! b^b 'hs ¦ es ss wj iv s §30iãs^sff.bi ^...

4
9 -t •i>V: ,-f- "**•- i__ç4. M^-;.-.-^:- >**. - *«,;,.,; v_k &&*)?* - * - Ifc-. "" .^T . ^?£ ÍÉs'"^*. Anno Tres mezes. ASSIGNATURÁS RECIFE PAGAMENTOS ADIANTADOS 16Í000 4£000 IPEBNAJMBUe© .. ,-**..' .,-• --^,:.¦-¦•* AjÊját'-*' æt æ-«-_** . . :^"**-^^ ^ _á- ¦*'-• f* jj'áíJâi? ' ¦ æ"'"*'* a " T*%-dw to-__ o ¦ " â ' PWak Êm\ Wm\ uu\ -fia !_¦+^1 ______________[ ,;'_____________________________________________________i ________________B_S BrfiIíhHSkSb! _______[ __B __B__H_________HI _________ ,______________ ' _____! B^B 'HS ___¦-BB EKüMftBRMaE^ffB-jfiB^H I SH. ^H ___ ES SS wJ IV _s §30iãs^Sff.BI %^___lB PUBLICAÇÃO DIÁRIA 'f_»__íS^? •_í -*"\ Anno . . . . Seis mezes ASSIG.\ATCRAS INTERIOR 18*000 9*000 PAGAMENTOS ADLVNTADOS Recife—Sexta-feira. 25 de Setembro de 1891 ANNO XIV N. 214 A PROVÍNCIA, folha de m^Iojc cu- iilução . do norte jBraíili é impressa ia iiiachiun de rencção ülarinoui, uiiica es sa espécie nessa parte Ua Republica. EXPEDIENTE Correspondente em cios e reclames o Sr. Caumartin.. , .. . P__riz para annun- Â. Lorette, 61 rua OFFICIAES GOVERNO DO ESTADO RECTIFICAÇÃO AO DESPACHO DO DIA 22 Francina Telles de áténèzeè, professora jubllada do Estado de Sergipe, irispeccio- nada pela cpmmissão nomeada eni 4 do corrente—Entreguei-se o te_-río'dérinspec- ção á peticionariõ ou á pessoa competen- temente habilitada. DESPACHOS DIA 23 Américo Vilella Pereira do.Loyo, ex-al- feres do extineto -corpo de policia e actual commissario guarda local Ouricury, pedindo pagamento dos vencimentos, a que se julga Com direito désdè 7 de No- vembrò á 27 de Dezembro anno passa- do, tempo em qüe serviu no referido cor- po—Das informações se verifica-qüe o pe- ticionario recebeò os vencimentos que ora requer.._. Benedicto Dias da Costa, pedindo para ser submettido á exame de machinista— Remettido ao Sr. Capitão do Porto para áttender. Bento José de Farias, carcereiro da ca- déia de Quipapá, pedindo pagamento dos Vencimentos a que se julga com direito— Aguarde a concessão do credito. Clotilde d'01iveira, professora publica, pedindo prorogação, por 30 dias, da liceu- ça em cüjò goso acha—Sim. Cáròiíno Pereira Guimarães, sentencia-! do, pedindo certidão da pena a que foi! condemnado, do tempo de sua prisão .e dp! valor do objecto furtado—Ao Dr. Chefe déj Policia para fazer entregar ao supplleáhtej este requerimento, com a certidão que o! acorripanha, passada pelo escrivão do jury. do termo da Gloria de Goytá. Emilio Joaquim da Silva, sentenciado,pe- «dindo para ser removido da Casa de Déten- Ção para o presidio de Fernando Noro-| riha—Providenciado.¦ ¦'-¦... Ernesto Epamiriondás de LPyPla, capitão da Guarda Nacional, pedindo para ser re- formado—Inforrne o commandante .süpé-i riòr da Guarda Nacional da comarca do Recife. Estevão José dos Santos, ex-ánspericada do 25° batalhão de infantaria, pedindo pa- gamento da quantia 19*7_0 a que se julga com direito—Requeira ao comman- dante do districto militar, nos termos do decreto 431 de 2 de Julho ultimo, l Luiz Pàulõ de Araújo, praça da guarda- local, pedindo 2 mezes de licença. - Ao commissario geral das guardas lòcaes para conceder um mez de licença, somente. Manoel Francisco de Souza, preso po-r bre, recolhido á Casa de Detenção, pedindo para ser removido para cadeia de Gâruárü afim de ser submettido a novo julgamento —Ao Dr. Chefe de Policia para fazer én- tregar ao suppíicante este requerimento, que vai acompanhado, uma certidão passada pelo escrivão 'do júry termo de Iguarássú. Rodolpho Siqueira, pedindo pára sei- nomeado sub commissario do município de Flores.—Indeferido. ürsino Joaquim de Souza, pronunciado, pedindo providência afim de que seja en- caminhado, ao Tribunal da Relação, o seu recurso de appellação.—Aó Dr. Chefe de Policia para fazer entregar suppíicante este requerimento com a informação aqui junta,, prestada pelo juiz de direito da comarca d.e Bom Jardim. Secretariado Governo, do Estado de: Pernambuco, 24 de Setembro de 1891. O porteiro, H. Maciel da Silva. RECEBEDORIA DO* ESTADO DE PER- .SAMBlJCp DESPACHOSOO DIA.24 Dí_ SETEMBRO Francisco de Paula Lopes.— Certifi- que-se. Monteiro & Ca.—A* secção para os üns devidos» Directoria do Hippodromo do Campo Grande.—Informe á Ia secção. José Francisco de Moraes.—A' Ia secção para os fins devidos. ²^r~\mss^sm^^^^ Repartição ela Policia 2* Secção 207—Secretaria de Policia do Estado de Pernahib uco,ém 24 de Selérh- bro de 1891. lllm. Exm. Sr.