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JUNHO 2015 16 . NOVA ET VETERA

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NOVA ET VETERA - um projeto cultural da MILITIA SANCTÆ MARIÆ – Cavaleiros de Santa Maria, dedicado às coisas antigas e novas, à realidade do tempo presente e à memória, a que precisamente chamou “NOVA ET VETERA” (Das coisas novas e das antigas). E pretendeu que este fosse um espaço aberto à comunidade.

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Título: Nova Et Vetera, n.º 16 Director: Carlos Aguiar Gomes

Director Adjunto: Francisco Ayres de Abreu Editor: Militia Sanctæ Mariæ

Propriedade: Militia Sanctæ Mariæ - Companhia

Regular e Militante dos Cavaleiros

de Santa Maria Direcção : Rua de Guadalupe, n.º 73

4710-298 Braga

[email protected]

novaetvetera.msm-portugal.org

NIPC: 501 362 215

N.º inscrição: 124927

ISSN: 1646-5016

Ficha técnica

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NOVA ET VETERA

EDITORIAL

Preparar um novo número de NOVA et VETERA é sempre um desafio. Um desafio que se

enfrenta com gosto, diga-se de passagem. Na realidade os nossos conteúdos devem ser

sempre voltados para o passado, para que não se perca a memória de onde vimos e que

explica o que somos: como crentes ou simples cidadãos de uma pátria terrena o que,

também, é muito importante. É, pois um campo vasto e muito variado.

Cremos bem que, também, e mesmo sem o ritmo que nos impusemos, temos cumprido os

objectivos quanto aos conteúdos. Falta-nos, agora, ampliar o número dos nossos leitores.

O actual formato, digital e que pode ser impresso, facilita a sua expansão. Mas, para isso,

contamos com os nossos leitores: divulgar, ao máximo, pelos seus contactos, a nossa

existência.

Um dos grandes, se não o maior desafio dos cristãos, hoje, tem a ver com o mundo da

cultura, o nosso, das sua multiformes perspectivas.

Nós, os que fazemos NOVA et VETERA, temos esta ambição, legitima, de chegar a todas

as pessoas que não querem ficar a ver o mundo escacar-se e desmoronar-se, sem estrondo,

mas realmente, a ser (re)construtores da nossa “casa comum”. Infelizmente, muitos dos

nossos contemporâneos, como podemos constatar facilmente, face a este tempo que Deus

nos deu para vivermos a nossa condição de baptizados está indiferente ou sente-se

derrotado e incapaz de, com os seus recursos (e todos temos dons!) de suster ou reduzir

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os danos que os “filhos das trevas” causam diariamente e a todo o momento nas

consciências de cada um de nós. Por isso... Vamos ler NOVA et VETERA. Vamos divulga-

la!

Carlos Aguiar Gomes

Provincial da MSM Portugal

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São Bento: São Bentinho,

Senhor São Bento

por Carlos Aguiar Gomes

Uma das marcas da religiosidade popular do noroeste português, com expressão que não

encontra paralelo, centra-se em S. Bento de Núrsia. Este pode ser invocado pela

localização (Cando), por algum acidente geomorfológico (S. Bento das Pêras), por estar

associado a algum mosteiro beneditino, das dezenas que existiram neste espaço geográfico

de Entre-Douro e Minho (Ermelo e S. Bento da Várzea) ou por alguma lenda ou devoção

muito específica (S. Bento dos Esquecidos). E até por alguma variedade de fruta como as

“Pêras de S. Bento”.

Em todos estes santuários brilha e resplandece uma componente de religiosidade que, não

raras vezes, rasa a superstição aliada a uma fé profunda e simples de que só os simples de

coração entendem. Os muito eruditos ou que se assumem como tal têm grande dificuldade

em entender este lado da devoção e prática religiosa. É pena. “Quem ama o povo fiel de

Deus, não pode ver estas acções unicamente como uma busca natural da divindade; são a

manifestação duma vida teologal animada pela acção do Espírito Santo, que foi derramado

em nossos corações” (Papa Francisco, “Evangelii Gaudium”, n.º 125)

Porém, o santuário mais conhecido e com maior poder atractivo é o famoso S. Bento da

Porta Aberta, para onde se deslocam multidões durante todo o ano ao longo do ano e dos

seus 400 anos de história. Aqui, como noutros templos dedicados ao “Pai e Padroeiro da

Europa”, a vivência da Fé apresenta características que devem ser valorizadas. Penso no

sentido comunitário e familiar (os peregrinos vão muito frequentemente em grupo e família,

rezando, conversando, cantando e comendo). Sublinho o lado festivo e alegre, com que as

concertinas ou os cavaquinhos acompanham os cânticos de louvor, prece e agradecimento,

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tantas vezes de verdadeiro “sabor” musical que nos remetem para o “Canto gregoriano”.

