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-f í.;.f.:F«""•^ •' 'f* ' OrgSo dos interesses do Oommeroio, da La/v-oixra, e da Industria PEOPEIEDAPS im UMA ^mQQiA^g&Q ANOüTYMLâL HmMMnnPnnH **¦"¦i ; ¦ I I. J.V ...!T-HTM«H*"H».H4-'I.JifrVHn! 333 i —i—i.iæiiMnwwt™1;—jhh-p "WUmiæ¦ ... .11 i...i--..¦——— Redacção, Ourives *tt. S** miimiríimmuMt —^—*» (D lobo =t3*. «aSSiS1?* fleutwdiaiuU ka luta des !»ftr<idrjft poil *i*2ü8i LibardadV, pleüft da eüuncitttiao tio TMíiiaamei^to, com responsabilidade do *uk»r«L Üffòfta grati^ta das colmniiaa para sautnptoH de utilidndo publica. nac A|ipcll<> & «arldnde Acha-fla colloctuln, no «aoriptorio dosta folha uma caixa destinada a ro- caliap anonyitimnftutu qtmlqursy mmv* tula em benafloio dm vieti-mng dn horPQroB» inunüftçBg do meio dia da França, « 0 Gtoiifib * iaífliaado «»ta idéa (uuiiMtiva « tu© QQíigentanea eom n Doa indoi.ê .eogtuiaea do povo braai= 1-"1,,<)- P'.íde-lhe, « eapoeiulmenta aos ooiu/iMlgaa&tes, um», esmola §m fa= vor d* tantos mil infelizes que implt> v»'.n do mundo inteire eemmiseraçae a piedade. O lltnbo, tendo aeeeitado a òffertn generosa do bôiieficlò feita indo Sr. Casali, agradece sinceramente a todos •<i|up a seu pedido «o dignaram to- mar parto nessa festa; o, devendo nu' iiin do mez abrir a caixa a quo ella foi offerecida, roga aoa seus amigos, que ao dignaram acceitar bilhetes, o obséquio de remettereiri a, esportula, quo lhes dictar a sua consciência, ao nosso escriptorio. ti?»- saffQQBda, fèòiao m «phft §§ta pgp 1pí§ Rbsm-daffl&R*^ QGFHpi!PSSOrft§ 0 pffttÍ0fl§ ftiifflm'1§|j,!Btivag verdA(l§iF»m§nfe§! eilF»¥|-i ^aafc§§, ÕS wÍBͧrJrJ0§ §U66iidêm>s§ê j fflft§ 9 §ã>B* tema admiaiifcfatif&aãasê altera, As earaafas se altêi-sâia papem a retitia e a MBÜfia BÍ*ê¥âl§Ôêffl, drdiaadrj que o pfiiz marche ao acaso e prospere pela força eielüBiva do calor e dnh umidade Como tratamos, porém, especialmente da industria lírinertilogicn, a ella somente. noB referiremos neste artigo. Bio 26 dc Aposto. A. industria minrraloKica Polo aviso, do Sr. ministro do Império, que hontem publicámos,vemos quo S. Ex.. com louvável sollicitude, trata do crear uma CB-jol»*. do minoiros na provincia de Minas. Geraes. •jL, ao m»3mo tempo, fosso possivel crear 'ixKia CBCola do legisladores, o outra do mi- •nistros o administradores públicos, o fu- ituro deato paiz bo nos apresentaria mais risonho o animador I Não envolvo esta referencia censura ou menospreço pelo acto do uobre ministro a quem somos gratos por essa iniciativa bc- neílca, da qual o paiz ha de colher bons re- sultados. A riqueza mineralogica do Império as- •sombra, como se sabe, ao estrangeiro que por ventura visita o interior do nosso paiz, ou tem noticia dos fabulosos thesouros en- torrados no nosso solo. Esses thesouros uma vez explorados hão de ser,indubitavelmente, um manancial fe- cundo de prosperidade ede rendas e, a seu turno, creará mil outras industrias que darão trabalho remunerado, abastança re- lativa o até opulcncia a milhares de cida- dãoü » a muitas localidades e províncias. Possuímos a3 melhores mina3 de carvão de pedra, capazes de rivulisar com as de •Cardiff e New Castle. No entanto consumimos e por alto preço o carvão que a Inglaterra exporta! Possuímos as melhores minas de ferro, C?? pazes de rivalisar com asafamadas minas da Suécia e de outros paizes abundantes nesse mineral. No entanto consumimos ferro estran- geiro comprando-o por bom preço. A luz do gaz que allumia as nossas casas e ruas, o motor que faz marchar os nossos navios a vapor, são-nos fornecidos pelo carvão inglez. As facas quo servem ás nossas mezas, os pregos de que nos servimos nas nossas construcções, são-nos fornecidos pelo ferro estrangeiro. Nào falíamos dos trilhos que são a alma da nossa viação accelerada, nem das ma- chinas indispensáveis a actividade indus- ítrial do povo, desde amoendaonde se ex- preme a canna ató a locomotiva que arrasta ,os trens de passageiros e das mercadorias •que circulam pelo nosso vasto paiz, ou que aspiram a circular um pouco mais rápida- mente. E'evidente e mortificante a nossa infe rioridade. Somos um paiz rico mas pobre; inde- pendente mas vasoallo do trabalho estra- nho, do capital e da industria estrangeira. Porque ? por falta da boas leis ; por falta de administração; por atrazo de educação profissional e tambem pela Falta de inicia- FOLHETIM DO GLOBO " O AMANTE DA MORTA POR LUDOVIC PICHON XIV AS PESQUIZA.S DE PEDRO Pedro estava pasmo, sem poder compre- hender, por mai* que se esforçasse, o que lhe dizia o Sr. d'Extrème, que em sua opinião era presa de um accesso de alie- nação mental, —E então !... mas a graça é que o negocio xr.etteu-me medo... entretanto étudo falso! Como diabo encaixou-se-lhe nos miolos que eu tivesse commettido um sacrilégio!..- A brincadeira é pesada, mas pouco im- porta, e tu. Pedro, és tão crédulo, que deste ouvidos ás suas palavras; ellezonbou de ti. ²Está louco, murmurou Pedro, vejam, hein ! ? o castigo de Deus ! vejam! Sim, não ha duvida, continuou o Sr. d'Extrême, foi elle quem pregou-te esta peça. 1- Mas que peça? Tudo isso que me contaste. ²Mas não ha tal; é a pura verdade ! —• Basta, hasta ; mas, meu Deus, devo contar minhas relações com Celestina ? AsconoosRQüspara fVpinriK-ão dns niinns são rogidnn pnla lui dn 2(5 do Satombro dn 18(11, (\\\a no snu art. 23 § 1" determina que ttqnom nllas sujnitas: 1* a uma tuxa lixa nnnunl dn f> rf% por braga quadrada, 2' a uma taxa proporcional dn 2 % dn rendimento áa mina liquido dns dflsp«zftu da eítrffeção. Gada eoneossão pura minornçãodo enr= vne do pedra, para pxemplo, varia outro 5 e ãO d atoa, Tendo onda uma dtttri a íüperíleiê de 14LT80 braças quadradas, vu=se que o iui=! posto ôu antes a nuúta aobm ertdrt eonces^ são varia èfttre íJSt 437$ o 141:^0$! fora os 2 o/' sobro o rendimento liquido da eia- preza quo se pfopüe cxtrnhír as riquezas enterrada!1; que de nada nos Servem ! 3k fee vô, pois, que uma lei dessa naturo- za 6 su por si bastante para arrastar da ex- ploração daB minsiB a iniciativa industrial o perdurando ella, muito receiamos que os discípulos da escola quo o Si*, míní-.tro do Império quer crear, nqueni, depois de for- mudos, som ter o quo fazer. Sara mais uma profissão inútil alentada pelo govorno imperial. Em um paiz eomo o no^so, aonde falta tudo, desde o capital circulante ató ás es- tradus, por onde sejam transportadas as pessoas e as machinas indispensáveis para ii penosa exploração das minas situadas no interior do paiz ou em lugares pouco ae.ces- siveis, uma tal disposição de loi parece-nos archi-absurda. Todos os annos, nos seus volumosos ro- latorioa, os honrados ministros da Agricul- tura, Commercio o Obras Publicas, lsimon- tam o atrazo da mineração e deploram a não execução das concesnões feitas. Ha razão para isso ; sobretudo, si recor- darmos quo de 18(37 para foram ex- pedidos pela respectiva secretaria mais do cem decretos do concessão do minas ! Assignalando, porúm, o resultado nullo das concessões, tôm-se olvidado os nobres ministros de estudar ede apontar as causas de3se atrazo que deploram, mas em vão! Pode-se admittir, uma vez que os mi- nistros entre nós suecedem-se com tanta freqüência, que elles entrem para o go- verno ignorando esta e outras circumstan- cias que concorrem para o atrazo de todas as nossas cousas. E tanto mais se póde admittir isso. quando a regra geral é que todos elles se propõem estudar a administração depois de nomeados e empossados das pastas : mas então, perguntaremos nós, para o que servem essas secretarias peijadas de uma população comsumidora mas que não pro- duz nem o conselho ou a advertência sa- lutar ? O carto é que ellas trabalham. E basta para comprehendel-o, imaginar a massa dopapeloiio quo se põe em movimento para chegar-se a formular um decreto de concessão de minas ou outro qualquer Eis o processo: feita a petição trabalham os officiaes da secretaria para fazei a subir com suas notas, informações e resumos. O ministro despacha remettendo os pa- peis para que informe, sobre elles, o pre- sidente da provincia onde está situado o terreno que se pretende minei ar. O presidente, a sau turno e depois dos tramites da sua secretaria, ;manda ouvir a câmara do município a que pertence o ter- ritorio solicitado. Voltam finalmente os papeis pelos mea- mos canaes competentes, até que lavrado o decreto e tendo a rubrica imperial é elle expedido pela respectiva secretaria. O que os pretendentes gastam em tempo, em estudos prévios, em paciência e em ca- pitai, até conseguirem o decreto não vale de certo a pena,desde que esbarram na dis- posição que citamos e que começa impon- do-lhesa pesada multa que assignalámos ! Em resumo, é a isso que se chama admi- nistração das minas ! Emfim, Pedro, tu me promettes segre- dojuras? Pedro fez um gesto deassentimento. Basta tua palavra; ouve. No tempo em que fui estudante em Pariz, travei co- nhecimento com uma rapariga, aliás lin- dissima e seduetora, que amou-me e a quem amei tambem. Tive delia um filho, Não querendo reconhecel-o, essa moça não quiz tornar mais avôr-me, e nunca soube o que foi feito tanto delia como da criança ; quando ha tempos, recebi uma carta na qual um Sr. que se dizia meu fllho —o filho de Ce- lestina, bem entendido—escrevia-me que Pam o qiia lia na pg&pgêfci?» eflOFUtaçiR uma Êfêeç&t* lèpêeiai! §i í) aêluaí §i!: ifiifefárí áa Àgrioultoft, ü§ íBluito de oêffl §êt!vii! 88 pais e au* Sciliaf 6dm8'de¥e&ô§euGqliêga d§ínmm para que §e.ja rWlmeMa eíàuaié a eseela qttp se bFòiêôt&j fcrataiig de elimina?} 68fflpê= tenterneute, e§se e outros óbices á iüieia tiva individual eao progresso do paiz» re- Cummeudariao seu nome á gratidão nacio- nal n acabaria com o encanta da*3 c-ineeii- sHrb de mluua quo Bão exploradaB pelos mfheiVob do papel almnço. DoFdo hojn ficam franqueadas ao publi- oo, no nosso OBOriptorlo, an amostras de assucar branco crv-itulimulo «xtrahido di- reotamonte dacannn,hnHi fltlrnçno, num ra flnrtçtto, hèm emprego do cnrvno animal, O processo om pregado para conaoguir-pn o iiSBiicar, nus eondiçSns d'nf|iielln cujiis amot»tr«B franqueamos, ó o mais simples possível e estil no nloitn«e todos os oul= tivadoreu àojsa impovlsuita produeto, m<i reelama elle aem nppnrelhoa èus= tojôs nem donende de nenhum óompliôftde syBtemn. i?ait.Vba, 0 prlmêirê p§plà1 § e §§p«fi(io jinv Bã&"¥0li9g:.__ Hálitos, âSítleAéoit» i Õvftp§F SUÊM$--Ayréél §ahieip«ri § Rie ile .lABeire, lefaüde a berdê 0,900 mm de oure., .„ Clieg-au atiui a vapet' aul^ preoedeüte do itiü da Praias eóaei§ti o prdeoiãe e ô ee^redo do seu liom oslto an completa puriflengfiodoõttldõ | mura doa grs. Deputados Chronica parlameíttaf Senado SESSÃO EM 25 DB AGOSTO DB 1875 Presidência do Sr. Visconde de Jagtiary A'b 11 horns da manhã havendo numero legal, abrio-fio a sessão. Lida o approvada a neta da ttntaaodajjp d Sr. Silveira Lobo justillca um rofffy'- rimonto podindo infonnaefíes ao governo sobra n suppnmsão da licencia dn Snpucnyn, f tzondo var quaos ob inconvouiantes, que dessa medida da presidência dn provinoia do Bio de Janeiro, soffrerá a d«? Minas (JeraêSi O Sr, Bilaíitro da fnseada i§vántft=89 para deeiarnr que vetn pela requerhaeate, pro= iaefctend§ utÉender que fôr de justiça, fíiitifou em dlgeu§áfie e efio seui debute approvudBB divereae preposiçõei da Ca= do modo qtio no Ber levado ao fugo.extreine do todas ob impurezas o resíduos, produz ello directamente o a^suenr branco crjs- talisado, tão bello na apparoncia e tão per- feito na fabricação como si fôra rorlnado. As amostras que hoje expomos são do assucar fabricado na fazenda da Atalaia, sita no município de Macahé o pertencente ao Sr. Visconde de Mauá O processo empregado, bem como a admi- nistração desse estabelecimento agrícola, pertencem ao Sr. Paturot, fabricante no- tavel que voio da Europa, contratado para esse fim e de cuja chegada demos opportunamente noticia. sovo, pois, que apenas com um pouco do trabalho o de estudo e sem necessidado do Im prego de capitães avultadoa, póde-86 conseguir um producto anorfoiçoado, cujo valor forçosamente se elovará nos mer- cados. No momento om que a lavoura da canna do assucar so considera arruinada no norte do império, ao paBso que está florescente no município dc Campos, onde as terras são inferiores em qualidade, não será inu- til o exame das amostras que hoje fran- queamos ao publico e o conhecimento do processo empregado pelo Sr. Paturot para conseguir tao bello resultado. mill lll» Segue hoje para os Estados-Unidos no vapor Merrimach o Sr. James R. Partridge, ministro americano nesta Corte. O Sr. Partridge vai visitar o seu paiz e conta achar-se de volta em Dezembro, ficando a legação americana entregue ao Sr. William A. Purrington. Si o Sr. Partridge deixasse por uma vez o exercício de seu cargo nós teríamos sem duvida que exprimir o nosso juizo sobre o modo porque durante o tempo que se conservou nesta corte o ministro americano,tratou de estreitar cada vez mais as nossas relações com sua pátria, pelo in- toresse que tomou sempre por este paiz, pela sympathia com que acompanhou o nosso desenvolvimento social e pela affa- bilidade e franqueza com que conseguio em todas as classes dasociedade, profundas sympathias. O Sr. Partridge porém nos deixa por pouco tempo, e esperando vel-o de novo entre nós limitamo-nos á desejar-lhe uma feliz viagem e uma prompta volta. Boletim Telegraphico AGEiSCS/Sv HAVAS-REUTER Viemos!, SS fie Agosto Em conseqüência da attitude das popu- lações daSerbia ede suas sympathias aber- tamente declarad-is em favor da causa dos insurgentes, o governo ottomano vio-se obrigado a ordenar uma concentração de tropas ms fronteiras da Serbia, nas visi- nhancas da Nisaa. Havrip, 25 de Agosto Chegou aqui hontem procedente dos por- tos da América do Sul o vapor francez Ville de Santos, da Companhia des Char- geurs Reunis do Havre. Ostooa, 24 «2e Agosto Entrou hontem procedente de Bordeaux e hontem mesmo seguio para os portos ria America do Sul, o vapor francez Mendoza, da Companhia desMessageries Maritimes. Purnambneo, 23 <Se Agosto Os Srs. Diogo Velho Cavalcanti de Al- buquerque e José Evaristo acabam de ser eleitos deputados pela provincia da Pa- bola, que eu não tinha filhos, nem nunca os tivera. Pouco tempo depois recebi outra carta na qual aquelle que se dizia meu ü- lho ameaçava-me nem eu sei eom que. O Sr. d'Extrême fez uma pausa. ²Mas, dizei-me uma cousa, objectou Pedro, que rer-ição tem o que me acabais de dizer com Luiza Desclaux! ²Tem muita, sim ; tem ,* é que é bem possivel que elle vos tivesse ido procurar. e que ambos de conluio arranjassem toda esta historia. E'bom possivel, é, sim. —Não é não Sr., e não é com essas que o Sr, me embaça. rico por morte de sua mãi e maior, falta- —Mas o que te contei é verdade. va-lhe um baptisterio pouco mais regular do que o que possuía. Não vos peço di- nheiro, dizia-me,peço-vos apenas um nome. ²Mas de facto, interrompeu Pedro, que prestava toda a attenção; esse moço estava na ordem, tinha seus direitos. '"Kão era por ventura vosso filho ? . ²Não digo o contrario; não digo que não tivesse direito, porque tenho certeza de não ter sido enganado pela boa Celesti- na ; mas eu estava casado, tinha uma filha, filha de legitimo matrimônio, ora dizei-me, não seria um escândalo confessar e reco- nhecer da mão par* o como filho um marmanjo que me corresse aos braços ? Não respondi á sua carta. Mandou-me um seu amigo, uma espécie de caixeiro-cometa, que°despachiei assim a modo de phosphoro]; dizendo-lhe que quem a enviara soffria da ²Nesse caso é mais uma accusação que nesa sobre vós, e vossa moralidade. Eis ahi agora é que eu juro que o Sr. é o único homem de toda a communa capaz de ser o autor do crime de que vos aceuso. E dito isto, vamos sahir; sei o que queria. ²Mas como diabo hei de convencer- te ? ²Não tratemos mais disso; convencido estou eu. ²De minha innocencia ? ²Ao contrario. ²Ora bem ; nesse caso vamos f&llar com o abbade Morlat. que não me querer dar credito, talvez elle me acredite. ²Oh ? sem a menor diffieuldade, asse- guro-vos ; o abbade Morlat é tão bom !... Mas não que agora a. cousa é comigo t sei o que devo fazer ? São em seguida approvadôi es artigos 12, 1Í3 o li do orçamento com seus respu- ctivos paragraphos : entrando em discussão art. 15. O Su. 5*A.CAntA.s protc&ta contra a "sòin- ma enorme a que bb refere o artigo o para- graphoa em discussão : faz vúr qual a praxe seguida quanto á abertura de créditos no intervallo das sossOes, os quaes nunca mais se sujeitavam á approvaçâo do parlamento: estabeleceu-se depois uma innovação for- mulada pelo orador o approvada pelo go- verno, a qual consistia om sujeitar esses créditos á approvaç&o do poder compo- tente. Manda á meia dous additivos autorizan- do: o primeiro o governo a oscripturar os donativos como receita do Estado, e outro a respeito da approvaçâo da tabeliã quo re- gula os créditos supplemontareB o extra- ordinários. E' approvado o art. 15 o paragraphos, bem como o art. 10. Entrando em discussão os additivos apre- sentados pelo Sr. Zacarias, levantou-se o O sr. barXo de cotegipe para declarar que acceita ambos os additivos,jjob8ervan- do apenas que quanto ao segundo, posto que a tabeliã não tenha sido approvada pelo corpo legislativo, tem todavia sido observada: a essa que se referea credito» cumpre acerescentar outra arespeito de exercícios findos. O Sa. Zacarias declara quo tem algu- mas duvidas sobre exercícios findos, mas que reserva-se para a terceira discussão.. São os additivos approvados e passa o or- çamento da receita para a terceira dis- cusção. Passando-se á segunda parte da ordem do dia, entra em discussão a reforma elei- toral. O Sr. Jaguaribe é levado a tomar parte nesta discu«sãi> pela necessidade que tem de justificar a emenda que vai apresentar. Antes, porém, de fazôl-o pede permissão para oppor algumas considerações á3 di- versas proposições que têm sido enuncia- das pelo3 oradores da opposição. E assim entra o orador na analyse e con- testação das proposições do Sr. Octaviano sobre as reformas ultima» da guarda nacio- nal a da lei do 3 de Dezembro]: demoran- do-se na refutaçào da existência da mola sinistra de que falia o Sr. Zacarias. Passa o orador á responder ao discurso do Sr. Pompêo e nota que quando S. Ex. pintou o partido liberal límçado ao ostra- cismo, entregou-se demasiadamente á imaginação e á phantazia: contesta que esteja o partido conservador de posse de todos os cargos públicos; e não acompa- nha o nobre senador na citação que fez dos autores e paizes que advogam a elei- ção de um gráo, não porque tem sido esse ponto por mais de um orador satis- faetoriamente respondido, como porque não se entrega o orador a estudos histori- cos e estatísticos : o depois de mais algu- mas considerações a respeito da excellencia do systema de dous gráos, conclue o ora- dor essa parte do seu discurso, declarando que não ha nada de mais ante-damocra- tico do que a eleição directa. Desiste de outras observações que pre- tendia fazer e a emenda additiva ad- mitlmdo a votar na eleição primaria como na seeundaria aquelle que souber lêr e escre- ver. Força é dizer que o Sr. d'Extrême estava em papos de aranha. Comquanto innocente do que lhe aceusava Pedro, sabia qus uma vez que a justiça chamasse a questão a si,nãose sahiria sem'que sua repu- taeão sofifresse alguma cousa. A experiência que tinha dos negócios judiciários fazia-o recear que,sendo verdade a historia de Pedro, descob**indo-se em sua condueta, algum tanto inconfessável, actos de alguma sorte contrários a moral a mais pura, sua culpabilidade possivel o fizesse deter em quanto durasse o processo que podia ser longo. Portanto, á força de supplicas e rogos, chegou a persuadir a Pedro que o levasse á casa do cura, antes que o emperrado co- veiro tomasse resolução peior. Quando o abbada Morlat soube, a não poder pôr mais em duvida, que o segredo estava divulgado, e nue havia mais um terceiro de posse do desgraçado negocio, ficou em extremo pezaroso. ---Ora, Pedro! que imprudência! quantos dissabores nos estás preparando. ²Mas porque ? e depois o Sr. cura está tão descansado... eu não gosto disso. ²E' pois verdade o que contou-me Pedro? perguntou, com algum pasmo, o Sr. d'Extreme, que julgava nada haver de positivo nesse negocio. ²Infelizmente, e verdade! murmurou w abbade.A HHIiéiWWTiiiinii iim.i.t.ii.iwrrfij_mm\mmnfmmim«»iii,.... Üníende atie ft ráipdto do dlfalto ⧠¥ot9 tem Uavids pꧧim& intepprPkqãê do t4p= IjgQ ift êenítiliüeasi lia. até" egètiiâiefjSê. p*igÍBá8=g© (juê i§j& pef gg^Fipiê' ê; vek' ê pêfrüittlnâ8=§§ aa nesiae t§mps qü§ v&to afialpliauete: llêeeia muita a eradep das ia&§§a§ i&alphabêtai ê pa§i §efflpp§ ai perturbações' prevém delia. Escuda-se aa opiuião Sfcuirfc Mil), a rjtíttt ll e krffllaa declarando tj.Ue da^efor- ina ddS costumes e da boa disposição do quem governa e doB influentaB depende a verdade das ololçüns. O Sn. Saraiva acroditnva quo o Sr. Can- dido Mondas ora apologista do J. J. llous- soauí do díscurao, do S. Ex., porôra» vio qiie eálii dquom ó da tlioorla do direito divino. U>corda-Hfl quo Benjamim Constant, fonte ondo bobaram oa noBaos legisladores (•onstitucionaea, advogava o principio da olHo&o direota a admira-soquo, inspirando essa autor o legislador eonetitueional, eii o 8s*Bf3gu a respeito do§ Qdtros priUeipios aella eínrad§8, A Ooastifcuigfl© art. 09, de aeearde o§ís opiniões desse publieíita, admlM-e uma tal ou qual aptidão para governar, e pertaato, tírma e priüoiplo da eoberaala do povo; êlla afia ftduiíttú nam a Bobtírania do J. J. ItôusBetiu, tão pouco a do Royer Colíard, Crtiizot e oütroa. Contínua a otpendar BünB opiniÕBB quan- to ao Voto qüe BÜstefatà sor uma funeçao ; assim como ha conservadores quo o jul- g^m do mesmo modo, assim tambem ha liberaes que o reputam em direito. O art. 90 da Constituição ó revogavel como qualquer outro que não envolva principios constitucionaea: n&o póde admit- tir que seja a nossa Constituição um marco immovel em opposição aos progressos da civilisação, impossibilitando uma reforma pelos meios ordinários naqüillo que não affoeta principio constitucional: a inten- ção do legislador não podia ser essa : devia necessariamente prevenir a sua reforma, evitando os transes de uma reforma con- stitucional. conservadores resistem o essa resis- tencia ha do ir maÍB longe com o projecto que se discute. Mas, dizem elles—ides restringir direitos ou amplial-os: a isso responderá o orador que pela base liberal, apenas dispensa-se o procurador, suppprime-so easa roda inútil do actual segundo gráo: pela b^se conser- vadora, torna-se o primeiro uma super- fluidade, dispensável portanto: tanto num como noutro caso não se amplia nem se restringe direitos. Á. eleição de dous gráos é uma instituição da infância dos povos, nesse periodo « que ella póde ter algum prestimo. Nas circumstancias em que nos achamos está velha, caduca; delle nada se poderá esperar de bom. E depois de algumas considerações mais soare o voto incompleto nas listas sena- toriaes, fazendo ver quo com essa dispo- sição so augmentam as attribuições do poder moderador, adduz outras em res- posta á proposição do Sr. Rio Branco rela- tivamente ao augmento dos representantes e da desigualdade que esse pretendido augmento irá estabelecer entre as províncias que aliás têm iguaes diretos a elle Fica a discussão adiada, encerrando-se a sessão ás 3 horas da tarde. pu, Fina mtm uamMteajtò, sêftdMoifl* fM8lvêü=§i a veilaf $k h&Mêtm\ ap pode, parem, ííttfffRi- a ella j l/er-itíe a tos= fáza a mais prafutida, ti ea tafmeaíbd do seu orgulho humilhado o flüefata adoecer o e;u poucos dias morreu: Ctofiíea bm Ilenllsou-s© nnte-Iumtciii,' tioh a presidência do Sr. conselheiro MnthiiiH do Carvalho o VasconcolloB, ministro por- tuguez, oT fmráo do Lyceu Luterano Por* Dnndis dn aborta a 6fiBB«n, PI. Ex. 0 Sr. pfesiiliuiT.o pronünciod (im elorfiUliitfJ dis- curso análogo rio líoíoi riua.l, anfmftU 0a promotores do tão titll rtBBaeinéfio,' a folioi; tou-oa poloa nrouTUBBOB quo ella terá fflito. Coubn u palavra, am seguida, no Sr, pra- sidente do Lyeao, a depois no Sr, eonsn- lheiro Joaí IMioin.no Castilho, qua ain phraeOB o Bptylo brilhantes animaram boios do Lveeü ft onfflinliaram am tão ar- rifada,,mtiiflto honrdaa flattdft,. Depois. Bpjfâirsi&ai oü.otnppei jfifymi- toa das eeíüraibiõeé dd díf§f§a§ èeeíe4afle=k entre quaes es da brasileira Smaioi littõwidi, Alpha Utitwia, Medra Uttera- rio português. SoeieiHde Pòrtugwsti ae Be- nefieienia e AmeiafSo dos @Mrda=liom, Epbeinerida bistorüca do Brazil. 26 de agosto—Em 1591 sahe do Tâmisa Thomaz Cavendish, celebre pirata inglez, com o empenho de atacar e pilhar villas e povoações da costado Brazil. Cavendish, depois de. ter consumido em vida esbanjaaora e tresloucadao patrimônio de sua casa, tentou ainda mais reprovada- mente regenerar a grande fortuna perdida por meio do corso, e dentro em pouco se tornou famoso por suas atrocidades. Em 1591 voltou seus clhns para o Brazil, e a 26 de Agosto eahiodo Tâmisa com tres navios de alto bordo e duas galeras. Cavendish foi complet**mentu mal aven- turado nesta sua ultima expedição. Ha pontos obscuros na historia de suas emprezas, toda3 mal suecedidas no Brazil. Sobretudo a relação do ataque da villa de Santos abunda em inverosimilhança, que ~ão resistem á critica. Como quer que fosse, o ataque e tomada da villa de Santos em Dezembro do mesmo anno de 1591, foram infructiferos.e por isso desgostaram muito o pirata, que furioso fez incendiar a decadente villa deS. "Vicente. Cavendish navegou então para o estreito de Magalhães; mas temendo a tempestade, dispersa seus navios, e a capitania é lan- cada para a costa da capitania de S. Vicente, que em Janeiro de 1574 tinha deixado. A tres léguas da villa de Santos-o pirata manda desembarcar vinte e seis homens afim de obter algumas provisões; mas desses infelizes ¦ dpus escaparam com vida para serem levados prisioneiros. Cavendish logo depois fez juneção com outro dos seus navios, e seguindo rumo do e lego após oradores1 inseri ides do Ly eêu, proutineiaram bello* discursos e reei= taram tuaguitlcas poesias. fiada o Hue S, .Bi. o Sr, presidente, atto-ideadõ a hora Uastanié adlaatada da Udito, ievaütoU a sessão pronunciando an- tos üisBO outro olouiiento diBeurBo, em q*ie agradeceu os obsequioB de que fora nívo, e felicitarido7Beipor se ver entre con- terraneos tao coriápicdos numo amantes das lettras./ Foi numeroso o concurso dos convida- dos de ambos os seios, dos quaes o bello sexo se tornou notável pela simplicidade de suas toilettes, e maneiras ohsequiosas e attrahentes. A's 111*2 horas da noite terminou essa festa, que ó mais um marCo miiiarlo posto na carreira brilhante que esaea mancebos amantes da pátria e do paiz om que resi- dem, tem levado essa eúpôraüçooa asso- ciação. O" salão achava-se decentemente ornado. Á.' direita da mesa presidencial desta- cava-se o retrato lythographado do cultor das bailas lettras portuguezas o Sr. conse- lheiro VisConde de Castilho, e á esquerda o do Sr. Manoel FèrüafadeÔ. ürh dos Vulto» mais proeminentes da nftçfto portugiieáa, os quaes foram inaugurados nessa fedta, para commemoração delles e delia. O Sr. iLuiz Maria Vidal» atltor <"o Manual de direito civil para o Uso do povo, nos obaequiou tom um exemplar desse trabalho Quando so sabe, qua os nossos di- reitos civis tão importantes, o quo se, pren- dem a todas as relações sociaes, acham- se dimeilmonte nas Ordenações do reino portuguez, e um sem numero leis ex- travagiintes, não pudemos deixar do lou- var o trabalho do Sr. Vidal que se esforçou em pôr as idéas elementares ao alcance do povo. São editores do Manual os Srs. Eduardo e Henrique Laemmert. Refere o capitão Etyler da barca belga Ludmig, que em viagem de Antuérpia para o Rio de Janeiro, fallou no dia 20 de Julho em lat. 19-30 long. 24-18 S. com abarca ingleza Her< aduro de Swan- sea para Cokimno com 16 dias do via- gem, e no dia 27 do mesmo com a barca allemã Centaur de Cardiff para Singapore, em lat. 11-51 N. S long 26-10 Sg. com 18 dias de viagem. Tudo ia bem a bordo. IL reunião da Associação Bra- zileira de A.cclimação, que devia ter logar hoje fica transferido para amanhã ás 6 ho- ras da tarde á rua Larga de S. Joaquim n. 187. Em sessão da Congregação de hontem na Faculdade de Medicina, enesr- rou-se a inseripção para o concurso á Ca- deira de Pathologia interna, e foram jul- gados unanimemente habilitados para este cs candidatos inscriptos, Dr João Damas- ceno Peçanha da Silva. José Joaquim da Silva, e João José da Silva. A junta de alistamento dos cidadãos para o exercito e armada, da fre- guezia do Sacramento, reune-se amanha 27 do corrente, por 15 dias, para tomar conhecimento das reclamações que lhe foram apresentadas. Era lugar competente e distira- eto publicamos integramente a prelecção que na noite de ante-hontem fez no Mu^ôo Nacional o Sr. Frederico Albuquerque, no impedimento do Sr. director da secção de geologia e minaralogia do mesmo Musêo, sobre a parte accessoria da botânica. A parte relativa á cultura e á arte do ajardinamento interessou o auditório que, no flaal da prelecção, saudou ao joven pro- fessor, que revelou bastantes conheci- mentos da matéria e deve continuar nas »uas prelecções, as quaes, estamos certos, agradarão tempre tanto ou mais que a primeira. Na secretaria do bispado pas- saram-se as seguintes provisões de ca- samen,to : Dii 8 de Julho.—Joaquim Alves de Car- valho com Etelvina Maria da Conceição. Matheus da Rocha com Maria Ludovina. João Lourenço da Silva com Maria Vic torina da Luz Antonio Correia de Mello com Adelaide Augusta Martins. José Pereira da Silva com Maria Faus- tina da Conceição. Dia 9. Josó Joaquim Junqueira com Rosa da Silva Lima. Faustino Ribeiro da Costa eom Victoria Domingas veira. Vicente Coelho Ribeiro com Joanna Rosa do Espirito Santo.,. ,. . Theotonio Flavio de Mello com Leocádia Adelaide Migueis. Antônio José Pewira oom Luisa Del» sliiaa d.§tí§*H§i , „,,... jQiquiü Jq§§ da Siíva eem geadida Maria Jpíui, ,, . ,, i)U 10: ÀntoBid 8§&Fê§ eom Marii JSu= Sêiiifi de >fe§u§: x . fa flemlr» de Afftujê íaaior mm Amftlia tia C?osia galtUa- mèâè ÔlÍ¥êÍr* BMÍ8S 68H1 Vifgiaia AUtfUstft far-deaô de Aluieida. æ_ W&8§1 Eerreira de flana nata isaM He.ta í&6âÍÇ)lfia§iê da Silva eom eaadiâa 1 flratteisoo Xavítif d'e Alcântara dom Tlio- maziii de Azevedo Vieira. .lo*é de Bustos corn EindM Augusta. João Vieira üa Silva com Frarieiscn Can- diila dn Jbbuh.,„,T, . ,,„ Jonó CflftdeMun oom Thereza Luisa do Bow/.a....., ->„, DU 13,-Cnndídd JoMda Azevfldd 0v..íM Seraphina Maria do Kapfrlfcò" 9*mtít Joaquim ltodriguna Pereira Odiü írmi- tiínffil Augusta da Silva, .tnnfj Jardim oom Maria Ferreira, Dia Ift,—Antônio Cândido do Qudroz iVotfueirri étfm ítonoria Polutuna do Cóo Noauelra„, ¦, .. j, , Franoiaon das Chit^mí ch Wariaa com FranoiBcm Maria da Jesus, Antônio José Feli* eom Mnrirl W^slas de Jpnllfi,,r , T„D, 3ô*6 QiiirlBO da SiWa eom Mana JostS dÍ^SBlá!Sfí,ntei,lo Marianne Trrmi.glate gearee èem SfarteLuiaa de Amer Ditine, Hd(fanieÜyeBiafetfe«HvBir» aem Lu= elndu Cândida de Je§us.... , Maauel Lui?. da Silva eein Bnzilia Vem» tíl José* Antenio Mftrtiaa cem Luiz» Maria dAÍreiBfSgíÔFranclBco Vicente Ferreira com Joaquina Hona de Macedo. Cândido Marfielltío BôTg8B com Marift Margarida...,, Damião Ferreira da Costa com Albina RoBa Chavrs. Antônio Gomes Estoves com Lydia da Gloria Cunha. José Luiz Deldriqueeom Emilia Augusta Ferreira.„' ,„^r . Ignacio da Silva SanídS eom Maria Francisca do Espirito Santo. Prudencio da Silva Tavares com LulZn Maria do Espirito Santo. Carlos da Souza Furtado cora Maria Paula do Oliveira*_ ... Diogo Arthur Short com Rosa Emilia Vranclsòa Íos« Barboza Braga com Po- lucena Garcia da Fonsetia. A todo» os Srs. Presldarflc» de províncias foi expedido pelo ministério ua agricultura officio recornmondando-llios <iuo no decurso do mez de Janeiro do anno vindouro informem: 1* o numero doses- cravdi matriculados em cada município, corn declaração das averDBçwü» «>"¦»» *-«* nor motivo de fallecimento, libertação o mudança do residência; 2* o numero de 5 Havia na pergunta do Sr. d'Extrême um certo quê de franqueza, que por uns instantes veio ella abalar as convicções de Pedro. E foi alguma intenção que elle disse. ao tabellião : ²Mas V. S. deve saber si é verdade ou não, visto como fosteis vós ! O Sr. de Extreme contentou-se com en- colher os hombros e dirigindo-se ao abbade Morlat, perguntou-lhe : ²Em que dia foi commettido o sacri- legio ? ²A 9 de Fevereiro, responderam ao mesmo tempo o abbade Morlat e Pedro» O Sr. d'Extrême abysmou-se um mo- mento em um calculo que parecia absorver de todo as suas faculdades. ²Têm os Srs. certeza de que o autor do crime esteja ainda na communa? ²Plena certeza. ²Nesse caso eu vol-o mostrarei dentro pouco. ²V. S. conhece-o ? exclamou Pedro. Ah! bem dizia eu, Sr. cura, que 'aqui o Sr. era da súcia. E voltando-se para o Sr. d'Extrême. —Vamos, senhor, diga-nos isso depressa, ou quando não, esta tarde mesmo a gen- darmaria será prevenida; pois que a meu vêr n&o acho outro remedia. E'fácil, com. modo e melhor. ²Tu te enganas, Pedro, disse o Sr. | delia í. d'Extrême ao coveiro, existe uma cousa superior a gendarmaria. ÕBcrãvoa classificados «ra cada município cora declaração das alterações frita, na ebu-sifleaçao pelos mesmos mota voa,3 fl noi,.,.ntH o numero dos filhos livres ao míme? escrava, baptisados e fallecidos em Sadal freSa, e dos matriculados em cada mu2icio'cí íoffl declaração das averbaçoes feitas Tor faUeCimcuto e mudança de resi- dencia. Margarida B»a íe Almeida moradora no morro du Pinto, '-" , i ^u hontem á tarde, de um tylbury. nu ' n Conde d'Eu, escorregou e cahindo cot»» cabeça de encontro ao lagedo, ferlo-se g.a- vemente. Foi medicada em uma botlea próxima ao lugar do desastre e recolhida á sua residen- cia; tendo o cocheiro offerecido generosa- mente conducção gratuita O inspectOE- da ilIumSiaação a gaz foi autorisado pelo Ministério da Agri- cultura para mandar illumin.ar a ladeira do Vallongo e a rua da Matriz,na freguesia da Lagoa conforme foi reclamado pela Câmara Municipal epara providenciar acerca da col- cação de numero sufüciente de lampeOes na rua de Todos os Santos, ern Botafogo, conforme solicitou a Câmara Municipal. & paquete inglez «Copernicus» sahido hontem para SoutOampton e esca- Ias, levou os 5 passageiros que trouxe em transito do Rio da Prata. O «Diário OlTicial» publicou hontem o decreto n. 5.982 datado de 13 do corrente que concede ao Dr. Guilherme Schuch de Capanema. privilegio por dez annos, para a fabricação de suiphureto de carbono. O theor do decreto é o seguinte: « Attendendo ao que Me requereu o Dr. Guilherme Schúch de Capanema, Hei por bem Concpder-lhe privilegio por dez annos, para fabricação de suiphureto de carbono, principal ingrediente em pregado para exe- cucão do privilegio que lhe foi concedido por Decreto n. 5357 de 23 de Julho de 1873. para extineção da formiga saúva. « Thomaz José Coelho de Almeida, do meu conselho miuistro e secretario de Es- tado dos Negccios da Agricultura. Com- mercio e Obras Publicas, assim o tenha en- tendido e faça executar. Palácio do Rio de Janeiro em 13 de Agosto 1875, quinqu*- gesimo quarto da Independência e do Im- perio.—Com a rubrica ds S. M. o Impera- dor.—Thomaz José Coelho de Almeida. Pelo MinSsterio da Agricultura foi remettído á commissão superior da éx- posição nacional, cópia do offlcio do con- sul brazileiro em Valparaizo. noticiando ter a commissão da exposição universal do Chile deliberado organizar uma biblio theca internacional, afim de informar sr póde coadjuvar o govern convidando escriptores nacionaes a ceder exemp ares de suas obra*, para serem remettidos á projectada bibliotheca. Saliiraan hontem para diversos pontos do Brazil 53 immigrantes de diver- sas nacionalidades, sendo a bordo doÇ#'*- vantes para o sul 34, no Ceres para S. Ma- theu« p. escalas 16, e para Santos no Ame- rica 3. Nnn tevp lafffir lionfem, » rew= nino dos aeeionistas da Q«.mpfi* wm* pmy por falta da numero doando tran™» rida para guando fôr anaufieiada, No rti» 80 do «oi-Feiiíe Q Mini*- tario de Imparia êunedio ao nFisidiate da JuBta ícaatoal ífygiéae Pabiiaa o se= guinte avisa L1fl r « Aeeagoe reeôbiiaêato deefflaiâ ds ia do eorreute mtáa, aeui e qual V. é= i'aiat?t= leu o contrate tiue a üefüffli|sfio §aaitai:i» desta eidade crttíbrou eem Julie Hicliard, mediante a subvenção anuuai da ltítOOqtf para a coHservnção das duas vallas o sela rios msücioaados ao masmo rjoatrato. « Em resposta declaro a V, SM para seu conhecimento, o para o fazer constar á dita commissão, que approvo o referido con- trato bem como a uomoação qua fez do ei- dadRo Antonio Alves de Mesquita para inspeoeionar aquelle serviço, com a grati- llcação innnsnl do 133^1133, quo sorá pnga Tlinaouro Naoional, desooiitando-âo da Biinriiail'1 Buhvoneãn. S Falo mCHmn olllolo flquol inteirado do que a empresário «•'• oonaorvaoRo «•»»">- poza doa tito, dtfil Cü-meoo no dia 10 desta me/. noH reHpnolf-yos trftuft"10»* , n lA .„ « Tlflua guardo A V. Ü,-^ José Benij) d* Cunha e Fique\vf.do, »t, pipsidant» "** Çoniraissão Saoituria da Cídad» * ¦Voiia«iM,nN» lioras 0 »«»»,(n"" (tou da tardo, íanquim Antunes do epuaa oorrirvpara a aatnçSo da estrada ferre» nnrn iiifliar o trem da§ B1/8 e no InteraMW da nno p§pdw tempo, ao übeirar «ojardlra da dita estnoito piiebeu da earteira pam vôr a fluantin nrebls» para a panangein. Nossa eeeaHlao pa§^ou juats a elle um «rlouio quo rapidnmeate •P.^f™»"*»- *J* diiríeira e, com igual rnpldea, deitou a eorref na díreo áo da rua da iaufinua, oa-wMdo por entre altíiios aakftdôfl, que iuraiwm8n- to para o iüfelia Soo^a pareciam eogos o surdos, por isso quouao ouviram os gritos do iiega ladrão Com que era perseguido o nudaz crioulo., _.,,„,.,„ O prejudicado foi queixar-se aautondario local. O enecemífieiro Otinor Wcinclí foi nomeado pelo MiniBterio da Agriculfcttfi» do conformidade com o art. 11 das instruo- eões approvadas por portaria de 11 do ^e- tembro de 1874, para servir do chefe dos trabalhou de levantamento da cavta ítmc- rarla do Império. AKsi$?iiarain termo do bom vi- ver na subdelegacia da Gloria, como va»- dios, Francisco Teixeira, Josó Vicent«r Miguel de Souza GtltAaa e Sauloley Bra- dloy. O ciiBcnheiro José JEwbank da Câmara foi polo Ministério d* Agricul- tura incumbido de examinar as condições technícas, administrativas u eeonumiens estrada de íerro de Macahé a Campos, o do fir/.er estudos praliminares para o esta- helocimento de um porto de abrigo na on- seadá de Imbitiba. «cnetlicto Morei, Manoel Car- dozo Murques Louzada, Ismenia Rosa ua Conceicrio. DomingoH Rufião, A.itonio Soa- res, Jo"ó Corroa, Roberto da Motta Fran- cisco Ribeiro, João do Braga o Alexandra Bernardo, assignaram termo na 3." delega- cia do policia como vagabundos,desordeiros e capoeiras. Ao director peral do» correios declarou o Ministério da Agricultura quo o governo Imperial resolveu autonsar a companhia Brazileira de Navegação a Vapor para fazer limpar os seus vapores no porto cio Maranhão, não se coutando no prazo estipulado das viagens os dias que por este 'iyo se demorarem os ditos vapores iriow,norto, observadas as condições naquelib seguintes;"•-. sempre que tiver da li* A companbi^. >-.. prevenirá o com- proceder a esse aervn^. A> de declarações mercio e o publico, por tD&i- circulação impressas nos jornaes de maio*quázs desta corte e das províncias, ât» aproveita sua linha de navegação. 2." Não gastará mais de tres dias da serviço, de oue se trata, sendo-lhe levado em conta o tempo que exceder deste prazo*.- 3 « aproveitarão desse favor os vapo- res de rodas, que não podem entrar no. di^ue de Mocangué. 4a O mesmo vapor não poderá gozar- das vantagens desta concessão smão umat. vez em cada quatro mezes. Com data de »3 rto corrente fot pelo Ministério da Fazenda expedida a seguinte circular:.,. . O B.rão de Cotegipe. pr-.sidente inte- ²E qual é elle, si me faz favor. ²O acaso ²Aposto que o tem ahi no bolso, esse. acaso ! O nome do culpado, vamos, Sr. ²Não o sei ainda, mis, p'?sai bem as minhas palavras, haveis de sabel-o. -- E quando ? ²Um destes domingos. Pedro olhou para o abbade. Morlat de um modo que não deixou duvida sobre suas intençSes. ²Por tua salvação eterna, pela memória de tua mãi, rogo-te, Pedro, qüe nada faças, nada. tentes contra o Sr. d'Extrême, e ató ordeno-te, si é preciso isso ,* disse o abbade Morlat ao coveiro. Este ultimo abaixou instinetivamenie á cabeça, sem deixar de reprimir um pro- testo. —Prometto-vos, Srs., quç si o criminoso ainda está por aqui, em breve o havemos de conhecer. E dito isto o Sr. d'Extrême sahio dei- xando perplexos seus dous interlocutores. ²Havemos de sabel-o!... havemos du sabel-o!.... murmurou Pedro ; haja onze onze mezes que não dizemos outra cousa, è para variar nada ainda sabemos... E dizer que a gendarmaria não têm prestimo ai- gumuma instituição tão bella !... por força, si nÓ3 mesmo não nos utilisamos rino do Tribunal do Thesouro Racional, de- clara aos Srs. inspectores das tesourarias de Fazmda, para sua intelligenc/á « devi- dos eileitos, que das decisões pr it^rmas pelas ditasthesourarias, em matéria ae to- mada °de contas de responsáveis, niw na mais recurso necessário ou ex officio, i"10"* mesmo no caso do art. 33, § Io do decreta» n. 2.548 de 10 de Marco de 1«60, visto qu'a taes recursos ficaram supprimidos pelo de* n. 4,644 de 24 de De^mbro de 1870, arts. &• e 6. 'coaforme o explicou a ordem expe- dida á thesouraria da pi'.ovincia da Para- hyba em 11 de. Setembro do anno proxsmo. passado. Barão de Coleyipé, » A. Irmandade de S. João Ba- ptiüta e Nossa Senhora do Allivio, em*. S. Christovão, reune-se hoje em sua ca— pellaás3 Ii2 horas da tarde, para se pro- ceder á eleição do provedor, que tem de servir no anno compromissal, em virtude de ter fallecido o irmão benemérito, Nar- ci«o Leite Bastos, para o que tinfia sido eleito. .üosé Pereira da Nova Gaimft» rães. morador em um quarto do sobrado» n 55 da rua do Visconde de Itaborahy, foi ante-hontem á 6* estação da Guarda-TJr- bana queimar-se qn-> lhe haviam roubado um broche, um rei"^io para senhora e um cordão, tudo de ouro. O Sr. .chefe de policia da pro- vincia do Rio de Janeiro seguio hontem, com 30 praças do corpo policial para Ma- cahé, para âpsiziguar os tumultos oceorri- dos por occasiâo de proceder-se á qualifi- cação especial para o serviço do exercito e da" armada. msteam K-iumju-mg ²E' o meimo, si não é elle, elle é da súcia. Esta foi a opinião di Pedro, que ainda pensava no Sr. d'Extrôcne e o considerava decididamente culpedo. Quando ia sahir do presbyterio levou a cura para o vão de uma janella e disse-lhe! ²Tenho uma idéa! si foi o notado quem praticou o crime, elle fará saltar os miollos para livrar-se de um jury; minha vingança esjapa-se. e udeu1*, tudo está perdido: não seria bom prevenir o comman- dante da força? ²TsTão, respondeu simplesmente o ttbba- de Morlat.¦ XVI AMOR PERDIDO Neste Ínterim e emquanto tres pessoas agora em vrz de duas. dedicaram-se á pro- cura do culpado, passava-se em casa do mai-e, o Sr. Desclaux, uma scena digna de contar-se. Philomena um bello dia tomou, á parte o maire. ²Meu amigo, o Sr. tam sido tão bom para mim. como ninguém no mundo Des- tes-me uma familia, a mim, pobie filha que não a possuía ; a mim, pobre moça que nada tinha a esperar, enchestes-me a mente do illusões. Quero pedir vos um E' um meio extremo, a que se devei conselho, sempre recorrer por ultimo.j E então Philomena contou ao maire sou amor nascente por Bernardo. Pintou, cheia de emoções, a vida miserável desse moço tão intelligente e tão digno de uma posição melhor. Esforçou-se por dar a en- tender ao Sr. Desclaux que não tinha ou- trás aspirações a não ser fazer cessar esse estado de cou?as. O Sr. Desclaux, [como homem cheio de prudência, dessa prudência que a vida do campo ensina e infunde nos costumes, —sondou o espirito, da moça, sem cnmba- ter seus desejos, e fez-lhe a pintura do caracter selvagem de Bernardo. ²Mas elie é tão desgraçado, Sr. Des- claux! Fallou lhe das difficuldades de um casal joven, não tendo recursos suííicientes para manter-se. ²Tudo se ha de arranjar! Por fim, vendo quo nada faria mudar as idéa^ de su*? filha adoptiva, terminou per- guntando-lhe : ²Pois bem l o que posso fazer? ²Oh! si póde IA.. ²Nesse caso, falia. -— Mas... eu mesma não sei!... o Sr. póde vêl-o, fallar-lhe... . Dápois, envergonhou-se com o que aca- bava de dizrrè fugío correndo como uma louquinha. O Sr. Desclaux não pôde deixar da sor- rir. ¦— São todos ellas assim ! murmurou. |< (Continuo), Ml . / P.. •';. . ¦A S-- v sV*..- .. _A„. A;'V.y Xí.L-;>*-¦;¦

