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Page 1: Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica...Título: FESTIVAL DE FUTSAL INTEGRAÇÃO ESCOLAR: INCENTIVO A PRÁTICA DESPORTIVA Autor: Claudio Henrique de Almeida
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Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2016

Título: FESTIVAL DE FUTSAL INTEGRAÇÃO ESCOLAR: INCENTIVO A

PRÁTICA DESPORTIVA

Autor: Claudio Henrique de Almeida

Disciplina/Área:

Educação Física

2016

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Prof. Lúcia Barros Lisboa Ens. F/M.

Município da escola: Londrina- Pr

Núcleo Regional de Educação: Londrina

Professor Orientador: Fernando Pereira Cândido

Instituição de Ensino Superior: Universidade de Londrina

Relação Interdisciplinar: Todos os Professores e Funcionários

Resumo:

Esta unidade didática tem como objetivo orientar os professores da rede estadual, promover a socialização e maior interesse dos alunos na sua formação por meio do futsal nos intervalos das aulas, tendo em vista o comprometimento para seu desenvolvimento integral, no Colégio Estadual Prof.ª Lúcia Barros Lisboa. Tem como problema: Como o futsal pode contribuir para que no intervalo escolar orientado o aluno se integre melhor a Escola e tenha uma aprendizagem voltada ao seu desenvolvimento omnilateral? Justifica-se pela contribuição para que estudantes adquiram comprometimento para seu desenvolvimento justo e equilibrado. Os procedimentos metodológicos prevêem a colaboração dos professores das demais disciplinas, para que se faça, no intervalo de aula um festival esportivo na modalidade de futsal, onde será possibilitado a composição de times mistos centrado nas necessidades de desenvolvimento integral dos educandos. Como aporte teórico, serão utilizados alguns

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textos de Paulo Freire, que critica a “Educação Bancária”, que trata os estudantes como meros receptores de conhecimentos, ao invés de os levarem a educação crítica, possibilitando a prática da Educação Física como forma de se desenvolverem de maneira autônoma.

Palavras-chave:

Futsal; Educação Crítica; Intervalo Dirigido; Sociabilidade

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público:

Todos os alunos do Colégio

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FESTIVAL DE FUTSAL INTEGRAÇÃO ESCOLAR: INCENTIVO A PRÁTICA

DESPORTIVA

1 APRESENTAÇÃO

Na presente proposta de intervenção, da qual esta produção didática

é parte fundamental, temos como objetivo promover a socialização e maior interesse

dos alunos na sua formação por meio do futsal nos intervalos das aulas, tendo em

vista que o conteúdo apresentado na proposta possibilitará ao aluno refletir a

respeito do mundo em que vive. Possibilitando uma reflexão articulada enquanto

pratica esporte, melhorar seu condicionamento físico e sua autoestima, com as

determinações econômicas, políticas, sociais e pedagógicas relacionadas ao seu

desenvolvimento humano, quanto as suas dimensões biológica, social e cultural.

Pretendemos ainda promover a integrar dos estudantes, educadores de outras

disciplinas e funcionários às práticas esportivas, ou seja, mais que cooperar, buscar

identificação dentre a comunidade escolar.

Tínhamos como problema inicial do projeto de intervenção: Como o

futsal pode contribuir para que no intervalo escolar orientado o aluno se integre

melhor a Escola e tenha uma aprendizagem voltada ao seu desenvolvimento

omnilateral?

O futsal é o esporte mais popular entre as crianças e jovens no

Brasil, desta forma é possível utilizá-lo nos colégios durante os intervalos de aulas. A

sociabilização entre profissionais da educação e os educandos pode e deve ser

melhorada. A inserção do esporte, como prática de lazer em recreio dirigido pode

ser uma dessas estratégias. Essa atividade também visa formar seres humanos que

possam humanizar suas atitudes, aumentando a sua autoestima a ser melhorada

durante seus progressos neste Esporte.

O projeto contribui para uma educação mais integrada, com

melhores relações humanas e possibilidades de pensar o futsal e suas dimensões

nas diferentes disciplinas. Portanto, não é pensar no futsal como um esporte

competitivo, mais sim alcançar a ominilateralidade.

[...] para os professores que insistem em reduzir o jogo ao seu resultado, [...]. A ideia é não ficar refém da vitória ou derrota, que são efêmeras, e esquecer-se de ensinar o futsal bem jogado e refletido.

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[...] O que não dá é simplificar e assumir a ideia de que o melhor vence e o pior perde. Isso é uma ideia falsa. [...] desmistificar a ideia reducionista de que apenas vencer vale a pena e que a derrota significa incompetência. [...] (SANTANA, 2008, p. 59, grifo nosso).

A proposta é mais que fazer do futsal mero esporte nos intervalos

das aulas, é propor uma estratégia que possibilite, ao sujeito, a criança, um

desenvolvimento cognitivo e psicomotor e para isso o educador precisará aprender a

ensinar, pois só quem aprende pode levar outro indivíduo ao aprendizado.

o desenvolvimento humano [...] a necessidade, numa prática educativa progressista, de serem os educandos desafiados em sua curiosidade; a presença crítica de educadoras e educadores e de educandos, enquanto ensinando umas e aprendendo outros, todos aprendem e ensinam, sem que isso signifique serem iguais ou que, quem ensina não aprende e quem aprende não ensina. (FREIRE, 2001, p. 141).

Por conseguinte, o educador só conseguirá atingir o seu real objetivo

de ensinar, a capacidade de empatia e perceber que, o que parece fácil quando se

ensina, pode ser muito complicado para quem aprende. Logo, o educador deve ser

crítico ao ministrar sua disciplina. Com isso, ele poderá levar o estudante ao

aprendizado no momento em que rever seus ensinamentos e qual a maneira mais

simples e objetiva, sem fugir de sua meta, para que haja a compreensão desejada

por parte dos discentes.

A proposta ora apresentada é inserir o futsal no tempo livre do

intervalo de 15‟, aos estudantes. E assim, possibilitar a construção de um

cronograma com as atividades relacionadas ao Festival de Futsal, com auxílio dos

alunos. Esse tempo de 15‟ poderá ser estendido.

Temos base legal que afirma que o recreio e os intervalos de aula

são horas de efetivo trabalho escolar, conforme conceituou o CNE, no Parecer CEB

nº 05/97:

Ao mencionar a obrigatoriedade da ministração das horas-aula, a lei

está exigindo (artigos 12, inciso III e 13, inciso V) que o estabelecimento e o

professor ministrem as horas-aula programadas, independente da duração atribuída

a cada uma. Até porque, a duração de cada módulo-aula será definida pelo

estabelecimento de ensino, dentro da liberdade que lhe é atribuída, de acordo com

as conveniências de ordem metodológica ou pedagógica a serem consideradas. O

indispensável é que esses módulos, somados, totalizem oitocentas horas, no

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mínimo, e sejam ministrados em pelo menos duzentos dias letivos. As atividades

escolares se realizam na tradicional sala de aula, do mesmo modo que em outros

locais adequados a trabalhos teóricos e práticos, a leituras, pesquisas ou atividades

em grupo, treinamento e demonstrações, contato com o meio ambiente e com as

demais atividades humanas de natureza cultural e artística, visando à plenitude da

formação de cada aluno. Assim, não são apenas os limites da sala de aula

propriamente dita que caracterizam com exclusividade a atividade escolar de que

fala a lei. Esta se caracterizará por toda e qualquer programação incluída na

proposta pedagógica da instituição, com frequência exigível e efetiva orientação por

professores habilitados. Os 200 dias letivos e as 800 horas anuais englobarão todo

esse conjunto. (BRASIL, 1997).