Como não referir as danças populares que tantos romeiros persistem, e bem, em manter

como forma de manifestar a sua alegria nestes tempos sorumbáticos, cinzentos e de “vil

tristeza” de onde parece que se afugentou a Esperança! Por isso, faz todo o sentido que as

festas em honra deste santo, que, só ele é tratado com um carinhoso diminutivo carregado

de afecto por “São Bentinho” ou por um mais reverente afecto “Senhor São Bento”,

revistam um lado festivo e alegre, de comunhão fraterna com os outros e com a Natureza.

É bom nunca se esquecer este aspecto fundamental da chamada religiosidade popular que

nem sempre os eruditos, tantas vezes sem grande Fé, não querem entender! Sempre

visitado como um grande amigo e confidente, socorro nas aflições e auxílio junto de Deus

para causas difíceis, São Bento, tenho a certeza, a todos ouve, compreende e agradece.

Um dos aspectos fundamentais destas manifestações “beneditinas” e, por isso, dos

santuários dedicados a São Bento, é a alegria que, desde que sadia, deve ser não tolerada

mas acolhida. São pois boas iniciativas comunitárias, em tempo de feroz individualismo, as

concentrações dos ruidosos “motards” que participam em alguma actividade religiosa ou

pedem o sacramental da bênção, que nunca deverá ser negado. Também de grupos

folclóricos que exprimem em alegria a comunhão fraterna e são verdadeiros herdeiros do

Passado que não delapidaram o seu e nosso património imaterial, parafraseando S. João

Paulo II (in “Eccclesia in Europa”). São de acarinhar os caminheiros que buscam a beleza da

Natureza e que, nunca se sabe, podem pelas coisas visíveis chegar ao Invisível de onde

procedem aquelas. Num tempo marcado pelo sedentarismo patológico como este, louvem-

se e acarinhem-se todos os que procuram estimular um vida sã num corpo são, mesmo que

estas actividades não tenham como objectivo primeiro o louvor divino pois não devemos

esquecer que o Homem é corpo e alma e que tanto um como o outro devem merecer a

nossa solicitude pastoral (não é o corpo de um baptizado um templo do Espírito Santo e

aquele não tem a obrigação de se apresentar bem cuidado?).

São Bento, o nosso tão querido São Bentinho, amigo e confidente, ou o Senhor São

Bentinho, tratado assim, com a deferência para com alguém que nos merece um respeito

que lhe advém da proximidade com Deus, o nosso São Bento da Porta Aberta que tantas

centenas de milhar de peregrinos visitam, todos com a sua marca devocional que temos de

respeitar procurando sempre acolher com solicitude amorosa sabendo encontrar palavras e

gestos que ajudem a purificar alguns aspectos que precisam de ser alterados mas sempre

com correcção fraterna, como nos recomenda São Bento na Regra.

“As expressões da piedade popular têm muito que nos ensinar e, para quem as sabe ler,

são um lugar teológico a que devemos prestar atenção particularmente na hora de pensar a

nova evangelização” (id. nº126).

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«LAUDATO SI’, mi’ Signore – Louvado sejas, meu Senhor», cantava São

Francisco de Assis. Neste gracioso cântico, recordava-nos que a nossa

casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a

existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços: «Louvado

sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra, que nos sustenta e

governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras1»

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1 Cantico delle creature: Fonti Francescane, 263

Início da carta encíclica LAUDATO SI’ do Santo Padre Francisco sobre o cuidado da coisa comum

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Observações quanto às uniões

homossexuais e ao casamento

por João Batista da Silva Passos , IIFC Brasil

Nos últimos dias houve uma comoção mundial em torno da aprovação legal das uniões entre

homossexuais nos EUA, pela Corte daquele país. Vamos fazer um breve comentário sobre a situação.

Primeiro: as uniões entre heterossexuais (casamento) ou mesmo as uniões entre pessoas do mesmo

sexo nunca precisaram de uma aprovação do poder do Estado para existirem, e a princípio, seria

salutar que nenhuma forma de união, neste sentido, fosse reconhecida pelo Estado, pois, de fato, não

se precisa destas autorizações para que possam existir.

Segundo: As leis desde sempre reconheceram ou regulamentaram sobre o casamento (entre

heterossexuais), mas não para aprová-lo, mas apenas reconhecer um fato, que o casamento (entre

heterossexuais) é fundamento da Sociedade por tabela, também do Estado. A Família precede o

Estado e qualquer outra forma associativa, coube então ao Estado apenas reconhecer este fato e

proteger a instituição familiar.

