en-contrará poderosas nações indianasque podem, no caso de necessidade,pôr em armas até quinze mil guerrei-ros, e gozam de uma civilisação rela-tiva mui curiosa e sobretudo mui inte-ressante para estudar-se.

Dentre essas nações duas especial-mente tem importantíssimo lugar nahistoria das raças aborigenas do Bra-zil: são os Payagoás e Guaycurus.

Com particularidade devem os ul-timos oecupar-nos aqui.

Os Guaycurus, ou indios cavalleiros,como os** brazileiros chamam-nos,pa-recém ter occupado, desde, tempos im-memoriaes, uma extensão, pelo menosde cem léguas, nas margens do rioParaguay.

Forçados hoje a recuar diante da ci<-vilisação que os circumscreve cada vezmais, a sua posição tem variado umpouco: entretanto são elles ainda en-contrados ahi, conservando-se porém,de preferencia entre os rios S. Lou-rênço e Embotateu o*q Mondego,

Sém injustiça não poderiam osGuaycurus ser classificados entre asraças puramente selvagens. Em nossaopinião; — que, seja dito entre paren--'theses, é partilhada por muitos via-jantes—tem elle3 na jerarchia social do©ovo mundo quasj a rqesma classe que4*,o*je tem os Araucanos do Chile, dos

'No laa-r-I-*:.— No mesmo dia, ás 6horas da tarde, apresentou-se á policiaFrancisco de Oliveira Jorge queixan-do-se que fora ferido no nariz, bemcomo espancado pelo dono da estala-gem 11. 26 da rua Nova do Príncipe.

P«s|5HC3io va@*aSBunico.—No mes-dia á noite foi levado para o xadrez omenor Antônio Cordeiro da Rosa, porse achar dormindo dentro de um canode ferro na rua Larga de S. Joaquim.

Offensas playsieas.—No mesmodia João Christiano Henrique foi le-vado para. o xadrez por ter offendidophysicaniente a Antônio Carneiro Tor-res de Sant'Anna.

annos, por cuja causa somos for*cacioãa acreditar que possuísse e^ finada aidade da qual nos fallou ? eu referidoneto. >*

E' sabida a gramde navegação quehanoMississipieo elevado movimentode passageiros que continuadamentecruzam naquelle importante rio ame-ricano. Ultimamente foi lançado áagua o maior e o mais aperfeiçoadovapor dos que alli se empregam espe-cialmente na conducção de passageiros.

O Grand Re.public mede 106,70 metrosde comprimento, 30,78 metros de lar-

¦

os costumes e quasi revelamos a exis-*) lada, cujos exemplos são mui raros entencia aos leitores europeus. (1)

Entretanto apressemo-nos em decla-rar que os costumes desta nação temapenas mui indirecta relação com osdos Guaycurus. •

Offerecem estes tres divisões com-pletainente distinetas : Os que oceu-pam ainda o Paraguay, onde eram co-uhecidos com o nome de Lingoás ; oshabitantes das praias orientaes dogrande rio, e emfim, os que habitamas possessões brazileiras.

Só destes últimos nos oecuparemosagora,

Em sete hordas differentes dividem-se os Guaycurus brazileiros, quasisempre em guerra entre si, e que per-correm em liberdade immensas pia-nicies cobertas de magnificos pastos,Situadas entre os rios Ipany e Tacoary.

E' esta raça essencialmente bellicosa;com o único fim de fazer prisioneirospara escravisal-os, emprehende umaguerra.

A incontestável superiorida*de dosGuaycurus constrangeu muitas tribusvizinhas a sub metterem-se ante ellesa uma esp,ecie ae vassallagem livre-mente permittido aliás.

São.ein numero de deseseis estas tri-bus, bastante poderosas comtudo, Oi-taremos entre ellas os Xiquitos, OsGüaíos, os Lúdeos e os Chàgoteos, istoé, as nações mais temive^s do Sul.

Os Guaycurús mantém entre si umasorte de jerarchia social hem. assiguá-v

(1) Veja-se o Grande Chefe dos AncasA^ vüls,quaes em precedente obra descrevemos ia-%2. Aoiyot, editor.

tre as populações do novo mundo :dividem-se em chefes, guerreiros e es-cravos. E' tanto mais facilmente man-tida esta organisação interior, que nãopodem os descendentes dos prisionei-ros, sob nenhum pretexto alliar-se áspessoas livres ; semelhante união des-honraria aquelle que a tivesse contra-hido ; não ha exemplo que um escravojamais tenha sido emancipado ; alémdisso a sua religião exclue os escravosdo paraiso.

Vê-se pelo que precede que se a castados chefes conserva-se em toda a suaprimitiva pureza, poucas nações apre-sentam na clase inferior tão heteroge-neos elementos e tem submettido os es-cravos a mais completo nivellamento.

A'medida que adiantarmo-nos nestanarrativa, faremos mais particular-mente conhecer este povo tão singu-larmeiite collocado nos extremos limi-tes da barbaria e da civilisação, | man-tendo de algum- modo a balançaigualada entre as duas. Prosegüiremõsagora nossa historia do ponto em quea tínhamos deixado terminando q ca-pitulo precedente.'

Depois de ter trocado oom o marque*as poucas palavras que referimosD- Diogo adiantara-se só e sem ármáspara o índio que, altivamente paradonomeio da vereda, via-o^aproximar-sesem fazer o mais ligeiro movimento

Bem que- estes dous homejas tiyes-sem origemcommumedescendessemambos £a .raça, aborigena; e dos primeiros proprietários do solo que pisa-

conhecidaPassir.

A. 3 de Maio tinham d .obrado o caboRanjong e passado alé,m da montanhadas Celebes. O comm .andante alcançouo no Sibokou 110 "intuito"de

exploraresta parte da cosU, que é pouco conhe_cida. Fez delia Qm rapido bosquèjb, edeu a uma ba^ia, que offerecia abrigo,o nome de

^edrwlMajén.Um esç^ier, qne mandou á terra parafazer linha, foi immediatamente ata-cado pQr canôag tripoladas pelos indi-ge.na**, armados. Engajou-se combate,e r*,s selvagens bateram por fim em re-tirada, com alguns mortos.

A corveta Friedrich continuou a sua-derrota a 11 de Maio para o mar das-Celebes; passou entre Siboutou e Tawr-Tawi, dobrou o cabo Bengalôa, e en-trou no mar de Soulou, delimitado porBornéo, Palawau, as Philippinas e asilhas de Soulou. Fundeou na bahia de;Sandakan, onde ha uma povoação quese oecupa quasi constantemente emrepellir os actos de hostilidade dosDayaks. Sandokan mantém relaçõescom as ilhas de Soulou, cujos habitan-tes, em numero de 150,000, constituemuma bella raça.

A 17 de Maio a corveta deixou abahia de Sandakan, e, atravessandoum perfeito labyrintho de bancos de

vam, offereciam entretanto dous typos;bem distinetos e formavam entre si omais completo contraste.

O Guayçurú, pintado na guerra, òr-gulhosamente enrolado no seu* pon-cho, afoitamente assentado sobre o seucavallo tao indomável como elle pro-prio cornos olhos arregalados e franca-mente fixos no homem que adiantP.va-se para elle, ao passo que um -de orgulhoso desdém erravalábios, representava bemd'um observador o typo. fi^ssa raçapoderosa, confiada no sea díreito e na

SÉSf qU6' deSdíV § Prime^° dia dauescoberta, íurou " w^i t^ juiou onplacavel ódio aosbrancos, recuou passo a passo dianted elles sem nunca lhes voltar as costase resolveu antes perecer do que sup-portar odioso jUffo è] deshonrosa s/r.vidao.

ornso- em seusaos olhos

CaPitão, pelo contrario, menos vi--gorosamentè construído, vexado nassuas apertadas vestes- de empréstimo,trazendo no rosto o signai indelével daescravidão por gosto j embaraçado pelasua postura, substituindo aaltivezpelodescaramento, e fixando apenas.ás oc-cultas um olhar surrateiro ao seu adver-sano, representava o typo bastardo dairaça a que tinha cessado de pertencere cujos costumeshaviarepudiado

paraadoptar, sem comprehendel-os.,, os dosvencedores, sentindo instintivamentea^ua -inferioridade e aupportando tal-vi*:COm:¦¦'WWnwcift, su*a magnéticainfluencia dess^ a%tmwj2a forte rera livre, .ri

• (Continua)

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_0 j&lobo.J pi IJ|-.VaMBIBãlUJiaLrLr8glUrr_ü___Bai

Jtt_o dè _f__ael^, ^áír^-fMiíá i^Jte jNovembro Kâ 187®- -.« r-;

í»í5S«<M

coral e de recifes entre as ilhas Mallawallé, chegou à bahia de Màiloudòu.A 23 de Maio estava na ilha Labouan, jeaTO de Junho tocava novamente em;Singapura, depois dè ter navegado ..ao:longo da costa oeste da linha de Bor-;néo até ao cabo Àpi. Ao lohgo desta;costa fez a corveta ao todo 1,400 mi-lhas de navegação e obteve numerososelementos para sciencia.

A Fricdrich demorou-se em Siuga-pura até 6 de Julho, a 17 aportava aHoDg-Kong, e a 7 de Agosto a Yoko-¦haitía. -Effectuou a sua volta pelo cabode Hora, atravessando o Pacifico em37 dias. A 4 de Outubro lançou ancorana bahia de S. Francisco da Califórniaonde se demorou um mez consagrado

:a explorações no interior da ilha, se-[guindo para Valparaiso aonde che-ííou a 29 de Dezembro, depois de umaviagem de 60 dias.

De Valparaiso seguio a corveta parao estrftito de Magalhaes,que atravessouem 0 dias, indo fundear em Montevideoa 25 de Fevereiro do corrente anno,partindo d'ahi em direcção a Gj-braltar.

Depois de uma viagem de 77 dias,contrariada por ventos desfavoráveis,e ten.do tocado em Ponta Delgada, aFriedrich aportou a Gibraltar a 3 de Ju-nho. üesíe porto seguio para Poia,

ponto de partida,e onde chegou, como

já dissemos, ao dia 21 de Junho, tendofeito escala por Álger e Palermo.

Esta verdadeira viagem de explora-

çao scientifica, descripta largamenteém variós jornaes estrangeiros, deveter sido de grande proveito para asciencia especialmente na parte geo-graphica, ainda tao incompleta em re-laçao a muitos pontos.

1 __«C____.''«MÜI "'

AVISOS IMPORTANTESCarrc_*ce_ròs.—A empreza «Gary

iireoása. contratar Carroceirospara o serviço «la Iinii»ezae ii«-rigação ? trata-se na estação,rua de S. "Leopoldo n. 34.

-Con-A IXotre Bame «le Paris.tinúa a liquidação geral.

AMtograplBo Americano.—Estainteressante publfiáçacrftutographica,une tão bem acolhida fòi pelas ceie-hridades brazileiras que concorrerama enriquecel-a com paginas brilhan-.tes, vai brevemente ser editada.

Para avaliar-se da fórma e da cor-recção artística com qne e feit > o tra-

aphia do Globosecçãobalho, acha-se na typogr

o exemplar correspondente aargentina. , ,

Nesta mesma typograhia recebem-se desde já assignaturas ; devendo onan-amenso da obra ser feito em cUias

prestações : 30$ no acto da assignaturaIr3 30,. ao receber a obra.

F.studo<3 sobre a largikrà «Iasestradas «Se ferro c a resss-teneia «Sos trens

I

A tiieitif>.

