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Ficha para identificação da Produção Didático- Pedagógica
Professor PDE/2012
Título: Alfabetização Cartográfica – um ato de ensinar a pensar o espaço geográfico.
Autor: Sílvia Andréa da Luz
Disciplina/ Área: Geografia
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Miguel Dias – Ensino Fundamental e Médio.
Município da escola: Joaquim Távora – PR
Núcleo Regional de Educação: Jacarezinho – PR
Professor Orientador: Me. Ricardo Aparecido Campos
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual do Norte Pioneiro – UENP
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Relação Interdisciplinar
Público Alvo 1ª série do Ensino Médio.
Localização Rua Dr. Lincoln Graça, 746
Resumo: É atribuição desta unidade didática demonstrar que a atual proposta de ensino de Geografia volta-se para a formação de cidadãos críticos e reflexivos, considerando a perspectiva sócio-construtivista. Diante desses referenciais, por intermédio do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, cujo objetivo é aperfeiçoar a ação educativa do professor, reorientando sua prática pedagógica e possibilitando melhorias na qualidade de ensino esta unidade visa buscar novas práticas pedagógicas e fazer uso de diferentes linguagens e/ou representações adequadas ao ensino, englobando desde os recursos tradicionais às novas tecnologias aliado ao entendimento que o espaço geográfico – objeto de estudo – é produto
da maneira como os seres humanos fazem a apropriação dos lugares e de sua intervenção no meio, o que é fazer da Geografia uma reflexão, um desafio, utilizando a linguagem cartográfica para entender o processo de organização do espaço aliado à construção de conceitos relativos aos saberes geográficos, às dificuldades, aos avanços, aos questionamentos e às necessidades encontradas durante o processo de aprendizagem, promovendo atividades que utilizem linguagens que facilitem o processo de alfabetização cartográfica para que a leitura e a interpretação sejam claras e que contribuam na construção do conhecimento geográfico.
Palavras-chave: Alfabetização cartográfica, espaço geográfico, cartografia.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA - UM ATO DE ENSINAR A PENSAR O ESPAÇO GEOGRÁFICO
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NA ESCOLA
SÍLVIA ANDRÉA DA LUZ
Dados de Identificação
Área PDE: Geografia
Professora PDE: Sílvia Andréa da Luz
NRE: Jacarezinho – PR
Professor Orientador: Mestre Ricardo Aparecido Campos
IES: Universidade Estadual do Norte Pioneiro – UENP
Área de Estudo: a formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente.
Escola para intervenção: Colégio Estadual Miguel Dias – Ensino Fundamental e
Médio/ Joaquim Távora- PR
Público Objeto da Intervenção: alunos 1ª série do Ensino Médio
Conteúdo/Tema: A localização e orientação no espaço geográfico.
Título: Alfabetização cartográfica – um ato de ensinar a pensar o espaço geográfico.
APRESENTAÇÃO
É atribuição desta unidade didática demonstrar que a atual proposta de
ensino de Geografia volta-se para a formação de cidadãos críticos e reflexivos,
considerando a perspectiva sócio-construtivista. Diante desses referenciais, esta
unidade tem por finalidade buscar novas práticas pedagógicas e fazer uso de
diferentes linguagens e/ou representações adequadas a esse ensino, englobando
desde os recursos tradicionais às novas tecnologias.
Sendo assim, por intermédio do Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE, cujo objetivo é de aperfeiçoar a ação educativa do professor,
reorientando sua prática pedagógica e possibilitando melhorias na qualidade de
ensino, que esta produção didático-pedagógica tem a pretensão de, justamente,
buscar metodologias teórico/práticas que contribuam de maneira diferenciada para a
aquisição de conhecimentos que levem o educando, de modo geral, a compreender
o espaço geográfico, facilitando assim as suas atividades de modo que consiga
resolver situações-problema partindo do seu cotidiano, das vivências e das
experiências entre professor e aluno, tornando-se possível entender a geografia
como uma ciência transformadora. Propõe-se desenvolver essa unidade no Colégio
Estadual Miguel Dias – Ensino Fundamental e Médio, no município de Joaquim
Távora – Paraná, direcionada aos alunos da 1ª série do Ensino Médio.
Nesse sentido, se faz necessário investigar os conhecimentos e
representações para que se possa resgatar o sentido do ensino de Geografia que
não se completa sem a alfabetização cartográfica, sendo esta um instrumento
fundamental para essa disciplina.
Assim, a elaboração dessa unidade apresenta uma metodologia
preocupada com a observação, a análise e a compreensão crítica da realidade,
voltada para o seu dia-a-dia, seduzindo sua imaginação, despertando o interesse e
levando-se a associar sua vivência ao conteúdo proposto.
