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7/23/2019 BLPC 35 pp 89-120 Maldonado.pdf http://slidepdf.com/reader/full/blpc-35-pp-89-120-maldonadopdf 1/32 A. MALDONADO Chef  de la Section " Etudes  des  Carrières  Laboratoire Régio nal d'Ang ers deux  années de  constatations  en  carrière compte-rendu  de  synthèse PR ES ENT ATION G. ARQUIE Ingénieur  en Chef des Ponts  et Chaussées Organisme Technique Régional  de Rouen A  la demande  du Syndicat  National  d es  p r o d u c t eu r s  de  matéiaux d origine éup- tive,  cristallophylienne  et  a s s i m i l é,  M.  Coquand, alors Directeur  d es  Routes,  m avait chargé  de  constituer  un  groupe d éudes intitulé  « colloque  »au  cours duquel ingé nieurs  de  l Admin istration  et  Four nisseurs  de  cell e-ci  se  encontreraient. Quelques  temps  a pr ès,  le  Syndicat  National  des  roducteurs de  calcai r es,  meulièes, dolomies  et  assimilé obtenait  d e M.  Coquand  la  crétion  d u n deuxième colloque  pa rallèe  au premier  et que ai  au s si  éé char géd anim er. Le  bu t de ces  colloques n éait nullement  d e se  substituer  aux  grou pes  de  travail créé dans  l e but   éu d i er  l es  relati ons j uridiques  en t r e  ma ît r es d ?œuvre et  fou rnisseurs. Il  n éa i t  en  parti culier  pas  qu estion  de r em et t r e  en  ause  es  lauses  d u  ascicule  23  du Cahier  d es  Prescriptions Communes (C.P.C.)  qui  venaient d êre approuvés. L es  carriers,  qui  vaient pris  l initiative  d e ces  rencontres, souhaitaient simplement exposer  certains  de  leurs problèmes, notamment  d e  leurs problèmes techniques,  à d es techniciens  de  l Administration  de  manièe  à préarer  d es  éolutions ultéieures  et peut-êre  une améioration  du  climat psychologique  entre  ournisseurs  et  lients. Il n est pas  outeux  qu e es  ingéieurs préents  ont  t iré  d e ces  rénions,  un enri chissement important. Grâce  àces  colloqu es,  dont  l es  contacts o nt éé renforcé  par de multiples  v i si t e s de  carr ièe,  nous  o m m es quelques-uns  à  mieux  savoir  comment onc tionne  une  arrièe,  à  mi eu x  comprendre  ce qu e on  peut et on doit  demander  à u ne installation  et à m i eu x  sentir  t ous  es  pr obl èm es  d une  profession  dont  j a i  personnelle ment  impression qu elle  ne  s est  pas  ncore  complèement déinie  et  d éa n té. Bull. Liaison Labo. Routiers  P. et C h. no 35 - Dec. 1968 - R éf. 563

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A. MALDONADO

C h e f

 de la

Sect ion

" Etudes  des Carrières 

Laboratoire Régio nal d'Ang ers

deux

 années

de

 constatations

 en

 carrière

compte-rendu

 de

 synthèse

P R E S E N T A T I O N

G. ARQUIE

Ingénieur

  en

Ch ef

des Ponts et Chaussées

Organisme Technique Régiona l

 de

Rouen

A

  l a  d em a n d e  du  S yn d i c a t   N a t i o n a l  des  p r o d u c t eu r s   de   m a téi a u x d o r i g i n e éu p -

t ive,  c r i s t a l l o p h y l i en n e

  et

  a s s i m i l é,

  M .

  C o q u a n d , a l o r s D i r e c t eu r

  des  Rou t es,

  m a va i t

c h a r gé de   c o n s t i t u er  un  g r o u p e d éu d es i n t i t u lé « c o l l o q u e   » au  c o u r s d u q u e l i n gé

n i e u r s  de  l A d m i n i st r a t i o n   et  F o u r n i s seu r s  de  c e l l e -c i  se   e n c o n t r e r a i e n t .

Q u e l q u e s

  temps

 a p r ès,

 l e

 S yn d i c a t

  N a t i o n a l

 des

  r o d u c t eu r s

 de

 c a l c a i r es,

  m e u l i è e s,

d o l o m i e s   et   a s si m i lé o b t en a i t  d e M.   C oq u a n d  l a  c ré t i o n  d un  d e u x i èm e c o l l o q u e  p a

r a l l è e  au  p r em i e r   et qu e ai  a u s si  ééc h a r géd a n i m er .

L e

  bu t de ces

 c o l l o q u es n éa i t n u l l em en t

 d e se

  s u b s t i t u er

 a u x

 g r o u p es

  de

 t r a v a i l

cr éé da n s  l e but   éu d i e r  l es  r e l a t i o n s j u r i d i q u es  ent r e  m a ît r es d ?œu v r e  et  f o u r n i sseu r s .

I l   n éa i t  en  p a r t i c u l i e r  p as  q u e st i o n  de  r emet t r e  en

  ause

  es   l a u s es  du   a s c i c u l e

  23

 du

C a h i e r

 des  P r es cr i p t i o n s C o m m u n es ( C .P . C .)   qu i  v en a i e n t d ê r e a p p r o u vés.

L es   c a r r i e r s,

 qu i

  v a i en t p r i s   l i n i t i a t i v e

  de ces

 r en c o n t r es , so u h a i t a i en t si m p l em en t

exposer   c er t a i n s   de   l e u r s p r o b lèm e s, n o t a m m en t  de  l e u r s p r o b l èm es t e c h n i q u e s,  à des

t e c h n i c i e n s  de   l A d m i n i s t r a t i o n   de   m a n i è e   à p ré a r e r   des   éo l u t i o n s u l téi e u r es  et

p e u t - ê r e

 u ne

 a m éi o r a t i o n

 du

 c l i m a t p sy ch o l o g i q u e

  ent re

  o u r n i s seu r s

 et

  l i en t s .

I l n est pas  out eux  qu e es   i n gé i e u r s p r éen t s  on t  t i r é d e ces   r é n i o n s ,  un  e n r i

c h i s sem en t i m p o r t a n t . G r â ce  à ces  c o l l o q u es ,   dont  l es  c o n t a c t s  o n t éér e n f o r cé pa r de

m u l t i p l e s  v i si tes  de  c a r r i è e,  nous

  ommes

 q u e l q u es -u n s  à mi eux   s a v o i r   comment onc

t i o n n e  une   a r r i è e,  à mi eux  c om p r en d r e  ce qu e on

 peut

 et on  do i t   d em a n d e r  à une

i n s t a l l a t i o n

 et à mi eux

 se n t i r

 t ous   es

 p r o b l èm es

  d une

  p r o f e ss i o n   dont

 j a i

 p e r s o n n e l l e

ment   i m p r ess i o n q u el l e  n e  s est  pas   ncor e   co m p l è em en t déi n i e   et  d éa n té.

Bull. L iaison Labo. Routiers

  P. et Ch. no 35 - Dec. 1968 - Réf. 563

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M a i s   cette  co n n a i ssa n c e n a u r a i t

 éé

q u e f r a g m e n t a i r e et ,

 i l

  a u t

 l e

  i r e,  bi en

 sup er

f i c i e l l e si M

D u r r i e u ,

 à

q u i

 i l

 c o n v i e n t

 de

 r e n d r e h o m m a g e , n a v a i t i n s i sté p o u r

 que

soit

 cr éé u n e   «

  première équipe

  de constatations en

  c rrière

 ».

C est  e  r éu l t a t d u t r a v a i l  de   et t e  é u i p e q u e p réen t e a u j o u r d h u i  M M a l d o n a d o .

I l  est e  f r u i t d éu d es ,  de   esur es,  de  c on s t a t a t i o n s d a n s  de   g r a n d es c a r r i è e s f r a n

ça i ses

 t el l es

 q u e V o u t r é L a N o u b l ea u , L a M ei l l e r a y e

  où es

  gent s

 de

  ot r e

 é u i p e o n t

r eçu p a r t o u t   e  m e i l l e u r a c c u e i l   q u e l e s r e sp o n s a b l e s  de ces  ca r r i è es   en  soient  ci

r e m e r c ié. Je

  u i s

 p er s u a d é q u e  l es   ec t eu r s d u B u l l e t i n  de  L i a i s on  se  r e n d r o n t   ompt e

d e  t ou t  l a c q u i t q u e r e p r éen t e  ce  t r a v a i l  et  sa u r o n t en t i r er p r o f i t p o u r eu x - mêm es.

C e p r o f i t

  ser a

  su r t o u t i m p o r t a n t p o u r   l es  t ec h n i c i e n s  de  l A d m i n i s t r a t i o n , q u i l s

soi ent  d a n s  l es   a b o r a t o i r es  ou  d a n s  l es   er vi ces  m a ît r es d œu v r e d u M i n i s t è e d e l E q u i

pement.

L e p r o f i t  ne

  er a

 p a s n u l p o u r l es c a r r i e r s .   Cer t es,   c er t a i n s   d entr e  eux  a u r o n t

p eu t - êr e l i m p r e ss i o n q u e l A d m i n i s t r a t i o n déo u v r e u n c er t a i n  nombr e

 de

 véi t é q u i l s

c o n n a i s sa i e n t d éà

 Je

 c r o i s c ep e n d a n t q u e l a l e c t u r e d e l a r t i c l e d e

 M

M a l d o n a d o l eu r

ser a

 p r o f i t a b l e , c a r

 i l a e

 m éi t e

 de

  et t r e

 en éi d en c e d e

  m nière

 quantitative

 c er t a i n s

p o i n t s r e sté t r op   q u a l i t a t i f s

 ou

  êm e

 du

  n i v ea u d e l a co n n a i s sa n c e n t u i t i v e .

L e s f r u i t s de   éu i p e  de  co n s t a t a t i o n s a u r o n t  donc  ééi m p o r t a n t s et  r él s .  I l ne

f a u d r a i t   p a s q u e c er t a i n s c a r r i e r s l eu r t r o u v en t  un  a r r i è e-g o ût d a m e r t u m e  et ne  c r a i

gnent qu en   c o n n a i ssa n t  mi eux   l e u r s p r o b l èm es, V A d m i n i s t r a t i o n n a c q u i è e su r   e   m a r

c h é de   e u r s ex p l o i t a t i o n s u n  m oyen  d a c t i o n  « d a n g e r e u x  » Je

 sui s

  p o u r   ma  p a r t

c on v a i n c u a u c on t r a i r e q u u n e m e i l l eu r e i n f o r m a t i o n d u c l i en t n e  peut  dé ou c h e r q u e su r

u n e co l l a b o r a t i o n p l u s ef f i c a c e  et  p l u s l o y a l e .

 C est,

 et e  r e j o i n s l à a u m o i n s e n p a r t i e

l a r t i c l e

  q u e  v i ent  de   u b l i e r  M J e u f f r o y d a n s l a   evue   Gééa l e d e s  Routes,   u n e d e s

c o n d i t i o n s  de   l i n d u s t r i a l i sa t i o n .

E n  somme,

 bi en  a v a n t q u e c es  term es

 ne

 soient

 à a

  ode,   A d m i n i s t r a t i o n

 et

 C a r

r i e r s o n t ,

  à la demande de ces derniers

e n g a gé l e

 dialogue

 et  a m o r cé l a

  participation.

L e  m oment  es t  venu  de  pratiquer  c el l e -c i .

I l  me   est e  à r e m p l i r u n t r ès a g r é b l e d ev o i r   :   c e l u i  de  f éi c i t e r  M M a l d o n a d o

d u t r a v a i l a c c om p l i . Q u e  ce  t r a v a i l

 soi t

 c o n s i déa b l e  et   i m p o r t a n t , l e s l e c t e u r s en  ser ont

c er t a i n e m e n t co n v a i n c u s.

J e so u h a i t e q u e , p a r l e u r s ré c t i o n s et   es q u es t i o n s q u i l s   poser ont  à l a u t eu r , l s

nous a i d e n t  à f a i r e   encor e  a v a n c e r n o s c on n a i s sa n c es.

90

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„1.

Introduction

A la suite des travaux du « C olloque des matériaux

éruptifs », présidé par M. l'Ingénieur en C hef

G. Arquié, fut créée, fin 1965, une section d'études

de carrières au Laboratoire Régional d'Angers.

Les idées qui ont conduit à la création de cette

équipe étaient les suivantes :

• Pour définir les exigences raisonnables dans les

C.P.S., il faut également connaî tre ce que le matériel

bien utilisé sur carrière est capable de fournir.

• Pour éviter aux ingénieurs qui reçoivent des maté

riaux ayant fait  l'objet d'un transport pouvant dépas

ser plusieurs centaines de kilomètres, d'avoir à

refuser et à renvoyer ces matériaux lorsqu'ils ne

répondent pas aux spécifications demandées, il est

préférable de contrôler les matériaux en carrière et,

pour alléger ce contrôle, de connaître les possibilités

de la carrière.

Avant de faire du contrôle, il fallait donc faire des

constatations : étudier comment fonctionne une car

rière.