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miimiríimmuMt —^—*»

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LibardadV, pleüft da eüuncitttiao tioTMíiiaamei^to, com responsabilidade do*uk»r« L

Üffòfta grati^ta das colmniiaa parasautnptoH de utilidndo publica.nac

A|ipcll<> & «arldndeAcha-fla colloctuln, no «aoriptoriodosta folha uma caixa destinada a ro-caliap anonyitimnftutu qtmlqursy mmv*tula em benafloio dm vieti-mng dnhorPQroB» inunüftçBg do meio dia daFrança,« 0 Gtoiifib * iaífliaado «»ta idéa(uuiiMtiva « tu© QQíigentanea eom nDoa indoi.ê • .eogtuiaea do povo braai=1-"1,,<)- P'.íde-lhe, « eapoeiulmenta aosooiu/iMlgaa&tes, um», esmola §m fa=vor d* tantos mil infelizes que implt>v»'.n do mundo inteire eemmiseraçaea piedade.

O lltnbo, tendo aeeeitado a òffertngenerosa do bôiieficlò feita indo Sr.Casali, agradece sinceramente a todos•<i|up a seu pedido «o dignaram to-mar parto nessa festa; o, devendo nu'iiin do mez abrir a caixa a quo ellafoi offerecida, roga aoa seus amigos,que ao dignaram acceitar bilhetes,o obséquio de remettereiri a, esportula,quo lhes dictar a sua consciência, aonosso escriptorio.

ti?»- saffQQBda, fèòiao m «phft §§ta pgp 1pí§Rbsm-daffl&R*^ QGFHpi!PSSOrft§ 0 pffttÍ0fl§ftiifflm'1§|j,!Btivag verdA(l§iF»m§nfe§! eilF»¥|-i^aafc§§,

ÕS wÍBͧrJrJ0§ §U66iidêm>s§ê j fflft§ 9 §ã>B*tema admiaiifcfatif&aãasê altera,

As earaafas se altêi-sâia papem a retitiae a MBÜfia BÍ*ê¥âl§Ôêffl, drdiaadrj que opfiiz marche ao acaso e prospere pela forçaeielüBiva do calor e dnh umidade

Como tratamos, porém, especialmenteda industria lírinertilogicn, a ella somente.noB referiremos neste artigo.

Bio 26 dc Aposto.A. industria minrraloKica

Polo aviso, do Sr. ministro do Império,que hontem publicámos,vemos quo S. Ex..com louvável sollicitude, trata do crearuma CB-jol»*. do minoiros na provincia deMinas. Geraes.

•jL, ao m»3mo tempo, fosso possivel crear'ixKia CBCola do legisladores, o outra do mi-•nistros o administradores públicos, o fu-ituro deato paiz bo nos apresentaria maisrisonho o animador I

Não envolvo esta referencia censura oumenospreço pelo acto do uobre ministro aquem somos gratos por essa iniciativa bc-neílca, da qual o paiz ha de colher bons re-sultados.

A riqueza mineralogica do Império as-•sombra, como se sabe, ao estrangeiro quepor ventura visita o interior do nosso paiz,ou tem noticia dos fabulosos thesouros en-torrados no nosso solo.

Esses thesouros uma vez explorados hãode ser,indubitavelmente, um manancial fe-cundo de prosperidade ede rendas e, a seuturno, creará mil outras industrias quedarão trabalho remunerado, abastança re-lativa o até opulcncia a milhares de cida-dãoü » a muitas localidades e províncias.

Possuímos a3 melhores mina3 de carvãode pedra, capazes de rivulisar com as de•Cardiff e New Castle.

No entanto só consumimos e por altopreço o carvão que a Inglaterra exporta!

Possuímos as melhores minas de ferro,C?? pazes de rivalisar com asafamadas minasda Suécia e de outros paizes abundantesnesse mineral.

No entanto só consumimos ferro estran-

geiro comprando-o por bom preço.A luz do gaz que allumia as nossas casas

e ruas, o motor que faz marchar os nossosnavios a vapor, são-nos fornecidos pelocarvão inglez.

As facas quo servem ás nossas mezas, os

pregos de que nos servimos nas nossasconstrucções, são-nos fornecidos pelo ferro

estrangeiro.Nào falíamos dos trilhos que são a alma

da nossa viação accelerada, nem das ma-chinas indispensáveis a actividade indus-ítrial do povo, desde amoendaonde se ex-

preme a canna ató a locomotiva que arrasta,os trens de passageiros e das mercadorias•que circulam pelo nosso vasto paiz, ou queaspiram a circular um pouco mais rápida-

mente.

E'evidente e mortificante a nossa infe

rioridade.Somos um paiz rico mas pobre; inde-

pendente mas vasoallo do trabalho estra-

nho, do capital e da industria estrangeira.Porque ? por falta da boas leis ; por falta

de administração; por atrazo de educação

profissional e tambem pela Falta de inicia-

FOLHETIM DO GLOBO "

O AMANTE DA MORTAPOR

LUDOVIC PICHONXIV

AS PESQUIZA.S DE PEDRO

Pedro estava pasmo, sem poder compre-

hender, por mai* que se esforçasse, o quelhe dizia o Sr. d'Extrème, que em sua

opinião era presa de um accesso de alie-

nação mental,—E então !... mas a graça é que o negocio

xr.etteu-me medo... entretanto étudo falso!

Como diabo encaixou-se-lhe nos miolos

que eu tivesse commettido um sacrilégio!..-

A brincadeira é pesada, mas pouco im-

porta, e tu. Pedro, és tão crédulo, quedeste ouvidos ás suas palavras; ellezonbou

de ti.Está louco, murmurou Pedro, vejam,

hein ! ? o castigo de Deus ! vejam! Sim, não ha duvida, continuou o Sr.

d'Extrême, foi elle quem pregou-te esta

peça.1- Mas que peça?

Tudo isso que me contaste.Mas não ha tal; é a pura verdade !

—• Basta, hasta ; mas, meu Deus, devo

contar minhas relações com Celestina ?

AsconoosRQüspara fVpinriK-ão dns niinnssão rogidnn pnla lui dn 2(5 do Satombro dn18(11, (\\\a no snu art. 23 § 1" determina quettqnom nllas sujnitas:

1* a uma tuxa lixa nnnunl dn f> rf% porbraga quadrada,

2' a uma taxa proporcional dn 2 % dnrendimento áa mina liquido dns dflsp«zftuda eítrffeção.

Gada eoneossão pura minornçãodo enr=vne do pedra, para pxemplo, varia outro 5 eãO d atoa,

Tendo onda uma dtttri a íüperíleiê de14LT80 braças quadradas, vu=se que o iui=!posto ôu antes a nuúta aobm ertdrt eonces^são varia èfttre íJSt 437$ o 141:^0$! fora os2 o/' sobro o rendimento liquido da eia-preza quo se pfopüe cxtrnhír as riquezasenterrada!1; que de nada nos Servem !

3k fee vô, pois, que uma lei dessa naturo-za 6 su por si bastante para arrastar da ex-ploração daB minsiB a iniciativa industrialo perdurando ella, muito receiamos que osdiscípulos da escola quo o Si*, míní-.tro doImpério quer crear, nqueni, depois de for-mudos, som ter o quo fazer.

Sara mais uma profissão inútil alentadapelo govorno imperial.

Em um paiz eomo o no^so, aonde faltatudo, desde o capital circulante ató ás es-tradus, por onde sejam transportadas aspessoas e as machinas indispensáveis paraii penosa exploração das minas situadas nointerior do paiz ou em lugares pouco ae.ces-siveis, uma tal disposição de loi parece-nosarchi-absurda.

Todos os annos, nos seus volumosos ro-latorioa, os honrados ministros da Agricul-tura, Commercio o Obras Publicas, lsimon-tam o atrazo da mineração e deploram anão execução das concesnões feitas.

Ha razão para isso ; sobretudo, si recor-darmos quo só de 18(37 para cá foram ex-

pedidos pela respectiva secretaria mais docem decretos do concessão do minas !

Assignalando, porúm, o resultado nullodas concessões, tôm-se olvidado os nobresministros de estudar ede apontar as causasde3se atrazo que deploram, mas em vão!

Pode-se admittir, uma vez que os mi-nistros entre nós suecedem-se com tantafreqüência, que elles entrem para o go-verno ignorando esta e outras circumstan-cias que concorrem para o atrazo de todasas nossas cousas.

E tanto mais se póde admittir isso.

quando a regra geral é que todos elles sóse propõem estudar a administração depoisde nomeados e empossados das pastas :mas então, perguntaremos nós, para o queservem essas secretarias peijadas de uma

população comsumidora mas que não pro-duz nem o conselho ou a advertência sa-lutar ?

