apostila gd&t embraer

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ESTAS INFORMAÇÕES SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NÃO PODEM SER UTILIZADA S OU REPRODU ZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA  1 Rev. B (Mar/2003) VPI/DPR VPI/DTE Projeto Análise de Tolerância Curso Básico de GD&T EMBRAER Segundo a norma ASME Y14.5M–1994 (NE 03-073)

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  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 1Rev. B (Mar/2003)

    VPI/DPRVPI/DTE

    Projeto Anlise de Tolerncia

    Curso Bsico de GD&T EMBRAERSegundo a norma ASME Y14.5M1994 (NE 03-073)

  • (67$6,1)250$d(66235235,('$'('$(0%5$(56$(1232'(06(587,/,=$'$6285(352'8=,'$66(0$8725,=$d2(6&5,7$'$0(60$ 2

    1RWDGRV$XWRUHV1RWDGRV$XWRUHV

    A Embraer utiliza a norma $60(

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    ndicendice

    IntroduoIntroduoDefiniesDefiniesDatumsDatumsPosioPosioRetitudeRetitudePlanezaPlanezaCircularidadeCircularidadeCilindricidadeCilindricidadeCircularidadeCircularidade ee CilindricidadeCilindricidade MedioMedioParalelismoParalelismoPerpendicularidadePerpendicularidadeAngularidadeAngularidadeBatimento Circular e TotalBatimento Circular e TotalPerfil de Linha e Perfil de SuperfciePerfil de Linha e Perfil de SuperfcieConcentricidadeConcentricidadeSimetriaSimetriaPeas No RgidasPeas No RgidasDesenhos EMBRAERDesenhos EMBRAERBibliografiaBibliografiaGlossrioGlossrioAnexo 1Anexo 1

    _______________________________________________________________ 5______________________________________________________________ 19

    _________________________________________________________________ 27________________________________________________________________ 33________________________________________________________________ 67________________________________________________________________ 75

    ___________________________________________________________ 78___________________________________________________________ 81

    ____________________________________ 84____________________________________________________________ 86

    ______________________________________________________ 92__________________________________________________________ 100

    ________________________________________________ 108_______________________________________ 124

    ________________________________________________________ 148_______________________________________________________________ 151

    ______________________________________________________ 154____________________________________________________ 156

    ____________________________________________________________ 166______________________________________________________________ 167_______________________________________________________________ 168

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    Smbolos Usados na ApostilaSmbolos Usados na Apostila

    Outros SmbolosOutros Smbolos

    Smbolos Padronizados em MedioSmbolos Padronizados em Medio

    FIM x 2|MAX|FIM x 2|MAX|

    Posio Indicao = -0.3Posio Indicao = +0.1Valor FIM = 0.4Valor |MAX| = 0.3Valor 2|MAX| = 0.6

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    IntroduoIntroduoO que GD&T ?O que GD&T ?Geometric Dimensioning and Tolerancing (GD&T) uma norma dedimensionamento e toleranciamento (ASME Y14.5M1994). No projetomecnico, o GD&T a linguagem que expressa a variao dimensionaldo produto no que diz respeito funo e ao relacionamento de seuselementos. [2]O GD&T uma ferramenta de projeto mecnico que: Promove a uniformidade na especificao e interpretao do

    desenho; Elimina conjecturas e suposies errneas; Permite que o desenho seja uma ferramenta contratual efetiva do

    projeto do produto; Assegura que os profissionais do projeto, da produo e da qualidade

    estejam todos trabalhando na mesma lngua.As tcnicas e princpios do GD&T consideram o requisito de projeto semprejudicar a qualidade e a funcionalidade do elemento. Atravs dodimensionamento funcional, permitem-se tolerncias mais abertas emtodos os estgios do processo de manufatura com garantia demontagem. [8]

    O seu objetivo a COMUNICAO alm da simples aplicaogeomtrica.FUNO e RELACIONAMENTO so as palavras chaves.

    Fig. b Desenho com GD&T.

    Fig. a Desenho sem GD&T.

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    HistricoHistrico [2] [4]Sculo XVIII - Revoluo Industrial1905 - William Taylor cria o calibrador Passa / No passa;1935 - ASA (American Standard Association) publica a American

    Standard Drawing and Drafting Room Practices. Primeira normareconhecida para desenhos de engenharia;

    1940 - O engenheiro ingls Stanley Parker, da Royal Torpedo Factory,realiza experincias com peas de torpedos e demonstra que a zonade tolerncia para o posicionamento na montagem deve ser circular(true position) e no quadrada. (Fig. a);

    1944 - Na Inglaterra publicado um conjunto de normas pioneiras paradesenho baseado nos estudos de Stanley Parker;

    1957 - Nos Estados Unidos a ASA aprova a ASA Y14.5. Primeira normaamericana sobre dimensionamento e toleranciamento;

    1966 - Nos ANSI publica a ANSI Y14.5M. Primeira norma americanaunificada com o sistema mtrico, aps muitos anos de debate;

    1973 - Atualizao para ANSI Y14.5M-1973;Anos 70 - Primeiros estudos vetoriais de cadeias de tolerncias na GM;1982 - Nova atualizao para ANSI Y14.5M-1982;Anos 80 - Softwares de anlise de tolerncia 3D;1982 e 1994 - 23 reunies oficiais do sub-comit Y14.5 e 7 reunies

    mundiais com sub-comits da ISO;1994 - ASME publica a ASME Y14.5M-1994. Com o objetivo de unificar

    os princpios de dimensionamento e toleranciamento com as normasinternacionais da srie ISO.

    IntroduoIntroduo

    Ganho com a zona de tolerncia circular

    Fig. a Zona de Tolerncia Circular.

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    IntroduoIntroduo

    O GD&T tem, cada vez mais, nas empresas de manufatura e projetomecnico, a mesma penetrao que a ISO 9000 tem no meio industrial,comercial e de servios.O GD&T a mais popular entre as normas ASME e foi incorporada poroutras normas tcnicas, como ABNT, ISO, DIN, JIS, etc. Na Norma ISOo GD&T est dividido em tpicos e coberto pelas normas encontradasno anexo 1.Alm disso, a aplicao do GD&T exigncia de algumas normas, comoa QS 9000, usada na indstria automobilstica, e a AS 9100, usada naindstria aeronutica. [2] [3]A norma ASME Y14.5M-1994 e sua norma complementar ASMEY14.5.1M-1994 Mathematical Definition of Dimensioning andTolerancing Principles [6] tm como objetivo cobrir os princpios bsicosdo GD&T citando normas complementares quando necessrio.Adicionalmente a norma ASME Y14.5.2-2000 Certification of GeometricDimensiong and Tolerancing Professionals cita os conhecimentosnecessrios e a forma de avaliao para certificao de tcnicos eengenheiros na linguagem junto ASME.

    GD&T, GPS e VDT?GD&T, GPS e VDT?O GD&T, entretanto, no atualmente o nico esforo para criao deuma linguagem de comunicao efetiva de requisitos dimensionais deprodutos.A ISO criou em 1995 um subcomit denominado ISO/TR 14638:1995Geometric Product Specification (GPS) e hoje conta com mais desessenta projetos para novas normas ou revises relacionadas ao GPScom foco em cobrir todas as etapas de desenvolvimento do produto(projeto, manufatura e qualidade). [19]

    O GD&T e o Cenrio NormativoO GD&T e o Cenrio Normativo A ISO utiliza vrias normas para cobertura dos assuntos relacionados aoGPS. Uma lista das principais normas ISO necessrias para coberturado tema GD&T, segundo Foster [2], encontra-se no anexo 1 e umadescrio completa do relacionamento entre as normas ISO e ASMEcom relao ao tema GPS pode ser encontrada em Concheri et al. 2001[19] ou no site do projeto Leonardo da Vinci [18].Outra proposta existente dentro dos prprios subcomits da ISO aimplantao do Vetorial Dimensioning and Tolerancing (VDT). Aocontrrio do GD&T, que baseado no conceito de calibres funcionais eprticas de cho de fbrica, o VDT segue as regras de sistemasCAD/CAM e CMMs para expresso dos desvios reais em relao sdimenses nominais [18].

    E no futuro?E no futuro? [2] [18] [19]GD&T Linguagem atualmente mais madura. Emprestou vriosconceitos para a ISO e pode ser considerado a base do GPS. Tende aser complementado por conceitos desenvolvidos na esfera da ISO bemcomo na prpria ASME.GPS Projeto ambicioso que visa estender os conceitos do GD&Tconsiderando todo o processo produtivo na expresso da variaodimensional. Ainda em fase de desenvolvimento. Necessita de umauniformizao de conceitos.VDT Grande potencial de utilizao, porm necessita de detalhamento,de integrao com as linguagens CAD, DMIS, NC e de uma formasimples de interpretao.

    GD&T x VDT

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    IntroduoIntroduoAs 8 Vantagens do GD&T x Os 8 Mitos do GD&TAs 8 Vantagens do GD&T x Os 8 Mitos do GD&T

    O GD&T aumenta o custo do produto; Reduo de custos pela melhoria da comunicao;

    No h necessidade do uso do GD&T; Permite uma interpretao precisa e proporciona o mximo demanufaturabilidade do produto;

    O sistema cartesiano mais fcil de usar; Aumenta a zona permissvel de tolerncia de fabricao;

    Desenhos com GD&T levam mais tempo para serem feitos; Em alguns casos, fornece "bnus" de tolerncia;

    O GD&T e a norma ASME Y14.5M-1994 so confusos; Garante a intercambiabilidade entre as peas na montagem;

    O GD&T deve ser usado somente em peas crticas; Garante o zero defeito, atravs de uma caracterstica exclusiva que soos calibres funcionais;

    Dimensionamento e toleranciamento geomtrico so etapasseparadas; No interpretvel. Minimiza controvrsias e falsas suposies nasintenes do projeto;

    possvel aprender GD&T em 2 dias. Possui consistncia para ser usado em aplicaes computacionais.

    MitosMitos [13][13]VantagensVantagens [2] [3][2] [3]

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    NoMonta?

    Engenharia Tradicional

    Engenharia Simultnea GD&T

    N34 {OPERATION NUMBER : 4}N35 s800m3N36 g00 x.000 y-26.482 z1.962N37 x-39.674 y58.878N38 y80.249 z-201.388N39 m8N40 y84.455 z-241.408

    Engenharia Simultnea

    GD&T e a Engenharia SimultneaGD&T e a Engenharia Simultnea [2][3][8]IntroduoIntroduo

    Antes do advento da Engenharia Simultnea:

    O procedimento para o incio da fabricao de um produto era semprelento e ineficaz;

    A ligao entre a criao e a materializao de um produto era feitapor um desenho cotado simplesmente informando alguns parmetros,os requisitos da engenharia do produto;

    Ficava a cargo de outros departamentos, como ferramental,qualidade, processos, elaborar documentos complementares (folhasde processo, cartas de controle, etc.).