Pour y parvenir, l'équipe de constatations d'Angers

est intervenue sur les carrières de Voutré, La Nou-

bleau et La Meilleraie.

C es trois grandes carrières exploitent des gisements

de nature géologique différente et sont équipées de

façons diverses.

Le travail, dans chacune des carrières, s'est géné

ralement déroulé en trois phases successives.

1° Installation de l'équipe sur la carrière et étude du

schéma et des circuits des installations en regardant

vivre la carrière.

Pendant cette période, qui ne dépassait pas un mois,

l'équipe se familiarisait avec les réglages qui étaient

effectués et exécutait un petit nombre d'analyses.

2° Etude plus approfondie de l'installation avec pré

lèvements aux différents niveaux de la fabrication,

par exemple à la sortie des cribles primaires et

tertiaires, des broyeurs à barres, des concasseurs...

C ette étude ana lytique doit permettre de mettre en

évidence l'influence de telles ou telles opérations

sur les caractéristiques des matériaux produits.

3° Etude particulière de différents problèmes confiés

à l'équipe suivant les possibilités d'expérimentation

offertes par la carrière.

L'équipe a par exemple été chargée de voir s'il

existait un raffinage des matériaux en dureté au

cours des concassages successifs.

A  l'issue de cette troisième phase et d'une période

de mise sous contrôle, l'équipe intervenant sur une

carrière est pratiquement en mesure de définir

quelles sont les possibilités d'une carrière.

L'article suivant fait, après la description générale

d'une installation, la synthèse d'observations effec

tuées sur carrières.

Sont ainsi successivement abordés les problèmes :

— de l'affinage en dureté et en propreté des maté

riaux,

— du broyage,

— du criblage.

Fonctionnement d'une carrière

( f i g - * )

Scalpage

Débitage

C riblage

primaire

Stockage

* E limination

c

o

co

Q.

•eu

Stockage - Recomposition - Chargement

Fig.

  1 - Schéma d'une installation de carrière à trois

étages de concassage avec poste de broyage.

91

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En simplifiant, on peut dire qu'il existe trois phases

dans la fabrication des matériaux :

• La préparation.

• L'élaboration.

• Le stockage, la recompos ition et l'expédition.

Chacune de ces phases comporte plusieurs étapes.

Nous décrirons ci-après les opérations successives

de chaque étape de fabrication, le matériel utilisé,

et ferons la synthèse des constatations effectuées.

Bien entendu, la description des installations est

très schématique et de nombreuses variantes se

rencontrent dans la pratique.

LA PREPARATION DES MATERIAUX

L'ABATTAGE

L'abattage à l'explosif comporte trois opérations :

— le forage des trous

  ( f i g .

  2),

— le chargement de mines à  l'aide d'explosif,

— le tir.

Les trous de mines sont, la plupart du temps, réa

lisés à  l'aide de marteaux perforateurs qui sont

des outils à percussion, dont le fleuret est animé

d'un mouvement de rotation autour de son axe. Le

mouvement de rotation facilite la perforation et per

met de réaliser des trous circulaires.

Signalons le marteau au « fond de trou » qui est

lui-même descendu dans le forage et dont l'avance

ment se fait en même temps que celui du taillant.

Un tel dispositif supprime les inconvénients qui

  peu

vent résulter du flambage des tiges de forage.

•7

~ 7~

V

Fig.  3 - Plan de tir.

Le plan de tir  fig. 3)  comporte (1), dans le cas

d'abattage de masse sur grande hauteur, une ou

plusieurs lignes de trous en quinconce parallèles

au front de taille. La première ligne est située à

une distance

  v

  du front de taille, avec un espace

ment

  e

  entre les trous de diamètre

  d.

  Si

  h

  est la

hauteur du front de taille, la profondeur des trous

sera souvent conduite à

  h +

  1/3

  v

  pour bien arra

cher le pied, cette action étant dans certains cas

complétée par celle de mines de relevage.

Les éléments

  v, e

  et

  d

  dépendent de la structure et

de la nature de la roche et de la nature de

  l'ex

plosif, ce dernier étant choisi de manière à pro

duire le maximum de blocs à la dimension désirée.

Seule une étude sur place peut permettre de déter

miner les valeurs optimales des paramètres

  v, e

et

  d.

Dans les trous de mines, les cartouches sont des

cendues une à une. Elles s'entassent d'elles-mêmes

en arrivant au fond.

La charge d'explosif peut être continue ou alternée

avec bourrage, et dans tous les cas certaines pré

cautions sont à prendre pour la mise en place.

L 'APPROVISIONNEMENT AU CONCASSAGE

PRIMAIRE

Dans la plupart des cas, les matériaux abattus aux

points de taille sont amenés au débiteur primaire à

l'aide de tombereaux dont la charge utile peut aller

jusqu'à 30 t.

Fig.  2 - Forage de trous de mines de relevage.

(1) Evidemment, le plan de tir indiqué ne cons titue qu'un

exemple schématique. D'autres formules sont employées

dans le détail desquelles nous ne souhaitons pas entrer.

92

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Fig.  4 - Schéma d'un alimentateur à chariot.

4

1  • ' •

t tti  fi

Fig.  5 - Schéma d'un alimentateur à tablier métallique.

L'alimentation en tout-venant du concasseur primaire

— ou débiteur — s'opère : par déversement direct

des produits d'abattage dans le gueulard ou par

un ensemble de matériels pouvant comporter une

trémie munie d'un dispositif régulateur qui fait of

fice de distributeur, et un système de précriblage

vibrant ou non.

Les distributeurs sont, soit du type à tiroir

  ( f i g .

  4)

et sont animés d'un mouvement alternatif, soit du

type à tablier métallique  ( f i g .

  5)

  et sont animés d'un

mouvement de rotation.

Les appareils de précriblage ou scalpage ont deux

fonctions possibles :

— éviter de surcharger inutilement le débiteur en

séparant du reste les matériaux de dimension infé

rieure au réglage du concasseur, ces matériaux

étant réintroduits ensuite dans le circuit,

— éliminer les matériaux les plus fins qui sont gé

néralement les plus pollués, briser et éliminer les

matériaux les plus friables.

Ces appareils sont constitués par un crible très

renforcé, équipé de barreaux parallèles  ( f i g . 6 ) o u

dont l'écartement va en croissant vers le débiteur.

Fig.  6 - Schéma d'une grille fixe de précribiage a  D a n eaux

parallèles.

9 3

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LE CO NC ASS AGE PRIMAIRE ET LE CR IBLAGE

PRIMAIRE

Le plus souvent, pour le concassage primaire, on

utilise un matériel de fragmentation par écrasement

lent, qui provoque l'éclatement de la roche en la

comprimant entre une paroi fixe et un organe animé

d'un mouvement alternatif.

Il existe deux grands types de débiteurs : les débi

teurs à mâchoires et les débiteurs giratoires.

Les débiteurs à mâchoires se classent également en

deux catégories

  ( f i g .

  7

  et

  8).

Fig.

  7 - Concasseur à mâchoires à simple effet.

Fig.  9 - Concasseur à mâchoires à double effet. On remar

que la bielle fixée sur  l'arbre excentrique supportant les

deux poulies-volants.

Fig.  8 - Concasseur à mâchoires à double effet.

V f lMMMfL

94

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Fig.  10 - Exemple de concasseur giratoire.

95

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»

  *

1

1. L e   c o n c a s s e u r   à m â c h o i r e s  à s i m p l e   effet.

Dans  ce cas, la  pièce porte-mâchoire mobile  est

articulée directement  sur l'arbre excentrique  qui est

placé au-dessus  de  l'entrée  du  concasseur.

2.  L e   c o n c a s s e u r   à m â c h o i r e s  à double   ef fet (f ig. p)

Dans  ce  cas, une bielle articulée  sur unarbre excen

trique transmet

  le

  mouvement

  à la

  mâchoire mobile

par l'intermédiaire

  de

  deux volets articulés formant

genouillère.

Ces concasseurs permettent d'obtenir

  des

  matériaux

inférieurs  à 400 mm à  partir  de  blocs pouvant attein

dre  le  mètre cube. Leur ouverture peut aller jusqu'à

1,50  m x 2,10 m.

Les concasseurs giratoires

  ( f i g . i o )

  opèrent  le

concassage  par  écrasement  du  matériau entre  une

paroi circulaire conique  à  sommet vers  le bas et

un cône giratoire  (ou  cloche)  à  angle  au  cône aigu

à sommet vers  le  haut, solidaire  d'unarbre vertical

suspendu

  à un

étrier transversal jouant

  le

  rôle

  de

rotule,  etsitué  à la  partie supérieure  de  l'entrée  du

concasseur.

Fig.

  11 -

  Batterie

  de

concasseurs giratoires.

Œ

Fig.

  12 -

  Exemple

  de

gravillonneur.

96

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Fig.

  13 - C oupe d'un « gyradisc 36

Le choix de l'un ou  l'autre concasseur dépend de

plusieurs considérations : les bases de comparais on,

pour les concasseurs primaires, sont le prix d'achat,

l'encombrement, l'ouverture, la puissance absorbée

et le coût de l'entretien rapportés à la tonne traitée.

Le criblage primaire se situe dans la chaîne de

fabrication après le concasseur primaire. Il est effec

tué par un crible renforcé à plusieurs étages, équi

pé, le plus souvent, de tôles perforées à trous

ronds ou carrés. Ce crible permet d'obtenir, par

exemple, les fractions suivantes : 0/20, 20/40 et

40/400.

Un dispositif permet souvent l'élimination de la frac

tion la plus fine qui est généralement polluée. Ce

point est un de ceux qui ont fait  l'objet de consta

tations et il sera commenté ultérieurement. Indi

quons immédiatement que l'on fait généralement

varier la dimension de cette fraction fine suivant les

saisons, les fins étant plus collants en hiver, et que

pour certaines carrières la fraction éliminée peut

être importante, en général de  l'ordre de 15 % mais

pouvant aller jusqu'à 25 %.

L'ELABORATION DES MATERIAUX

Après le criblage primaire se succèdent les concas-

sages et les criblages secondaires, tertiaires et quel

quefois même quaternaires. (Il s'agit le plus  sou

vent dans ce cas du concassage des refus de

l'usine de criblage des gravillons fins).

Le broyage des matériaux à

  l'aide

des broyeurs à

barres ou autres se situe, suivant les cas, au niveau

du concassage tertiaire ou à celui du concassage

quaternaire.

97

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LES CO NCASS AGE S SUC CES SIFS

Le concassage secondaire est une étape intermé

diaire qui, pour les coupures dont nous avons

parlé précédemment, à titre d'exemple pratique,

consiste à amener le 40/400 primaire à une dimen

sion inférieure à 80 mm.

Les concassages tertiaires

  fig. n)

  et quaternaires,

qui consis tent à réduire les matériaux secondaires,

sont axés sur la production des matériaux fins

(0/20) à usage noble (couche de liaison et couche

de roulement).

Les concasseurs adoptés, dits encore « gravillon-

neurs » ou « broyeurs » sont du type giratoire. Ils se

caractérisent par une faible hauteur de la chambre

de travail en cône évasé, une faible amplitude du

battement pendulaire et une vitesse d'attaque assez

grande  fig. 12).

Ils travaillent normalement à pleine charge, ce qui

a pour effet d'augmenter l'autobroyage et, de ce

fait, d'améliorer la forme des gravillons et de mieux

réduire les parties les plus friables.

D'assez nombreuses carrières s'équipent actuelle

ment de gravillonneurs « Gyradisc » qui ont la répu

tation de faire beaucoup d'autoconcassage et de

produire des gravillons cubiques et un O/D riche

en sable

  fig. 13).

LE CRIBLAGE

I est possible de trouver encore des trommels dans

des petites installations ; toutefois, dans les car

rières bien équipées, on utilise essentiellement des

cribles vibrants

  fig. 14).

C es appareils sont constitués par des caissons flot

tants équipés de plusieurs panneaux en grillage, en

général métallique.

La vibration de l'ensemble est produite par diffé

rents procédés.

C es cribles peuvent être de différents types :

— vibrant incliné à excentrique,

— vibrant incliné à balourd,

— vibrant à résonance.

Les installations se composent généralement de  plu

sieurs groupes parallèles de cribles mis en série

( f i g .  15).  Une telle disposition permet à l'installation

de fonctionner même lorsqu'un crible d'un des grou

pes cesse de fonctionner (grippage de roulement,

changement de toiles...).

Il existe deux types d'installation de criblage :

— un type qui consiste à cribler les gros gravil

lons d'abord,

— un type qui cons iste à cribler les petits gravil

lons d'abord (principe du trommel).

La première installation permet surtout de diminuer

l'usure des toiles. Ce sont les toiles les plus résis

tantes qui reçoivent d'abord le flot de matériaux

sortant des concasseurs.