Nesse encaminhamento, portanto, as atividades a serem desenvolvidas
juntamente com os conteúdos propostos - a nova ordem mundial, o desenvolvimento
do capitalismo, a industrialização, a era da informação, a localização do espaço, os
sistemas de informações geográficas e, assim por diante - têm a pretensão de
estimular o aprendizado do leitor, conferindo-lhe o sentido, e propiciando a
construção do conhecimento de forma coletiva e contextualizada, proporcionando
contato com sua vivência, sendo capaz de compreender e de se posicionar diante
de fatos, fenômenos e processos inerente à realidade em que se está inserido.
Visa-se alcançar tais objetivos aliando-se o entendimento que o espaço
geográfico – objeto de estudo – é produto da maneira como os seres humanos
fazem a apropriação dos lugares e de sua intervenção no meio, o que é fazer da
Geografia uma reflexão, um desafio, utilizando a linguagem cartográfica para
entender o processo de organização do espaço aliado à construção de noções e
conceitos relativos aos saberes geográficos, às dificuldades, aos avanços, aos
questionamentos e às necessidades encontradas durante o processo de
aprendizagem. Objetiva-se promover atividades que utilizem diversas linguagens
que facilitem o processo de alfabetização cartográfica para que a leitura e a
interpretação sejam claras, sem perder informações importantes e que contribuam
na construção do conhecimento geográfico.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As transformações constantes do espaço produzido e (re) produzido que
está em construção no contexto histórico-cultural atual, cabe salientar a necessidade
de se buscar práticas pedagógicas com apoio de uma metodologia para superar as
dificuldades apresentadas pelos alunos do ensino médio e o professor terá que
propor esse conteúdo primordial do ensino de geografia, partindo do estágio de
desenvolvimento cognitivo do aluno.
Considerando que as noções de orientação espacial e a localização no
espaço geográfico são elementares para se estabelecer ou construir um raciocínio
geográfico da realidade, é de suma importância a construção do conhecimento
visando uma linguagem cartográfica, ou seja, são instrumentos da cartografia para
que o alunado adquira hábito de orientação, estratégias de aprendizagem,
referenciais de terreno e o desenvolvimento da leitura cartográfica, possibilitando a
compreensão e interpretação do espaço de vivência e deste com os outros lugares,
para entender a lógica das territorializações produzidas pela humanidade. Faz-se
necessário a abordagem sobre esse tema, pois as pessoas deslocam-se,
locomovem-se no espaço urbano e, muitas vezes, criam e (re) criam identidades
locais de conhecimentos que permitem a correspondência entre o local, e, no
entanto, a falta de relações espaciais e de suas implicações na lateralização,
localização e orientação, prejudica o desempenho de cada cidadão.
Como diz Callai (1998, p. 58):
Este é o desafio que temos: fazer da geografia uma disciplina interessante, que tenha a ver com a vida e não apenas com dados e informações que pareçam distantes da realidade e na qual se possa compreender o espaço construído pela sociedade, como resultado da interligação entre o espaço natural, com todas as suas regras e leis, com o espaço transformado constantemente pelo homem. Para ir além da aula descritiva e distante, exige-se um esforço do professor para trazer para a realidade do aluno aquilo que está sendo estudado; para ir adiante das descrições (sejam elas expositivas do professor, escritas no livro didático ou apresentadas em mapas) quando procura estudar o porquê do espaço se apresentar de um ou de outro modo.
De modo geral, cabe ao professor, ter a preocupação em mudar o
pensamento referente à Geografia de ser uma disciplina estática, sem brilho e inútil
na escola, passando para uma disciplina viva, dinâmica e transformadora, e, saber
trabalhar as diferenças de interpretações e vivências espaciais dos alunos, com as
diferentes escalas de análise do espaço geográfico, fornecendo através do
conhecimento cientificamente produzido, um caminho onde o aluno possa organizar
e reorganizar seus pensamentos e informações que chegam, com aquilo que já
sabem. Dessa forma, permite-se que o aluno seja visto como um sujeito social
concreto, o qual apresenta condição para apreender criticamente a realidade, pensar
e agir ativamente das mudanças, podendo assim, contribuir para o exercício da
cidadania.
Percebe-se que a falta de interpretação e compreensão dos mapas é um
problema real na escola sendo importante a alfabetização cartográfica, para assim, o
educando melhor compreender a representação do espaço e o entendimento da
cartografia como transmissora de informação para que adquiram a habilidade de se
localizar nesse espaço.