—Participo à V. Ex.. que foram hontem recolhidos á Casa de Déten- ção os seguintes indivíduos: A' ordem do subdelegado do Io distric- to de. B. José, José -Ghristovão do Carmo, José Francisco de Oliveira, conhecido por Gago, Geraldo José Luiz de França. Gra- ciano | de França Oliveira, Antônio' Lou- renço Nunes, José Damasio Paraizo, Dati- vo José da Silva Guimarães, Antônio Fran- cisco dos Santos, Manoel José da Silva, Aprigio Francisco Elias, João Monteiro de Oliveira, José de Souza Figueiredo, Ma- noel Franco Firmo da Rocha, João Pereira doNascimento,Manoel Athanasiode Souza, Amancio Joaquim da Silva, Antônio Se- bastião da Rocha Pinto, João i_ero Baptis* ta, José Luiz França, Caetano .Oâe de SanfAnna Marcolino Tavares da Silva, José Francisco do Carmo, Joaquim Manoel Leitão Sobral e Joanna Maria da Concei- ção, como vagabundos; sendo o penultl- mo por offcnsas á moral publica •_ a ulti- ma por embriaguez. A' ordem do subdelegado do districto da Bòa-Vista, José Felix do Nascimento, por embriaguez e distúrbios. A' ordem do subdelegado do districto da Graça, Joacpiím Ghristovão da Silva, como gatuno. Communicou-me o delegado do termo do Çábo què suicidou-se, ãnte-hontém,in': gériridò Verde francez, o indivíduo de no-i me Antônio Bernardino de .felina, tendo sido impfroficuos tódòs efis esforços empre-i gados para salVal-o. Deü causa ao envenenamento o facto ter sido Bernardino condemnado na ses- são do jury, que se effèctuou no dia ante- rior, á".6.annòs de prisão pelos crimes do rapto e de defloramento. Foram dadas as providencias que o caso exigia. Era terras do engenho Bom Successo, do tenrio de Gamelleira, travaram lueta, no dia 22 do corrente, os indivíduos Luiz Netto, João Senhorínho eJoaquim de tal, da qual resultou a morte dos doris primei- ros, logrando o ultimo evadir-se. A' tal respeito procedeu-se na forma da lei. No dia 19 do corrente, foi capturado, no districto de Paqúevíra, do termo de Ganho- tinho, o criminoso José da Silva Eduardo de Godoy, pronunciado na comarca de S. Bento. lllm. Exm. Sr. Desembargador José An- tonio Correia da Silva, riiui dígno Gover- nador do Estado. . O Chefe de Policia, Gatidino Eúdoxio áe Britto. FOLHETilV! (74) OS MYSTER10S ÜA RUA ÜA A«R0_lA PRIMEIRA PARTE « FIM DE ÜM mimo III ( Coiiíiiiuaçao1) Antônio da Trindade voltou para casa 'extraordináriárriéhtè ápprehensivo, mais do que ápprehensivo, incdhimodado. As pa- lavras .que ouvira a respeito dos seus com- pánheiros de repartição resòayam-lhe ao coração còmò pancadas surdas de um martello demolidor, e parécia-íhe qüe aos seus golpes desàpiedadòs 0 que. se estava ¦demolindo era a sua própria reputação. Era evidente que, apesar das àmabilida- des que lhe haviam dito, unicamente tal- vez,—talvez não,—mas com certeza única- mente porque elle estava pr.esente, toda aquella gente suspeitava da,sua probidade publica e particular, não abria excepção alguma em seu favor. E o pobre homem sentia um suor frio cobrir-lhe a testa e baixava os olhos, cheio de uraa vergonha excessiva. Parecia-lhe que tocio o mundo, que elle. encontrava, o olhava de um certo modo particular, desyomiiado, aceusador e ia dizendo, ao d.eixal-o: —« Alli vai um protector de contraban- dos. . •. um cúmplice de contrabandistas, um defraudador da fazenda, uni emprega- do prevaricador e relapso Não ! aquella suspeita era infamante ; aquella áccüsaçãó era hòrrivél. Elle ti- nha consciência sua hohes-idâde, nunca deixara cumprir os seus deveres, .rança pactuara com infâmias, nunca transigira com immoralidades. Porque então o ha- viam de suspeitar . E o honrado empregado publico , vacil- lava no andar e sentia uma lagrima hume-: decér-lhe os Olhos, arrancada pela vioTen-' cia d'aquella injustiça. Oh! à.injustiça !| Elle tinha sempre sido víçtiraa d'çlla ! Ha! trinta,annos que era empregado publico,| e por mais ürría vez, quasi sempre até, se 'tinha Vis'to preterido nós àccessòs sém que soubesse, explicar às causas d'essà ííi^rsLÜàs.o, déssá Injustiça do governo,, , Agora, porem, explicava-se tudo : é qüe se suspeitava d'elle, não se tinha confian- INTENDENGÍ MUNICIPAL T.ESPACHOS DO. DIA 34 Pelo Intendente de Policia João Baptista Simões—Deferido. Bacharel Luiz Emygdio Rodrigues Vian-, ria—Dê-se a baixa requerida, visto se tev] verificado a não existência da cotisa col- lectada—Com relação ao ;fõco de mias- mas a que allüde éin sua informação, pro- cede o Sr. fiscal ria forma das posturas municipaèâ?IAA João Laguim—Dê-se à baixa requerida.1 Dr. Augusto da Costa Gòrrièí Deferido, em vista dasinformaçÇ es» Manoel Martins Fiúza—Corisidere-se,sem èffeitò a collecta em questão. Rpdoípho Càválcarifi Albuquerque- Deferido. Pedro Augusto da Silva Proa—Sim, pa- gandò os impoistos. Antônio Soares Rapo§ò;—Deferido. Dr. .osé Honorio Bezerra Menezes —Deferido. Pelo Intendente ãe Edificação Henrique Xavier de Araújo Saraiva e Méíío.— Coricéde-se,nes terriiòs do parecer do engenheiro. Secretaria da Ihtendencia Municipal, â4 Séteríibro de 1891. O Porteiro, Antemo Jòéé Leal Reis. ¦¦ ___» ¦^___jg_-Bj*^-¦—¦ ¦ CONGRESSO DO ESTADO * Câmara 23>SESSÃO, EM 5 DE SETEMBRO EfE lM EXPEDIENTE Officio do Secretario do Governo, re- mettendo outro do Inspector do Thesouro do Estado, acompanhado de diversas .de- monstraçOes de créditos votados pelo or- camento vigente.—A' Commissão de Fa- zenda e Orçamento. Outro do mesmo, devolvendo informa- das pelo Thesouro do Estado as petições de Alcides de Aquino Fonseca e Manoel Joaquim Pessoa.