Os educadores têm pensado na organização desse espaço? O

trabalho educativo não se limita à sala de aula, mas, se a configuração desse

ambiente for acolhedora, poderá contribuir para tornar mais prazeroso o trabalho

que ali se faz. Serão assim as nossas salas de aula? Pensarão os gestores nesses

assuntos ou os deixarão em segundo plano, envolvidos que estão com as chamadas

"questões pedagógicas"? Ora, o primeiro passo para se envolver com os aspectos

relacionados ao espaço físico é considerá-los pedagógicos. É aí que a dimensão

ética se articula com a estética, de modo estreito. (RIOS, 2103).

Entendemos o recreio como um espaço pedagógico. Relacionado a

isto, será utilizado o Futsal como parte dinâmica e integradora, para contribuir com

os educadores das demais disciplinas e os estudantes que quiserem participar deste

Festival de Futsal, no Colégio Estadual Prof.ª Lúcia Barros Lisboa.

O indivíduo possui criatividade, pois a capacidade do homem se

superar dia a dia é inquestionável, reconhecendo a capacidade inventiva do homem

acima da média ou a sua genialidade.

[...] o chegar histórico do homem a uma totalidade de capacidades e, ao mesmo tempo, a uma totalidade de capacidade de consumo e gozo, em que se deve considerar, sobretudo, o usufruir dos bens espirituais, além dos materiais de que o trabalhador tem estado excluído em conseqüência da divisão do trabalho [...]. (MANACORDA apud GADOTTI, p. 58, 1995).

Embora Marx não tenha definido ominilateralidade, em suas obras

há indicações suficientes para que se possa compreender que, é preciso haver uma

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ruptura do homem limitado dentro da sociedade capitalista. Pretendo levar os

estudantes a indivíduos autônomos e que possa possibilitar esta ruptura.

A escola pode ser entendida como uma instituição educativa muito

rica. Para tanto, todos os espaços internos e em suas imediações devem ser

considerados como espaços educativos possíveis para a formação humana dos

educandos. Para tornar o ensino escolar mais significativo, relacionado à vida dos

alunos e enriquecedor a educação deve ser pensada em sua totalidade, o que

impõe ir além da sala de aula como único espaço de formação. A quadra, o pátio, os

espaços públicos extra-escolar devem ser considerados como possíveis locais de

instrução, formação acadêmica, de humanização. Nesse sentido, o espaço e o

tempo do intervalo de aulas não pode ser desconsiderado pelos educadores e pelo

projeto escolar.

2 PERFIL DA COMUNIDADE PPP DA ESCOLA LUCIA BARROS

Para conhecermos a situação socioeconômica, cultural e

educacional dos nossos alunos, elaboramos um questionário para ser respondido

pelos pais ou responsáveis no ano de 2016. Após análise das respostas dos

questionários constatamos que a estrutura familiar de nossos alunos condiz com o

padrão pai/mãe/filhos. Sendo que prevalecem famílias compostas por quatro ou

cinco pessoas, moram em residências próprias de alvenaria. A maioria possui

equipamentos tecnológicos como TV, computador, acesso à internet, celular, etc.

A renda familiar está entre 1 a 3 salários mínimos. Não possuem

uma prática de lazer constante em família, não possuem o hábito de ir ao teatro,

indo mais em shoppings, cinemas e lanchonetes, sendo a televisão e a utilização da

internet os tipos de lazer mais utilizados pelos membros das famílias. (Pag.10)

3 A PRÁTICA DESPORTIVA COMO MEIO DE INTEGRAÇÃO ESCOLAR

Em relação ao tema proposto, Festival de Futsal Integração Escolar:

incentivo a prática desportiva, temos como objeto concreto de estudo a integração,

por meio do futsal. Pois ao implantar o Festival de Futsal, se poderá levar o

estudante ao prazer e a regularidade, sem que faça disso mero exercício físico ou

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apenas a obrigatoriedade em fazê-lo. Inclusive, os estudantes necessitam que sejam

proporcionadas atividades recreativas, neste caso o futsal, permitindo a interação

com os outros participantes, os alunos da torcida e a comunidade escolar. E assim,

possibilitando às pessoas que estão inseridas no convívio escolar uma rotina

diferenciada, satisfatória e enriquecedora.

Em relação a essa atividade, os discentes do colégio que tiverem

interesse poderão participar. Com isso, o futsal contribuirá para adaptar e integrar os

estudantes de forma rápida no meio escolar. Assim, a interação entre aqueles que

aderiram ao festival será feita de forma tranquila e sequencial. Facilitando o trabalho

entre educador e educando.

O recreio é um momento em que a criança espera ansiosa para

poder brincar, se divertir com alegria, com muitas brincadeiras e brinquedos, ou seja,

no mundo de fantasia delas. O recreio dirigido é um momento que ocorre a

socialização entre os alunos de salas diferenciadas, mas sempre respeitando a faixa

etária, pois é com este contato, que estão constantemente sendo construídas as

aprendizagens, e é também uma oportunidade de estar aproveitando os espaços

físicos que a escola oferece e que muitas vezes estão sem uso. (SOECKI;

ANTONELLI; ROTHERMEL, 2009, p. 4).

A utilização desse projeto durante o intervalo levará aos

participantes, principalmente os estudantes, ampliação dos interesses sócio-

culturais. De acordo com Soeck, Antonelli e Rothermel (2009):

O recreio dirigido escolar é uma forma de mudança, sem tirar a liberdade do aluno durante a recreação, ele acrescenta momentos de aprendizagem para o seu desenvolvimento, como a criatividade, o cooperativismo, a imaginação e também o raciocínio, respeitando as diferenças do outro e contribuindo para a conservação do ambiente escolar melhorando seu comportamento ao regressar para a sala de aula. (SOECKI et. al., 2009, p. 03).

Portanto, este projeto pretende apresentar uma proposta de

intervenção que sem desconsiderar as regras do futsal, porém não ficará limitado

aos parâmetros do esporte de alto rendimento.

Em se tratando de Futsal, um dos esportes mais praticado em nosso país, porém que ainda carece de uma cuidadosa orientação para o aprendizado e progresso, necessitamos que os professores e técnicos se dediquem mais na busca de orientação segura, baseada nos modernos preceitos da pedagogia, da didática e da Psicologia. (MUTTI, 2003)

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Estes fundamentos são importantes, uma vez que estão inseridas na

disciplina de Educação Física, que é uma das áreas do conhecimento humano,

ligada as práticas corporais, produzidas pela humanidade ao longo da história.

Todavia, no ambiente escolar, o esporte, suas normas e valores serão submetidos

às necessidades dos estudantes, e não ao contrário. E isto será elaborado entre os

professores e os representantes dos times participantes.

De acordo com Santana (2008), quando o educador ministra futsal,

não são somente os conteúdos que deverão ser a preocupação, mas sim os

procedimentos adequados. Pois cada indivíduo tem características próprias, já que o

ser humano é heterogêneo. E isto deverá ser levado em consideração. Já na

perspectiva de Paulo Freire tem-se a defesa por uma educação baseada na relação

dialógica, ou seja, aquela que provoca discussão e traz o diálogo entre o estudante

e o professor. Então, levar os estudantes aos procedimentos adequados e também a

uma relação dialógica, isto contribuirá para que a implantação do recreio dirigido

alcance os objetivos esperados.

Claro que durante o Festival de Futsal, o educador também irá

estimular a consciência crítica. Paulo freire (2011) ressalta que não há pesquisa sem

ensino e nem ensino sem pesquisa. E ao implantar no Colégio Estadual Prof.ª Lúcia

Barros Lisboa o Festival de Futsal para a Integração Escolar, se faz necessário que

este trabalho também encaminhe o discente ao aprendizado como um indivíduo

crítico e que saiba refletir sobre sua atuação. O Festival de Futsal, conforme se

espera, dará o “empurrão” necessário.

