t 20 dermatoglifos

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  • FaculdadedeCinciasdaUniversidadedeLisboa

    Trabalhorealizadopor:

    AfonsoJosPrazeresLoureiroBorges,N38500 CatarinaAlmeidaRodrigues,N38529 DavidJosuFontinhadaSilvaNovo,N38543 JoanaFilipaVilarGomes,N37694 LiaBorgesLaporta,N34737 RitaPintodaCosta,N38647

  • OsDermatglifosAntropologiaBiolgica

    Sumrio Introduo: Secodedicada anoesbsicas edadoshistricos relativamente aosdermatglifos. Utilizao das marcas digitais e palmares e desenvolvimento dastcnicasdeanlisedermatoglficaaolongodotempo.

    Morfologia dos Dermatglifos: Dados anatmicos dos dermatglifos. Distino dasdiferentes estruturas importantes na morfologia das cristas dermatoglficas.Informaesrelativasaoseuaparecimentonofeto.

    Identificao de figuras digitais: Descrio dos diferentes arranjos das cristas dosdermatglifos digitais. Explicao das contagens das cristas no dedo e padro deintensidade.

    Identificaodefiguraspalmares:Explicaodasdiferentesreasdapalmadamo.Linhas principais da palma da mo. Parmetros de classificao dos dermatglifospalmares. Frmula topolgica. Pregas de flexo palmares com interesse a nvelAntropolgico.

    Os Dermatglifos e a Antropologia Biolgica Aplicaes: Seco dedicada sdiferentesaplicaesdosdermatglifoscombasenaAntropologiaBiolgicamoderna.Relao dos dermatglifos com as diferentes aneuploidias. Estudos genticospopulacionais com foco nos diferentes padres dermatoglficos. Aplicaes a nvelforense,comobasenosdadosidentificativosdosdermatglifos.

    IntroduoOtermodermatglifo,cunhadoporCummins,refereseaumconjuntodeformaes

    cutneas em forma de cristas dermopapilares existentes nas palmas, solas e dedos dequalquer indivduo da espcie humana e de algumas outras espcies de primatas oumarsupiais.Estandoasuagneseassociadaaindaaoperododegestao,fazemparteintegralda individualidadegenticadecadapessoaeasuaparticularidadeparacada indivduotocomplexaquantoopermiteum infindvelnmerodediferentesdisposies e conjugaesque pode adquirir, pelo que desde cedo aprendemos a reconhecer uma impresso digitalquase como uma assinatura imutvel, uma marca inconfundvel do seu portador. Aoreconhecimento desta individualidade imutvel atribumos nomes como William JamesHerschel, funcionrio pblico britnico, que j no sc. XIX relacionou os padresdermatoglficoscomacomprovaode identidadedeum indivduo,ouHenryFauldsque,talcomoHerschel,orientoualgunsdosseustrabalhosnestesentido.

  • Neste sentido, o estudo dos dermatglifos coloca disposio da antropologia

    biolgicaumaferramentapreciosaqueaoanalisardeformaprecisaeconcretaumconjuntode caractersticas absolutamente especficas de cada indivduo expresses genticasimutveis permiteextrapolar resultadosparaummbitodegenticapopulacionale interpopulacional.

    Ao longodos sculos, tornouse claraa tendnciado serhumanoemafirmara suaindividualidade relativamente aos restantes epara vriaspopulaes antigas as impressesdigitais epalmares constituam jum veculoperfeitopara esse fim: aindana PrHistria,observamse pinturas rupestres assinadas com amo do artista nas paredes de cavernas;Continuando pela histria da humanidade, de novo se verifica a utilizao de impressesdigitais na China Imperial ou na ndia como validao de documentos oficiais, transaceseconmicasetodoumconjuntodecontextosdiferentes,massemprecomomesmoprincpioodeidentificaodedeterminadaentidadeindividual.

    Comodesenvolvimentodaactividadecientfica,otratamentodosdermatglifosveiotambmamostrarsedamaior importncianasreasde investigao criminal (apartirdasquaisadquiregrandepartedasuadivulgaoereconhecimentogeral)eatmesmonoestudodedoenasderaizeminentementegentica.