—A quem fez a requisi- ção. Outro do Sr. 1.° Secretario do Senado, communicando ter sido approvada a reso- lução referente a carris de ferro no muni- cipio de Olinda, tal como fora remettida pela Câmara, sendo enviada á sancçâo.— Inteirada. Outro do mesmo, remettendo, para se- guir os tramites constitucionaes, o projec- to n." 3, iniciado e approvado pelo mesmo Senado, providenciando sobre a primeira eleição municipal.—A' Gommisaão de Le- gislaçâo.. , Outro do mesülò, em igual sentido, quan-i to ao projecto -0.° 2, também iniciado é approvado pelo Senado, çreando na capi-j tal do Estado uma repartição denominada; Questura.Policial, em substituição daac- tual Secretaria de Policia.—A' Commissão de Legislação. . v..; « .,,, ;. Petição de Mendes. Lima.& Ca, solicitan- do a restituição do que. indevidamente pa- garam,de imposto do g_f^p.—A' Commis- são de Faíenda e. Orçamento, .. Outra de HerménegildO Eduardo do Rego Monteiro, porteiro, da Caríiara, re- iqúerendo que se lhe conceda a cátílegòria de -l.o official.—A' GoinmláSâo .de Policia. Outra do Dr,. Bernardo Teixeira de Car- valho, requerendo garantia de juros de 5 % ao anno, até o capital de 3 »0;Ò0 _•*', por espaço de 15 annos, e isenção de dlréi- tos por-lü annos, para os apparelhos e utensílios de um estabelecimento Sartato- rio, que se propõe a montar por si ou com- panhia que |orgahisár. —A' Commissão de Saúde Publica. Achando-se sobre a Mesa, é lido, ficando a discussão adiada por ter pedido a pala- yra o Sr. Estevão de Oliveira, o parecer se- guinte : PARECER N. 74 PRESIDÊNCIA DQ £XM.kSÍl. CORONEL DÃ. JOSÉ MARIA DE ALBUQUERQUE E MELLO Ao meio dia, feita a chamada e veríficàh- do-se estarem presentes os Srs. José Ma- ria, Coelho de Moraes, Antônio Venâriciò, Arthur de Albüqiuerque, Cornelio da Fon- seca, Constantino Braga, Andrade Luna, Estevão de Oliveira. "Cardoso, Telles Ju- nior, Boulitréáü, liavino Pontual, Witru- vio Bandeira, Géákirio 'Rítíèirò, Rodrigues Lima, Faustino Porto, Regueira Costa, ,Ró- drigues Porto, Luiz Fernandes e Milét, o Sr. Presidente declara aberta a sessão. Lida e approvada a acta antecedente, ó Sr. l.o Secretario còrita do seguinte ça nelle : o mau procedimento, a desidia e a infâmia dòs seus collegas óãfrastávãm ria sua cauda, o envolviam sua àureola torpe e desacreditada. ..Sim : õdescrédito éra geral e o affectàvá também por còrisè- quencia. Era intolerável semelhante situação nunca o pobre homem .sentirá Uma dor sé- melhante a que lhe causava está repènti- na descoberta. (', Mas riãó era possível qüe às COüsas con- tinuassem assim. Que culpa finha elle,— elle zeloso e honrado,—que outros fossem criminosos e merécesáèm conceitos desfa- voraveis da opinião publica TParà o inge- nuo Antônio da Trindade os bancos da ponte da Boa-Vista representavam a opi- nião publica, erão á propriaQpiriiâò tiubli- ca. Mas ninguém o culpe por isto, nem lhe sirva de peso semelhante convicção n'aquelle tempo, quando ainda hoje, no anno da graça de 1891, terceiro Repu- blica, ainda ha muita gente que süppõe que a Gazeta da Tarde, por exemplp,. e outros jornaes semelhantes representam a opinião publica, sãò órgãos opinião publica, como igualmente ha quem acredi- te no fim do mundo, quem créa na effica- cia medicinal da Água de Lourdes. . Era preciso, pois, a Antônio, da. Tjinda- de destruir aquella opinião, desfazer aquel- le conceito, provar à face da pátria e dos seus concidadãos, illudidòs até alli a seu respeito, que elle érà üm caracter íriiacu- lado, que elle era um homem honrado a toda a prova.. ; Que fazer então para conseguir üm fim tão nobre e tão necessário, de hoje em diante, a sua vida ? Fosse qual.., fosse o sacrifício, elle estava pròmptò páTa sujei- tar-se-lhe. O meio, porém : qual seria o meio de cpnfupçbi\os .seus.detractores, de esmagar a cálumnia è de provar a sua in- nôcertcia de todas áquellas patifarias dos Soares ? Se elle fizesse urn bom artigo para a imprensg.; ou o mandasse fazer por algum amigo advogado, pelo Nunes Màçhà- do, por exemplo, eo publicasse nos com- municados do Diário Figueirôa ! Ora, jornaes ! Antônio da Trindade hão. lia jornaes; é provável que ninguémps lesse! também... Nunca vira um jornal nos! barteõs da ponte e os homens que alli se! sentavam, todas as noütés, é que forma-! vam o supremo tribunal da opinião pu-; blica., Não: a idéa do communicado não era' boa : além disso havia de custar-lhe úm dinheirão e elle não tinha posses pára pa- gàr a sua défeza. O que faria ? o que fa- ria, pois?,vt,x.. Entrara em casa pausado, sério, pensa- tivq ; dera alguns passeios pela sala, fóra A Commissão de Instrucção Publica, de- pois de ter examinado a petição de Maria Cândida de Figueiredo Santos, professora aula pratica do sexo-feminino, ànriexa á Escola Normal, é de parecer que seja ellà indeferida, em vista da informação do Dr. Trispèctdr da Instrucção Publica. Sala das Commissões, 4 de Setembro de 1891 ."Cornelio daFonseca.