O carto é que ellas trabalham. E basta

para comprehendel-o, imaginar a massadopapeloiio quo se põe em movimento

para chegar-se a formular um decreto deconcessão de minas ou outro qualquer

Eis o processo: feita a petição trabalhamos officiaes da secretaria para fazei a subircom suas notas, informações e resumos.

O ministro despacha remettendo os pa-peis para que informe, sobre elles, o pre-sidente da provincia onde está situado oterreno que se pretende minei ar.

O presidente, a sau turno e depois dostramites da sua secretaria, ;manda ouvir acâmara do município a que pertence o ter-ritorio solicitado.

Voltam finalmente os papeis pelos mea-mos canaes competentes, até que lavradoo decreto e tendo a rubrica imperial é elleexpedido pela respectiva secretaria.

O que os pretendentes gastam em tempo,

em estudos prévios, em paciência e em ca-

pitai, até conseguirem o decreto não valede certo a pena,desde que esbarram na dis-

posição que citamos e que começa impon-do-lhesa pesada multa que assignalámos !

Em resumo, é a isso que se chama admi-nistração das minas !

Emfim, Pedro, tu me promettes segre-

do juras?Pedro fez um gesto deassentimento.— Basta tua palavra; ouve. No tempo

em que fui estudante em Pariz, travei co-nhecimento com uma rapariga, aliás lin-

dissima e seduetora, que amou-me e a

quem amei tambem. Tive delia um filho,

Não querendo reconhecel-o, essa moça não

quiz tornar mais avôr-me, e nunca soube o

que foi feito tanto delia como da criança ;

quando ha tempos, recebi uma carta na qualum Sr. que se dizia meu fllho —o filho de Ce-

lestina, bem entendido—escrevia-me que

Pam o qiia lia na pg&pgêfci?» eflOFUtaçiRuma Êfêeç&t* lèpêeiai!

§i í) aêluaí §i!: ifiifefárí áa Àgrioultoft,ü§ íBluito de oêffl §êt!vii! 88 pais e d§ au*Sciliaf 6dm8'de¥e&ô§euGqliêga d§ínmmpara que §e.ja rWlmeMa eíàuaié a eseela qttpse bFòiêôt&j fcrataiig de elimina?} 68fflpê=tenterneute, e§se e outros óbices á iüieiativa individual eao progresso do paiz» re-Cummeudariao seu nome á gratidão nacio-nal n acabaria com o encanta da*3 c-ineeii-sHrb de mluua quo bó Bão exploradaB pelosmfheiVob do papel almnço.

DoFdo hojn ficam franqueadas ao publi-oo, no nosso OBOriptorlo, an amostras deassucar branco crv-itulimulo «xtrahido di-reotamonte dacannn,hnHi fltlrnçno, num raflnrtçtto, hèm emprego do cnrvno animal,

O processo om pregado para conaoguir-pno iiSBiicar, nus eondiçSns d'nf|iielln cujiisamot»tr«B franqueamos, ó o mais simplespossível e estil no nloitn«e d§ todos os oul=tivadoreu àojsa impovlsuita produeto,

m<i reelama elle aem nppnrelhoa èus=tojôs nem donende de nenhum óompliôftdesyBtemn.

i?ait.Vba, 0 prlmêirê p§plà1 § e §§p«fi(io jinvBã&"¥0li9g: .__

Hálitos, âSítleAéoit»i Õvftp§F SUÊM$--Ayréél §ahieip«ri § Rie

ile .lABeire, lefaüde a berdê 0,900 mmde oure. , .„

Clieg-au atiui a vapet' aul^ preoedeütedo itiü da Praias

eóaei§ti o prdeoiãe e ô ee^redo do seuliom oslto an completa puriflengfiodoõttldõ | mura doa grs. Deputados

Chronica parlameíttafSenado

SESSÃO EM 25 DB AGOSTO DB 1875Presidência do Sr. Visconde de Jagtiary

A'b 11 horns da manhã havendo numerolegal, abrio-fio a sessão.

Lida o approvada a neta da ttntaaodajjpd Sr. Silveira Lobo justillca um rofffy'-rimonto podindo infonnaefíes ao governosobra n suppnmsão da licencia dn Snpucnyn,f tzondo var quaos ob inconvouiantes, quedessa medida da presidência dn provinoiado Bio de Janeiro, soffrerá a d«? Minas(JeraêSi

O Sr, Bilaíitro da fnseada i§vántft=89 paradeeiarnr que vetn pela requerhaeate, pro=iaefctend§ utÉender a§ que fôr de justiça,

fíiitifou em dlgeu§áfie e efio seui debuteapprovudBB divereae preposiçõei da Ca=

do modo qtio no Ber levado ao fugo.extreinedo todas ob impurezas o resíduos, produzello directamente o a^suenr branco crjs-talisado, tão bello na apparoncia e tão per-feito na fabricação como si fôra rorlnado.

As amostras que hoje expomos são doassucar fabricado na fazenda da Atalaia,sita no município de Macahé o pertencenteao Sr. Visconde de Mauá

O processo empregado, bem como a admi-nistração desse estabelecimento agrícola,

pertencem ao Sr. Paturot, fabricante no-tavel que voio da Europa, contratado

para esse fim e de cuja chegada demosopportunamente noticia.

Já sovo, pois, que apenas com um poucodo trabalho o de estudo e sem necessidadodo Im prego de capitães avultadoa, póde-86conseguir um producto anorfoiçoado, cujovalor forçosamente se elovará nos mer-cados.

No momento om que a lavoura da cannado assucar so considera arruinada no nortedo império, ao paBso que está florescenteno município dc Campos, onde as terrassão inferiores em qualidade, não será inu-til o exame das amostras que hoje fran-

queamos ao publico e o conhecimento doprocesso empregado pelo Sr. Paturot paraconseguir tao bello resultado.

mill lll»

Segue hoje para os Estados-Unidos novapor Merrimach o Sr. James R. Partridge,ministro americano nesta Corte. O Sr.Partridge vai visitar o seu paiz e contaachar-se de volta em Dezembro, ficando alegação americana entregue ao Sr. WilliamA. Purrington. Si o Sr. Partridge deixassepor uma vez o exercício de seu cargo nósteríamos sem duvida que exprimir o nossojuizo sobre o modo porque durante o tempoque se conservou nesta corte o ministroamericano,tratou de estreitar cada vez maisas nossas relações com sua pátria, pelo in-toresse que tomou sempre por este paiz,pela sympathia com que acompanhou onosso desenvolvimento social e pela affa-bilidade e franqueza com que conseguioem todas as classes dasociedade, profundassympathias.

O Sr. Partridge porém nos deixa porpouco tempo, e esperando vel-o de novoentre nós limitamo-nos á desejar-lhe umafeliz viagem e uma prompta volta.

Boletim TelegraphicoAGEiSCS/Sv HAVAS-REUTER

Viemos!, SS fie AgostoEm conseqüência da attitude das popu-

lações daSerbia ede suas sympathias aber-tamente declarad-is em favor da causa dosinsurgentes, o governo ottomano vio-seobrigado a ordenar uma concentração detropas ms fronteiras da Serbia, nas visi-nhancas da Nisaa.

Havrip, 25 de AgostoChegou aqui hontem procedente dos por-

tos da América do Sul o vapor francezVille de Santos, da Companhia des Char-geurs Reunis do Havre.

Ostooa, 24 «2e AgostoEntrou hontem procedente de Bordeaux

e hontem mesmo seguio para os portos riaAmerica do Sul, o vapor francez Mendoza,da Companhia desMessageries Maritimes.

Purnambneo, 23 <Se AgostoOs Srs. Diogo Velho Cavalcanti de Al-

buquerque e José Evaristo acabam de sereleitos deputados pela provincia da Pa-

bola, que eu não tinha filhos, nem nuncaos tivera. Pouco tempo depois recebi outracarta na qual aquelle que se dizia meu ü-lho ameaçava-me nem eu sei eom que.

O Sr. d'Extrême fez uma pausa.Mas, dizei-me uma cousa, objectou

Pedro, que rer-ição tem o que me acabais dedizer com Luiza Desclaux!

Tem muita, sim ; tem ,* é que é bem

possivel que elle vos tivesse ido procurar.e que ambos de conluio arranjassem todaesta historia. E'bom possivel, é, sim.

—Não é não Sr., e não é com essas queo Sr, me embaça.

rico por morte de sua mãi e maior, falta- —Mas o que te contei é verdade.

va-lhe um baptisterio pouco mais regular

do que o que possuía. Não vos peço di-

nheiro, dizia-me,peço-vos apenas um nome.Mas de facto, interrompeu Pedro, que

prestava toda a attenção; esse moço estavana ordem, tinha seus direitos.

'"Kão era porventura vosso filho ? .

Não digo o contrario; não digo quenão tivesse direito, porque tenho certeza

de não ter sido enganado pela boa Celesti-

na ; mas eu estava casado, tinha uma filha,

filha de legitimo matrimônio, ora dizei-me,

não seria um escândalo confessar e reco-

nhecer da mão par* o pé como filho um

marmanjo que me corresse aos braços ? Não

respondi á sua carta. Mandou-me um seu

amigo, uma espécie de caixeiro-cometa,

que°despachiei assim a modo de phosphoro];dizendo-lhe que quem a enviara soffria da

Nesse caso é mais uma accusação quenesa sobre vós, e vossa moralidade. Eis ahiagora é que eu juro que o Sr. é o únicohomem de toda a communa capaz de ser oautor do crime de que vos aceuso. E ditoisto, vamos sahir; já sei o que queria.

Mas como diabo hei de convencer-te ?

Não tratemos mais disso; convencido

já estou eu.De minha innocencia ?Ao contrario.Ora bem ; nesse caso vamos f&llar com

o abbade Morlat. Já que não me quererdar credito, talvez elle me acredite.

Oh ? sem a menor diffieuldade, asse-

guro-vos ; o abbade Morlat é tão bom !...Mas não vê que agora a. cousa é comigo tsei o que devo fazer ?

São em seguida approvadôi es artigos12, 1Í3 o li do orçamento com seus respu-ctivos paragraphos : entrando em discussão

art. 15.O Su. 5*A.CAntA.s protc&ta contra a "sòin-

ma enorme a que bb refere o artigo o para-graphoa em discussão : faz vúr qual a praxeseguida quanto á abertura de créditos nointervallo das sossOes, os quaes nunca maisse sujeitavam á approvaçâo do parlamento:estabeleceu-se depois uma innovação for-mulada pelo orador o approvada pelo go-verno, a qual consistia om sujeitar essescréditos á approvaç&o do poder compo-tente.

Manda á meia dous additivos autorizan-do: o primeiro o governo a oscripturar osdonativos como receita do Estado, e outro arespeito da approvaçâo da tabeliã quo re-gula os créditos supplemontareB o extra-ordinários.

E' approvado o art. 15 o paragraphos,bem como o art. 10.

Entrando em discussão os additivos apre-sentados pelo Sr. Zacarias, levantou-se o

O sr. barXo de cotegipe para declararque acceita ambos os additivos,jjob8ervan-do apenas que quanto ao segundo, postoque a tabeliã não tenha sido approvadapelo corpo legislativo, tem todavia sidoobservada: a essa que se referea credito»cumpre acerescentar outra arespeito deexercícios findos.

O Sa. Zacarias declara quo tem algu-mas duvidas sobre exercícios findos, masque reserva-se para a terceira discussão..

São os additivos approvados e passa o or-çamento da receita para a terceira dis-cusção.

Passando-se á segunda parte da ordemdo dia, entra em discussão a reforma elei-toral.

O Sr. Jaguaribe é levado a tomar partenesta discu«sãi> pela necessidade que temde justificar a emenda que vai apresentar.

Antes, porém, de fazôl-o pede permissãopara oppor algumas considerações á3 di-versas proposições que têm sido enuncia-das pelo3 oradores da opposição.

E assim entra o orador na analyse e con-testação das proposições do Sr. Octavianosobre as reformas ultima» da guarda nacio-nal a da lei do 3 de Dezembro]: demoran-do-se na refutaçào da existência da molasinistra de que falia o Sr. Zacarias.

Passa o orador á responder ao discursodo Sr. Pompêo e nota que quando S. Ex.pintou o partido liberal límçado ao ostra-cismo, entregou-se demasiadamente áimaginação e á phantazia: contesta queesteja o partido conservador de posse detodos os cargos públicos; e não acompa-nha o nobre senador na citação que fezdos autores e paizes que advogam a elei-ção de um só gráo, não só porque tem sidoesse ponto por mais de um orador satis-faetoriamente respondido, como porquenão se entrega o orador a estudos histori-cos e estatísticos : o depois de mais algu-mas considerações a respeito da excellenciado systema de dous gráos, conclue o ora-dor essa parte do seu discurso, declarandoque não ha nada de mais ante-damocra-tico do que a eleição directa.

Desiste de outras observações que pre-tendia fazer e lê a emenda additiva só ad-mitlmdo a votar na eleição primaria comona seeundaria aquelle que souber lêr e escre-ver.

Força é dizer que o Sr. d'Extrême estavaem papos de aranha. Comquanto innocentedo que lhe aceusava Pedro, sabia qus umavez que a justiça chamasse a questãoa si,nãose sahiria sem'que sua repu-taeão sofifresse alguma cousa.

A experiência que tinha dos negóciosjudiciários fazia-o recear que,sendo verdadea historia de Pedro, descob**indo-se em suacondueta, algum tanto inconfessável, actosde alguma sorte contrários a moral a maispura, sua culpabilidade possivel o fizessedeter em quanto durasse o processo que

podia ser longo.Portanto, á força de supplicas e rogos,

chegou a persuadir a Pedro que o levasseá casa do cura, antes que o emperrado co-veiro tomasse resolução peior.

Quando o abbada Morlat soube, a nãopoder pôr mais em duvida, que o segredoestava divulgado, e nue havia mais umterceiro de posse do desgraçado negocio,ficou em extremo pezaroso.

---Ora, Pedro! que imprudência! quantosdissabores nos estás preparando.

Mas porque ? e depois o Sr. cura estátão descansado... eu não gosto disso.

E' pois verdade o que contou-mePedro? perguntou, com algum pasmo, oSr. d'Extreme, que julgava nada haverde positivo nesse negocio.

Infelizmente, e verdade! murmurouw abbade. A

HHIiéiWWTiiiinii iim.i.t.ii.iwrrfij_mm\mmnfmmim«»iii,....

Üníende atie ft ráipdto do dlfalto ⧠¥ot9tem Uavids pꧧim& intepprPkqãê do t4p=IjgQ ift êenítiliüeasi lia. até" egètiiâiefjSê.p*igÍBá8=g© (juê i§j& pef gg^Fipiê' ê; vek' êpêfrüittlnâ8=§§ aa nesiae t§mps qü§ v&toafialpliauete: llêeeia muita a eradep dasia&§§a§ i&alphabêtai ê pa§i §efflpp§ aiperturbações' prevém delia.

Escuda-se aa opiuião dé Sfcuirfc Mil), arjtíttt ll e krffllaa declarando tj.Ue da^efor-ina ddS costumes e da boa disposição do

quem governa e doB influentaB depende a

verdade das ololçüns.O Sn. Saraiva acroditnva quo o Sr. Can-

dido Mondas ora apologista do J. J. llous-soauí do díscurao, do S. Ex., porôra» vioqiie eálii dquom — ó da tlioorla do direitodivino.

U>corda-Hfl quo Benjamim Constant,fonte ondo bobaram oa noBaos legisladores(•onstitucionaea, advogava o principio daolHo&o direota a admira-soquo, inspirandoessa autor o legislador eonetitueional, eiio 8s*Bf3gu a respeito do§ Qdtros priUeipiosaella eínrad§8,

A Ooastifcuigfl© n§ art. 09, de aeeardeo§ís a§ opiniões desse publieíita, admlM-euma tal ou qual aptidão para governar, epertaato, tírma e priüoiplo da eoberaala dopovo; êlla afia ftduiíttú nam a Bobtíraniado J. J. ItôusBetiu, tão pouco a do RoyerColíard, Crtiizot e oütroa.

Contínua a otpendar BünB opiniÕBB quan-to ao Voto qüe BÜstefatà sor uma funeçao ;assim como ha conservadores quo o jul-g^m do mesmo modo, assim tambem haliberaes que o reputam em direito.

O art. 90 da Constituição ó revogavelcomo qualquer outro que não envolvaprincipios constitucionaea: n&o póde admit-tir que seja a nossa Constituição um marcoimmovel em opposição aos progressos dacivilisação, impossibilitando uma reformapelos meios ordinários naqüillo que nãoaffoeta principio constitucional: a inten-ção do legislador não podia ser essa : devianecessariamente prevenir a sua reforma,evitando os transes de uma reforma con-stitucional.

Oá conservadores resistem o essa resis-tencia ha do ir maÍB longe com o projectoque se discute.

Mas, dizem elles—ides restringir direitosou amplial-os: a isso responderá o oradorque pela base liberal, apenas dispensa-se oprocurador, suppprime-so easa roda inútildo actual segundo gráo: pela b^se conser-vadora, torna-se o primeiro uma super-fluidade, dispensável portanto: tanto numcomo noutro caso não se amplia nem serestringe direitos.

Á. eleição de dous gráos é uma instituiçãoda infância dos povos, só nesse periodo «que ella póde ter algum prestimo. Nascircumstancias em que nos achamos estávelha, caduca; delle nada se poderá esperarde bom.

E depois de algumas considerações maissoare o voto incompleto nas listas sena-toriaes, fazendo ver quo com essa dispo-sição so augmentam as attribuições dopoder moderador, adduz outras em res-posta á proposição do Sr. Rio Branco rela-tivamente ao augmento dos representantese da desigualdade que esse pretendidoaugmento irá estabelecer entre as provínciasque aliás têm iguaes diretos a elle

Fica a discussão adiada, encerrando-sea sessão ás 3 horas da tarde.

pu, Fina mtm uamMteajtò, sêftdMoifl*

fM8lvêü=§i a veilaf $k h&Mêtm\ appode, parem, ííttfffRi- a ella j l/er-itíe a tos=fáza a mais prafutida, ti ea tafmeaíbd doseu orgulho humilhado o flüefata adoecero e;u poucos dias morreu:

Ctofiíea bmIlenllsou-s© nnte-Iumtciii,' tioh

a presidência do Sr. conselheiro MnthiiiHdo Carvalho o VasconcolloB, ministro por-tuguez, oT fmráo do Lyceu Luterano Por*

Dnndis dn aborta a 6fiBB«n, PI. Ex. 0 Sr.pfesiiliuiT.o pronünciod (im elorfiUliitfJ dis-curso análogo rio líoíoi pó riua.l, anfmftU 0apromotores do tão titll rtBBaeinéfio,' a folioi;tou-oa poloa nrouTUBBOB quo ella terá fflito.

Coubn u palavra, am seguida, no Sr, pra-sidente do Lyeao, a depois no Sr, eonsn-lheiro Joaí IMioin.no d« Castilho, qua ainphraeOB o Bptylo brilhantes animaram o»boios do Lveeü ft onfflinliaram am tão ar-rifada,,mtiiflto honrdaa flattdft,.

Depois. Bpjfâirsi&ai oü.otnppei jfifymi-toa das eeíüraibiõeé dd díf§f§a§ èeeíe4afle=kentre bí quaes es da brasileira Smaioilittõwidi, Alpha Utitwia, Medra Uttera-rio português. SoeieiHde Pòrtugwsti ae Be-nefieienia e AmeiafSo dos @Mrda=liom,

Epbeinerida bistorüca do Brazil.26 de agosto—Em 1591 sahe do Tâmisa

Thomaz Cavendish, celebre pirata inglez,com o empenho de atacar e pilhar villas epovoações da costado Brazil.

Cavendish, depois de. ter consumido emvida esbanjaaora e tresloucadao patrimôniode sua casa, tentou ainda mais reprovada-mente regenerar a grande fortuna perdidapor meio do corso, e dentro em pouco setornou famoso por suas atrocidades.

Em 1591 voltou seus clhns para o Brazil,e a 26 de Agosto eahiodo Tâmisa com tresnavios de alto bordo e duas galeras.

Cavendish foi complet**mentu mal aven-turado nesta sua ultima expedição.

Ha pontos obscuros na historia de suasemprezas, toda3 mal suecedidas no Brazil.Sobretudo a relação do ataque da villa deSantos abunda em inverosimilhança, que~ão resistem á critica.

Como quer que fosse, o ataque e tomadada villa de Santos em Dezembro do mesmoanno de 1591, foram infructiferos.e por issodesgostaram muito o pirata, que furioso fezincendiar a decadente villa deS. "Vicente.

Cavendish navegou então para o estreitode Magalhães; mas temendo a tempestade,dispersa seus navios, e a capitania é lan-cada para a costa da capitania de S. Vicente,que em Janeiro de 1574 tinha deixado.

A tres léguas da villa de Santos-o piratamanda desembarcar vinte e seis homensafim de obter algumas provisões; masdesses infelizes ¦ só dpus escaparam comvida para serem levados prisioneiros.

Cavendish logo depois fez juneção comoutro dos seus navios, e seguindo rumo do

e lego após e§ oradores1 inseri ides do Lyeêu, proutineiaram bello* discursos e reei=taram tuaguitlcas poesias.

fiada o Hue S, .Bi. o Sr, presidente,atto-ideadõ a hora Uastanié adlaatada daUdito, ievaütoU a sessão pronunciando an-tos üisBO outro olouiiento diBeurBo, emq*ie agradeceu os obsequioB de que foranívo, e felicitarido7Beipor se ver entre con-terraneos tao coriápicdos numo amantesdas lettras. / •

Foi numeroso o concurso dos convida-dos de ambos os seios, dos quaes o bellosexo se tornou notável pela simplicidadede suas toilettes, e maneiras ohsequiosase attrahentes.

A's 111*2 horas da noite terminou essafesta, que ó mais um marCo miiiarlo postona carreira brilhante que esaea mancebosamantes da pátria e do paiz om que resi-dem, tem levado essa eúpôraüçooa asso-ciação.

O" salão achava-se decentemente ornado.Á.' direita da mesa presidencial desta-

cava-se o retrato lythographado do cultordas bailas lettras portuguezas o Sr. conse-lheiro VisConde de Castilho, e á esquerdao do Sr. Manoel FèrüafadeÔ. ürh dos Vulto»mais proeminentes da nftçfto portugiieáa, osquaes foram inaugurados nessa fedta, paracommemoração delles e delia.

O Sr. iLuiz Maria Vidal» atltor <"oManual de direito civil para o Uso do povo,nos obaequiou tom um exemplar dessetrabalho Quando so sabe, qua os nossos di-reitos civis tão importantes, o quo se, pren-dem a todas as relações sociaes, acham-se dimeilmonte nas Ordenações do reinoportuguez, e um sem numero d» leis ex-travagiintes, não pudemos deixar do lou-var o trabalho do Sr. Vidal que se esforçouem pôr as idéas elementares ao alcancedo povo. São editores do Manual os Srs.Eduardo e Henrique Laemmert.

Refere o capitão Etyler dabarca belga Ludmig, que em viagem deAntuérpia para o Rio de Janeiro, fallou nodia 20 de Julho em lat. 19-30 long. 24-18S. com abarca ingleza Her< aduro de Swan-sea para Cokimno com 16 dias do via-gem, e no dia 27 do mesmo com a barcaallemã Centaur de Cardiff para Singapore,em lat. 11-51 N. S long 26-10 Sg. com18 dias de viagem. Tudo ia bem a bordo.

IL reunião da Associação Bra-zileira de A.cclimação, que devia ter logarhoje fica transferido para amanhã ás 6 ho-ras da tarde á rua Larga de S. Joaquimn. 187.

Em sessão da Congregação dehontem na Faculdade de Medicina, enesr-rou-se a inseripção para o concurso á Ca-deira de Pathologia interna, e foram jul-gados unanimemente habilitados para estecs candidatos inscriptos, Dr João Damas-ceno Peçanha da Silva. José Joaquim daSilva, e João José da Silva.

A junta de alistamento doscidadãos para o exercito e armada, da fre-guezia do Sacramento, reune-se amanha27 do corrente, por 15 dias, para tomarconhecimento das reclamações que lheforam apresentadas.

Era lugar competente e distira-eto publicamos integramente a prelecçãoque na noite de ante-hontem fez no Mu^ôoNacional o Sr. Frederico Albuquerque, noimpedimento do Sr. director da secção degeologia e minaralogia do mesmo Musêo,sobre a parte accessoria da botânica.

A parte relativa á cultura e á arte doajardinamento interessou o auditório que,no flaal da prelecção, saudou ao joven pro-fessor, que revelou bastantes conheci-mentos da matéria e deve continuar nas»uas prelecções, as quaes, estamos certos,agradarão tempre tanto ou mais que aprimeira.

Na secretaria do bispado pas-saram-se as seguintes provisões de ca-samen,to :

Dii 8 de Julho.—Joaquim Alves de Car-valho com Etelvina Maria da Conceição.

Matheus da Rocha com Maria Ludovina.João Lourenço da Silva com Maria Vic

torina da LuzAntonio Correia de Mello com Adelaide

Augusta Martins.José Pereira da Silva com Maria Faus-

tina da Conceição.Dia 9. — Josó Joaquim Junqueira com

Rosa da Silva Lima.Faustino Ribeiro da Costa eom Victoria

Domingas Tá veira.Vicente Coelho Ribeiro com Joanna Rosa

do Espirito Santo. ,. ,. .Theotonio Flavio de Mello com Leocádia

Adelaide Migueis.

Antônio José Pewira oom Luisa Del»sliiaa d.§tí§*H§i , „,, „ ...

jQiquiü Jq§§ da Siíva eem geadidaMaria d§ Jpíui, ,, . ,,

i)U 10: ÀntoBid 8§&Fê§ eom Marii JSu=Sêiiifi de >fe§u§: x .

fa flemlr» de Afftujê íaaior mmAmftlia tia C?osia galtUa-

mèâè ÔlÍ¥êÍr* BMÍ8S 68H1 VifgiaiaAUtfUstft far-deaô de Aluieida. _

W&8§1 Eerreira de flana nata isaM He.ta

í&6âÍÇ)lfia§iê da Silva eom eaadiâa1

flratteisoo Xavítif d'e Alcântara dom Tlio-maziii de Azevedo Vieira.

.lo*é de Bustos corn EindM Augusta.João Vieira üa Silva com Frarieiscn Can-

diila dn Jbbuh. ,„, T, . „ ,,„Jonó CflftdeMun oom Thereza Luisa do

Bow/.a. .... , ->„,DU 13,-Cnndídd JoMda Azevfldd 0v..íM

Seraphina Maria do Kapfrlfcò" 9*mtítJoaquim ltodriguna Pereira Odiü írmi-

tiínffil Augusta da Silva,.tnnfj Jardim oom Maria Ferreira,Dia Ift,—Antônio Cândido do Qudroz

iVotfueirri étfm ítonoria Polutuna do CóoNoauelra „, ¦, .. j, , „

Franoiaon das Chit^mí ch Wariaa comFranoiBcm Maria da Jesus,

Antônio José Feli* eom Mnrirl W^slasde Jpnllfi, ,r , T„D,

3ô*6 QiiirlBO da SiWa eom Mana JostSdÍ^SBlá!Sfí,ntei,lo Marianne Trrmi.glategearee èem SfarteLuiaa de Amer Ditine,

Hd(fanieÜyeBiafetfe«HvBir» aem Lu=elndu Cândida de Je§us. ... ,

Maauel Lui?. da Silva eein Bnzilia Vem»tíl

José* Antenio Mftrtiaa cem Luiz» MariadAÍreiBfSgíÔFranclBco Vicente Ferreiracom Joaquina Hona de Macedo.

Cândido Marfielltío BôTg8B com MariftMargarida. ..,,

Damião Ferreira da Costa com AlbinaRoBa Chavrs.

Antônio Gomes Estoves com Lydia daGloria Cunha.

José Luiz Deldriqueeom Emilia AugustaFerreira. „' ,„ ^r .

Ignacio da Silva SanídS eom MariaFrancisca do Espirito Santo.

Prudencio da Silva Tavares com LulZnMaria do Espirito Santo.

Carlos da Souza Furtado cora MariaPaula do Oliveira* _ ...

Diogo Arthur Short com Rosa Emilia

Vranclsòa Íos« Barboza Braga com Po-lucena Garcia da Fonsetia.

A todo» os Srs. Presldarflc» deprovíncias foi expedido pelo ministério uaagricultura officio recornmondando-llios<iuo no decurso do mez de Janeiro do annovindouro informem: 1* o numero doses-cravdi matriculados em cada município,corn declaração das averDBçwü» «>"¦»» *-«*nor motivo de fallecimento, libertação omudança do residência; 2* o numero de

5

Havia na pergunta do Sr. d'Extrêmeum certo quê de franqueza, que por unsinstantes veio ella abalar as convicções dePedro. E foi alguma intenção que elle disse.ao tabellião :

Mas V. S. deve saber si é verdade ounão, visto como fosteis vós !

O Sr. de Extreme contentou-se com en-colher os hombros e dirigindo-se ao abbadeMorlat, perguntou-lhe :

Em que dia foi commettido o sacri-legio ?

A 9 de Fevereiro, responderam aomesmo tempo o abbade Morlat e Pedro»

O Sr. d'Extrême abysmou-se um mo-mento em um calculo que parecia absorverde todo as suas faculdades.

Têm os Srs. certeza de que o autor docrime esteja ainda na communa?

Plena certeza.Nesse caso eu vol-o mostrarei dentro

pouco.V. S. conhece-o ? exclamou Pedro.

Ah! bem dizia eu, Sr. cura, que 'aqui o Sr.

era da súcia.E voltando-se para o Sr. d'Extrême.—Vamos, senhor, diga-nos isso depressa,

ou quando não, esta tarde mesmo a gen-darmaria será prevenida; pois que a meuvêr n&o acho outro remedia. E'fácil, com.modo e melhor.

Tu te enganas, Pedro, disse o Sr. | delia í.d'Extrême ao coveiro, existe uma cousasuperior a gendarmaria.

ÕBcrãvoa classificados «ra cada municípiocora declaração das alterações frita, na

ebu-sifleaçao pelos mesmos mota voa,3 flnoi,.,.ntH o numero dos filhos livres aomíme? escrava, baptisados e fallecidos emSadal freSa, e dos matriculados em cadamu2icio'cí íoffl declaração das averbaçoesfeitas Tor faUeCimcuto e mudança de resi-dencia.