PRELIMINARi- condição dos transportes é

effectuados com seguran-'ma velocidade e em

um mesmo motor-mantida de de

'-es o effeitoé tanto

poderem seTça, com o niUXnaior massa pãrâ

A velocidade e a s..arga transportada, ou at)

vitil do motor de transportes ^maior quanto menores são a;4 l'63Íb.

cias que o meio de communicação or-"*.

poe ao movimento : conseguintementeji. melhor via de communicação é

aquella em que são mais reduzidas as

resistências a vencer.Nos transportes por terra as resis-

teneias portem -ser representadas pela.-duas principaes:

da estrada e dos sreru-

estabelecem as condições das resisten-cias que vão ser permanentemente op-

postas à circulação e que caberá aocosteio conservar sem augmento^

A applicação pratica deste principionão é entretanto absolutaf: não sa con-clue pela adopção de um typo unicode estrada em que as resistências se-jam o minimo ; um outro elemento seleva em conta—a consideração econo-mica.

Os transportes sendo effectuados pormeios artificiaes, objecto de industria,representam importante parte da for-tuna particular ou publica, que nãodeve ser immobilisada sem remunera-ção ou compensação, dahi resulta umarelação entre o typo da estrada e aquantidade e importância de serviço áeffectuar, ou entre o custo da estradae costeio por um lado, e o valor dostransportes por outro.

A eliminação de alturas accessoriasno caminho entre dous dados, o esta-belecimento da melhor superfície decirculação e o traçado com alinhamen-tos rectilineos ou de pequena curvatu-ra, ou, em resumo, a construcção deuma estrada aperfeiçoada eleva emgeral o preço da construcção e aug-menta por conseguinte o ônus ah-nual, representado pelo juro do capitalda construcção e conservação dessevalor, na parte independente da circu-

»lação.

Alas por outro lado, a execução dé''uma estrada aperfeiçoada diminuindo'as resistências, dimiuue o estrago, na

parte que é dependente da circulação,e produz por conseguinte economiaem um dos elementos de despeza dotrafego—a conservação.

Ao mesmo tempo, a reducção das re-sistencias augmentando o effeito util

dos motores melhora outro elemento

de despeza do trafego—a tracção.De sorte que o estabelecimento de

um certo systema de transportes crèa

um ônus permanente representado

pelos juros de conservação do capital

de construcção e conjunetamente a

este ônus uma certa despeza de cos-

teio proporcional ao movimento de

transportes e que augmenta por con-

seguinte com estes.O estabelecimento de um systema

de transportes, mais aperfeiçoado,augmenta o ônus pelo juro do aug-

mento de capital, mas ao mesmo tem-

po apparece a economia de trafego

pela diminuição das despezas propor-cionaes.

Se o movimento de transportes tiveruma certa importância, a economia do

traiégo, resultante de um systema

mais aperfeiçoado se opporá ao aug-

mento de ônus annual, e para um tra-

fego crescente, como o augmento de

ônus é uma quantidade constante, che-

gará o momento em que a economia

de trafego lhe será equivalente e de

então em diante todo o acerescimo detrafeg-o reverterá em superioridade e

economia da via de communicaçãomais aperfeiçoada.

Portanto, em face das estatísticas e

das provisões de transportes para uma

dada zona não se deve perder de vista

que o futuro econômico de um systema

de transportes depende essencialmente•s condições do seu primeiro estabe-

uto.estas idéas com um

515:040^000.A bitola larga produziria por conse-

g-uinte uma economia de301:920#000

ou 25 % da despeza annual.Se, porém, no paralello imaginado,

o movimento fosse só 25,000 toneladasas despezas proporcionaes ao trafego,

A Estrada «le -Ferro para Màtto- \ são separadas delle ipor foliados e pan-'CSrtfssó e^BtftiySa," pelo

"Sr. A. tanos. A ultima destas lombas e a aeBueno.

IIHa uma^é§*ra ordem de considera-

çCfès qu'é*"'**mu'ito * rèlé"Vá*ni "neste as-

sumpto.Segundo o'Sr. Dr. Tourinho, a linha

Cumbarity, ein cuja extremidade estáa guarda de Angustüra. Dahi parabaixo o terreno por ambos os lados dorio é quasi perfeitamente horizontal. Aaltura dos barrancos, que ém poucaspartes chega a 3 braças e em parte

férrea "deverá atravessar ó riò Para-, nenhuma excede de 4, póde-se tomarguay, * depois de percorrido o valle do , pelo máximo da differença do nível,

. Iparú-Guassú e buscar o valle do Alto-1 pois que, subindo a esses barramos, a pou-teriam produzido uma economia de , pQcomayo onde'sé .desenvolverá em' cos passos nota-se uma sensível depressão ão

- - ' direCCão a Chuquiraca e Outras cidades j terreno e muitas vezes lagoas e pântanos queI28:760iü000, somente, (1\4 do prece-dentemente achado) e como o ônus do

juro do acerescimo de capital de cons-trucção teria sido o mesmo, con-cluir-se-hia que a vantagem seria de84:360j?000 em favor da bitola es-treita.

O que deixamos dito bastaria paraindicar a conclusão á que pretendemoschegar de que o systema de transpor-tes não pôde ser estabelecido por umtypo unico absoluto; depende em cadacaso particular da importância compa-rativa do custo da construcção e domovimento provável do trafego.

As duas hypotheses que acabamosde fazer sobre o movimento de umamesma zona de transportes, mostramclaramente a relação que deve ligar otypo da via de communicação com a

quantidade de transportes que ha a ef-fectuar-se (**).

A relação que indicamos deve exis-tir na comparação de quaesquer syste-mas de transporte <, escolhemos porémintencionalmente para nosso exemplo6 paralello entre os dous typos de via

ção á vapor, não só porque represen-tam o systema mais aperfeiçoado detransportes por terra, como tambem

por que é..sobre o modo de ser conipa-rativo desses dous typos que nos pa-recém existir idéas que convém escla-recer senão rectificar.

Referimo-nos ás duas larguras daestrada de ferro, a bitola normal del,m44 ou pouco mais e a bitola estreitade l,m pouco mais ou menos.

Estes dous typos de estrada foramcreados como complementares um dooutro nas condições seguintes :

Ao trafego limitado e especialmenteao (Te interesse local secundário—a es-trada .de ferro de bitola estreita—porcustar mais barato o primeiro estabe-lecimento e principalmente em paizmontanhoso, pela maior facilidade

para os traçados com fortes curvas.Ao grande trafego, ou ás grandes

linhas de interesse geral—a estrada deíerro le bitola larga—por ser mais eco-nomica de costeio pela reducção emmaior escala das resistências á circula-

ção e tambem pela maior capacidadede trafeg-o e pela maior facilidade paraas grandes velocidades.

Estes principios são confirmados pelosystema actual de viação férrea da Eu-ropa, permanecem no ensino das es-colas de engenharia e têm o apoio dosmais provectos engenheiros.

Os melhoramentos por mi realisadosna construcção das locomotivas parabitola estreita e especialmente as con-dições favoráveis em que se acharamos trens rodantes nestas linhas produ-ziram grande confusão nas idéas dealguns engenheiros que seduzidos

da Bolívia.No projecto do Sr. Dr. Rebouças a

linha passa aquelle rio rias-proximi-dades "dé Assumpção e depois se pro-longa pelo vallè do ¦Pilcomayo, hã-qüélla mesma direcção .• - :

Neste século vái-se reconhecendosem Valor está palavra—impossivel,notocante a melhoramentos materiaes.A industria faz verdadeiros milagres.O qiie não conseguirá mais o homemarmado destes dous prodig-iosos agen-tes da natureza, a electricidade e ovapor"? Neste terreno á utopia já vaificando a dous passos da realidade.

Sem podermos, por isso, qualificaro impossivel commettimento, a trans-posição do rio Paraguay por uma viaferréá" ná região ""indicadapelos illus-trados engenheiros e a sua internaçãopelo território do Grâo-Chaco, quer-se-guindo todo o curso do Pilcomayo.querparte delle, ousamos, entretanto, dizerque, conforme todas as probabilidades,será diíficillima e exigirá enormes des-pezas a execução dessásdüás partes dòsseus aliás beilissimos planos.

E' 'preciso'ter-se em vista as condi-cõés physicas da zona por onde se queríe vai- ü ma òb ra de tanta magnitude.

Geralmente se denomina o Chacotodo o território comprehendido e,ntreos rios Paraguay e Paraná a L, o rioSaiado ao S, a Bahia Negra ao N e asprovíncias argentinas dé Cordovà, Tu-.cumáh," Salto, Jujuy e a boliviana deTarija a O. Alguns como Arará abrab-gem nessa denominação toda a mar-gem occidental do Paraguay, mesmoalém da Bahia Negra.

Referir-nos-hemos especialmente áparte desse vasto território que se es-tende em face ao Paraguay desde aembocadura deste rioáté á confluênciado Apa (região que procuram..os'dousprojectos ora combatidos) e, aindaalém, até á Bãhiã Negra.na apreciaçãode noticias que a respeito delle colhe-mos.

Lembraremos, em primeiro lugar,tres factos oceorridos com as forças donosso exercito quando estivemos naluta monumental que findou em Cerro-Cora.

Depois da passagem de Curiipaityestabeleceu-se uma linha de communi-cação entre a divisa) avançada da es-quadra e a que ficara abaixo daquelleponto — pela navegação, do rio Quiá epor um caminho terrestre no Chaco eu-tre o porto desse rio e o porto Eliziario,sobre o rio Paraguay. Começou-se mes-mo a construir uma linha ferrei entreos dous portos. Junto ao ultimo acatn-pou uma brigada nossa, estabelece-ram-se depósitos, etc. Todo esse terre-

se estendem até onde a vista alcança« Abaixo da foz do Apa a margem

esquerda torna-se mais elevada: não é,comtndo, formada por montes altos,mas sim por lombadas que, ém diVer-sas paragens, abriram o rio, cujo leitoé, por este lado, em muitas partes pe-dregoso, Os campos são emg-eralso-branceiros a inundações e formam nabeira do rio barrancos de 20 a 30 pai-mos de altura acima das águas baixas.Comtudo ainda se vêm bastantes ba-Mas e alac/adiços. Quanto á margem di-reita pouco na que se notar nella :posto que em partes se eleve acimadas enchentes e em outras seja muitoraza, essa differença de nivel não è tãogrande que perturbe sensivelmente a appa-rencia horizontal dn terreno, o qual conti-núa a apresentar \í vista campanhas, ca-randasaes e pântanos. »

Alguns escriptores indicam o Eechodos Morros como o limite das_inun-dações periódicas a que são sujeitas, asmargens do Paraguay, desde, abaixoda confluência do Jaurú : «. Ici finissetces vastes inondations aux qu elles sontsujettes les deux rives du Paraguay » ;dei por exemplo JohnMavv (trad. franc.nor Eyriés).

O Èxm. Sr. barão de Melgaço con-traria essa opinião : « Suppunha-se, eé tambem opinião do coronel RicardoFranco, que aqui limita-se, pelo ladodo sul, a inundação periódica... Pare-ce-me'menos exácta essa supposição ;sou inclinado a crer que, pelo lado doChaco, a inundação estende-se muito maislonge; e que tambem é alagadiço o es-paço que medeia eutre os montes damargem esquerda e as altas serras quese avistam ao longe. »

«E* tambem, a meu ver, acerescentaS. Ex., nesta altura (junto á confluen-cia do Apa), que termina-se pelo ladooriental a, vasta e horizontal plauicieque, alagada annualmente pelas chu-vas periódicas e pelas águas transbor-dadas do Paraguay, foi pelos geogra-phos denominado Lago Xarages. »

O mesmo não disse elle-, note-se bem,quanto á margem occidental do rio,quanto ao Chaco.

Informações de tão valiosa origemseriam sufficient.es neste assumpto.Vamos, entretanto, apresentar aindaoutras.

Para Martin de Moussy. (Descriptionde la Con téderation Argentiue) à Chacoé uma planície aberta, arenosa, sabia-neuse, cheia de lagoas, umas salgadas,outras doces, etc. .« L'extreme hurisou-fcalité du terrain fait qu'il n'y a qumntrês petit nombre de ruisseaux et queles moindres inondations sétendent à desdistãnces considerábles Les rives de ce

no parecia estar sobranceiro a qualquer I/?__«•_ (o Paraguay) depute la Bahia Negraelevação das águas. Entretanto sobre-%jiisqu'a.l'èmboiicJíUrediiPilcomcuyo presqueveio a cheia do rio, alagou-se o Chacoldéisant l'Assumption les eaux les franchis-e a linha férrea ficou debaixo dágua. lsent facilement lors des crúes. »

O acampamento inundado teve logo.8 Demersay (Histoire physique et po-de ser abandonado pelas nossas forças."! litique du Paraguay) diz o seguinte( Vid. Diário do Exercito, dias 23 e 24 de i t,ue resume as suas considerações sobr

dulecimt.