    MorfologiadosDermatglifos Sebemqueexistemvriospadrese conformaes nos dermatglifos a basemorfolgicapermanecesempreconstante.

    s linhas negras observveis nospapilogramas correspondem as cristaspapilares, elevaes cutneas intervaladaspor depresses. Ao longo de cada cristaexistem poros dispostos em linha eassociados a glndulas sudorparas naderme.Deigualforma,podemosconstatarque o tecido superficial das mos e psest segmentado por pregas, formandoalmofadas volares, ao longo das quais sedispeodesenhodosdermatglifos.

  • No entanto existem vrios factores que propiciam a enorme diversidade desta

    estruturamorfolgicaelementar,asaber:

    Oalinhamentodasglndulassudorparas; Acurvatura,forma,tamanho,alturaesimetriadasmosedosps; Posicionamentodasalmofadasvolareseespessuradaepiderme; Tempodeprevalnciadasalmofadasvolares; Vascularizao; Factoresneurolgicos; Taxasdecrescimento; Pressesnaepiderme; Relaoentreadimensodasalmofadasvolarescomotipodefigurasdigitais:Maiorincidncia de turbilhes e presilhas em almofadas volares grandes e de arcos emalmofadasvolarespequenas.

    DesenvolvimentoEmbrionriodosDermatglifos Estareacomeouaserexploradaporvoltadosc.XXporBonnerte,quedesenvolveuosprimeirosestudosdeembriologiaegentica.

    Umavezqueadiferenciaodasmosocorreentrea5e6semanas,sabesehojequeporvoltada7quesurgemasprimeirasalmofadasvolaresnapalmadamo,seguidasdas apicais. Chegadas as 10,5 semanas, observase a regresso das almofadas volares,regressoessaquepermanececonstanteatseratingidootamanhodacrianaaquandodonascimento.

    Em1952,Haleafirmouqueascristasresultamnodepregasdaepiderme,massimdaproliferaodeclulas.

    IdentificaodeFigurasDigitaisEm 1686,MarcelloMalphighi, professor de Anatomia daUniversidade de Bolonha,

    observoupelaprimeiravezaomicroscpiooscumeselevadosna regiodosdedos.Sculosmais tarde, em 1823, John E. Purkinje, professor de Anatomia naUniversidade de Breslau(Alemanha),publicouasuatese,naqualcitavanovepadresdiferentesdeimpressesdigitais.Actualmente podemos dizer que o estudo dos dermatglifos muito importante quer emreas como a cincia forense, quer no estudo de determinadas populaes. Como tal, aidentificaodasfigurasdigitaisimprescindvel.

    Naobservaode figurasdigitais,hque teremcontacertosparmetros.Osdedosso sempre numerados de I a V, do polegar para o mindinho, respectivamente. Devedistinguirseentrepresilhaulnarepresilharadial,sendoqueaprimeiraabreparaoladoulnar

  • easegundaparaoladoradial.Tendoemcontaaclassificaoclssica,adescriodasfigurasfeitacomaletrainicialdonomedecadapadro:

    AArco

    PuPresilhaulnar

    TTurbilho

    PrPresilharadial

    (Parapodermosafirmarquetemosumapresilhaulnareumapresilharadial,respectivamente,partimosdoprincipioqueestesdermatglifosforamrecolhidospelatcnicado lpispastelapartirdeumamodireita)

    Podemos ainda ter em conta a existncia de Papilogramas, que so impresses

    formadaspelaspapilasdrmicas,ondeaslinhasnegrassoformadaspelascristaspapilareseos espaos em branco formados pelos sulcos interpapilares, como se pode ver na figuraseguinte.

    Durante a identificao de figuras digitais igualmente importante ter em conta opadrodeintensidadeeoTRC(TotalRidgeCount).

  • Porpadrode intensidadeentendeseonmerototaldetrirrdiosnosdezdedosouespecficodeumadeterminadaregio.

    OTotalRidgeCount(TRC)osomatrio,nosdezdedos,donmeromximodecristasdesdeocentrodafiguraataotrirrdio(alinhaqueuneosdoispontosdevecruzarascristasperpendicularmente;opontodotrirrdioealtimacrista,seforcentralouseforumailhotacentral,nocontam).