Margarida B»a íe Almeidamoradora no morro du Pinto, '-" , i ^uhontem á tarde, de um tylbury. nu '

nConde d'Eu, escorregou e cahindo cot»»cabeça de encontro ao lagedo, ferlo-se g.a-vemente.

Foi medicada em uma botlea próxima aolugar do desastre e recolhida á sua residen-cia; tendo o cocheiro offerecido generosa-mente conducção gratuita

O inspectOE- da ilIumSiaação agaz foi autorisado pelo Ministério da Agri-cultura para mandar illumin.ar a ladeira doVallongo e a rua da Matriz,na freguesia daLagoa conforme foi reclamado pela CâmaraMunicipal epara providenciar acerca da col-cação de numero sufüciente de lampeOesna rua de Todos os Santos, ern Botafogo,conforme solicitou a Câmara Municipal.

& paquete inglez «Copernicus»sahido hontem para SoutOampton e esca-Ias, levou os 5 passageiros que trouxe emtransito do Rio da Prata.

O «Diário OlTicial» publicouhontem o decreto n. 5.982 datado de 13 docorrente que concede ao Dr. GuilhermeSchuch de Capanema. privilegio por dezannos, para a fabricação de suiphureto decarbono.

O theor do decreto é o seguinte:« Attendendo ao que Me requereu o Dr.

Guilherme Schúch de Capanema, Hei porbem Concpder-lhe privilegio por dez annos,para fabricação de suiphureto de carbono,principal ingrediente em pregado para exe-cucão do privilegio que lhe foi concedidopor Decreto n. 5357 de 23 de Julho de 1873.para extineção da formiga saúva.

« Thomaz José Coelho de Almeida, domeu conselho miuistro e secretario de Es-tado dos Negccios da Agricultura. Com-mercio e Obras Publicas, assim o tenha en-tendido e faça executar. Palácio do Rio deJaneiro em 13 de Agosto dó 1875, quinqu*-gesimo quarto da Independência e do Im-perio.—Com a rubrica ds S. M. o Impera-dor.—Thomaz José Coelho de Almeida.

Pelo MinSsterio da Agriculturafoi remettído á commissão superior da éx-posição nacional, cópia do offlcio do con-sul brazileiro em Valparaizo. noticiandoter a commissão da exposição universal doChile deliberado organizar uma bibliotheca internacional, afim de informar srpóde coadjuvar o govern • convidando o«escriptores nacionaes a ceder exemp aresde suas obra*, para serem remettidos áprojectada bibliotheca.

Saliiraan hontem para diversospontos do Brazil 53 immigrantes de diver-sas nacionalidades, sendo a bordo doÇ#'*-vantes para o sul 34, no Ceres para S. Ma-theu« p. escalas 16, e para Santos no Ame-rica 3.

Nnn tevp lafffir lionfem, » rew=nino dos aeeionistas da Q«.mpfi* m§ wm*pmy por falta da numero doando tran™»rida para guando fôr anaufieiada,

No rti» 80 do «oi-Feiiíe Q Mini*-tario de Imparia êunedio ao nFisidiate daJuBta ícaatoal d§ ífygiéae Pabiiaa o se=guinte avisa 1flr « Aeeagoe reeôbiiaêato deefflaiâ ds iado eorreute mtáa, aeui e qual V. é= i'aiat?t=leu o contrate tiue a üefüffli|sfio §aaitai:i»desta eidade crttíbrou eem Julie Hicliard,mediante a subvenção anuuai da ltítOOqtfpara a coHservnção das duas vallas o selarios msücioaados ao masmo rjoatrato.

« Em resposta declaro a V, SM para seuconhecimento, o para o fazer constar á ditacommissão, que approvo o referido con-trato bem como a uomoação qua fez do ei-dadRo Antonio Alves de Mesquita parainspeoeionar aquelle serviço, com a grati-llcação innnsnl do 133^1133, quo sorá pnganü Tlinaouro Naoional, desooiitando-âo daBiinriiail'1 Buhvoneãn.

S Falo mCHmn olllolo flquol inteirado do

que a empresário «•'• oonaorvaoRo «•»»">-poza doa tito, dtfil Cü-meoo no dia 10 destame/. noH reHpnolf-yos trftuft"10»* , n lA .„

« Tlflua guardo A V. Ü,-^ José Benij) d*Cunha e Fique\vf.do, — »t, pipsidant» "**Çoniraissão Saoituria da Cídad» *

¦Voiia«iM,nN» lioras 0 »«»»,(n""(tou da tardo, íanquim Antunes do epuaaoorrirvpara a aatnçSo da estrada d« ferre»nnrn iiifliar o trem da§ B1/8 e no InteraMWda nno p§pdw tempo, ao übeirar «ojardlrada dita estnoito piiebeu da earteira pamvôr a fluantin nrebls» para a panangein.

Nossa eeeaHlao pa§^ou juats a elle um«rlouio quo rapidnmeate •P.^f™»"*»- *J*diiríeira e, com igual rnpldea, deitou a eorrefna díreo áo da rua da iaufinua, oa-wMdopor entre altíiios aakftdôfl, que iuraiwm8n-to para o iüfelia Soo^a pareciam eogos osurdos, por isso quouao ouviram os gritosdo iiega ladrão Com que era perseguido onudaz crioulo. , _.,,„,.,„

O prejudicado foi queixar-se aautondariolocal.

O enecemífieiro Otinor Wcinclífoi nomeado pelo MiniBterio da Agriculfcttfi»do conformidade com o art. 11 das instruo-eões approvadas por portaria de 11 do ^e-tembro de 1874, para servir do chefe dostrabalhou de levantamento da cavta ítmc-rarla do Império.

AKsi$?iiarain termo do bom vi-ver na subdelegacia da Gloria, como va»-dios, Francisco Teixeira, Josó Vicent«rMiguel de Souza GtltAaa e Sauloley Bra-dloy.

O ciiBcnheiro José JEwbankda Câmara foi polo Ministério d* Agricul-tura incumbido de examinar as condiçõestechnícas, administrativas u eeonumiens d»estrada de íerro de Macahé a Campos, odo fir/.er estudos praliminares para o esta-helocimento de um porto de abrigo na on-seadá de Imbitiba.

«cnetlicto Morei, Manoel Car-dozo Murques Louzada, Ismenia Rosa uaConceicrio. DomingoH Rufião, A.itonio Soa-res, Jo"ó Corroa, Roberto da Motta Fran-cisco Ribeiro, João do Braga o AlexandraBernardo, assignaram termo na 3." delega-cia do policia como vagabundos,desordeirose capoeiras.

Ao director peral do» correiosdeclarou o Ministério da Agricultura quoo governo Imperial resolveu autonsar acompanhia Brazileira de Navegação a Vaporpara fazer limpar os seus vapores no portocio Maranhão, não se coutando no prazoestipulado das viagens os dias que por este

'iyo se demorarem os ditos vaporesiriow, norto, observadas as condiçõesnaquelib „seguintes; "•-. sempre que tiver da

li* A companbi^. >-.. prevenirá o com-proceder a esse aervn^. A> de declaraçõesmercio e o publico, por tD&i- • circulaçãoimpressas nos jornaes de maio* quázsdesta corte e das províncias, ât»aproveita sua linha de navegação.

2." Não gastará mais de tres dias daserviço, de oue se trata, sendo-lhe levadoem conta o tempo que exceder deste prazo*.-

3 « Só aproveitarão desse favor os vapo-res de rodas, que não podem entrar no.di^ue de Mocangué.

4a O mesmo vapor não poderá gozar-das vantagens desta concessão smão umat.vez em cada quatro mezes.

Com data de »3 rto corrente fotpelo Ministério da Fazenda expedida aseguinte circular: ., . .

O B.rão de Cotegipe. pr-.sidente inte-

E qual é elle, si me faz favor.O acasoAposto que o tem ahi no bolso, esse.

acaso ! O nome do culpado, vamos, Sr.Não o sei ainda, mis, p'?sai bem as

minhas palavras, haveis de sabel-o.-- E quando ?

Um destes domingos.Pedro olhou para o abbade. Morlat de

um modo que não deixou duvida sobresuas intençSes.

Por tua salvação eterna, pela memóriade tua mãi, rogo-te, Pedro, qüe nada faças,nada. tentes contra o Sr. d'Extrême, e atóordeno-te, si é preciso isso ,* disse o abbadeMorlat ao coveiro.

Este ultimo abaixou instinetivamenie ácabeça, sem deixar de reprimir um pro-testo.

—Prometto-vos, Srs., quç si o criminosoainda está por aqui, em breve o havemosde conhecer.

E dito isto o Sr. d'Extrême sahio dei-xando perplexos seus dous interlocutores.

Havemos de sabel-o!... havemos dusabel-o!.... murmurou Pedro ; haja onzeonze mezes que não dizemos outra cousa, è

para variar nada ainda sabemos... E dizer

que a gendarmaria não têm prestimo ai-

gum uma instituição tão bella !... porforça, si nÓ3 mesmo não nos utilisamos

rino do Tribunal do Thesouro Racional, de-clara aos Srs. inspectores das tesourariasde Fazmda, para sua intelligenc/á « devi-dos eileitos, que das decisões pr it^rmaspelas ditasthesourarias, em matéria ae to-mada °de contas de responsáveis, niw namais recurso necessário ou ex officio, i"10"*mesmo no caso do art. 33, § Io do decreta»n. 2.548 de 10 de Marco de 1«60, visto qu'ataes recursos ficaram supprimidos pelo de*n. 4,644 de 24 de De^mbro de 1870, arts. &•e 6.

'coaforme já o explicou a ordem expe-

dida á thesouraria da pi'.ovincia da Para-hyba em 11 de. Setembro do anno proxsmo.passado. — Barão de Coleyipé, »

A. Irmandade de S. João Ba-ptiüta e Nossa Senhora do Allivio, em*.S. Christovão, reune-se hoje em sua ca—pellaás3 Ii2 horas da tarde, para se pro-ceder á eleição do provedor, que tem deservir no anno compromissal, em virtudede ter fallecido o irmão benemérito, Nar-ci«o Leite Bastos, para o que tinfia sidoeleito.

.üosé Pereira da Nova Gaimft»rães. morador em um quarto do sobrado»n 55 da rua do Visconde de Itaborahy, foiante-hontem á 6* estação da Guarda-TJr-bana queimar-se qn-> lhe haviam roubadoum broche, um rei"^io para senhora e umcordão, tudo de ouro.

O Sr. .chefe de policia da pro-vincia do Rio de Janeiro seguio hontem,com 30 praças do corpo policial para Ma-cahé, para âpsiziguar os tumultos oceorri-dos por occasiâo de proceder-se á qualifi-cação especial para o serviço do exercito eda" armada.msteam K-iumju-mg

E' o meimo, si não é elle, elle é dasúcia.

Esta foi a opinião di Pedro, que ainda

pensava no Sr. d'Extrôcne e o consideravadecididamente culpedo.

Quando ia sahir do presbyterio levou acura para o vão de uma janella e disse-lhe!

Tenho uma idéa! si foi o notadoquem praticou o crime, elle fará saltar osmiollos para livrar-se de um jury; minhavingança esjapa-se. e udeu1*, tudo estáperdido: não seria bom prevenir o comman-dante da força?

TsTão, respondeu simplesmente o ttbba-de Morlat. ¦

XVI

AMOR PERDIDO

Neste Ínterim e emquanto tres pessoasagora em vrz de duas. dedicaram-se á pro-cura do culpado, passava-se em casa domai-e, o Sr. Desclaux, uma scena digna decontar-se.

Philomena um bello dia tomou, á parteo maire.

Meu amigo, o Sr. tam sido tão bompara mim. como ninguém no mundo Des-tes-me uma familia, a mim, pobie filhaque não a possuía ; a mim, pobre moçaque nada tinha a esperar, enchestes-me amente do illusões. Quero pedir vos um

— E' um meio extremo, a que se devei conselho,sempre recorrer por ultimo. j E então Philomena contou ao maire sou

amor nascente por Bernardo. Pintou,cheia de emoções, a vida miserável dessemoço tão intelligente e tão digno de umaposição melhor. Esforçou-se por dar a en-tender ao Sr. Desclaux que não tinha ou-trás aspirações a não ser fazer cessar esseestado de cou?as.

O Sr. Desclaux, [como homem cheio deprudência, — dessa prudência que a vidado campo ensina e infunde nos costumes,—sondou o espirito, da moça, sem cnmba-ter seus desejos, e fez-lhe a pintura docaracter selvagem de Bernardo.

Mas elie é tão desgraçado, Sr. Des-claux!

Fallou lhe das difficuldades de um casaljoven, não tendo recursos suííicientes paramanter-se.

Tudo se ha de arranjar!Por fim, vendo quo nada faria mudar as

idéa^ de su*? filha adoptiva, terminou per-guntando-lhe :

Pois bem l o que posso fazer?Oh! si póde IA..Nesse caso, falia.

-— Mas... eu mesma não sei!... o Sr.póde vêl-o, fallar-lhe... .

Dápois, envergonhou-se com o que aca-bava de dizrrè fugío correndo como umalouquinha.

O Sr. Desclaux não pôde deixar da sor-rir.

¦— São todos ellas assim ! murmurou. |<(Continuo),

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€fr <^3LiOÍBRO,— JEfcíc* a«S Janotro, «Quinta-feira ae a«s Agosto dLe IS*?**nri^a:s,^-'-^i^i':-^ BMBÉBBBW Ju" BSÍBBBÉBBiBSgSãjtSJ

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•V

O paquete francez «T^iger» epaehojesuhe para o Rio da Prata, leva cs 157passageiros que trouxe em transito de Bor-deaux o cscalas.da onde entrou ante-hontemao escurecer.

€ommunica-nos um assinantedesta folha, pessoa criteriosa, que a falta«le policiamento no morro de Santo Rodri-,«ues. freguezia do Espirito Santo, temdado lugar a assaltos a diversas casas e apessoas que, em horas adiantadas da noite,tegressam para suas residências.

Não ó um ou outro facto isolado quepossa passar desapercebido; são verda-deiros assaltos, que tôm lançado o temornas famílias alli moradoras.

0 ponto principal da tucaia é o entron-camento da laddra de S. Frederico com ade S. Carlos, lugar escuso, onde sem du-vida a patrulha receia rondar.

Entre os diversos factos que nos foram"narrados, basta referir que eni a noite de2Q. arrombaram o gnllinheiro da. casa n. 5dá dita ladeira de S. Frederico, fazendouma completa limpa, saltaram o muro dade n. 7, onde roubaram muita roupa queestava estendida no quintal, e para nãointerromperem, os larápios o seu trajectôforam a de n. 9, cuja porta principal jáforçavam quando foram presentidos peiosmoradores, obrigando-os assim a fugir.

Na noite seguinte mudaram de systema;ja não eram as casas as assaltadas, massim os transeuntes, dos quaes um :oi com-pletamente despojado do que trazia, outrofoi soccorrido por uns pretos que accudi-ram aos gritos dados, e outro finalmente(este mais precavido e pouco confiante emnossa policia) teve de puchar por um re-vohver e mostrar aos larápios qne sabiaservir-se delle.

Cremos que estes factos bastam para quea policia mande garantir os moradorese trov,scuntes daqúelle hoje tão populosobairro.

Antônio Perasi passava .tale-hontem ás 2 horas da tarde, pela rua aaCarioca, quando encontrou-se, com um seucompatriota italiano e entabolou relaçõesinculcando-se agente de um parente bAn-queiro que o encarregara de arranjar sobe-raios. Acabava elle de fallar quando appa-receu um outro indivíduo munido de umapequena mala de viagem e declarou, porsua vez, que acabava de fazer uma trans-acção de soberanos, dos quaes tinha a malarecheiadn.

Perasi ficou bastante satisfeito com o encontro, por isso que precisava arranjaruns 200 soberanos, e conversando sobre acompra, foram caminhando até ser couvi-dado para dar um passeio a um dos -rra-baldes, o que acceitou. Alguns passos já ti-nham dado aquell«-s amigos, quaudo o uorioda mala pdgou nella o entregou dizen-do-llio : « Como és um compatriota ro-busto, leva cora cuidado esta mala, ondeestá encerrada minlia fortuna e mesmopor estar muito pesada. »

Perasi cheio de confiança e de altivezrecebeu a mala.e atr^-e.^nu-a :to tiracollo.

Foi neste moment'. [que ell<-1 pagou caro aosRiusgcompnnheiros a vonfiança de estar deposse da mala,pois um delJes pedio-lhe paracomprar charutos, ao que cão se foz derogado, observando que não podia levarcomsigo uma bolsa tão repleta sem deixaruma garantia.—bi assim queres, disse-lhe um dos seuscompanheiros, deixa ficar o dinheiro comque vais trocar os s.beranes. Perasi nãoesperou por mais e sem perda de tempoentregou o dinheiro o joí comprar os de*ejados charutos, n quando voltou uã^ achoumais os companheiros.

Procurou nas immediações, affastou-sedepois e a quem pergunta va si os tinha en -contrado recebia a resposta de não os ri onnão os cònhtço.

Por fim resolveu se ir á policia dar susqueixa e diante do Dr. 3.° delegado foiaberta a mala do penhor,que dentro conti-nha pequenos canudos do chumbo embru-lhados em papel imitando pacotes de 50soberanos cada ura. Foi nessa oceasiãoque Perasi convenceu-se do logro quelevara e que fora vi¦¦•tima de dous amigosdo alheio.

Hontem ã inseãa. Biora depois tiameia noite manifestou-se um p°queno in-cendio na casa n. 165 da rua dA\juda, residencia de Manoel Pinto de Almeida, devidoao descuido de ura escravo quo deixoucahir fogo em uma barrica de carvão quese achava junto ao fogão, sendo extinetosem grande prejuízo.5*Ao director geral «tios correiosfoi declarado, para oh fins convenientes,que o governo imperial resolveu acceitar ovapor Espirito Santo, da Companhia Bra-zileira do Navegação, por estar nas condi-ções daclaunula 1"" do decreto n...5.3(50 d«Í7 de Janeiro do 187-1. segundo informa-ram o inspector das Unhas do niivegnçft.0subvencionadas pelo Estado, o a commis-B&o do AroomU do Marinha.

Foi eimecílíiSo o «*reiS8(So «ledous contos dn réis ao Dr, Antônio FerreiraFranç«, como pagamento da doapoxada im-press&o du «eu oompondio denominado:Programma do curso de pithologia externaquo' mereceu ser approvado.

Pelo Sr. {jfercMtc «Ia coaipnnBii»do Navegação a vapor fomos obauquiadu!-com o seguinte, tolügrfttmnn:

« Londres, 21 do Agosto, ú* 10 horas dnmanha.

« O novo puqueto nacional Pernambucopahio hontom do Glasgow etn direcção aoRio de Janeiro. »

E' este o segundo vnpor mandado alliconstruir por aquolla companhia.

Ao Senado foi dee!ar:xl<» p«]loMinistério do Império, terem sido toma-daa aa neceBsanaa providenciaB para sorncautellado o offerecimonto, feito polo ci-dadfio Francisco Sabino do Freitas Reis ácidade de Tnry-Assú, da provincia do Ma-ranhão, de um prédio destinado a diversosramos do serviço publico, e para manter-sea doação, feita" também por elle. a 22 escra-vos qúo libertou, de torras e casas, situa-das na referida cidado.

Reunem-se Ixnje ao ra eio-d!3a chi»assembléa geral os accionistas da Com.panhia Brasileira de Navegação d vapor,para tomarem conhecimento dos trabalhosda commissão especial eleita na sessão drÍ2 do corrente e proceder-se a eleição dadirectoria e commissão fiscal.

A' legação <lo Kímzíí cai Viennaagradeceu o Ministério da Agricultura oconcurso que prestou para o engajamentode engonheiros destinados aos trabalhosda carta itinerária do Império.

Em uma das salas da EscolaPoljtechnicahaverá hoje ás7horas da tardesesBão d*. Reunião dos Eoopositores da Jndus-tria Brazileira.

A ordem do dia será: posse dos cargosque ainda nao estão oecupados. e infor-inações sobie a exposição de S. Thiago noChile.

A secçüo dos negócios do Im-perio do conselho de Estado, sendo relatoro Sr. Visconde de Muritiba, foram remetti-dos para consultar sobre o requerimenteem quo Felippe Nery Pereira de Andradapede autorisação, para organizar uma com-panhia destinuda a comprar navios velhospara construcção de prédios; sobre as ai-terações que â companhia—Locomotora—propõe em ah:uns artigos dos seus esta-tutos; e sobre os estatutos da companhiagarantidora do vidas.

A' mesma secção foram servindo derelator o Sr. Visconde do Bom Retiro, paraconsultar sobi e o protesto de Arens Irmãos,contra o privilegio concedido a Morris N.Kohn, para introduzir no Império um ap-parelho do extinguir inesedios por meio deagentes chimicos, com melhoramentos deque é inventor; para consultar com seuparecer o requerimento em que a compa-nhia de seguros marítimos — Commercial— da capital da provincia da Bahia, propõealterações em alguns artigos dos seus esta-tutos ;*e í»fim de interpor parecer sobre osestatutos da companhia de fiação e tecido;de Pernambuco.

O sargento que esteve encarregado dapolicia da freguezia do Espirito-Santo, das11 1/2 horas da noite ás 5 da manhã, con-duzio para a repartição da policia, afim deser apresentado á autoridade competenteum italiano por suspeito, visto encontrai-ofóra de horas, dormindo junto á estaçãocentral da Estrado de Ferrro D. Pedro dl.

SjHBsaBOBSB™"

Eeccbemos um exemplar dasduas ultimas poesias de Luiz Francisco da

.Veiga, são ellas: Uma memória d'além lu-mulo, Miserrimus e o Homem, Grandezase Misérias.

Ambas são bonitas.Foram presos hontem o con-

duetor da carroça n. 33b de nome JoséFurtado de Mendonça por estar impe-dindo o trunsito na rua Primeiro de Mar-ço, canto da do General Câmara ás 10 1/2ho'n>s da manhã, e o conduefor da carroçan. 930 de nome Antônio da Silva Mendes,pôr e*tar parado na rua de S. Pedro ás11 1/2 da manhã, impedindo o transito deoutros vehiculorf, não tendo attendido aobservação do rondânte.

En» conseqüência do achar-seempatado o typo em que tôm sido publi-

.Oüdos os artigos de S. Ex.o Sr. monsenhorPinto de Campos, com trabalhos urgentes,não publicamos hoje a continuação domesmo artigo que trata do casamento civil.

O còmmandante áa força esta-cionada a rua Dous de Dezembro, fez paiaSfi conduzir a preta Constantina Mana da-Gloria, afim de ser apresentada a auto-ridade locai; por embriaguez.

Organização do credáto realA Semana Illustrada, (folha humoristica(

deu noticia da apresentação da propostarelativa á organização do credito real, nosseguintes termos;

« O Sr. A. Justiniano Rodrigues apre-sentou á Câmara dos Deputados um pro-jecto importantíssimo,— nada menos quea extineção do locatário, digo mal : traus-formação do locatário em proprietário.«x Todas as pessoas competentes tèm feitoá idéa do Sr. Rodrigues os maiores enco-mios. o Globo diz que tal proposta é umarevolução. É é. E' uma revolução econo-mica e social que se vai fazer no* paiz, masuma revolução benéfica e edificador», degrande peso na estrada «io progresso.a Não é possível expor em meia dúziade linhas a idéa do Sr. Rodrigues; melhoré lôl-a e estudal-a.

« Homem intelligente, sagaz, illustradoe pratico, o Sr. A. Justiniano Rodriguesha longos annos estuda o projecto queacaba de submetter á apreciação do paiz.Oxalá eomprehendam a idéa e lhe dêm arealização que ella merece.

« P. *S.—

No próximo numero da Se-mana havemos de analysar um ou outroponto desta grande idéa ; apezar de ser aSemana só folha humorística, nem por issodeixa escapar e passar desapercebido umplano novo, uma idéa grande, grandiosamesmo, e rã não fallá mais vezes em tomsério, motivo disso o que mesmo raras vezestara de fallar sobre cousas sérias, e porqueencontra quasi sempre um lado humoris-tico em tudo quanto se lhe apresenta. »

Prelecção

DO SR. FREDERICO ALBUQUERQUE, NO MUSEUNACIONAL NA NOITE D K 19 DE AGOJTO

Nosce te ipsum, conhece-te a ti próprio,tal era o dístico que se lia no frontão deum dos mais celebres templos da antigui-dp.de, tal era a divisa da antiga philoso-phia, isto é da sciencia pura e nbstractados antigos tempos ;—nosce te ipsum, in-daga d'onde vens, o que és e para onde vás.tal foi o problema mais interessante quese antepoz aos homens estudiosos, desde amais remota antigüidade, e tal é ainda oproblema quo na actualidade mais int ressaá humanidade.

E com effeito a intelligencia humana nãodeseja, não tenta, não procura sinão che-gar a solução de«se problema.

EsBa trindade de perguntas não deve,não pôde ter sinão uma única resposta,esse tríplice problema não tende sinão auma única solução:—o conhecimento daverdade pura, única sciencia capaz de sa-fisfizer a infiaciabilidade da curiosidadehumana.

Não fora essa necessidade, e o que és?pouco deveria interessar ao homem emuma vida tão curta e transitória como anua, e não obstante tão fsrtil de penas edissabores: aonde vens ? nos raros mo-mentos de felicidade e socígT deixar osgosos presentes para indagar o que foiantes, menos ainda o interessaria. Ver-dade é que si o sabermos o qui fomos ne-nhum interesse parece dever ter para nós,si o sabermos o que somos nâo merece qnegastemos com ello raros momentos furta-dos a felicidade e ao prazer, a terceiraquestão para onde vamos ? muito nos po-deria interessar, porquanto si o homemnão tem consciência do tempo anterior,so nega mesma possibilidade do sua exis-tencia antes de ser, admittc, acredita, es-poí a na possibilidade de sua existênciaantes do ser, nega a existência do sua nlmaantes da vida, espora, cre na possibilidadeda existência delia ao depois da morte, esabur o quo foi antes,o sabor o quo é agora,lho diria claramente o quo será ao depois-

Não foi, porém, o dns, jo interessado dn"hogar á solução dessa ultima questão quomoveu o homem u semelhantes estudos,pois que ao sou egoismo, ao seu bom estaractual, talvez mais conven liam a duvida oignorância pronhos do esperanças om quuvivo, pois ello não ignora quo a soluçãodessa questiío si pódc trazer imraen;;os the-souros do ineffaveis consolações ao seucoração, poderá também trazor-lho a maisnefanda o desolado;i». verdade... e não obstante, o homem não recua um só momentoe em todos oa sentidos, om todas as ocea-siões, era todas aa opportunidadcs elle sepergunta o que sou eut

E' quo a intelligencia de quo ó dotadatem por imprescindível necessidade chegarao conhecimento da verdade pura, inteirae completa, o certo instineto lhe diz queessa verdade se conterá toda inteira noverbo que definir a causa primaria de suaexistência, ou o fim final delia.

K COMO CHEGAR AO CONHECIMENTO DESSAVERDADE ?

Na antigüidade o philosopho que resu-mia em si todos os ramos da sciencia deentão, não somente desprovido dos moiospoderosos de que dispõe a sciencia mo-derna para chegar ao conhecimento domundo exterior, mas sobretudo separadodesse mundo por idéas errôneas nascidasde uma falsa religião, só podia tentar oestudo do seu próprio eu, e isolando-secompletamente da natureza exterior, elle oscalpelava com a mesma calma e segurançacom que mais tarde o anatomista estudoua contextura do cadáver-

Baldados, porém, foram todos os esfor-ços da metaphysica, durante suculos per-dendo-se de hypothese em hypothese, cadaqual a mais arriscada, nem um passo sequer podo dar para o conhecimento da ver-dade; desanimado teve o homem, consciode jamais poder chegar ao conhecimentodessa verdade pelas veredas até então tri-lhadas, de pesquizar novos meios, de pro-curar novas estradas, pelas quaes pudessechegar a essa sciencia que parecia fugirsempre diante delle.

Mas a morte não lhe pôde ensinar o queera a vida.

E tão inutilmente como o philosophoperguntava para onde vamos? perguntou oanatomista o que somos ?

Animado todavia por essa primeira pro-fanaeâo, o homem não recuou, e arredandocom mão ousada o véo que a revelação pre-tendia lançar entre o presente e o passa-do, foi afioito pesquizar nas eras idas, essaverdade que o futuro não podia dizer, nemo presente ensinar.

E hoje o geólogo que ousado vai pesqui-zar as profundezas da terra, o astrônomoque devassa a immensidade dos espaços ce-lestes, zoólogo e o botânico quo estudam ainfinidade de modos vitaes que povoam a3uperfície da terra, todos elles se pergun-tam donde iremos ? todos elles tèm aindapor única divisa nosceleipsum da philoso-phia antiga ; todos elles por caminhos di-versos procuram chegar ao conhecimentodessa verdade, umica capaz de satisfazer ainBaciabilidade humana, dessa verdadecausa primaria de todas as causas, fim il-nal de todas os cousas, dessa verdade uni-co principio principio de vida sobre esta

terra, único começo de movimento nesteuniverso, verdade que conterá todas asverdades, sciencia que no3 dirá todas assciencias, em fim todos elles procuram Ba-ber o que é esse verbo—Natureza ou Deus.

Immensa ó a quantidade de conheci-mentos que o homem tem adquirido nestesúltimos séculos, mas á medida que a scien-cia progride, seus horizontes se alargam, esemelhante a essa luz de que falia o poeta,que servia apenas para tornar visível aobscuridade, o muito que sabemos nosmostra apenas o infinito que ignoramos ;•e quando ao fazer uma nova descobertapensa o sábio ter chegado a esse verbo quea humanidade procura ha tantos séculos,elle só reconhece o immenso que aindadelle o separa.

E quiçá levaremos toda a eternidade dotempo, e essa verdade, essa força que todossentimos em n<53 mesmos, que todos pro-sentimos ao redor de nós, se escaparásempre á nossa comprehensão ?