[...] não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do que diria se dissesse que o ato de ensinar exige a existência de quem ensina e de quem aprende. Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem ensina aprende, de um lado, porque reconhece um conhecimento antes aprendido e, de outro, porque, observando a maneira como a curiosidade do aluno aprendiz trabalha para apreender o ensinando-se, sem o que não o aprende, o ensinante se ajuda a descobrir incertezas, acertos, equívocos. (FREIRE, 1996, p.115).

Portanto, a partir da práxis, o profissional de Educação Física,

levando em consideração a modalidade esportiva em questão, nesse caso o futsal,

deverá trabalhar para que seja possível buscar uma relação estreita e inter-

relacionar seu método de ensino com a prática reflexiva necessária para alcançar o

aluno. De acordo com Santana (2008, p. 27), “[...] é preciso clarificar que treinar

alguém significa contribuir para que este se torne melhor no que faz. Esse é um

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ponto. Essa contribuição de educar a motricidade humana e isso envolve

habilidades, capacidades e atitudes. [...].”

Parafraseando Freire (1996), há tipos distintos de educadores:

conservadores, críticos e progressistas. Todavia, apesar destas diferenças, todos

necessitam de saberes comuns tais como: é preciso mesclar a relação prática/teoria;

deve ser dado ao estudante condições de construir e produzir os conhecimentos e

não apenas ele ser o receptor. Digo isto porque muitos professores não se

preocupam em levar o estudante ao pensamento reflexivo e sim apenas em colocar

na lousa para ser copiado e decorar o que foi explicado. Para Freire, o educador

deve ter a humildade de lembrar que, quando se ensina, se aprende. Os alunos não

são apenas receptores ou indivíduos que devem decorar o que lhes foi explicado. O

professor deve levar ao pensamento coeso e a perceber que aprender é mais de

copiar e decorar, é entender e refletir sobre o conhecimento científico a ser

alcançado, utilizando seu conhecimento empírico e assim, adquirir condições para

participar socialmente da produção do seu próprio conhecimento. Já Souza, afirma

que:

A leitura da Pedagogia confirmava algumas das intuições que os haviam movido até a concretização de sua experiência. Toda a análise das relações dialéticas opressores-oprimidos, do processo de introjeção do dominador pelos dominados; as reflexões em torno da educação bancária, de seu autoritarismo, da educação problematizadora, do diálogo das démarches democráticas; a necessidade, numa prática educativa progressista, de serem os educandos desafiados em sua curiosidade; a presença crítica de educadoras e educadores e de educandos, enquanto ensinando umas e aprendendo outros, todos aprendem e ensinam, sem que isso signifique serem iguais ou que, quem ensina não aprende e quem aprende não ensina (SOUZA, 2001, p. 141).

Destarte, é o educador democrático que poderá propiciar isso, não

negando de buscar mais conhecimento e instigar seu aluno a querer saber muito

mais. Para isso, é preciso que o professor vá além do simples ensinar, ensine ao

educando a pensar. Um professor que tenha criticidade conseguirá ter estudantes

críticos, não meros assimiladores do que foi colocado no quadro e repassado de

maneira neutra. Assim, irá proporcionar ao estudante que adquirirá a habilidade

crítica e o discernimento.

Paulo Freire (2005) ainda ressalta, o ensino com uma comparação:

ensino de "depósito bancário". Isto devido há professores que só querem passar o

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conhecimento, depositar informações na mente dos alunos, mas para Freire é

importante despertar a curiosidade, pois com isto, o estudante vai querer se

aprofundar e entender, ou seja, buscar por si só o conhecimento além daquele que

lhe é ensinado e assim, se tornar um estudante que aprende, apreende e distingui,

conseguindo ser crítico e reflexivo. E é isto que Freire enfatiza em sua obra:

Pedagogia do Oprimido (2005).

E para tanto, é preciso estimular os professores, principalmente, de

educação física a serem antes de professores, aprendizes. Para que possam com

humildade aprender a ensinar com criticidade e refletindo sobre qual a sua real

intenção ao educar. Levando em consideração, inclusive, que as outras disciplinas

são relevantes e se faz necessário promover a interdisciplinaridade em vários

momentos dentro do colégio.

UNIDADE DIDÁTICA

1. A EDUCAÇÃO FÍSICA NA SOCIEDADE CAPITALISTA

A Educação Física contribui diretamente na construção do ser social

na sociedade capitalista. Pois há a necessidade de ser desenvolvida no campo

social. Para tanto, houve a urgência de incluir essa disciplina no currículo

educacional, a partir do final do século XIX.

Sabe-se que essa inclusão possuía as suas especificidades

histórico-concretas e utilizadas por todos os países capitalistas. Claro que,

atualmente, não há como negar que, a Educação Física é produto de uma

sociedade capitalista.

Observa-se que, antigas civilizações como a grega e a chinesa,

tinham como prática exercícios corporais para o fortalecimento do corpo, e assim,

deixar a mente mais focada e dinâmica, com o intuito de obter educação guerreira.

Já na atualidade, ou melhor, do final do século XIX até os nossos

dias, de acordo com Melo (2014, p.113), “os exercícios físicos funcionam como

higienizadores de caráter e de vontade, formação de sentido patriótico [...]”.

Dessa maneira, a importância da Educação Física vai além de

simples exercício para melhorar a motricidade, já que há todo um contexto de

objetivos que é de suma importância para as escolas, ou seja, para o país.

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2. A HISTÓRIA DO FUTSAL

Inicialmente apresentaremos um breve comentário sobre o momento

histórico em que o esporte é criado, como se organiza na América Latina e na

Europa.

[...] a popularização desse esporte na América Latina se deu no cenário dos embates de classes e dos interesses de grupos em dominar politicamente as instituições esportivas. Desde cedo, o futebol anunciava-se como local estratégico para acumular capital político, como ocupação remunerada para as camadas populares e como indústria do espetáculo, na medida em que atraía multidões nas duas primeiras décadas do Séc. XX (PEREIRA, 2000). Não se pode esquecer que todo esse movimento estava ancorado nas diferentes interpretações culturais sobre os valores civilizatórios e educacionais do esporte. Esportes como o futebol em países como Argentina e Brasil e o beisebol em Cuba, além de estarem atrelados ao projeto de modernização dessas sociedades, foram percebidos como "juego[s] moderno[s] y democrático[s] que posibilitaba[n] a los jugadores jóvenes de orígenes modestos, la experiencia de la mobilidade social" (ARCHETTI, 2003, p. 260). Nesse sentido, o futebol possibilitou que os países da América Latina participassem do mercado das nações

2para além

do fornecimento de matéria prima. Nesse mercado transnacional das identidades nacionais

3, países como Brasil, Argentina e Cuba teriam se

notabilizado desde cedo por exportar corpos, ritmos e comidas exóticas (ARCHETTI, 2003). O processo de transferência e negociação de jogadores entre os principais produtores de futebolistas da América Latina e a Europa ocorreu durante boa parte do século XX. Todavia, esse processo intensificou-se no último quartel do século anterior e, nos últimos anos, o fluxo migratório aumentou, configurando uma verdadeira indústria de exportação de serviços especializados. A crescente demanda de transferências de jogadores brasileiros para o exterior é produto de vários fatores, a saber: o limite de empregabilidade do mercado do interno; os interesses competitivos e financeiros dos clubes estrangeiros com maior capital financeiro; a relação custo/benefício na importação desses serviços especializados; a formação de um corpo de empresários ávidos a realizar negócios nos diferentes países, credenciados ou não pela FIFA; e o mecanismo de solidariedade criado pela FIFA, no ano de 2001. (SOARES et al. 2011, p 5)

Com a conquista da copa do mundo de futebol em 1930, os

uruguaios ficaram, demasiadamente, empolgados. Com isso, na cidade de

Montevidéu – Uruguai deu-se início o futsal. No começo eram apenas “peladas de

várzea”, na qual foram adaptadas em pequenos salões ou em quadras de basquete.

(FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE FUTEBOL, 2016).

Contudo, as primeiras regras foram escritas somente em 1933,

seguindo os fundamentos do futebol de campo, pelo Professor de Educação Física

Juan Carlos Ceriani. Note-se que até o futsal estar com as regras como são na

atualidade, houve sucessivas modificações. (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE

FUTEBOL, 2016).

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Quanto à origem do futsal no Brasil, há duas versões. E é claro que

existem controvérsias a esse respeito. A primeira é sobre ter começado por volta da

década de 40, por indivíduos que frequentavam a ACM – Associação Cristã dos

Moços – localizada em São Paulo, já que não era fácil encontrar campos de futebol

livres, as pessoas iam se adaptando em quadras de basquete e hóquei. A segunda

versão, defendida pelos gaúchos, é que teve origem na ACM de Montevidéu –

Uruguai tendo como percussor o professor Juan Carlos Ceriani, que intitulou esse

novo esporte como "inddor-foot-ball", ou seja, Futebol em quadra fechada e cobeta.

(FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE FUTEBOL, 2016).

Por volta de 1955, o futebol de salão chegou ao Paraná. O radialista

Milton Camargo Amorim, em uma viagem ao Rio de Janeiro se interessou em trazê-

lo à Curitiba, quando apreciou a nova modalidade. Para tanto, pediu apoio do jornal

Paraná Esportivo, implantando assim o futsal no Paraná, como é denominado

atualmente no Brasil. (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE FUTEBOL, 2016)

Com essa rápida e concisa explanação, podemos situar

historicamente, como se deu o início do futsal. E na última década este esporte

cresceu de tal maneira e a cada dia abre novos horizontes, inclusive, com mulheres

participando ativamente.

De acordo com Santana (2008, p. 09 ), “[...] nas décadas de 1970 e

1980, eram poucas as escolinhas de futsal. Algumas crianças eram convidadas a

jogar futebol de salão (assim chamado na época) nos clubes.” Outra questão

identificada, é que naquela época tanto os professores quanto os técnicos, na

maioria, não eram formados em Educação Física, e isso poderia ser muito ruim para

os alunos que estavam aprendendo o futsal. Dessa forma não tinham um parâmetro

para se ensinar o futsal às crianças. Sendo cometidos vários equívocos, pois eles

queriam somente buscar atletas talentosos e não ensinar a todos que queriam

praticar este esporte.

Não podemos esquecer de como é a vida desse aluno fora da

escola, através desse olhar, vamos colocar o esporte para resgatar sua autonomia e

a inserção na sociedade. Afetam a geração dos jovens, o desencanto, as incertezas

em relação ao futuro, o distanciamento em relação às instituições, a descrença na

sua legitimidade e na política formal, além de resistência a autoritarismos e

"adultocracia". Nesse caso, a escola e a família já não teriam a mesma referência

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que tiveram para outras gerações, além de que há diversidades quanto a

construções dessas referências em grupos em uma mesma geração. Por outro lado,

o apelo da sociedade de espetáculo e o apelo aos padrões de consumo conviveriam

com chamadas para a responsabilidade social e o associativismo. Essas e outras

tendências contraditórias também potencializariam vulnerabilidades negativas e

positivas (no sentido de fragilidades, obstáculos, capital social e cultural e formas de

resistência no plano ético cultural).

Temos que lembrar que a vida do aluno fora do colégio tem uma

grande influência pela sociedade. Através desse pensamento temos que incluir o

esporte na vida do aluno, trabalhando junto com a família e a sociedade, porque ele

sofre muitas influências externas. O colégio têm a obrigação de levar o aluno a uma

reflexão sobre essa sociabilidade, e neste projeto essa reflexão se dá por meio do

futsal.

No Currículo básico para escola pública do Estado do Paraná: No

livro é citado sobre o esporte que é uma forma cultural do movimento humano e

deverá ser tematizado pela Educação Física, numa perspectiva de trabalhar com

sua origem, sua história, modelo de sociedade que o produziu e sua incorporação

pela sociedade brasileira. Ele deve ser analisado, criticado dentro do contexto social

em que vivemos. Os esportes são heranças culturais transmitidas e transformadas

de acordo com os objetivos de um movimento mais amplo, a sociedade em seu

conjunto.

Pretendemos ainda que os alunos reflitam criticamente sobre as

inúmeras possibilidades de modalidades esportivas e a questão do esporte como um

fenômeno esportivo, que sem dúvida está bem presente na sociedade atual. Na

sociedade capitalista uma minoria de jogadores ganham salários altíssimos e a

maioria, dos jogadores profissionais, recebem salários baixíssimos.

Voltemos a Helal, seria sua distinção entre esporte, jogo e

brincadeira capaz de capturar todas as "dimensões" das práticas esportivas?

Ampliemos nossos exemplos. Além da célebre final da NBA e de Jordan se

divertindo, imaginemos: um grupo de adolescentes jogando basquete no pátio do

colégio (há uma cesta, mas não há juiz e os times são improvisados); um grupo de

adultos jogando basquete num torneio entre equipes de colegas de trabalho; e duas

equipes de escolares jogando no horário de aula. Estariam esses adultos,

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adolescentes e escolares praticando algum esporte? Seriam desportistas? Para

Helal, todos estão, além de se divertindo, jogando, mas de forma "pouco

organizada". Não obstante, todos jogam basquete, pois respeitam as regras

constitutivas do jogo, embora nenhum se encontre obrigado externamente a seguir

tais normas oficiais, nem são fiscalizados por autoridades independentes. Nossos

adolescentes seguem regras pactuadas consensualmente (do contrário, terminariam

o jogo). Não há juízes, nem punições; não há contratos, nem clubes, ligas,

federações ou instituições. Nossos adultos, por sua vez, agem respeitando um

acordo, mas é falso dizer que estão submetidos a alguma instituição. Seu torneio

não é regulado por nenhuma liga ou federação. Nossos escolares, por sua vez,

brincam e jogam, orientados por seu professor. Aprendem as regras do basquete

brincando; mas nem eles, nem seu professor encontram-se submetidos à

oficialidade do esporte. Se quiser, o professor pode variar as regras, pois seu

objetivo é educacional.

3 COMO O ESPORTE PODE PROMOVER INCLUSÃO SOCIAL?

O esporte é uma forma cultural do movimento humano e deverá ser

tematizado pela educação física, numa perspectiva de trabalhar com sua origem,

sua história, modelo de sociedade que o produziu e sua incorporação pela

sociedade brasileira. Ele deve ser analisado, criticado dentro do contexto social em

que vivemos. Os esportes são herança culturais transmitidas e transformadas de

acordo com os objetivos de um movimento mais amplo, que envolve a sociedade em

seu conjunto. (PARANÁ, 1990).

De acordo com Silver (2006) foram os franceses que difundiram o

conceito de exclusão. Na década de noventa, a União Européia adotou o conceito e,

atualmente, políticas de combate à exclusão são defendidas por praticamente todos

os governos europeus. Na América Latina, o tema da exclusão domina as

discussões sobre prioridades em políticas públicas. Há várias abordagens sobre o

que devemos entender por "exclusão", porém, há três que merecem destaque.

Primeiro, temos as abordagens sociológicas que tomam a exclusão como uma

realidade pluridimensional tipicamente contemporânea. Trata-se da visão dos

pensadores franceses e da Europa continental (TOURAINE, 1991; CASTEL, 1998).