—Andrade Luna Eritrá em 2.a discussão o projecto n.° 12, que concede umá pensão mensal a Alfre- Lopes dàGariia, rriusico da Güardà Lo- cal. O $r. Faustino Porto : —Sr. Pre- sidente, pedindo a palavra, o meu fim não. è de modo algum oppòr^nie ao projecto que acaba de ser posto em discussão, pois que eütòil de pleno accordo cora a medida rt'elle contida. Pedi a palavra apenas para offeiécer á consideração da Casa a seguinte emenda, que espero seja acceita. .. Vem â Mesa, é lida e apoiada a seguinte emenda-. _ N.° 1 -Aoárt. 2.° -Accrescente-se de- pois da palavra viuva—as seguintes—du- rante a viuvez —S. R—Faustino Porto. »j O Sr. Luiz Per-nànaè'. 1 Sr. Pre- sidente, e artigo 2.» do projecto, que V. Exc. acaba de Sübmetter á discussão, de- termina que, depois da morte do musico de que se trata, dada _ hypothese de que esta sérèálise, à pensão que lhe é marcada passará a ser recebida repartidamente pela sua viuva e filhos menores. Acho, Sr. Presidente..que a lei não neces- sita determinar este ponto, bastando de- clarar que depois da morte do musico a •pensão passará, a ser recebida pela viuva. 0 Sr. Arthur de Alrüquerqüe. :-; Mas supponha V. Exc. que a.viuva morre I O Sr. Luiz Fernandes :-^N'este caso será entregue aquella pessoa que ficar en- carregada de dirigir os destinos da família. Como o illustre Deputado sabe a mãi é a tutora-nata e ficará na obrigação, de re- partir, entre os seus filhos, a subvenção qüe lhe é dada pelo Estado •. Não estou longe de acceitar a emenda of_ereí_ic_a pelo Sr. Faustino Porto, emenda qüe determina mais ou menos que a pen- são, marcada pelo projecto, será rece- bida pela viuva durante a sua viuvez, ces- sandò dado o caso de segundas _ nupeias. Mas acho desnecessário que a lei conte- nha a disposição de que a pensão será en- tregue repartidamente. O Sr. Arthur de Albuquerque :—Si dos seus hábitos, e soltava de vez em quan- dp um suspiro magoado, que em nada o alliviáva. Tudo isto deu em resultado cha- mar a attenção de sua mulher, qüe. aliás, háviâ nòtadò o séu ar preòcCüpadò e fóra do natural. —0 que tem você hoje, Trindade ! Antônio da Trindade olhou-a, tornou a dar unia volta pela sala, e por fim parou bruscamente defronte da cadeira de balan- çò, onde a mulher estava sentada. Era sua amiga, sua única amiga,. a compa- nhéira de toda a sua vida, compartilhado- ra fiel dos seus prazeres e de suas agonias, além d'issò senhora de muito jüizo e de muito expediente. A quem confiaria elle melhor ás suas périas ? —Succedeu o diabo !—disse elle acabru- nhado :—só hoje soube de unia cóüsa in- farnè a meu respeito. —A teu respeito ! ürrià coüsa infame, exclamou a bòa senhora toda assustada! imaginando logo as cousas hiáis horríveis d'este mundo : —oh, homeni ! disseram §üe tu votavas còritrà o governo ? .—Peior ! oh . mttitò peior ! E Antônio da Trindade contou toda com- versaçáo a que tinha assistido e érii que tomara parte, concluindo, entre lagrimas, que, em qüahtò não se justificasse, em quanto não se limpasse d'aquellas sus- peitas,- considerava um homem déshon- rádo. E o peior era qíie não sábia como se sahir d'àqüellà. Então a mulher, com o olhar brilhante, de intelligencia e de resolução, com as faces afogueiadas pela vergonha, que tam- bem compartilhava, tomou a palavra e em dois segundos resolveu toda a difficuldade. Erapreciso tomar uma resolução extrema e enérgica, e Trindade tinha uma cousa a fazer - . tinha mesmo duas a escolher : oui ir ao governo e denunciar os Soares : ou esperar calladinho pela chegada do brigue negreiro, pór-se á coca do desembarque; do contrabando e appiehender os negros,1 assin que pozessem em terra. Queri em urri, quer em outro caso, saber-se-hia logo que tudo fôra obra de Antônio da Trindade e não demonstraria publica- mente a sua probidade, o seu zelo e inte- resse pelas cousas do Fisco, como até, quem sabe, talvez que o governo o recom- pensassee lhe desse alguma condecoração. Um accesso era melhor : observou o marido. ... Ou um accesso : —Concordou ahiulher. Ficaram assim as cousas resolvidas, hão sem primeiro se discutirem os meios pra- ticos de chegar ao resultado e desde o dia seguinte Antônio da Trindade pòz-se ém campo. (Continua.) Carneiro Vilella. S. Exc. quer supprimir o*adverbio reparti- daménte, acceito. O Sr. Luiz Fernandes : Como o illus- tre Deputado sabe, o dever da viuva não é outro senão procurar alimentar sua fami- lia. Sendo assim, ella, desde que receba a pensão que lhe é destinada pelo projecto, procurará satisfazer as necessidades de sua família. Acho, pois, desnecessário que se especi- fique na lei a palavra—repartidaniente, mesmo porque a pensão não é tão grande. Não tenho duvida, Sr. Presidente, em votar pela emenda apresentada pelo Sr. Deputado Faustino Porto, quando diz que, passando a viuva a segundas nüpoias, não terá mais direito á pensão do Es- tado. Mas entendo que o dispositivo de que se trata é perfeitamente desnecessa- rio. Vou, pois, enviar a Mesa uma emenda. Vem à Mesa, é lida e apoiada a se- guinte emenda: fl.N.