La seconde installation permet l'élimination rapide

des sables, ou encore d'obtenir, à  l'aide d'un crible

à deux étages, cinq coupures granulométriques. Il

suffit pour cela d'équiper, par exemple, dans le

sens de la descente des matériaux,  l'étage supé

rieur avec des toiles donnant des coupures à 4 et

10 mm et

  l'étage

inférieur avec des toiles donnant

des coupures à 2 et 6,3 mm. Une ouverture s ituée

après la toile donnant la coupure à 2 mm devra

être pratiquée pour éliminer le 2/4.

A titre d'exemple, nous avons représenté sur la

f i g u r e

  16

  une installation permettant de cribler les

gravillons dans le sens décroissant de leur dimen

sion, sur la  f i g u r e   17  une installation permettant

l'obtention d'abord d'une coupure intermédiaire, sur

la  f i g u r e

  18

  une installation munie d'un crible qui

permet l'élimination du sable du O/D donné par les

concasseurs et le criblage des gravillons dans le

sens décroissant de leurs grosseurs.

98

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LE BROYAGE

Le broyage a pour but la production de sables enri

chis en filler. Pour cela, on peut utiliser les broyeurs

à barres, à rotation ou à vibration percussion

( f i g -

  19)-

Les broyeurs à barres rotatifs sont essentiellement

constitués par un tambour cylindrique, horizontal,

garni intérieurement d'un revêtement d'usure. Le

mouvement d'entraînement est assuré par une

  cou

ronne dentée ou par un train de pneus agissant par

frottement sur un chemin de roulement.

Le cylindre est chargé de barres cylindriques de

diamètre variable. Sous l'action de la rotation du

tambour, les barres entraînées par la paroi retom

bent et roulent les unes sur les autres en restant

sensiblement parallèles à elles-mêmes.

Les barres agissent donc comme une multitude de

broyeurs à cylindres travaillant en parallèle.

Les broyeurs à vibration percussion sont constitués

par deux corps cylindriques jumelés, disposés hori

zontalement de part et d'autre d'un tube central qui

renferme le mécanisme d'excitation. L'ensemble,

relié par des étriers à lunettes, repose par ses

quatre angles sur un système élastique. Les corps

cylindriques sont garnis jusqu'aux trois quarts envi

ron de barres cylindriques libres en acier dur.

La matière à broyer introduite à une extrémité des

tubes est réduite par frottement et par percussion

entre les barres qui s'entrechoquent et roulent les

unes contre les autres sous l'action de puissantes

vibrations imprimées à l'ensemble.

Fig.

  17 - Exemple d'installation donnant d'abord une coupure

intermédiaire (les cribles sont repérés en dimension réelle

de maille).

Fig.

  15 - Installation de criblage avec dépoussiéreurs.

>20

H / 2 0

0/2

Fig.

  18 - Exemple d'installation de criblage avec crible

dessableur.

99

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Sorti

Sor t i »

Broygur a sortie en pour Broy eur a sorti e centrale

Alimentation

S ys tem » d « « n a tion

t u b e c h a r g e

e n b a r r t s

«t m a t é r i a u x

Sortie des produits  b r o y é s

Broyeur a vibration - percussion

Fig.

 19 -

 Schémas

 des

 différents types

 de

 broyeurs

 à

 barres.

  Fig. 20 -

  Stockage

  de

  matériaux

  sur

  aire

  non

couve

STOCKAGE, RECOMPOSITION, EXPEDITION

LE STOCKAGE

Le stockage

  des

  gravillons

  et des

  sables peut

  se

faire dans

  des

  silos

  ou sur des

  aires

  non

couvertes

( f i g .

  20 .

  La

  capacité

  des

  trémies

  de

  stockage peut

aller jusqu'à

  200 t.

LA RECONSTITUTION

Pour satisfaire

  aux

 conditions

  des

 Cahiers

  des

  Char

ges,

  les

  carrières s ont quelquefois obligées

  de

  pro

céder

  à une

  reconstitution granulométrique, bien

 que

la tendance actuelle

  de

  l'Administration soit

  de

  faire

livrer  les  matéraux  en fractions séparées.

C ette reconstitution s'opère

  par la

  méthode volumé-

trique

  ou

  pondérale, avec reprise

  des

  différentes

fractions sous

  tas ou

  sous trémie.

Un doseur volumétrique

  ( f i g .

  21

est

constitué

  par

un tapis  à  vitesse  de  déroulement variable jouant  le

rôle d'extracteur.

L'alimentation

  de ce

  tapis

  se

  fait

  par

  l'intermédiaire

d'une trappe  à  hauteur variable.

Dans  le cas de la  recomposition pondérale,  les pe

sées élémentaires

  des

  différentes fractions granulo-

métriques

  se

  font

  à

  l'aide

  de

  bascules opérant

  en

continu

  sur

  bande transporteuse.

Signalons  que  certaines bascules opèrent élec tro

niquement

  et

enregistrent

  sur

  bande perforée.

L'EXPEDITION

Il convient surtout  de  noter  à  quelle vitesse  se  font

les chargements.

  Le

  débit

  des

  matériaux remplis

sant

  les

  wagons

  ou les

  camions peut être compris

entre

  700 t/h et

1

 000 t/h. Un

train complet

  de

1

 100 t

peut, dans

  ces

  conditions, être rempli

  en

2

  h, un

wagon

  de 30 t en 2 mn.

Le chargement

  se

  fait, soit

 

par déversement direct,

soit après

  le

  remplissage alternatif

  de

  deux trémies-

tampons montées

  en

parallèle

  (un tel

  dispositif per

met  à la  fois l'alimentation continue  des  trémies  et

la pesée  des  matériaux avant leur déversement).

Schéma  de principe  des  doseurs volumétriques.

100

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Constatations effectuées

MOYENS DE MESURE UTILISES

ANALYSE GRANULOMETRIQUE

La détermination en poids de la distribution des gra

nuláis suivant leurs dimensions a été faite, suivant

les besoins de l'étude, à

  l'aide

de tamis ou de pas

soires. Rappelons d'ailleurs à ce sujet que les Labo

ratoires de l'Administration des Ponts et C haussées

n'utilisent plus que des mailles carrées pour les

tamisages de contrôle.

Le poids des prélèvements était d'environ 20 à

25 kg. Le poids des éprouvettes sur lesquelles était

effectuée l'analyse était de 1 kg pour les sables et

dépendait, pour les gravillons, de la grosseur du

plus gros élément, tout en se tenant dans les limites

définies par la formule suivante :

200 D < P < 500 D

P étant e poids de l'échantillon exprimé en gram

mes et D la dimension maximale exprimée en milli

mètres du plus gros élément.

Les prélèvements pour  l'étude des différents appa

reils de classification ou de fragmentation étaient

effectués :

— soit sur bande transporteuse après arrêt de cette

dernière ; il était alors prélevé une tranche de

matériaux à bords parallèles  fig.  22) ;

— soit à la chute des bandes transporteuses, quand

le débit des matériaux ne dépassait pas 50 t/h.

Le récipient préleveur traversait alors le flot

de matériaux à vitesse constante ;

— soit sous trémie. Dans ce cas étaient effectués

plusieurs prélèvements de façon à avoir une esti

mation acceptable de la courbe granulométrique

moyenne de la population analysée.

Par contre, lors du contrôle de réception de four

niture en carrière, l'utilisation d'appareils de prélève

ments automatiques d'échantillons est actuellement

indispensable, ceci à cause des cadences de char

gement (arrêter quand cela est possible la bande

transporteuse collectrice augmente de moitié, dans

certains cas, le temps de chargement) et parce que

faire des prélèvements en aval des doseurs, avant

chargement au lieu de les faire sur wagon, permet

de diminuer leur nombre pour avoir une estimation

identique de la granularité moyenne de la four

niture (il est reconnu que le chargement sur wagon

augmente la dispersion des mesures). En contre

partie, on ignore ainsi la dispersion

  réelle

  créée

par le chargement.

Certaines carrières ont compris le problème et se

sont équipées d'appareils de prélèvements automa

tiques.

Fig.

  22 - P rélèvement de matériaux sur une bande

transporteuse.

Une carrière a adopté un système  fig.

  23 )

  dont

le principe et le cycle de travail sont les suivants :

a)

  Principe

Un tapis (T), monté sur un chariot mobile, effectue

un prélèvement d'environ 300 kg à la chute d'une

bande transporteuse qui permet les chargements

sur wagons et camions.

On fait ensuite débiter ce tapis, et une caisse à

bords parallèles qui coupe le flot de matériaux

transversalement à vitesse constante, permet d'ob

tenir un prélèvement d'environ 50 kg.

C e prélèvement est ensuite analysé.

b)  Décomposition du  cycle  de

  travail

1. Le tapis se met en rotation. Il est en position B.

2.  Le chariot mobile descend sur des galets de

0,60 m et atteint la position A.

3. Le tapis reçoit alors le flot de matériaux débité

par le transporteur de chargement.

Le tapis continue à tourner de façon à éliminer

la « tête » de son chargement, dirigée vers les

éléments de recyclage grâce au volet en posi

tion 1.

5

Le tapis monte en position B et s'arrête de

tourner.

6

Le volet se met en position 2.

7.  Le tapis se remet en rotation à vitesse réduite

et déverse son chargement dans le dispositif de

prélèvement.

101

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8.  Le  dispositif  de  prélèvement traverse  le  flot  de

matériaux transversalement  à  vitesse constante.

9.

  Le

  tapis s'arrête

  de

  tourner quand

  le

  dispositif

de prélèvement

  a

  traversé

  le

  flot

  de

  matériaux.

10.  Le  volet  se  remet  enposition  1.

11 .

  Le  tapis  se  vide complètement,  sa  rotation

  s'ar

rête,  le

  cycle

  est

terminé.

Nous n'avons  pas  encore  eu  l'occasion d'étudier

l'efficacité  de ce  système.

Une autre carrière

  a

  adopté

  un

système

  qui

  consiste

à faire passer, sous

  les

  différents doseurs,

  une

  boîte

métallique. Cette boîte

  est

transportée

  par le

  tapis

collecteur

  à

  vitesse constante.

  Un

système permet

sa récupération

  en

aval

  des

  doseurs  ( f i g .  24 .

Un  tel  système semble avoir donné satisfaction  à un

laboratoire régional  qui  faisait  le  contrôle d'une four

niture.

D'autres procédés

  ont été

  imaginés

  ou

  sont

  en

cours

  de

  fabrication. Nous estimons

  ce

  point fonda

mental.  L'étude correcte

  de la

  dispersion passe

 par

un  procéd é

  correct de

  prélèvement

  en marche.

ESSAI

  DE

  FORME

L'essai

  de

  forme utilisé

  est

  l'essai

  de

  forme

  dit

«grille-tamis».

  Cet

essai consiste

  à

  cribler

  le

  maté

riau

  à

  analyser

  sur une

  série

  de

  tamis

  et à

  passer

ensuite chacune

  des

  fractions retenues

  sur une

série

  de

  grilles d'écartement décroissant suivant

  la

série Renard (voir exemple f i g .  25 .

Volet orie ntabl e Disposit if  de prélève ment

Largeur:environ 45cm

Position

 de

pr é l è v e m e n t

  et lin de

c y c l e

  \

  Déplac ement t ransversa l

~

  : v

Posit ion  der e m p l i s sa ge  du  transporteur  \

rteur déc harg eme nt

Position d#ga r n i s sa ge  du

Transporteur

  des

 recyc lages vers lus in e

  de

c r i b l a ge

Fig.

  23 Un

  appareil

  de

  prélèvement

  en

  carrière.

Système  derécupérat ion  de laboîte

Boite  a p r é l è v e m e n t ^

P O S I T I O N  DE  D E P A R T

e—®

POSITION

  DE

  R E C U P E R A T I O N

Fig.  24 Un

  autre appareil

  de

  prélèvement

  en

  carrière.

AN AL YSE 6RAN U L 0M E T R I QU E

SUIVANT L 'EPAISSEUR

Fig.  25 Essai  de  forme.

Le poids  de  l'éprouvette d'essai  estégal  à  celui sur

lequel  esthabituellement effectuée l'analyse granu-

lométrique.

Ce classement, suivant

  la

  grosseur

  et

l'épaisseur,

permet  de  déterminer  des  classes  de  matériaux.

Pour chacune

  de ces

  classes

  de

  matériaux,

  on dé

termine

  un

coefficient

  de

  forme

  f

égal

  à :

f  = 100 —

e

3

(v  :  volume moyen  d'ungravillon  de  cette classe,

déterminé

  par

  pesée

  et

comptage,

  e :

  épaisseur

moyenne

  de ce

  gravillon).

102

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Le  « double tamisage » permet également  de  déter

miner

  le

  pourcentage

  en

poids

  de

  gravillons conte

nus dans chacune

  des

  classes

  de

  matériaux.

On peut alors calculer  un coefficient  de  forme

moyen  :

p log  l O O - ^ - )

G

  =

£

  Pi

ESSAI  LOS  ANGELES

Nous rappelons  que l'essai  Los  Angeles permet  de

déterminer  une  résistance  à  l'abrasion.  L'essai

consiste  à  introduire  des  gravillons ayant  une  cer

taine granularité dans  un tambour contenant  une

certaine charge  en boulets d'acier.  Le  tambour

tourne pendant  500 tours.