Como diz Cavalcanti (2002, p. 16):
As habilidades de orientação, de localização, de representação cartográfica e de leitura de mapas desenvolvem-se ao longo da formação dos alunos. Não é um conteúdo a mais no ensino de Geografia; ele perpassa todos os outros conteúdos, fazendo parte do cotidiano das aulas dessa matéria. Os conteúdos de Cartografia ajudam a abordar os temas geográficos, os objetos de estudo. Eles ajudam a responder àquelas perguntas: Onde? Por que nesse lugar? Ajudam a localizar fenômenos, fatos e acontecimentos
estudados e a fazer correlações entre eles, são referências para o raciocínio geográfico.
Partindo desse pressuposto, percebem-se a importância da Cartografia
no ensino da Geografia e a necessidade de se trabalhar esses conteúdos, para que
possam desenvolver capacidades cognitivas relativas à representação, ao espaço,
ofertando assim, a leitura e interpretação dos conhecimentos geográficos.
Segundo Lívia de Oliveira (2010, p. 16):
[...] O mapa ocupa um lugar de destaque na Geografia, porque é ao mesmo tempo instrumento de trabalho, registro e armazenamento de informação, além de um modo de expressão e comunicação, uma linguagem gráfica.
Nesse contexto, vale ressaltar que o homem iniciou seu processo de
ocupação no período Neolítico – período das descobertas – onde descobriu que já
não era tão passivo da natureza e teve a necessidade de registrar o território que
vivia. Neste ponto o mapa já apresentava características de comunicação e
expressão, pois a imagem falava mais que a escrita.
Como diz Oliveira em Almeida (2007, p.18):
Os mapas constituem, sem dúvida, um dos mais valiosos recursos do professor de geografia. Eles ocupam um lugar definido na educação geográfica de crianças e de adolescentes, integrando as atividades, áreas de estudos ou disciplinas, porque atendem a uma variedade de propósitos e são usados em quase todas as disciplinas escolares. Mas é somente o professor de Geografia que tem formação básica para propiciar as condições didáticas para o aluno manipular o mapa.
Vale ressaltar ainda que o aluno perceba o uso de conceitos geográficos
presentes na linguagem cartográfica possibilitando maior facilidade no processo de
ensino e aprendizagem, pois objetiva-se melhorar o processo de assimilação e a
compreensão de conteúdos.
É importante lembrar que as buscas por novas práticas de melhorias no
ensino devem respeitar as diversas faixas etárias, seus conhecimentos prévios e
sua maturidade, adaptando-as ao educando conforme o seu nível ou grau de
complexidade (do infantil ao pré-vestibular). Porém, as atividades de Cartografia
devem estimular sua aprendizagem para empregá-la em atividades cotidianas ao
assistir um noticiário de TV, leitura de revistas, informativos de previsão do tempo e
outros mais.
Quando se trabalha a linguagem cartográfica, busca-se a compreensão e
o entendimento do espaço real através das representações selecionadas pelo
homem. Para Simielli (apud ALMEIDA, 2007, p. 71): “tratar a cartografia
simplesmente como um meio de transmissão de informação realmente não
acrescenta nada de novo à literatura existente”. É preciso compreender que a
cartografia é uma forma de linguagem, como auxiliar na compreensão do espaço
geográfico, utilizada com todos os seus recursos sempre que necessária no
desenvolver dos conteúdos da Geografia e não como ferramenta do ensino dessa
disciplina.
É interessante ainda que Martinelli (2003) diga:
Na utilização dos mapas estimula-se uma operação mental; há uma interação entre o mapa, como mero produto concreto e os processos mentais do usuário. Esse processo não se limita somente à percepção imediata dos estímulos, envolve também a memória, a reflexão, a motivação e a atenção. (MARTINELLI apud MAFALDA, 2002, p. 38).
Portanto, há necessidade de reforçar as noções de orientação e
localização e do saber real e leitura do espaço geográfico. Diante desta realidade,
recorremos à informática e aos recursos midiáticos presentes, como ferramentas
auxiliadoras na leitura da linguagem cartográfica e na produção de materiais dos
quais estamos dando ênfase, envolvendo a reflexão, análise, interpretação e,
fazendo uso dessa tecnologia como mais uma aliada nas aulas de Geografia.
De acordo com Simielli (1994, p. 77):
Algumas noções são básicas na alfabetização cartográfica, tais como: a visão oblíqua e a visão vertical, a imagem tridimensional e a imagem bidimensional, o alfabeto cartográfico (ponto, linha e área), a construção da noção de legenda, a proporção e a escala, a lateralidade, referências e orientação espacial. O desenvolvimento dessas noções contribui para a desmistificação da cartografia como propositora de mapas prontos e acabados no ensino fundamental e médio.