° 2—Supprima-se o advérbio repar- tidamente—S. R.— Luiz Feniandes. O á>r. Artbür de ^_ lbuquerque: —Sr. Presidente, não têm absolutamente razão .de ser as considerações que aca- bam.de ser feitas pelo Sr. Deputado que irie "precedeu ria tribuna. _ Si o que determinou a apresentação do presente projecto foi o desejo de recom- pensar-se os serviços do musico, tendo-so em consideração principalmente o seu estado de pobreza, é justo cpxe procure- mos àcautelár a sorte de "sua esposa e fi- llloí. A disposição do árt. â.ü d'ésse projecto sana perfeitamente todas as hypothesès que porventura se possam dar no caso de morte do infella de que se trata. Morrendo elle, a quantia de que cogita p projecto será distribuída repartidámen- te pela sua mulher e filhos, durante o tem- po da menor idade d'estes. , Disse o Sr. Deputado que me precedeu na tribuna que a mãi era a tutora nata de seus filhos, mas dadaâ certas clrcum- stancias ella pôde deixar de ser ; e, n'es- tas condições, Jjem V. Exc, é justo o emprego do" advérbio—repartidamente. Acceitando, como acceitei, a emenda apresentada pelo Sr. Deputado Faustino Porto, não posso, entretanto, acceitar a de meu illustre collega que impugnou a disposição do art. 2.° do projecto. E' o que tinha a dizer. O Sr. Ooii-stautino Braga :—Sr. Presidente, poucas palavras direi no sen- tido de justificai" o meo voto. Parece-me que é mais acceitavel a enien^ da apresentada pelo Sr. Deputado, que fallou em segundo lugar do que a acceita pelo autor deste projecto, que, como pa- ladino das antigas eras, muito pugnou em sua defezai Digo isto ainda mais firmado, depois da explicação dada pelo autor do projecto. Em primeiro lugar, Sr. Presidente, eu vejo uma certa difficuldade para poder bem interpretar-sè a palavra—repartida- mente—Parece-me que esta palavra não se poderá empregar quàhdo a viuva tiver de ir receber a pensão que lhe é desti- nada, pois que é élla qüêm representa os seus filhos perante o Thesouro. Creio qüe esta palavra—repartidamente —deve ser éntèridida e applicada dada a hvpothese do fálle<_#-Bento da viuva. Ora, Sr. Presidente, tendo ficado estes pobres orphaos sem o pae, dando-se o caso de ficarem sem.mãi, a que se reduz a subvenção'? N'estàs condições, voto pela emenda, do illustre Deputado Luiz Fernandes. Acho que a subvenção poderá ser rece- bida pela viuva e seus filhos, e, morren- do esta, passará pára os menores. O Sr. Arthur de Albuquerque :— Nesse caso mande V. Exc. outra emenda. O Sr. Constantino Braga :—Não pre- cisa. Um Sr. Deputado :—E passando a viuva a segundas nupeias ? O Sn. Constantino Braga :—N'este caso perde a subvenção, ficando esta para os orphaos. Eis porque disse que não tinha duvida em acceitar a emenda apresentada pelo Sr. Faustino Porto.. i Ditas estas palavras, creio que nada -mais tenho de acerescentar. Encerrada a discussão, é o projecto ap- provado com,a emenda n. 1, sendo rejei- tada a de n. 2. A requerimento. do Sr. Ai-thur de Albu- querque è ò projecto dispensado do inters- ticio para entrar em 3. discussão. Entrando em 2.a discussão o projecto n. 10, que marca o tempo do serviço diário aos operários, vem á mesa, é lida e apoia- da a seguinte süb-emenda : « N. 2—Com direito o operário ao au- gmento do salário pelo excesso proporcio- nal das 8 horas de trabalho—S. R. Telles Júnior » Encerrada a discussão é o projecto ap- provado corii a èrnenda e sub-emeridá. Obtida a urgência requerida pelo Sr. Coelho de Moraes, são lidos e vão a im- primir os pareceres seguintes : PARECER N. 75 A Commissão de Legislação, a quem foi presente o projecto vindo do Senado, cre- ando na capital do Estado uma repartição denominada Questura Policial, em substi- tuição da actual Secretaria de Policia, é de parecer que seja o mesmo projecto submettido á 2a discussão tal como se acha tas, dos turbulentos |que por palavras ou acções offenderem os hons costumes e o socego dás famílias; e bem assim dos suspeitos de pretenção criminosa, mani- festada por ameaças e provocações, para termo de segurança. § A prisão dos criminosos do Estado, ou de outro qualquer Estado, os quaes se tenham homisiado neste, si a prisão lhe fõr legalmente requisitada. § O desempenho de deligencias em qualquer Município do Estado, nos casos e para o fim do art. 122 da Constituição, si o Governador n~- 3 preferir incumbir á diligencia a algum magistrado ad-hoe. § As providencias sobre extinecão de incêndios e outras calamidades'publicas. § 9" Remessa de todos os dados, escla- reciraentos ou provas, que houver colhido de algum crime, aos Juizes competentes para a formação da culpa. g 10° A organisação annual da estatis- tica criminal do Estado, para o que as autoridades municipaes remetterão trimen- salmente á Questura Policial os necessa- rios dados. § 11 A formação da culpa concurrente- mente com os Juizes de Districto, respei- tada a prevenção d'estes, até a pronuncia inclusive, com recurso para o Superior Tribunal de Justiça. CAPITULO II Funccionarios da Questura Art. Para desempenho das attribui- ções da Questura Policial, terá a compe- tente repartição : Um Questor, que será o chefe de toda a repartição. 