Felizmente porém, si o sábio encontravoluptuosos gozos nesse novo e semprerenovado supplicio deTantalo, a humani-dade, á medida que uma nova descobertavem alargar o afastar os horizontes dasciencia pura, a humanidade aufere imme-diatos lucros com sua applicação a seu bemestar material e melhoramento moral.

Como o astrononomo que, medindo epesando cs corpos celeste.s, procura sor-prender a força que osimpelleno espaço,como o geólogo que,indagando as diversasidades do terra, procura conhecer a forçaque lhes foi cauza; como o zoolosro queestudando os differentes seres animadosque povoam a terra, procura saber a forçaque lhes dá o sentimento, também o bota-nico estudando as innumeras plantas quea vestem , só procura conhecer a força quelhes dá vida.

Mas do mesmo modo que essa força temescapado á comprehensão do astrônomo,do geolof.ro e do zoólogo, ella escapa á comprehensão do botânico, e não obstante elleteima, esperando chegar ao seu conheci-mento, e no emtanto a humanidade va-aproveitando co'n suas conseqüências— oprogresso da agricultura, primeira causada civilisação dos povos, principal fonte,de sua opulencia.

Emquanto vagou pelns florestas, anciosopor encontrar no frueto das arvores ali-mentos para apsziguar a fome que o dila-cerava, ancioso por furtar-se ao encontrodas feras que o perseguiam, o homem nãopôde adquirir mais noções, que aquellasque podem hoje possuir os animaes quevivem nas mattas.

No dia, porám, em que o homem apo-derando-se de outros animaes. tornando-se senhor do um rebanho, teve necessidadede trocar as selvas pelas campinas em quepodesseapascentarjo seu gado, sentindo-seperdido na immensidão dos stepps, foiforçado a procurar nos astros que brilha-vara no ílrmamento pontos de mira pelosquae3 pode>i30 guiar seus passos, o o ho-mem adquirio então a sua primeira noçãosobre o universo.

Sem morada fixa, vagando constante-mente após o seu rebanho, parando somenteá noite, quando precisamente mai3 clarosbrilhavam os astros sobro o Armamento, ohomem não podia fazer progressos sinãona astronomia, e com effeito a tradiçãohistórica nos diz como os antigos povospastores eram célebres na astronomia, oumolhor na astrologia.

Foi i-ó no dia cm quo, rasgando a terra,elle lançou em sou seio uma primeira so-mento, que o homem sontio a necessidadedo fixar a sua residência, para poder espe-rar que essa semonte se fizesse planta, eesRji planta fnicta ; o emquanto esperavatevo tempo de lançar seus olhares ao redordo si, o attondor onttto a osso. natureza quoo rodeava, o .T> então & vista desse mundoexterior o homem so perguntou — o quesou eu ?

A agricultura, primeira causa da civilisa-cão dos povos, tem deíde então progre-dido ao favor dessa civilisação, ou melhora civilisação progride como progride aagricultura, sua cuusa e origem.

Não ó porém de agricultura daquella arteou sciencia quo nos ensina a cultivar osvegetaes úteis, com que o homem so ali-menta ou de que se veste, que pretendofallar-vos agora, mas sim de horticulturaornamental, daquella arte ou sciencia quenos ensina a cultivar não os vegetaesúteis, mas sim aquelles a quo muitos nãoreceiam chamar de inúteis.

De inúteis, e porque ?Por ventura já alguém se lembrou de

chamar inútil a architectura, porque tãobem como em palácios, o homem pôdeviver feliz e satisfeito dentro de tugurios ?De inútil a engenharia porque por ingre-mes e escarpadas veredas também se chegaao ponto a que nos levam largas e bemtraçadas calçadas ?

Commummento so diz, que a imprensa,quo as estradas de f.)rro, são verdadeirosthormometros da civilisação dos povos, poisbem, eu direi que a horticultura órnumen-tal é o verdadeiro thermometro dessa ci-yilisação; aquellas são poderosas causas,que por certas circumstancias poderão fa-lhar cm seus effeitos, esta verdadeira mani-festação dessa civilisação não se poderámanifestar, sempre que sua causa nâo ac-tuar com toda a energia.

Volvamos os olhos para as liçõss que noslegou a historia, — foi civilisada Baby-onia, e os seus jardins foram uma das ma-ravilhas do mundo ; a civilisação na Grécianão chegou a creal-os, mas Roma mais ci-vilisada vio os celebres jardins de Lucullo,—com a invasão dos bárbaros, os jardinsdesappareceram da Europa, e com a Re-nascença elles renasceram na Italia ; Ver-sailles attesta a"graudeza de Luiz XIV.

Si o selvagem na America abate a ar-vore para colher os fruetos, si ojbarbaro da-PolyDesia planta o artecarpus incisa peloseu pão, só o homem civilisado o cultivapela belleza de sua folhagem. *

Si o homem selvagem é insensível á bel-leza da rosa, só no mais elevado gráo decivilisação a horticultura ornamental sepôde tornar uma necessidade urgente dahumanidade.

Os desaccordes sons dos primittivos ins-trumentos de musica, as toscas gravurascom que desde as primeiras idades o ho-mem selvagem cobria os seus instrumentosde guerra, e as grosseiras pinturas comque vestia seu corpo attestam a importan-cia das Bellas-Artes.

Pois bem, quò é a horticultura orna-mental senão a mais elevada fôrma quepodem tomar as Bellas-Artes ? Alli ò èseul-ptorl8rga a pedra bruta para ediflear coma viva força da vegetação; o pintor aban-dona a sua palhota para obrigar o própriosol a vir, escoando a sua luz pela folhagemdas arvores, formar os preciosos tons declaro o escuro e a própria musica ó cha-

mada a vir dar a ultima demão á obra doartista, pois o tragar da cascata que sedespenha de alcantilados rochedos, o docemurmurar do regato que serpeja por amenacampina necessitam estar de harmoniacom a natureza que os rodeia. . "

HORTICULTURA

Como o ãeu nome bem o indica a horti-cultura ó a arte que ensina a cultura dashortas e jardins, separando-se assim daagricultura e da selvicultura, que tratamrespectivamente da cultura dos campos edas selvas.

A horticultura se divide em dous gran-des ramos, um que se dedica á cultura dospequenos vegetaes quasi sempre herbaceos,

,e muitas vezes annuaes, ornamentaes porsuas flores, a outro cuida do3 grandesvegetaes ornamentaes por seu porte e porsua folhagem.

Ao primeiro e mais antigo correspon-de o velho jardim de alegretes, o jardimfloresta onde oecupam lugar proeminenteas rosas, os cravos, os jaeinthos, as ane-monas, as margaridas, e as tantas ou-trás flores de collecção cuja belleza é con-siderada clnssica desde remotos tempos,bem como as dhalias, os chrysanthemas,as petunias, os çelargoniums, os gladiolus9 tantas outras plantas, que ultimamenteintroduzidas nos jardins, competem embelleza com as primeiras.

Ao segundo pertencem os grandes jar-dins regularès e ornamentados, já conhe-cidos desde os tempos dos assyrios, a cul-tura dos alamedas, o cultivo das pracis naseidades, o de arvores nos cemitérios e omais moderno de todos os generos, o jar-dim chinez ou inglez, o verdadeiro jardimpayssgista.

Comtudo entre os dous extremos existeum "jrande numero de gradações e é diffi-cil encontrar um jardim-floresta que pelaintroducção de alguns arbustos ou arvoresnão tenda a approximar-se do segundo ge-nero, bem como nos jardins paysagistas aintroducção de algumas cestas floridas osapproxima do primeiro geoero.

Si admitirdes comigo, que a horticul-tura ornamental ó o verdadeiro thermometro da civilisação dos povos, pensareis"ao passarmos uma revista aos nosso3 jar-dins, que damos muito má cópia de

"nossa

civilisação.Não ha muitos annos que o jardim-fio-

resta era o único conhecido entre nós, e osverdadeiros amadores de flores ainda selembram com saudades do tempo em que arosa não era obrigada a disputar o terrenoágramma invasora.

He.je que vemos entre nós? si exce-ptuarmos o Passeio Publico, o Jardim doVisconde de Mauá, e algum outro exemplo,que de modo algum nos podem servir depadrões de gloria, concebidos e executa-dos como foram por quem longe de nós,adquirio entre outros povos, o amor dobello e o sentimento do grandioso ?

Que vemos ? um canteiro de grainma, noqual a arvore dos viajantes, a arvore dosdesertos resequidos de Madagascar, a Ura-nia ou Ravenala, se ostenta a beira de umabacia cheia de aguaesverdeada, ásua som-bra alguns esguios craveiros, ou delgadasroseiras, amarradas por grossas guachimasa enormes bambus, mais além por baixo deuma escaaa de tres ou quatro degráos, ummonte de pedras procura simular mesqui-nho rochedo do qual absurda cascata sedespenha gota a gota.

Nas praças-jardins, onde o passeiantesem motivo e sem causa é obrigado a sul-car em zig-zngs ruas que não o levam aparte alguma.

Nas ruas pretennos comoços do alamedas,nos qunes arvores do todas os portos, dotodas aa fôrmas, do todas as coros, se voxnm do sor tão mal aproveitadas.

Nos cemitérios, em vez do arvores defolhagem densa o escura, ou de ramos pon-dentes, que nos tragam á mente tristes osombrios pensamentos, a rosa com suasalegres côren, o jasmim-manga cora sumfragrancia e a mangueira com seus fruetossaborosos, nos convidam a todas «8 prove-.,e volwptuosidades da vida.

Mas, senhores, vejo quo me alongo, afãs-tando-me ao mesmo tempo do objecto quetenho em vista; cuidarei, poia, de nüo en-ganar mais voBsa attenção, e tratarei espe-cialmente da pratica da horticultura.

Quando convirá empregar cada um do?dous generos de horticultura?

Quando se deverá empregar o grandejardim symetrico ou o paysagista?

Eis do que passarei a cuidar, indagandoao mesmo tempo das regras fixas, que de-vem ser observadas nos diversos casos.

A sua superfície pode, e deve mesmo ser produziam diversos effeitos conforme eram

JARDIM-FLORISTAO jardim do primeiro gênero, isto ó o

jardira-florista, ou de alegretes, o jardimfinalmente do bom tempo antigo, do tempoanterior á invasão da gramma, ó e serásempre, o que tem mais attractivos para overdadeiro amador de flores ; ó nelle quetodas as espécies de plantas de merecimen-to quer por sua folhagem ornamental ouornamentada, quer por suas flores vistosasou fragrantes, acharão sempre lugar;quando a exageraçâo do seu porte não oexcluírem delle, pois ahi tudo deve servisto de perto, nelle não se procura tantoo effeito de todo, como a belleza das par-tes; além disso esse gênero não só sa ac-commoda com toda3 as espécies de plan-tas, como com todos os estados de fortuna,com todas as circumstancias de tempo e dolugar, para elle bastam alguns metros qua-drados de terreno, uma jardineira em umsalão, ou os estreitos limites de uma caixaao canto da janella, ou>obre os telhados.

O estylo de taes jardins tem variado con-forme os tempos, conforme os costumes, esobretudo conforme as modas, e necessa-riamente conformo os lugares e os climas;o filho-da fria Inglaterra procura em seujardim um raio de sol a que aquecer-se,nós deveríamos procurar nelle a sombra deum carramanchão para nos abrigarmos dosardores do sol tropical... mas quantos car-ramanchões existem entre nóí? na vasti-dão do deserto o viajante procura anciosoa Ravenala, não para abrigar-se á sua som-bra, mas para saciar a sêie, com a aryua.que dizem conter os ^eus petiolos, mas aRavenala entre nós é uma planta das gru-tas e das cascatas.

O lugar do jardim-florista é necessária-mente determinado pela collocação da ha-bitação, á sua frente si esta recua da rua,do contrario ao seu lado, a condição neces-saria é que das janellas do salão se possaapreciar a belleza de suas flores; feito paraser visto de perto, sem pretenções á illu-soes de óptica, nem a effeito de perspecti-va, o jardim-florista deve ser de dimensõestaes, que de qualquer de seus pontos possaser bem apreciado.

Nessas condições a qualidade do terrenoé não,só.,fata|mente determinada pela po-sição da casa"; como indiferente, pois do-vendo ser de pouca extensão facilmentepodo Ber melhorado, si fôr preciso.

plana, si as suas dimensões forem dimi-nutas, do contrario ligeiras ondulações,sobretudo junto ás extremidades, tornando

patentes á vista as partes mais afastadas,produzirão um effeito agradável.

As suas ruas podem indifferentementeser rectas ou curvas, ou mesmo apresen-tarem as duas formas, pois nelle se attendrespecialmente á belleza dos alegretes, aque são subordinados.

Estes davem ser de 10 a 20 centímetrosmais altos que aquellas, e os grandes, so-bretudo os de forma redonda ou oval che-

garão a ter 30 a 40 centímetros de altura:é preciso, porém, que a elevação cresça daborda para o centro, para que as planta^cultivadas neste não fiquem, escondidaspelas das margens ; quando essas plantasnão podendose sustentar, exigirem a pre-senea de tutores a que se encostem ousejam amarradas, os tutores devem seTmais fino3 possíveis, sempre menores qutas plantas, de côr sombria ou pintados deverde, de modo que nem siquer se suspeitea sua presença, os alegretes serão beira-dos indifferentemente eom tijolos, ou terraromana, grades de madeira ou de ferro,bordaduras de morangos, alternanthcras,grammas, ou qualquer outro vegatal que amoda do dia exigir, sendo todavia licito aobom gosto, mas somente a elle ir contraella.

Si fôr plantado na frente da casa, deveser fechado por uma grade de ferro, qutdeixe livre a vista da rua, regra esta alkv-que é talvez a única constantemente ob-servada entre nós.

No centro uma bacia com plantas aqua-ticas, ou um repucho, dos quaes serão ri-gorosamente afastados os reptis de esta-nho fundido, e as flores de ferro batido,augmentarão grandemente a suabclkza ; sum lado um carramanchão com assentos debom gosto convidará ao descanço nas horasde calor ; os arbustos flonferos, quando ojardim tiver capacidade para elles, serãoplantados aos lados, de maneira a escon-derem os muros lataraes ; as arvores serãosem remissão proscriptas de taes jardins,por não poder haver espaço para ellas, e ascascatas dos aliceres das casas, porqueninguém deve dormir tranquillo á beirade um precipício.

Uma vez delineado assim ojardim-florestaresta fazer a escolha das plantas que o hãode vestir e do systema adoptado para o seuagrupamento ; tanto um conso outro estãoainda sujeitos ao capricho da moda.

Na escolha das flores, convém rejeitarrigorosam°nte aquellas a quem o terreno eo clima não possa convir, pois é condiçãoessencial para a belleza de um jardim quetodas as plantas ostentam a mais luxu-riante vegetação.

Na sua distribuição dous modos poderãoser adoptados, a plantação por massiços deuma só espécie, ou a plantação dos ale-gretes com espécies ou variedades diffe-rentes : podendo ainda os dous systemasser reunidos pela plantação com espéciesvariadas, em alegretes beirados por umasó espécie; no primeiro systema os indi-viduos desapparecem e só se procura oeffeito produzido pela espécie, no segundoporém, busca-se o effeito de'cada indivíduo,mas de modo que a sua reunião forme umtodo harmonioso.

Para isso é, não só preciso attender aoeffeito quo as plantas produzem por suamassa, ou por sua altura, e do effeito queproduzem pelas cores de suas flores, emesmo de suas folhas.

Para o primeiro basta que as mais altassejam collocadas de modo a não oscondoremas maia baixas, para o segundo porém, épreciso attender a regras fixas, inherentoaás propriedades das coros, propriedadestaes, quo por falta do sua observância,vemos muitas vezes que os mais bem tra-tados jardins, não obstante possuírem eóflores do verdadeiro mérito, não obstanteapresentarem a mais luxuriante vegetação,produzem o mais medíocre effeito.

Regras fixas e invariáveis, quo geral-monte desconhecidas entre nós, tem sidotodavia advinhadas pelas senhoras, maissensíveis que os homens á sensação dobello, e taes combinações existem em seusvestuários, que podendo passar desaper-cebidas, ainda que sentidas, aos olhos mas-culinos, são rigorosamente procuradas ourepellidas por ellas.

Ascim um vestido vermelho enfeitadocom fítits côr de laranja ou de violetta, umvestido amarellocom uma meia saia verde,um vestido côr de laranja com soutachesamarello3, ou um vestido azul enfeitadode verde ou roxo, são cousas impossíveis.

(Meus senhores, eu não saio do meusssumpto, não penseis que vou tratar demudas, tratando de horticultura, nada tãonotavei como fallar dessas outras floresque embellezam o jardim de nossa vida.)

Mas si vestido azul fôr enfeitado de ver-melho ou de amarello, si o vestido verme-lho fôr enfeitado de azul, si o vestido ama-rello fôr enfeitado de vermelho, si as mu-danças das cores forem isoladamente agra-daveis, elles serão supportados, ainda quonão apreciados.

Mas si o vestido azul fôr enfeitado decôr de laranja, si o vestido verde fôr en-feitado de vermelho, si o vestido amarelloou côr de laranja fôr enfeitado de côr devioletas, elles serão de certo admirados.

O vestido branco será vantajosamenteenfeitado por qualquer côr ou esta pelobranco, e preta porém nunca será notadaa menos que esteja sobre o branco.

Finalmente uma senhora vestida de azulnunca porá uma basquine violeta, a menosque sobre o vestido ella traga uma meiasaia branca.

Sabeis meus senhores que as cores sim-pies e geradoras de todas as outras sãoapenas tres : o vermelho, o amarello eo azul;suá fusão perfeita em certa proporção pro-duz a sensação do branco, sua ausênciacompleta ou sua destruição a sensação dopreto.

As tres cores simples vermelho, amarelloe azul, combinadas duas a duas produzemtres cores compostas, a côr de laranja,composta de vermelho e amarello, a côr devioletas, composta de vermelho e azul, e acôr verde, composta de azul e amarello,podendo porém as gradações dessas coresvariar ao infinito, como variassem as pro-porções em que forem combinadas.

Estas cores compostas são complementa-res das cores simples que não entravamna sua composição, e vice-versa, assim oláranjo composto de vermelho e amarello,é complementar do azul, o amarello com-plementar da cor de violeta, composta deazul e vermelho, este complementar doverde, composto de azul e amarello ; cadacôr combinada'com a sua complementarproduz ainda a sensação do branco. •vOra si prestarmos attenção ás diffe-

rentes combinações que suppuz ha pou cono vestuário do uma senhora, veremos queas differentes cores, simples ou compostas,

ou não complementares entre si, e fácil-mente deduziremos as seguintes regras:

1.» As cores simples produzem effeitoiesagradavel quando, approximadas decores compostas de que já fazem parte,como o vermelho com o laranjo, mas queesse máo effeito é destruído quando entreas duas se interpõe o branco.

2.a As cores simples approximadas decores simples produzem effeito apenasagradável, como o vermelho ao lado doizul ou do amarello.

3.a As cores complementares produzemeffeito muito agradável, assim o amarelloeom o violeta, o azul com a côr de la-ranj a. s.

4.a Duas cores compostas reunidas pro-duzem effeito agradável, como a côr devioletas com a côr de laranjas.

5 a Que tanto as cores simples, comoas compostas produzem effeito agradávelquaDdo approximadas do branco.

G.a Que o preto produz effeito desagra-davel reunido a qualquer côr menos abranca.

Si fizéssemos além disso a experiênciaentre duas cores simples, por exemplo oazul com o amarello, notaremos um effeitoextraordinário, e é que nesse caso o azulapresenta reflexos de roxo, isto é, da côrcomplementar do amarello seu visinho, eeste reflexos ds laranjo complementar doazul, isto é, veremos qua a côr simples,que não foi introduzida na combinação, seapresenta por si.

E dahi tiraremos regras claras : Ia que areunião de cores produz effeito agradávelsempre que essas cores contrastam perfeitamente entre si, isto é, sempre que a pre-sença das,ires cores simples tem lugar : 2'que quando daas cores apenas se achamreunidas e uma' dellas é repetida, o eiieitoé desagradável.

E é bem notavei a belleza das flores ver-melhas e mesmo brancas, que contrastam-se perfeitamente cora o verde das folhas,emquanto as flores amarellas precisam serde grande vivacidade, exigindo ao mesmotempo que as folhas sejam de um verdecarregado e sombrio, exigindo porém asflores azues folhagens de um verde claro.

Correspondência do «Globo»fa Caria

3ujnr.VF.io.—Duello entre o paiz ea assembléa—Uma constituição inútil—A lógica não tem razãoUni sacrifício patriótico—O marquez de Las-teyrie—Seu retrato—As duas correntes—Umorçamento votado a gaiope—Tempo perdido —Tempo ganho—Ainda as ferias — Declarai-voseternos— O voto do principe de Joinville — Umorçamento de mil milbões o meio—O imposto—Democratisação da divida—Pensões militareso pensões civis—Os gastos da cobrança dos im-postos comparados com os da Inglaterra—Con-tribuições directas — Orçamento módico u ainstrucção publica—A bola de neve—Uma dividapublica maior de 17 mil milhões \ —De quem aculpa—Um duello cm perspectiva—Cassagna«e Rochefort.

Pariz, 23 de Julho de 1875Entre o paiz e a assembléa ae Versailles

ha um duello, um verdadeiro duello. Opaiz tem sede de estabilidade; existe umaconstituição e esta constituição nâo pôdeser executada sinão depois que a câmarafôr embora. Por seu lado a câmara desejademorar o mais possivel a morte,.aproveitatodos os pretextos, agarra-se a tudo quantopócle prolongar sua agonia. Nunca, depoisda restauração, presenciou-se semelhanteespectaculo."

Para que serve uma constituição sinãopara servir ? Uma assembléa constituinteexhaure o seu mandato, por isso mesmoque votou uma constituição. Assim o que-rem a lógica, o bom senso e os preedentes,mas legica e bom senso não merecem ashonras sagradas de Versailles.

Qunndoa constituição do mez da Feve-reiro foi votada, houve como quo alliviono paiz : a nação julgou assegurado o soufuturo ; oh interesses se alarmaram denovo vendo eternizar-se o provisório. Estaconstituição de. Fevereiro cheia do defeitos,tem pelo monos esta qualidade que foi oresultado do uma transacção : dá arrhasao mesmo tempo quo ó accôita pelos maisimpacientes.

Jamais talvez uma carta om paiz ai-gum tivesse a felicidade

'de aervir aos

pedidos os mais oppostos. Uma conside-ração podoreosa deeidio os homens do boafé óütr orã hostis a Republica, é quo umanação só podo ter relações amigáveis coma condição de tor governo estável, assegu-rndo, definido: o provisório, emquantoeomprômette os interesses raateriaes, óum perigo immediato para o erstrnngeiro.

« Si estou comvosco, dizia outro diaum dÓB veteranos da assembléa parlamen-tar, é porque antes de tudo sou francez. »

O homem quo pronunciava estas pilavrassem uma das ultimas reuniões do grupo docentro esquerdo não ó um ndventicio empolítica. E' um homem de Estado, prezado,considerado por todos os partidos, que foi

J deputado, reinando Luiz Felippe, e repre-' sentante do povo nas assembléas de 1SASe 1849.

foi rejeitada por. uma maioria de 33 votos.« Vamos, então, declarai-vos eternos —

exclamou um orador.Foi objecto de muito reparo que na

votação sobre a proposta de férias, que eum recurso delatorio para decretar dissolu-ção tivesse o principe de Joinville votadocom a esquerda.

Era talvez o único de seu banco, e o seualto porte o apontava a todos os olhares.

Tendo-se tornado duvidosa a votação, foipreciso ratiflcal-a, e pela segunda vez oprincipe levantou-se rejeitando a propostade urgência.

Esse orçamento que foi expedido prom-ptamente ê votado á rédea solta não é umabagatella, — excede a dous milhães e meiode francos!

Eis aqui o resumo:Divida publica e dotações.Ministério da justiçai .Ministério de estrangeirosServiço da Algeria,Ministério da fazenda(geral)

Ministério da guerra» da marinha» da instrucção e

cultos» da agricultura..» Obras publicas.,» Serviços ordina-

rios» extraordinários..

Gastos de administraçãopercepção de. impostos..

Pagamentos e restituições

181:330.28133:764.14011:255.00026:81o.631

19:823.350500:038.115165:893.196

97:306.59019:129.300

JS:7;82 331.626

249:542 07S17.782.000

2.569:662 603

LETTRâS

Tem atraz de si um passado inteiro, mo-narchico e conservador : está ligado ás ve-lhas famílias parlamentares, chama-se oMarquez Júlio do Lasteyrie.

Liberal, tomou as arma3 cm favor deD. Pedro contra D. Miguel; deputado,sempre foi dedicado a monarchia con-stitucional ; homem da ordem, é autor dauma proposta pedindo a nomeação de umacommissão de 15 membros para auxüierM. Thiers nas medidas a tomnr contra ainsurreição communista de 1871. Velho edoente, nunca falta á sessão da assembléa:esconde os olhos fatigados debaixo de umapala verde, uma espécie de abnt-jour : étão trabalhador quanto assíduo ; possueo dote real da palavra, goza na câmara deincontestável autoridade, devida a seu ca-r.-icter e ao seu talento.

M. de Lasteyrie, chegando á assembléa,nada poupou para restabelecer a monar-chia: quando reconheceu a impossibi-lidade desta tentativa, o vio que o pro-visoi io cansavae enervava o paiz, ao mesmotempo que creava uma situação perigozae delicada, em presença do estrangeiro,nãohesitou em sacrificar suas predilecçõe,a emtroca do patriotismo.

Tal é o homem que outro dia declararafrancamente que se ligava á republica nointeresse do prmcipio conservador e porpatriotismo.

Muitos poucos seguem o nobre exemplodado pelos Ca-imiro Peirier e os Lasteyrie.O que domina na assembléa é o ódio contraa republica e principalmente o medo dadissolução.

A assembléa está dividida em duas cor-rentes : os ãissolucionistas e anli-dissolucio-nistas. Os primeiros fnzem quanto podempara que se acabe a ordem do dia: ca-lam-se, não discutem mai3, afim de que acâmara não t-ínha mais razão de ser. E'por isso que o budget das despezas foi vota-do a vapor, a galope: os outros pelo con-trario inventam tudo para pôr como sediz o prego na roda: prolongam os debates,apresentam emendas sobre emendas, pro-nunciam discursos absolutamente inúteis.

a. Quanto tempo perdido » dizia um in-genuo espectador a um deputado da di-reita.

« E'verdade, responde o deputado, queestava de bom humor, mas é preciso paraganhar. »

Ganhar tampo ! Tal é a palavra da situa-ção para os deputados que temera a dissolução como uma sentença de morte.

Por um momento julgôu-se terminada aordem do dia; foi então que veio ^propostaMalast'-e para ferias. Hontem disc"Utio-se.Os dous campos da assembléa vieram ásmãos. A esquerda foi batida: a câmara vaiembora de 4 de Agosto até 4 de Outubro.Tre3 mezes compridos sem nada fszer!Espera-se por este meio adiar as eleiçõesgeraes até o anno próximo a despeito darecente lei que declara formalmente que asduas câmaras devem se reunir todos 03annos na primeira quinzena de Janeiro.

E' verdade que M. Dufaure pretendeque, voltando a assembléa a 4 de Novembro,haverá tempo para terminar seus trabalhosde modo a se proceier ás eleições em De-zembro.

Promessa vaga, precária, que o menorincidente basta para tornar ilusória. Nãoobstante a asserçuo do ministro, julgo quese devo esperar vêr a assembléa ainda comassento no anno da graça de 1876.

Na mesma sessão a proposta da disso-lução apresentada por M. Raoul Duval

Total (francos)Si a politica dos nossos governos é boa,

cumpre confessar que é cara. Além dissocausas múltiplas têm augmentado os orça-mentos da França: o que convém não éque um orçamento seja medico, e sim quenão seja pesado, e que seja com equidaderepartido. Debaixo desta ponto de. vista,haveria interesse em analysar o orçamentofrancez; porém si a câmara o não fez éporque na presente oceasião esta discus-são seria inútil: á uma assembléa mori-bunda falta mandato para modificar com-pletamente o systema financeiro da França.Não está longe o momento de setransfor-mar a base do imposto—o imposto único,o imposto sobre o capital—o imposto sobrea rendi, são systemas qüe ató se elabo-ram no campo, fazendo, depois, caminholento e seguro para os espíritos

As despezas votadas em 1S75 foram de2,584.787.754 francos e haverá, pois, em1876 reducção de 15 milhões.

E' prudente não se fiarem neste :- algaris-mos ; os orçamentos traçam-se facilmentesobre o papel: não acontece o mesmo coma pratica.

Algumas rápidas indicações interessarãocertamente os leitores do Globo.

O serviço com a divida e dotações eleva-se a 1,182:000 000 dos quaes 748 milhõespara a divida. A divida franceza está divi-dida em 4,400:000 inacripções; isto c queha em França mais do 4 milhões de hnbi-tantes que são rendeiros do Estado: pôdese pretender com justa razão que é a demo-eratização da renda.

Notamos do passagem que o serviço daspensões müitare* eleva-se a quasi 67 mi-lhões, o que representa um augmento demais de 16 milhões ; esta nggravação seexplica com os desastres da ultima guerra.e deste ônus será alliviado o the-ouro coma applicaião da lei ultimamente votada,que reduz a 30 annos. em vez de 25, o tempode serviço militar.

As pensões civis ¥ão também muito one-rosas ; pede-se. para acudir a ellas. 42 mi-lhões, c as rendas das multa»:;, não dandomais do que 17 milhões, segue-se que othesouro carrega Cora ura ônus do 24 mi-lhões.

Os gastos do cobrança absorvem 240 mi-lhões"e meio, isto é, 10" c/o- Em Inglaterra,deduzindo-sa as despezas do correio, osgastos da cobrança estão acima de 4 */. deFrança, si se tiraôs 70 milhões da renda docorreio, e 63 milhões de despezas de, ma-nufacturas de tabaco, fica com gastos d<>recebimento 106 milhões, o que dá para otodo do orçamento francez uma proporçãoinferior a 4 '/<>•

An contribuições directas e as taxas es-peciaes que produzem 719,306,254 trazemo gasto de cobrança 3 1/5°/,.