EsclareçJm0Sexemplo

1." Attri tosculos.

o.-

porte tem de effectuar-sealturas.

Os attritos variam segundo o typo

úe estrada e seus alinhamentos e para

, ,nftBma estrada segunda as fôrmas

e dimensões dos vehieulos r variam

tambem consideravelmente secundo a

natureza das superfícies em co.ntacto

e seu estado de conservação. Este ele-

mento da resistência depende por con

seguinte da construcção da estrada e

do costeio. yA elevação do peso é muitas vezes

obrigatória pela' differença do nivel

do... pontos entre os quaes se effectua o.

transporte; outras muitas vezes d,3-

pende do caminho á percorrer entre

estes doais pontos e pôde ser reduzida

maior escala pela melhor escolha

da estrada: este eleraente

Supponhamos utu-v estrada de ferro

qualquer de bitola larga, tendo 2"~~

kilometros do desenvolvimento é com

um movimento de transportes que ae

possa equiparar á 100 mil toneladas

i„ f,.-,--is- nercorrendo toda a extensão (estas sãoBU,. ação de peso <•-**£££.

%£***. da estrada de D. Pedro II,m ig70, que escolhemos por facilitar

3 Relatório .a comparação).A despeza proporcional ao movi-

mento do trafego sCvia de 58 réis por

tonelada küometro e representaria porconseg-uinte um total de

100.000 X 222 X Õ8 = 1.287:(50*0"000 ^Se a estrada fosse construída em bi-

tola estreita, a differença de seu custo<eria no máximo de 16:000^, por kilo-

1 metro para menos (consultem-se os

coutratos e estudos ultimamente feitos

para a Bahia, Pernambuco e Rio Gran-de do Sul).

A diminuição do ônus annual, re-

presentada pelo juro da differença docapital da construcção seria por con-

seguinte de16:0001? X 222 X 6/100 = 213:120*000

As des-oezas prop.orcionaes ao tra-fego; porém,

-feriam* sido, comoveremosadiante, 40 % mais elevadas (5o que asda bitola larga, ou seja um acerescimode despeza de

tambem pelo pouco custo do primeiroestabelecimento deste systema preten-deram subverter os principios adqui-ridos sobre viação férrea,apresentandoa estrada de bitola estreita como subs-titutiva e atè com vantagem da estra-da de bitola larga.

Na discussão, que- se segue, desteobjecto, procurámos libertar nosso es-

pirito de qualquer preconceito e, salvomais esclarecido juizo, julgamos dever

concluir qne não obstante os melhora-mentos* introduzidos no trem rodante

de bitola estreita, considerados os de-

que carece o da bitola larga, as cou*dições em que o« immortaes Ste-

phenson estabeleceram duas larguraspara as estradas de .ferro perdül'3-mainda hoje e a estrada corn a largurade lm,44 ou pouco mais continua a sertvpo mais aperfeiçoado do que as es-tradas com a bitola de 1,"- pouco maisou menos. _.

(") Nota : Esti relação podo rftás.mo ser ri.pre-sentada pela seguinte fu mula :

(Fevereiro de 1868., _

Mezes depois occnpámos ainda oChaco, fechando o cerco de Humaitápelo lado da península fronteira. Otempo era secco, a quadra a melhorpara qualquer estabelecimento ahi;comtudo as nossas forças e as argen-tinas apenas dispunham de estreitosalbardões para seus acampamentos, ecombates se travaram muitas vezesdentro das lagoas.

Outra vez puzemos pé no Chaco. Ogrosso do nosso exercito contornou porahi as posições inimigas da margemfronteira para, passando depois acimapara essa margem, ir ferir as gloriosasbatalhas de Dezembro daquelle anno.Para facilitar a sua marcha fizeram-se,oito pontes e longas estivas, onde seempregaram mais de trinta mil vigasde palmeiras. Quando os últimos cor-pos seguiram já o caminho, tão labe-riosamente construída, era conquista

queo Chaco: « De la faible elevation dusol, du peu dedeciivitédesplains il re-.suite que cette région doit ètre pério-iliquement iiiondeé. soit. parlesdebordemenlsdes ricières. soit directememl par les pluiesde 1'hivernage.

(Continua)

TRIBUNAES

eemde traçadoda resistência depende essencialmente

tia construc çãl>.Por conseqüência, é na construcção

da estrada, pela escolha do typo da

mesma e estudos do traçado, que se

Ias agnas. Um, dous, tres dias depois,o que restava desse caminho ? « A es-trada do Chaco, diz um escriptor dosfeitos do nosso exercito nessa época,que tanto tempo é fadigas nos tinhacustado, transformou-se em um vastomãr por onde os nossos monitores na-vegavam sem nenhum embaraço ! »

Naturalmente por ter observado e*>tes é outros factos, um dos engenhei-ros que dirigiram os trabalhos dessagerada, o Sr. Emilio Carlos Jourdan,manifesta na sua interessante obra

Tribunal «Ia Relação «la Côríc

sessão ordinária esi 14 ue novembrode 1870

Presidência do Exm. Sr. ConselheiroFreitas Travassos

«Obre a guerra do Paraguay o seguintejuizo sobre o território da margemoccidental do rio Paragiiãy. eo»ir<*mte

M =30,06 (E. P-—ep)

COMMERCIO

Metaes.

Rio,- 14 de Novembro.

Cotações offíifiacs

Soberanas, OiJõOO.,CES-Geraes de ü »/. a 1:CtfOÍ. e 1:0298000.

UT,u< ..vro-rW.vniAS.-Bcinco Predial 6S •/..

O presidente J*. P. de S. Meirelles.

O secretario Klfreãò dé Barros.

Na Biora oíTKcf ai da Bolsa

VENDER AM-SK:

17 Vpol*ces gemes de ü °/o ai..

l.OOD Soberanos 1 0 l0 a • • - •

5.O0Ò Letras hypth. »•

1.08&000l:O3i'8'J0O

9„í>0ii

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I Rio de Jan...

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.. SlOgOOOl ó0 Ind. (ex-d.)

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20-OOOi."(.000

S Argos...

DIVERSAS COMPANIilAS

100 Transatlant

70 o/ol

234ÍJ000155S0002048000

270KOOO

na qual rerresentam :M—Toneladas kilonietro a transpor por anno.E—Extensão da estrada,p—Cust.i kilometrico da construcção.C—Despeza total por tonelada küometro detransporte. ,

e p# c—Os mesmos dados para cutro typo daestrada (ojuro do capital sn_rp5_-sn 0 o/0).'

Admittindo-se a mesma extensão eta duas es-tradas de bitola laifja e estreita e adoptando paiacusjto de constru..çáo e costeio os valores da hy-

pottiese.ua figuramos, aclia-se

M 16000^000X0-06

^^ .1-58

O que significa que o movimento annual de-12 000 toneladas pen-.onendo tida a ex ensão.u;.ia estrada ein J>«toU larga ómais econômica do•'_f* i't;_ bitola estreita.K^ -

V«_____l____nEkflH'MfHHH

a republica d° mesmo nome : « O ter-reno do ÇUaco, sujeito a inunda.ct.es,é geralmente alagadiço. Arè-se alii im-mensas lagoas, rios profundíssimos e.de pouca

"correnteza, e, quanto ave-getacac-, ha grandes macegaes e jun-cães," e mattas, quasi sempre de ca-randaes, nos poucos albardões que for-mãír: ilhas cobertas de mattos no meiodos pantânaèsv ft

E este juízo não é exagerado, conlCvamos vêr. "

O Exm. Sr. bíirão de Melgaço, be-némerito e illustrado offlcial da° nossaarmada, boje retirado do serviço, fezuma completa exploração de todo o-rioParaguav. Nos seus—Diários de reco-nhecimentos e roteiros—descreve elleas margens do rio. Póde-se lêr iiin re-sumo do nruitõ. ojie elle ahi diz a esse

Í?€P0BI

TOfiO^O5. S. Christ. 20010002 ) Gaz Nicth. 28S000E F. S. P. e R. 10OS000

Fora da BolsaNão houve alteração notável na posição do

98?°,° mercado de cambio, que continuou a mostrar-sePredial. <38"°/.o

A^HESENTARAM-SE :

Vendedores

1 000 Sob. din.a 000 Um anno a

vont. ven.

Compradores

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9810') d vont. comp.

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1:0288000

firme. Eüectuaram-se transacçoes regulares sobre

Londres a 25 1/4 d. papel bancário, 2b 3/8

25 7/10 e 25 1/2 d. particular.e sohre França a 375

e874 rs. por franco, letras da praça, e 378 rs.

bancário.Negociaram-se lotes regulares de apólices ge-

raes de 6 »/o a 1:0303. a dinheiro.

As vendas de café foram pequenas» as tíe af-

sucar. para o consumo local, 'insignificantes.

Fretou-se um. navio para Hampton Roads.á o*-:

4em..caíó, a 32 s. 6 d. e 5 o/0 do capa.

_. iiA

Rendas flscaes• • •'-. ¦ -tâ-yv ,¦ y , ;. : .; ¦

Alfândega.,Recebedoria' Mesa pro*.

137:3158019' 11:2309218 5:0Ç685M)

l:078«WOl

liendeuhoje.

D(diaV. 1.83.0:682847ai221;5358583 A^HW^lA%T. l.«8:«43«825|si2:36SH7a) 49:308((>3ff

trapiche da OrdemBarca nanceza «Mana Eliza», Marselha, vmbos

para despacho, telhas'é tijolos despachados evinhos para Alfândega.

Patacho inülez «Solavio», Ne.-York, kerosene

PatachoCamericano «Àbbie Cliforcb>, New-Yo kmadeira o kerosene despachado e generos para

Vapor bella' «D*3 P«y'er»- Antuérpia, trilhos, eyarios gêneros para u trapiche Bastos

Brigue allemão « Marie », Porto, \mhos para otrapiche da Ordem. , A_,„A»

Lugar italiano « Rio Grande», Gênova, alfândega.Vapor francez « Senegal » Bordeaux e escalas,

gêneros para alfândega—•^-•^ :-*«Vapor f.ancez «S. Martin », Havre, generos

para alfandegai «stós i- ''A»'-»Vapur inglez «Biela », Loüdres, generos para

BaíSfi^ifci»-»'.« Volta'» '.Marselha:

telhase saldespachado e vinhos para desp .cho.

Barca franet^i" Uniunaes.Chiiçfteurs » Havre" .cimento despachado. ¦ A.;; . •

'patacho aliènWo.«PilithenopTO, Hamburgo, vai ios- eeneros para o trapiahe "Uoss ...Vapor -itiglez ¦« tobenatfV-»4.lverpool e Lisboa,

alfândega. Muxewell 6') ambfla. .Vnoo^ida^feíVaJjwíalft-ií/Vfflparsiáo e escalas,

respeito nas seguintes observaçõessuas relativas ás partes daquellas mar-g-ens abaixo de Assumpção e acima atéo Apa :

« Sahindo de Assumpção vê-se pelamargem oriental uma sede de lombasde mediocre elevação que em aíg-umaspartes vêm

'abeirar o rio e em outras

Vapor allefüífO <s Argentina », Rio da Prata,a fandegá'

Barca norte-americana «Brothers», New-Voik,inflammaveis para despacho.

Barca dinamarqueza «Holher,- TarragOM, vi-nhos para amostra.

Vap^r nacional Cervantes». Montevidô , eportos do sul. Alfan«1e_a e irapiches -i!vinoePerdra do Sal.