A  la fin de  l'essai,  le  matériau  est enlevé  de la

machine  et onrecueille  la  fraction retenue  au  tamis

de

  1,6 mm. Le

  coefficient d'usure

  est

exprimé

  par

la perte  de  poids relative  de  l'échantillon, après

élimination

  de la

  fraction

  0/1,6 mm.

RELATION ENTRE

  LE

  CO EFFICIE NT D'USURE

LOS ANGELES

  ET LA

  FORME

  DES

  GRAVILLONS

Afin  de  pouvoir comparer  le  coefficient d'usure Los

Angeles  de  matériaux primaires contenant  un fort

pourcentage  de  «plaquettes » et de  matériaux plus

élaborés, nous avons établi pour différents maté

riaux  une  relation entre  le  coefficient d'usure  Los

Angeles  et la  forme  des gravillons soumis  à  l'essai.

De façon  à  avoir  des  granulats ayant  un coefficient

de forme  G  différent  et pouvant varier  de 1,87 à

3,82, nous

  les

  avons recomposés

  à

  partir

  des

  frac

tions obtenues  par  double tamisage.

Nous indiquons dans  le  tableau  1 la  nature géo

logique  des  matériaux  sur  lesquels  ont porté  les

essais  et le  nombre d'essais effectués pour cha

cune  des  séries  Los Angeles.

TABLEAU  1

Nombre Nombre

de  Los  Angeles de  Los  Angeles

Nature géologique Série  B Série  C

des matériaux

effectués effectués

(fraction (fraction

10/20 mm  •) 5/10 mm  •)

Microdiorite 9 20

Brèche volcanique 20 16

Calcaire

14 12

Les  figures  26 à  20  représentent  la  forme  de  quel

ques nuages  de  points obtenus.

Nous avons déterminé  le  meilleur ajustement linéaire

obtenu

  par la

  méthode

  de la

  droite

  des

  moindres

carrés entre  le  couple  des  valeurs  « coefficient

d'usure  Los Angeles  -  coefficient  de forme ».

Nous avons alors obtenu  les  équations indiquées

dans

  le

  tableau

  2, où le

  coefficient d'usure

  Los

Angeles  est y et

 x

  le  coefficient global  de  forme.

TABLEAU  2

Nature  des  matériaux

Equations

Microdiorite

Los Angeles, série

B

y

  =

8,54  — 6,42

Brèche volcanique

Los Angeles, série

B

y  =

9,04  x —

6,00

Calcaire

Los Angeles, série

B

y  =

10,21  x +

10,50

Microdiorite

Los Angeles, série

C

y  =

5,89  x + 0,14

Brèche volcanique

Los Angeles, série C

y  =

4,75

  x +

3,98

Calcaire

Los Angeles, série

C

y  =

4,99 x + 21,81

Le calcul nous  a  montré  que,  dans tous  les cas,

nous étions obligés

  de

  rejeter l'hypothèse

  d'un

coef

ficient  de  régression  nul,  donc  que le  résultat  de

l'essai  Los  Angeles dépendait  de la  forme globale

du matériau.

Les équations obtenues semblent montrer d'autre

part  que :

Les pentes des droites obtenues  d épend ent  de

la

  granularité

  du

  matériau

  soumis à

  l essai

  Los An

geles mais  d épend ent  peu de la nature des  maté-

riaux soumis à l essai.

•  Le  coefficient d'usure donné  par  l'essai  Los An

geles, série  B,  serait plus sensible  à la  forme  du

granulat soumis à cetessai que le coefficient d'usure

donné

  par l'essai  Los

 Angeles, série

 C.

L ELIMINATION APRES LE DEBITEUR PRIMAIRE

PROBLEME POSE

La question posée était  la  suivante  :

L'élimination

  de la

  fraction

  O/d d'un

matériau

  O/D

(D

  > d)

  issu

  du

  débiteur primaire améliore-t-elle

  la

propreté  et réduit-elle  la  friabilité  des  différents

matériaux fabriqués  par  l'installation,  etdans quelle

proportion ?

103

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1 0

1 0

Fig.

  28

3

Forme

3

Forme

Fig.  29

104

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CONSTATATIONS FAITES

C onstatations visuelles

L'élimination après le débiteur primaire ne se fait

pas systématiquement. Elle dépend des fronts de

taille exploités, de leur hétérogénéité et de leur pro

preté.

Le carrier fait varier la dimension d du O/d é liminé

suivant la saison et plus particulièrement suivant

l'humidité du produit d'alimentation primaire, cela

parce que non seulement la gangue argileuse

humide enrobe des matériaux plus gros, mais aussi

parce que la sélectivité des étages du « crible d'éli

mination primaire » est plus faible dans ce cas.

Nous avons constaté par exemple que si une car

rière se limite à éliminer du 0/20 l'été, elle peut aller

jusqu'à 0/40

  l'hiver.

Nous relatons ci-dessous une expérience en vraie

grandeur, réalisée pour nous faire une opinion sur

le caractère bénéfique de l'élimination ainsi effec

tuée.

Expérimentation en vraie grandeur

A . —   P r i n c i p e d e l éu d e

L'installation primaire de la carrière sur laquelle

nous avons réalisé une expérimentation en vraie

grandeur était conçue de la manière suivante :

Les matériaux qui sortaient du concasseur primaire

étaient séparés en deux fractions (0/100 et

100/300 mm) à

  l'aide

d'une grille fixe. Le matériau

0/100 mm passait sur un crible C hauvin R oi ON 3

et donnait les quatre fractions suivantes : 60/100 -

40/60 - 20/40 - 0/20

  ( f i g .   30).

Les éléments supérieurs à 100 mm étaient introduits

directement dans un concasseur giratoire Symons

5'1/2 qui le transformait en 0/80 secondaire.

La fraction 40/100 était introduite dans un concas

seur giratoire Symons de 4' et donnait un 0/60

secondaire.

La fraction 20/40 pouvait être éliminée ou déversée

sur un convoyeur au-delà des concasseurs secon

daires.

La fraction 0/20 était systématiquement éliminée.

Nous avons déterminé par un triage manuel, à deux

reprises, le concasseur primaire étant alimenté par

le mélange de matériaux de bonne et de mauvaise

qualité, le pourcentage de ces matériaux obtenus

dans les fractions supérieures à 5 mm du :

— 0/80 issu du concasseur 5'1/2,

— 0/60 issu du concasseur 4',

— 20/40 donné par le crible d'écrétage,

— 0/20 éliminé.

^ Concasseur primaire

Trémie 0/20

Pour réaliser ces expérimentations, deux types de

roches de qualités géotechniques très différentes et

facilement identifiables à

  l'œil

  ont été utilisées.

La première roche était une brèche volcanique de

couleur bleue (bon matériau).

La seconde était une roche de découverte très

friable (cinérite) de couleur blanche, mise à la

décharge (mauvais matériau).

Les caractéristiques géotechniques de ces matériaux

étaient celles indiquées dans le tableau 3.

TABLEAU 3

Matériaux

Brèche

C inérite

C oefficient d'usure

Los Angeles 12 40

Deval sec

25

5

non

Deval humide

20

déterminé

B .

  —

  T r a v a i l

  e f f e c t ué

Lors de la première expérimentation, les opérations

suivantes ont été effectuées :

— C hargements simultanés sur un camion d'un

poids p1 de bons matériaux et d'un poids p2 de

mauvais matériaux.

105

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— Déversement de ce camion dans l'alimentateur

du concasseur primaire préalablement vidé et net

toyé.

— Concas sage de l'ensemble des matériaux sans

interruption.

— Récupération du 0/80 (3 940 kg) secondaire issu

du 100/300 primaire. Nous avons, à  l'aide de la car

rière, recueilli la totalité du 0/80.

— Prélèvement du 0/20 (100 kg) éliminé. Rappelons

que cette fraction était emmenée jusqu'à une trémie

à  l'aide d'un tapis facilement accessible. Nous avons

fait quatre prélèvements, au cours de l'opération,

pour déterminer la charge moyenne au mètre linéaire

du tapis et mesurer le temps durant lequel il a été

chargé pour déterminer la quantité de 0/20 produit.

Les échantillons prélevés pour mesurer la charge du

tapis au mètre linéaire ont été conservés et jugés

représentatifs du 0/20.

— Prélèvement du 20/40 (740 kg). Nous avons effec

tué les mêmes opérations que lors du prélèvement

du 0/20 éliminé.

— Récupération du 0/60 (380 kg) secondaire donné

par le concassage du 40/100 primaire. Nous avons

effectué les mêmes opérations que lors du prélève

ment du 0/80 secondaire.

Notons qu'en marche normale des installations, le

0/80 et le 0/60 secondaires sont mélangés sur un

tapis. Pour les besoins de l'expérience, nous avons

fait fonctionner les concasseurs secondaires 5'1/2

et 4' l'un après

  l'autre

:

— Echantillonnage du 0/20 éliminé.

— Echantillonnage du 20/40 primaire.

— Quartage de la totalité du 0/80 secondaire.

— Quartage du 0/60 secondaire.

— Tamisage du 0/80 - 0/60 - 20/40 - 0/20.

— Détermination, par triage à vue, du pourcentage

de bon et de mauvais matériaux contenus dans les

éléments > 5 mm de chaque fraction obtenue, après

tamisage de contrôle des coupures sus-nommées.

— Détermination de la valeur de  l'essai  d'équivalent

sur le 0/5 du 0/80, du 0/60 et du 0/20.

— Détermination de la teneur en eau des fractions

sus-nommées.

Lors de la seconde expérimentation, les opérations

effectuées ont été identiques à celles qui ont été

faites lors de la première expérimentation. Toutefois,

nous n'avons pas déterminé le pourcentage de bons

et de mauvais matériaux contenus dans le mélange

introduit. Seul le pourcentage de bon et de mau

vais matériaux contenus dans le 5/80, le 5/60, le

20/40 et le 5/20, et la valeur des essais d'équivalent

de sable, nous intéressaient à titre de comparaison

avec la première expérimentation. Cinq caisses de

chacune des différentes fractions (0/80, 0/60, 20/40,

0/20) ont été prélevées. Le poids des prises, qui

était égal à environ 250 kg, fut ramené à 30 kg par

quartage ou échantillonnage. Ces 30 kg, jugés repré

sentatifs de la fraction considérée, ont été ensuite

analysés.

TABLEAU 4

Indices

1

2

3

4 5

Ali-

men-

ta-

tion

0/80

secon

daire

0/60

secon

daire

20/40

pri

maire

0/20

pri

maire

PREMIE

RE EXF ERIMEI*

vITATIOr l

Pourcentage de bon

matériau de la frac

tion supérieure à

5 mm

57,1

74,5

64 42,5

38,5

Pourcentage de

mauvais matériau de

la fraction supé

rieure à 5 mm 42,9 25,5 36

57,5

61,5

Equivalent de sable

du 0/5 45 31 20

Teneur en eau (%) 0,9

1,1

2,5

4,5

Pourcentage en

poids des fractions

rapporté à l'alimen

tation

66

6

12

16

Pourcentage de sa

ble de chacune des

fractions, rapporté

au poids de maté

riaux mis dans le

concasseur (% to

tal produit : 32,6)

10,5

12,5 0,8

8,8

DEUXIEME EXPERIMENTATION

Pourcentage de bon

matériau

non

éva

luée

56,5 53,0 20,0

18,6

Pourcentage de

mauvais matériau

43,5

47,0 80,0 81,4

Equivalent de sable

du 0/5

39 39 22

Teneur en eau (%)

1,2 1,3

1,4

C .  —   Réu l t a t s d e s   mesur es

Les résultats généraux sont indiqués dans le

tableau 4 où figurent :

— le pourcentage global de bon et mauvais maté

riaux contenus dans le mélange Introduit et les

éléments supérieurs à 5 mm des fractions 0/20, 0/60

et 0/80,

— les équivalents de sable des sables de ces frac

tions,

— les teneurs en eau,

106

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— le pourcentage en poids de l'alimentation de cha

cune des fractions dans le cas de la première expé

rimentation.

Les  f i g u r e s   31

  à

34   montrent, par exemple, comment

se distribue le pourcentage des bons matériaux dans

chacune des fractions obtenues lors du tamisage de

contrôle du 0/20 éliminé, du 20/40 de la première

expérimentation, du 0/60 et du 0/80 de la seconde

expérimentation.

7

20 16 125 10 8 63 5

Dime nsio ns des tamis en mm.

Fig.

  31 - Courbe granulométrique du 0/20

V

e

  expérimentation).

D i m e n s i on s de s t a m i s e n m m .

Fig.

  33 - Courbe granulométrique du 0/60

(2

e

  expérimentation).

—   C o n s t a t a t i o n s

En affectant les indices 2, 3, 4 et 5, respectivement

aux matériaux 0/80, 0/60, 20/40 et 0/20, en appelant

p le pourcentage de bon matériau, S le résultat de

l'essai

  d'équivalent de sable, W la teneur en eau,

nous constatons les inégalités suivantes lors des

deux expérimentations :

P

2

  > P

3

  > > P

5

S 2  ^ S

3

  > S

5

w

2

  < w

3

  < w

4

7 .