Faz-se necessário que o aluno saiba ler o espaço geográfico como um
todo, onde inclui as relações entre o homem e a natureza, e, por meio dos mapas,
fazer a observação, leitura, análise, interpretação e compreensão estabelecendo
estratégias de ações e intervenções nesse espaço.
Sendo assim, o objetivo da Geografia tem como pressuposto levar as
pessoas a ter uma visão crítica dentro do seu contexto e de sua atuação, facilitando
a análise geográfica, uma vez que é papel da escola preparar o aluno levando-o à
compreensão da organização do espaço da sociedade, o que requer conhecimento
técnico e instrumental da representação gráfica, em diferentes escalas: locais,
regionais, nacionais e globais.
A pretensão dessa unidade didática é permitir ao aluno a assimilação dos
conceitos básicos da geografia – lugar, paisagem, natureza, sociedade, região e
território – sendo que, estes dois últimos conceitos terão prioridade em sua
abordagem, presentes nas diversas escalas geográficas. Para isso, o processo de
apropriação desses conceitos poderá ser trabalhado de forma reflexiva, instigante e
contextualizado do conteúdo proposto, privilegiando a linguagem cartográfica,
contribuindo assim, para um olhar diferente e um ato de ensinar a pensar o espaço
geográfico.
As atividades sugeridas têm o propósito de possibilitar por meio de
debates, reflexões sobre os conteúdos, permitindo o processo do ensino-
aprendizagem da linguagem cartográfica na representação do espaço geográfico.
ATIVIDADES SUGERIDAS: ATIVIDADE 1: Geoidentificando-se1
Objetivo: Conhecer e obter informações sobre a turma, buscando e trocando idéias de forma divertida.
Procedimento Metodológico: Preencha os dados abaixo relacionados para você refletir a sua individualidade e a sociedade a que pertence.
1. Nome Completo: ____________________________________________
2. O significado do seu nome: ____________________________________
3. Pessoa que escolheu o seu nome: ______________________________
4. Local de Nascimento: ________________________________________
5. Data de nascimento:_________________________________________
6. Número de irmãos: __________________________________________
7. Você é o (a) (primeiro, segundo, último, único) ____________ filho (a). 1 Essa atividade está baseada no livro: Geografia – Práticas pedagógicas para o Ensino Médio, Nelson Rego, Antonio C.
Castrogiovanni e Nestor André Kaercher, Ed. Artmed, Porto Alegre-RS, 2007, atividade pág.24. Após prévia sondagem foi adaptada de acordo com as necessidades da turma escolhida para implementação desta unidade.
8. Religião: __________________________________________________
9. Cor de sua pele: ____________________________________________
10. Sobre o seu Pai:
a. Nome completo: _________________________________________
b. Local de nascimento: ______________________________________
c. Idade que tinha quando você nasceu: _________________________
d. Número de irmãos: _______________________________________
e. Idade atual: _____________________________________________
11. Sobre a sua Mãe:
a. Nome completo: _________________________________________
b. Local de nascimento: _____________________________________
c. Idade que tinha quando você nasceu: _________________________
d. Número de irmãos: _______________________________________
e. Idade atual: _____________________________________________
12. Avô Paterno:
a. Nome completo: __________________________________________
b. Local de nascimento: ______________________________________
c. Número de irmãos: _______________________________________
d. Origem étnica: ___________________________________________
13. Avó Paterna:
a. Nome completo: __________________________________________
b. Local de nascimento: ______________________________________
c. Número de irmãos: _______________________________________
d. Origem étnica: ___________________________________________
14. Avô Materno:
a. Nome completo: __________________________________________
b. Local de nascimento: ______________________________________
c. Número de irmãos: _______________________________________
d. Origem étnica: ___________________________________________
15. Avó Materna:
a. Nome completo: __________________________________________
b. Local de nascimento: ______________________________________
c. Número de irmãos: _______________________________________
d. Origem étnica:___________________________________________
16. Escolaridade: ______________________________________________
17. Curso que pretende fazer:_____________________________________
Motivo:____________________________________________________
18. Esporte preferido: ___________________________________________
19. Música preferida: ____________________________________________
20. Lazer preferido: _____________________________________________
21. Comida preferida: ___________________________________________
22. Lugar que você conhece e recomendaria: ________________________
Motivo: ____________________________________________________
23. Lugar que pretende conhecer:
a. No Brasil: _______________________________________________
Motivo: _________________________________________________
b. No mundo: ______________________________________________
Motivo: _________________________________________________
24. Um sonho/ desejo: __________________________________________
25. Você gosta do lugar que mora? ( ) Sim ( ) Não
Motivo: ____________________________________________________
ATIVIDADE 2: Trajeto casa x escola
Objetivo: Identificar como cada educando conhece o seu espaço de vivência por intermédio da observação, análise e registro de suas informações que contribuam para a construção do conhecimento geográfico.