RO AÍÍCORADOUnO OA PRAIA DO Ph.lt£

Brigue hespanhol a Alfredo », CÓh'çe"iç5o do Uruüuay, xarque.

Bri-ue nacional s Invencivreí »> , Bueucs-Ayesxarque

Polaca hespanhola «Dolores». Paysandú. sarque.Baica nacional «Santa Maria», Montevideo; xar-que.' ' .' ¦ "; •'- -

Patacho portuguez « liveira», Ajc-, xarque.Patacho portuguez «Destino», Mercedes, x.rqueBrigue hespanhol «Clara», Montevideo. xarque.Brigue hespanhol e Henriqueta » , Montevideo,xarque. - •.

Polaca hespanhola «Joyen Hortencia», Montevi-déo. xarque.

Patacho alemão sBetty», Montevideo,_xarquefatacho níGion-1 «S. Luiz». Paysandd, xarque.Escuna nacional /.Helena-. Montevideo xarque.Brigue hespanhol «Salvad r». Conceição do Orü-

guay. xarque. - - -.' •! - - ¦¦ 5S /.-: :•Sumica hespanhola . Mana Luiza» Guáleguay-

clin. xarque. .Escuni hespanhola «Antonieta,» Gualeguaychu :

varque. ':; '¦-—'¦'¦'¦¦:-:- • • ' ._,.

Polaca hespai.hola «C^taluna.» Montevideo, xar-

A's dez horas foi aberta a .sí.ssãopresentes os Srs. desembargadorespresidente conselheiro Freitas Travas-sos, Almeida, Baptista Lisboa-,

'conse-

lheiro Sayão Lobato procurador da Co-vòà, Gonçalves '©atílpos, MagalhãesOastro, Ta*vares Bastos,Aze'ved>. PaivaYeixeira, Mariani, Gouvêa, AndradePiuto, Norberto dos Santos, Xaxicr deBrito e Aquino e Castro. Lida a actada antecedente fòi approvada.

Fez-se o sorteio dos juizes para ag-g-ravos, e julgaram-sè os segMiiutes :

Aggravo commercial.—N.414. —Corte,—Aggravante coronel Pio Antônio déSouza. Aggravado Augusto Antônio deSouza.—Não conheceram do aggravopor nao estar compreheodido em ne-nhumas das hypotheses do art. 669 doregulamento dP 2q de Novembro de1__>9—<JÍU3_$ ; Vílítor 9 St". Mag-alhãesCastro e adjuntos sorteados os Srs. Nor-berto e Paiva Teixeira.

Aggravos áe petição. N. 416.—Corte.—Aggravante Antônio Ribeiro de Mello.A.ggra/vado o Dr. João GonOfiJyes daSilva Montarroyos, J uizes : ivlat-n* oSr. Tavares Bastos e adjuntos sor lea-dos os Srs. Norberto e Azevedo. — Nãotomaram conhecimento do aggravouyr não é$? caso delle, unanimem nte.

N. 42Ò.—Corte.— Aggravante' Gui-lherme Augusto da Silva. Aggra va-do Theotonio José Corrêa. Juizes: re-lator o Sr. Gouvêa. e adjuntos sor-teados os Srs. Paiva Teixeira e Xa-vier de Brito.—Negaram provimentoao aggravo unanimemente.

AggiAavn commercial.—N. 421.—Corte.--Aggravantes Duarte' & Machado. Ag-gravados LopesíjJLpbatQ. Juizes: rela?tor o Sr.Norberto e adjuntos sorteadosos Srs.Azevedo eXavier de Brito.—De-ram provimento para mandar que ojuiz a quo,reformai)do o seu despacho,despreze in limine os embargos e façaproseguir a causa, unanimemente.

N.422,—CÔrte.—Aggravantes a viu-

Deram provimento para mandar que ôjuiz a quo, reformando o seu despacho,receba os embargos com condemnaçâo.

Aggravo dèpetição.—N. 423.—Corte.—Aggravante José Rodrigues de Brito,curador da herança jácente do finadoDr.Feliciano José Vidigál de Medeiros.Aggravado o juizo. Juizes: relator o Sr.Xavier dè Brito e adjuntos sorteados 03Sfs. Aquino e Castro e Azevedo.—Nãotomaram conhecimento do affgravo porter sido interposto fora de tempo, una-nimemente.

Aggravo commercial.—N. 424.—Lorte.— Àg;gravante'Carlos Lourenço de Si-queira. Aggravado Antônio Aliguel daCosta Braga. Juizes: relator o Sr. Aqui-no e Castro e adjuntos os Srs. BaptistaLisboa e Gouvêa.—Negaram provi-mento ao aggravo unanimemente.

Aggravo de petição.—N.. 425.—Corte.—Aggravante José Ribeiro de Cer-queira. Aggravado João de AndradePessoa. Juizes: relator o Sr. Almeida eadjuntos os Srs. Norberto e AndradePinto.—Negaram provimento.

~

N. 426.—Corte.—Aggravante JoãoGonçalves Amado. Aggravado AntônioPereira Machado. Juizes : relator o Sr.Baptista Lisboa e adjuntos sorteadosos Srs. Mariani e Norberto.—Nega-ram provimento unanimemente.

Aggravos commerciaes.—N. 428.—Cor-te.—Io aggravante Domingos Alves deOliveira, 2o aggravante João de LemosPinheiro. Aggravado Francisco de Al-meida Magalhães. Juizes : relator oSr. Gonçalves Campos e adjuntos sor-teados os Srs. Gouvêa e Lisboa. — Ne-garam provimento.

Aggravo de instrumento. — N. 39. —Iguassú. — Aggravante Aliguel Fer-reira Lopes Trant, por si e"coino tutorde seu filho. Aggravados D. LuizaMaria da Conceição e seTus filhos. Jui-zes : relator o Sr. Baptista Lisboa eadjuntos sorteados os Srs. Almeida eXavier de Brito. — Deram provimentopara mandar qué o juiz a quo, refor-mando o seu despacho, receba a appel-lacão em ambos os effeitosí'

Carta testemunharei.— N. 38.— Corte.—Aggravantes Petit <& Guimarães.Aggravados Brandão «fc Teixeira .Juizes : relator o Sr. Almeida e adjuu-tos sorteados os Srs. Xavier de Britoe Azevedo.— Julgaram' procedente acarta testemunha vel para mandar qnese escreva o aggravo e sig*a os seus de-vidos termos.

Recursos crimes.—-N. 381.— Corte.—Recorrente o bacharel J.osé Franciscoda Silva Amaral. Recorrida a justiça.Juizes: relator o Sr.Gouvéa e adjuntossorteados os Srs. Gonçalves Campos eXavier de Brito.—Deram provimentopara desprouunciar o» recorrente, por-que no facto não ha base criminal,unanimemente.

N. 383.—Alagé.—Recorrente o juízo,ex-officio. Recorrido João Luiz de PaulaAzevedo, escrivão de orphãos do ter-mo de Magé. Juizes: relator o Sr. Nor-berto e adjuntos sorteados òs Srs. Xa-vier de Brito e Gouvêa. Jurando sus-peicão o Sr. Gouvêa foi sorteado oSr. Azevedo. — Negaram provimentoao recurso unanimemente.

N. 384.—Corte.—Recorrente o juizo.Recorridos A..B. da Rocha.Costa & C.Juizes Arelator o Sr. Xavier de Brito eadjuntos os Srs..Mariani e MagalhãesCastro.—Votação secreta.

Passagens—-14 de Novembro. — AosSrs. desembargadores :

Almeida, 994.Lisboa, 380.M. de Castro, 393, 733, 501, 349, 280,

902, 993.G. Campos, 1,100.• Azevedo, 390, 269. 1.210.P. Teixeira. 1.042, 992, 917, 897,

14,748.Mariani, 1,153, 1,101.Gouvêa, 1,117. 872, 878.Xavier de Brito, 396, 871, 382, 386,

1,047.Aquino e Castro, 1,146. 838 1 ,.176.Causas com dia.—Ci veis, 1.121'. 834.

140, 960, 923, 918. 1.0lV,,-85i),- 645, 660,14,446.

Crimes, 140, 369, 397.. Levantou-se a sessão ..depois d,>.-• 2horas da tarde.

va Militão&Fos -Aeeravado Manoel iguns favoresdo go verno. Ainda a actual"

400 rs., observando-se, 'porém, o que

está nas costas do bilhete, e que oge-rente não teve a coragem de-publicar;isto é, as assignaturas não dão passa-gem em bonds extraordinários. O quequer dizer que nns dias de maior af-fluencia de passageiros, Cpínímípãlocarnaval, corridas no Prado e diade finados, só haverá bonds extraor-dinarios!!

Quem escreve estas linhas é passa-g-eiro constante de quasi todas as li-nhas e não faz questão de mais um oumenos um vintém ho preço das passa-gens; protesia, porém, contra o engododa gerencia, querendo fazer crer queaugmentóu o preço das assignaturaspara ficar aò alcance de'todos.

Se a companhia quer ser colierenteabaixe o preço das passagens .dos bondsda rua do Uruguay, do Sacco do Alfe-res e de Catumby, que estamos certoque ainda será ihais*prospéro o seu es-tado.

14 de Novembro de 1876.

Ba sacos poríugaiezcsNo Jornal do Commercio de 12 do cor-

rente-e seguintes, e sob a epigraphéacima, vem um pequeno artigo publi-cancio o capital de alguns bancos por-tuguezes,. que se acham representadosno Braziíf e collocando em primeirolugar o Banco de Portugal. E' necessárioque se saiba que este banco não temagencia nesta corte, e que contra ellepodem sacar quaesquer individuos, sendohonrados os saques se elles lá tiveremfundos, o que constitue um dos nego-cios daquelle estabelecimento, peloqual elle percebe a sua commissão.

Deveria o articulista, cujo fim é beniconhecido, publicar tambem quaes foramos estabelecimentos bancários portu-guezes que, por oceasião da crise emAgosto ultimo, deixaram de pagar suasnotas e acceilaram os- favores do decretodictatorial de moratórias; mas, como nãoo fez, completaremos nós a sua ma-chiavelica noticia, informando que fo-ram os segmintes :

Banco de Portugal.Banco Ultramarino.Banco Luzitano.Banco Alliança.Banco União.Banco Mercantil Portuense.Banco Commercial do Porto.Suspenderam pagamento e reque-

reram moratória de um anno os se-guintes :

Banco do Porto, agencia nesta corte,rua da Candelária n. 12.

Commercial de Vianna agencia nes-ta corte, rua do Rosário n. 112.

Commercial de Brag-a, agencia nestacorte, travessa do Commercio 11. 7.

Lembraremos ainda ao articulistaque o Banco de Portugal é o suecessordo celebre Ranço de Lisboa, qué tristememória deixou de si, sobretudo paraaquelles que em 1846 foram obriga-dos a receber, tambem por acto dieta-fcorial, as suas notas, cujo valor de-preciado chegou a representar um pre-juizo de mais de 60 %!

Praza aos céos que a-nova organi-sação que o actual ministro da fazendapretende dar aquelle estabelecimentoseja tal que elle. não deixe nem por tresdías de trocar suas notas -em metai,como é de seu dever, e, ainda mais, queprohiba expressamente a qualquer parti-cular ou estabelecimento, quer no paiz,quer no estrangeiro, o annunciar emnome do mesmo banco, o que é abuso in-qualificavel, e que tem por unico fimilludir os '

Operários incautos.

\

aieteos-oSogia. — No Imperial Ob-servatorio Astronômico fizertun-s^ ~lGdia 14 as seguintes observações:Horas Th. Cent. Th. Fahr. Bar ó. Psyehr, A

lücG tn:n

7—M. 18,0 64,40, 757,863 14,9610—AL 19,0 66,20 756,688 16,39

Grimault &;C.