40 31,5 2 5 20 16 12,5 10 8 6,3 5

Dimensions des tamis en mm

Fig.

  32 - Courbe granulométrique du 20/40

(1

r e

  expérimentation).

•.

D i m e n s i on s de s t a m i s e n m m

Fig.

  34 - Courbe granulométrique du 0/80

(2

e

  expérimentation).

1

07

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Les

  f i g u r e s

  33

  et

  34  montrent d'autre part que le

concassage secondaire à  l'aide de giratoires peut

avoir une influence dans le raffinage des matériaux.

En effet, on constate que les fractions granulomé-

triques les plus fines du 0/60 et du 0/80 secondaires

contiennent un pourcentage plus élevé de mauvais

matériaux que les fractions constituées par les plus

gros gravillons.

CONCLUS ION

Les résultats obtenus ci-dessus permettent d'affirmer

que lorsqu'on introduit des matériaux sales, et pré

sentant une certaine hétérogénéité, dans un concas-

seur primaire, le fait d'éliminer à la sortie les élé

ments les plus fins (0/20 et même parfois 0/40)

améliore la qualité des produits restants quant à la

propreté et au pourcentage des grains friables.

Dans l'expérience faite, les matériaux choisis étaient

extrêmes en qualité. L'élimination des matériaux

tendres n'a pas été totale, loin de là. Le calcul

montre que dans la première opération l'élimination

du 0/20 conduit à réduire de 42,9 à 33 % le pour

centage des mauvais matériaux dans la partie res

tante. Ce pourcentage se réduit à 30 % si on

élimine aussi le 20/40 ce qui serait encore inaccep

table.

Il  n'est pas dit que, dans un cas plus proche de la

réalité, les mêmes réductions seraient conservées

mais il est logique de penser qu'au moins elles

existent et qu'il est donc vivement souhaitable que

l'élimination soit pratiquée.

L'amélioration de la propreté est aussi très nette et

autorise à dire qu'il ne faut jamais accepter dans

une fourniture de qualité des sables primaires, sauf

dans le cas d'une carrière dont la roche présente

des qualités exceptionnelles de régularité et de pro

preté.

La remarque concernant la plus grande proportion

de mauvais éléments contenus dans les parties fines

des 0/60 et 0/80 secondaires va dans le sens de

l'idée que les granulats d/D renferment de moins

en moins d'éléments friables au fur et à mesure des

concassages et que la qualité des sables issus de

ces concassages progresse aussi dans le même

sens.

Il faut cependant ajouter que ce raffinage ne résout

pas entièrement le problème de l'élimination des

matériaux trop tendres.

L'AMELIORATION PAR LES CONCASSAGES

SUCCESSIFS DE LA DURETE ET DE LA

PROPRETE DES PRODUITS FABRIQUES

PROBLEME POSE

Existe-t-il une différence entre la dureté et la pro

preté Los Angeles des matériaux éliminés après le

concassage primaire et celles des matériaux obtenus

après un troisième concassage ?

EXPERIMENTATION EFFECTUEE SUR LA DURETE

A.

  —

  Rappel

Nous avons indiqué, dans un paragraphe précédent,

la relation trouvée entre le coefficient d'usure Los

Angeles et la forme des gravillons.

Nous avons comparé, à  l'aide de cette relation, le

coefficient d'usure Los Angeles des gravillons élimi

nés après le débiteur et les gravillons tertiaires

donnés par une carrière.

Rappelons que, sur cette carrière, les relations entre

les coefficients de forme et les coefficients d'usure

Los Angeles étaient les suivantes :

y

B

  = 8,54

  x

  — 6,42

y

c

  = 5,89

  x

  + 0,14

x

  étant le coefficient de forme, G y

B

  et y

c

  respec

tivement les coefficients d'usure obtenus en faisant

un essai Los Angeles série B et série C.

L.A

2

1 5

1

» 1

1

0

y

E s s a i L o s A n g e l e s S e r i e B

S

 

0

Zon« sup tntur *

Ay

0

0

n

0

  S / /

  Z one i n f é r i e u r *

VA

s

< > / /

0  Ma t é r i a u x • l i m i n t s

• M a tc r ii ux

  1»

r t i • i res

2.5

3 &

F i g .

  35  -   C o m p a r a i s o n   d e c o e f f i c i e n t

  d u s u r e

  de matériaux

p r i m a i r e s

  é l i m i né s e t   t e r t i a i r e s .

108

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B .

  —

  T r a v a i l

  e f f e c t ué

Nous avons fait

  les

  prélèvements

 :

—  à la  chute  des  tapis  qui  alimentent  les  différents

stocks  de  gravillons tertiaires,

—  à la  sortie  des  trémies  de  stockage  des  maté

riaux éliminés après  le  primaire (0/40).

Les prélèvements  de 50 kg  étaient effectués  une à

deux fois

  par

  jour.

Nous avons ensuite  :

— préparé

  les

  échantillons

  à

  soumettre

  aux

  essais

Los Angeles,

— déterminé  le  coefficient global  de  forme modifié

G

  de ces

  échantillons,

— effectué  les  essais  Los  Angeles,

— déterminé

  les

  pourcentages d'usure donnés

  par

ces essais.

C. —

  P r ée n t a t i o n

  des

  réu l t a t s

Sur  la

  f i g u r e

  35,  nous avons représenté  les  points

ayant pour coordonnées

  la

  valeur

  du

  coefficient

d'usure donné

  par  l'essai  Los

  Angeles

  et la

  valeur

du coefficient global  de  forme modifié  G des  maté

riaux soumis

  à cet

essai.

Le nombre

  des

 valeurs

  des

  coefficients d'usure don

nés

  par les

  essais

  Los

  Angeles effectués

  sur les

matériaux éliminés  et les  matériaux tertiaires dans

les différentes zones,

  se

  répartit comme l'indique

  le

tableau

 5.

TABLEAU 5

Matériaux

Zone

supérieure

Zone

moyenne

Zone

inférieure

Ecrêtés

18

0

0

Tertiaires 0

16

2

Dans  la  zone moyenne  se  trouvent  95 % de  points

expérimentaux

  qui

  nous

  ont

permis d'établir

  la

  rela

tion

  « Los

 Angeles Forme

 ».

MESURE

  DE

  PROPRETE

  DES

  SABLES

Des mesures  ont montré  que,  lorsque l'équivalent

de sable  des  sables primaires pouvait être égal à 30,

celui

  des

  sables tertiaires pouvait être égal

  à 60.

CONCLUSIONS

Les résultats

  de ces

  essais indiquent

  que les

  gravil

lons issus

  du

  concassage tertiaire présentent

  un

coefficient d'usure plus faible  que des  gravillons  de

calibre identique provenant

  des

  matériaux éliminés

(0/40),

  ceci

  en

tenant compte

  de la

  forme

  qui a,

comme nous l'avons indiqué,  une  influence  sur le

coefficient d'usure

  des

  granulats

  de

  calibre

  et de

natures Identiques.

C ela montre  que les  granulats  se  sont affinés  à la

suite

  des

  concassages secondaire

  et

tertiaire,

  qui

ont conduit

  à

  éliminer

  à

  deux nouvelles reprises

  les

éléments  les  plus friables,  par  autoconcassage dans

les appareils  du  type giratoire,  les  éléments  les  plus

friables devenant

  les

  principaux constituants

  du

sable.

La conclusion  à entirer  est que la qualité de résis

tance  à  l'abrasion  d'un granulat, traduite  par le

coefficient d'usure  Los  Angeles,  estd'autant meil

leure

  que ce

  granulat

  est

issu

  de

  plus nombreux

étages de  concassage.

On peut dire aussi

  que la qualité des sables, expri

mée envaleur d'équivalent  de sable, s'améliore très

sensiblement  au fur et à  mesure  des  étapes  de

l'affinage.

BROYAGE

PROBLEME POSE

L'accroissement  de  l'utilisation  des  enrobés oblige

les carrières  à  fournir  de  plus  en plus  de  grandes

quantités

  de

  sable, riche

  en

filler

  de

  bonne qualité,

le pourcentage

  de

  filler devant être régulier.

Deux  cas  peuvent  se  produire  :

1.  La  carrière traite  unmatériau dont  la  nature géo

logique permet d'obtenir

  par

  concassage-criblage

  un

sable  0/2contenant plus  de 20 % de  filler. Dans ce

cas,  rares sont  les  carrières  qui  sont équipées  à

l'aide  de

 broyeurs

  à

  barres.

Lorsqu'elles sont équipées,

  le

  broyeur sert surtout

  à

transformer  les  gravillons  peu  marchands comme  le

2/4  et le 14/20 et les  sables produits sont directe

ment envoyés dans

  la

  chaîne

  de

  criblage tertiaire.

Le broyeur  est donc utilisé comme  un concasseur

ordinaire dans  la  chaîne  de  fabrication.

2.  La  carrière traite  unmatériau dont  la  nature géo

logique

  ne

  permet

  pas

  l'obtention

  d'un

sable

  0/2

ayant  20 '% de  filler.  Les  carrières peuvent essayer

de pallier  cet inconvénient  en produisant  un sable

O/D

  (D < 2 mm)

 mais

  ce

  procédé

  se

  heurte

  à

  deux

limites,

  la

  première imposée

  par le

  criblage indus

triel,  l'autre imposée  par les  Spécifications  du  fasci

cule

  23 du

  Cahier

  des

  Prescriptions C ommunes

(C.P.C.) (passant

  à 2 mm du 2/4

devant être infé

rieur  à 15 %).

Dans

  ce cas, les

  carrières produiront

  un

sable

  O/D

(D  < 2 mm) à

  l'aide

  de  broyeurs, soit  en transfor

mant  ungravillon  d/D  quelconque, soit  en enrichis

sant  unsable 0/3 par  exemple.

1 9

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Le sable obtenu ne doit pas être stocké dans la

même trémie que le sable obtenu par concassage-

criblage, leurs caractéristiques étant différentes.

Nous nous sommes attachés à déterminer quelle

pouvait être l'influence de la charge en barres sur

la régularité granulométrique des sables broyés, la

granulométrie et le débit de l'alimentation d'un

broyeur.

CONSTATATIONS EFFECTUEES

Sables obtenus par criblage à 2 mm d'un O/D donné

par un broyeur à barres

Une expérimentation nous a permis de déterminer

quelle pouvait être l'influence de certains facteurs

sur la granularité d'un sable obtenu à partir du  cri

blage d'un O/D obtenu par broyage (D > 2 mm).

Cette expérimentation a consisté à faire varier le

débit d'alimentation et la charge en barres d'un

broyeur alimenté par un 6,3/14 mm.

Nous avons rassemblé dans le tableau 6 les résul

tats de quelques mesures (moyenne des analyses

granulométrlques effectuées sur dix prélèvements).

TABLEAU 6

Cas

Débit

G ranulométrie de

l'alimentation

Pourcen

tage de

filler

dans

le sable

Charge

en

barres

Cas

Débit

Tamisât

à 24 mm

(%)

Tamisât

à 6,3 mm

(%)

Pourcen

tage de

filler

dans

le sable

Charge

en

barres

1 12 t/h

87,9

7,6

23,4

10 t

2 12 t/h 86,2 9,5 23,0 11 t

3 15 t/h 75,8 8,7 23,4

10 t

4 15 t/h 86,6 8,3 23,2 11 t

5 15,5 t/h 86,1

9,3

21,6 8 t

6 15 t/h 76,3 22,8 28,4 6 t

7 18,5 t/h 82,2 11 ,2 22,2

9 t

8 18,5 t/h 82,6 19,3 24,4 8 t

Nous constatons en comparant :

— les cas 1 et 2, que lorsque la charge broyante

croit de 10 %, le pourcentage de filler du sable

reste constant,

— les cas 1 et 3, et 2 et 4, que lorsque le débit

croit de 25 '%, le pourcentage de filler reste prati

quement constant,

— les cas 2 et 7, que lorsque le débit croît de

50 % et la charge en barre diminue de 18 %, le

pourcentage de filler moyen dans le sable reste

constant,

— les cas 5 et 6, 7 et 8, qu'une variation de la

110

granulométrie de l'alimentation peut avoir beaucoup

d'importance sur ce pourcentage de filler.

Enrichissement en filler d'un sable de concassage

Nous indiquerons à titre d'exemple dans le tableau 7,

la moyenne des résultats des 12 analyses granulo-

métriques effectuées sur l'alimentation et le produit

broyé d'un broyeur (1,6 x 3 m) alimenté avec un

sable 0/2,5 de concassage (x est la moyenne des

résultats, S l'écart-type).