Em relação a 919 milhões as contribui-cões indirectascustam 34milho33de gastos,isto é 3 2/3 7..

Nos algarismos do orçamento acima som-mados dav«-so evitar uma confusão.

A repartição da Instrucção Publica e doscultos forneço uma dotação de 97 milhOns,mas é triste fazer notar que a InstrucçãoPublica,isto ó, a educação nacional kó tema dotação du 37 milliõos.

E'tempo e muito tempo, como disso orelator desse orçamento especial, de sahirde uma situação que nos collooa em estadolíagrantwie inferioridade, em fron to das nu-ç.Iuh que nns coream. Isto é tanto mais ur-geri to quanto o Estado se devo preparar paraa concurrencia encarniçada a qua á Uni-veraidadode França vão" f.izer as Universl-dades dos oongreganistas.

Km frente deste orçamento enorme <3 pre-eiso pôr a divida publica. E' certo quo osdolorosos acontecimentos du 1870 croaramuma situação financeira dn quo não sãoresponsáveis os governos de M. Thiers,edo marechal Mac-Mahon : é sempre difficilregularisar um encargo extraordinário dedez mil milhões que de;xou a guerra tãoimprudentemente o tão c"iminosamentedeclarada pela Europa.

Mas já a divida tinha crescido cnormt-mente.

A Restauração legara á dynastia de Ju-lho uma divida de mais dè tres mil mi-lhões, que a monarchia de Orleans, au-gmentou com 240 milhões.

A presidência de Luiz Napoloão, isto é,o prefacio do Império, augmentou a dividapublica com 1.100:000,^000.

O Império por sua vez deu formidávelcontigente de dous mil milhões e meio—ea guerra de 1870 — foi intentada com umpassivo de 7 mil milhões e meio.

Esta guerra terrivel custou á França emespécie 9 mil e quinhentos milhões : e nestasomm.a immensa nâo se comprehende 240milhões a reembolsar a titulo de indem-nisação aos depnrtamentos invadidos, nemo algarismo muito mais considerável dasperdas e prejuizosindividuaes, cuja estima-tiva 6 ató impossivel. De 7 mil milhões emeio a divida publica subio a 17 mil mi-lhões e meio 1

Perante semelhante algarismo, sementrar em linha de conta o sangue derra-mado em torrentes, o luto de milhares defamílias, a perda de duas ricas e notáveisprovíncias, como é possivel deixar de amai-diçoar ò homem que por sua leviandadecriminosa, e por um interesse de dynastia,accumulou sobre a pátria tanto3 desastres.Porque miserável aberração do espirito seencontra ainda em França homens queousem sonhar com a volta desta fatal dy-nastia !

P.S. Uma noticia muito recente, e muitooceulta, porque o facto só se ha de declararem alguns dias.

Vai-se dar um duello que dá vivo inte-resse ás pessoas dos dous combatentes, quesão M. de Rochefort e M. Paul de Cassag-nac. M. de Cassagnac, principal redactordo Pags, de ha muito que faz profissão eminsultar 03 republicanos em seu jornal.Não discute, injuria: é o Veuillot dos bo-napartistas : sempre prompto a desemhai-nhar a espada, tem tido muitos duelloscom moços pouco adestrados nas armas.

M. de Roeliefort, desde a sua evasão daNova-Caledonia, estabeleceu-se na Suissa,em Lausanne, onde publica sua Lanterna:apezar da vigilância exercida na fronteira,a Lanterna chega a França muito regular-mente a seus assignantes*.

Com que prodígio de habilidade con-segue M. de Rochefort embaçar os agentesde policia? Ignoro.

M. de Rochefort. eom sua veia satyrica,gelada e irônica, não poupa os personagensdo Império: a imperatriz e o principeimperial são objectos dos mai3 pungentessarcasmos do espirituoso escriptor.

M. de Cassagnac, em seu jornal, chamoua contas o auror da Lanterna : a polemicatornou-se toda pessoal; não se limita ainsultar M. de Rochefort, ataca a sua fa-milia. M. de Rochefort pede satisfação aM. de Cassagnac. qua depois de fazer es-perarpor muito tempo a resposta, acabaacceitando o encontro.

Uma das testemunhas de M. Rochefortpartio para ajsuissa, afi m de accodar comelle.

O combate deve ter lugar na Suissa e apistola. As testemunhas de M. Paul de Cas-sagnac são o principe de "Wagram e M. deHanon; as de Rochefort são dous jovensdeputados da Assembléa nacional, MM.Pierios e Ordinnaire.

Deve-se receiar que o gonio ardente,muito conhecido de ambos, e seu antigoódio nSo tragam resultado mais fatal aoquedo ordinário tôm estes negooioa.

© H9ou$or ISemâgnusSEGUNDO VOLUME

IIIQUARENTA LÉGUAS

Partindo de Uberaba, o sábio e sua nu-merosa caravana, continuaram de novo asua marcha pelas regiões ermas e agrestesda provincia de Minas.

Extensas plunicies, cortadas por várioscursos íluviaes, ribeirões e córregos, cha-

padões desiguaes e mais ou menos sobran-ceiros, irrompendo por entre a vegetaçãobaixa que fôrma o tapete dos campos, gru-pos destacados de capões de mato, car-rascos e catingas, estrellados de flores va-riegadas, uma ou outra palmeira isolada;o lá de espaço em espaço a choupana co-berta de palha de arinangè. ou de sapé dealgum dos pobre3 moradores do deserto,era a singular região que pelo decurso delongos dias so offcreceu ao3 olhos dosaventurosos caminheiros.

Apezar do elevado calor diurno e deuma ou outra trovoada passageira, o friodas noites era no entanto bastante activo,.e e£tc estranho desiquilibrio da tempera-tura não deixava de ser observado scien-;-tificamente por M. de Fronville, que lhes.consagrou algumas linhas explicativas noseu caderno de notas meteorológicas.

Não obstante a atmosphera conter bas-tante electricidade, devida sem duvida acondições especiaes do sol, na proximi-dade da eliptica que por este tempo des-crevia a terra, o céo era no entanto algu-mas oceasiões de uma pureza deslum-brante, o que muito aproveitou ao Dr.Benignus nas observações astronômicasque tinha a f;:zer, mas limitando-se poremquanto ao exame de algumas constella-ções ou dos planetas mais próximos, guar-daado para circumstancias mais favora-veis os estudos que projectuva fazer e osproblemas que tinha era mente resolverauxiliado pelos instrumentos, que aindalhe restavam, depois do desastre da floresta.

Foi então que mais minuciosamente exa-minaram a fauna e a flora da vasta região-dos campos, não lhes esquecendo, comoAgassiz, classificar e ao mesmo tempo co-mer os mais raros e saborosos peixes denossos rios.

Katine é que mais aproveitava destesestudos que tinham para elle uma triplicavantngcm, visto que ficava conhecendo ospeixes scientiíicamente, as applicaçõaa quolhes podia adaptar dos processos da arteculinária, e finalmente em relação ao gos-to, que elie e seus companheiros achavamquasi sempre delicioso.

Assim as pescas do Rio-Grande e de seusafluentes, gênero de distracção em quemuitas vezes tomava parte grande numerodos camaradas da comitiva, haviam-lhesfornecido já abundante cópia de Luangos,Surubins, Piras, Dourados, Cromatás, eoutras qualidades de peixes menores comoo Mandim, o Bagre, Matrincham, Arar u e aPiranha.

Uns eram apanhados com anzol, outrosem redes, e alguns em um laço a que oaindios chamavam pari.

As grandes caçadas de aves e quadrupa-des eram porém as mais saboreadas dis-tracções dos viandantes.

Entre a grande quantidade destes ani-mães que povoam estas extensas solidões,muito os sororendia o grande numero deEmmas, o avestruz da America, que Vi-viam dentro das capoeiras c cruzavam omtodas as direcções aquellas immensas overdejantes planícies.

O Dr. Benignus, M. do Fronville o JaymoRiver, resolvuram fazer ás Emmas umacaçada em regra. Mas havia uma objeeçãoséria.

Dosnjando elles lovar comsigo Katini,quom ficaria tomando conta do acampa-monto o do resto da caravana?.

Como havemos pois resolver esta

questão. 7 perguntou M. do Fronville nosábio doutor.

Rovestindo os dous práticos dns attri-buições consulares e entregando-lhes ocommando om chefe.

Pensa nisso, doutor?Não só penso, mas está resolvido. O

melhor meio de tornar 03 homens bons efieis ó dar-lhes a responsabilidade de seusactos, e mostrar que sa deposita confiançanellas ; contestou o sábio.

Então si sahirem bem dasta prova es-tá a conciliação segura?

E perduravel.Experimentemos.Experimentemos.1]

Tomada esta importante resolução, e fei-tos todos os preparativos, designou-se a ea-cada para o romper do próximo dia.

E' preciso não omittir que estas caçadasfazem-se a cavallo. Foi esta portanto umadas maiores difficuldades com que lutaramos caçadores, que poucos deste3 animaestraziam comsigo, visto que tanto paramontaria como para carregar as bagagenstinham preferido animaes muares.

No emtanto o dono de uma próximachoupana, que era criador, cedeu ao Dr.Benignus alguns cavailos adestrados, nesteexercicio e todos, menos Katini, que tinhapreferido um burro quasi chucro, perten-eente á tropa da comitiva, tinham cavailosmais ou meno3 apropriados aquella famosaempreza eqüestre.

A emma é uma ave extremamente pare-cida com o avestruz, oriundo da África,mas distinguindo-se deste por ser mais pe-quena, e ter tres dedos todos munidos deunhas, emquanto o avestruz só tem dous.Além disso as pennas deste, tanto das azascomo da cauda, são mai3 macias que as daemma. As azas, nestas aves, não servempara voar, mas sim para auxilial-as nacarreira, que é de velocidade espantosa.

As fêmeas põem de 12 a 15 ovos, que sãoalternativamente fecundados pelos dousmembros do casal, ou expostos por elles áacção do sol, quando vivem em lugaresonde ha areaes, como suecedu na ArábiasAs emmas são menos sociaveis que o.avestruzes, por isso se encontram maisraramente em grandes bandos, como acon-tece aos. seus congêneres do antigo con-tinente.

Conforme se convencionara, ao romperdo dia, estavam promptos todos os caca-dores. Eram 14, entre amos e camaradas.Sem fallar no traje, sempre original, doDr. Benignus, completado pelo enormechapéo de zipijapa. salvo quasi milagrosa-mente do incêndio da mata; Kaiáni eraquem realmente merecia ?8 tjontas detypo excêntrico.

Em mangas de camisa é descalço, armado^de um par de chilenas de enormes baetase de uma boa espingarda de pressão, erásem duvida a figura mais importante queformava parte dos romeiros caçadores, «não lhe cedia também o impagável dispen-seiro no conhecimento pratico daa regras •da equitação, pois-montar, a cavallo comoum veraadeiro gtúcho.

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Partiram, portanto, á vista disWns caca-dores nas rnais alegres disposições de espi-íito, s dispostos a não voltarem ao acam-pamento sem haver mostrado a sua períciano exercício da caça, tâo apreciado em seusresultados por aquelles que habitam dis-tanta dos mercados.

Almoçaram no alto de um pequeno cha-rpadão, já passava das dez horas da manhãsom haverem até então encontrado umaúnica emma, si bem que fossem nestasparagens muito abundantes.

Já começavam a desanimar da emprezaquando Javme River vio sahir de dentro deum carrasqueiro, uma e depois mais qua-tro das aves cobiçadas.

Os caçadores largaram os cavallos a todaa brida, mas a velocidade destas aves éincomparavel. Bons corredores eram os ca-vallos da comitiva do doutor, melhoresainda os que haviam obtido do sertanejo,visto que este3 últimos pertenciam a essapequena raça do sertão e são tão velozesque chegam a andar o galope trinta le-guaa por dia.

Jayme River montava bem e basta paraiisso saber-se que era cidadão britannico, osquaes são tão apaixonados com razão peloaperfeiçoamento das raças cavallares, o tãosem razão pelas estúpidas e monótonas bri-gcs de gallos.

M. de Fronville acompanhava o jovenãnglez e ao lado de ambos cavalgava o Dr.Benignus, jovial e á sombra das abas doseu immenso chapéo.

As emmas, porém, agitando as peque-nas azas, desapareciam diante da rápidacarreira dos cavallos: mas o impagável Ka-tini, agüentando 03corcóvosdo burro chu-cto, que elle subjugava com admiráveldestreza, não perdia a esperança de as al-cançar c tanto mais que Dão cedera o seuposto á frente de todos.

As aves, porém, corriam sempre porcima das alcatifas dos campos, galgavamas chapadas, pulavam os pequenos corre-gos e venciam cm carreira vertiginosa te-dos os accidente3 do caminho.

Katini chegou quasi a alcançar uma dei-Ias, mas quando estava prestes a vencer amais curta distancia, a astuta emma, ven-do-se em risco de ser aprisionada, levitn-tou do chão uma pedra e jogou-a para trazcom tão segura pontaria, que a arma deSanto Estevão foi bater rm cheio na cabe-ça do burro, em quo montava o audaz pe-ruviano.

O animal com a dôr vacillou um mo-mento, mas passado o primeiro instantedesfechou furioso no encalço da ave apo-drej adora.

Infelizmente tinham os caçadores che-gado piTfco da margem do um rio, quo mé-dia mais do dez metros «1 s largura.

Ah emmafl, quo nadam com tanta faoíli-dado, quanto sabem correr, aproveitaramesta oceasião propicia o atlrarara-so dentrod'agua, deixando os caçadores indecinns gidoviam ou não aventurar-so a um banho.forçado o AqunUnH horas do dia.

Resolveram todos, rindo da pedrada o dologro quo rs ommfiB pregaram n Kntiníprocurar do novo continuar nnquollo exer-rciclo ató encontrurum outros OBpeci-menu desgarrados do camollo americano,

Brovo acharam com quo satisfazer o soudesejo. Um bando «le de/, ou dor.e emmas,sahirá do maio do um cerrado, attonitaacom os gritos o toquos do bozina dos caça-dores, e ganhou como as outras a planícieem um correr desvairado.

M. de Fronville foi o primeiro que alcan-çou uma dellas com um tiro do sua preciosaespingarda.

Jayme River alveou a segunda c maisalgumas outras foram mortas pelos cama-radas da caravana, porliando Katini em per-seguir uma outra, o mais veloz do todas.quo o peruviano tinha resolvido apanhar alaço, como se pratica no Rio Grande doSul eem outras provincius fio Império, comos cavallos e os bois selvagens.

Os animaes em que iam montados oscaçadores, briosos como geralmente são osdo sua rnça, longe de se mostrarem fati--gados com a carreira, redobravam do ener-gia q ardor, e assim correram ainda poralgum tempo no encalço das emmas que

GQMHEnGIO

AG UNGIA HAVÁS-REUTEn

LofUlreu, 84 íle AgostoMerendo dn enfé aetivo e prêoe§ firmes.H "/, consolidados Ingleses .PI 3/4.0 7 novo empréstimo brazileiro 1878=906 7. novo empréstimo argentino 8(5.(5 7 novo empréstimo urugunyo 41 1/2.Venderam-se 3,300 saccas de cafó do Rio

fair channel, sobre água, para o oontinen-te, pelo navio fíirk, ã razão do do 79 sh.por 112 libras.

Venderam-se tambem 2,600 snecas decafó good channel, Santos para o centi-nento sobre água. pelo navio EUsabeth, arazão do 92 sh. por 112 librais.

Liverpool, »4 «le AgostoMercado do algodão hoje activo o preçosfirmes. .- .

Venderam-se 4.100 fardos de algodão deprocedência brazileira.

Hamburgo, S4 tle Agosto

Cambio sobreLondres 20 m. 27 pf. por £.

Pariz, »4 íle Agosto

Cambio sobre Londros 25 frs. 17 1/2 por £.5 »/a rente française 101 1/8.

Blavre, «4 de Agosto

Mercado de café calmo, preços sem alte-ração. , ,.

Café de Santos, good ordinary, 110 frs.por 50 kilogrammas.

réevr-TforJí, »4 «le Agosto

Mercado de café activo e preços firmes.Café do Rio fair cargoe3 19 1/2 a 19 3/4

cents, por libra.Dito dito dito good cargoes 20 a 20 1/4

cents. por libra.Preço do ouro, 113 1\2.Cambio sobre Londres, 4 87 1t2.Receberam-se hoje, em todos os portos

dos Estadoa-Unidos, 5,000 fardos de al-godão. ,

Venderam-se durante a semana nnda,43,000 saccas de cafó do Brazil. ;

O stock total de café nos Estados-Uni-dos consta actualmente de 66,000 saccas.

BtatiSa, »5 «le Agosto

Chegou aqui hoje procedente do norte ovapor francez Ville âe Rio ele Janeiro, dacompanhia des Chargeurs reunis, e sahiráamanhã para Rio de Janeiro.

Cambio sobre Londres :Bancário 26 7/8 a 27 d.Particular 27-1/4 a 27 3/8 d.

Santos, »5 de Agosto

Preço do café, superior, hoje 6#800 rs.por 10 kilogs. . .

Chegaram hontem do mterior 1,400 sac-cas de café. ,

Mercado de café firme porem as vendastão insignificantes.

•GOBEBCÇÃO

No telegramma do Santos, datado de

>flfa-fiE;

«¦WMáégMJBMiigffl^..^«.llMiyuWiii^i» jitiiiWMii

INSTITUTOS LITTERARIPS

lhes fugiam, deixando no campo as outrasmortas ou agonisantea, resolvidos a apro-veitarem-Ihes as plumás é as pénnás inaisque a própria carne, que ei bem não sejadas mais apeteciveis, Katini se haviacompromettido a preparal-a conveniente-mente.

Katini enterrava sem dó as chilenas nosilliáes do burro, e no disparado da car-reira fazia lembrar o celebre Inigo 'Jruerradevorando léguas em cima do costado deum onagro, conforme resa uma das poe-ticas lendas do Sr. A. Herculaüo.

A presa, porém como a primeira, eradifficil de alcançar. Três vezes o peruvianolhe atirou o laço e outras tantas a ave lhefugio arteiramente. Por fim Katini despedioem carreira tão veloz, que já estava quasia alcançar a emma, quando esta despediotão alentado couce no peito do burro, queeste e o dispenseiro da caravana foramparar longe, apenas com a differença queo burro ficou estendido no chão e Katiniem pó, de espingarda ao hombro, com aimpassibilidade e firmeza da sentinella queguarda o seu posto.

Este desenlace acrobatico mereceu ap-plausos de todos os caçadores, e Katini foisaudado com estrepitosos hurrans, a querespondeu graciosamente montando de no-vo no burro e disparando atrás das emmasfugitivas.

Tanto lidou Katini quo conseguio porfim de contas laçar a sua presa. Foi umacto de heroísmo esto que lhe conquistoua admiração de todos os seus companheiros

Apezar dos despojos da caçada serempesados, os camaradas encarregaram-sede conduzir o melhor que pudessem, duasdas emmas, ao abarracamento.

Chegando alli ficaram todos satisfeitosde encontrar tudo na melhor ordem. Ti-nha-se realizado, pois, o vaticinio do Dr.Benignus. Os dous práticos, não obstanteo desejo que naturalmente tinham tido defazer parte da caçada, ficaram tão satis-feitos com a investidura do mando consu-lar, que nem mesmo lhes entrou n'almaa ambição de se acclamnrem soberanos.

No mi^io destes e outros episódios per-correu a caravana do Dr. Benignus, cmmenos do quinze dias, a distancia queseparava Santa Rita de Paranahyba.

Veremos, po's no capitulo seguinte, quenovas aventuras estavam reservadas aosaudaciosos» companheiros da sciontiücaexpedição.

A. E. ZaLUAR.(Continua).

Instituto «los ECa«;8tarelsem L.ettrns

ACTA. DA BUSSlO DE 17 DK AGOSTO DE 1875Presidência do Sr. bicharei BomsuccessoA'« 7 horas da noito aohsndo-se preaon-

toa o sócio honorário Dr. De-Simoni cossocion offectlvofl bacharéis Bomeuccosso,Garcoz falha, Entovos da Silva, R«'go Co-«ar, Pinto Almeida, Nunes Pítoh, Chiídn-rico Pederneira, Pitada, o Souza Almeida,abro-so a «dflHfío.

Foi lida e approvada a neta dn sossilo de10 de Agonio, tendo o Hr. bacharel NuüohPlrcB observado quo desejava que ho inso-rieeo na acta o nsaumpto sobro quo voraa-vam as duas propostas por ello apresenta-das, assim como os nomes dos mumbrosda-:i commissões nomeadas para dar pare-cer.

EXPKDIENTE

O Sr. 1." secretario da conta do srguinte :Participações dos Srs. bacharéis Para-

nhos Pederneira e Gonzaga declarando nãopoderem comparecer á sessão por motivosde moléstia.

O Sr. bacharel Garcez P.dha declara quea commisí-ão encarregada pelo Institutode viditar o Sr. b-charel Paranhos Peder-neiras, cumprio a sua missão, tendo a pa-tisfação de cncontral-o já convalescente.

O Sr. presidenta tambem declara que acommissão nomeada para assistir ao en-terro do nosso consocio o Sr. bacharel JosóPereira Leitiío Ju.üor, cumprio o sua dever,acompanhando os seus restos mortaes atéo seu ultimo jazigo, acto este a que com-

hontem, em vo» «Ia preço do café (superiortipot) a íipQQ, leifHip flffiOQ.

11Í9, 8.5 dtj Ag9Bt9,

Cotações «ST!.--, 1-..-.-,.-^

13A JUNTA BOã eüHHJíTrJftiíS'

Camu1(},= êdbtd Laudros 9ò d/v, a 37 3/8d. por 1$ particular.

Af6Liefii.=dlèfa§§ dtí (5 a/9 a lí030# cadouma.

AcçOks.—Do Banco do Brazil a 227$ cadauma.

Banco Rural e Hypothccario a 214$ cadauma.

Genkros.—Pinho de Mente! a 33$ por du-zia —143 m 9.

Pelo presidente Alfredo de Barros.Pelo secretario Luiz Ribeiro Gomes.

pareceram grãndé numero de sócios, assimcomo â missa que o Instituto fez celebrarno 7" dia do seu fallecimento.

OR»EM DO DIA.

1.» parte.— O Sr. 1* secretario apresentao parecer da commisBão nomeada para dar

parecer sobre a seguinte proposta feitapelo Sr. bacharel Nunes Pires: « Proponhoque, organizada como está a lista dos nó-mes dos bacharéis em lettras, considera-dos membros effectiv js do Instituto, se

proceda, no prazo da dous mezes quandomuito, á cobrançi das quantias correspon-dentes á jóia de entrada, dita de diplomade sócio e ás mensalidades, da parledaquelles que em debito "aê achem com athesouraria do Instituto, devendo ser com-putada em um só anno de divida de men-saudades o tempo excejente a este lapsode tempo, em relação aquelles que em talcaso se acharem.

Esgotados os meios necessários para terrealidade a medida, ora proposta, serãoirremissivelmento riscados do elenco dosmembros do Instituto aquelles que persi-stirem na alludida falta ; o que tudo sefará pwblico, desde que na Revista do In-stituto (cuja creação proponho agora) semencione na capa. sempre põr extenso, osnomes e residências dos sócios effectivosquites com a thesouraria do Instituto, aolado dos membros das outras classes queao Instituto houverem, de qualquer modo,manifestado que são realmente dignos dadistineção qUe lhes conferio, admittindo-se-os no quadro social desta associação. »

Foi o referido parecer approvado depoisde algumas considerações feitas pelos Srs.bacharéis Nunes Pires, Garcez Palha, Pita-da, Esteves da Silva, liego César, e 3om-successo, votando, porém, contra o autorda proposta.

2 ¦ perte.—O Sr. bacharel Childerico Pe-derneira termina a traducção do seu tra-balho intitulado : Os meninos das ruas dacidade de Nova-Yoih.

O Sr. bacharel Pitada continua n leiturado seu trabalho intitulado: Apontamentoscuriosos e históricos.

O Sr. Dr. De-Simoni leu uma novellaintitulada : A mulher ciumenta das florinhasda scena.

O Sr. bacharel Nunes Pires leu dous so-netos, um á propósito da morto do SrVisconde de Castilho, outro a propósitoda morto do Sr. bacharel José PereiraLeitão Júnior, a um fragmento do seu ter-coiro poemoto satyrico.

Levantou-se a sos-jao ás 8 1/2 bons.

29> SESSÃO

AssocSa^&o Polytcelmica28u SESSXO OltDINAItU, UM 15 DE

AGOSTO DE 187í>

Presidente o Sr. Paulo de Frontin, 2» secretario. Secretaries o Srs. Nunes Belfort eOsa 'io de Almeida, interinos,

A'» 12 1/2 horas feita n chamada oacl»Ritdo-HO preHc.ntes os Srs Paulo dotfrontln, Nun<iH Belfort, Ozorio <lo Almeida,Dionysio Meira, GenRBlo Campos, Rodri-gtto» da Conta, Silva Porto, Tpsoano deBrito o Ciirlea fJrosB, abro-se a ho^»IU>.

Comparece depoiü d'i aborta a boübUo oSr. Uiau Mnynard.

RXPISD1BNTE

Não ha expediente,LO-soc ú »om debito approvada a acta da

8098ÍÍ0 anterior.OnDEM DO DIA.

1» parle.—O Sr. Toscano do Brito npre-senta a seguinte proposta: « Proponhoque sn considere como nulla a votação ro-

| lativa ao projecto—Assumpção a que seprocedeu na sessão de 12 do corrente. »

Fica adiada a discussão.Vem á meza a seguinte proposta:a Propomos que seja nomeada uma com-

i missão para comprimentar o Sr. Dr. Pi-| tanga pela, oceasião do sua partida para aj Europa. — Góts de Siqueira , Paulo dej Frontin.»j Ninguém pedindo a palavra íica a dis-I cussão encerrada, deixando-se do votar por

falta de numero.2a parte:— Continua a discussão da these.

« Thcorii de combustão » do Sr. Torres Co-trim.

Faliam os Srs. Osório da Almeidae Nu-nes Belfort, ficando a discussão encerraila.

Continua a discussão da these uAffini-ãaãe, theorías sobre ella » dos Srs. Paulo deFrontin e DiasMaynard.

Fica a discussão adiada peli hora.Levanta-ee a sessão ás 2 horas e 1/4.

fj3*svmute^msB!r&'T'm&*&-'ELf&HfíaS

|Ml|b!ÍUBi*$

O mercado do cambio esteve firmo eactivo.

Sobre Londres realizaram-sc transacçOesavultadas a 2*7 o 27 1/8 d, papel bancário,27 1/4, 27 3/8, 27 7/16 e 27 1/2 d, papel par-ticuiar.

Sobre França realizaram-se transac:0esimportantes a 352 rs. por franco papel ban-cario e a 315, 316, 348 e 350 rs. por franco

papel particular.No mercado de fundos houve pequeno mo-

vimento; pequenos lotes de apólices geraesde G 7. foram vendidos de 1:027,$ a 1:030$cada uma a dinheiro.

Das do empréstimo nacional de 1868nada constou.

Venderam-se pequenos lotes de sobera-nos a 9,$050 o 9g060 a dinheiro.

No mercado de • acções venderam-se pe-quenos Jotes das do Banco do Brazil a 227ge 228#000 ; Banco Rural a Hypothecario a214#000; Banco do Commercio a 10$ e

companhia de seguros Confiança a 12$000cada uma a dinheiro.

Não noa constou fretamento algum.As vendas de café foram regulares.Desda o dia 24 do passado (sabida do

paquete americano Onlario) até 24 do cor-rente ; venderam-se 276,218 saccas de cafésendo para:

Canal e NorteMediterrâneoCabo da Boa Esperança.Estados-UnidosDiversos portos

Cotamos :Por arrtba

Lavado 100000 a 11^600-680 a 780Finoe superior lOgSOO a 10)J~00—701 a 7291» boa........ 9#800 a lOgOOO- 667 a 68o1» ordinária... 9$300 a 9j?500-633 a 640Recular 8JJ900 a 9gl00-606 a 6182* boa. ....... 78900 ,a 80300-537 a 5692» ordinária... 70000 a 70500-476 a 516

O termo médio das entradas diárias nes-

se periodo foi de 9,800 saccas.

A existência está calcuiada em 70,000

saccas. ;W ¦

79.5959.889

14.207163.226

4.331

Por kilo.

g§üdÍ8l9Bli& do dift ã a M, =.úq dia ã§. 111 ¦

USeSfllíBOflíA

ticp.diutç:ut.j dô dia 2 a 21 ..dn dia 25, •« • > i

H'jtnma.,........

Rendimento do dia 1 a 24..do dia 25

Somma

8,SSií@7||Íli

436i«910OTd26í1Sy0Í16

153:7490102

233:52124282:1070119

235:6280547

SfoviuttiBnfio íl& laf^íítratr.Sc-wí.ee-?jm 3» do Ag<í!stf*

TttAJICnE DA ORDXÍM

Kxt.ístiara foa 24Entraram hontem:De Paraty

SommaSahiram hontem:

Pip.Para consumo... 17

» attestos 15

Existência

Pip.2,385

89

2,474

32

2.442

Fiü,r

55

11

66

100

111

211

66 211

¦Sr >neroa entrados poita Estrads-.«a<D È^erro D» S?©£iiro 33

NO DIA. 24 DK AGOSTO

Cafó 479,628ToucinhoQueijosDiversosAguardente.

4,9096.879

127,2422

kiiogo.»

pipas.

ÍÜ.ÜÍJT O as a AU.4.U

manifestos

ÓnrÜNiRIi B5Íde 1875.

19. BB JLCfOSTO

Presiãente o Sr. Cunh* Lopes, vice-presi-âente. — Secretários os Srs. Martima».oãe Aguiar, supplente o Sr.Paulo ãe Fron-tin.A's 2 horas, feita a chamada e achan-

do-se presentes os Srs. Cunha Lopos, Mar-tiniano de Aguiar. Paulo de Frontin. Oso-i*io dé Almeida, Óénesio Campos, GomesPereira. Salles de Macedo, Ancora da,Luz,Freitas de Sá, Pereira Vianna, Silva Pinto,Henriques da Matta, Nunes Belfort, AlveaCarneiro, Góes de Siqueira, Toscano deBrito e Arruda Beltrão, abre-se a sessão.