WPó^U^eto'àe^ h.'Mxrõ^rmàent&áa Republica Franceza, datado de 23de Agosto de Í876,i o~Sr. Riígnuã^chfffeda casa de-Grimault &C, fòi-conliecò-r-rado com a ordem da Legião.de Honra,como recompensa pela perfeição^'èefficacia dos seus remédios, reconheci-dos pelos médicos do mundo-inteiro,'epelos progressos que fézter a scienciapharmaceutica. '. r.^^,--^.

»»«>»—-rr—r—~—~

«y; O. Terceàrau «la Penitencia

Pedimos a transcripçâo do artigopublicado no Jornal do Commercio de 9do corrente, para esclarecer os leito-res da fracção do relatório da Peni-tencia, aqui impresso : .

' ¦. «As breves refl.es ões quefizemos p/u-

blicar no Jornal de (5 do corrente, tive-ram por unico movei da nossa parte*fornecer ao publico unia prova cabale autlientica de qup o relatório do mi-nistro da ordem não é a exposição -fielde todas as oceurrencias havidas noanno administrativo.

A certidão publicada deixou plena-mente provado que na confecção desse;trabalho continuou y. predominar, ò>sentimento de desafiei ção pessoal jd°'ministro para com quem commettéu'.apenas o imperdoável peccado de o não>considerar na altura do cargo para quefoi eleito. Isto posto,

"estavapreenchi--

do o nosso fim, pois que jamais tive-mos o intento de abrir polemica pes-soai com quem tão mal tem compre-hendidu p desempenho nobre e leal -de.tão honroso cargo. ,.•

Se o nosso propósito fosse analysai-'esse imparcial relatório, teríamos de-pôr eni • relevo as 'suas c«~>ntra'dições..iuverdades, e a origem de todas asQ -causas de desgosto, concebidas

"é p-As*-»

tas em pratica por um homem de,_.pei-tado. '/.

Não o fizemos nem o querePj0s.fflzerporque antes de tudo quere^^g obser>var os preceitos do santa patrono, daordem, porque tributam.^ o maior res-peito e consideração at>_, dignos, mem-bros da mesa que não tomaram prtrtenas offensas com que pretendeu mimo-sear-nos o seu chefe,' e finalmente porque ns poderes competentes que julga-ram a nossa queixa e protesto nos:deram pie: ia satisfação e reconheceram;o no so direito, dèsággrávan"do-n^A

Para darmos por finda esta ijf^||ã_>basta-nos haver o Sr. co.-nheydatfoí'Bernardo Aftouso de Mit.&n_fa confessa- ' •do que « Verdade é que. não ^e fez ahi Vnorelatório) cabedal da intimarão._ Esta -Confissão publica"'dè ter sido-intimado judicialmente para fazer ar-chi var o nosso protesto; Confrontadacom a omissão .10 $n_itorio e eom o-desplante com que negou o mesmofacto em sessão de 25 de Outubro, já-. -depois de intimado, libertava-nos de.-quaesquer outros commentarios.

Para que, porém, melhor se eviden-ciem os fundamentos que nos trou- \xerain á imprensa, citaremos a cir--cumstancia de haverem o ministro ©secretario da ordem confessado na re-presentação que dirigiram ao "ISxm.Sr. juiz da provedoria que fôra. «cm~pugnada a leitura de um protesta de quelambem se oecupa a representação» (a que

-^A^_______R»

/a: a

..-¦.

*Lavn*aflBB4»

Gemem as Off. •. deste Circ. •. soba pressão dos apaniguados do Gr. •.Cofre, que nada respeitam. A contri-buiçãõ que açab. de ser lançada ásOff/". f«>j voiíiAa por Memb. •. hon. ¦.!E". mais unia fcivile que vai ser sanecio-

.iuvta pelo G;:'. •'.'"Aí. •., que nas oeca-SÍÓ2S mais cri'i-as ¦ abandona o seuposto e serve só para dizer amen; selh'o aconselhar oseu fidelissimosecvet.'.Infeli>: Circ.". para onde te çeudu-zem?

0 33.'. analphabeta-.

:.í

.. (a quefizemos) ao passo que a pag. 57 do rela- -tono diz o Sr. commendador: «.Fira-por tanto demonstrado que nã.o foi apre-sentado protesto algum. »

Eua face de tanta coragem, con-»sideramo-nos satisfeitos.A. J. Gomes Bi.a.n_->ão.Domingos nv. Castro Pr .xoto,.

^qV16 Jaueico* 8 d« ^avembrocie i8/b.»

1- T. 19,9 67,82 756,060 13,264— T. 19,8 67,64 756,060 13,26

Céo, serras, montes e horizonte emcumulus e stractos nimbus. SoprouNQ fraco ás 7 horas da manhã e vira-050 fresca de SSE das 10 horas emdiante, Choveu á noite passada e hojepelo correr do dia, marcando o pi u vie-metro 7,5 millimetros.

tm56318taS3£è&S05a'*'®, ¦ "-^^.-^y^-__i!^gmaar_aaiji_

INEDITôBIÂESC3pm|»anlBÍa «Ee S. Claris ta vã. u

i ilgar inglez «Élmira». Cardsff, íárVâ. (Gáinbdãy.Patacho n -ite-amuricano -Mary A. Ricliw, «:un -

wich. madeira, (Ilha dos Kátos).B. iguc norte-amoiica.io «rviit.iievv BaircU-, Phi-'lódelphi;!, machinas, (Cabrea das Ilhas das

"Co-bras).

Galera ingltr2a «Felir.ia » Cardift". carvã (íambòai.Brigue hollandez eNautiluss New Ga.slle. car-

vão (Gambòrf).i ügar norte-americano «Ediaard Johnson» Bruns-

wick. made.ra ÍBotalfogó).Escuna smea « Emanuel, v N«:\v-Caslte carvão,

(Gamboa,*.ffarcá ingleza ««Good Intent», Ilha dosai (Siude).Baica portugueza aOceania^, Porto sal (Saúde.)

FOI AUQUEADÃ JfO DIA 14

Bajv.a noiueguense «Ursus Minor», Greenock cai--vão.

Barca norte amerioana «Erama C. Beal», C-.rdiffcarvão. ¦- '•

Barca norueguense ;(Aa'esund,» New Castte carrvão.

FOr VISITADA

Barca franceza «Esthnrx.. Marselha.

Barca «S. Narciso.» Buenos-Ayres, xarque.

J>ES«llVRIlKGANDÓ GÊNEROS A GRANEL BDESPACHADOS

Galera norte-americana. «Lídia Skolfleld». New-Purt. trilh"8 GambAa).

Barca portugueza «Harmonia». Porto, sal.(baude).Brigue inKlez \VBnonra>>, :lha do sai, aal, (An-

oradouro da Carga,.Brigue inglez Chitlianwallah », Davon, madeirar ( ilha dos Baios.) . _ ,.„. , ...6a era ingleza «Squand», Cardill carvSo, (Mo-

Ba?caRpi|-túgueza « Adamastor-». Vovía, sal (Sau-

Baica ingleza «Alnska», Nj^W Castle- carvílo ó

BÃ^a"1^^ Card.lT. carvão ("m-

B iguó' íioruegütnitíwJailen M«mel»,n)adéira.(Gamboa), ¦

"4

ÊXPOHTAÇÃi)Embarcações despacüiadas

..y-- r.±.n, .«O dia.i4.:.,„«-.;•_,.. .

Havre—Vap. ing. «Leibnitz»',!1478tons., consigs.N. Megayr e Youle •- nãofpchouo manifesto.

Hamburgo—Vap. aliem. «Argentina»,1..41õ tons ,consigs. Ed. JohDStoneC. : não fechou o marnifesto.

Baltimore—Brig. ing". «O Bianchard""," 26D tons.,consigs P. S- Nicolson e ü : manifestou õ.OCOssecas de café.. . -;. 1- :

Liverpool e escalas —Vap. ins. «Maskelyne, .1,704 tons:, consigb. N: Megaw e Youle : nâotecnou o manifesto.

Mò<i_j}RiQWE-rBarc. portug*. nTriumphante», 365tòns;, consjgs.,Barbosa França e. G..:, s.egi}Bem lastro.' A , , . .,'

Rio GrAnde do Norte— Pat.1 ing «Milton, 142tons:, coüsigs Ed Johnston c C.. '. segue eml&stro ¦' ' * r '' * '•

P*n*NiGUA e A.NTONINÁ— Hiate nac. «Amélia»,Í.4Ò tons., consig*. Monteiro e C.: manifestouv<>ribs'gon_i-8"'' • - .- .-,..•

_—.Esc. aliem. «Amalia», 161 tons., consig. oçapitSo.;. seguo em Jaslro,

Nho é difficil dar-se com o motivopor que a companhia elevou progrès-sivamente o preço das assignaturasde 900 a 1#200. Com a concurrencia dósbonds das companhias Ferro CarrilFluminense e Locomotora a Compa-nhia de S. Christovão. esteve prestes anaufragar; o antigo gerente Duncan,de saudosa memória pai"a a compa-nhia. "teve a feliz idéa dasassignatu-ras de 900 rs.' por 15 passagens.'

A. companhia prosperou, e, em vistadeste bom resultado, a actual gerenciaaugmentóu para 1$ as 15 passagens,produzindo uma renda de 25 contospor mez mais ou menos. Pela baratezadas passagens a companhia obteve ai-

FáKta CATHAniNA — Pat. p«rt. «FranciscoJeliz.»253 tons., consigs. A da lv cha Romariz e C. :manifestou vários g«ne.os.A7* B. —O vapor ing.e/. « Hevelius » despachado

no dia 14 da mez passado para Liverpool, mani-festou 2.150 saccas de cafó, 10 couros seccosamarrados, leexportou 1,538 saccas de farinha det i«o IjjI .'eação d-j vap r « Cervantes» de 710saccas de café. 2.200 Cv-uros seccos.

DespaeSsos de expor.ação nodia 14

New-York—Na gal. americ. «Grámáiill», Tiosslr-mã' s 2.200 saccas de café no valor de65-340/30C0. f

Hamburgo—No vap. aliem.«Argentina»,F.S^uwene C. 2,000 saccas de café no valor de 59 400í.r")00

corde'os—No vap- franc.«Equateur»,Ke«n, Hayne C 500 sacc;s de caff. no valor de 14:S50í.Ó.)0 ;G. L.. Masset eC..2r_l ditas de dito po valorde 7:-154íf7 0 ; A. Lehericy e C. 2> ditas dedito no valor de 757./350 ; Bruno Alv. s Car-neiro 29 duas de ditu uo valor de S65fi^S0 ; Go»mis e Pradez, 522 ditas da dito no valor de15:30384(X). . ;: ._: .: ¦'.-..-' ...

Liverpool—No vap. ingl. «Maskelyne a. Chai-lesSpence Sons e G. 500 sac;as de café no valur'de 14:8508 ; P. S. Nicolson e C. 150 saccas dedito nq valor de 4.4558Q00. . ,

Antcerpia—No vap. ingl. .« Maskelyne », Kern"Hayn e C. 756 saccas de café,..no valor de

22:453^200; Thomas Hbãso_^2«30 saccas dedito.po valer de S:316B0i.0.

- -;: •-.... .-.:;.:' .-íi-3-iVí ¦ - '. :

flí promotor tia Mag<!a9enaO Correio de Cantagallo em seus ulti-mos números tem. escripto alguma

cousa sobre o nosso amigo Dr. Eduar-do Durão, muito digno promotor publi-co da Magdalena', No penúltimo nu-mero, em os artigos a pedido, diz-sequeesse nosso amigo, em plena sessãodo jury, dissera, como promotor emuma aceusação df. uma causa de ho-micidio, que o réo era inquestionável-mente o assassino porque era portu-g"uez% A. isso. quasi que a resposta é opróprio artigo, pois quem se capacita-da que qualquer pessoa tal causa dis-sesse, quanto mais o illustre promo-tor da Magdalena aue prima pela suaintelligencia, saber e delicadeza"?