TABLEAU 7

Granulométrie de

l'alimentation

G ranulométrie du

produit broyé

Tamisât

à 80 (i

Tami

sât à

1 mm

Tamisât

à 80 l

Tami

sât à

1 mm

Débit

(%)

S

(%)

n

(%)

n

(%)

S

(%)

(%)

11,1

8,3

3,16

1,79

64,4

49.2

21,7

41,5

3,12

4,00

87,5

99,9

15 t/h

4 t/h

On constate que l'on peut faire varier le pourcen

tage de filler du sable en faisant varier le débit

d'alimentation, et que la dispersion du tamisât à 80 ^

est importante (l'écart-type des tamisats peut être

supérieur à 3 % ; pour cette valeur, 95 % des résul

tats seront compris entre plus ou moins 6 % autour

de la moyenne).

Fabrication d'un sable riche en filler à partir du

concassage d'un gravillon d/D

Nous donnons dans le tableau 8 le résultat d'ana

lyses granulométriques (moyenne et écart-type des

mesures), effectuées sur l'alimentation et le produit

broyé donné par un broyeur (1,60 x 3,00 m) alimenté

avec un 6,3/10.

Nous constatons que les variations du débit d'ali

mentation sont de

  l'ordre

de 15 % et que  l'écart-

type des tamisats à 80  /x   est inférieur à 2 %.

Rappelons que le poids de la prise était égal à

environ 2 kg et celui de l'éprouvette d'essai de 1 kg

environ.

Au vu des résultats obtenus dans les trois expé

riences ci-dessus, nous pensons que pour obtenir un

sable broyé de granularité constante :

* Il est souhaitable que le broyeur soit alimenté

avec un granulat d/D de préférence à un granulat

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TABLEAU  8

Nombre

de prélèvements

7 12

10

Débit 6  t/h 5,3  t/h

4,9 t/h

Tamis

(en

 mm •)

moyenne

écart-type moyenne

écart-type

moyenne

écart-type

m

a

o

10

8

6,3

5

4

3,15

2,5

95,7

67,9

37,7

9,4

2,8

1,6

1,3

1,5

6,1

6,9

3,2

1,5

0,6

0,5

93,7

63,3

34,9

11,6

2,5

1,0

0,8

1,6

4,4

4,0

2,6

0,7

0,4

0,4

92,0

64,0

39,9

15,0

3,9

1,3

1,1

2,0

3,4

3,2

2,2

0,7

0,3

0,3

S

e

b

o

3,15

2

1

0,63

0,315

0,16

0,080

98,3

88,4

61,8

47,3

33,3

23,4

17,0

1,0

3,3

4,0

3,5

2,8

2,3

1,8

99,5

92,9

65,9

49,0

33,0

22,6

16,3

0,02

1,0

1,6

1,5

1,2

1,2

1,0

99,9

97,2

75,5

59,0

40,2

27,5

19,3

0,02

0,5

2,5

2,2

2,4

2,3

1,8

O/D. Dans  le  second  cas, on a  enregistré  en effet

de fortes dispersions dans  les  tamisats  à 80

 p

du

produit broyé, dues d'ailleurs

  en

grande partie sans

doute

  à la

  dispersion

  du

  produit d'alimentation

  lui-

même.

• Dans l'hypothèse d'une alimentation homogène en

matériau  d/D, une variation du débit d'alimentation

et de la charge en barres de  l'ordre  de 15 % na

pas d'influence sensible sur la régularité du filler

contenu dans le sable.

L'EFFICACITE DE CRIBLAGE OU SELECTIVITE

RAPPEL  DE  QUE LQUE S DEFINITIONS

SUR L'EFFICACITE

Il existe  ungrand nombre  de  définitions  de  l'effica

cité

  de

  criblage. Nous préférons

  la

  suivante, directe

ment

  en

relation avec

  les

  spéc ifications imposées

par

  le

  fascicule

 23.

•  Il est nécessaire, pour obtenir un produit broyé

homogène, que le matériau introduit dans le broyeur

présente une granularité constante. Le

  carrier

  qui

envoie successivement

  au

  broyeur

  des

  fractions

différentes  ne  doit  pas  s'attendre  à  recueillir  à la

sortie  des  produits aptes  à  fournir, après criblage,

des sables  à  filler constant  s'il n'a pas  pris soin au

préalable  de  définir  undébit d'alimentation pour cha

cune de ces  fractions.

Nous pensons  que les  carrières utilisant  des

broyeurs devraient être facilement

  en

mesure

  de

fournir

  des

  sables dont

  le

  coefficient

  de

  variation

(rapport

  de

  l'écart-type

  sur la

  moyenne)

  du

  tamisât

à 80

 

soit  de  l'ordre  de 10 %, le  poids de la  prise

et  de  l'éprouvette d'essai étant respectivement  de

2 kg et de 1 kg  environ.

En prenant  de  grandes précautions pour assurer  la

constance  de  l'alimentation,  il est même possible

d'arriver  à des  coefficients  de  variations  de 2,5 %

(nous  enconnaissons  des  exemples).

C o u r b e B f f àm i S M t s   cumules)

C o u r b e Â

  (r efus cumul es)

à

D i m e n s i o n d é c r o i s s a n t e

d e s g r a v i l l o n s

Fig.

  36 -  Détermination  de l'efficacité  de criblage.

111

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7/23/2019 BLPC 35 pp 89-120 Maldonado.pdf

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Soit un ensemble E constitué par un granulat O /D .

A  l'aide d'un classificateur quelconque, il est pos

sible de séparer cet ensemble E en deux sous-

ensembles A et B tels que la majorité des gros

gravillons se trouve dans l'ensemble A et la majorité

des petits se trouve en B. Les deux ensembles A

et B ont un ensemble commun C parce qu'il existe

toujours un certain nombre de grains déclassés.

Traçons, sur un même graphique, la courbe granu

lométrique en tamisât cumulé des granulats de l'en

semble B et la courbe granulométrique en refus

cumulés des granulats de l'ensemble A  ( f i g .   36).

P a r   définition, d'après E.I. Ivers (1930), le point P

commun à ces deux courbes définit la dimension de

séparation (sur l'échelle des grosseurs) et l'effica

cité ou pouvoir séparateur (sur l'échelle des pour

centages).

Pratiquement donc,  l a   d i m e n s i o n   d e   séa r a t i o n   d est

telle que dans le lot A, le pourcentage de granulats

de grosseur inférieure à d est égal au pourcentage

de granulats de grosseur supérieure à d dans le

lot B.

La sélectivité dépend de nombreux facteurs et peut

varier :

a)   E n f o n c t i o n d e l a d i m en s i o n d e l a m a i l l e d e c r i

blage

L'efficacité  n'est pas constante suivant la maille ;

plus la maille est fine, plus l'efficacité est faible

(influence plus grande du colmatage, de la diminu

tion du pourcentage de vide de la toile). Les   f i g u r e s

100

«o

«0

70

60

50

«0

30

20

0

0

1̂00

La sphèe tombe

1.10 ou 100 fo i s nor .

mate rnen t sur l a

mai l le

0 0,1 0,2 0,3 0> 0,5 0,6 0,7  0,8  0,9 1

a) Le diamètre du fil est égal à l'o uverture de la mai ll e

100

90

60

70

60

so

¿0

30

20

I 0

0

\

\100

1

,10

En absc i s seses t por te

d

0  Ql 0,2 0,3 0.4 0,

b) L e dia mètre du fil

5 0,6 0,7  0,1  0,9 1

est égal au quart d'ouverture de la mai II e

r

y\

/

. \ \ . i

s

f

•*

/

A

/  

/

/

j

r

A

f

4

(

Fig.  38 - Probabilité de passage d'une sphère de diamètre d

à travers une toile de crible à maille carrée d'ouverture L.

37   et   38  indiquent le pourcentage de vide en fonc

tion du diamètre des fils.

b )

  E n f o n c t i o n d e l a l o n g u e u r d u c r i b l e

Si,  sur la

  f i g u r e

  30 ,  le carré en trait plein repré

sente l'ouverture de la maille d'un tamis de côté L

et le cercle, le diamètre d d'une sphère, la proba

bilité de passage de cette sphère, sans toucher aux

parois, est égale au rapport de la surface du carré

en pointillé de côté (L — d) à celle du carré en trait

plein,

  soit :

_ L - d )

5

Mailles en millimètres

Fig.

  37 - Pourcentage de vide des toiles à mailles carrées.

On voit donc facilement qu'il faut en moyenne 45

impacts à une bille de 8,5 mm pour passer dans un

carré de 10 mm et qu'il faut 100 impacts, soit plus

12

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,1

du double pour faire passer une bille de 9 mm dans

la même maille de 10 mm.

Il se déduit de la formule précédente que, pour une

bille dont le diamètre est très légèrement inférieur à

la dimension de la maille de criblage, le nombre

d'impacts devient infini, ou ce qui revient à dire que

le temps de criblage ou la longueur du crible  doi

vent être infinis pour que le criblage soit parfait.

p

d

L

mm mm

0,64 2

10

0,36 4

10

0,16 6 10

0,04 8 10

Rg. 39 - Probabilité de pass age d'une sphère dans une

ouverture carrée.

90

c

lu 70 —

60

A : L on gu e ur du c ri bl e : 2,5 0 m

B:

  L on gu eu r du c ri bl e 1 , 60 m

C : L on gu e u r du c r i b l e

;

  0,90 m

50

100

A l i m e n t a t i o n t / h

150

Fig.

  40 - E fficacité en fonction de la longueur du c rible.

i  oo

»o

A 5 5 V . de gr a i n s d i f f i c i l e s

B : 1 8 7 . d e g r a i n s d i f f i c i l e s

50

100 150

A l i m e n t a t i o n t / h

Fig.

  41 - E fficacité en fonction du pourcentage de

« grains difficiles ».

Nous trouvons dans le « Handbook of minerai dres -

slng » (Taggart) des courbes d'efficacité en fonc tion

de la longueur du crible  ( f i g .

  40).

c )   V a r i a t i o n

  en f o n c t i o n d u p o u r c e n t a g e d e « g r a i n s

d i f f i c i l e s

  »

  contenus

  d a n s l a l i m e n t a t i o n

Les Américains attachent une grande importance,

pour la qualité du criblage, au pourcentage de

« grains difficiles » dans le produit à cribler.

A.D.  Sinden considère que leur dimension D est

comprise entre 0,75 L et 1,5 L pour une ouverture

de maille de criblage L.

L'efficacité de criblage est d'autant plus faible que

le pourcentage des grains difficiles contenus dans

l'alimentation est important.

Nous relevons dans le « Handbook of minerai dres-

sing » un graphique qui donne des variations de

l'efficacité en fonction du pourcentage de grains

difficiles contenus dans l'alimentation  ( f i g .

  41).

d)

  V a r i a t i o n

  en fo n c t i on d e l h u m i d i t é d u p r o d u i t à

t r a i t e r

L'influence de l'humidité sur le criblage semble être

très importante.

Dans le cas du criblage d'un produit humide, les

forces de capillarité maintiennent les grains collés

entre eux et les retiennent dans les mailles du crible

(particulièrement pour les produits fins). L'efficacité

de criblage est alors diminuée (3 ou 4 % d'humidité

dans les sables sont sûrement un maximum).

e

V a r i a t i o n

  e n f o n c t i o n d e l a n g l e d a t t a q u e d e s

g r a i n s

L'influence sur la probabilité de passage d'un grain,

de  l'angle sous lequel il tombe sur la toile, a une

grande importance dès que celui-ci s'écarte trop de

la normale.

Cela explique l'augmentation de la sélectivité qui

peut atteindre 4 à 6 % en valeur absolue lorsqu'on

inverse le sens de rotation des balourds d'un crible

tout en l'alimentant avec le même débit.

3

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f)

  V a r i a t i o n

  en f o n c t i o n d u dé i t d a l i m en t a t i o n d u

c r i b l e

L'efficacité du criblage peut diminuer aussi bien

lorsque le débit d'alimentation devient trop faible ou

trop grand.

Dans le premier cas, les gravillons à cribler font des

bonds très importants sur la toile, ce qui diminue

leur nombre d'impacts.

Dans le second cas, les gravillons se gênent mutuel

lement et une surcharge peut entraîner pour certain

crible des modifications de l'amplitude de vibration.

g ) C o n s t a t a t i o n s gééa l e s

Etant donné le nombre de paramètres pouvant avoir

une influence sur la sélectivité, cette dernière ne

peut se déterminer qu'expérimentalement.

PROBLEME POSE

Le fascicule 23 impose des dimensions d et D aux

gravillons destinés à l'exécution d'enduits superfi

ciels (2 - 4 - 6,3 - 10 - 14 et 16 mm).

La proportion de poids retenus à D et celle de poids

passant à d doivent être inférieures  l'une et  l'autre

à 15 %, et la somme de ces pourcentages inférieure

à 25 % .

Cette condition impose, d'après la définition donnée

à la sélectivité, une valeur minimale moyenne de

87,5 % pour chacune des coupures effectuées.

Nous pouvons toutefois considérer qu'une efficacité

égale à 89 % détermine un seuil de saturation.

S'étant assuré que la sélectivité de son installation

aux différentes coupures est supérieure à 87,5 %,

le carrier pourra en principe fournir des granulats

répondant à la tolérance du fascicule 23. Il  ajustera

la dimension de séparation donnée par son crible

sur la coupure demandée par les Services des Ponts

et C haussées.