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15

Nessa visão, destacam-se as abordagens que compreendem a exclusão como

resultando de processos de desintegração de vínculos sociais. A exclusão é vista

como um processo multidimensional de ruptura social progressiva, que conduz à

separação de indivíduos e grupos de seus relacionamentos e instituições

tradicionais. Ela afetaria não apenas indivíduos e grupos, mas o conjunto do corpo

social, desconstituindo tradições sem as quais seria impossível sentir-se pertencente

e integrado a uma comunidade.

Segundo Boff (2002, p.148), “O futebol é no Brasil mais que um

esporte, é uma mística popular, um fator de identidade nacional.”. Na escola, o

futebol deveria ser um conteúdo dominado por todos os profissionais da Educação

Física e estudantes, todavia isso não acontece. Para tanto, considero que o Futsal

nos horários de intervalo nos três períodos, potencializa e contribui sensivelmente

para a melhoria da prática desportiva e autoestima. De acordo com Clemes (1995),

a Educação Física tem também como função estimular a auto-estima. Deve ainda

aplicá-la para incentivar o aluno a encontrar suas potencialidades, assim ela oferece

condições a todos os alunos de buscar novas oportunidades para a sua satisfação

pessoal. Complementando a ideia, os autores Voser e Giusti afirmam:

A escola assume um papel importante no que diz respeito à aquisição do hábito da prática esportiva pelos jovens. As escolas que realmente investem em educação reconhecem na educação física escolar um meio rápido de interação da criança com o meio em que vive, oferecendo momentos de convívio social. Propostas sérias que visam democratizar, humanizar e diversificar a forma pedagógica do ensino da educação física e métodos que procuram valorizar e incorporar as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos está se tornando uma referência significativa no contexto educacional, principalmente na hora da escolha, por parte dos pais, da melhor escola para seus filhos (VOSER; GIUSTI, 2002).

Neste sentido, na execução do projeto iniciaremos a trabalhar com

os alunos a partir da história do futsal, o aspecto educativo do ensino do futsal na

Educação Física, e também procurando compreender a necessidade da disciplina

de Educação Física fazer parte do currículo das escolas. Inclusive, abordar o

conteúdo com relação à cultura corporal sobre o domínio da prática, esclarecendo

ainda o que vem a ser “jogo”, ou seja, explicando não o jogo como simples

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divertimento ou recreação, mas o que vem a ser o jogo para o professor de

Educação Física.

De acordo com Montagne (apud MELLO, 2014, p. 78) “quem quiser

fazer do menino um homem não deve poupar na juventude nem deixar de infringir

amiúde os preceitos dos médicos: „que viva ao ar livre e no meio dos perigos‟.

De acordo com o PPP do Colégio Lucia Barros, almejamos uma

sociedade sem a política do ódio, da intolerância, da competição, do orgulho e da

vaidade, onde possamos nos guiar ao crítico caminho da verdade – não ao dos

mitos, não ao das mentiras – mas como a reapropriação da nossa dignidade em

perigo, que possamos visualizar e desejar um mundo mais harmonioso, menos

discriminatório, mais justo e menos desumanizante. Sempre que a sociedade

defronta-se com mudanças significativas em suas bases econômicas, sociais e

tecnológicas, novas atribuições passam a ser exigidas da escola, da educação e da

sua gestão.

Na comunidade escolar da qual participamos observamos que

grande parte, da mesma, está aquém de usufruir de todos esses direitos civis que

são garantidos pela Constituição Federal, mas como já foi salientado, o sistema

político-econômico não é igualitário. Logo, faz-se necessário construir uma

pedagogia de esperança e formada pela tolerância, o respeito e a solidariedade,

uma pedagogia que rechaça a construção social de imagens que desumanizam ao

“outro” nos tornamos completamente relacionados com o “outro”. pag.29

4 ESTRUTURA FÍSICA, RECURSOS MATERIAIS E ESPAÇOS PEDAGOGICOS

PARA O FUTSAL

O referido espaço escolar conta um refeitório, uma cozinha,

sanitários (feminino e masculino), quadra de esportes coberta, uma sala para os

professores, uma área administrativa pedagógica (secretaria, direção e equipe

pedagógica), casa do caseiro, pátio interno com espaço para mesa de pingue-

pongue e mesas para estudo.

4.1 A Quadra

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As regras serão explicadas para os alunos, com uma linguagem

simples e acessível.

Dimensões da Quadra

Um retângulo de 25 à 42 metros de comprimento e 16 à 25

metros de largura;

Nos jogos nacionais das categorias adultas e Sub-20, a quadra

deverá ter no mínimo 38 metros de comprimento por 18 de

largura;

Nas partidas internacionais o mínimo são 20 metros de largura e

máximo 25 metros de largura. E deve ter no mínimo 38 metros de

comprimento e máximo de 42 metros.

4.2 Régras do Jogo

Ficou combinado com os alunos, que partiremos da regra original,

contudo iremos construindo com alunos sobre as regras do futsal oficial: lateral , o

gol, faltas, inicio do jogo, números de alunos na partida, será igual, as demais regras

será feita uma adequação para a realidade do colégio, para ter um bom andamento

Material de Jogo- (Equipamento)

O colégio disponibiliza de 15 bolas de futsal, 20 de borrachas, 10

cordas, 4 pares de redes de futsal, 10 bambolês, 10 pares de coletes de

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treinamentos que poderá ajudar no auxílios dos times na hora do jogo, 5 apitos, 4

cronômetros.

Metas: Os chamados “gols” ficam localizados sobre a linha de meta

com altura de 2 metros e 3 metros de largura. É obrigatório o uso de uma rede presa

às traves e ao solo. Essa rede deve ser de material resistente (para não furar

durante o jogo) e com malhas pequenas (para impedir que a bola passe por ela). Os

postes e travessões podem ser feitos com plástico, madeira e ferro e pintados em

cores diferentes da quadra de jogo.

Marcação da Quadra

As linhas demarcatórias devem ser visíveis e com 8 centímetros de

largura, pertencendo as zonas que demarcam. Existem várias marcações numa

quadra de futsal.

As linhas limítrofes de maior comprimento são chamadas

de linhas laterais e as de menor de linhas de meta;

Uma linha deve passar pelo centro da quadra e ter um pequeno

círculo no meio da quadra de 10 centímetros (onde a bola é

colocada para que se dê inicio ao jogo);

Outro círculo também é marcado no centro da quadra, esse maior

que o anterior, com 3 metros de diâmetro;

Nos quatro cantos da quadra, no encontro entre linhas laterais e

de meta serão demarcados ¼ de círculo com 25 centímetros de

raio, local onde serão cobrados os arremessos de canto;

As linhas demarcatórias fazem parte da quadra do jogo.

Área de Substituição

É uma área por onde os jogadores substituídos devem sair da

quadra e os substitutos entram no jogo. É um retângulo que fica à 5 metros de

comprimento da linha divisória do meio da quadra e possui 5 metros de comprimento

e 80 centímetros de largura, sendo que 40 cm são dentro da quadra e 40 fora. São

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duas áreas de substituições: uma para cada time, estando na frente do banco de

reservas do mesmo.

Área Penal

É a área em que o goleiro pode defender com as mãos. É uma em

cada extremidade da quadra e fica na frente dos gols. É um semicírculo de raio de 6

metros, tendo seus limites na linha de fundo. É diferente da área da cobrança da

penalidade máxima porque o ponto de penalidade máxima fica, também à 6 metros

da linha de fundo, mas na posição frontal ao gol, enquanto essa área é marcada por

um semicírculo.

Tiro de Canto

A marcação de quadra dessa penalidade (saída de bola sendo que o

último toque na bola tenha sido do time que esteja defendendo a meta de tal linha)

está nos cantos da quadra. É marcada por ¼ de círculo (90 graus), tendo um

diâmetro de 25 cm (o centro desse ¼ de círculo é o vértice da quadra).