    Atualmente:

    Com uma maior competio, a rapidez para o lanamento de umproduto (time to market) transformou-se em uma necessidade vitalpara as empresas;

    A engenharia tradicional teve de ser reformulada e ser substitudapela engenharia simultnea;

    O GD&T, nesse contexto, proporciona os recursos necessrios paraque o projeto mecnico possa informar os principais parmetros nos do produto como tambm dos processos de fabricao, controle emontagem, otimizando o processo de desenvolvimento integrado doproduto.

    ?

    ?

    N34 {OPERATION NUMBER : 4}N35 s800m3N36 g00 x.000 y-26.482 z1.962N37 x-39.674 y58.878N38 y80.249 z-201.388N39 m8N40 y84.455 z-241.408

    ?

    ?

    ?

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    Conjunto de processos de uma empresa que permite gerenciar avariao dimensional do produto.

    Na Embraer: Projeto Anlise de Tolerncia em andamento.

    Engenharia DimensionalEngenharia DimensionalIntroduoIntroduo

    O que ?O que ?

    VisoViso: Prover EMBRAER um conjunto de atividades, ferramentas edocumentos que gerenciem a variao dimensional do produto.ObjetivoObjetivo: Desenvolver, comunicar, implantar e validar mecanismos decontrole dimensional para gerar um produto que supere as expectativasdos clientes quanto performance dimensional, caractersticasfuncionais, intercambiabilidade, a um mnimo custo de manufatura,montagem, retrabalho e manuteno.

    Para que serve?Para que serve?Para superar as expectativas do cliente quanto a:

    Performance dimensional (rudo, aerodinmica, desgaste, etc.); Caractersticas funcionais afetadas pela variao dimensional

    (gaps, steps, folgas,interferncias, etc.); Intercambiabilidade.

    Para reduzir custos pelo/a:

    Projeto orientado montagem com GD&T (design formanufacturing);

    Uso de tolerncias de fabricao mais abertas, garantindomontagem;

    Estudo sistemtico das melhores solues de montagem; Reduo do retrabalho; Reduo dos custos de manuteno e reparo.

    ED x GD&TED x GD&TO GD&T a linguagem usada para expressar a variaodimensional considerando a montagem, conseqentemente uma ferramenta bsica para a viabilizao da engenhariadimensional.

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    5 PDCAS Fazem a Engenharia Dimensional5 PDCAS Fazem a Engenharia DimensionalIntroduoIntroduo

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    LESLEI dFig. b Processo valor mdio deslocado

    (Cp Cpk).

    Fig. a Critrio 6 de qualidade.

    Critrio da Qualidade (ICP)Critrio da Qualidade (ICP) [15]IntroduoIntroduo

    Onde a mdia da amostra e o desvio padro da amostra. Sendod a mdia dos limites de especificao, Cp = Cpk quando d = . Quantomaior o ICP, melhor o processo estar atendendo s especificaes.(Fig. b)

    Para entender melhor esse tpico, alguns conceitos devem estar claros: Os limites de especificao inferior e superior (LEI e LES) so

    estabelecidos durante o desenvolvimento do produto (DIP); O ndice de capacidade do processo (ICP) mede o quanto o processo

    consegue atender s especificaes, ou seja, a porcentagem de itensque o processo capaz de produzir dentro das especificaes.Existem vrios ndices de capabilidade do processo, dentre eles o Cpe o Cpk, so os mais utilizados.

    As exigncias de qualidade atuais alteraram o critrio de que um produtoest OK simplesmente por estar dentro de seu campo de tolerncia.- No basta fazer o gol, preciso que ele esteja na regio OK! (Fig.a) [3]

    =

    3LEI;

    3LESMINCpk6

    LEILESCp =

    !! OKAviso Aviso

    Valor Objetivo

    TOL

    6

    LEI LES

    NCNC

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    IntroduoIntroduo

    Atravs de um grfico de acompanhamento dos valores dos ndices Cp eCpk das caractersticas funcionais de um produto, pode-se demonstrar oaperfeioamento e a evoluo dos processos em questo, pois essesndices devero apresentar tendncia de melhoria. Isso uma exigncia denormas como a QS 9000 e a AS 9100. [15]

    Um processo com ICP 1.33 considerado um processo capaz. A indstriaautomobilstica procura trabalhar com ICP 1.67. Para itens de seguranaem determinadas montagens na indstria aeronutica, so exigidos ICPs 2.00.

    Mais de 2700ICP < 1Incapaz

    Entre 70 e 27001 ICP < 1.33Razoavelmente Capaz

    Entre 8 e 701.33 ICP < 1.67Capaz

    Entre 0.0018 e 81.67 ICP < 2Altamente capaz

    Menor que 0.0018ICP 2Itens de segurana

    Defeitos por milhoDefeitos por milhoValor do ICPValor do ICPClassificao do ProcessoClassificao do Processo p/ ICP=CP e Cp-Cpk=0 p/6

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    Empilhamento de TolernciasEmpilhamento de Tolerncias [10]IntroduoIntroduo

    ROLLROLL--DOWNDOWN

    tn = f (T, t1, t2tn-1)

    A tolerncia total da cadeia (T) o requisito de projeto. As tolernciasdas peas individuais (tn) so calculadas em funo desse fatorlimitante.

    ROLLROLL--UPUP

    T = f (t1, t2tn)

    Muitas vezes, porm, o processo o fator limitante. Nesse caso atolerncia da dimenso total (T) uma funo das tolernciasparciais (tn) .

    xx

    d2 t2 d1 t1

    D T

    d3 t3

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    d = 1.6 min / 2.4 max

    D2 = 20 0.2

    D3 = 30 0.3

    D4 = 40 0.4

    D1 = 10 0.1

    1

    0

    0

    t

    1

    0

    2

    0

    +

    0

    .

    0

    1

    Mtodos de Clculo de TolernciaMtodos de Clculo de Tolerncia [10]IntroduoIntroduo

    Simulao Monte CarloSimulao Monte Carlo

    Soma Quadrtica (Soma Quadrtica (Root Square SumRoot Square Sum))

    Pior Caso (Pior Caso (Worst CaseWorst Case))

    Todas as tolerncias individuais seguemuma distribuio normal e soindependentes entre si.

    Mtodo realista para muitas aplicaesporm sem flexibilidade de anlise.

    Todas as tolerncias individuaisesto em seus limites extremos;

    Mtodo mais conservador e maiscaro.

    Anlises estatsticas baseadas emclculo computacional;

    o mtodo mais flexvel e queproporciona maior reduo decustos.

    ( )2n232221 t...tttT ++++=

    )dt,...,t,t,f(t n321

    )t,...,t,t,(tfs

    n321

    s

    1i

    =

    ( )n321 t...tttT ++++=

    Pior Caso (Pior Caso (WorstWorst CaseCase))twc = (|t1| + |t2| + |t3| + |t4|) = (0.4 + 0.3 + 0.2 + 0.1) = 1Hwc = 100 1 (No Conforme)

    Soma quadrtica (Soma quadrtica (Root Square SumRoot Square Sum)) Tolerncias com distribuio normal Cpc = Cpkc = 1 Variveis independentes entre si

    HRSS = 100 0.55 (No Conforme)tRSS = t12 + t22 + t32 + t42 = 0.55

    Mtodos estatsticos de clculo de tolerncia nodevem ser aplicados a requisitos com risco para asegurana do produto!

    !

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    p/ 1 = 0.033 t1 = 0.1 ( 31)2 = 0.067 t2 = 0.2 (32)3 = 0.100 t3 = 0.3 (33)4 = 0.133 t4 = 0.4 (34)

    Simulao Monte CarloSimulao Monte Carlo Tolerncia com distribuio normal

    HSMC ( 3)mont = 100 0.4 (No Conforme)com Cpmont= Cpkmont = 0.73

    IntroduoIntroduo

    Cpkc1 = Cpkc2 = Cpkc3 =Cpkc4 = 1Cpc1 = Cpc2 = Cpc3 = Cpc4 = 1

    1 = 0,033 p/ `1 = 0,033

    2 = 0,067 p/ `2 = 0,04

    3 = 0,100 p/ `3 = 0,04

    4 = 0,133 p/ `4 = 0,06

    ReavaliaoReavaliaoE se...

    6LEILESCp = Desvio Padro

    HSMC` ( 3)mont = 100 0.4 (Conforme)Para Cpmont= Cpkmont = 1.50

    =

    3LEI;

    3LESMINCpk

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    Tolerncia EstatsticaTolerncia Estatstica?? [1] [18]IntroduoIntroduo

    O GD&T assume como padro que todas as tolerncias socalculadas no pior caso.As montagens so completamente intercambiveis.Quando o smbolo ? aplicado tolerncia dimensional ougeomtrica, a variao dimensional permissvel no mais atribuda pea e sim a um lote de peas.Neste caso temos duas possibilidades:1. Lotes de conjuntos montados e aprovados que contenham peas

    com medidas alm das tolerncias especificadas no pior caso;2. Lotes de conjuntos montados e reprovados que contenham peas

    com medidas dentro das tolerncias especificadas usandotolerncia estatstica.

    Ento, por que usar tolerncia estatstica?Em uma montagem podemos, estatisticamente, ter uma pea muitopequena (9 mm) e uma muito grande (11 mm) e o resultado final seruma montagem OK.

    Para aplicao de estudos estatsticos de tolerncia osdesenhos EMBRAER utilizam uma flag com a NI-1219, cujotexto : TOLERANCE BASED ON STATISTICALSIMULATION AND ANALYSIS FOR ASSEMBLYTOLERANCES ACCORDING TO REPORT [XXXXXXX].

    1.00.033x6

    9.910.1Cp1 ==

    1.670.04x619.820.2Cp2 ==

    2.50.04x629.730.3Cp3 == (muito alto!)

    (muito alto!)2.220.06x639.640.4Cp4 ==

    1.670.06x639.740.3Cp4 ==

    Cp 1 / Cp Cpk = 010 0.1? NI 1219

    10 1

    10 120 0.5

    9

    1120 !