Pour faire cet ajustement, il n'existe aucune règle

fixe et le carrier est obligé de procéder par tâton

nements. On constate que, si un crible équipé d'une

toile à maille carrée de côté L donne une dimension

de séparation d, une variation  A l   de la largeur de

la maille entraîne une variation A d de la dimension

de séparation d à peu près égale à

  A l .

Souvent, pour ajuster les dimensions de séparation

sur les coupures demandées par les Services des

Ponts et Chaussées, le carrier effectue un

«mélange» de toiles de différentes dimensions de

mailles. Nous ne pensons pas que ce procédé soit

recommandable, car cela revient à faire un mélange

de plusieurs granulométries et risque d'augmenter

l'importance des « queues de courbes ».

Un tel procédé risque également de compliquer la

tâche du service d'entretien et d'augmenter le risque

d'erreur dans le remplacement des toiles.

Notons que plusieurs fabricants de cribles produi

sent en grande série des toiles de cribles ayant

respectivement pour mailles carrées :

2 - 2,25 - 2,5 - 2,75 - 3 - 3,15 - 4 - 4,50 - 5 - 6 -

7 - 8 - 9 - 9,2 - 10 - 10,4 - 12 - 12,8 - 14 - 15 - 18

et il est possible, avec un délai de 2 à 3 semaines,

d'obtenir des dimensions de maille intermédiaires

variant de 1/10 en 1/10 de mm. Le constructeur de

toile, qui a un canevas fixe, fait pour cela varier le

diamètre des fils.

Le décalage permis entre la coupure demandée par

le Service des P onts et C haussées et la dimension

de séparation est souvent très faible ; il dépend,

bien sûr, comme le montre la

  figur 42,

  de l'effica

cité de criblage à la coupure cons idérée.

A titre d'exemple, considérons un crible à deux

étages traitant du 0/6,3 mm et donnant du 0/2, du

2/4 et du 4,63 mm (voir  f i g .   42).

100V.

C< 4m m 2 mm  0

2 , A d = » < * « * « » - " < »

p •

  i -

  100

Fig.

  42 - Décalage maximal A d admissible entre la coupure

C i

  donnée par un crible et la dimension demandée par le

Service des Ponts et C haussées (4 mm).

Supposons :

— que la coupure C

2

  à 2 mm donnée par le crible

coïncide avec la coupure demandée par le Service

des Ponts et C haussées et que la sélectivité à cette

coupure soit égale à e

2

,

— que la coupure C

4

  à 4 mm donnée par le crible

ne coïncide pas avec la coupure demandée par le

Service des Ponts et C haussées et que e

4

  soit

l'efficacité de criblage à cette coupure.

Si A d est égale à la différence entre la coupure C

4

et 4 mm et si on assimile la portion de la courbe

granulométrique du gravillon comprise entre les

points 2, e

2

  et C

4

, e

4

  à une droite, on obtient l'équa

tion suivante :

2 + A

d

  =

2

  (e

4

  + e

2

  - 100)

p + e

2

  — 100

p étant le tamisât à 4 mm du 2/4.

114

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J

L'équation ci-dessus donne  le  décalage permis  Ad

entre  la  coupure  C

4

  donnée  par le  crible  et la  cou

pure demandée  par le  Service  des  Ponts  etChaus

sées  (4 mm) en fonction  de  l'efficacité  e

4

.

Supposons  que p = 87,5 %  (pour répondre  à la

condition  % > D + % < d < 25 %, du  fascicule

23)  et que e

2

  = 90 %,  l'équation devient  :

et nous pouvons donner  le  tableau suivant  :

Efficac ité  e

 

87,5

89

91 93

95

97

A d

  en mm

tamis

0 0,04

0,1

0,14

0,2 0,24

C as courants dans  les

grandes carrières

Cas

exceptionnels

Un  tel  exemple nous montre  que les  exigences

actuelles

 de

  l'Administration imposent

 de

  choisir

 les

mailles de criblage au dixième de  millimètre.

crible, mais augmente surtout  le  nombre d'impacts

des gravillons  sur la  toile  et favorise ainsi  le  pas

sage  des « grains difficiles ».

L'inversion  du  sens  de  rotation  des balourds  ne  peut

se pratiquer sans crainte  que sur uncrible  qui

 n'est

pas surchargé.  Les  constructeurs indiquent  que  l'in

version  du  sens  de  rotation  des balourds correspond

à  une  diminution  de la  pente  du  crible  de 5 à 6°.

Le tableau  12  nous donne l'exemple d'une carrière

(usine  III)  ayant  une  très bonne sélectivité  (93 %) à

la coupure  à 6,3 mm mais  qui, mal  équipée,  ne

répondait  pas aux  spécifications imposées  par le

fascicule  23 (la  différence  d - s estégale  à 1 mm).

Le tableau  13montre  que  cette même carrière,  un

peu plus tard,  a pu  ajuster  à 0,1 mm la  dimension

de séparation donnée  par ses  cribles  à la  dimension

demandée  (6,3 mm).

Les tableaux  14 et 15montrent  que l'adjonction d'un

crible permettant l'élimination

  des

  sables avant

  le

criblage du O/D donné par les concasseurs a permis

à

  la

  sélectivité

  de

  l'installation

  à 4 mm de

  passer

de 86 % à 92 %.

  Cela

  est dû à

  l'augmentation

  de

la surface criblante pour  les  grains inférieurs  à

4 mm.

CONSTATATIONS

Nous avons déterminé l'efficacité  de  criblage  à la

dimension  de  séparation  de  chaque étape  de  classi

fication  de  plusieurs usines  de  criblage  que  nous

appellerons usines  I, II, III et IV.

Nous avons indiqué dans  les  tableaux  9 à 15 le

résultat  de  quelques mesures.

Dans  ces  tableaux sont indiqués  :

—  la  dimension demandée (d),

—  la  dimension  de la  maille  de  criblage (c),

—  la  dimension  de  séparation donnée  par le  crible

(s),

— l'efficacité  de  criblage,

—  le  respect  des  tolérances Ponts  et Chaussées,

—  le  pourcentage  de  refus  à d de la  fraction infé

rieure,

—  le  pourcentage  de  tamisât  à d de la  fraction

supérieure,

—  la  différence  (d — s).

Les tableaux  9 et 10  nous montrent  que,  lorsque

l'on inverse  le  sens  de  rotation  des  balourds  d'un

crible équipé pour donner  les  coupures  à 10 mm et

12,5  mm,  l'efficacité  à 12,5 mmpasse  de 77 % à

86  %. Au  cours  de  cette expérimentation,  le  débit

d'alimentation  du  crible n'ayant  pas  changé, nous

attribuons cette augmentation d'efficacité  au  fait  sui

vant  : au  lieu  de  favoriser l'écoulement  des  maté

riaux  sur la  toile, l'inversion  du  sens  de  rotation  du

crible freine

  les

  matériaux, augmente

  la

  charge

  du

CONCLUSIONS

Nous constatons  que les  carrières doivent ajuster

au mieux  la  dimension  de  séparation donnée  par les

cribles  sur la  dimension demandée  par le  Service

des Ponts  et C haussées pour répondre  aux  spéci

fications imposées  par le fascicule 23.

C et ajustement  se  fait dans  la  plupart  des cas à 2

ou 3dixièmes  de mm.

C ette précision

  n'est

  pas  toujours suffisante comme

le montre  le  tableau  9 où le  décalage entre  la

dimension  de  séparation  et la  coupure demandée

(10  mm),  égal  à 0,2 mm,  entraîne  un tamisât  à d

dans  la  classe supérieure, égal  à 17,2 %.

Nous avons constaté d'autre part  que la  durée  de

vie

  des

 toiles

  est

très variable. Elle dépend

  de

  nom

breux paramètres liés  à la  grosseur,  à la  nature des

fils,

  à la  position  de la  toile dans  la  chaîne  de  fabri

cation  (les  toiles recevant  le  flot  de  matériaux sor

tant  des  concasseurs  ont tendance  à  s'user plus

rapidement  que les  autres).

Très approximativement, pour  une  installation impor

tante,

  les

  toiles

  de

  cribles

  se

  changent toutes

  les

250 heures  de  marche. Chacun  des  cribles  est

équipé  de  trois  à six  toiles  par  étage. Autrement dit,

si  le  nombre total  de  toiles d'une usine  de  criblage

des gravillons fins  estégal  à 25, le  service d'entre

tien aura  à  remplacer environ  une  toile toutes  les

10 heures.

11 faut  15minutes  à 1heure pour changer  une  toile

de crible suivant  sa  position  sur le  crible ;  cela

dépend bien  sûr de son accessibilité.

115

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Dimension demandée

d (mm • )

2,0

4,0 6,3

10,0

12,5

Dimension de criblage

c

2,25

5,0 6,2

12,2

17,0

Dimension de séparation

s

1,7

3,8 6,3 9,8

12,1

TABLEAU 9

Efficacité du criblage (dispersion

autour de la dimension de sépa

ration) 93 %

92 % 89,5 %

87 %

77 %

USINE 1

(sens de rotation du

crible

Respect des tolérances

Ponts "et C haussées non

oui oui

non

non

donnant la coupure

à 10 mm et 12,5 mm normal)

Refus à d de la fraction inférieure 0,8

2,7

11,0

7,8

12,1

Tamisât à d de la fraction supé

rieure

16,7 10,6 10,9

17,2

28,5

1 d - s 1 0,3 0,2

0,0

0,2

0,4

Dimension demandée

d (mm • ) 2,0

4,0 6,3 10,0

12,5

Dimension de criblage

c

2,25 5,0

8,3 12,2

17,0

TABLEAU 10

Dimension de

8

séparation

1,7

3,8 6,4 9,9

12,5

USINE 1

(sens de rotation du crible

donnant la coupure

à 10 et 12,5 mm inversé)

Efficacité du

autour de la

tlon)

criblage (dispersion

dimension de sépara-

92 % 92 %

89 % 89 % 86 %

USINE 1

(sens de rotation du crible

donnant la coupure

à 10 et 12,5 mm inversé)

Respect des tolérances

Ponts et Chaussées

non

oui

oui oui oui

Refus

à d de la fraction

inférieure

1,6

6,2

13,3 8,3

13,7

Tamisât à d

rieure

de la fraction supé-

15,9 9,7 9,8 12,0 13,2

1 à - s 1

0,3 0,2

0,1 0,1 0,0

Dimension demandée

d (mm • )

2,0 4,0

6,3 10,0

14,4

Dimension de criblage

c 2,35 5.0 8,2 12,2 17,0

Dimension de séparation

s

2,1

3,5

6,6

10,4

14,2

Efficacité du criblage (dispersion

autour de la dimension de sépara

tion)

92 %

95 % 93 % 94 % 88 %

TABLEAU 11

USINE II

Respect des tolérances

Ponts et C haussées

oui non

oui oui

non

TABLEAU 11

USINE II

Refus à d de la fraction inférieure

1,5

0,9

13,9

13,2 11,2

Tamisât à d de la fraction supé

rieure

6,2

16,0 4,7

3,9

18,8

1 d - s 1

0,1

0,5 0,3 0,4 0,2

116

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Dimension demandée

d (mm •) 2,0 4,0 6,3 10,0 14,4

Dimension de criblage

c non communiqué

Dimension de séparation

s 2,35 4,10 7,3

10,4 14,1

E fficac ité du criblage (dispersion

autour de la dimension de sépara

tion)

93 % 93 % 93 %

88 %

90 %

Respect des tolérances

Ponts et Chaussées

non oui

non non oui

Refus à d de la fraction inférieure

17,4 8,3 26,0

22,4 7,4

Tamisât à d de la fraction supé

rieure

1,2

5,4 1,7 7,0 11,5

| d - s

  j

0,35

0,1

1,0

0,4

0,3

TABLEAU 12

USINE III

(3 au 7 avril 1967)

TABLEAU 13

USINE III

(22 au 26 mai 1967)

Dimension demandée

d (mm •) 2,0 4,0

6,3

10,0

14,4

13 toiles 12 toiles 18 toiles 7 toiles

de de

de de

Dimension de criblage

2,5 mm

5,0

8,0 mm 11 ,0 mm 1,80 mm

c 7 toiles 8 toiles 2 toiles 1 toile

de

de de de

3,0 mm 7,0 mm 12,0 mm 16,0 mm

Dimension de séparation

s 2,2 4,0 6,2 9,4 13,5

Efficacité du criblage (dispersion

autour de la dimension de sépara

tion) 94,5 % 93,0 % 92,0 % 89,0 % 90,0 %

Respect des tolérances

Ponts et C haussées oui oui oui non non

Refus à d de la frac tion inférieure

11,3 6,6

5,7 2,8

3,3

Tamisât à d de la fraction supé

rieure 1,9

7,1

9,3 22,7 20,3

[ d - s 1

0,2 0,0

0,1

0,6

1,3

Dimension demandée

d (mm •)

2,0

4,0

6,3

10,0

14,4

Dimension de criblage

c 3,0 4,5 7,5 12,5 18,0

Dimension de séparation

s

2,2 3,8 6,4

9,8

Efficacité du criblage (dispersion

autour de la dimension de sépara

tion) 94 % 86 % 93,5 % 90,5 %

Respect des tolérances

Ponts et C haussées oui non oui oui

Refus à d de la fraction inférieure

8,0 7,0 6,0

7,5

Tamisât à d de la fraction supé

rieure

1,0 16,0 6,0

10,0

- s  j

0,2 0,2

0,1

0,2

TABLEAU 14

USINE IV

(avant

  l'installation

du cribleur « désableur »)

1

17

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Dimension demandée

d

  (mm •)

2,0 4,0 6,3

10,0

14,4

Dimension

  de

criblage

c 3,0

4,5 7,5

12,5

18,0

Dimension  deséparation

s

2,2 4,0

6,5

9,8

Efficacité

  du

criblage (dispersion

autour

  de la

dimension

  de

sépara

tion)

92 

92

 

91,5 

88,0

 

Respect  destolérances

Ponts

  et

Chaussées oui oui oui

oui

Refus

  à d de la

fraction inférieure 12,0 8,0

9,0

7,5

Tamisât

  à d de la

fraction supé

rieure

1,0

8,0 7,5 13,0

l d - s ]

0,2

0,0 0,2

0,2

USINE IV

(après adjonction

 d'un

crible

« désableur »

à partir  du 19mars)

L usure

  d une toile

  ne

  fait pratiquement

  pas

  varier

la dimension de la maille de criblage car elle s effec

tue sur la partie

  supérieure

  des fils Lorsqu'un cer

tain degré d'usure

  est

atteint,

  les

fils

  se

brisent

 et

la toile s'effondre assez rapidement.