Tiro Livre Sem Barreira

É uma penalidade, sem que haja jogadores do outro time, exceto o

goleiro, da bola até a meta adversária. A marcação para a cobrança dessa

penalidade é de 10 metros do ponto central da meta. Outra marcação referente a

essa penalidade é uma linha traçada 5 metros depois da linha de fundo que

corresponde ao local onde o goleiro pode se adiantar nessas cobranças de tiro livre

sem barreira.

Bola de Futsal

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A bola deve ser esférica, feita de couro macio ou outro material

previamente aprovado;

A circunferência da bola tem o mínimo de 62 centímetros e

máximo 64 centímetros nas categorias adultas, Sub-20, Sub-17 e

Sub-15;

O peso não pode ter menos de 400 gramas e ultrapassar 440

gramas.

Número de Jogadores

Um jogo possui duas equipes com 5 jogadores cada, sendo que

um deles é o goleiro;

Se uma das equipes ficar com menos de três jogadores, a partida

deverá ser cancelada;

Uma equipe pode ter no máximo 9 jogadores reservas;

As substituições podem ser feitas em qualquer momento do jogo

e não possuem uma quantidade específica.

4.3 Equipamentos dos Jogadores

♦ O jogador não pode usar nenhum objeto considerado perigoso

pelo árbitro. Exemplo: pulseiras, colares, anéis, alianças e

brincos;

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♦ Os jogadores devem usar: camisa de manga curta ou comprida,

calção curto, caneleiras, tênis feitos de lona, pelica ou couro

macio, meias de cano longo e caneleiras;

♦ Na entrada das equipes, os candidatos devem ficar com a camisa

dentro dos calções;

♦ O uniforme do goleiro deve ser em uma cor diferente dos outros;

Árbitro Principal e Auxiliar

O jogo terá um árbitro auxiliar e um árbitro principal.

Cronometrista e Anotador

Eles trabalham em uma mesa que fica fora da quadra. O

cronometrista acompanha e controla o tempo de jogo. Já o anotador trabalha

examinando as fichas de identificação dos jogadores e comissão, registra as faltas

cometidas pelas equipes, controla infrações, anota na súmula as ocorrências do

jogo, etc.

Duração da Partida

Uma partida oficial de futsal tem duração de 40 minutos. São dois

tempos de 20 minutos e 10 minutos para descanso (intervalo). O tempo de jogo é

marcado com um cronômetro e isso deixa a partida mais dinâmica. As punições

possuem algumas semelhanças com o futebol de campo, pelo menos no quesito dos

cartões. Assim como no futebol, o futsal tem o cartão amarelo (para a advertir do

jogador) e o cartão vermelho para a expulsão. O cartão vermelho causa a

suspensão automática do jogador expulso para o próximo jogo. O mesmo acontece

com o integrante do time que receber três cartões amarelos em partidas diferentes.

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Bola de Saída

O árbitro principal será o responsável por fazer um sorteio, a fim de

decidir, no início da partida, a escolha de lado ou saída da bola. A equipe vencedora

começará na meia quadra, onde iniciará jogando. Já a equipe perdedora terá o

direito à bola de saída do jogo. Caso ocorra tempo suplementar, deve-se adotar o

mesmo método.

Bola em Jogo e Fora de Jogo

A bola estará fora do jogo quando atravessar completamente as

linhas laterais ou de meta, quer seja pelo solo ou pelo alto; quando a partida for

interrompida pelo árbitro; e quando a bola bater no teto (partidas em quadra coberta)

ou em qualquer equipamento esportivo inseridos nos limites da quadra.

A bola estará em jogo em todas as demais ocasiões, incluindo

quando o tocar nos árbitros dentro da quadra de jogo; quando não for tomada

nenhuma decisão com relação a infrações das regras do jogo; e quando bater nas

traves ou travessão e permanecer dentro da quadra.

Contagem de Gols

Os gols serão válidos quando ultrapassarem completamente a linha

de meta entre os postes e sob o travessão, desde que ela não tenha sido carregada,

arremessada ou impulsionada de forma intencional (mão ou braço de jogador

atacante ou goleiro adversário). A equipe vencedora será aquela que tiver maior

número de gols. Caso haja o mesmo número de gols ou nenhuma equipe tiver

marcado será considerado empate. Além dessas especificações, existem outras

relacionadas que impedem ou permitem a marcação do gol.

Impedimento

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Não existe a regra de impedimento no futsal.

Faltas e Incorreções

Para que uma atitude seja considerada falta, deve-se considerar os

seguintes aspectos:

Ter sido cometida por um jogador em quadra ou reserva;

Precisa ter sido realizada na superfície do jogo e enquanto a bola

estiver em jogo.

As faltas são penalizadas com o Tiro Livre Direto e Tiro Livre

Indireto:

Tiro Livre Direto

O tiro livre são os chutes cobrados após a paralisação do jogo

depois de alguma infração cometida na partida. O tiro livro direto é concedido a uma

equipe quando o jogador adversário apresentar as seguintes atitudes:

Dar pontapé, derrubar o jogador do outro time;

Bater, cuspir, tentar segurar o adversário;

Empurrar o adversário;

Oferecer perigo a outro jogador de maneira imprudente;

Praticar uma jogada que atinja de forma perigosa qualquer

jogador, etc.

A falta é anotada para a equipe e caso ela ocorra na área penal de

quem cometeu, a equipe adversária executará uma cobrança de uma penalidade

máxima.

Tiro Livre Indireto

Será cobrado quando o jogador adversário apresentar as seguintes

atitudes:

Ficar com a bola por mais de 4 segundos na área penal;

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Se o goleiro tocar ou controlar a bola que venha de um tiro lateral

ou de canto cobrado por um companheiro;

Tentar retirar a bola das mãos do goleiro;

Prender a bola;

Tentar enganar o adversário se passado por um companheiro de

time;

Tentar retardar o tempo da partida;

Impedir que o goleiro lance a bola com as mãos, etc.

Sanções Disciplinares

⇒ Os cartões amarelos são apresentados aos jogadores caso ocorram algumas

das seguintes infrações:

Caso o jogador entre na quadra antes dos dois minutos de

expulsão temporária;

Quebrar constantemente as regras do jogo;

Discordar por meio de gestos e palavras das decisões do

árbitro;

Ter conduta antidesportiva;

Se dirigir aos árbitros, anotador ou cronometrista para reclamar

ou discutir sobre alguma decisão;

Impedir ou dificultar o reinício da partida;

Simular durante o jogo com a tentativa de enganar os árbitros;

Abandonar a partida sem autorização do árbitro;

Um jogador, que não seja o goleiro, tentar defender a bola com

as mãos para que sua equipe não sofra o gol, etc.

⇒ Os cartões vermelhos são apresentados aos jogadores caso ocorram algumas

das seguintes infrações:

Apresentar uma conduta violenta;

Fizer jogo brusco grave;

Realizar gestos obscenos, grosseiros e ofensivos;

Ter duas vezes na mesma partida uma atitude punível com cartão

amarelo;

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Impedir com a mão a marcação de um gol contra sua equipe,

caso você não seja o goleiro;

Cuspir em alguma pessoa durante a partida;

Dar uma entrada que possa comprometer a integridade física de

um jogador;

Impedir de forma ilegal a tentativa de concluir um tento;

Um jogador reserva invadir o campo para reclamar ou atrapalhar

a partida.

Tiros Livres

Os tiros livres são chutes desferidos, quando acontece a reposição

da bola no jogo, devido a paralisação da partida provocada por alguma infração. São

classificados em tiro livre direto e indireto.

Um tiro direto que deve ser cobrado da marca, propriamente feita

para a execução desse lance, em que todos os jogadores, exceto o executor do

lance e o goleiro adversário, estão atrás da linha da bola. O jogador que executa a

penalidade máxima, depois da execução, não pode encostar novamente na bola

antes que outro jogador tenha encostado na mesma. Só pode ser cobrado para

frente e a cobrança deve ser feita em 4 segundos.