    Exemplo:

    Pea 22 = 0.04D2 = 20 0.2

    Pea 11 = 0.033D1 = 10 0.1

    Pea 33 = 0.04D3 = 30 0.3

    Pea 44 = 0.06D3 = 40 0.4

    20 0.2? NI 1219Cp 1.67 / Cp Cpk = 0

    30 0.3 ?

    ou

    30 0.2?

    NI 1219Cp 2.5 / Cp Cpk = 0

    NI 1219Cp 1.67 / Cp Cpk = 0

    Cp 1.67 / Cp Cpk = 040 0.3? NI 1219

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    IntroduoIntroduo

    Os softwares de simulao de tolerncia de montagem so usados paraavaliar o impacto das cadeias de tolerncia ( tolerncias individuais daspeas, mtodos de localizao e seqncias de montagem).

    Na forma; No ajuste; Na funo do conjunto (requisito de projeto).

    Caractersticas Analisadas

    Histograma da variao na montagem Contribuio dos componentes

    Softwares de Simulao e Anlise de TolernciasSoftwares de Simulao e Anlise de Tolerncias

    Os Pinos Montam?

    E como a haste varia com a montagem?

    Aplicao de TolernciasMoves and Measures

    TAIL BUMPER 195

    Caractersticas Analisadas

    Montagens simples podem ser estudadas com anlises de tolerncias 1-D e 2-D e sua variao pode ser avaliada atravs dos mtodos do PiorCaso ou de Soma Quadrtica.Para montagens mais complexas ou casos em 3-D, a relao entre asvariaes dimensionais tornam praticamente impossvel a anlise dacadeia de tolerncia sem o uso de softwares de simulao.Com o surgimento dos softwares de simulao, a anlise de variaodimensional do produto torna-se digervel, desde que os conceitos devariao sejam entendidos.Como resultado da simulao, so obtidos o histograma da variao,Cpmont, Cpkmont e, alm disso, outras informaes relevantes, como opercentual dos produtos no conformes e a contribuio individual datolerncia de cada componente sobre a variao na montagem. [9]

    Software 3DCS CAA V5 Based

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    Elementos (Elementos (FeaturesFeatures))DefiniesDefinies

    Termo geral aplicado a uma poro fsica de uma pea,como um furo, uma superfcie ou uma ranhura, porexemplo.

    Podem ser classificados em adimensionais, como, porexemplo, uma face plana ou uma superfcie qualquer, oudimensionais, como furos, rasgos, espessuras ou qualqueroutra poro fsica que possua dimenso.

    Para fins de aplicao de tolerncias geomtricas, linhasde centro e planos centrais podem ser consideradoselementos embora no sejam uma poro fsica dapea. [3]

    FeatureFeature ofof SizeSize (FOS)(FOS)FOS , por definio, um elemento dimensional que possuicentro, linha de centro ou plano central, como, por exemplo:pinos, furos e rasgos [1] [3].

    A esfera tambm uma FOS.

    Elementos do tipo FOS

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    Na EMBRAER, um nmero dentro de um retngulo sem uma linhade cota associada representa espessura de alma de pea.

    Dimenso bsicaTolerncia geomtrica Quadro de controle

    Datum

    Espessura de alma

    Tolerncias GeomtricasTolerncias GeomtricasDefiniesDefinies

    A tolerncia dimensional permite controlar a tolerncia geomtricaque pode ser considerada um refino da primeira.

    Informaes de projeto utilizadas para controlar a variao decaractersticas geomtricas (funo);

    nica forma de garantir o inter-relacionamento dos elementos de umapea;

    Termo geral aplicado categoria de tolerncias usadas para controlarforma, localizao, orientao, batimento e perfil; [2] [3]

    Os desenhos EMBRAER, a partir do programa do EMBRAER 170,que possuem tolerncias geomtricas devem conter a NI-856, quefaz um link para NE 03-073, a qual possui a ASME Y14.5M-1994anexada.

    Dimenses Bsicas (Cotas Bsicas)Dimenses Bsicas (Cotas Bsicas)

    A cota bsica deve necessariamente nascer de um datum!

    No se pode aplicar tolerncia geral cota bsica!

    Valores numricos usados para descrever a posio, o perfil, a formae a orientao teoricamente exatos de um elemento ou de um alvodatum; [1]

    A variao permissvel nesse caso estabelecida pelo quadro decontrole;

    Para a identificao, os valores das cotas bsicas so colocadosdentro de retngulos;

    Elas pressupem um quadro associado, pois s assim fazem sentido,exceto no caso de localizao do alvo datum.[2]

    !

    !

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    Quadros de ControleQuadros de ControleDefiniesDefinies

    Retngulos usados para aplicao das tolerncias que contm osmbolo da caracterstica geomtrica, o valor de tolerncia, os datumsde referncia e os modificadores, se aplicveis;

    A leitura correta do quadro de controle um ponto-chave para ainterpretao em GD&T. Lembrando que o GD&T uma linguagemprecisa e clara, este deve possuir somente uma interpretao; (Fig.a)O GD&T permite a incluso de notas abaixo do quadro de controlepara elucidar alguma dvida que possa existir somente com aleitura do quadro ou simplesmente para acrescentar algumainformao que no possvel expressar dentro do mesmo. [1] [2]

    AMES, MMC E LMCAMES, MMC E LMCAMES - Actual Mating Envelope Size Por definio, o GD&T assume

    que as dimenses dos elementos so as do envelope inscrito,ou circunscrito, que tocam seus pontos mais proeminentes.A dimenso de um elemento a dimenso de sua AMES;

    MMC - Maximum Material Condition Condio de Mximo Material a condio na qual o elemento tem o maior peso, dentro doseu limite de dimenso;

    LMC - Least Material Condition Condio de Mnimo Material acondio na qual o elemento tem o menor peso, dentro do seulimite de dimenso.[1] (Fig. b)

    Fig. b AMES,MMC e LMC

    Fig. a Quadro de controle

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    NO

    SIM

    NO

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificadorp ?

    SIM

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificador$ ?

    IouR

    Relacio

    nad

    aIndividu

    al

    FOSSuperfcie

    SIM SIM NOSIM NOSIMSIMuRetitude

    Forma

    Notas

    - Refino da tolerncia dimensional- Garantia de relacionamento entre elementos S admite valores simtricos; Pode ser usado sem datums para controle da

    forma; Aplicvel somente a elementos FOS; Aplicvel somente para datum FOS; Aplicvel somente para superfcie plana; A retitude no admite modificadorl; Resoluo EMBRAER.

    ValorObservaes

    dPerfil de SuperfcieSIM SIM kPerfil de Linha

    Perfil

    tBatimento TotalNO SIMhBatimento CircularBatimento

    NOiSimetriaNONOrConcentricidade

    NOjPosioLocalizao

    fParalelismo

    aAngularidadeSIM SIM SIM SIMSIMbPerpendicularidade

    Orientao

    gCilindricidade

    eCircularidade

    NONONONOcPlaneza

    Podequebrar aRegra #1?

    Podeutilizarsmbolon ?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )no datum?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )

    no elemento?

    UtilizaDatum?A

    Aplicvel a

    SmboloCaractersticaGeomtrica

    Tipo deTolerncia

    Smbolos e Caractersticas das TolernciasSmbolos e Caractersticas das TolernciasDefiniesDefinies

    Tabela de caractersticas de tolerncias geomtricas.

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    Outros SmbolosOutros SmbolosDefiniesDefinies

    Envelope

    Tolerncia estatstica

    Raio controlado

    Raio e Raio esfrico

    Dimetro esfrico

    Dimetro

    Plano Tangente

    Estado Livre

    Zona de tolerncia projetadaCondio de mnimo material

    Condio de mximo material

    Nome

    {

    n

    $

    @

    p

    l

    m

    Smbolo

    Entre os pontos

    Seo reta quadrada

    Smbolo de origem de dimenso

    Alvo Datum

    Ao longo de todo permetro

    Declividade

    Conicidade

    Linha de centro

    Profundidade

    Escareado cnico

    Escareado de faces paralelas

    Nome

    E# F

    q

    Smbolo

    Sn

    R e SRCR

    ?

    v

    w

    x

    y

    z

    A1

    Smbolos e mtodos de especificao de rugosidadeso cobertos pela NE 03-004. Usado para peas sem rigidez estrutural, ver tpico Peas NoRgidas No pertence ASME Y14.5M-1994. Usado em desenhoseuropeus antigos para indicao de aplicao da regra #1

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    Outros SmbolosOutros Smbolos (exemplos)(exemplos)DefiniesDefinies

    Fig. a - Ao longo de todo o permetro;

    Fig. b Indicao de Raio e significado;

    Fig. c - Seo reta quadrada;

    Fig. d - Smbolo de origem de dimenso;

    Fig. e - Escareado de faces paralelas;

    Fig. f - Escareado cnico;

    R5 0.5

    R4.5

    R5.5

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    Regra #1Regra #1 [1][2][3]DefiniesDefinies

    Quando se utiliza somente tolerncia dimensional em um elemento FOS,ela exerce controle sobre a dimenso e tambm sobre as caractersticasde forma (c,u,e,g) dos elementos com trs condies;1. As variaes dimensionais do elemento em qualquer seo devem

    estar dentro do envelope definido pela AMES;2. As superfcies de um elemento no devem ultrapassar o limite de

    forma perfeita na MMC. Esse limite a verdadeira forma geomtricarepresentada pelo desenho. No permitida a variao na forma se oelemento for produzido no seu limite da MMC;

    3. No h a exigncia de forma perfeita quando o elemento estiver nacondio de mnimo material.

    !

    ! Aplicada somente a elementos que so FOS!

    A Regra # 1 no aplicada a:

    Elementos que no so FOS; Peas sujeitas a variao em estado livre (sem rigidez estrutural); Mercadorias como tubos, barras, chapas e perfis estruturais a

    menos que especificada em desenho atravs de tolernciageomtrica.

    Tolerncia Geomtrica s faz sentido para refinar a Regra #1 oupara garantir o inter-relacionamento entre os elementos.

    Quando desejvel permitir que uma superfcie de um elementoexceda os limites de forma perfeita na MMC, pode-se utilizar anota: PERFECT FORM AT MMC NOT REQUIRED. Regra #1 Eixo ( a) e Furo ( b).

    n 20 0

    n 20.1 (MMC)

    n 20.1

    n 20(LMC)

    n 20

    n 20.1n 20

    n 20

    n 20 0

    n 20.1(LMC)

    n 20(MMC)Limite de

    Forma Perfeitana MMC

    a. Eixo b. Furo

    + 0.1 + 0.1

    n 20.1

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    y

    3 graus de rotao

    Fig. a - Graus de liberdade de uma pea.

    z

    c

    b

    a

    x

    3 graus de translao

    Regra #2Regra #2 [1][2]DefiniesDefinies

    A utilizao de modificadores nos quadros de controleobedece s seguintes regras:

    !As caractersticas geomtricas de c,e,g,r,i,h,t, no podem ser aplicadas naMMC ou LMC devido natureza do controle!