Quanto ao que diz o protesto, apre-sentado, pelo partido liberal do Alto,por emquanto nada podemos dizerporque faltam-nos informações, maspodemos assegurar aos nossos leitoresque o intelligente e illustrado promo-tor da Magdalena era incapaz deassim proceder; quem tem como S, S.brilhantes provas de coiisideração e derespeito a seu talento, não só em Ba-nanai na provincia de S. Paulo, como um bejl° suecede- que promette-lheem Nova Friburgo e na Magdalena, j

entre UÜS uma gloriosa- carreira. '

A 'Lucâadc ILaBimicmioorRELA COMPANHIA LYRICA FBA^q^A-,

A representação da- Lucixc. Veio C(M,firmar a boa opinião qu _ oAnnit™ 1publico formar? ae^f/í^femmito^rliscico da couipanhia ,ySL

Mme Alhaiza admiravelmente ta-vorecida por uma physionomiamesmo tempo, intelligente er' aopor uma võz de um ¦timbra" .-aciosa, .e melodioso,-canta qof* - argentinofeito e um espiris;^ " j um gosto' per- .tea as belles;-'" -infinito, quò paten-.*"e un\ yí»-" -° de uma phrase musicalay.ti.-' .00 de uma copia como perfeita i .• o*ae cantora.

loucura, de uni modo arrebatador,muitas vezes interrompida pelos bra-vos phreneticos dos espectadores, tevede recomeçar sua ária ca.lencia com aüauta em que os garganteados tão ha-bilmente sustentados e nHáiicés comperfeita arte excita o enthusiasmo.Mme. Alhaiza é a mais encantadora ea mais poatica expressão dessa adorávelcreação devida ao gênio de DAntZ-UiAMr. baçnlhe excedeu toda a nossa e#Apectativa no grande papal de EdgardEste tenor tem uma vez "por" demaissympathica e notáveis qualidades"dra-maticas. Na grande scena do 2.° aqtaelle résumio todo o poder do 'seu ta-lento na emoção verdadeira, no senti-mento ena energia com que cantou suagrande ai-iá da maldição. :

O mesmo" diremos de Air. Clèrgeaudno papel de Asthon ; sua..vozde bary-tono é*bella, de fácil, emissão e apézà*de seu volume, cheia de seutimèntcr.Mr. Du-Cré, .2° tenor, mostrotrig-uai-mente botis qualidades e. um garbósoporte, assim como MM.' Pother eAlatray. . ;:

Assim como da primeira vez ~ò'mise-ên-scène foi muita luxuosa e correcta.Em resumo a direcção deveu registrar

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está muita acima dessas questiunculas'de aldêa,

Temos sempre gloria e prazer emvirmos á imprensa dizer algumacousa, principalmente quando se tratade caracteres tão distinetos como o donosso amigo Dr. Eduardo Durão.

Fantasio.

<5is rend 1'argentá quem comprar por menos, igual ; acasa é ua rua da Quitanda n. "77, AUX100.000 PALETOTí-.A ;, (•¦1 irwmrmrrriii .t 'frnn __»^*

Haviie.— Barça . franc « f.uziíana ». 536 tons.,m. P. Caron, equip. IS: c. vai ios gêneros.

New-York.— Brig. aliem.- «M.zatt», 238 tons.,in. P.Tucbteus. equip. 7 : c. café ; passag. ífilha do capitão. -*. -

Lisboa—Pat. ing. «Century», 184 tons , m. JohnRomeril. equip. 8 : c. café.

Gôa—Barc. port. Venturosa», 467 tons., m..1 áquim Martins de Oliveira, equip. 16 : emlastro de pedra.

PEnxAMBUco—- Pat. americ. «J. L. Bowen», 511tojs., m. F. Hall, equip. 10 : em la-.tro de pe-dra.

Rio Grande no Norte—Pat. ing. 1 Milton», 142tons., m. Joseph L3ventura, equ p. 7 : en.lastro de pedra.

Santos—Vap. «Alice». -.92 tons., in. Luiz Xavierde Olivei-a Valladão, tquip. 26; c. variesgeneios; pa sags Alberto José Antunes e suamulher, Sirnpliojo Rodrigues da Cunha, Ignacioás tuendõnça Macnado,- H itor Prado, LuizJosé da Si'va ; . fiancez Alexandre Dreyriis e7 «-migrantes <-c diversas nacionalidades.N. B.—Sahio'mais o hrigue-barca de guerra

« It maiBCi. a,

ENTRADAS NO DIA 14 _ "

RecapltulácâoCafé, 7,213 saccas::...'..Ai...^.pi 214:2443910

Valores exportados no dia 14"Londres, va;>or inglez Maskelyne

E. Johnston & C. (ouro tm ba ra,.

Coitine Laxe, Antonb Januário Muniz., suamulher e3 fl h s, Francisco Jr.ão Muniz," Jos6de Oliveira Portugal. Antoaio Cltflõs da Co^aDr. Marques de Leão. Dr. Kdua-do Cla«xJi0'Aá.-.ilva, D. ftoohia dos .antos. D.y.cloria daCoucuiçüo. D. Geuoveva da Silva Viceate daSdva. João Baptista da Rocha, D. HortenciaMAj"^e™ e 2ÍH °Í- Dr>:Juli0 Gshstírae ?oor-chòt, Narcizo dos Santos. Jo5o-Go:,calv« H«

.:-

João de Arauj., liuimarâ^, Manoeí J^qüim!1 !"""' '' -^lknaii.o«ihz Fran-ães Fran-

aÇ^-ilo òorpo'policial; o* Fran-

Antônio Soixas, 0italiano Rofe GioDaltista7? o ¦ portueue?cis.^OTde Azevedo Cuut.a ; rbs.fill_Êa__ ....cisco.rrteiczm^nnys.-sa.sua mulhir, «.2_.lb.osi escravo a er-tregar. - '¦ -""' - •'-Itapemihih.— . ds., hiate aNarcizo», ?53-tons-oi. Manoel ravares.--equip, 10: c. café" é ma-.deir-t a Manoel-Martins No;ueira. passaisD. Ann. do Nascim-nto. da Roóha, D. Felici-dade Maria da Fonse^i è" 2 Vera vos a èntrií^a-r:

f-^t ¦:

MOV-tUlENTO DOSAHIDAS NO DIA 14'¦" -' ¦ ¦ • : • • . -n^\.

HAYRn.— Vap. ing. « Leibnitz», lAISu.pSfi ra.F. Brown, equip, 45; o. vários genei-S,' 2passageiros em transito.

.'rf^.^<!f&'í.V.»a,-:--.rv"r /.?--r.j'.3 ':¦'¦'.

- ..; ,A"- .«,.,_•*«»

Baltimore. — 48 ds.. barca amer. aYamoyden»487 tons., m. E. H. Tobey, equip. 13: c. farinba a Phipps Irmã-is e «:. ; passais, os ameri-emas Anthony P. Mjurtáy e l.fiiha. •'

Campana por Bu-nos-Ayres.— 8ds., (7 ds.tloultimo)-,'vap. ai gentino « Sáni» Y.é». 500 tons.,m. _C. V. Rosovich, equip. 30: c. ca-neiros,n««vilhos, cavdllos e alf.ifa a Victor me'Nunesde Carvaly.o. . - . r.-.-ii...:

Rio da Prata-—4ds. de Montevideo. vap ing«Ltibnitz ,1.455 tons. couim. F.. lit .«rjíw^-e'iuip. bd : c. vários gênero^ a ífiS-Wi Me|aw%Yimle. pa.-r.sd-.s. ií em trans^íSf""

—3 1|2 is.de Montevideo vap. iag. Maskelyne»,1.6/7 tous.. comm. ^Mjiptid H..irby. eqi.ip.5'í : c vários genéf-S a Noiton Megaw áY«'u1h; passais. '.) em transito. -. *

Ga»aveu.as—8 ds.. es.;. ¦^^spiiitnS-tnto », 85;qi nua dai n' t°Ds-."' Jojo da Silvá.Sautos Moroba,.equip.u :ii.jS„'..jo g. c azeite a Faria Cunha e ..; passags. Daniel

Pinto de Sanl'Anna-e>_jrçoliiio Jo=e da.Ciuz.Itabapoana—2 ds., hiatê^Áráo », .93 tons;, m.

^ntouio Lui* Pe. oira1 Váh ntu, équíp.õ . c: ma-doiia e café a Bas.tóa.Tories o Moura

Imbetiba—12 hs:,:yap; «Goytàcaz». 500 tons.,¦ c mm. J. S. de Mone^es. equ«p. ^- o, •va.lo>

gen«ros A Comjianniu Eivada de Ferro Mauatiée Campos; passsgs D. Felicianu da Silva. Ma-noel d-i Almeida Custa, D Maria José «te SouzaMoireliüs, P. Joaquina José de Souza Meti elles,

"¦•• A -''ASÉA

Noticias' marítimas. -' ' PEtO TGI3»KSPlI^< ?• '-'< -

O paquete nacional -Rio ãe Janeiro checouíiontem (1.) ,a Santa Cathar.nn t> saluo hoié (14.*ás 2 horas d tarde, para Q nosso p..rto. com usescalas do costume. . ¦-.¦¦'-. '

'*'¦ ;**v«*'íSraSS

"* 'ru _J_5.... ..::-} _ r->;

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-¦. - -..'

Vl?ORF* ESPa.. A.DÔS

Rio da Prata, EquateurSantos. Ville ãe Bahia...........'_¦¦ _)Jòuthamptoo e escalas. Mondego........-Ri&da Pratn, HohenjoRern

:Hambu'g0'G esc.Ua,- Bahia.. ..Líy"e«p«.el. Copernicus.'.:.:'.:..'., /'Santos, America:- ..'. .•."-.•'.'.'_•-;" ".««.ntovidéo e escalas. -Uio de janeira.. Santos, Alxcerportos tio Norte, JSoKia.J..','.:, .<V<iARio da Prata, Columbia. .-'.'..'.'.- ¦.-..'_5»i^^ ;v.: .- _,..r•.. ;..K ;..•v.jf. yApoRBS a aiHl»«autos. Paulista., 10 hs.) ... :A.......Idem, Rubens. (!). li__t

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lf>damburfío i Hahia e Lisb'oa)._4rpeMh'no (3 hs.f 15Antuérpia (Usb.oSouth .Ma$heh/ne. (9hs._ Ift'lor.iôoí iB.h..Pe- n. e: Lisb )EquàteUr.\S tiú.) ' 16Poitos do Sul. Camdes (li bs.)"¦-, ; - ü,Peinamhuc -1BahiabMiic«ió) America"(ihs.) 18Port..H do.NQrt«3^ ^j^a^ÔMco, (10 hs,)..... |()r

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Page 4: :ry ¦ -/-,£¦--'?•' -'- -V-.- ' -¦--.-'- Y'£ PS ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00310.pdf · jSf_|¥____f_>'~"-¦--.-'---"'A:) v*--^?-?*!***-^ Y'£:£¦¦ '.\':ry

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"' * ': O GUommmm_anw.iinim mwmmmmmtwl''1Tlmtf|''rc^*^asg^'jl'~»""^^^

lggrx.-ji.~sj-..

bo.— Kio de Janeiro, Quarta-feira 15 de ISTovembro d.® i8*7<S

EDfTAE Reunião «los Ex|5»_sí«.cs «l» Im-«lustria Brazileira

De ordem do Sr. presidente condido

I 'h '-' ""

"Edital

de citação de credores incertos . I os Srs. sócios para comparecerem emO Dr. João Cândido da Silva, juiz | ^sssenibl4a 8"?ral quinta-feira 16 do

substituto da primeira vara civel nesta

______"w. côrte do Rio de Janeiro e seu termo, etc.:

corrente ás 6 horas da, tarde, na rua. o..... „., ..,_,. °-a Quitanda n. 9, sobrado, afim de pi-u

Faço saber aos que o° presente "edi-

I ceder-se á eleição da com missão detal"de citação virem que por este juizo j contas e da nova àdminiâtraçào qnee cartório do escrivão que a esta ha de j JgJ»

fa1^[10nar durante ° biennio desubscrever corre uma execução emi ''e^'.- . , ._ ,que é exequente Antônio da Silva Mat-! AT Secretaria da sociedade, aos 13 detos e executado José Frederico Alves I Novembro de 18/6.—O 1." secr.tario,Freire, ao qual se fez penhora em di-, MlVuel Calm°n Menezes de Macedo. (.nheiro liquido, existente nos cofres dos!... _, „depósitos públicos, ãssignando-se ao'|||(> (ia JaüÔ.rO Cj3Z C0?np??Ydito executado seis dias para allegar . « Jo que tivesse á penhora e delles foi I F__lt8Ílançado. Por isso são os termos a pas-j -_ -»"»__,_..__._.__ tj. ___-_.. __ !.__-. „__.kr-se precatória de levantamento da1 Previue-se «£* .aeegouis^s,

Terce. ra,Fay_.l eS, Miguel- • avcrfi»atlos cs© Regustro «a© fia.©;

ie a.*, elâa íí si© •.Se serão cisti. «_ -!s «So SS» «Iívê-! SORBE O

tos que também possam ter direito ao i ^cndo J»agavel can So_id.cs á '

Associação BeneficenteCoinmcrcial

Sessão de directoria hoje ás 6 1/2 ho-ras da noite.—O secretario, H. SilvaLobo.