Explorar o seu espaço de vivência por intermédio da observação de imagens de satélite, contribuindo para o desenvolvimento da noção do espaço.
Agora é com você
1. Para relembrar os pontos de orientação, desenhe a rosa-dos-ventos, em uma folha de papel de seda.
2. Observe atenciosamente o trajeto que você faz de sua casa à escola, levando em consideração: pra que lado a sua casa está voltado (se para leste, oeste, norte ou sul) e os pontos de referência (ruas, estabelecimentos comerciais, construções e outros).
3. Desenhe esse trajeto, com um mapeamento, destacando os elementos que você observou.
ATIVIDADE 3: Lição de Cartografia2
Objetivo: Conhecer o alfabeto cartográfico, noções espaciais e extrair informações de mapas, que fazem parte de um conjunto de conhecimentos para que assim, o aluno se torne um leitor, desenvolvendo sua capacidade de análise e síntese, contribuindo num entendimento geográfico de sua realidade.
1. Observe o mapa.
2. A partir da análise do mapa, responda:
a. Título do mapa:
b. Autor:
c. Fontes:
d. Aspectos Cartográficos:
e. Identifique no mapa qual a escala utilizada e explique se ela favorece ou dificulta a leitura.
2 Essa atividade está baseada no livro: Geografia – Pesquisa e Ação, Angela C. Krajewski, Raul B. Guimarães e Wagner C. Ribeiro; Ed. Moderna, 2000, São Paulo; atividade pág.11 do manual do professor. Readaptada de acordo com as necessidades da turma escolhida para implementação desta unidade.
f. Quais dados foram representados no mapa com símbolos e cores?
g. Em que medida o mapa analisado fornece informação que complementa o que você aprendeu? Justifique sua resposta.
h. Elabore um texto ressaltando as principais características apresentadas pelo mapa observado.
Professor: Ao abordar o conteúdo referente à escala, é possível interagir com o professor de matemática, que poderá auxiliar com alguns exemplos e atividades, retomando com os alunos a escala métrica decimal. Assim como também, elaborar mapas com outras temáticas ou o uso de um atlas, trabalhando-se a espacialização de outros fenômenos e explorando os conteúdos estruturantes. Recomenda-se a utilização de mapas disponíveis no livro do aluno para desenvolver essa atividade. Indique exemplos de plantas digitais on-line baseadas em sistemas de localização e construídas com o uso de tecnologias sofisticadas dos SIGs. Um recurso muito utilizado e bastante conhecido é o Google Maps, que poderá ser explorado pelos alunos caso estes tenham disponibilidade de acesso à internet.
ATIVIDADE 4: Jogo WAR II
Objetivos: Propiciar ao educando um aprendizado lúdico e motivador, desenvolvendo habilidades cognitivas (atenção, observação, interação, participação, socialização, integração entre os colegas, fixação do conteúdo).
Compreender as relações espaciais, o raciocínio lógico e as ações estratégicas utilizadas para a tomada de decisões.
Procedimento Metodológico:
A turma dividida em grupos (de acordo com o número de alunos) onde cada grupo receberá um jogo, e, seguidamente, será feita a distribuição de peças e territórios. O jogo é disputado em rodadas, nas quais cada um dos participantes realiza em seqüência uma série de etapas.
Este é um jogo de raciocínio e estratégia do qual podem participar de três a seis jogadores. Vence o jogo aquele que atingir primeiro o seu objetivo.
Recomenda-se que se tente jogar à medida que se for lendo as regras, de modo a facilitar a compreensão dos mecanismos de WAR II.
Inicia o jogo o participante seguinte ao que ocupou o último território na distribuição destes.
As etapas da primeira rodada são diferentes das rodadas subseqüentes, para equilibrar as forças no início do jogo.
Primeira rodada: consiste em duas etapas:
a) Todos os jogadores, cada um na sua vez, colocam sobre o tabuleiro as peças (exércitos e bombardeiros) a que têm direito (pelo número de territórios, número de CE – Centro Estratégico -, maiorias e totalidades dos continentes possuídas).
Estas etapas estão detalhadas nos itens 5 e 6 do manual.
b) A seguir, cada jogador, na sua vez, se desejar ataca seus adversários, desloca seus exércitos se achar conveniente e recebe as cartas se fizer jus a isso.
Estas etapas estão detalhadas nos itens 7, 8, 9 e 10 do manual.