    Fixao de Peas no EspaoFixao de Peas no EspaoUm objeto, sem limitaes de movimento no espao,tem seis graus de liberdade (Fig. a).Antes de uma operao de fabricao, inspeo oumontagem, esses seis graus de liberdade devem serfixados, este procedimento realizado com o auxlio deelementos de referncia externos pea.

    Para todos os tipos de tolerncias geomtricas, omodificadors ( RFS Regardless of Feature Size)se aplica tolerncia individual, ao datum ou aambos, quando nenhum outro smbolo demodificador especificado. No preciso colocar osmbolo;

    Os demais modificadores, como MMC,m, ou LMC,l, precisam ser especificados no desenho quandorequeridos. [2]

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    DatumsDatumsDefinio de DatumDefinio de Datum Elementos fsicos externos pea, usados para sujeitar os graus de

    liberdade da mesma; Correspondem, sempre que possvel, s interfaces de montagem da

    pea; No GD&T, as tolerncias de orientao e localizao so

    referenciadas nos datums e as cotas bsicas usam esses elementoscomo origem. (Fig. a)

    !As letras l,O e Q no podem ser utilizadas para a identificaodos datums! [1]

    Datum SuperfcieDatum Superfcie a superfcie de uma pea utilizada para se estabelecer um datum; O smbolo do datum superfcie deve ser aplicado diretamente na

    superfcie plana, cilndrica, esfrica, etc, ou na sua linha de extenso,mas claramente separado da cota. [2] (Fig. b)

    Pode-se tambm simular um datum superfcie utilizando doiselementos diferentes, como na figura acima. Quando isso ocorre,este datum denominado datum conjugado.

    Fig. b Datum superfcie e conjugado

    Fig. a Definio de datums

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    DatumsDatumsDatum Linha de CentroDatum Linha de Centro a linha central da FOS associada;

    ! S existe depois da definio da FOS correspondente! O smbolo do datum linha de centro deve ser aplicado no

    prolongamento da linha da cota correspondente ou, se o elemento forcontrolado por uma tolerncia geomtrica, deve-de aplicar no quadrode controle. [1] (Fig. a,b,c,d,e)

    ! Nunca colocar o diretamente na linha de centro!

    o plano central da FOS associada. (Fig. f)Datum Plano CentralDatum Plano Central

    ! S existe depois da definio da FOS correspondente! O smbolo do datum plano central deve ser colocado na extenso da

    linha da cota, como no caso do datum linha de centro.

    ! Nunca colocar o diretamente na linha de centro!

    Fig. b

    Fig. a

    Fig. c

    Fig. f

    Fig. e

    Fig. d

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    Pea

    Pino delocalizao

    reas de contatoA1, A2 e A3

    Esse tipo de datum deve ser estabelecido quando uma rea ou reas decontato so necessrias para assegurar a estabilidade da pea. Suautilizao corresponde a reas de contato com ferramental ou gabaritosde montagem onde a face de contato do elemento de sujeio com apea plana. (Fig a - Datum A) [2]

    Alvo DatumAlvo DatumDatumsDatums

    A sua aplicao de grande valor para peas sem superfcies planas. Oalvo datum pode ser de trs tipos: ponto, linha ou rea. O alvo datumestabelece o sistema de referncia dos datums e, adicionalmente,assegura repetibilidade da localizao da pea para as operaes demanufatura e medio. [1] [2] As localizaes e/ou formas dos alvos datums ponto, linha e rea

    so controladas por cotas bsicas.Alvo Datum reaAlvo Datum rea

    Alvo Datum LinhaAlvo Datum Linha indicado por um ponto em uma vista do desenho e uma linha tracejadana outra. Quando o comprimento do alvo datum linha deve ser limitado, omesmo deve ser indicado no smbolo. (Fig a - Datum B) [2]Alvo Datum PontoAlvo Datum Ponto indicado por um ponto. So usados pelo menos trs pontos para adefinio de um datum primrio, dois pontos um secundrio e um paraum datum tercirio. Pode ser utilizado para definir datums usandoplanos diferentes. (Fig a - Datum C) [2]

    Quando usar o alvo datum?

    Fig. a Localizao de uma pea como conceito de alvo datum

    Alvo Datum ponto (b), linha (c) e rea (d);

    Fig. b

    Fig. d

    Fig. c

    Peas sem rigidez estrutural; Pea fica bamba no contato com a superfcie completa; Somente partes (pontos, linhas ou reas) da pea so funcionais; A pea no possui superfcies planas ou FOS para serem usadas

    como datums.

    Ponto de contato

    Pino delocalizao

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    Sujeio de Datums PlanosSujeio de Datums Planos [2] [3]DatumsDatums

    O estabelecimento dos datums se d na ordem em que os mesmosaparecem no quadro de controle, obedecendo ordem de sujeio daspeas nos dispositivos de fabricao e controle. Dessa forma, elespodem ser do tipo primrio, secundrio ou tercirio.

    O datum superfcie A o primrio e se estabelece por intermdio de trspontos de contato mais proeminentes. Nesse caso, trava trs graus deliberdade da pea. O datum B o secundrio e trava mais dois graus deliberdade. No mnimo duas extremidades ou pontos de contato devemexistir para que se obtenha o plano do datum B, perpendicular ao planoA. O datum C trava mais um grau de liberdade, usando apenas o pontomais proeminente da fase associada a ele, referenciando a pea porcompleto no espao.

    Se a ordem dos datums no quadro de controle for alterada, aposio da pea no espao tambm muda, pois os pontos maisproeminentes, responsveis pelo estabelecimento dos datums,sero outros.

    Seqncia de sujeio de datums planos.

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    Sujeio de Datums CilndricosSujeio de Datums Cilndricos [2] [3]DatumsDatums

    O conceito de sujeio dos datums cilndricos o mesmo dos datumsplanos. A ordem dos datums no quadro de controle tambm altera oprocedimento de estabelecimento das referncias das peas.O procedimento real, usado nas operaes de torneamento, porexemplo, feito apertando levemente a castanha para sujeitar o datumcilndrico A.O menor cilindro circunscrito estabelece o datum linha de centro A.O datum secundrio B estabelecido encostando a superfcie no fundoda placa.

    Placa de castanhas

    Passo 2 - Encostar no fundoda placa para

    estabelecer o datum B

    Passo 1 - Apertar paraestabelecero datum A

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    Regra do Dimetro PrimitivoRegra do Dimetro Primitivo -- RoscasRoscase Engrenagense Engrenagens [1][2]Quando uma fixao roscada especificada como um datum, o eixo dereferncia derivado do dimetro primitivo. Se uma exceo fornecessria, a caracterstica da rosca a partir da qual o eixo se deriva(assim como MAJOR n ou MINOR n) deve ser apresentada abaixo doquadro de controle ou do smbolo do datum.Quando uma engrenagem ou uma ranhura especificada como datum,uma caracterstica especfica deve ser designada para derivar o eixo dereferncia (assim como PITCH n, PD, MAJOR n ou MINOR n) deveser apresentada abaixo do quadro de controle ou do smbolo do datum.

    Esse tipo de Datum deve ser evitado;

    Especificaes de roscas so cobertas por normas internas embraerNE06-008: Roscas - simbologia e terminologia; NE06-009: Roscastrapezoidais - Dados para fabricao; NE06-010: Roscas unificadaspara estruturas e/ou para fixao - Dados para fabricao; NE06-011: roscas ANPT - Dados para fabricao. Na ausncia dedocumentos internos aplicveis deve-se referencias a norma usada.A ASME Y14.5 sugere a aplicao das normas ASME Y14.6 eY14.6aM.

    Especificaes de engrenagens no so cobertas por normasinternas EMBRAER. A ASME Y14.5 sugere as normas da srieASME Y 14.7 para engrenagens e ANSI B.32 para eixosranhurados.

    DatumsDatums

    Fig. a - Indicaes de datums e tolerncias para roscas e engrenagens;

    Fig. b - Datum em rosca

    Fig. c - Sujeio de Datums em engrenagens

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    Definio e CaractersticasDefinio e CaractersticasPosioPosio j

    SIM SIM SIM SIM SIM SIMSIM

    SIM NOSIM SIMSIMNO

    NO

    SIM

    NO

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificadorp ?

    SIM

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificador$ ?

    IouR

    Relacio

    nad

    aIndivid

    ual

    FOSSuperfcie

    SIM SIM NOSIM NOSIMSIMuRetitude

    Forma

    - ISO controla localizao de superfcies aplicando tolerncia de posio (j). Na ASME este controle feito aplicando tolernciade perfil de superfcie (d) com os datums apropriados. [2]

    Notas

    - Calcular em funo do tipo de fixao ver tpico Frmulas de Clculo de Tolerncia S admite valores simtricos; Pode ser usado sem datums para controle da

    forma; Aplicvel somente a elementos FOS; Aplicvel somente para datum FOS; Aplicvel somente para superfcie plana; A retitude no admite modificadorl; Resoluo EMBRAER.

    ValorObservaes

    dPerfil de Superfcie

    SIM SIM kPerfil de LinhaPerfil

    tBatimento TotalNOSIMhBatimento CircularBatimento

    NOiSimetriaNONOrConcentricidade

    NOjPosioLocalizao

    fParalelismo

    aAngularidade

    SIM SIM SIM SIMSIMbPerpendicularidadeOrientao

    gCilindricidade

    eCircularidade

    NONONONOcPlaneza

    Podequebrar aRegra #1?

    Podeutilizarsmbolon ?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )no datum?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )

    no elemento?