    IdentificaodeFigurasPalmaresNa palma da mo as cristas dermais tm uma

    direcocaractersticanasdiferentesreas.Naregiotenarda mo, as cristas dermais tendem a alinharselongitudinalmente,enquantonaregiohipotenaroarranjo, frequentemente, oblquo e, por vezes, transverso.Geralmente,existeumtrirrdionabasedosdedosII,III,IVeV(trirrdiosdigitaisa,b,ced),deondepartemasquatrolinhasprincipaisdapalmadamo.

    No estudo dos dermatglifos palmares, muitoimportanteanoodefrmulasdaslinhasprincipais.TratasedeumasequnciadequatronmerosindicadoresdaszonasdesadadaslinhasD,C,BeA,respectivamente (as possveis zonas de sada das linhas esto assinaladas a vermelho noesquema representado). Existem quatro casos em que a determinao da frmula sofrealteraes:

    1. Quandonoexisteumtrirrdio interdigitale,consequentemente,arespectiva linha,substituise,nafrmulaporum0;

    2. Quandoalinhaoriginadaterminaprematuramente,nohavendoumlocaldesadadamesma,representase,nafrmula,porumX;

    3. A linha pode bifurcarse tendo dois locais de sada. Neste caso a frmula deveapresentarosnmeroscorrespondentesaosdois locaisdesada,separadosporumabarra;

    4. Hcasosemquepodeserdifcilperceberdeondesaialinha.Nessasituaoescrevesenafrmulaasadamaisprovvelseguidadaoutra,entreparntesis.

  • OMLI,tambm,umdadomuitoabordadonestarea.ondicedaslinhasprincipaisdamo, a somada terminaoda linhaA com ada linhaD.Neste caso, anumeraodasregiesdamosofrealgumasalteraes:aterminaodalinhaApassade5a5ede5a6;aterminaodalinhaDcomeaem1nodedoVeacabaem8nointervaloentreosdedosIeII.Esteparmetroindicadordatransversalidadedaslinhasdasmos.

    Umoutroparmetroamediodonguloatd.Tratase

    dongulodevrticete ladosaed.Quandosetemmaisdoqueum trirrdio, o valor do ngulo considerado o de maioramplitude.Ostrirrdiostsoclassificadosdeacordocomovalordestengulo,peloseguintecritrio:tt45o;t56o.

    Poroutro lado,podemosproceder, tambm,contagemdonmerodecristasnaregiointerdigitalII,oabRidgeCount.Ascristascontadasdevemestarentreostrirrdiosaed.

    Finalmente,umtipodeanlisepalmarmuito importanteaclassificaotopolgica.

    Este mtodo foi desenvolvido por Penrose no decorrer dos anos 60. A frmula palmartopolgica consiste num conjunto ordenado de smbolos identificativos de presilhas etrirrdiosnapalmadamo,seguindoseostrirrdiosinterdigitais.Aidentificaodaspresilhas feitapornumerao romanaepor letrasmaisculas,deacordo coma regioemque seencontram.Almdisso,utilizamsecaracteresemexpoente,deacordocomaorientaodasmesmas.Domesmomodo,ostrirrdiosso identificadospor letrasminsculas,consoanteolocalondeseencontram.

    Um outro tipo de estrutura na palma da mo so aspregas de flexo palmar. Apesar da designao, elas noresultam de qualquer processo de flexo damo, pois j sovisveisnofetoporvoltadasoitosemanasdegestao.Existemtrs tipos principais de pregas de flexo na face palmar comvalorantropolgico:

    Apregadeflexodopolegar(linhadavida) Apregadeflexodosltimosquatrodedos(linhadacabea) Apregadeflexodosltimostrsdedos(linhadocorao)

  • possvelaocorrnciadafusoda linhadocoraocoma linhadacabea,dandoorigempregadeflexopalmartransversa,frequentementeassociadaaoSndromedeDown.Existemaindaaspregasdeflexodopunho,aspregasdeflexesdigitaiseoutrasque,porsuavez,notmgrandeinteresseantropolgico.