2" Um Secretario. Quatro Amanuenses. Dous Officiaes. Um Porteiro, a enjo cargo ficará o ar- chivo. (3° Um Agente de Policia Marítima. Além desses funccionarios, haverá os serventes que forem necessários, CAPITULOJII Do Questor Art. O questor será nomeado pelo Governador do Estado, d'entre os Bacha- reis ou Doutores em Direito que, pela sua capacidade e pratica do Direito, se tenham tornado recpmmendavels. Art.'G° Será da immediata confiança do Governador e conservará o logar emquan- to bem servir. Art. 7o Como auxiliar do Governador do Estado, o Questor é o chefe mediato da segurança publica e responde pelos actos Sala das Comraissõos, 5 de Setembro de 1891 .—Coelho dc Moraes.—Corn^io da Fon- seca. PROJECTO N. 2 O Congresso Pernambuco Legislativo do Estado de RESOLVE CAPITULO 1 Questura policial Art. ls Fica.creada, na capbal do. Esta- do, uma repartição denominada Questura Policial, em substituição da actual Secre- taria de Policia, que é desde extineta. Art. 2o A Questura Policial é destinada a auxiliar a Policia Municipal na prçyen- ção e na repressão dos crimes, em manu- tenção da oi-dem publica e in protecção dos" direitos dos cidadãos : Ar. Para desempenho d-sse fim a espriera de àcrão da Questira Policial comprehende:, § Io A fiscalisação das reuiloes publicas de qualquer natureza. § Os divertimentos e festis publicas, circos, corridas, anphitheatros, represen- tações theatraes e outros 'pass;.-tempos li- citos, bem como os jogos prolibidos. § A imprensa, lithographií, publica- ção, estampas, cartazes, manifestos e ou- f ros meios de publicidade, quando tenham por fira perturbar a ordem puMica, exci- tar ódios e paixões populares. § 4" O conheciriiento das pessoas que vierem de noVo habitar no Estado, sendo desconhecidas ou suspeitas, econcessâo de passa-pprte daquellas que o r:quererem eestivereiri riò caso de tel-o. § Remessa aos Juizes de Dreito, afim de obrigàl-òs a assignar terme de bem viver, dos bêbados por habit», dos va- dios, vagabundos, mendigos, da_ prostitu- que por autoridade própria praticar no exercício do seu cargo. Art. Ao Questor coriipete, além das attribuições constantes do art. e seus paragraphos .*\ Dispor da força publica que pelo Go- vernador do Estado lhe for destinada para desempenho de suas funeções. Executar as ordens vèrbaes ou es- criptas do Governador do Estado tenden- tes ao desempenho de suas attribuições. Inspeccionar as cadeias publicas e velar na segurança dos criminosos. Pedir ás autoridades dos outros fe- tados ou do Districto Federal a extradicção de criminosos fugitivos, para entregal-os ás justiças dp Estado, e áttender ás requisi- ções que nesse mesmo sentido lhe forem feitas pelas autoridades dos outros Estados ou do Districto Federal. Expedir regimento para organisar o serviço interno da repartição da Questura Policjal. Auxiliar as autoridades judiciarias no cumprimento das sentenças, mandados e ordens por ellas expedidas. 7.o Velar em que os Sub-Questores des- empenhem os seps deveres, e dar-lhes as instrücções que forem necessárias ao des- empenho das attribuições policiaes que lhes forem incumbidas. 8.0 Vigiar e providenciar sobre tudo o que pertencer à prevenção dos delictos e manutenção da segurança e tranquilida- de publicas. 9.° Fazer cumprir os contratos de lo- cação de serviço doméstico e de amas de leite, fazendo effectiva a sàncção com- minada nas Posturas de 19 de Julho de 1887. 10.Ter na repartição, em livro espe- ciai, a matricula dos criados de servir, amas de leite, moços de hotel, cocheiros, boleeiros, carroceiros e carregadores de frete com o numero de suas respectivas chapas. 11.Diligenciar a boa execução dos ser- viços enumerados nos dois precedentes números, afim de que elles se estendam e se radiquem nos costumes, podendo para esse effeito expedir as instrücções, avisos, conselhos e advertências que jül- gar opportunas e còndücerités aquelle fim. Art. 9.0 O Questor residirá no edifício em que funecioriar a repartição Quês- tura Policial e não accumulara nenhuma outra funeção publica, emquanto exercer aquelle cargo. Art. 10, O Questor é substituído em suas faltas ou impedimentos por um dos Art. 20. Terão uraj Escrivão, a 'cujo cargo estará todo o expediente da Sub- Questura, o qual poderá ser o mesmo do Juizo Districtal. Art. 21. Os Sub-Questores terão tam- bem, como auxiliares. tantos Agentes da Segurança Publica quantos forem julgados necessários. Art. 22. Os Agentes da Segurança Pu- blica serão nomeados pelo Questor, sob proposta dos Sub-Questores. dentre os cidadãos do districto que tenlião lettras e sejão de