    UtilizaDatum?A

    Aplicvel a

    SmboloCaractersticaGeomtrica

    Tipo deTolerncia

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    Zona de Tolerncia

    Forma da Zona de TolernciaForma da Zona de Tolerncia

    FOS

    PLANARCILNDRICA

    t Eixo terico

    Eixo real possvel(pea aprovada)

    t

    PosioPosio j

    jn t A B Cj t A B C

    A

    CB

    A

    CB

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    Fig. a

    Fig. b

    A

    C

    B

    Fig. b

    Fig. c

    Fig. d

    Zona de Tolerncia

    Para furos no paralelos e no normais superfcie, a tolerncia deposio tambm se aplica. A forma da zona de tolerncia pode sercilndrica ou bidirecional, como para qualquer outra FOS. [1]

    Outras Zonas de Tolerncia de PosioOutras Zonas de Tolerncia de Posio

    Tolerncia de posio bidirecional:Necessidade de especificao de tolerncias mais abertas em umadireo que em outra. Nesse caso a zona de tolerncia no sercilndrica mas sim retangular. Pode ser aplicada tanto em furos cilndricosquanto em furos quadrados. [1] (Fig. a, b)

    Outras Formas de FOS Boundary :A zona de tolerncia igual diferena entre o elemento na MMC e suatolerncia de posio. A forma dessa zona a mesma do elemento nasua posio verdadeira. Para isso usada a nota BOUNDARY abaixo doquadro de controle. [3] (Fig. c, d)

    PosioPosio j

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    Exemplo de Zona de TolernciaExemplo de Zona de TolernciaZona de tolerncia de posio cartesiana: (Fig.a)

    Zona de tolerncia de posio cilndrica (real): (Fig.b)

    n 0.28

    A = piD2 = pi (0.28)24 4

    A = 0.063mm2

    0.2

    0.2

    A = L2 = (0.2)2 = 0.04mm2

    Fig. a

    Fig. b

    Ganho na zona de tolernciaA - A x 100 = 57%

    A

    PosioPosio j

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    nT

    nPnF

    Frmulas de Clculo de TolernciaFrmulas de Clculo de Tolerncia

    A montagem com parafuso de cabea escariada um tipo de montagem fixa.

    Para: T Valor da tolerncia de posio para cada placaF Furo na condio de mximo materialP Parafuso na condio de mximo material

    A condio crtica ocorre quando:

    1. O furo e o parafuso esto na MMC;2. O parafuso encosta no furo.

    PosioPosio j

    Distribuio do Campo de Tolerncia

    ou c/boup

    c) Montagem Coaxialb) Montagem Fixaa) Montagem FlutuanteFrmulas de clculo de tolerncia de Posio

    PFT =2PFT =

    Px Pz Fx Fz

    +++=min

    max21 h

    2H1TTPF ( ) ( )

    2PPFF

    T xzxz++

    =

    2TT

    T 21+

    =

    maxH

    minh

    ! Na montagem fixa, a frmula no prev folga suficiente se a tolerncia no for refinada utilizandob oup ! [1]2PFT =

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    Exerccios de AplicaoExerccios de Aplicao

    1. Calcule a tolerncia de posio de cada placa. [1]Dados: P = n3.50

    F = n3.94

    2. Calcule a tolerncia dos furos da placa :

    Dados: T = 0.44T1 = 0.30

    3. Calcule a tolerncia de posio de cada placa. [1]Dados: P = n3.50

    F = n3.94

    4. Calcule a tolerncia de posio dos furos da placa :

    Dados: T = 0.22T2 = 0.26

    PosioPosio j

    A tolerncia geomtrica de posio uma funo das tolerncias dimensionais do conjunto.

    10

    8

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    5. Calcule a tolerncia de posio das duas peas: [1]

    6. Calcule a tolerncia de posio das duas peas: [1]

    PosioPosio j

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    7. Calcule a tolerncia de posio para os furos das duas placas: [3]Dados:

    Elementos de fixao Parafusos e porcas M6

    PosioPosio j

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    8. Calcule a tolerncia de posio para os furos das duas placas: [3]Dados:

    Elementos de fixao Parafusos M6

    PosioPosio j

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    0.2n0.28

    n

    0

    .

    6

    1

    nF

    nP

    nT

    Fig. a

    nF + F

    nT + T

    Bnus T

    Fig. b

    Princpio de mximo material (Bnus de TolernciaPrincpio de mximo material (Bnus de Tolernciamm))

    Fundamental e um dos mais importantes princpios dedimensionamento e toleranciamento geomtrico. [2]

    Estabelece uma proporcionalidade direta entre astolerncias dimensionais e geomtricas.

    A zona de tolerncia de posio um cilindro de dimetro T queocupa o espao existente entre o furo e o parafuso (nF - nP) (Fig.a). Oprincpio de mximo material admite que, medida que o furo se afastede sua condio de mximo material (F), a zona de tolerncia aumentepara nT + T (Fig.b). [3]

    Ganho na zona tolerncia com o bnus

    rea tol. cartesiana (Ac)rea tol. circular (tol. de posio)rea bnusrea do ganho total (AGT)

    AGT = pi(0.61)2 = 0.29mm24

    AC = (0.2)2 = 0.04mm2AGT - AC = 625%

    AC

    PosioPosio j

    (MMC)

    (LMC) 0.6115.33------------

    0.3015.020.2915.010.2815.00

    n t+mn

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    ModificadoresModificadoresm,,l ees em furos e pinosem furos e pinos

    Se o modificadorm for aplicado no datum, tambm deve ser aplicado no elemento!Exceo: tolerncia de perfil de linha e superfcie comm em um datum FOS.

    Modificador de mximo materialm:Zona de tolerncia com bnus varivel igual diferena entre a AMES e a condio de mximo material (MMC);Modificador de mnimo materiall:Zona de tolerncia com bnus varivel igual diferena entre a AMES e a condio de mnimo material (LMC);Modificador de independncias (RFS):Zona de tolerncia independente da dimenso. [1] [3]

    PosioPosio j

    O modificadorl aplicado, por exemplo, quando h um requisito de espessuras de parede ou bordas crticas constantes.

    !

    (MMC)

    (LMC) 0.000.000.330.2815.33------------------------------

    0.000.300.030.2815.030.000.310.020.2815.020.000.320.010.2815.010.000.330.000.2815.00

    slm

    Bnusn tFUROn 15

    0.000.000.330.2814.67------------------------------

    0.000.300.030.2814.970.000.310.020.2814.980.000.320.010.2814.990.000.330.000.2815.00

    slm

    Bnusn tPINOn 15

    0.330+

    00.33-

    (MMC)

    (LMC)

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    9. Calcule a menor distncia entre a parede dos furos e a borda da pea:

    10. Calcule a menor distncia entre a parede dos furos e a borda da pea:

    Exerccios de AplicaoExerccios de Aplicao

    PosioPosio j

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    11. Calcule a menor distncia entre a parede dos furos e a borda da pea:

    12. Calcule a menor distncia entre a parede dos furos e a borda da pea:

    PosioPosio j

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    13. Calcule a maior distncia entre a parede dos furos e a borda da pea:

    14. Calcule a maior distncia entre a parede dos furos e a borda da pea: [1]

    PosioPosio j

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    Condio VirtualCondio Virtual

    Condio Virtual a dimenso gerada pela soma, ouou subtrao, dacondio de mximo material (modificador m), ou de mnimo material(modificadorl), de um elemento e da sua tolerncia geomtrica. [3]

    Calibre Funcional s pode ser projetado para modificadorm !

    Condio Virtual no usada na prtica para a condio demnimo materiall. S existe teoricamente.

    Condio Virtual para furosCondio Virtual para furosFuro e modificadormCV = MMC - T = 15.00 0.28 = 14.72mm

    Furo e modificadorlCV = LMC + T = 15.33 + 0.28 = 15.61mm

    PosioPosio j

    !

    14.720.000.000.330.2815.33------------------------------------

    14.720.000.300.030.2815.0314.720.000.310.020.2815.0214.720.000.320.010.2815.0114.720.000.330.000.2815.00

    slm

    CVmBnusn tFUROn 15

    (MMC)

    (LMC)

    0.330+

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    Condio Virtual para pinosCondio Virtual para pinos

    Pino e modificadormCV = MMC + T = 15.00 + 0.28 = 15.28mm

    Pino e modificadorlCV = LMC - T = 14.67 0.28 = 14.39mm

    PosioPosio j

    15.280.000.000.330.2815.67------------------------------------

    15.280.000.300.030.2815.9715.280.000.310.020.2815.9815.280.000.320.010.2815.9915.280.000.330.000.2815.00

    slm

    CVmBnusn tPINOn 15

    (MMC)

    (LMC)

    00.33-

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    16. Projete o calibre funcional para controlar a posio do furo:

    Exerccios de AplicaoExerccios de Aplicao

    15. Projete o calibre funcional para controlar a posio do furo:

    PosioPosio j

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    18. Projete o calibre funcional para controlar a posio do furo:

    17. Projete o calibre funcional para controlar a posio do furo:

    PosioPosio j

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    20. Projete o calibre funcional para controlar a posio do elementotolerado: [1]

    19. Projete o calibre funcional para controlar a posio do dimetroexterno da pea:

    PosioPosio j

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    22. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos elementos:

    21. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos elementos:

    PosioPosio j

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    24. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos furos:

    23. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos furos:

    PosioPosio j

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    26. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos furos:

    25. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos furos:

    PosioPosio j

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    28. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos elementos:

    27. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos furos:

    PosioPosio j

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    30. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos elementos: [1]

    29. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos elementos:

    PosioPosio j

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    32. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos elementos: [1]

    31. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos elementos: [1]

    PosioPosio j

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    34. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos furos: [1]

    33. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos furos:

    PosioPosio j

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    36. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos conjuntos defuros: [1]

    35. Projete o calibre funcional para controlar a posio dos conjuntos defuros: [1]

    PosioPosio j

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    As 9 regras para a Tolerncia de Posio CompostaAs 9 regras para a Tolerncia de Posio Composta [16]

    O controle de posio composta tem um quadro de controle que podeter somente dois segmentos (PLTZF Pattern Locating ToleranceZone Framework e FRTZF Feature Relating Tolerance ZoneFramework); O segmento superior controla somente a localizao e/ou a orientao

    do conjunto; O segmento inferior controla somente o espaamento e/ou a

    orientao do conjunto; O valor de tolerncia do segmento inferior deve ser sempre um

    refinamento do valor da tolerncia do segmento superior; As cotas bsicas que definem a localizao dos elementos com a

    tolerncia de posio composta aplicam-se somente ao segmentosuperior. As cotas bsicas que definem o espaamento e/ou aorientao aplicam-se a ambos os segmentos; No caso de utilizao de datums no segmento inferior, estes devem

    estar na mesma ordem e com os mesmos modificadores do segmentosuperior; Cada um dos segmentos deve ser verificado separadamente; O requisito de controle simultneo no se aplica ao segmento inferior

    dos controles de posio composta; O controle de posio composta aplica-se somente a um grupo de

    FOS (Exemplos: conjunto de furos, pinos, rasgos, guias, etc.).