EXPEDIENTE

O expediente consta dos officios dos Srs.Silva Chaves e Silva Porto, em qüe parti-cípam nSo poderem comparecer á presentesessão. Lê-se e é approvada a acta dasessão anterior.

ORDEM DO DIA

l.a Parte : Põe-se a votos a proposta dosSrs. Góes de Siqueira e Paulo de Frontin,propondo que se nomeie uma commiasãopata cumprimentar o Sr. Dr. Pitanga, pelaoceasião dá sua partida para a Europa. —E' unanimemente approvada.

O Sr. Paulo de Frontin propõe que e"tacommissão seja de cinco membros.—E' ap-provada.

O Sr. presidente nomeia para[esta com-missão os Srs. TeixeiTa da Rocha* orador ;Góes de Siqueira, Paulo de Frontin, AlvesCarneiro e Nunes Belfort.

Eutra em discussão a proposta do Sr.Toscano de Brito, apresentada na sessãopassada: faliam] os Srs. Toscano de Brito eGomes Pereira, sendo a proposta appro-vacia por 10 votos contra 6.

O Sr. Osório do A.lmeida propõe a revo-gáçüo dos arta. 1.°, 2." e 3.°, do projecto —Assumpção.

Faliam os Srs. Toscano de Brito e Paulode Frontin.

Fica adiada a discussão para passar-se a2.» Pat te : Continua a discussão da the-

se : « Aífinidadr. theorías sobre ella. » dosSrs. Paulo de Frontin e Dias Maynard.

Ninguém pedindo a palavra íiCa a dis-cussüo enceíi-ada.

O Sr. Gomes Pereira requer o encerra-mento da sessão. E'approvado.

Levanta-se á sessão as 3 horas.

ESTATÍSTICA

O ÍloBO. m Hto, do Janeiro, «Qixiuta-fotra 20 <íéf ^.gostqdel

É9TRANGSIB03Escravos

Existiam ...Entraram...SahiramFalleceram..Existem

Obçrvações.

Livrès_Masc.4802625

2479

F«ra.3172

36

Masc.45

Fem,122

1.1 1

43 13do3 falíecidos:1, 6rysipela 2,

Total1274

46376

1277Moléstia

degeneressencia do figadofebre perniciosa 1, pneumonia aguda lei4úe èntfpü moribundo.

Mo Imperial <ÒÍ>servaií0râó,Jk.s-trononnaico.— Fizeram se dõ dia 25 asseguintes observações:Horas Th. Cent'. Th- Falir Bar- a O Psychr: ãe A,

7—M. 17,0 62,60 765,022ld—M. 18,8 65,84 765,5831—T. 23,0 73,40 764,9^34—T. 21,5 70,70 762,284

Céo em cirros e cumulus, serras, montese horizonte pouco n^voados. Aragem deNO ás 7 e ás 10, de SE á 1 e ás 4 horastarde. . .'

12,8714,6214,5414,66

da

íSBiesxsssssasBESssaBatsmsssssxsssnsiasmissassBa^aam

ORIAÇOESas.—O correio expedirá hoje as

seguintes:Para o rio da Prata, pelo paquete Niger,

recebendo correspondência até ás 7 horasda manhã.

Para Bahia; Pernambuco, Pará, S Tho-maz e Ne\v-Yorli, pelo paquete Merrimach,recebendo cartas ordinárias até ás 8 horasda manhã.

Para Santa Catharina, Rio da Prata, Pa-raguay e Matto-Grosso, pelo transporteMaâeira, recebendo impressos e objectosregistrados até ao meio-dia e cartas ordi-nariás até á 1 hora da tarde.

Para Baltimore. peío vapor Mimosa, re-cabendo correspondências até ás 2 horasda tarde.

Matadouro pnblie.o.—No dia 25 docorrente cortaram-s?e neste estabelecimento2fi0 rezes para consumo, que foram ven-didas aos preços de 220 a 400 réis o kilo.

'tBtssKssaotsstBBKSsswemmmBmaBm

<55^>itos.—Sepultaram-se nos differentescemitérios desta capitil no dia 23 do cor-rente :

Maria Luiza da Conceição, 46 annos,solteira, bfazileira.—'•Ectazia da aorta.

João, filho de Preseíüana da Piedade, 2annos e 3 mezes, flurainensa.—Meningo-cncephalite.

Manoel, filho de Manoel Furtado, 7 dias,Roque, tilhode Joaquim José ria Costa, 8dios.—Tétano dos recém-nascidos.

Ev»'r'st'o R».ymundo Joíé de Sòírtft, 27annos, solteiro, flumipensej FríjnciscoMfírques Neves Júnior, 23 annos, VitalMoreira, 33 urino-», solteiros, portuguezes;Maria Rosa da Conceição, 20 annoa, sol-teira, brazileira.—Tuberculos pulmonares.

Horacio, ingênuo, filho do Josrpha, 11/2anno.—Tuberculos mesentorieos.

Miguel Augusto da SiUa, 34 annos, ca-sado, portuguez,—Febre perniciosa.

José Machado. 53 anno.i, viuvo, portu-guez. —Ervzipolln perniciosa.

Emilio, Íiv(ü,45anno», .solteiro, africano;Tancrtido, filho de Jopé Bornardino daSilva Mnia, 3 annos. —Pneumonia.

Joó Alarico Ribiiro de Rezando, 42 nu-non, canado. flttminflnHo; David, liberto,31 annos, rolteiro, africano. — Bryàlpollft.

Buzilia, liberta, 45 annos, solteira, ma-rHnlioDHo. — DogoncreconcIa do ligado,

Mathias Joh* «Ia Silva GulmarSos, 50annoH, enaado, portuguez.—EQoephalítn,

Eradinn, tlllm «Io João Nftpomuoeno Po-reira Llsbô.-i, i 1/2 mino, lluminonpo.—En-tortte.

Loopoldina, <lll)'t do Angelina Mnrin, daSilr», 15 meaoH, flurniaonso,—Münonglto.

Seraphim, nlho de José Bllvolrade Lima,1 din, fluminense.—Estrangulamento in-toptitial.

Mninedr-, expoxto dn. Santa Ciisn, 8 dias,Romfto, exposto dn Santa Casa, 14 dias.—l/rvquoza congenial.

Um foto, filho do Antônio Luiz MachadoSepultaram-se mais 4 escravos, tendo

fallecido : 1 de lesão do coração, 1 do en-terite, 1 de febre perniciosa* o 1 sem de-claração de moléstia.

No numero dos 2G cadáveres sepultadosnos cemitérios públicos, estão incluídos 9de pessoas indigentes, cujos enterros so 11-zeram grátis.

Santa Casa Ae-- Mizericorrtüa. —Omovimento deste estabelecimento e enfer-marias annexas foi o seguinte :

dia 24

Valenca ¦

A09 SRS. FAZENDEIROS

Entre as pTagas que perseguem os lavra-dores, üma sobre todas se destaca por seusperniciosos effeitos. e, a não haver o ne-cessario critério, ella tomará mais consi-deraveis proporçOes.

Ha algum tempo que uma chusma de pre-tensos commissarios de café infestam aB ca-sas dos lavradores,massam, aborrecem, ira-portunam e amollam de um modo horfi-vel: inculcam-se negociantes de grossotrato e até grandp.s proprietários no RioGrande, etc, no entretanto alguns dessesprotheós do commercio não passam de for-midaveis massantes

Chamando a attenção dos lavradoressobre esta praga, que*assignalo, presto ameu vêr relevante serviço convidando-osa espantarem essas aves de arribação que,com suas maneiras polidas e insinuantes.algumas cóm prdtectores fazendeiros, no-taveiê por suas extravagantes excmtricida-dades etc. e tal pontinhos podem emmomento dado em troca da hospitalidadeamistosa que receb?m dar áluz da. publi-cidade cahhènlíos recheados de pilhérias eatticismo como a do

Bode Ormior.

Jíoclícy C!saí>Será? certo que o cavallo Solitário

xará de correr esta vez' com oGuarany?.'

¦ As ãezeseis quaãras

dei-cavallo

Ccnclieío á Lavoura

É; muito urgente aGudir com beneficioreal á lavoura em geral, que de longe vemo seu sofTrimento, sendo o assuear, e aguar-dente ri productos agricolas vários.

Preciso é tirar ao assucar, aguardente emais productos alimentícios todos os di-reitos de exportação, para esta se fazer livreapm nem uma pôa, e nossos poderes legis-lativos elevarem os direitos de importaçãoa perfazerem o desfalque da ronda deixadaprin que esta medida estabelece.

E' indispensável attender no qtte soobserva no Brazil, cada um pôde vôr porsi mesmo, e não precisa abrir livros, o livroque tem do ser consultado é sem contra-difção a terra do Império, com tudo queonc»rra om BI.

Rio, 25 de Agosto do 1875.

Cmnpimfila das Docas doBI. Btariro BB.

Quando será convocada a assembléa ge-ral n apresentado o relatório na fôrma dosestatutos?Morreu um dos directores! outroabandonou o t-ou lugar, não bo si»b<5 porque motivo, continua a hnvor um só di-roetor ! S«irá tolerável semelhante citadodo couzas? Contoiitar-sobfto os aceioni»tDseom o magro dividendo, quo foi ultima-mento distribuído, e vorão impnnaiveis asmuiB acefies cada ví» mai« daprociaditá t

AppellnnioH nlnda uma vuk pnra « com-misnao llsufil, a quem Incumbo dar ts pro-vtdendflB precisai para quo so executo oque o» estatutos determinam. Convocaçãoda nfluombléa gentl quanto antes, aproaen-fcnçBo do relatório, nomotiçflo tio nova di»rectoria. Do contrario a companhia vni &garra, o melhor o a liquidação, D icldidn-mento as companhini anonymtts não me-d ram entre nós : ell»n vó servem pnra ordirectores o pnra enxame do empregadosdesnecessários quo nelltis so aninham.

Um accionista desanimaão.

NACIONAESLivrss J}xrravn.i

Exi&tiam ..í Entraram..Sahiram...Fullucoram.ííTiiRtem ...

4304S1

425

Kern.216

7

1222

Mu se.45

Furo.15

45 14

G0Ü1192

706¦essFãiraraty-.ifiag^saa

nhia do Onz do Rio de Janeiro,^Objactospura laropistu! Í2 volumes a Ventura &ar=elR,=Obj§filo§ para i§i§gf»pbia í §4 enisn»o 9,582 peças m Dr, G(ipai»emii,=ôle§ s 55volitmtiB a Kliní?'dlm§far, ãl) h erdem, lâ ae§iTôaflrtQdmrR«fe@,,10ftP. i. NieelseBtfeC, â ft Ba§to§ &úlfflárléS.

í»npsl 111 furdes ft Ktíflj?olho§féf,=Ph§s=nher9§ í 10 eaiírts a A, 1% fe 0.=Pinao8;0 mitm a .1, P. Mefi,=Piísí 1@0 bwfisaP.- ê, NieolíOft fe C,=Pregoâ i 45 barris aBilta Monteiro te C,

Siiiitro í 50 barria a Ferreira do Souzafe o;

Tintas : 72 volumòf* a Bustos fe Guima-rães. 70 u Kling<dhoef«r, 34 á ordem, 30 aThingn Sobrinho fe C, 20 a P. S. Nicol-son fe C, 11 ft Domingos Marques da Cos-ta, 2 a A. L. Ferreira do Carvalho.—Tijo-los í 13 caixas a J. P. Mee, 9 a J. Moore.—Trapos : 10 fardos á ordem.

Vidros : 13 caixas a John Moore fe C.GALERA INGLEZA — FUANKLIN— DE NEW-

CASTLE

Carvão ; '1,000 toneladas. — Coke ; 420

1/20 á estrada de ferro D. Pedro II.BUIGÜE INGLEZ — MM D OLANWARN — DE

LIVERPOOL

Carvão : 3Í>5 tons. á Rio de Janeiro GazCorapany.

PATACHO NORTE-AMERICANO — JOHN M.

WISWELL—DE BUENOS-AYRES

Alfalfa: 700 fardos a Cândido RodriguesFerreira.BARCA NORUEGUENSE —CHAPEUR—DE LISBOA

{Em viagem)Sal: 25 moios a B. J. Azevedo Vas-

concellos.

LUGAR ALLEMÃO — "WILHELM

LONDRESV7EYER — T)E

Ácidos: 2 caixas a Carvalho «Sc Lessa.—Alvaiade: 30 barris a P. S. Nicolson &C. 15 a M. Moreira Gomes.

Barbante: 2 barricas a Klingelhoefer.—Biscoutos: 2 caixas á ordem.

Canella da índia : 10 caixas a L. A. Fer-reira de Carvalho.—Canhamáço : 15 fardosa Ne-«vlands.—Cerveja 250 caixas á ordem.—Cimento 700 barricas á ordem, 300 a Cor-rèa Bandeira & C, 100 a Norton Mega^v.—Conservas40 caixas á ordem.

Drogas : 24 volumes á ordem. 22 a E. J.Jaqyrpt, 15a Havrkes "Whittle, 8 a J. M.Salgado & C

Enxofre? 30 barris a Ferreira de Souza& C.

Feltro: 5 fardos á ordem. — Ferragens:13 barricas a Fonseca Muchado & Irmão, 4a Klingelhoefer, 3 a Ferreira de Souza & C.1 a M. M. da Silva. — Folha ,de Flandres :50 caixas a Neves & Alfredo.

Gesso: 67 barricas a Thingo Sobrinho&C, 50 a Klingelhoefsr, 10 á ordem.—Giz : 20 barricas a M. C. M. Guimarães, 20

ívl M. Moreira Gomes.Louça: ^"gigds e 310 peças aHawkes.Obje*ctos para o gaz: 12ca*ixas á Compa-

ATRACADAS A* TRAPICHES

Brigue hollandez «Ceres», Liverpool : DamiãoLugar inglez «Savallow» Liverpool, pedra do

Sal.Liijar allemão cWilholm Weyer Landre=(sa»»deBarca americana «Adelaide», New-íork (Và-

por).Barca portugueza aNovo Silencio» (Saudo).Escuna norueguense «Elin», Bordeaux (Fer-reiraj. , :

Patacho americano «James M. Wisriell», Bue-nos-Ayres (Lazareto;.

MO ANCQÍlADOtJRO DA DESCtARGA

Barca belga <Gr«nton>, Londres : Cimento ca-nes a inflammaveis, despachados, eparaaalfan-dega. .

Lugar americano « J. Simonsen i>. Cette: saldespachado « vinhos para a Alfândega.

Brigue allemão « Aster Geneva », generos paraa Alfândega.

Patacho inglez «Lightsome», Glasgow, obje-ctos para o Gaz g coke.

Patacho americano aLewisL. Squeres», New-Yc-rk : madeira e para a Pedra do Sal, farinha detrigo,

í tacho

A' S Ex. ó Sri inltíisipó da AíspS-eiailEara, á KlSsua. Çamarai Mm-Ri<»?Ipal e aós Srs. «aás-ecsíoircsdas conapaílliias íle seguros.

Dando todos os jornaes do dia noticiade mais um incêndio de chaminés, e sendotodos uniformes em censurar semelhanteacto de incúria e dehixo da parte dos mp-radores e dos agentes da Illma. câmara,corremos à imprensa a nosso turno parappdirmos ao Eám. Sr. ministro da Agri-cultura, de cujo zelo. intelligencia e acti-vidadejá temos tido innilmeras provas,providencias energicis a tai respeito. Nãoé possível, Exm. senhor, permittir-se umsemelhante deleixo, sobretudo quando,tendo O corpo de bomb.iros se prompti-ücado a lirrrftor/lavar o concertar cliaminés,até gratuitamente, agora a própria em-preza municipal de limpeza de chaminés,em repetidos annuneios, por emulação,declara prestar-se ao m^smo que o corpode bombeiros, que ó fazer o serviç» gratui-tomenle pa-raos inãig'.'ites, annuciando até10 pontos onde cada um pôde enviar seuaviso,

Tenha, pois. V. Ex. misericórdia de umacorporação confiada aos s^us cuidados ebenevolência ; corporação que. dispondo depouco pessoal, vivr. sobrecarregada de ira-menso trabalho, occnsiona.lo as mais dasVezes PULA FATAL CASUALIDADE.

Do digno presidente da Illma. CâmaraMunicipal ousamos esperar que não deixarápaosar como cartas as palavras com quemuito judicio^fimcnte terminou aillustrdarsdaccíio do Globo a noticia do incnndio oc-corrido hontem na rua do Condo d'Eu. pa-lavras que pedimos licença para transcre-ver : «Temos a «"espeito uma postu a da Ca-mara Mu->icip*l, que ob iga- a limpeza dmschaminés; porém, como quasi tod^s -js pos-turas velo passo, de lettra mona. » Pedimosa S. Ex que não pormittn qu- se realize aomenos em relação a e,i«te ramo de serviço¦emelhnnte »ss<Tçfio, edo seu reconhecidozelo aguardamoR a expedição de ordena ter-minantes aos Srs. flacaes o a sons «gentes,afim d«^ que estes façam cumprir fielmenteessa postura, e respeitosamente lembrara*mof» a 9, Ex. qne o rof-io mais efflcaz seria odo repetidas in«pece0e« des Srs. flsea^s emsuai r«»spectivas fregiiezina. trabnlho «aa»«mo, julgamos poder dizAl-o, encontraratodi a condjuvacão no Sr. tenente-coroneldirector gornl d«) corpo de bombeiros.

Não podemos furtar-nos do chamar tam-bem O aéria attenção JdOS Srs. directores(lascompfifílilas do seguros para entaordomdo incêndios ; por«(ii<?. Sr*, dlrootoros, In-condion do chaminés nficj podem e nãodevem sor considerados cakuaiüi ; tantomais quo para limpar qualquer chaminé,trabalho quo p<)do ser feito por qualquerfâmulo da Oftíft, uma vc?- quo nCto so queirarooomir (ifi oorporftcOoí oompeíentei, mmna dompra de Insignificantes objectos, coejosejam um cabo, duas vassouras, o, quandomuito sujai, uma raspadeira, objoctos queuma vez «dquirldoB, durnm por muitotempo. Assim nos pnreee da maior conve-nieneia que nus apólices de seguros va li-libertara as companhias do ônus que lhesnossa sobrevir por tal causa, que, a nfioser premeditada, é. om todo o caso, filhasinão do crime, pelo monos da incúria oda mais culpada negligencia.

A verdade

Companhia d« Seguros Previ-tleníis

Narciso da Costa Pinto, residente emItapemirim, tendo segurado na Companhiade seguros Previdente, estabelecida nestacorte

"seu hiato Descrião. e carga nelle em-

barcada. conforme apoliee nella ab?rta,vempublicamente agradecer nos dignos cava-iheiros que compõem sua gerencia pelapresteza e pontualidade com que, no dia 3do corrente, o embolçaram dos valores sa-guros. Tratando-se do cumprimento deum dever, entenderão muitos que não hamotivo para e-ís? louvor, entendo eu.porém, que nesta epocha em que o de-ver anda demasiado trnnsviado. merecemlouvor aquelles que ainda seguem suaslinhas sem discrenar, além disso tornan-do-o publico poderei d espertar..nos segu-rados a fé que lhes devem inspirar tàodignos cavalheiros, que sabem cumprir afá dos contratos sem a intervenção dachicana, que nunca aproveita á ninguém.

Narciso da Costa Pinto.mirim. 16 de Agosto de 1875.Itapr

aoesaapiiKc-í^.n»»*

Saíisiap='Sii-;aCartas particulares :-.tf,'Jstam o contrario

do sermão cncoinmend ^do. nublicado hon-tem na gázetilUá do Jornal, a. respeito deFlorencio Alves de Souza, o nurdo.

Deus o perdoe.

MoiiiaãESPOLIO MACIEL PINTO

Senhora policia! a quadrilha éBenjaminLeite de Souza, Manoel Autonio Esteve?,Custodio das Nftves » Souza & C-, está jul-gadíi a subtraçcào a falsíücacào: que maisfalta?

Encofral-os.

Esquadra EssapeirãalOfetiK!* -5KRD1?

R.-ilettm8 qa»rtos, 2" cju*s«!rift<!a

22 * 33 »

4a uMatéria velha.

Estrada d« Ferro J>. Pedro I?f

De ordem do Illm. Sr. Dr. Director destaEstrada se faz publico que na EstaçãoCeírtral se acham depositados os objoctosconstantes da relacSo abaixo transcripta,devendo as pessoas que aos mesmos.se jui-garem coíh direito, apresentar suas recla-mácões nesta Secretaria dentro do prazo dedez" dias, a. contar da presente data.

Os objectos que não forem retirados du-rante este prazo, serão recolhidos ao depo-sito publico, conforme determina ó Regu-lamento de 26 de Abril de 18Õ7.

Secretaria da Directoria da Estrada deF^rro D. Pedro II Rio, 25 de Agosto de1875.—O secretario, N. P. âe CamposNunes.KELACS.O DOS" OBJECTOS ESQUECIDOS PELOS

VIAJANTES NAS ESTAÇÕES E NuS CAKEOS

Chapéos de homem :2 de manilha2 « pello de lebre.

« castor.« palha.

7 k pello pardo.4 « « preto.

chapéo de pello de lebre, para criança.chapéos de senhora, sendo um em

caixa.25 « « sol.

« « para serrhora.4 caixas de folha? Com roupa.

Sobretudos.Cavours.

10 saccos com roupa.trouxas de roupa.

1 ponche de baeta.1 palitot de panno preto.1 sacco contendo panellas, pratos e> um

chalé.1 camisa de chita para homem.1 calça de algodão.

lenços ordinários.1 pa/dc botas, de* couro da RUési-i.1 caixa de folha pequena, vazia.1 par de sapatos de borracha.

lanço do

' ATOOS" HPOaTABTES'

Stenartãção Fteivia «So .t'3üssisíerüoda Guerra

CONCURSO PARA. PRATICANTE

Na fôrma do art 21 do Regulamento de17 d»* Abril da 1868 (abnixo tranpcripto) oconforme as ordens de S: Ex. o Sr. Presi-dent'1 do Conselho d" Ministros o Secre-tario de listado dos Negócios da Guerra,laço publico qnr» no dia 15 de Setembrovindouro, ás 9 horns-cb» manhã, terá lugarnesta repartição o C'>neur«.o p:»ra o preon-chimento de"uma vaga de praticante.

Os candidatos, em ivquDrimnnto dirigidoao mesmo Exm. Sr. devem juntar docu-mentos qnr> provem bom procedimento o aidade de 18 nnnos completos, bftflíi comoquaesquer outros quo mostrem suas habili-taçQps 0 serviçoR.

à inscripçSo para o referido concursoserá eneerrada no dia 11 do citado mez,

Art. 24. Ninguém poilcrá sor nomeadopraticante, sem provar que tom bom pre-(Sedimento -1 » idade do 18 nnnos com-píotoH, mostrando «m concurso boa lettra.1 conhecimento perfeito, não ho d» grnm-matica e lingua imcionnl, mnn ainda dearithmntieo até Ibooria anf» proporefies iivoluslvamento!

Repartição Fi*on] do Ministério da Quorraem 25 do Agosto de 1875 —O direotor, JoséRnfi-no Rodrigues Vasoonoellot.

Os Srs. ae«soc>.ãstj»s do Básico doCoHSBistuByiDBO são eoimvídado» aeamplefar a primeira prestação(ío «sípiírai eníí eorafoniaidãde dòart. S5» íiSos estatutos, reaíSasandona tfiaesííararia íE«st« Banco a cia-traiSa de Mi */. ou SOg por aeçàonos dias Sí& a S5 <8o prmèimp isaézde SeSeoíit8>ro. Ficando * assumacoinpjeia a tjuartt». parte do ca-pitai, os £ír.s. aecioESistafí deverãoapresenit^r os r»esft»os das eatra-das stuítinirãores para sereín sw5*rstítnidos peRrtà cautelas provlso-rias- Rn»» <f<pi rfatacíro, B9 d©Asr«st<» de * 3?£.—¦«« directores*AntOEiio iC-iíttSíilsdo tilí\ Crazs' t0n-el»;>.fSo, presidente, JBOfivtfenturaGoncttlves I%ofiu<». viíüéMpresI-dente, Antônio Btelfort RlfkciroArante», Antônio TIiontaÉs ©uíar-tim, Carlos «Sonçalves d* Sá. •N

C«2asü>aDBJi!t^ii SürjxziEeira d© Wate-gavão a Vapor.

• ./-.'¦ /-¦

SSo convidados o" Sm. ac*Uopistan »reiinir-pe em asBomblóo geral ordinária, nodia 26 do corrente, ao moio-dia, no oscri-ptorio da Companhia, rua do Rosário n. 1,afim do tomarem conhecimento don traba-lhos da comniinsilo especial, cioita nn ulti»ma nes^üo de 12 do corrente, e proceder-seii eleição «Ia diivctorin a «ommÍBuRo fiscal.

Rio de Janeiro; 30 d«) Agosto de .1875.—Manoel Salg-ido Zenha, preflidont» da aa-sembléa geral. u

S. Philarmimiíía FluminenseO «üOtriKicrio ctTrirfftsiioiiftd^iittt »o

nie/, de ¦'•¦:;¦ sflo, iioitrn«U> cutm aanifuaiMí» pronouçn «Se HH. MSB. *I.terã lugar no din íí <íe Mçtomliroproxltno futiero.

Or. «V. Z. ita. liaUM, fi.* secre-torio.

«Brazil», GehoVa, generosMa-

vinho

iMtaclio italianopara a Alfândega.

Patacho inglez oF. H. Tòdd». N- York,dtirá, ep.ira aalfandega outros gerieros.Bri;;u«í noruegense «Andréa», Tarragem transito pela Alfândega.

Barct íineriaaaa eMary M. Bird». 1Summaca hespanhola «Manuela»». Tarrág«na :Vapor francez «Niger», Bordeaux: alfândega.,

MO i>_í?DOUívJíOUao X>A PBAIA. DO PHIXB

Patacho aritentfeo «Annita», Montevidéo:idem. ..;-tt .

Polaca hnspanhola «Jíuanita», BúênoarAyres:idem.

Bripu«ing!ez «Lmce», Guaíégnay : idem.k^aiaotiò atssfjauuoi •tTimotBO», líueuos-Ayres:

demPatacho portuguez «Fausto: idem-, idem.Sumaca

"hespantiola «Anitaí, Gualeguay: idem,

Patacho hespanhol «Adelaide», Tuju: Idem.

AttençãoDepois de procellosa tempestade

Traz a manhã serena elariJade,

Então, arai^ro B... .estais ficando com acalva amostra?

Já escamoteai^ a filha, quizeste bifara orphã; por demente deste o pai, e comocurador mil falcatruas fizeste.

Por artes de berliques e berloques.queriasabafarnaquelle banco qne n5o ébypótbeca-rio, cento e tantos contos. Pensavas, meuCartouebe, que abi o negocio era igual aodos Filhos da Esperança?

Toma cuiiiado, olha qne ficas como S.Sebastião, si não fores aprender a enca-dernador na cisa grande,

O amigo doutor.

Brigue hespanhol «Clara», Paysandib Idam,Barda portuguesa «Isabel», Tujtíi Idpm,g^ouna aliem* «Uvinus», Bueno§=Ayr8ã! Idftm,Dííííiih nfloional «P, Aiirfiiin»», Páfiindu, Idem,fíttaoh» hespaoliol fil're§idfiBt»»i hu§nos=Áy=

ros idom,fjfigii» naoioníl "Dous Icmaeg", BtiM#§--Ayr§§!

mm* goooa, , ,;¦ =PflUeuo naeiofifll "P. Frsneisea", Meatevidéoiidem.Bt-igu» itigloá? «Juier ülakí», Qualeguarehui

fiiii-ue soâfiü,Paíaeho purtuguea «C!pü« d« V«uga#, (d. Üru=

gtjáyj (jttfiid BCCtíri,liriguê braáileifé « Cláudio n, Bueaí^Ayf#* i

Slffll sr»'i!)i.Patacho hespanliul « Indi» i> Bueft»s-A) res í

carno setíoa e línguasSumaca hespanhtla « Soledade », Paysandú :

arne secca.Brigue hespanhol « Flora n, Gualeguay : idem

¦ít'.«SR.O-1 i Wf;MC1!7, J DS!WACHADOS

Barca ir;i;!orâ * Eli/.absin», Swansea: carvSo"ilha da» Etisadas).üitisra iagKwa «Garalier», Cardiff: carvSo

(Idem).Patacho amóricano «Sally Brown», Lisboa : sal

(em frente ao Becco das CanòaSJ. '."Barca ingleza «Mora», New-Castle: carvão. E.

F. D P. II. fGambôa).Barca franceza «Marthe», (arribada) todo o car-

ro -nento (lhia das Enxadas).Brigue inglez «Anna Duncan»: Lisboa : Sal

Saúde.Brigua norueguense «Tay» New-Castle : earvâe

(Gamboa). ¦Barca ingleza «Marco Polo», New-Castle: idem,idem. _ ¦

Brigue inglez «Mohank», New-Castle. carvãoa ferro para o Gaz (S. Lourenco de Nitherohy.)

Galera ingleza «Trindad» , Cardiff. carvão(Ilha das Enxadas.)

Galera ingleza r.Tasmanian», Cardiff, carvão(Idem.) ,

iírigue americano eCroolo», Setúbal: sal.Barca ingleza aMinniè Grahano, Glasgow: car-

vã» (Gamboa). '¦ ¦ íBarca sueca «CD. W.»; Lisboa: sal (Saúde).Barca ingleza «Contest St. Marys», madeira

(Saúde). .. „ . , . ,Lugar inglez «Ruth Topping» , Sunderland:

carvio (iJambòa). „Galera ingleza «Marathen», Cardiff. carvão

(Ilha dasEnchadas).Barca ingleza «Lieutenant»,New-Castle, Carvão.Patacho norueguense «Nord», . New-Castle.