reconhecida moralidade. Art. 23. Aos Sub-Questores nosseus respectivos districtos-incumbe : I.Observar e guardar as ordens e in- strjicções do Questor, respeitada a preven- ção do Juiz de Districto. II.Auxiliar a este no desempenho das obrigações do seu cargo. III.Pôr em custodia o bêbado, durante a bebedice, si perturbar o socego publico e empecer alguém de andar nos seus ne- gocios. IV.Procurar evitar rixas e disputas de palavras, aconselhando o_» rixosos á paz. V.Esforçar-se para que no Districto não haja vadios, nem vagabundos, nem beba- dos, nem mendigos. VI.Corrigir os beijados, os turbulentos e meretrizes que por seu procedimento perturbem o socego publico e o décôro das famílias, fazendo-os apresentar ao Juiz. de Districto para obrigal-os a assig- nar teririo de bem viver e tendo sob suas vistas o ulterior procedimento daquellas pessoas. VIL Avisar aos Sub-Questores de sua visinhança acerca de criminosos, que sou-' ber terem se refugiado em seus distri- ctos. VIII.Ter a relação dos criminosos, que for remettida pelas autoridades judicia- rias, para os fazer prender e entregar á autoridade competente. IX.Prender os criminosos em flagrante delieto, os que souber serem condemna- dos e logo passal-os á jurisdicção da au- toridade competente, e aos pronunciados em crimes inafiançáveis. Art 2Í. Além das mencionadas attri- buições, os Sub-Questores, sob a direcçâo do Questor, executarão todas as incum- bencias que lhes forem commettidas pelas Leis e Regulamentos e nos casos extraor- dinaríos, ciando immediatamente couta do seu procedimento ao Questor. Art. 25. Era suas faltas ou impedimen- tos, o Sub-Questor será substituído por um dos Agentes da Segurança Publica por elle designado, do que dará immediata- mente communicação ao Questor. Sub-Questores da capital, Governador. designado pelo CAPITULO IV Do Secretario Art. 11. O Secretario da Repartição da Questura será nomeado pelo Governador, sob proposta do Questor, d'entre os ba- chareis e doutores em direito, e conser- vara o seu lugar emquanto bem servir. Art. 12. O Secretario terá a seu cargo a repartição do serviço e a direcçâo do expediente da Secretaria. Art. 13. Sob sua guarda estarão todos os livros da secretaria, os quaes serão tantos quantos forem precisos para satis- facão dos serviços. Art. 14. Além da precedente attribui- ção, competem-lhe mais áquellas que lhe forem designadas no regimento que orga- nisar o serviço interno da repartição e as que lhe possam advir em virtude de re- gulamen tos ulteriores. CAPITULO V Dos outros empregados Art. 15. Os officiaes, amanuenses e porteiro serão nomeados pelo Questor e o Agente de Policia Marítima pelo Gover- nador, sob proposta do Questor, e serão conservados emquanto bera servirem. Art. 10. Os funecionarios de quetfalla o precedente artigo desempenharão os ser- viços que pelos regulamentos lhes forem commetticlos. Art. 17. O Amanuense que for desi- gnado pelo Questor servirá de Escrivão nos processos que correrem pela Quês- tura. CAPITULO VI Dos Sub-Questores Art. 18. Em cada Districto Municipal do Estado haverá um Sub-Questor. Art. 19. Os Sub-Questores serão nomea- dos pelo Governador do Estado sob pro- posta do Questor e serão conservados em- quanto bem servirem. CAPITULO VII Disposições Geraes Art. 20. O Questor, os Sub-Questores e os Agentes da Segurança Publica usarão habitualmente, nos serviços de seus car- gòs, de .uniforme ou insígnia especial, que será especificada em Regulamento. Art. VA. O Governador dará as neces- sarias instrücções, na forma do § 2.u do art. 57 da Constituição, para a primeira execução da presente lei, c fica autori- sado a regimental-a, submettendo, po- rém, o regulamento que expedir á appro- vação do poder legislativo para ter exe- cução. Art. 28. Na organisação da Repartição da Questura poderão ser aproveitados os empregados da extineta Secretaria de Policia. § 1 Os que excederem do quadro da presente lei ficarão addidos á mesma re- partição com os seus respectivos orde- nados e irão sendo providos nas vagas oceurrentes, caso em que terão os ven- cimentos desta lei. § II Os inválidos no serviço, si o? liou- ver, serão aposentados na forma da lei. Art. 29. Os empregados de que trata a presente lei terão os vencimentos mai*- cados na tabella annexa, salvo os do Questor, que serão iguaes aos dos Juizes de Direito da Capital. Art. 3. A Repartição da Questura fica fazendo parte da Secretaria do Estado dos Negócios da Justiça. *.ti •_3>0>W* o 3 3í§ S "_r_- es ___3 2.2-5'p-g- -; s ra f5 í= O O 7: _. 2 . 3 £-5" . CO . ~ . o p" 3 5 •-© 2§*2 3£2°3° çb=bo 00 5 o o o o =: 00 o o o __ o S8'3S_- O ___; _3 CO -!* •O 1 -i-OO! o IO : ) __. < >©( . bbo 'O: I C5( >o IO s > .0 2 O CO o tjt -3 Senado do de Setembro Estado de Pernambuco, 4 <je 1891.