    OsDermatglifoseaAntropologiaBiolgicaAplicaes

    Osdermatglifosdevemsuaorigemgenticaaenorme importnciadequepodemestarrevestidosnumainvestigaoantropolgicadeproporesinterpopulacionais.Talcomoqualquer outra caracterstica fenotpica encontramse associados a um conjunto de genes,naturalmente transmitidos de gerao em gerao dentro de uma determinada populao.Quanto a esses genes e respectivos alelos, a questo quantitativa ainda hoje debatida,existindotantosautoresquedefendemumtotalde6genesresponsveispelaexpressodosdermatglifoscomooutrosqueafirmamaexistnciade120genes,umnmeroinfinitoouatvariveldeacordocomdiferentesporesdedermatglifos.Noentanto,atendnciacomodesenvolvimentogradualdacinciaparaqueestesdadosapontemparaumnmerocadavezmaiordegenes,jqueseinicialmenteonmeropropostoeratoinferiorahiptesesmaisrecentespodemosconcluirqueaquantidadeacrescidacorrespondeanovasdescobertase,apartirda,deduziraexistnciademuitosoutrosaindapordescobrir.

    Verificaseque,ao longodaEvoluoHumana,tambmosdermatglifosadquiriramcaractersticas tipicamente observveis em determinados agrupamentos populacionais,resultado do cruzamento e transmisso sucessiva de informao gentica dentro destesagrupamentos.Nodeixade ser importante frisaro facto deque, sebem que indicadoresrobustos,osdermatglifosnuncapodero ser tomados comoabsolutosna identificaooudistino de qualquer grupo populacional: por muito frequente que seja uma particularconformao de dermatglifos dentro de um determinado conjunto de indivduos, existesempreahipteseenaturalocorrnciadeexcepes.Estacaracterstica,deresto,comumatantasoutrasnoquedizrespeitoamanifestaes fenotpicasde informaogenticanoserhumano,enodeixaporissodeservirospropsitosestatsticosparaosquaissoutilizadososdermatglifos.

    UmdosautorespioneirosnestareafoiFrancisGalton,quenosc.XIXpublicouFingerPrints onde se dedicava ao aprofundamento do estudo de dermatglifos num contextogenticodehereditariedadeediferenasradiais.

  • DermatglifoseAneuploidias sabidoqueoserhumanopossui46cromossomas,isto,22paresdeautossomase1par de cromossomas sexuais (heterossomas), todos eles diferindo ao nvel do tamanho emorfologia. Por vezes podem ocorrer variados tipos de malformaes a nvel gentico,afectando em nmero ou apenas em forma os cromossomas do gentipo de determinadoindivduo que se vm a demonstrar aonvel do fentipo.Anvel numrico podem ocorrertrissomias,ouseja,maisumcromossomaemdeterminadopar,oumonossomias,menosumcromossoma.

    Somuitasasmalformaesgenticasqueinterferemanveldosdermatglifos,tantodigitais, como palmares ou mesmo plantares, e alteram as suas configuraes das maisvariadasformas.

    AonveldastrissomiasautossmicasdestacaseaTrissomia21ouSndromedeDown,talcomoonome indicapossuium terceirocromossomanopar21.Cumminsestudouaquenvel apresenadesta anomalia afectariaosdermatglifosdigitaisepalmaresdo individuoportador, vindo a descobrir, por volta de 1939, a caractersticamais evidente a esse nvelnestes indivduos, isto , apresenadeuma linhapalmar transversa,denominadade linhasimiana. Este estudo no completamente conclusivo, uma vez que as variantes dosdermatglifosaonveldaspopulaessomuitoelevadas,podendosemprehaverexcepes.

    No que diz respeito aos heterossomas, atravs da execuo de diversos estudos,provouseaexistnciadeumarelaoentreonmerodecromossomassexuaiseoTRC(totalRidge Count). Quanto maior o nmero de heterossomas, nomeadamente cromossomas X,maioradistnciaentrecristas,econsequentementemenorTRC,umavezqueacontagemdecristasinferior.

    Seguidamente sero descritas algumas das caractersticas mais comummenteobservadasemindivduosportadoresdeanomaliascromossmicas.

    Trissomia21:

    70%dosportadoresdestaanomaliapodemseridentificadospelosseusdermatglifos; Maiorndepresilhasradiais; PresilharadialnoIVeVdedos; nguloatdmaiorque56ot; Pregadeflexopalmartransversa.