Segunda rodada em diante: cada jogador, na sua vez, sem esperar a colocação das peças dos adversários, joga obedecendo às seguintes etapas, nesta ordem:
a) Recebe novos exércitos e os coloca no tabuleiro de acordo com a sua estratégia (em territórios que já lhe pertencem);
b) Recebe bombardeiros e os coloca na sua base aérea;
c) Se desejar, ataca os adversários;
d) Desloca seus exércitos se houver conveniência; e
e) Recebe cartas se fizer jus a isto. (Para receber cartas é necessário conquistar pelo menos um território).
Obs: Ataques aéreos com cartas são explicados no item 9 do manual e não obedecem necessariamente à ordem das etapas acima descritas.
Para facilitar a memorização das fases do jogo, os jogadores podem consultar o resumo do item 14 do manual.
Bom divertimento.
ATIVIDADE 5: Roteiro de viagem na América do Sul3
Objetivo: Conhecer a América do Sul visando sua localização geográfica e às diversidades apresentadas, a priori, dos países citados no roteiro, onde os alunos perceberão o custo (valor) de uma viagem, a importância do turismo, possibilitando assim, condições para que eles construam o seu conhecimento.
Procedimento Metodológico: Cada aluno receberá um atlas geográfico (disponível na escola), um mapa político da América do Sul e o roteiro de
3 Essa atividade está baseada no livro: Geografia – Práticas pedagógicas para o Ensino Médio, Nelson Rego, Antonio C.
Castrogiovanni e Nestor André Kaercher, Ed. Artmed, Porto Alegre-RS, 2007, atividade pág.94. Após prévia sondagem foi adaptada de acordo com as necessidades da turma escolhida para implementação desta unidade.
viagem na América do Sul, sugerido por uma agência de turismo, assim como também, assistirão a um vídeo referente a cada país citado no roteiro para visualizarem as diversidades físicas como culturais presentes neles.
A seguir, o roteiro de viagem:
Machu Picchu com Atacama
Rodoviário Leito Turismo (38 lugares) – 17 dias – 11 a 27/01/13.
1° dia, 11/01 – sexta-feira – Joaquim Távora/Foz do Iguaçu, PR – Apresentação às 06h para saída às 06h30 em frente à Praça XV de Novembro. Chegada aproximadamente às 20h. Instalação em hotel. Livre. 1ª pernoite.
2° dia, 12/01 – sábado – Foz do Iguaçu/Salta (Argentina) - Após o café da manhã, tour em Foz do Iguaçu. Após o almoço, saída às 14h30 para Salta (Argentina). Noite em trânsito. Chegada aproximadamente às 15h. Instalação em hotel. Livre. 2ª pernoite.
3° dia, 13/01 – domingo – Salta/São Pedro (Chile) – 06h30, saída para o Chile, atravessando a Cordilheira dos Andes, chegada (aproximadamente 23h) e acomodação em hotel. 3ª pernoite.
4° dia, 14/01 – segunda-feira – – S. Pedro do Atacama/Arica – Após o café da manhã, saída para Arica. Chegada à noite. Instalação em hotel. Livre. 4ª pernoite.
5° dia, 15/01 – terça-feira – Arica/Puno – Viagem a Puno, chegada à noite. . 5ª pernoite.
6° dia, 16/01 – quarta-feira – – Puno/Cuzco – Após o café da manhã, tour no Lago Titicaca. Após o almoço, saída para Cuzco. Chegada à noite. 6ª pernoite.
7° dia, 17/01 – quinta-feira – Cuzco – tour em Cuzco com conjunto de quatro ruínas. 7ª pernoite.
8° dia, 18/01 – sexta-feira – Cuzco/Machu Picchu/Cuzco – Turismo o dia inteiro em Machu Picchu. Final da tarde retorna a Cuzco em trem. 8ª pernoite.
9° dia, 19/01 – sábado – Cuzco/Vale Sagrado/Cuzco – Turismo o dia inteiro no Vale Sagrado dos Incas. 9ª pernoite.
10° dia, 20/01 – domingo – Cuzco/Arequipa – Após o café, saída para Arequipa. À noite. 10ª pernoite.
11° dia, 21/01 - segunda-feira - Arequipa/São Pedro - Viagem a São Pedro, noite em trânsito.
12° dia, 22/01 – terça-feira - São Pedro – Chegada à tarde e instalação a partir das 14h em hotel. Livre. Sugerimos passeio em Museu Arqueológico. 11ª pernoite.
13° dia, 23/01 – quarta-feira – São Pedro do Atacama – dia destinado a opcionais. Sugerimos o gêiser Del Tatio ou Valle da La Luna. 12ª pernoite.
14° dia, 24/01 - quinta-feira – S. Pedro do Atacama/Salta – saída após o café para Argentina, com chegada à noite em Salta. 13ª pernoite.
15° dia, 25/01 - sexta-feira – Salta – Após o café da manhã, saída às 07h para o Brasil. Trânsito.