    PosioPosio j

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    38. Projete o calibre funcional para controlar a posio do conjunto defuros: [1]

    37. Projete o calibre funcional para controlar a posio do conjuntocircular de furos: [1]

    PosioPosio j

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    40. Projete o calibre funcional para controlar o conjunto de furos: [1]

    39. Projete o calibre funcional para controlar os elementos tolerados:

    PosioPosio j

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    As 5 regras para Tolerncia Mltipla de Posio:As 5 regras para Tolerncia Mltipla de Posio: O controle de tolerncia mltipla de posio deve conter pelo menos

    dois segmentos, podendo possuir mais de dois; Cada segmento deve ser interpretado como um controle individual; As cotas bsicas de localizao e orientao dos elementos tolerados

    aplicam-se a todos os segmentos do quadro de controle; A seqncia de datums e/ou seus modificadores devem ser diferentes

    para cada segmento. Os valores dos dois segmentos no tm relaoa menos que o datum primrio seja o mesmo; Cada segmento deve ser verificado separadamente.

    Quando usar tolerncia mltipla de posio?

    Troca de referencial.

    Modificadores diferentes no elemento ou nos datums para cadaquadro.

    PosioPosio j

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    42. Calcule a mxima espessura da borda: [3]

    41. Calcule a mnima espessura da borda: [3]:

    PosioPosio j

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    43. Calcule a mnima espessura de borda X :

    Exemplo de aplicao de condio de mnimo material (l) paracontrole de espessura de borda na EMBRAER.

    PosioPosio j

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    Fig. a

    Calibre de PapelCalibre de Papel [2] [3]

    Exemplo:Exemplo:

    1. Referenciar a pea de acordo com os datums da forma apropriada;2. Para esse caso, introduzir o maior pino-padro possvel no furo, medir

    as distncias X e Y (Fig. b) e som-las metade do dimetro do pino.Obter as coordenadas (x, y) do centro do furo, levando emconsiderao como origem o ponto O (0,0);

    3. Das medidas obtidas, subtrair os valores das cotas bsicas, obtendo-se os valores x e y. Com esses valores, utilizar a frmulaZ = 2 x2 + y2 , obtendo o valor Z (Fig. c);

    4. O valor de Z deve ser menor ou igual ao da tolerncia especificada noquadro de controle, acrescida de bnus, se for o caso.

    Distncias medidas: X = 10.65 e Y = 10.60Dimetro do pino-padro introduzido: n = 15.20Coordenada x do centro do furo:x = 10.65 + 7.60 = 18.25Coordenada y do centro do furo:y = 10.60 + 7.60 = 18.20Clculo de x = 18.25 18.00 = 0.25Clculo de y = 18.20 18.00 = 0.20Clculo de Z: Z = 2 x2 + y2 = 0.64Tolerncia de posio especificada: 0.6mBnus de tolerncia = 15.20 15.00 = 0.2Tolerncia + bnus = 0.6 + 0.2 = 0.8Como Z = 0.64 < 0.8,o furo est dentro da tolerncia de posio.

    PosioPosio j

    XY

    Fig. b

    Centro real do furo

    Zona de tolernciaFig. c

    O

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    Definio e CaractersticasDefinio e CaractersticasRetitudeRetitudeu

    NONONONOSIM

    NO

    SIM

    NO

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificadorp ?

    SIM

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificador$ ?

    IouR

    Relacio

    nad

    aIndivid

    ual

    FOSSuperfcie

    SIM SIM NOSIM NOSIMSIMuRetitude

    Forma

    - Tambm chamada de Retilinidade.

    Notas

    - Menor que o controle automtico exercido pela Regra #1;- Para superfcies deve ser menor que o valor das tolerncias de:cbaftkd;- Para FOS deve ser menor que o valor das tolerncias de:gtd;- Regra geral: Menor que metade da tolerncia dimensional associada.

    S admite valores simtricos; Pode ser usado sem datums para controle da

    forma; Aplicvel somente a elementos FOS; Aplicvel somente para datum FOS; Aplicvel somente para superfcie plana; A retitude no admite modificadorl; Resoluo EMBRAER.

    ValorObservaes

    dPerfil de SuperfcieSIMSIMkPerfil de Linha

    Perfil

    tBatimento TotalNOSIMhBatimento CircularBatimento

    NOiSimetriaNONOrConcentricidade

    NOjPosioLocalizao

    fParalelismo

    aAngularidadeSIM SIMSIM SIMSIMbPerpendicularidade

    Orientao

    gCilindricidade

    eCircularidade

    NONONONOcPlaneza

    Podequebrar aRegra #1?

    Podeutilizarsmbolon ?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )no datum?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )

    no elemento?

    UtilizaDatum?A

    Aplicvel a

    SmboloCaractersticaGeomtrica

    Tipo deTolerncia

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    SUPERFCIE FOS

    PLANA CILNDRICA PLANAR CILNDRICA

    Zona de Tolerncia

    t

    t

    t

    Forma da Zona de TolernciaForma da Zona de Tolerncia

    t

    Aplicaes: - Eixos-guia longos em mecanismos;- Rgua da impressora jato de tinta;- Cilindro de fotocopiadora.

    RetitudeRetitudeu

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    A retitude aplica-se na vista em questo. [1] [3]

    Superfcie PlanaSuperfcie Plana

    1. Apoiar a superfcie tolerada em um plano de referncia;2. Tocar a ponteira do relgio comparador na superfcie de interesse

    atravs do furo;3. Realizar movimento contnuo da pea ao longo de uma linha

    paralela vista, onde o elemento considerado representado porum segmento de reta, tantas vezes quanto for apropriado;

    4. Repetir os passos 1 a 3 para diversas linhas da superfcieconsiderada;

    5. Registrar a maior diferena (FIM) encontrada na leitura de cadalinha;

    6. O desvio de retitude a maior das diferenas.;7. Repetir os passos 1 a 6 para o campo de 0.03 invertendo as

    posies da pea.

    Procedimento de medio:

    t = 0.03

    t = 0.01

    RetitudeRetitudeu

    FIM

    FIM

  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 70

    t = 0.02

    n16.00MMC

    t = 0.02

    t = 0.02

    n16.00MMC

    n16.00MMC

    Superfcie CilndricaSuperfcie Cilndrica

    O campo de tolerncia ser delimitado por duas retas paralelas,contidas em um plano que passa pela linha de centro.O elemento, nesse caso, deve ter forma perfeita na MMC. [1] [3] [14]

    1. Nivelar os pontos extremos de uma geratriz;2. Fazer a leitura do relgio ao longo dessa geratriz e registrar a maior

    diferena encontrada (FIM);3. Repetir os passos 1 e 2 em outras geratrizes, tantas vezes quanto for

    apropriado;4. O desvio de retitude a maior das diferenas.

    Procedimento de medio:

    RetitudeRetitudeu

    FIM

    FIM

  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 71

    FOS PlanarFOS PlanarsProcedimento de medio:

    Se existir o modificadorm , a retitude pode ser controlada usandocalibre funcional (Fig.a). CV = MMC + T = 15.1 + 0.05 = 15.15

    RetitudeRetitudeu

    Fig. a

    1. Nivelar os pontos extremos de uma geratriz;2. Posicionar dois relgios em duas linhas opostas em relao ao plano

    central, situadas nas superfcies da FOS tolerada;3. Zerar os relgios;

    4. Fazer a leitura dos relgios e ao longo das linhas e registrara maior semidiferena encontrada a cada par de pontosopostos;

    5. Repetir os passos 1 a 4 para outras geratrizes, tantas vezes quantofor apropriado;

    6. O desvio de retitude a maior das semidiferenas. [3] [14]

    ( )2

    21 M-M

  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 72

    t = 0.04n16.00

    n16.04

    FOS CilndricaFOS CilndricasProcedimento de medio:

    Cada seo transversal deve estar dentro do campo da tolernciadimensional;

    Violao da regra # 1 Quando a retitude aplicada a uma FOS,os limites de forma perfeita na MMC podem ser ultrapassados. [1]

    RetitudeRetitudeu

    1. Nivelar os pontos extremos da pea usando contra-pontas;

    2. Posicionar os relgios e em linhas diametralmenteopostas;

    3. Zerar os relgios;

    4. Fazer a leitura dos relgios e ao longo das linhas eregistrar a maior semidiferena encontrada a cada parde pontos opostos;

    5. Repetir as operaes acima para outras geratrizes quantas vezesforem apropriadas;

    6. O desvio de retitude a maior das semidiferenas. [3] [14]

    ( )2

    21 M-M

  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 73O controle geomtrico deve ser feito somente aps o controle dimensional dos elementos!

    Pinos

    FOS CilndricaFOS CilndricammProcedimento de medio:1. Utilizar calibre funcional;

    2. O dimetro da bucha calibre a condio virtual do pino;CV = MMC + T = 16.00 + 0.04 = 16.04

    3. A condio de aprovao a passagem do pino pelabucha calibre. [3] [14]

    Furos

    2. Os dimetros do pino calibre so as condies virtuais dos furos;CV = n 4.9 0.1 = 4.8 CV = n 6.9 0.1 = 6.8

    3. A condio de aprovao a penetrao do pino calibrenos furos [3] [14]Nesse caso, ocorre o controle de coaxialidade dos furos. A posiorelativa deles em relao base no importa. (Menos restritivo quea tolerncia de posio).

    !

    ! No consta na ASME!

    RetitudeRetitudeu

    (MMC)

    (LMC) 0.1515.89------------

    0.0615.980.0515.990.0416.00

    n t+mn

  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 74

    Aplicao em Base de UnidadeAplicao em Base de UnidadeProcedimento de medio:

    Esse tipo de aplicao previne uma variao abrupta da retitude emespaos curtos do elemento. [1]

    1. Utilizar o procedimento de controle de FOS cilndrica na condios;2. Utilizar o valor da primeira linha do quadro de controle como

    tolerncia para o comprimento total da pea;3. Utilizar o valor da segunda linha do quadro de controle como

    tolerncia para cada trecho (20mm neste caso);4. Se houver modificadorm na segunda linha, o controle deve ser feito

    com um calibre funcional com uma bucha na condio virtual do pinoe comprimento do trecho (20mm neste caso) (Fig. a). [3]

    RetitudeRetitudeu

    Fig. a

  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 75

    PlanezaPlanezacDefinio e CaractersticasDefinio e Caractersticas

    NONONONONONONONOSIMNONONONOSIM

    NO

    SIM

    NO

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificadorp ?

    SIM

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificador$ ?