    SndromedeTurner(45,X):

  • ElevadoTRC; Turbilhesepresilhasmuitograndes; Trirrdiocentralumpoucomaisdistal.

    SndromedeKlinefelter(47,XXY):

    Muitosarcos; TRCreduzido; Trirrdiocentralmaisproximal; nguloatdnormal.

    GenticadasPopulaesDiferenas sexuaisparaos indivduosdo sexomasculinoosdermatglifosadoptam, regrageral,padresmaiscomplexosediferenaslateraismaisevidentes.Adicionalmente,possuemlinhas mais espessas e preferencialmente transversais. Existem indcios de que entre asmulheresexisteumamaiorvariabilidadedepadreseformasdoqueentreoshomens,oquepoder estar ligado multiplicidade de genes responsveis pelo desenho de dermatglifoslocalizadostambmnocromossomaX.

    Diferenas entre populaes continentais so vrios os aspectos para os quais,tendencialmente, se observa uma tipicidade populacional. Entre estes destacamse adistribuiode frequnciade figurasdigitais,dosmodosdesadadas linhasDeC,oMLI,aquantificaodetrirrdioseasuadisposio,entreoutros.Assim:

    As presilhas radiais so, no geral, pouco representativas em todas as populaeshumanas;

    Osarcossomaisfrequentesempopulaesafricanas; Osturbilhesepresilhasulnaressobastantecomuns(2575%dosamerndeose6075% dos negros esto dentro deste parmetro; 3580% dos australianos possuemturbilhes)

    Ospadresdeintensidadesomaisvariadosnosamerndeosepouconaspopulaesorientais;

    AspopulaescaucasianassomuitovariadasnoquetocasadadalinhaD; AssadasprximasdalinhaCsomuitoraras,especialmenteempopulaesorientais; EmtodasaspopulaesalinhaCcomsadaulnarmaiscomumnamoesquerda;

    Este tipo de dados estatsticos fornece portanto uma base de anlise comparativaimportante e permitiu j a resoluo de alguns problemas relacionados com a origem de

  • populaesindgenasoudedifcilcategorizao,taiscomoosNegritosdasia,povosMalaiosouospigmeusafricanos.De igual forma,o factodeasmulheres constituremum factordevariabilidade de dermatglifos associado ao cromossoma X permitiu compreender algunsresultadosinexplicavelmentediversificadosqueforamobtidosemzonascomooAlasca,ondeantigamenteeracomumumamulherdeslocarseparaaaldeiadomaridoapsocasamento,transportandoconsigonovainformaogentica.

    AplicaesaNvelForenseOsdermatglifos,sendocaractersticas individuais, isto,nicasdecada indivduo,e

    imutveis podem perfeitamente darnos um nome, uma identidade. com base nestesaspectosquesodasferramentasmaisimportantesanvelforense.

    Aps a execuo de um crime, quando se procura o verdadeiro culpado, o maispequeno pormenor deve ser estudado, por vezes, quando a sorte est do lado da Policiaresponsvelpelocaso, ficouamarcadeuma impressodigitalouatpalmarnumqualquerobjectono localdocrime.Essapequenamarca,aparentemente insignificante, fulcral,umavezqueoindivduoaoqualelapertencenoopodenegar.Semnosapercebermosdeixamoscentenasde impressesdigitais espalhadasnonossodiaadia. Istoocorreuma vezque ascristas,possuindoporos,emitemsuorparaoexterior,daficaramarcaquaseexactadanossaimpressodigitalnamaiorpartedassuperfciescomasquaiscontactamos,principalmentenasmaislisas.

    Masprecisamenteporamarcajestarligeiramentedanificadanamaioriadoscasosqueno sepode recolher impressesdigitaisdequalquermodo,principalmentequando setratadaresoluodeumcrime.Hpor issotcnicasderecolhaespecficasmaioritariamenteutilizadaspelaPolicia.Nestemomentoasmaisutilizadassooppreto(decarvo)eovaporde cianoacrilato. Foi h pouco tempo descoberta uma nova tcnica igualmente eficaz, atcnicadepulverizaocatdica.Estesdiferentesmodosderecolhasoutilizadosconsoanteascondiesemqueaimpressodigitalseencontra,nomeadamenteolocalemqueseinsere.

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