Tiro Lateral

Ocorre quando a bola passa, em sua totalidade, pela linha lateral. A

cobrança é feita com os pés do exato local onde a ela tenha saído. O jogador que

está cobrando o arremesso lateral deve estar de frente para a quadra, com um pé no

solo, sendo que esse pé deve estar sobre qualquer parte da linha ou fora dela. A

distância que deve ser respeitada pelos adversário na cobrança desse tiro é de 3

metros para a bola. Se o arremesso for diretamente para o gol, só será validado se

houver desvio de outro jogador (incluindo o goleiro). Caso o arremesso lateral seja

cobrado de forma incorreta, ocorrerá a reversão, ou seja, a equipe adversária ganha

um arremesso lateral.

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Arremesso de Meta

É considerado arremesso de meta sempre que a bola ultrapassar

completamente a linha de meta pelo alto ou solo, excluída a área entre os postes e

sob o travessão de meta, após ter sido tocada ou jogada pela última vez por jogador

da equipe atacante. O goleiro é o responsável por executar o arremesso de meta,

usando as mãos e de qualquer parte do ponto da área penal.

Tiro de Canto

Ocorre quando a bola sai totalmente pela linha de fundo e o último a

tocar seja do time que está defendendo a meta dessa linha de fundo. Deve ser

executado com um pé fixado no solo em cima da linha ou fora da quadra. O lado a

ser escolhido para a cobrança será o mais próximo de onde a bola tenha saído. Se a

bola for em direção à meta adversária e entrar, mesmo sem desviar em nenhum

jogador, o gol será validado. Uma curiosidade é que se o arremesso for feito contra

própria meta, com ou sem desvios de outros jogadores, o gol não será validado. O

tempo limite para execução desse arremesso é de 4 segundos.

Lei da Vantagem

Os árbitros devem priorizar a disputa de um futsal atrativo e de

qualidade com a obediência às regras. Eles devem evitar as interrupções do jogo e o

excesso de uso de apito que retiram o dinamismo do espetáculo. A Lei da Vantagem

funciona como uma garantia de que os infratores não sejam beneficiados pela

paralisação do jogo.

Diferenças entre as Regras do Futebol de Salão da AMF e Futsal da

FiFa.

Apesar de possuírem a mesma essência, há diferenças nas regras

do Futsal da AMF e o Futsal da FiFA. O primeiro é considerado um tipo de futebol à

moda antiga, realizado com uma bola mais pesada, em que é necessário ter certas

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habilidades para prosseguir com o jogo. Já o proposto pela FiFa, é mais dinâmico e

um pouco parecido com o futebol de campo.

Dentre as diferenças está a de que o goleiro não pode tocar com a

bola dentro da quadra de defesa do adversário. De acordo com as regras da FiFA,

ele tem liberdade para atuar até como jogador de linha. Confira as principais

diferenças entre os esportes.

Estas serão as sugestões de mudanças que iremos apresentar

aos alunos em relação às regras:

Após ter feito uma reunião com os professores de Educação Física,

chegamos a seguinte decisão: sugerir aos alunos que se reúnam e avalie as

questões mais importantes da regras de futsal, e faça uma adequações segundo a

recomendação da regra da (FiFA2016).

Uma das sugestões mais discutidas será não ter violência nos jogos,

já que estamos dentro de um colégio e o objetivo não é vencer ou perder, mas

buscar resultados positivos através do esporte. Durante os jogos não ter palavrões

com os companheiros do festival durante e após a partida, não gere violência na

saída do colégio, se acontecer correrá o risco de cancelar o festival e será feita uma

nova reunião para avaliar se deve ou não continuar. Outra questão será os cartões,

terá somente dois cartões, amarelo e vermelho, os outros será retirado, será

também mudado o número de bolas recuadas para o goleiro pegar com a mão, no

festival não vai ter limites, poderá ser a vontade, também será mudado o tempo do

jogo, como é durante o recreio o tempo vai ser de 15 minutos de um tempo só,

contudo será discutido que não terá premiação para o vencedor no festival, mas

será feito no término do festival uma confraternização entre todos os alunos do

colégio e professore e funcionários, também terá uma abertura para marcar o inicio

do festival.

Para que o festival aconteça, será feita divulgações dentro do

colégio através de cartazes, comentários de todos os professores dentro das salas

de aulas, terá um aluno que do inicio ao final vai fiscalizar tudo o que falta para a

realização do festival, e um pedagogo que vai acompanhar junto com os alunos o

desempenho educacional se está sendo garantido o processo de aprendizagem dos

alunos, e será passado a toda comunidade escolar.

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A tabela e os dias serão fixados em edital, na semana de prova não

haverá o festival, para não atrapalhar o andamento do colégio.

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5 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Para Marx e Engels (1992), filósofos alemães, dialética se entende

como a teoria do conhecimento. Para o marxismo, a dialética é o pensamento e a

realidade concomitantemente. Sabemos que a realidade muitas vezes é

contraditória com relação ao pensamento dialético. Portanto, significa que o homem

defende um pensamento a partir da realidade que observa, mas ao continuar

refletindo sobre esta realidade, ele se contradiz e contradiz a ideia anterior. O

homem é sujeito e constrói a história

Portanto, este Festival de Futsal Integração Escolar, como forma de

intervenção será realizado a partir de uma perspectiva crítica, considerando esse

sujeito na história, possibilitando através do futsal uma possibilidade de integração.

Contudo, o projeto de intervenção tem como referência pedagógica as ideias de

Paulo Freire. Desta forma, poderá ser colocado o indivíduo, a educação, a

autonomia como forma de defender o Futsal no intervalo de aulas, sem nos

esquecermos que, o abstrato é produto do pensamento e a pretensão é levar o

indivíduo ao conhecimento científico partindo de sua realidade, chegando ao

concreto com naturalidade, e isto é o concreto.

No Colégio Estadual Prof.ª Lúcia Barros Lisboa, local o projeto será

executado, ainda não são desenvolvidas atividades orientadas na hora do intervalo,

sendo atividades diferenciadas da cultura corporal, como campeonatos de futsal

presentes apenas na Semana Cultural, que significa um tempo muito limitado. Desta

forma, o torneio de futsal no intervalo de aulas é proposto para estimular os

estudantes a participarem ativamente dessa e de outras atividades de recreação

inseridas no âmbito escolar.

É apresenta aqui uma proposta para se trabalhar o futsal durante o

intervalo, nos três períodos, ou seja, a partir da implantação no Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE – pretendo utilizar o intervalo de forma dirigida,

promovendo anualmente um Festival de Futsal como Integração Escolar para

incentivo a prática desportiva. Dessa forma, não será um simples campeonato de

futsal que irá durar uma ou duas semanas. Este festival deverá se iniciar por volta de

março e terminar em meados de outubro.

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Normalmente, quando é feito um campeonato de futsal, quem

acompanha as atividades da semana cultural, preferencialmente, são os professores

de educação física, pois estes possuem além de formação adequada, interesse em

contribuir com a interdisciplinaridade, já que por meio do esporte os estudantes

podem aprender a trabalhar em equipe, adquirir coordenação motora, respeito aos

adversários, entre outras situações que auxiliam as outras disciplinas diretamente.

De acordo com os procedimentos metodológicos, será feito um

festival esportivo na modalidade de futsal, onde será possibilitado a composição de

times mistos. A co-educação é algo que ocorre nos intervalos e que é um tema

extremamente relevante para a Educação Física, pois deixar times masculinos e

femininos (separadamente) é submeter o esporte escolar e as necessidades dos

alunos ao regramento do esporte de alto rendimento, proposta contaria a deste

projeto.