Terceiro: Não se pode confundir casamento, que só pode ocorrer entre pessoas de sexos diferentes

com as chamadas uniões homossexuais, pois, a característica intrínseca do casamento alia dois

aspetos, o unitivo e o procriativo, ou seja, casamento tem uma finalidade bastante distinta,

características que não se encontram nas chamadas uniões homossexuais, pois não possuem nem o

caráter unitivo e logicamente, nem o procriativo. Então, a questão é de gramática, uma coisa é

casamento e outra coisa são as uniões homossexuais ou homoafetivas, como também a chamam.

Quarto: A finalidade de se promover as uniões entre pessoas do mesmo sexo por parte do Estado

(seja pelos poderes legislativo, executivo ou mesmo judiciário), quase sempre se coincide pela

destruição do casamento (entre pessoas heterossexuais), portanto, se por um lado pode haver a face

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de justiça em estabelecer na base da caneta uma forma de união entre pessoas, por outro quase

sempre se esconde a intenção de desestabilizar as Famílias em muitos de seus aspetos, sobretudo no

que diz respeito ao direito dos pais de educarem os seus filhos.

Quinto: Tanto o poder do Estado quanto as ações da média, tratam do assunto colocando em choque

o casamento e as uniões homossexuais, quase sempre há um clima de revanchismo entre os que

apoiam a causa dos movimentos homossexuais e a lançam contra a instituição do casamento,

propriamente dita, num claro interesse de diminuir a instituição familiar e promover ideias diversas,

muitas vezes contrárias ao casamento e à própria Família.

Sexto: As pessoas que por algum motivo se unem a outras pessoas de mesmo sexo para coabitarem,

devem ser respeitadas como pessoas, este respeito se deve e se cabe a todas as pessoas pelo simples

fato de serem pessoas e não pelo forçoso aspeto de suas escolhas, origem, cor, raça e crença.

Sétimo: O Estado poderia promover o Casamento, mas apenas o reconhece e pouco o promove,

sobretudo por questões ideológicas que desde muito cedo colocaram a instituição familiar como

inimiga número 1 dos ideais marxistas e materialistas. Se não promove a Família (que só pode nascer

da intenção de um casal = 1 Homem e 1 mulher e + filhos), então, porque promover outras causas,

quase sempre em detrimento da célula familiar natural?

Por fim: É preciso que todos, sem exceção, acolham o sentido próprio do que é o Casamento e a

Instituição Familiar e a promova em todos os seus aspetos, com louvável respeito, pois é por meio do

casamento e da Família que são gerados, nascem e vivem todas as pessoas, independentemente de

sua cor, raça, crença e escolhas.

A Família, proveniente do casamento entre um homem e uma mulher, é o "ecossistema" natural onde

se desenvolve a vida humana e por isso merece todo o nosso respeito e empenho em sua defesa e em

sua promoção.

Obs: Não nos referimos sequer ao Sacramento do Matrimónio, pois neste momento estamos tratando

da questão natural do casamento, que precede o Estado, as ideologias e a própria sociedade e por

isso cabe a todos as pessoas (independentemente de sua condição sexual) defenderem e promoverem

a Família e o Casamento.

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“Maria, a mãe que cuidou de Jesus,

agora cuida com carinho e preocupação

materna deste mundo ferido.”

da carta encíclica LAUDATO SI’ do Santo Padre Francisco sobre o cuidado da coisa comum

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“Afinal quem fala hoje do

extermínio dos armênios?”(1)

por José Aníbal Marinho Gomes,

in Blog Risco Contínuo, 24 de Abril de 2015

Infelizmente o século XX assistiu a vários crimes contra a Humanidade, sendo considerado por alguns

historiadores como o primeiro genocídio do século, entre 1904 e 1907, o dos povos hererós e

namaquas, que se revoltaram contra a colonização alemã, durante a partilha de África, no Sudoeste

Africano Alemão, onde actualmente se localiza a Namíbia, e que se caracterizou pela morte por

inanição e o envenenamento de poços, dos hererós e namaquas no deserto da Namíbia, pelos

alemães.

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Os hererós foram enviados para campos de concentração e mortos, estimando-se o seu número em

cerca de 65 mil, à volta de 80% da população. Quanto aos Namaquas estima-se que tenham sido

mortos cerca de 10 mil.

Outros consideram o Genocídio Arménio como o primeiro genocídio do século XX.

O dia 24 de Abril de 1915, sábado de aleluia − Dia da Memória do Genocídio − é o dia usualmente

aceite que marca o início do massacre de cerca de um milhão e meio de Arménios que viviam no

Império Otomano. Este bárbaro acto coincidiu com desembarques das tropas aliadas em Gallipoli.

Em plena comemoração da Páscoa cristã, na noite de 24 de Abril de 1915 para o dia 25 − o

Domingo vermelho − foram aprisionados em Constantinopla na prisão de Mehder-Hané, onde

acabaram por ser sumariamente executados (fuzilados, enforcados em praça pública, etc.) mais de

seiscentos arménios (intelectuais, políticos, escritores, religiosos etc.), sob a acusação de conspiração

e traição. Noutras localidades seguiu-se o mesmo, tendo os arménios sido levados à força para o

interior do país onde foram barbaramente assassinados.