Toutefois, undéplacement relatif  des  fils peut appa

raître lorsque

  la

toile

 est

usée.

Le débit  dematériaux  O/Dalimentant  uneinstalla

tion  decriblage peut varier pour plusieurs raisons,

telles  que :

— Arrêt  d'unconcasseur (diminution).

— Ouverture  de lafente desconcasseurs (augmen

tation).

Nous n'avons  pas mis enévidence l'influence des

variations

  de

débit

  sur

l'efficacité

  des

cribles. Nous

pensons toutefois qu'une diminution  peuimportante

du débit  nepeut qu'augmenter l'efficacité  decri

blage  auxdifférentes dimensions  deséparation ;

l'inconvénient,

  s'il en

existe,

  ne

peut

  que

résulter

du déplacement  surl'échelle  desgrosseurs  de la

dimension deséparation.

Dans  le cas  d une installation criblant  les gravillons

dans  le sens

  d écroissant

  de leur grosseur, l accrois

sement  de

  débit

  dû à  l augmentation  de  l ouverture

de  la  fente  du concasseur  ne peut avoir d influence

que sur la

  première

  toile  qui

  reçoit

  le  flot de

  m a t é -

riaux

L'accroissement  dedébit résulte  eneffet de

la présence dans

  le

flot

  de

matériaux

  d'un

certain

pourcentage d'éléments plus gros.

  Le

refus

  sur la

première toile augmente mais,

 par

contre,

 le

tamisât

demeure pratiquement égal

  à ce

qu'il était précé

demment.

Il

 en

serait bien

  sûr

autrement dans

  le cas du

cri

blage

  à

  l'aide

  d'un

trommel

  où

c'est

  le

refus

 aux

différentes toiles

  qui est

criblé successivement.

L'augmentation

  du

débit

 se

fait alors sentir

 sur

toute

la chaîne  decriblage  etpeut  de cefait diminuer

l'efficacité

  à

chacune

  des

coupures demandées.

Les grandes carrières n'étant  pas équipées detrom

mel,  etcriblant généralement  lesgravillons dans le

sens décroissant deleurs dimensions, sont donc en

mesure

  de

fournir

  des

gravillons

  à

granularité cons

tante.

Nous donnons pour exemple (tableau

  16), la

disper

sion obtenue  surhuit mesures (production d'une

semaine) effectuées  sur un6,3/10 (poids de laprise

d'essai  10 kgenviron) :

TABLEAU

 16

Passant

au tamis

12,5

11,2

10

8

6,3 5

4

Moyenne 100

98,6 86,8 33,6

4,7

1,9

1,4

Ecart-type

0,7

3,2

5,1

1,6

0,8

0,5

Conclusion générale

Nous n'avons

  pas pu,

 jusqu'à présent, déterminer

l'influence

  de

toutes

  les

opérations effectuées

  e

carrière  sur lescaractéristiques  desfournitures pro

duites etsusceptibles d'être soumises à uncontrôle.

Nous donnons toutefois, dans letableau  17, l'utilisa

tion

  qui

peut déjà être faite

  de nos

constatations

pour apprécier

  la

qualité

 des

fabrications d'une car

rière.

118

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TABLEAU 17

Eléments

à contrôler

Qualité

Propreté

Forme

Granulometrie

Régularité granulométrique

Eléments

à contrôler

résistance

homogénéité

sable

gravillon

Forme

gravillon

d/D

sable

o/d

gravillons

sable

concassé

sable broyé

Conditions impo

sées par le

fascicule 23

Art. 11-1

Los Angeles

< 20

Deval sec

< 15

Deval humide

< 10

C oefficient de

destruction

Art. 7

3 % de friable

(friable si

baisse de ca

ractéristique

de > à 25 %)

Art. 8.3

le C.P.S.

fixe la valeur

de

  l'équivalent

de sable

Art. 8.4

Passant au

tamis 1 mm

< 2 %

Art. 6.2

L + g < 6e

Limite 10 %

Essai

à la grille

Art. 4.3

> D + < d

< 25 %

> D < 15 %

< d < 15 %

Art. 4.2

> D < 10 %

le C .P.S. peut

fixer le tamisât

à 80 l i

Fixée par le C.P .S.

Pour quelles  rai

sons le carrier ne

peut pas a priori

satisfaire aux condi

tions indiquées ci-

dessus

Gisement

médiocre

• Gisement ayant un certain

degré

  d'hétérogénéité

• Gisement pollué

• Installation

de criblage

défectueuse

• Circuit des

sables

broyés

• Position du

d/D dans le

O/D' donné

par un

concasseur

• Type de

concas-

seurs (2)

Inste

de c

(effi<

< 87,5

îllation

riblage

:acité)

> 87,5

%

mais

mau

vais

réglage

Nature géolo

gique de la

roche

Le tamisât

à 2 mm est en

relation avec

le tamisât à

80  M

(3)

• C ribla ge

défectueux

• M auva is

entretien

• S to cka ge

• C r ib la ge

défectueux

(colmatage)

• Influence

des concas

seurs

(à démon

trer)

• Stockage

dans silos

importants

Installation et

réglage

défectueux

Stockage

De quels moyens

dispose le carrier

pour répondre au

mieux aux condi

tions

Aucun

a • Scalpage

b • Elimination après primaire

c • Concassages successifs

à  l'aide de giratoires

d • Elimination des sables

primaires, secondaires (1)

• Débourbage

lavage

• Dessablage

• Dépouss ié

rage

• Fractionne

ment plus

poussé

• Rec yc la ge

• Choix des

concasseurs

aucun

Chan

gement

de

toile

• C r ib la ge

du 0/2

(coupure

intermé

diaire)

• Apport d'un

sable de

broyage

Installation

à

revoir

• Elimination

des sables

primaires

et secon

daires

(éviter le

colmatage)

• Revoir le

stockage

• Installation

à modifier

Installation

ou réglage

à modifier

De quoi dépendent

donc surtout les

éléments à contrô

ler

Front de taille

Front de taille et Installation

(intervention possible et

rapide du carrier)

INSTALLATION

Pour une installation donné e, les éléments à con trôler ci-dess us peuvent être

considérés comme constants

Nombre

  d'essais

minimal nécessaire

pour suivre la pro

duction  d'une car

rière après une

première étude

La fréquence du contrôle sera

déterminée en fonction de

l'hétérogénéité du front de

taille

4 équivalents

de sable

par jour

1

  X

  4

par jour

(4)

1  X  3

par quinzaine

(5)

1  X  4

par jour

(4)

4

par jour

Se détermine au cours de la première

étude de la carrière

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Nous complétons

  ce

  tableau

  en

donnant quelques

explications

  se

  rapportant

  aux

 renvois

  :

(1) Nous avons indiqué

  que

 l'amélioration

  de la

  qua

lité

  due aux

  concassages success ifs était

  au

  maxi

mum égale

  au

  pourcentage

  de

  sable produit.

Cela signifie

  que, si

  après chaque concassage

  10 %

du produit

  est

éliminé

  et que le

  produit éliminé

 est

essentiellement constitué

  par des

  éléments friables,

une carrière ayant trois étages

  de

  concassages,

 qui

exploite

  un

gisement contenant plus

  de 30 % de

matériaux

  de

  mauvaise qualité,

  ne

  pourra

  pas

  satis

faire

  aux

  conditions imposées

  par le

  fascicule

  23.

(2)

  Le

  pourcentage

  de

  plaquettes contenu dans

  un

gravillon

  d/D

  dépend

  en

effet

  de la

  position

  de ce

d/D dans

  le O/D' (D' ^ D)

  donné

  par un

concas-

seur.

On peut dire qu'en général

  :

a)

  les

  plus gros fragments sont allongés (autrement

ils

  ne

 pourraient

  pas

 passer

  par la

 fente

  du

  concas-

seur),

b)

  les

 fragments moyens sont plutôt cubiques,

c)

  les

  petits fragments sont plats

  ou

  allongés

  (ce

sont

  des

  éclats).

Voici,

 à

 titre d'exemple pour deux carrières, quel

 est

le pourcentage

  en

poids

  de

  gravillons

  ne

  répondant

pas

 à la

  spécification

  L •+ G <̂ 6e

 contenu dans

 les

différentes fractions produites

  :

C arrière

O/D  à  partir

duquel sont

issues

  les

fractions

4/6,3 6,3/10

10/14

1 0/40 16,3

  %

12,8

  %

5,5

  %

2

0/20

11.0

  %

9.0

  %

14

  %

(3)

  Le

 tamisât

  à 80 p .  est en

relation avec

  le

  tamisât

à

 2 mm.

 Cela explique pourquoi certaines carrières,

dans certains

  cas, ne

  peuvent

  pas

  fournir exacte

ment

  une

  courbe granulométrique moyenne deman

dée.

Nous rappelons, d'autre part,

  que si

  l'article

  4.1 du

fascicule

  23

indique

  que le

  C.P.S. peut définir

  la

granularité

  des

 matériaux

  par la

 valeur

  des

 seuils

 de

granularité

  d/D

 ainsi

  que par des

 conditions complé

mentaires relatives

  à des

 tamis compris entre

  d et

D,

  le

  tamisât

  à ces

  tamis intermédiaires

  est

prati

quement déterminé

  par le

  tamisât

  à d et à D.

(4)

  1 x 4

  signifie qu'une analyse

  par

 jour

  est

suffi

sante

  sur

  chacune

  des

  quatre fractions produites

(2/4

  - 4/6,3 -

  6,3/10

  -

  10/14).

(5)

  1 x 3

signifie qu'un essai

  de

 forme

  par

 quinzaine

est suffisant

  sur les

 trois fractions suivantes

  :

 4/6,3

 -

6,3/10

  -

  10/14.

BIBLIOGRAPHIE

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  Ministère

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  édition,

  1959, 281

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  1968, 237

  pages.

Ores  a nd

  i n d u s t r i a l

  m i n e r a i s

  -

  W i l e y h a n d b o o k s er i es

  .

H a n d b o o k

  of

  m i n e r a l d r e s s i n g

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  T a g g a r t .

L e

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  S E C E M I ) .

C .  C H A U V I N ,  Ingénieur   c o n s t r u c t e u r .   Sée ct i v i té d a n s  l e c r i -

blage i n d u s t r i e l .

Préar a t i on des mi nera i s  -

  R e v u e

  de

  l I n d u s t r i e

  minérale  -

Numéro Spécial

  15

  décembre

  1958.

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  P A V I L L O N .  Voyage   a u t o u r  d es  c r i b l e s  • R e v u e

  Générale

d e s R o u t e s

  n ° 214 -

  N o v e m b r e

  1949, p.

  47-52.

T e c h n i q u e s

  modern es   de   br oyage   -  E d i t e u r s E y r o l l e s  et

G a u t h i e r - V i l l a r s

  -

  C o l l e c t i o n

  de

  l A N R T .

  1965 - 142

  pages.

D o c u m e n t a t i o n s D r a g o n ,  A l l i s   C h a l m e r s , N o r b e r g , B a b i t t -

less.

L é u i p e m en t m éa n i q u e  des   h a n t i er s  -   E d i t e u r C o m p a g n i e

française d édition,

  40, rue du

  C o l i s é e , 7 5 - P a r i s

  (8

s

).

  ( P u b l i

c a t i o n

  périodique, mensuelle.)