    IouR

    Relacio

    nad

    aIndividual

    FOSSuperfcie

    SIM SIM NOSIM NOSIMSIMuRetitude

    Forma

    - A nota PERFECT FORM AT MMC NOT REQUIRED pode ser usada para quebrar a Regra #1;- As notas MUST NOT BE CONCAVE ou MUST NOT BE CONVEX podem ser usadas; [2]- Para controle de coplanaridade a ISO utilizac porm a ASME utilizad.

    Notas

    - Menor que o controle automtico exercido pela Regra #1;- Menor que o valor das tolerncias de:baftd;- Regra geral: Menor que metade da tolerncia dimensional associada.- Na ausncia de especificaes de planeza o mtodos de fabricao exercem o controle de forma naturalmente. [6]

    S admite valores simtricos; Pode ser usado sem datums para controle da

    forma; Aplicvel somente a elementos FOS; Aplicvel somente para datum FOS; Aplicvel somente para superfcie plana; A retitude no admite modificadorl; Resoluo EMBRAER.

    ValorObservaes

    dPerfil de Superfcie

    SIM SIMkPerfil de LinhaPerfil

    tBatimento TotalNOSIMhBatimento CircularBatimento

    NOiSimetriaNONOrConcentricidade

    NOjPosioLocalizao

    fParalelismo

    aAngularidadeSIM SIM SIM SIMSIMbPerpendicularidade

    Orientao

    gCilindricidade

    eCircularidade

    NONONONOcPlaneza

    Podequebrar aRegra #1?

    Podeutilizarsmbolon ?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )no datum?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )

    no elemento?

    UtilizaDatum?A

    Aplicvel a

    SmboloCaractersticaGeomtrica

    Tipo deTolerncia

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    Forma da Zona de TolernciaForma da Zona de Tolerncia

    0.2

    0.2

    t

    Aplicaes - Selagem (vedao);- Aparncia;- Planos de referncia (espelhos, desempenos, etc.);- Guias de mquinas-ferramenta e MMCs.

    PlanezaPlanezac

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    Procedimento de medio:

    1. Apoiar a superfcie tolerada em um plano de referncia;2. Tocar a ponteira do relgio comparador na superfcie de interesse

    atravs do furo;3. Realizar movimento contnuo da pea em direes mltiplas;4. O desvio de planeza a maior diferena de leitura (FIM) observada.

    O controle da planeza pode ser especificado em base de rea parapreveno de uma mudana abrupta em uma rea relativamentepequena. Se isso for necessrio, por exemplo, em uma rea de 25x25,a tolerncia deve ser especificada com um quadro de controle daforma:

    PlanezaPlanezac

    0.05

    19.9 20.1

    FIM

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    CircularidadeCircularidade eDefinio e CaractersticasDefinio e Caractersticas

    NONONONONONONONOSIMNONONONONONONONOSIM

    NO

    SIM

    NO

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificadorp ?

    SIM

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificador$ ?

    IouR

    Relacio

    nad

    aIndivid

    ual

    FOSSuperfcie

    SIM SIM NOSIM NOSIMSIMuRetitude

    Forma

    - A nota PERFECT FORM AT MMC NOT REQUIRED pode ser usada para quebrar a Regra #1;- Aplicvel somente a furos, pinos, esferas, cones e furos roscados.

    Notas

    - Menor que o controle automtico exercido pela Regra #1;- Menor que o valor das tolerncias de:ghtkd;- Regra geral: Menor que metade da tolerncia dimensional associada.

    S admite valores simtricos; Pode ser usado sem datums para controle da

    forma; Aplicvel somente a elementos FOS; Aplicvel somente para datum FOS; Aplicvel somente para superfcie plana; A retitude no admite modificadorl; Resoluo EMBRAER.

    ValorObservaes

    dPerfil de SuperfcieSIM SIMkPerfil de Linha

    Perfil

    tBatimento TotalNOSIMhBatimento CircularBatimento

    NOiSimetriaNONOrConcentricidade

    NOjPosioLocalizao

    fParalelismo

    aAngularidade

    SIM SIM SIM SIMSIMbPerpendicularidadeOrientao

    gCilindricidade

    eCircularidade

    NONONONOcPlaneza

    Podequebrar aRegra #1?

    Podeutilizarsmbolon ?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )no datum?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )

    no elemento?

    UtilizaDatum?A

    Aplicvel a

    SmboloCaractersticaGeomtrica

    Tipo deTolerncia

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    CircularidadeCircularidade eForma da Zona de TolernciaForma da Zona de Tolerncia

    tPerfil terico

    Lbulo

    t

    Aplicaes - Refino da cilindricidade;- Rolamentos;- Pistes;- Engrenagens para janelas eltricas e mecanismos de impressoras.

    .

    e n 0.01

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    CircularidadeCircularidade e

    1. Utilizar mquinas do tipo Talyrond [17];2. O controle deve ser feito em diversas sees transversais ao longo da

    superfcie de interesse, tantas vezes quanto apropriado, zerando otraador a cada seo;

    3. O desvio de circularidade a maior leitura observada no grfico (deacordo com o mtodo escolhido).

    Procedimento de medio:

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    CilindricidadeCilindricidadegDefinio e caractersticasDefinio e caractersticas

    SIM

    NONONONONONONONOSIM

    NO

    SIM

    NO

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificadorp ?

    SIM

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificador$ ?

    IouR

    Relacio

    nad

    aIndividu

    al

    FOSSuperfcie

    SIM SIM NOSIM NOSIMSIMuRetitude

    Forma

    - A nota PERFECT FORM AT MMC NOT REQUIRED pode ser usada para quebrar a Regra #1;- A cilindricidade controla a circularidade e a retitude simultaneamente e aplicvel somente a elementos cilndricos.

    Notas

    - Menor que o controle automtico exercido pela Regra #1;- Menor que o valor das tolerncias de:td;- Regra geral: Menor que metade da tolerncia dimensional associada.

    S admite valores simtricos; Pode ser usado sem datums para controle da

    forma; Aplicvel somente a elementos FOS; Aplicvel somente para datum FOS; Aplicvel somente para superfcie plana; A retitude no admite modificadorl; Resoluo EMBRAER.

    ValorObservaes

    dPerfil de Superfcie

    SIM SIM kPerfil de LinhaPerfil

    tBatimento TotalNOSIMhBatimento CircularBatimento

    NOiSimetriaNONOrConcentricidade

    NOjPosioLocalizao

    fParalelismo

    aAngularidade

    SIM SIM SIM SIMSIMbPerpendicularidadeOrientao

    gCilindricidade

    eCircularidade

    NONONONOcPlaneza

    Podequebrar aRegra #1?

    Podeutilizarsmbolon ?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )no datum?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )

    no elemento?

    UtilizaDatum?A

    Aplicvel a

    SmboloCaractersticaGeomtrica

    Tipo deTolerncia

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    Forma da Zona de TolernciaForma da Zona de TolernciaCilindricidadeCilindricidadeg

    t

    t

    t

    t

    t

    Aplicaes - Bomba injetora de combustvel (bico injetor);- Cilindros de bloco de motor.

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    Procedimento de medio:1. Utilizar mquinas do tipo Talyrond [17];2. O controle deve ser feito em diversas sees transversais ao longo

    da superfcie de interesse, tantas vezes quanto apropriado,zerando o traador apenas no incio da medio. Assim,eventuais erros de conicidade, convexidade e concavidade sodetectados por esse mtodo;

    3. O desvio de cilindricidade a maior leitura observada no grfico(de acordo com o mtodo escolhido).

    Pode-se usar a circularidade como refino da cilindricidade.

    CilindricidadeCilindricidadeg

    Fig. a Princpio de medio de cilindricidade

    Fig. b - Medio de cilindricidade com rotao do apalpador

    Menor incerteza de medio.Limitao de altura e dimetro.

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    Fig. a Fig. b Fig. c

    Circularidade e CilindricidadeCircularidade e Cilindricidade -- MedioMedio e gPerfis LobularesPerfis LobularesApesar de as sees das figuras apresentarem erros de forma aparente,estes no so registrados quando a medio feita usando um blocoV a 60 (Fig. a e b) ou medio entre pontas (Fig. c).

    Medio com 3 PontosMedio com 3 Pontos (Nmero mpar de lbulos)(Nmero mpar de lbulos) [2][2]1. Apoiar a pea no bloco V de referncia como na Fig. d;2. Tocar a ponteira do relgio na superfcie de interesse;3. Girar a pea em 360;4. Repetir o procedimento em diversas sees transversais, tantas

    vezes quanto apropriado;Para a medio de circularidade, deve-se zerar o relgio a cadaseo transversal !

    5. O desvio de circularidade METADE da maior leitura observada.

    Medio com 2 PontosMedio com 2 Pontos (Nmero par de lbulos)(Nmero par de lbulos) [2][2]1. Apoiar a pea no prisma, como na Fig. e;2. Tocar a ponteira do relgio na superfcie de interesse;3. Girar a pea em 360;4. Repetir o procedimento em diversas sees transversais, tantas

    vezes quanto apropriado;Para a medio de circularidade, deve-se zerar o relgio a cadaseo transversal !

    5. O desvio de circularidade METADE da maior leitura observada.

    !

    !

    |MAX|2

    |MAX|2

    Fig. d

    = 90, 120, 72 ou 108180 - x

    |MAX|2

    Fig. e

    |MAX|2

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    Erros Comuns na Medio deErros Comuns na Medio deCircularidade e CilindricidadeCircularidade e Cilindricidade [17] [20][17] [20]Erros de InterpretaoErros de Interpretao1.1. Requisito IncorretoRequisito Incorreto e e g so o controle

    necessrio? h,t, u e j tambm controlam aforma;

    2.2. Mtodos IncorretosMtodos Incorretos Lbulos pares, fixao de doispontos. Lbulos mpares, fixao de trs pontos;

    3.3. Controlar o dimetro no controla a formaControlar o dimetro no controla a forma;4.4. OvalizaoOvalizao Xe eeg A ovalizao a indicao da

    maior leitura.5.5. CoaxialidadeCoaxialidade XXe eeg Os controles de coaxialidade

    pressupem um datum;6.6. PerfilPerfil XX e eeg Os picos e vales gerados em um

    grfico de uma mquina Talyrond no representam operfil da seco transversal;

    Erros de SetupErros de Setup7.7. CentralizaoCentralizao O erro de centralizao no deve

    ultrapassar 10X o valor da tolerncia medida;8.8. RefernciasReferncias Dois centros de um lado do eixo

    (maximizam erros de conicidade). Dois centros em ladosopostos (pressupem coaxialidade entre pontos);

    9.9. Dimetro do ApalpadorDimetro do Apalpador Funo do dimetro a sermedido e do nmero de ondulaes por minuto de grau;

    10.10. FiltrosFiltros Rudo - Passa - alta ou Passa - baixa.Lobularizao - Passa - baixa;

    11.11. FixaoFixao Deformaes devido a esforoexcessivo ou movimentao da peadurante medio devido falta defixao;

    12.12. Crculos de RefernciaCrculos de Referncia Mtodos MIC,MCC, LSC e MZC ou MRS;

    13.13. AlinhamentoAlinhamento Evitar erro de Abb eerro Co-seno;

    14.14. RotaoRotao Rotaes elevadas podemcomprometer a apalpao e resposta emfreqncia do equipamento;

    Erros GeraisErros Gerais

    15.15. Limpeza;Limpeza;16.16. Manuteno de Apalpadores;Manuteno de Apalpadores;17.17. No executar outras anlisesNo executar outras anlises -- Slope

    (declividade) mede quanto o raio variaao longo da circunferncia harmnica.Analisa a superfcie de acordo comdiferentes freqncias de irregularidades(importe para vibrao e rudo).