A dinâmica da reelaboração do P.P.P. do Colégio Estadual

Professora Lúcia Barros Lisboa, deu-se através de um trabalho coletivo, com muitas

dificuldades para conciliar tempo e disponibilidade de professores que atuam em

mais de uma escola.

Após análise e avaliação dos resultados alcançados pelo projeto

vigente, constatou-se que os avanços foram significativos e que a clientela deste

colégio tem sido contemplada com as conquistas almejadas para um ensino de

qualidade, no entanto, a educação ideal é a utopia que impulsionou este trabalho

para todos os que acreditam que muito ainda está por fazer e desafios a serem

vencidos, vitórias a serem conquistadas, sempre com plena convicção de que

buscaremos com este projeto a concretização da escola ideal.

A contribuição já é imensa na formação plena dos alunos e na

realização profissional dos envolvidos neste processo, para isso é fundamental a

continuidade da reflexão, a busca do embasamento teórico e o envolvimento entre

comunidade escolar: Direção, equipe pedagógica, professores, funcionários, pais e

alunos. (PPP DA Escola Lucia Barros).

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6. EXECUÇÃO DO PROJETO

Incorporar no Projeto Político Pedagógico do colégio o Festival de

Futsal ,e garantir que se realize todos os anos de uma forma pedagógica.

COMUNIDADE ESCOLAR:

- O inicio da execução do projeto será no primeiro semestre de

2017. No começo do ano letivo na reunião pedagógica,

ocorrerão reuniões com equipe pedagógica, professores,

funcionários e a merendeira, falando do intervalo do recreio de

todos os períodos. Será pedida após discussão a colaboração

de todos do colégio. Os professores poderão dar suas opiniões

para incrementar o festival, como irão liberar só os alunos

participantes 5min antes e depois o sinal normal para todos os

alunos.

- Os jogos acontecerão em dois dias na semana alternados, para

não prejudicar só um professor daquele horário. Ou seja,

segunda/quarta e na outra semana terça/quinta e a assim

sucessivamente. A duração do jogo será de 10‟ corridos.

- Quem quiser poderá fazer torcida para seu time. Os professores

organizarão escala também, estarão com os alunos de forma

organizada, para auxiliar e incentivar os participantes, com

faixas, bandeiras e etc.

- Os funcionários do colégio também participarão na organização do

lanche, ajudarão também no monitoramento das torcidas juntos

com os professores.

COM OS ALUNOS:

- Para o Festival de Futsal será feito um cronograma, no qual todos

os alunos participarão.

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- Será feita uma reunião com os Capitães de cada classe que ficou

definida pelos próprios alunos, os times serão divididos ensino

fundamental que vai do 6 ano ao 9 ano, ensino médio que entra

desde o 1 ano ao 3ano.

- Cada time escolherá sua cor do uniforme e bandeiras, depois será

feito o sorteio das chaves para iniciar os jogos, também será

escolhido as regras dos jogos pelos alunos partindo da regra

oficial do futsal, para uma adaptação do colégio, desde o tempo

da partida, números de jogadores, confecção das tabelas,

acontecerá dois dias na semana, o primeiro dia do ensino

fundamental o outro do ensino médio, e alternando nos dias da

semana para não prejudicar as matérias.

- As atividades iniciarão a partir da história do futsal, o aspecto

educativo do ensino do futsal na Educação Física, e também

procurando compreender a necessidade da disciplina de

Educação Física fazer parte do currículo das escolas. Inclusive,

abordar o conteúdo com relação à cultura corporal sobre o

domínio da prática, esclarecendo ainda o que vem a ser “jogo”, ou

seja, explicando não o jogo como simples divertimento ou

recreação, mas o que vem a ser o jogo para o professor de

Educação Física

- Após o término da partida, os alunos que jogaram tomarão o

lanche, os demais alunos do colégio terão o sinal do intervalo

normal e tomarão o lanche. Assim teremos grande número de

alunos participando do Festival de Futsal.

- Reuniões acontecerão quando houver necessidade com os

representante. Será discutido com os alunos quantos poderão ser

representantes. Será dado a eles autonomia para se auto-

organizarem. A auto-organização é um princípio fundamental de

uma formação diferenciada desta que temos hoje. A figura do

capitão do time vai atrelar mais ainda a atividade do festival ao

esporte de alto rendimento. Estes passarão as regras o tipo de

bola, as cores dos coletes e das torcidas do festival. Cada classe

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poderá ter vários times. Não terá premiação para os alunos e o

local será na quadra de esportes.

Esse projeto será executado no primeiro semestre, após o término faremos

uma avaliação de como foram os jogos no colégio, através de questionários para

toda a comunidade escolar. Depois de feita essa avaliação, serão corrigidos os

possíveis erros.

7.CRONOGRAMA

Cronograma de ações do PDE 2015 / 2016: disposição geral

Cronograma de Atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional

Atividades 2016

FE

V

MA

R

AB

R

MA

I

JU

N

JU

L

AG

O

SE

T

OU

T

NO

V

DE

Z

Inserção na Escola

Definição do tema

Levantamento e revisão bibliográfica

Elaboração do Projeto de Inter- venção Pedagógica na Escola

Revisão e correção do Projeto (Orientações nas IES)

Entrega do Projeto

Elaboração da Produção Didático - Pedagógica

Revisão e correção do Material Didático (Orientações nas IES)

Entrega da Produção Didático -Pedagógica

Atividades 2017

GTR

Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola

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Elaboração do Artigo Final

Revisão e correção do Artigo Final (Orientações nas IES)

Entrega do Artigo Final

Ações específicas do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola

Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola

Atividades 2017

FE

V

MA

R

AB

R

MA

I

JU

N

JU

L

AG

O

SE

T

OU

T

NO

V

DE

Z

Levantamento bibliográfico

Entrevista com professores

Entrevista com alunos

Tabulação de dados

Apresentação do Planejamento de Atividades de Aula

Apresentação dos Resultados aos Professores

Entrega do Artigo Final

8 QUESTIONÁRIO FINAL PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO

Questões para os Alunos:

1. O que ajudou esse Festival para você? Teve alguma mudança em relação a

outras matérias? Explique:

2 Você gosta de fazer Atividade Física?

SIM ( ) ou NÃO ( )

3. Você pratica atividade física quantas vezes durante a semana?

4. Você concorda com o horário do lanche servindo depois do jogo? Explique.

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Esse questionário será aplicado com os três primeiros alunos da chamada de cada

sala de aula, com ajuda dos professores que estiverem em sala na hora da

aplicação.

Questões para professores:

2. Como você avalia o comportamento dos alunos em sala com a implantação do

festival?

3. Você acha que melhorou o comprometimento dos alunos com a escola?

4. Os alunos melhoraram seu rendimento e comportamento escolar com o

incentivo do festival?

Será aplicados só com os professores(QPM) do período da manhã, devido a

permanência integral na escola.

Questões para funcionários:

1. Como está sendo o comportamento dos alunos no recreio nos dias do festival?

2. Os alunos estão frequentando mais a escola após a implementação do festival?

3. Como está sendo o relacionamento dos alunos durante o recreio com a

implantação do festival ?

Esse questionários será com todos os funcionários do colégio.

1. Como é o comportamento dos alunos no intervalo?

2. Você julga que os alunos estão motivados para vir à escola? Ou, os alunos

gostam da escola?

Com este projeto pretendemos, no colégio Prof. Lúcia Barros Lisboa

uma aproximação e socialização entre toda a comunidade escolar, o objetivo

principal é levar o aluno a refletir a prática desportiva, com isso levar para toda sua

vida, praticar qualquer modalidade e buscar a melhoria da saúde. Também uma

aproximação dos professores aos alunos e conseguir atingir que tenha prazer de

estar no colégio e uma significativa melhora nos estudos com relação a outras

matérias.

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7 REFERÊNCIAS

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