16° dia, 26/01 – sábado – Foz do Iguaçu, PR – Chegada à noite. Instalação em hotel. 14ª pernoite.
17° dia, 27/01 – domingo – Joaquim Távora, PR – Chegada à noite.
Opcional de trilha Inca de 1 dia
7° dia, 17/01 - quinta-feira – Cuzco/trilha Inca de 1 dia – Trilha Inca (trekking) e pernoite em Águas Calientes. 7ª pernoite.
8° dia, 18/01 – sexta-feira – Machu Picchu/Cuzco – tour o dia todo. Final da tarde retorna a Cuzco.
Preço** e condições de pagamento (por pessoa e em US$)
Condições Ap.Triplo Ap. Duplo
Ap. Solteiro
Adic.Trilha Inca Criança
À Vista 1.490,00 1.596,00 1.786,00 95,00 1.200,00
1 + 5 vezes 298,00 319,20 357,20 19,00 240,00
Tabela sujeita a alteração sem prévio aviso. *Trilha Inca de 1 dia. ** Preços fictícios. Inclui: Transporte em ônibus categoria turística (Leito Turismo), com ar condicionado, toalete, frigobar, TVs e vídeo; 14 diárias em hotel categoria turísticas com café da manhã tipo continentais; turismo o dia inteiro em Machu Picchu e ao Vale Sagrado dos Incas; Tour em Cuzco e conjunto de quatro ruínas; tour no Lago Titicaca; bilhete turístico de ingresso nos museus e sítios arqueológicos de Cuzco; acompanhamento de guia em todo o percurso.
Obs: para a viagem são necessários: passaporte, cópia do passaporte e certificado internacional de vacina contra a febre amarela.
Seguro de viagem opcional, não incluso no pacote.
Atividades:
Preencha o quadro a seguir, identificando as cidades de cada país da viagem e sua localização geográfica.
País Cidades Localização Geográfica do País
Brasil
Argentina
Chile
Peru
No mapa político da América do Sul:
Dar um título para o mapa;
Localizar os países da América do Sul;
Com a ajuda do atlas, marcar o trajeto da viagem localizando as cidades citadas no roteiro, a partir da sua cidade;
Para responder:
a) Em quais hemisférios se encontram a América do Sul? Quais os paralelos que cortam esse continente? Qual zona climática se localiza as cidades visitadas?
b) Os aspectos físicos como o clima, a vegetação, as temperaturas serão semelhantes às da nossa cidade? Justifique.
c) Qual o valor total da viagem em reais? (Considere a tabela e sua opção de acomodação.)
d) Quantos dias você vai ficar viajando para fazer o trajeto sugerido?
e) Que documentos são necessários para a viagem? Que precauções devem-se ter?
f) Quais os países visitados?
g) Existe alguma integração entre os referidos países? Qual?
Professor: poderá abordar as diferenças e semelhanças existentes na América, assim como tratar sobre os blocos econômicos e tipos de colonização, como forma de buscar a visualização das paisagens e facilitar a imaginação do aluno, sugere-se vídeos no youtube referente à América do Sul, Deserto do Atacama, documentários.
Leia o texto a seguir e depois responda as atividades:
Texto: A cidade Ideal
A autora deste texto narra o que compõe a história de cada cidade e, principalmente, descreve como ela acredita que deveria ser a cidade ideal.
“Cada cidade tem sua história contada pela arquitetura de casas, edifícios, monumentos, pontes e por suas árvores centenárias. As festas populares e tudo o mais que as pessoas foram construindo e criando no lugar também fazem parte do patrimônio cultural e devem ser preservados para garantir a identidade da cidade.
A preservação garante que seus moradores envelheçam vendo ruas, monumentos, árvores, praças e festas de seu tempo de criança e que possam mostrar tudo isso a seus netos para recordar a vida que tiveram naquela cidade quando crianças. Esta memória faz parte da história pessoal de cada um.
Muitas pessoas já se deram conta de que uma cidade precisa crescer segundo um plano de ocupação que respeite as necessidades básicas: água encanada e esgoto, tratamento de água e de esgoto, serviços de coleta de lixo, limpeza das ruas, iluminação, escolas, hospitais, postos de saúde e quadras esportivas.
O crescimento desordenado invade áreas livres, áreas verdes e locais antigos, desrespeitando a história e a natureza do lugar.
E qual é a cidade ideal? Com certeza é aquela habitada por cidadãos conscientes, politizados, capazes de escolher dirigentes que pensem no bem-estar da maioria e não apenas das classes mais favorecidas, que estejam atentos para realizar os seguintes programas:
Controle da poluição do ar, da água e do solo; Controle da poluição sonora; Preservação dos mananciais de água potável; Investimentos em estações de tratamento de esgoto e recuperação de rios; Investimento em arborização das ruas e margens dos rios; Manutenção de áreas verdes; Manutenção da limpeza das ruas e dos bueiros para evitar enchentes; Prioridade para o transporte coletivo; Preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade; Prioridade para as áreas mais necessitadas.