    Fig. a Mquina de Medio Talyrond. Fig. b Relatrio de Circularidade.

    Fig. c Mtodos de obtenodos crculos de referncia emmquinas do tipo Talyrond.

    LSC MCC

    MIC MZC

    Circularidade e CilindricidadeCircularidade e Cilindricidade -- MedioMedio e g

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    Definio e CaractersticasDefinio e CaractersticasParalelismoParalelismo f

    SIM SIM SIM SIM SIM SIMSIM

    SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIMSIMSIM

    NO

    SIM

    NO

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificadorp ?

    SIM

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificador$ ?

    IouR

    Relacio

    nada

    Individual

    FOSSuperfcie

    SIM SIM NOSIM NOSIMSIMuRetitude

    Forma

    - Tolerncias de orientao controlam a forma (Ex.f controlac)Notas

    - Menor que o valor das tolerncias de: jtd; S admite valores simtricos; Pode ser usado sem datums para controle da

    forma; Aplicvel somente a elementos FOS; Aplicvel somente para datum FOS; Aplicvel somente para superfcie plana; A retitude no admite modificadorl; Resoluo EMBRAER.

    ValorObservaes

    dPerfil de Superfcie

    SIM SIM kPerfil de LinhaPerfil

    tBatimento TotalNOSIMhBatimento CircularBatimento

    NOiSimetriaNONOrConcentricidade

    NOjPosioLocalizao

    fParalelismo

    aAngularidade

    SIM SIM SIM SIMSIMbPerpendicularidadeOrientao

    gCilindricidade

    eCircularidade

    NONONONOcPlaneza

    Podequebrar aRegra #1?

    Podeutilizarsmbolon ?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )no datum?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )

    no elemento?

    UtilizaDatum?A

    Aplicvel a

    SmboloCaractersticaGeomtrica

    Tipo deTolerncia

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    Forma da Zona de TolernciaForma da Zona de Tolerncia

    Aplicaes - Refino de tolerncias de localizao; [2]- rvore de manivela, virabrequim;- Biela de motor a combusto.

    ParalelismoParalelismo f

    (Zona Cilndrica)(Zona Cilndrica)Linha (n)LinhaPlanoLinha (n) LinhaPlano

    Linha DatumPlano DatumSUPERFCIES E FOS

    Plano

    PlanoDatum

    t

    Plano

    LinhaDatum

    t

    Linha

    PlanoDatum

    tLinha

    LinhaDatum

    n t

    Linha

    LinhaDatum

    t

    Linha

    n t

    PlanosDatum

    Possui sempre datum secundrio

  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 88

    Plano Datum A

    Planot = 0.12

    1. Apoiar a pea sobre o desempeno;2. Movimentar o relgio comparador sobre a superfcie

    tolerada, em mltiplas direes, tanto quanto forapropriado (Fig. a);

    3. Se o modificador $ for especificado, colocar umbloco-padro sobre a superfcie a ser medida e repetiro passo 2 entre os pontos e (Fig. b);

    4. O desvio de paralelismo a maior diferena entre asleituras (FIM).

    O modificador $ permite especificarparalelismo entre superfcies irregulares.

    PlanoPlano Plano DatumPlano DatumProcedimento de medio:

    ParalelismoParalelismo f

    Fig. a

    FIM

    Fig. b

    FIM

    Bloco Padro

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    1. Introduzir o maior pino-padro possvel no furo de referncia;2. Apoiar o pino-padro em dois blocos V;3. Nivelar a superfcie plana da pea (L1=L2);4. Movimentar o relgio comparador sobre a superfcie tolerada,

    em mltiplas direes, tanto quanto for apropriado;5. O desvio de paralelismo a maior diferena entre as leituras

    (FIM). [3] [14]

    PlanoPlano Linha DatumLinha DatumProcedimento de medio:

    ParalelismoParalelismo f

    Pino-padro

    L1 L2

    FIM FIM

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    1. Apoiar a pea sobre um desempeno;2. Fazer a leitura do relgio ao longo da linha especificada;3. O desvio de paralelismo a maior diferena entre as leituras. [3] [14]

    Linha FOSLinha FOSLinhaLinha Plano DatumPlano DatumProcedimento de medio:

    ParalelismoParalelismo f

    Linha NoLinha No -- FOSFOS

    FIM

    1. Apoiar a pea sobre um desempeno e uma cantoneira (Datum B);2. Posicionar dois relgios em duas linhas opostas em relao linha

    central, situadas nas superfcies da FOS ;3. Zerar os relgios;

    4. Fazer leitura dos relgios e ao longo das linhas e registrar amaior semidiferena encontrada a cada par de pontosopostos;

    O desvio de paralelismo a maior das semidiferenas;

    No caso de zona de tolerncia cilndrica, girar os relgios e realizaros mesmos procedimentos para outras geratrizes, tanto quanto forapropriado. [14]

    ( )2

    21 M-M

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    LinhaLinha Linha DatumLinha DatumProcedimento de medio:

    ParalelismoParalelismo f

    Para peas com zona de tolerncia cilndrica, deve-se realizar o mesmoprocedimento com a pea rebatida 90 para a esquerda e para a direita. Odesvio calculado da mesma forma (Fig.b).

    Fig. b

    1800

    90

    Fig. a

    Pinos-padroL2

    L1

    1. Introduzir nos furos os maiores pinos-padro possveis;2. Zerar os relgios em uma superfcie de referncia paralela

    ao desempeno;3. Apoiar o pino-padro datum A em dois blocos V;

    4. Fazer as leituras dos relgios e nas extremidadesdo pino-padro do elemento considerado (Fig. a);

    5. O desvio de paralelismo calculado pela frmula: ( )2L

    L121 M-M

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    PerpendicularidadePerpendicularidade bDefinio e CaractersticasDefinio e Caractersticas

    SIM

    SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIMSIMSIM

    NO

    SIM

    NO

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificadorp ?

    SIM

    NO

    SIM

    NO

    Podeutilizar

    modificador$ ?

    IouR

    Relacionad

    aIndivid

    ual

    FOSSuperfcie

    SIM SIM NOSIM NOSIMSIMuRetitude

    Forma

    - Tolerncias de orientao controlam a forma (Ex.b controlac)Notas

    - Menor que o valor das tolerncias de: jrihtd; S admite valores simtricos; Pode ser usado sem datums para controle da

    forma; Aplicvel somente a elementos FOS; Aplicvel somente para datum FOS; Aplicvel somente para superfcie plana; A retitude no admite modificadorl; Resoluo EMBRAER.

    ValorObservaes

    dPerfil de Superfcie

    SIM SIMkPerfil de LinhaPerfil

    tBatimento TotalNOSIMhBatimento CircularBatimento

    NOiSimetriaNONOrConcentricidade

    NOjPosioLocalizao

    fParalelismo

    aAngularidade

    SIM SIM SIM SIMSIMbPerpendicularidadeOrientao

    gCilindricidade

    eCircularidade

    NONONONOcPlaneza

    Podequebrar aRegra #1?

    Podeutilizarsmbolon ?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )no datum?

    Pode serafetado por

    bnus(m el )

    no elemento?

    UtilizaDatum?A

    Aplicvel a

    SmboloCaractersticaGeomtrica

    Tipo deTolerncia

  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 93

    Forma da Zona de TolernciaForma da Zona de Tolerncia

    Aplicaes - Refino de tolerncias de localizao; [2]- Relao cilindro do pisto / eixo do motor;

    PerpendicularidadePerpendicularidade b

    (Zona Cilndrica)(Zona Cilndrica)Linha (n)LinhaPlanoLinha (n)LinhaPlano

    Linha DatumPlano DatumSUPERFCIES E FOS

    Plano

    PlanoDatum

    t

    Linha

    PlanoDatum

    t

    Plano

    LinhaDatum

    t

    Linhan t

    PlanoDatum

    Linha

    LinhaDatum

    t

    Linha

    LinhaDatum

    n t

  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 94

    1. Fixar o datum utilizando uma placa de castanhas;2. Movimentar o relgio comparador sobre a superfcie

    tolerada, em mltiplas direes, tanto quanto for apropriadoe sem zerar o ponteiro;

    3. O desvio de perpendicularidade a maior diferena entre asleituras (FIM).

    PlanoPlano Linha DatumLinha Datum [3] [14]Procedimento de medio:

    PerpendicularidadePerpendicularidade b

    FIM

  • ESTAS INFORMAES SO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A. E NO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAO ESCRITA DA MESMA 95

    PlanoPlano Plano DatumPlano Datum [1] [14]Procedimento de medio:

    1. Fixar o datum A utilizando a superfcie vertical de uma cantoneira-padro;2. Nivelar a pea;3. Movimentar o relgio comparador sobre a superfcie tolerada, em mltiplas

    direes, tanto quanto for apropriado;4. O desvio de perpendicularidade a maior diferena entre as leituras (FIM)

    (Fig. a);5. Se o modificador$ for utilizado (Fig. b) colocar bloco padro sobre a

    superfcie e realizar leituras entre os pontos e. O desvio deperpendicularidade ser:

    6. Havendo datum secundrio, fazer a sua sujeio e seguir os passos 1, 2 e 3.(Fig. c)

    PerpendicularidadePerpendicularidade b

    FIM

    Fig. c

    Cantoneiras

    FIM

    Fig. b

    2LLFIM 1

    Bloco Padro

    L1