O Beco CommflFfli 1 do Rio deJas iro

4. RÜAPRIIiOIliCO 48Saca qualquer quantia sobre o

Banco de Portugal, em Lisboa, Porto esuas agencias em diversas localidadesde Portugal, nas ilhas da Madeira,

referida quantia em deposito que foi ; . ,penhorada, mas em conformidade cora ! a,Je Jane.po, «.a pratica e estylos como têm de ser ci- j fom!,uc em

?a*ntados em taes casos os credores incer-' «ues as «autcBia

levantamento, por isso os hei por cita-dos para que no prazo de dez dias quecorrerão depois que for este -afixado

pelo porteiro do juizo e aceu sada ares-pectiva certidão opporem quaesquerartigos de preferencias que por ven-tura tenham a quantia em deposito,isto sob pena de serem lançados e depassai--.se precatória de levantamento

a favor de dito exequente afim de serpor elle levantada a referida quantiaem deposito. Dado e passado nesta còr-te e cidade do Bio de Janeiro aos 14 deNovembro de 1S76. E eu Antônio Gon-çalves Leite que a .signo. —João Can-dido da Silva.

RI

razão «Se £ fl g.«_* aeção.____« «le Ja__e!ro,4- «Se «8® Novem-

fero «Sc 3S.&—W.iliaiuBir.au, gerente.

. _s jer,

Hol- )

SAQUESSORBE O1 Banco Mercantil Portuense

M lOil HF.M 38

te-, B

O A

Políicisa. «ia côrtePei;*». secretaria da policia da côrte

se faz publico, para conhecimento dequem convier, que se acham detidoslia casa de detenção os escravos se-guintes, afim de serem reclamados :Deomar, de D. Ernestina Maria daConceição, e Antônio, de José Pereirados Santos.

Secretaria da policia da curte, em 14de Novembro de 1876.—F. J. de Lima.

1.';. ___jj3i.___._a Estrada sSe Ferro«Ie Rezende ã Arêas

Convido aos Srs. accionistas destacompann.a a realisarem a 5a entradadas suas aCSões, á razão de 15 %» ou30#000 por acçãü, até 15 de Novembropróximo futuro, no escriptorio da com-panhia, rua dos Andraií-is n. 55, praçado general Ozorio.

Rio de Janeiro, 25 de Outubro de1876.— 0 presidente interino, AntônioKosma. ("

C_.p_.i__ rea__s__a5o 2<,£M. 0:íMM. £©St>0 fortes, pod«v__s_« serelevado a S-€>©í>:S. OOg©OO

AGENCIAAS e S4. KM 15A A_LFA_«____€.A "BS e f-I

em frente ao Banco do BrazilSaques, cartas de credito e mezadas para todas as cidades e villas de Por-

igal, ilhas e Hespanha. Os saques contra este banco e suas agencias têm[ _»-mpre sido pontualmente pagos.~Q

escriptorio, aos domingos e dias santificados, está aberto até as 2 horas.Agentes, Rangel da Costa & Guimarães.

2_F__r5___sS!__!Rí_?3BS_!__S__3S_EE_

IlhasA companhia Tr_.__ss_t_-___t.cii,

rua do Visconde de _____as____s_n. £<», saea a três dias soSsreos seus agentes nos Açores. —O agente, F. F. BORGES.

Ríânislerio da _i__.r3n_._a

AVISO AOS NAVEGANTES,PELA. REPARTIÇÃODE PUARÓES

No dia 2 de Dezembro deste anno co-inecará a funecionar o pharolete deSanta Maria, collocado no forte do mes-ino nome (entrada da capital da Bahia),.sendo a sua posição geographica lat.13<>__o'—24" S.,

"long*. 38o —32'—51"O Grw.

0 apparelho é dioptrico, de 6i ordem,& ji liíz fixa, branca', tem o alcance de6 m'ilhas, dizendo-lhe o pharol de S.A nto_'uo por 5o SE e o forte, do S.Di ogo pov 10° NE.

OBSEBVAÇÍo

S-l^Sl^iSBS^SSS^SCBZSSSSSS^^Zs!^^^^^

1ÂRI I í l.a . J

L VI!n i\m DEHamburgo e a America

rdUUIjifiO -_L!j!_!u.-í1.o

do ulil

€> PAQUE T B3

L JL 1s--í. ís1 8 - i m, <

5 ! 1 âSiihirá HOJE, 15 do corrente, ás3 lioras

da tarde, para

BAHIAJLii O SJÜ"-"'.

-1=1 ?O paquete tocará também em Cher-

..e bou ver suílieienies passa-geiros de Ia classe.

Tem medico a bordo.

burgo

^uz deste pharolete indica « nm'."" 5«nta mais fóra, ou mais a^en> na barra da Bahia

PREÇO DAS PASSAGENS

1* classe, para Hamburgo £ 30.0.03a » » » . » 12.10.03a » » Lisboa 85j?000

Para fretes, passagens e mais infor-maçüüs, trata-se com os

CONSIGNATARIOS

J V

. t_«_»g>e_.»>-:*'-._*

WD1DTS(M li_>__;

l-t 1 !3Qé

f*H /r _í_í?NOPA QUETE

1U flJu i Zi U L L u ti ^commandante F Himbeck

espera-do do Rio da Prata até15 do corrente, sahirá, depois da indis-

pensavel demora, para

BÂHfÂ, LISBOA,Plíi.íH, riülPil IBREMEN

Acha-se um medico a bordo, criadose cozinheiro portuguezes.

Vlníao para a mesa, grátis.Para carga trata-se com o corretor

[. VOIGT, rua da Alfândega n. 1.Para passagens e mais informações,

com osAGENTES

I. _ac k e ui a. n n <& O.íf? OH fc ; '5* O OI?I"*»D f\ St*J

A conducção dos Srs. passageirospara bordo é por conta da companhia,a qual tem pessoa competente paratambém tratar dos despachos das ba-

EAU de Lavande Ambrée, ean de vie

de Lavande Ambrée, toniques pourla toilette, etc, etc; na casa do GrandeAlmofariz, rua da Quitanda n. 5.-g-OSE de Barros Franco par-m\M ticipa que mudou o seu es-

criptorio para a rua d© Ouvidorn. 4, onde pôde ser procuradodas IO lioras da manha ás 3 1 jSfia tarde.

Teixeira Cardoso, cl_i-m> mico jk-iaruiaceutico ,

estabelecido novamente compE&arinacia e drogaria á ruai*rimeiro de Março n. 55, e ten-do-se sortido com produetos deprimeira qualidade recebidosdirectamente, está em eonsliçõesdc bem satisfazer aus pediiãos,tanto o receituario como drogase especialidades meilicinaes, apreços moderados, das pessoas«gue o honrarem com a sua con-fiança.*

AO hálito da bocca.—Tira-se comas pastilhas de rosas ; vendem-se

na casa do Grande Almofariz, rua daQuitanda n. 5.

I.j-iíp•»!•(({!.â |í| ''^Víy^MA |*4ij!j>

ÍS g^AgUETS A VAPOR

sabe HOJE, ás 10 horas da manhã.

-,1Í~JÇ/ Í*A:»! íifeilfe í—.^ -;,si f^A l\ Tf If »,

sahirá no dia 20 do corrente, às lohoras da manha.

Recebe carga todos os dias pelo tra-piche da companhia.

Para mais informaçües, no escripto-ri i da mesma companhia, entrada pelobecco do Cleto.

m..w>__ e mmõ patacho nacional Ro-

berto sabe para os portosacima no dia 16. Ainda re-

çeliS algmma carga pela Ponte Auxi-liar; ..'uias.e ru. J*ua da Alfândegan. 14, 2° andar.

I "S"''"'''"}'~"

^^

O PAQUETE A VAPOR

M IV_

a chegar de Santos no dia 17, sahiráPARA

ISAIIlAMACEIÓ' E

PERNAMBUCOno dia 18 do corrente, ás 4 horas

da tarde.Recebe cargas nos dias 17 e 18, até

ao meio-dia.Passagens e encommendás trata-se

no escriptorio da companhia,BECCO DO CLETO

,. , . —» e nao seem distancia menor de 0 *>' á»3lla. '**p^ndo-

"*3Cd' sve passh-'-

a ia milha at 'e demandarem o anco£a -o-^10^^^ -Quer passem por fón

Vil

•a i

y.

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v\ouvo ã-aBahi , .?mo . eutre ^^^f>*bai.co de ^azei*proa de _\l/2NO,J°: . -a,devem^ .vem montad£ ,, reI»\ oo íoi. -.andoti\c- . . 5 ,

! Luc-Hes q. "

estes a pJ.*» ^ P^rol j¦ fprido banco, í>An mp .i "^o nome. . voes.Rio de Janeiro, |d

iSpa^-Hodepha -.R76.-F. /. d.[

11 de Noveuibro de x. (•freifa.s director geral. *- T }

ganco aSIesnão

Vende-se o novo prédio; à rua cia

Alfândega, canto da rua da:^à^Tin em frente ao Banco du U azu , a a

ía-.e na rua da Alfândega n. bo, .,

andaij —Caixa depositaria

RU^ DE S. I>EI>HQ N.° 124

r, ... ..-.vi . t receber dinheiro em conta

coS^oreldernetas, pela formateSSSÍde seu regulamento senuOos juros pagos ou accumulados no_ se-¦mestres civis.

Também recebe qualquer quantiapor leias a prazo fixo, pelas seguintes

.taxas:P)e l a 3 mezes o

V. ^>^.

MRA01 CE FEKRO MACÂlíI E CAHPuSAs viagens dos vapores n.Q mez de

iSíovembro terão lugar nos dias 3, 6, 9,12, lõ, 18, 21, 24, 27 e 30. Carga pelotrapiche Carvalho todos os dias e paratodas as estações da estrada, bemcomo para S. Fidelis, na véspera dosdias da partida somente até as 2 horasda tarde. Passagens e encommendásno escriptorio central á rua Primeirode Março n. 95.

MONTEVI DÈÒ"~O patacho Zaida sahe para

o porto acima no dia 19 docorrente. Recebe carga nos

dias 13, 14, 15, 16 e 17 pela Ponte Au-xiliar; trata-se na rua da Alfândegan. 14, 2o andar.

OUVIDOS, dôr e surdez, as gottas di-

vinas, remédio milagroso ; vende-sena casa do Grande Almofariz, â rua daQuitanda n. 5.

i'\8 LEGÍTIMOS remédios de Ayer e' "Bristol; na casa do Grande Almofa-riz, rua da Quitanda n. 5.

OLHOS—A água celeste ou colyrio

divino, cura inflamrnacões, catara-tas, belides, etc, etc,; vende-se na casado Grande Almofariz, á rua "da

Quitan»»»da n. 5.