No entanto, por melhor que sejam os prefeitos e vereadores, existem problemas que eles não conseguem resolver, como o aumento da violência nos centros urbanos. Conter a violência não depende apenas de policiamento ou de combate ao crime. Depende também de uma distribuição de renda que diminua a pobreza, que coloca de um lado bairro de classes médias e altas e de outro, aglomerados pobres. São dois lados de uma guerra que tem causado mortes em assaltos, seqüestros, chacinas, perseguições policiais e motins em presídios.
Felizmente, por toda parte é cada vez maior a solidariedade e a luta unida por melhores condições de vida. Cada pessoa que toma consciência de seu direito de participar e exigir está agindo com os outros e para os outros. É a luta pela cidadania, pelo direito de todos terem bens e serviços mínimos sem os quais a vida não tem qualidade. Para isso, essas pessoas estão se organizando em associações de bairro e formando organizações não-governamentais. Estão se unindo para ajudar onde for possível atuar.” (RODRIGUES, Rosicler Martins. Cidades brasileiras: do passado ao presente. São Paulo: Moderna, 2003.p.61-63.)
ATIVIDADES
1. Responda:
a) Quais elementos fazem parte do patrimônio cultural que significa garantia de identidade das cidades? Justifique sua resposta.
b) Por que é importante garantir a preservação da identidade cultural das cidades?
c) Explique por que segundo a autora, como uma cidade deveria crescer?
d) Cite os problemas que o crescimento desordenado pode acarretar.
e) Segundo a opinião da autora, como deveria ser a cidade ideal? Justifique sua resposta.
2. Através dos programas que os dirigentes de um município deveriam executar mencionados no texto:
a) Escreva 3 casos que você julgar mais importantes. Justifique o porquê da sua escolha.
b) No município em que você mora, alguns desses programas têm sido executados? Qual?
3. A autora faz uma afirmação, leia atenciosamente e depois responda:
“No entanto, por melhor que sejam os prefeitos e vereadores, existem problemas que eles não conseguem resolver, como o aumento da violência nos centros urbanos.”
a) Você concorda ou discorda dessa afirmação? Justifique sua resposta.
b) A autora coloca que motivo para que se resolva essa questão como sendo importante?
c) Em sua opinião você acredita o que deve ser feito para resolver o problema da violência?
4. Leia o último parágrafo que demonstra a esperança de que as atitudes das pessoas possam mudar a situação atual. Você acredita realmente que as pessoas possam mudar a realidade social das cidades? Como?
5. Em sua opinião, como seria uma cidade ideal? Escreva um pequeno texto com a descrição dessa cidade.
ATIVIDADE 6: Confecção de maquetes
Objetivo: Desenvolver a perspectiva da verticalidade, não objetivando trabalhar a escala, ou seja, a observação de objetos e do lugar representado a partir de distintos pontos de vista (vertical, horizontal, oblíqua).
Desenvolver a socialização e a compreensão e análise da organização do espaço geográfico.
Procedimento Metodológico: Levar a turma para um passeio pela cidade, onde farão a observação e os registros necessários para a elaboração e construção das maquetes.
Agora é a sua vez!
Após o passeio feito pelas ruas, alguns bairros da cidade e a leitura do
texto “A cidade Ideal”, se organize em grupos e construa uma maquete
representando o espaço observado, usando sua imaginação e criatividade.
O tema proposto para a construção da maquete é “O Bairro Ideal”, com a
preocupação em usar materiais recicláveis, tendo consciência da necessidade de
sustentabilidade.
AVALIAÇÃO Considerando que a aprendizagem significativa não constitui a cópia da
realidade, mas uma construção ativa do sujeito em interação com o entorno sócio-
cultural, ao término de cada atividade desenvolvida, dar-se-á uma avaliação
diagnóstica, formativa, global, contínua, diversificada, integradora, participativa e
explícita, ou seja, ir além da sala de aula partindo dos objetivos propostos nesta
produção, aos conteúdos e aspectos ligados as habilidades dos alunos tendo a
pretensão de estimular o aprendizado do leitor, conferindo-lhe o sentido, e
propiciando a construção do conhecimento de forma coletiva e contextualizada,
proporcionando contato com sua vivência, sendo capaz de compreender e de se
posicionar diante de fatos, fenômenos e processos inerente à realidade em que se
está inserido.
REFERÊNCIAS
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