Após a aniquilação de centenas de dirigentes arménios, inicia-se a deportação massiva e o massacre

do povo arménio. Este genocídio é considerado o mais grave crime contra a humanidade durante a

Primeira Guerra Mundial.

A morte e deportação forçada de milhares de arménios fazia parte de um plano de exterminação

cultural, económica e familiar, durante o governo dos chamados “Jovens Turcos”, de 1915 a 1917.

Milhares de mulheres e crianças que se concentravam em vários campos de concentração foram

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queimados, outros embarcados à força e deitados ao mar; várias crianças foram mortas com injecções

de morfina, outras por gás tóxico, etc.. os padres eram queimados amarrados em cruzes, como Jesus

Cristo.

O governo turco alegava que os arménios precisavam de deixar as suas casas devido ao avanço das

tropas aliadas, organizando verdadeiras caravanas de morte, considerando posteriormente que estes

abandonaram as suas propriedades, pelo que todos os seus bens, gado e casas foram confiscados.

Existiram cerca de 25 grandes campos de extermínio, situados sobretudo perto das actuais fronteiras

entre a Turquia, a Síria e o Iraque.

Numa cerimónia celebrada na presença de restos mortais de vítimas deste hediondo crime, reunidas

num único ossário, que a partir de agora passará a ser um local de culto e peregrinação, a Igreja

Apostólica Arménia, proclamou na passada quinta-feira, dia 23 de Abril, mártires um milhão e meio

de arménios, vítimas deste genocídio cometido há um século pelo Império Otomano.

Para memória futura convém não esquecer outros genocídios que ocorreram no século XX.

- O dos assírios pelo Império Otomano (1915), com uma estimativa 500 a 750 mil de mortos.

- De ucranianos (Holodomor) pela União Soviética (1932-1933), com 2,6 a 10 milhões de mortos

devido à fome.

- Dos judeus na Alemanha durante a II Guerra Mundial (1939-1945), onde foram mortos cerca de 6

milhões de judeus.

- Das minorias no Camboja (1975-1979), onde cerca de 25% da população, cerca de dois milhões

de pessoas, foi morta pelo regime do Khmer Vermelho, liderado por Pol Pot.

- De minorias em Kosovo (1997-1999), com cerca de 300 mil mortos.

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- De tutsis no Ruanda (1994) onde foram mortas aproximadamente 800 mil pessoas.

- De minorias no Sudão (2003) que se mantém ainda nos nossos dias, com um balanço de 400 mil

mortos.

Nos nossos dias, em pleno século XXI, está à vista um novo genocídio: milhares de cristãos, são

martirizados em vários países entre os quais se destacam o Iraque, Síria, Sudão e Paquistão.

Antes da queda do regime de Sadam Hussein, existiam no Iraque cerca de 3 milhões de cristãos, mas

actualmente o número não deve chegar a 400 mil, em virtude da feroz perseguição dos grupos

radicais islâmicos, principalmente o denominado estado islâmico − Igrejas Cristãs são demolidas.

Os Cristãos são obrigados a converterem-se ao islamismo ou a abandonarem as suas terras, sob pena

de serem barbaramente assassinados. Só no Líbano e no Iraque há cerca de 4 milhões de refugiados.

A International Society for Human Rights, uma ONG sediada em Frankfurt, Alemanha, considera que

80% da discriminação religiosa que actualmente acontece no mundo é contra os cristãos.

É um facto, a comunidade internacional silencia o genocídio no Médio Oriente, pelo que é nosso

dever e obrigação não esquecer estes mártires do século XXI.

A comunidade internacional não pode fechar os olhos!

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(1) Frase atribuída a Hitler, nas vésperas da invasão da Polónia, em 1939.

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Índice

Editorial …………………………………………………………………………………….………... 5

São Bento: São Bentinho, Senhor São Bento ……………………...…..……………….……………… 7

Observações quanto às uniões homossexuais e ao casamento ………………………………………….. 11

“Afinal quem fala hoje do extermínio dos armênios?” ………………………………………………….. 15

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Ao mesmo tempo que podemos fazer

um uso responsável das coisas, somos

chamados a reconhecer que os outros

seres vivos têm um valor próprio

diante de Deus e, «pelo simples facto

de existirem, eles O bendizem e Lhe

dão glória», porque «o Senhor Se

alegra em suas obras»

da carta encíclica LAUDATO SI’ do Santo Padre Francisco

sobre o cuidado da coisa comum

Rua de Guadalupe nº 73 – 4710-298 S. Vicente - Braga Telef: 253 611 609

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