PROMPTO ALLIVIO e pilulas do Dr.

Radway, legitimas; vendem-se nacasa do Grande Almofariz, rua da Qui-.anda n. 5.

PILLULAS vegetaes,universaes ame-

ricanas ; vendem-se no único depo-sito deis legitimas? casa do Grande Al-mofariz. rua da Quitanda u. 5.

pERFUMARIAS finas de diversos fa-1 bricantes: na casa do Grande Almo-fariz,' rüà da Quitanda n. §,

i)EMEDI0S maravilhosos único de-íí posito ao Grande Almofariz, ruada Quitanda n. 5.

__Jf5â\ ^/^^ H ^'i__

; ;--"*'-''*' '^ X^-è^^^rMi' "*^)L.

Ri.' í-^.Í^v *WWJ!k'-^£*srZmÈ&m i-Sifeá- <c"^x9>^xê

íiü Sam* mmm __. f^ _<«__ sm sss_ « *** _^_

E Mail ISTELEIEOSE

Üm guarda-livros, dispondo de algu-

mas horasvencarrega-sede qualquertrabalho de escripturaçâo, de estatisrticas, cópias de representações, etc,Quem precisar de taes serviços queiradii-ig-ir-se a esta typog-raphia, em cartafechada sob as iniciaes A. S.

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.. JOÃO DA BARRA, CAHPUS E. I.1ABEO hiate Conselheiro, da

companhia Espirito-Santolílí_§>& Campos, sahe amanha;

recebe carga hoje todo o dia: trata-sena rua de S. Pedro n. 64.

Paranaguá e AntoninaO hiate Amélia sahe. no

dia 12. Recebe carga nosdias 9, 10 e 11, até ao meio-

dia, pela ponte Auxiliar ; trata-se narua da Alfândega n. 14, 2o andar.

VENDE-SE por 2:000$ uma pequenasituação, terrenos próprios, e mari-

nhas no porto da ponte de S. Gonçalo,Nictheroy, junto ao collegio de instruc-çã© primaria, faltando a frente da casa,e já tendo para a nova construcção ma-teriaes, está plantada com arvoredosfruetiferos, tern água de beber, a frentecom gradil de madeira e portão de-ferro, um cáes de- pedra e cal para omar, está própria para uma fabrica depescaria ou tijolo, que para esse fimtem o melhor barro; trata-se na rua do"Visconde

de Maranguape n. 49, antigadas Mangueiras, °

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machinas e caldeiras a vapor, turbinas, rodas de água, engenhos de assucar,café, arroz e algodão; machinismos para olarias, serrarias, fabricas de tecidos eoutras, de todos os systhemas mais aperfeiçoados, adaptados á lavoura e á in-dustria do paiz, da melhor qualidade e a^»3F8._E__ÇS DS 3_VS!OI_!>XCr.0^i

obrigando-se ao m<\smo tempo a n_'--ital-as eqiqualquer parte

Caldeiras com machinas a vapor de differentes tamanhos: descascadores de-café, arroz e milho, ventiladores, arados e outros apparèlhos

para a lavoura ; guinchos, talhas de patente,forjas, etc, sempre em deposito

149 Rua,do Hospício 149

TERRENOSVendem-se lotes de superiores ter-»

renos com 5 braças de frente por 661/2de fundos, situa*dos á rua do Aquida-bam, próximo ás estações do EngenhoNovo, Todos os Santos e Officinas, aigual distancia, e bem assim uma casacom o terreno de 49 braças de testadae fundos até as vertentes, contendoalgumas arvores fruetiferas. Trata-seno escriptorio da rua de TheophiloOttoni n. 104, ou rua Cornelio n. 3,Todos os Santos.

AttençãoAntônio Avelino dos Santos faz scien-

te ao publico que a typographia Po-pular,na rua Nova do Ouvidor n. 6, nãopôde ser ligitimamente negociada peloSr. Francisco Thomaz de Azeredo Leite,porque sobre ella tem o annuncianteum pleito judicial pela23 vara commer-ciai, escrivão Pinto, com sentença emexecução.

ESTRADA DE FERRO D. PEDRO IIMrs. "Williams, tendo comprado e

montado de novo o hotel deste lugar,convida a proteccão dos seus antig-osfreguezes.

Trem ás 7, 10 e 2 horas da tarde. (•

ANTÔNIO MOREIRA TAVARESAdvogado do Conselho d*Estado

Rua «fioGeneral Câmara n. 9*9

O «afeellião CERQUEIRA.ILIMA, reside á rua do GeneralCâmara n. 357; escriptorio ruado Rosário n. 42.

3a LOTERIA DA BAHIA_A. roda anda 110 dia 4= d.e «Janei-

o itLturo; o resto dos "billietes ven-dese á ma da

1

KIMCIPIO DA LROPOLD HAO advogado Theophilo D. A. Ri-

beiro annuncia aos seus amigos econhecidos, que reabrio seu escrip-torio de advocacia na cidade da Leo-poldina, onde pode ser procuradopara og misteres da sua profissão.

A ltandega n. 63J

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De 4 a 6De 7 a 9De 10 a 12

O jU"t*0 é pago adiantado e o sello porconta do estabelecimento.

Desconta letras do thesouro e dosbancos.

Faz empréstimos sob caução de apo-lices geraes ou provinciaes. — CostaGuimarães fc C.

Cumg.aiiEiis. ase seguros Con-fiança

Ficam suspensas as transferenciasdas acções desta companhia até ao diaem qué se annunciar o augmento dasque vao ser recolhidas.

Rio de Janeiro, 13 de Novembro de1876.—Os direetores, J. J. de OliveiraSampaio, José Francisco de Oliveira . Sil-ra, S. S. Castro e Mcllt).

—. "

Caixa «le Soccorros «leSS. Pedro "V

A directoria desta pia instituiçãogolemnisou com a costumada pompao tnste anniversario do sempre cho-rado rei o Sr. D. Pedro V.

A multidão de pessoas de todas asclasses sociaes que enchiam o espaçosotemplo de S. Francisco de Paula, o res-peitoio silencio de todos, a harmoniada musica, os cânticos dos levitas, apintura das virtudes e do tino admi-nistrativo do rei fallecido, posta em re-levo no brilhante sermão do mongeBenedictino,a presença das autoridadesportuguezas e de muitas brazileiras, jemfim o lugubre clarão de tantas luzes,ernbaciadapela armação preta da ig're-ja, tudo isto mostra*a dôr profunda ea saudade dos corações portuguezes eestrangeiros que veneram a memóriade um rei christão, philosopho e de-jnocrata.¦ A. directoria, partilhando os profun-dos sentimentos de tão illustrado au-ditorio, agradece de todo o coração aassistência de SS. EEx., tanto senhorascomo cavalheiros; reservando-se.no-Tnear no próximo relatório, que ha de

Oser publicado nos jornaes desta côrte e^"Inos de Lisboa, os serviços de cada uma\<r dàs mesmas Exmas. pessoas.

SfSecretaria da Caixa de Soccorros de

e D. Pedro V, em-14 de Novembrode 1876.—Conselheiro Dr. Adolpho Ma-Vioel Victor io da Costa.—Joaquim da SilvaLeitão.—João José Alves Costa.fc*>. Contadoria da marinliaf De ordem do Illm. Sr. contador dajnarinha faço publico que, pela paga-doria respectiva pagam-se ás praçasde pret reformadas da marinha, nosdias 15 e 16 do corrente mez, os soldos'Vencidos no mez de Outubro ultimo.' Segunda seccão da contadoria dajnarinha, em 14 de Novembro de 1876.—O chefe da secçao, João José de MoraesTavares,

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Cv-iüllU *ESl»H!ite il<"iTJSSEAU, da iuilia directa, sahirá p?.raí,! i. 'ÍÍJ »1 V1» ."¦¦-*-'¦ m,

tjísboo, e'I_?orciéos(jo ia / \i iio

tocando só*"»«e_ite e_n Daknr

corr(.Bte , ás 3 horas da tarde,

O "E* ã Q'U"LS_*E.

Icomm iudaote Delabarn», ¦J,a Unha directi, esperado de

Bordéos até o dia 25 6o correiit-% sahirá imm

O patacho Sapiio sahe nodia 12. Ainda recebe algu-

^pma carga pe*.a ponte Auxi-tf*^- "'** do Paço ; trata-se na rualiar do ia**. "* *"'"?." andar.

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práticos, desejamcom conhecimo. o-rande hotelachar a gerencia de um 0 -^V1-nou restaurant na côrte ou nas p».- ÍU-cias; carta ao Sr. R, Schimit, cabel-leireiro, á rua de Gonçalves fi^ag n.49, loja.

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parte- disso, em razão de seumodo <ie preparação, estes vi ri-lios coutem apenas vesli^iiis de

principios activos, et. eni pro-porções sempre variáveis.

O f&-aiasims* £_iiS.a_*_*íaíi!_e,approvado [tela Acadamia de me-dicina, constitue pelo contrarioum medicamento de composi-

ção determinada, rica em prin-çipiqs aciivos, e pom Q qual os

Deposito cm. .í_ ;_;• ís, fi_.

médicos e os oentt

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Dr. José de Paiva MagalhãesCalvet, o commendador João A^to-nio de Magalhães Calvet e o Dr,João Gomes Ribeiro 'de Avellar,

tendo recebido a infausta noticia dofallecimento, em Baependy, de seu pre-zado cunhado e amigo o capitão Hila-rio Rodrigues de Avellar, mandam ce-lebrar em suffragio de sua alma, hoje15 do corrente, uma missa, ás 8 1/2horas da manhã, na igreja matriz deS. João Baptista àè ÍJicthero.y.,- .»*_

B. Einifiâa ESurianiarque de

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Campos ffunes, __>. FelicianaiS-oss^. PinSseiro de Campos,Manoel Pinheiro de Campos,

ífo;\o Pinheiro de Campos,'Car~fios JBuriamarque o «fosé Rodrl^gues de Azevedo Pinheiro agra-decem cordialmente ás pessoasque acompanharam os restosmortaes «fes $eii marido, íiliao, ir-mão, cunhado «e àfíã^iaílq ^uuqPinheiro de Campos l_.unès, edenovo lhes rogam o caridoso oh.sequio de assistirem á sttissa desétimo dia que terá lugar no diaf<| dõ corrente íqulfiita.fícâra),ás & fl|"5 horas da' manhã, __&igreja de S. Francisco de Paula.

^^i*^ir«_

;)!-ssí>;is IVacüs. .dobilibuí.-ts, sejnpor diversas cmusíis ''<'.'.;. un-incuto, scj;i por :•'!!;;.;».. ;n :]¦--fias; aos uduKcs l.sliu-:í::-o? w.irun!;; rápida crescenai, ás lucni-nas qui icm difílcuiiíude em seformar e desenvolver; ;i_ miilíuí-res depois dos partos ; aos velhosenfraquecidos pela id;»de ouducn ;a.

No cazo de clilorosis, anemia,cores pálidas, este vinho é umpoderoso auxiliar dos ferroirmo-sos. Tomado junto, par exemplo,

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rápida accão.

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V

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Outros cavallos em liberdade e de alta eseola Píik__.í tque amenis^rao os it^tervallos cera " f":.-? *f Pelos clowns

T0NY Ò IMBECIL Ü31I'l^èÀí^mW '¦•' ''j£; £íU, ''¦'¦'- ": ' J". '''"' -' '*¦ '• '

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_.r.&s. _í™riffis_£___í:aos mooarohas ^^Meeas P„-Com licença especial os carrros poderko entrar dentro do jardim ató 4portí* do circo, por causa, do máo tempo. ; •, ^- " JaiHlui axe a

I 'Nota.—lio-Üm do espectaculo ba bon Is: da Companhia Ferro-CarrildPSanta Thereza, para o largo de S. Francisco ¦

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Iciadf1?. ?m dòs intervallos a be-mentar n-- ? ao?11 camarotes compri-mentar os seus illustres convidados.

Typ, do GLOBO rua dos Ourives n. 51

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