Carvão (Gamboa;. • '•Barca ingleza «J. L. Pendergast». Now-Yerlí,

inflammaveis (Saúde). 'í'..\. ,nBarca ingleza t Commassi9 Schields », (Gam-

bôa) carvão á p:strada de Ferro D. Pedro II.Gaúra portugueza « Fortuna » , Porto :

(Saúda _, . ,Patacho americano =.River Gueen», Brunswiclc

madeira Ilha dis Ratos.Barca dinamarqueza «Glasga». (Frigga) Ponta

da Arêa: carvão.Galera ingleza « Stadacena », Cardiff: oarvao

(Ilha das Enxadas).Brgue inglez «Beile of Devem?, Cardiff: carvão

(Nitherohy).Barca ingleza «Albany», New-Castle: carvão,Gamboa. .

Patacho allemão «Nautik» de Memcl» : ma-deira (Saudei.

Patacho norueguense «Zephyr» de Westerwiclc:madeira (S. Christovão).

Galera norueguense a Gungner», Sunderland:carvão (Gamboa). ¦ __. .•

Barca dinamarqueza «Anita», WesterwiCK:madeira (t-onta d'Arôa). . .

Liigar nuruegense «La Beila», westerwiclc:madeira (Gamboa), '

Brigue hespanhol «Novo Vigilante», Barcelona:alhos. . •„ , -

Galera americana «Fraüklino, N. Castle: carvãoe coke (Gamboa).

Patacho allemão «Eugen Elize», Memel: ma-deira (Cães da Imperatriz.

PEDIRAM ÀRQDEAÇlO

Todas as senlioraa satoesn

que é uma desgraça terrível e incalculávelo perder-se o cabello, e igualmente mioignormn que em muitos casos a culpa Osua. O Tônico Oriental é uma preparaçãovegetal pura e fraganto, destinada eípres-samento pnra a conservação o aformosea-mento deste grande dom da natureza, ecom somente usal-a, se obtém uma bastao vigorosa cabelladura de suaves, brilham-tes e flexíveis cabellos annelados.

Milhares de pessoas de nmlioa os sexosem todas as partes da America do Sul, enas Antilhas, conhecem e attestam estefaeto.

Si ha ou existem alguns incrédulos con-cernente ás suas virtudes vitalisudeirns eaformoseadorns, qne perguntem áquidlaspessoas que o usam diariamente. SBftSl

EXPORTAÇÃO

sal,

üinbaréftções «jespaeinfidUftg nodfn S§ ãe Agosto

BALTiM©fiB =? Vap, lue. Mimosa, de 060toas,, eensiga, J, M, Wríglit & C, ffla*nifüsteu 18,0'd6 g«§e«8 do tíitfé.-

Bàtayía = Qai, ing: THHiâni. T33 teni.,eonsig. o onpitãa, §e//ua em \mtfd,

Havhií = Barea fraati. Unifin des Churgeuti(5(34 tone., eetisig. J, P, Mai-tíü Potcy &0.; n&o foehoue maflifeató.

líd pa. PflXfA^P/iquete ítn.nrj'% Nigtr,2,083 tona , cõUbÍsíb Companhia de«Messápraries Maritimes ! n&o fechou dmtiniafesto.

Porto Alegre pelo Eió Grande—Palhsbo^te nacional Pmtõ Primeiro, de 16G toris.,consig, J. da Rocha e Souza : madifes-tou vários generos.

Pa.eiana.gua.' e Antohinn—Hiate rtac. Ame-lia, de 140 tons., Consig. J. A. de Oli-Veira Mohtéiro : manifestou vários gô-neròs.

Itajahy por Santos—Pat. nac. Improviso,de 158 tons., consig. J. A. de OliveiraMonteiro : manifestou vários gêneros.

Iguape e Cananea—Pat. nac. Zulmirà,de 132 tons. consigs. Mandos «fc Garcia :manifestou vários gênerosNB. A barca americana. Qamaliel des-

pachada no dia 13 do cone até para Bal-tímore, manifestou 8,010 saccas de café.

A barca allemã Hans, despachada no dia13 do corrente para Galveston: mani-festou 3,512 saccas de o fé.

O patacho inglez Maria, despachado nodi» 13 do corrente para o Port Elizabeth,manifestou 3,677 saccas de cafó.

A barca americana Grihet, despachadano dia 9 do corrente para Baltimore ma-nifestou 7,295 saccas de café,

O vapor francez Girònde, despachado nodia 3 do corrente para Bordeaux e escalamanifestou 1,607 saccas de café.

S, F«Uuimtsi-ff.Srn., Si» <1« Açjostrc, Ria-

veris ensaio il© «anío e orchestrano CoiB««s*n*vatto>50 Ac MnsSea, ás"3 111™ lioras rf& noite.

A' vista do piíjuco temng «ínieha. para prepãraV-se o proxiinofaturo" concerto, a dirèistopianede eí'(iflJvt*'^,í;i<'aiKCíJ'i'Ç1 &*- B5xms.ssras. « a«« ^11""- amáílopiís agraça €lo pü» ft» »•:.««'««» ç de com-oarecerena á S»í>s*:üt ínarcarta; e<;onfiiada em sua benevolênciapara cosn a socíertínuíe, «speraser attendida, s(«l«u« q«o dl« ante-infto lhes agrrad«íce.

Sabbado, »S <ft« corrente, l»a-verá «litro ensaio no mesmo lias-sai' e bora.

»r. ã. K. BI. BRUM, 1." secre-tario.

J ügar portuguez a José Estevão».Brigue portuguez «Aprigir». ! .Brigue inglez aMaid GjanWaen*g:,Polaca hespanhola «Doroth&âíÇ^VBarca sueca «Maria». , 'Barca portugueza «Admirável».

PEDIO'VISITA

Liigar americauo «Anna W. Backer*.

Dèspaèhds dè exportação nodia SS de Acosto

Canal—Na esc. aliem. Luvinus, E. J. Al-bertv& C. 725 couros salgados no valorde. 5:437|J500.

Baltimore—No vap. americ. Mimosa, J. M.Wrijrht & C. 24 saccas de cafó no valorde 875JS520.

Hamburgo—No vapor nllnm. Buenos-Ayres,"Wille Schmilinsky &€. 977 saccas decafé no valor de 35:640$960; JoaquimFrancisco Torres 26 ditas de dito novalor de 94S$480.

Marselha—No vap. franc. Pottou, JoséRo-* maguera 150 saccas de café nò valor de5:472g000.

Rio da Prata—No vap. franc. Niger, A. M.,Siqueira & Irmãos 30 caixas de fumo hovalor de l:612g800 ; A.-- "Wagner 51 sac-cas de café no valor de l:860g480; Tei-xeira Pinto & C 90 rolos de fumo novalor de 2:732g800e 16 barricas de doceno valor de 8O8JJO00; J. M. Vianna 5 cai-xasde fumo no valor de 268$800.

fílírátoar^iaes âe eaffé

NO 1>ÍA 24 DE AGOSTO

Kern & C. (Havre)• • i • -.- • • • • •Wright & C. (Estados-Unidos)....J.Phipps &G. (Estados-ünidps)..E. Johnston & Ç. (Lisboa).......M- Potey &c C. (Havre)..» .->....Diversos (Differentes portos^ >.

Desde do dia Io

Lonbpbb—V»p. fnprl. Cíg^aííWiflBO.tOMi,m. J, Putrli, equip. 4'l; a- varies fiem*Fés» mmgn o ín«i. Oesrge T!jomp§9fi

Nsw Yeas-Briff in^J; tírotheri, 170t§M.f. ra. J, A, Víbftft, ^quip. S í eA eniè,

Siô QHAKBaeeeefllas=Pflquet8 Oimmtei,eefflffl. Jôfie Jtéé ©©a^lveg, pBggiigs.:Ffancigeo Gertilda dn Cd*in e fouaa,Siíiiplíelolêflaelô ínequart, o sua mulher,D. Josephífia de Abwa Bmea, 4 notes e

«'fecrava, Francisco Jo^e da Silva Tei-xeífn, Jô&í Còrréa Pacheco, Antônio Ma-ria Ribeiro Tnquaa, Tll0tn«s aa CostaBastos, Antônio Francisco VbVio, üscarHeÍDKelmann, Dr, Lopo GonçnlV^ Bis-tos Netto, sua mulher, 2 fi]hí>s e 1 CiP»-dB, Saturnino Moreira do Jesus Calda?,Antônio Chaves Barcellos: os pottugue-zes: Josó Paiva, Alexandre CariúoBO dePaiva, Antônio Joaquim de Almeida; ositaliano-s: Francisco Antônio Giovazzino,Antônio Pugliesi; o francez Samuel Leon;34 im migrantes e 1 escravo a entregar.

Santos — Paq. America, comm. o capitão-tenente Pereira da Cunha, passaga.: Dr.Antônio Pedro Ferreira Lima, sua mu-lher e 3 filhos, conselheiro FranciscoIsrnacio Marcondes - Homem de Mello,Antônio José de Oliveira Lobo, Jo3é Joa-quim Coelho, Pedro Gonçalves dos An-jus o sua mulher, Floro Gonçalves Ba-mos, Bernardino do Senna Reis* Almeida,José Cabral dé Vasconcellos, Josó Joa-quim Cabral de Vasconcellos, Boaventu-ra da Costa Torres Júnior, Dr. ManoelJorge Rodrigues; sua mulher, 3 filhos e

escravas, Pedro Alvares Coutinho, suamulher, 1 filho e 1 -criada, Dr. JoaquimRoberto do Cardozo Pinto e 5 escra-vos, Josó Amaro Cardoso, João de Mou-ra Almeida. José Rodrigues dn SouzaFeio, Dr. Caetano Alberto da FonsecaLima, Joaquim Monteiro Soires, JofioAntônio Pires Bonoldi, Ildefonso Joséde Figueiredo, Dr. Herculano VellozoFerreira Penna, sua mulher, sua cunha-da, 2 filhos, 2 escravos e 1 creada, Anto-nio de Souza Moreno, Antônio Bruno deAraújo Leite o 38 r-scravos, Joaquim deSouza Leite Cabral e 5 escravos, LuizLopes Rios, Joaquim "Antônio MattosoFerraz, José Maria dã Costa Braga, Vic-torino José de Mattos, Antônio Joséde Barros Medeiros e 1 escravo Ri-cardo de Araújo, João Braz da SilveiraCaldeira, Joné Brandão,. Júlio Augustodos Reis, José Neves Pinto, JoaquimAlves Barboza, Luiz Genini; os portu-guezes João Rodrigues, D. Olivia Pe-reira, Arthur Augusto de Oliveira Ma-chado, Augusto Marques Pinto, JoséDias ; o inglez Themistocles Petroco-chino; o dinamarquez Emmanuel IsraelSalomon; os italianos Giovanni J?assa-lacqua, Ângelo Fenile, Francisco Do-zony; os hespanhóes Bertolo Fernandez,Manoel Carrera Fernandez; 3 emi-grantes 1 escrava.a entregar.

. Matheus e escalas—Paq. Ceres, comm.Manoel José da Silva R?ls; passags.: Se-bastião Raymundo Ewertòn e sua mu-lher, Tertuliáno Gomes de Moraes; D Jo-sephina de Jesus, Manoel Pinto Aleixo e1 filho, Romana Maria dos Anjos, LeonelJoaquim de Almeida Fiíhdaò e.snà mu-

saccas lher, Antônio Lopes de Mesquita, Atíto-2,939 nió da Silva Oliveira, Manoel da Silva2,103 Oliveira, Theophilo Benedicto dé Vas--1,764; concellos, Dr. José Ricar-io de Carvalho e1,504 sua mulher, Herman ThahtphceUs Bello ;'

280 o .portuguez Antônio Ferreira da Car-451 valho ; o italiano Maríanó lAntonio; os

—¦— allemâes Aiiguato Jertzurcik e sua nau-9,041 lher, 16 emigrantes de diversas naciona-.

203,679 halidades ei escrava a eíítrégaf.

£ko»Diluna «Ia C6rt<n

Pola snorot/iíla «h«. policia d» côrto con-viila-HO lí-i péHBÒap que quizennn forntioorpapel, pcniis, tinta «1 maiij« objectos noo«8-Marion no expedionto dn meeiua o rupnr-higOíB annoxas iiom iiie/,r)H dó Sutombro aVr/.einhro do corronto anno, a apnwsnta-rom Mtnft propostnç om carta fechada &tá' .o flln2B do corronto iím 11 hom».

Ah nmontrna podem n«'i* oxnminad&t nam(«nmn rojuirtifjao.

Séorutitria ()'a polida dacflrto, om'24 doAgosto do 1875:—AV J,. de Lima. (»

\'\::¦>•

^7 RUA PRIMEIRO DU MARÇO 77

R^oelié iSínlti^fro «tn «ontn «or-rente iiom movimento a 4%.

Coifi ;ç<D úrAH tH* aviso Sí '/.¦ .:¦ i'C«?*ií HO íSna« úo avaso <55 /,.s°<n>tr 5<..»i5*síis, sendoojuroaccu-'

nmaaBíaíiJd» o «i» sello jjMir conta doDSnnco :

De '.?, a S utiezcK €í •/•¦SSe 5P a SS SBicacs 1'/,.I6ã«!í <3e rHanciru, HSíB«b Aerosto

fie 189S.—BEflíTO .JOSÉ' GÒMKS,aeoíii •B.cercÊapío 4Í0 Ifaiie

C<canpann£iBa GuanabaraConvido os Srs. accionistas desta Copa-

panhia n reunirão ein nssenabl^a ^eralpoeseriptorio douta Companhia á rua de S.Pedro n 7, rio dia 30 do corrente, ao mejodia, para lhe snr apresentado o parecer 4aConimissrioda contas.

Rin de Jin«'!ro, 24 de Agosto de 1875.—Alevcnr Lima, presidenta da asaemblé»gerai,

i_

n3ri- ;.%!i"

Itapapoana—Vnt, Temerário, 97 tona,, m.Maneei dos íãaaieft Oliveira, «quip, 7 ;a, variou *fen§roi.

Ma8a*b'=v«p. Bmm d< $mm, 630tonp,f ooram. Froóíiigoo Augusto Lniíí,equip, 84 í e. vflríos geaeroii pa§sog.Uar=^fl'!ia ii ralflflãa ámaoliS.

CÁstí Wmo^fnt Fo»lè de õú!,o, 189 toas.,tu. I'--"- «'.--i..:-. da Silva, equip. 81 e,varioi gpueres

MA«flAnATiflA=Bs0. VllUt.âo. P':a<lo, 'è\ltotis,, m, JoHo Aütoaio da cuflha,'equip.6 í e. vttrlnd gêneros.-

Stthíõ naaia 1 .canhoneira íoglflaatENTEADAS ÍÍ01JÍAS5

Mbuhíj— 82di?./ pnt, nil. EitfieneEhse, 227tons . m. ,T. Bwidigam, oquipj 8 : o. pi-nho a Hamann & CT' • 'v

ReldÇão dot passt-peiros entrador- hontem deBo*de«iHB e escalas no paquele francezNiger".Jtihão Júlio Lnjoux sua muíh_í»Ç. e 1 fliho;

\ntonio Lume da Fonseci, Pedro Ribeirode Souza Rezehdo suo mulher e uma fllha ;D Ignez E norick, Henrique GonçalvesGuimarães. D. Januaria Paulina Gaillard,Luiz Jodó dn. Fonseca Costa; os francezes''Lucien Anguste Dureau. Gustavo Taizoue sua mulher, Leon Hertz. August Robil-lard de Marigny. Edouard Kaaripl; os alíé-mSes JeannÕ fcink. Anne Heiuhnrt;" o.suisso Albert Uichard ; os italianos BasjjeAnnibal, e Mandoli Fortunato ; os por$u-guezes Manoel da Costa Rodrigues Cfiaqui-lho, João Francisco da Costa íprres e suamulher*/ Maria do armo, Manoel Garciada Rosa, sua mullur e 1 filho, AgostinhoAntônio de «ü-ouza, Francisco Vieira Mtr-quês, José Fsr/eira dn Silva e José DutraSouto Vargas, c /nais 157 passageiros emtransito.

A Barra 1 patacho nacional, 3 ditos in-glezes e 1 brigue. ..&...>-• - '

m

Vapores esperado**Poítou (francezl do Rio da Prato lío^-BozNos-AyaES (alleinão) do Rio da tfrata ató 57

do corrente.Huuboldt (inglezi de Londres e escala» hoje-'llavp.Lius (ingiez)de l.iverpool eescajas hoje^.Deiambre liaglez; de Liverpool u escalas atô"

26 do corrente.Ville de Rio (francez) do Havre por Lisboa,

fernambucoe Bahia até 28 do corrente.Kirrr, AiiTHOa liivtfez) de Glasgow e escalas até

o üm do mez.Biela i inglez) do Rio da Prata p3T Santos^ até

28 do corrente.Paulista, (nacional) de Santos, amanhã.

'&-

m :

^a-.p«UF«jsj as. síèfeiãLsrPoitoü (francez), para Marse'ha e escalas, logo

que chegue.BüENOs-ArnES (allemão) para Hamburgo porLisboa e B^h!a, logo que-chegue.Niger (francez) para o Rio da Prata hoje ás

7 horas.Hdmboldt (inglez; para o Rio da Prqta 1 ogo

que chegue.Hevéliüs (inglez/para ORio da'Prato logo quechegue.Delambre (inglez) para Santos logo que che-

gue.Mejvrimack (americano) .para NeíT-Yesk e esca-

Ias hoje ás 10 hpras.Tille de Rio (francez) para "Santos logo qae>

chegue.King Artuur (inglez) para Baltimore logo que

chegue.Arikos (nac onal)para Montevidéo.e escalas no

dia 29 às 10 horas. ,-Prb-sideste . (nacional) por S.,João .da Barra

amanhã ás i horas..Biri.v (inglez) para New-York. logo qüe"chegue..Santa Maria (naciouàUpara:$antòs;nó dia 28

ás 10 hórás.

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Banco do Commercioi

tf Ana Primeiro de Março * Vlisto Banco -mm. nobre o Jirmco <\n Por-

lü-Fd * S,,M ,•ff*'nc',l,•¦ BM «ojjuinto» loeu-

I InIíou <*•Porto

SECÇÀO MARÍTIMA«1 t» I ¦ ¦«

-Im-tnntyiAnedía

¦wwíJIwi

."Skamliífcs-vof»*#Fo*íltfiifiif»•ifflfflfWlgS

T-amogo

PgM*SPfiJ ,-vik.rwa dgrfaVi2§U

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CAKA ECONÔMICADA.

Perseverança BrazileiraPELA FISCALISAÇÃO

li NACIONAL 01ÍIACÍMJAPÍU,

LINHA WTEBMBWAftíA

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i ^«»0. S10E & l«SEo, ètiW-fel**.* àôdoA^to^lê^

COMPANHIAIfiSTilAIU DR VRBRO

CAMPOS

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GOMO I81 RUA DO

xtlÂl'«JÜVIDOK 81

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dos lucros líquidos das transac0Voes da caixa na fôrma do art. 5otias cláusulas geraes.— João F.rolapp, director gerente.

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dtí« MiüèltOã at86Fâ¥flJêflflaiá%#i«{üf8fêgüw, côr fala; fâflâr/fl<ií8FMâj tíôüeabarba, fgffl titíiá 6i6%Mfe (írh oMà pgffla*awííi" ÍÍÕ SfEèlhO, lèíando vestidoròüpade algodão azul e camisola de baeta j süp-ptie-se andar para os lados da Ponta daAre», onde trabalhou alguns dias, tendosido levado da corte, segundo informações,ern falúa, da praia de D. Manoel. E' tilhode uma das províncias do Norte, tendo sidovendido nesta corte por Faria Júnior a JoséLuiz da Silva, que gratificará com a quan-tia acima a quem lho aprssentô, protes-tando com o rigbr da lei contra tjuem otíVet, âcoütado, pára o qué podein diri-gir-ee ao largo do Quartel n. 26, ou cáesdos Mineiros. (•

100$ de gratificaçãoFugio a IO de Junlio próximo

passado, da fazenda— Pombal —sita no Angu, municipio da Leo-poldina, provincia de "dinas, umescravo pertencente a EugênioPedro Sigaud, de nome Ríorber-to-, de SO anraoü de idade, côrparda, cabelicira grande, bonsdentes e pés pequenos. Desceu-íia-se que seguira para o inte-rior desta provincia como camas-rada, acompanhando algumatropa. Qnem o apprehender elevar a seu senhor, será grati-ficado com a quantia acima,além de pagar-se as despezasque fizer.

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JE3Quinta-feira 2G do corrente

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O mnjor Manoel Francipco Soares e seussobrinhos agradecendo cordinltnentn a to-dfiB nB pessoaB que se dignaram acompa-nhar a sua ultii»a morada oa restos mor-taes de seu muito presado e nunca esque-.ido irmão e pai José Joaquim Soares, pe-dem desculpa aquellas pessoas de sua ami-zade a quem por falta involuntária nio foidirigido convite particular e de novo ro-gain o caridoso obséquio de assistirem, amissa que pelo eterno repouso de sun almaserá rezuda !»nbbado, 28 do corrente ás 8 1/2horas d.i manha, na Igreja da Lapa doconvento dos Carmelitas; coufessando-lhesdesde já o seu eterno reconhecimento poreste acto de caridade e religião.

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u!il'l't) t! CMIS HUüeiOB tí iliulellfllí titi-feltfü-et-ipÜiliaeSA

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Abrir-se-ha brevemente este bem mon-tado estabelecimento situado na estaçãodas barcas Ferry.

A Agencia Havaa-Reuter acceita tele-grnmmns para hb cidades do Brazil, Europao Estados-Unidos, e bem assim pnra Mon-tefidóAi, Buenos-Ayres e Valparaizo.

A multiplicidade das communicações,regularmente estabelecidas entre as suasdivyrsas agencias, apresenta grande van-tagem para a rápida tran»tnis*ao de tale-grammaa particulares, • a sua situaçãoeicepcional lhe permitte offerecer ao pu-blico preoos maia modieos do que qualqueroutra nge"ncia telegraphica

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ítocommendit-rso coai e»p*ô«f»IW*«no •>»p.:»-ín..ii»." conv»le»eí.'»teB on tiíCWW»W

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aêW BÍmB (rm fa mlwm,«»snmà' mtãíifmem, * pwtwiiMM *»*¦*l|ft!F»#A/BffW3»í

Vfíityfi ntnuifMmm: • .* • • • •• •• •• u» *];gJflitóBíilli à mm m <w%* *-.

todos ns espe-eificoa empregados até hoje pana, aBvtecr dà iwtiüri-i e dás raòíSsíJáa das vlütsrespiJ-atoriaSi tèm (odòfl por bise etJBsTAi-«ul« to-usís qu* doáxS* ü^á^f-intfe psèò WO «*íebfoo alem disto afio summamefite perniciosu â tntelHfaaéia • á saúde em geral.

As propriedades do principio activo do canlaamo ds Bengala «jue oonten* nossos cls-arroasão tão .'«.drniraveis, que apenas bo respira alguma fumaça, nota-se logo uma grande (acilidadaem respirar, menor oppressãd, em uma palavra um alivio rápido, complelis e Inoffensivo, por-que o.s nossos cigarros não contem principio tóadoo algum, SIo pois estes cigarros o únicoremclio certo que se possa aconselhar com og*-s*ian'*a contra nevroseo, asthma, catarrhapulmonar, laryngite e em geral contra todas as moléstias daa vias respiratórias.

Para licir certo de conseguir os nossos produetos legitimos e verdadeiros, e mister dirigir-sefis casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito em não vender nom sequerter nuú se us al-inazcinS gêneros falsificados: Ddponchelle e O; Berrini b C1»; A. Soap.es, Diase O-, Silva Vian.n u G" ; S.-P. Silva Montüiho b O; Alvb» Vibuia s Se*ubdbu.o; Vu-ibaLima

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LUTO LUTOEsta casa dispõe constante-

mente de une grande sortimentede Fazendas, e artigos de modas,próprios para luto de senhoras,os quies manda tevar amostraa qualquer hof».

Estabelecido peta Agencia Oífleiai uC Co-lonisaçÈo £oi& autorização do Ú0-verno lmp6riaí.

5 PRAÇA DE D. PEDRO II 5Este escriptorio, mantido pelo

Governo Imperial, ó «lestinaíloa pôr os ãnamiííraiutes en» conta-cto com as pessoas que preten-derem seus serviços, facilitara-do emprego aos immigrantes, eproporcionando braços ás pes-soas que delles necessitarem.

Não ha despeza alguma, nempara uma nem para outra parte.

Está aberto o escriptorio toíSosos dias úteis das 9 boras da ma-nbã às 3 boras ria tarde.

Os fniinigrantes, á procura deemprego, aebar-se-hào no mes-mo, das fl© boras. da manbã atéá fl hora da tarde.

pre co» do cuhío. ^„."iTo ò oijo o o

fmTeiiimWwmaim %s%%%iB%Wftvei- temiw tügiduM fl* B*k*m* »*%M8} j^Js»ÍBMiSSfí6tnpitihkáti i ièitiü ekapw de bou.ru tot «&

Utitsai, imtüM dàliáhiüt qtie fce iu»irmão do precedeflte, preto, (le 24 aunos^sem bnrbtt, pelle litstrosa e olhos mortos .levou umn cintura de correia larga e cüa*-1péo cinzento. , on- 7-nacio. tambem haitiano, preto, ae at

anooí? í3em barba' o[hoB grandes' te3ta

gFS Íi^ír«tS.Í do Rio-Grande,João WOüig, Uo olhoa grandeg,meio fula, de2& arn-- / erandee, an-boftft dentes, sem Wba PC» íran J^,dar pesado por soff«r «. ,ha com aradonas pernas.tOCa sanfona.traüa.e animnes bravos. d ATi»

Levaram todos roups de a*Rodal». a2e*"l-

nas e jjurtúm de baetão azul torrado a» »i

godão de Santo Aleixo.PM .* ¦" '

"VE .T****^ :j3 .^

POR PREGOS MODERADOS28 •LuUe&eL -*U2*d Qs rJa J^à&dàXAJ 28

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A ¦typograpla.iai d.o — G-LOBO —Lnciaixil^e-se cie qjxsàlc^u-QT' obra typo-grapliica, gai*antindo nitidez, pro «a-ptidão e preços muito razoáveis.

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boletim:Oüferecem seus serviços r

fl familia, franceza.fl dita hespanhola.» alfaiates, francez e bespa-nhol. _

3 crâínlos, italiano e francez.* carpinteiro, francez.» cosinbeíros, francez e ata-

liano.fl correeiro, iiatsano-fl feitor, italiano.a ferreiros,|italiano e frdtíffez,S jardineâros, italiano e suisfíO-» pintore-u, iíaliauo e francez.S padeiros, francezes.SB pedreiros, francez e italiano.G trabalhadores , franeej-.es,

italianos e hespanhoes.fl machinista, americano.Rio, S5 de Agosto de flS^S. —

Frederico BSeyer, encarregadodo serviço.

¦ir/;

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Santos Ba-rata & C. acar*3t:m de rece-ber uma ricajC0lltcç5° deimagenA' de to-dos os -ta1-?-1-nhos.orato."108de diüerenu^gostos, cas*d*'çaes de m*-áeira doura-dos e de meta2branc»;jarraa

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Os originaos nao publica-dos não serão resütuitlos.

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ILm^L-^M JíL, dC*3LB%M|S IL_J wMms4^mmmrwS^9li J»I-ÜU.I.II.I~..'..U... i. .1I.U1U.4—

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Os papeis de Tartufo e Orgon são desem-penhadoB pelos artistas

•foão Gil e Antônio Pedro

Terminada a peça e perante o busto dopoeta, lera uma poesia análoga ao actoo artista

Guilherme da SilveiraN. B.—As encommendas são respeita-

das unicamente até ao meio-dia.

Quliita-íbira £6 cie Agosto de 18 *Y 5

BRILHANTEEM BENEFICIO DO JOVEN ARTISTA

Jrk.

ruHccioNero T**ü fl» Y¥ **& jf\PO i / IlJL V U jM %#

Todos os artistas, em obséquio ao beneficiado, apresentarão um dos melhoreBactos do seu repertório, onde sobresabirão os seguintes trabalhos :

APOSTA NACIONALo grande salto mortal sobre sete cavallos, executado na abatuda ingleza

pelo artista JLuis Couture

í» mmimde um lado ao outro do circo, executado pelo mesmo

Depois de outros novos e escolhidos trabalhos, dar-se-ha fim á funeção com achistosa pantomima da

0 director. LUIZ CASALI.

tel|)ítnlÉ l.yrMín ItalídHll

AMANHÃgoxlo-Mra TI *\u A/jhomI,»»

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São respeitados os lugares des Srs. as-signantes, nas recitas extraordinárias,assim como as encommendas para qual-qusr espectaculo, até ás 12horas da mar.hãdo dia do espectaculo annunciado.

*amtg-j**g**g*ijj**' ¦mmaaaaggs

•V:*1 i;« 579a Lista mú dos prêmios da 23a loteria concedida para as obras do hospital da Santa Casa de Misericórdia da corte; extrahida ern 2 5 de Agosto de 1875.¦*-"-' **¦¦ _^ ^_ ***¦ ¦..¦¦¦«L—.»!»»»********-**-*****-*******-**-***»-^^-**-*-^^

_--T^J**J**-***T~-' "ITTT*-'"

NDMEROS DOS PRÊMIOS DE 20:000*? ATÉ l:0Q0g000

99 20:000j**0004062Ü!....'.5121505910162088

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800..2176..3M2.,3963.

800g000800J(000800g000800S000

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NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 200JJ0OO

8...80...

550,..23Õ5...2884...

200JJ000 | 3153.200JJOOO | 3713.200/Í000 | 4980.200^000 | 5458.200í"000 | 5628.

200JS0001200JJO0O200^000200^000'200JJ000

NUMEROS DOS PRÊMIOS DE 10OS00O

lfio, qno, 6501 890|1045 19 «li 2642 i 3584*4769 15445

291 i 5271 87411001 11538 2 m\ 3054 | 462915003 1570b

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 40«000

'.'.' .T > >--'-'

186252*341

364'itòl

623

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91959697

Typographia 4o—GJ.OBO — Rua dos Qurivee n, 61.

\ í > M 1.1