— José Soriano de Souza, Presidente,—Gaspar de Drummond. Secretario—Dr. Praxctles Gomes dc*Sou- za Pitanga— Secretario. A Commissão de Legislação, a quem foi presente o projecto vindo do Senado, pro- videnciando sobre a primeira eleição dos membros dos Conselhos Municipaes, Pre- feitos e Sub-Prefeitos, é de parecer que seja o mesmo projecto submettido a se- gunda discussão tal como se acha. Sala das Comniissões, 5 de Setembro de 1891.—Coelho de Moraes.—Cornelio da Fonseca. PROJECTO N. 14 Artigo 1." A primeira eleição de mem- bros dos Conselhos Municipaes, Prefeitos e Sub-Prefeitos terá lugar em todos os Municípios actualmente existentes, no dia designado peto Governador do Estado. Art. 2,o O processo eleitoral dessa elei- será regulado pelos Decretps em vigor, expedidos pelo Governo Provisório para a eleição do Congresso Federal e Congresso dos Estados, em tudo que lhe fõr applica- vel e não contrariar a Constituição do Es- tado. Art. 3.o Em quanto não houver lei eleição tarai do Estado, na referida eleição, além do que fica determinado no artigo anterior, se observarão as seguintes disposições : § l.o As eleições do Conselho Municipal, do Prefeito e Sub-Prefei-O, serão feitas conjuntamente perante a mesma Mesa Eleitoral, depositando o eleitor tres cedu- Ias, sendo uma para cada uraa das tres eleições, fechadas e com o respectivo ro- tulo. § 2.° A Mesa Eleitoral apurará primeira- mente as cédulas para membros do Con- selho 3_unicipal, em seguida as de Prefeito e em ultimo lugar as Sub-Prefeito. f 3.° Na acta si mencionarão os nomes de todos os votados, o numero de cédulas recolhidas e dos votos relativos a cada uma das tres eleições. | 4-o Feita devidamente a transcripçsio da acta, conforme determina a legislacã* vigente- a Mesa Eleitoral remetterá kxiW tendência Municipal respectiva, no prazo de cinco dias. os livros da eleição e uma copia autheritica da acta assiguada pelos membros da Mesa e conferida e concerta- da pelo Tabellião ou Escrivão que tiver feito a transcripção. Art. 4.° A Intendencia Municipal fará a apuração geral das tres eleições proce- didas no Município dentro do prazo de quinze dias. contados do em que ellas se tiverem feito ; precedendo annuncio por editaes afixados em lugares públicos e, sendo possível, pela imprensa, com decla- ração do dia e hora da reunião. § 1.» No caso de não terem sido recebi- das todas as áuthenticas áté o décimo dia. o Presidente da Intendencia requisi- tara as que faltarem dos Pre-âdentes das respectivas Mesas Eleitoraes, ou copias dellas dos Tabelliães ou Escrivães em cn- jos livros estiverem transcriptas, recorren- do á autoridade judiciaria mais graduada do Município se fór preciso. §2.o Quando até o ultimo dia do referi- do prazo de dez dias tiverem sido re- cebidas áuthenticas de secções cajo nu- mero de eleitores não exceder á metade dos de todo Município, não se procederá á apuração geral, e a Intendencia no mes- mo dia o participará á autoridade judicia- ria mais graduada do Município, afim de ser por esta marcado novo prazo para aquella acta, o qual não excederá a ou- tros quinze dias, dando a mesma autori- dade as providencias necessárias pára qne sejam presentes á Intendencia as antben- ticas que faltarem. E', porém, permittido afqualquer eleitor apresentar ditas actas : e por ellas, si não houver duvida sobre a sua authenticidade, se procederá a apuração. § 3.o A Intendencia limítar-se-ha a som- mar os votos mencionados nas difTerentes áuthenticas, attendendo somente ás das eleições feitas perante 3Iesas organisadas legalmente. § 4." Na acta da apuração geral se faurâ* especificada declaração das áuthenticas que deixarem de ser apuradas, e bem as- sim dos nomes dos cidadãos que constar dellas terem sido votados, e do numero de votos de cada um. § 5.o Na apuração, os votos que, segun- do as áuthenticas, tiverem sido tomados em separado pelas Mesas Eleitoraes, não serão sommados, mas especificadamente mencionados na acta da apuração geral. § G.o Finda a apuração, o-Secretario da Intendencia publicará, sem demora ou in- terrupção alguma, os nomes dos cidadãos que obtiverem votos e o numero destes, formando uma lista geral, desde o numero máximo até o minímo. Art. 5.° Os cidadãos mais .votados até ao numero dos que devem compor o Con- selbo do Município, serio declarados mem- bros de mesmo- Conselho. - Art. 6.° Serão igualmente Prefeito e Sub-Prefeito os dois cidadãos que tiverem % obtido para cada um desses cargos a maio- ria de votos nas respectivas eleições. Art. 7.o Finda a apuração geral das tres eleições, será lavrada a acta especial da apuração de cada uma dellas, na qual. além das declarações de que tratam os Ç$ 4_? e o.» do art. 4.°. serão mencionados bs nomes dos cidadãos e o numero de vo- tos que obtiveram na eleição, desde o maior numero até o minimo. as ocoirren- cias dadas durante os trabalhos da apura- ção e as representações que por escripto e assignadas por qualquer cidadão elegi- vel sejam presentes â Intendencia, reJati- vas á apuração geral. g ünico. Essa acta será assignada pela Intendencia e transcripta no livro de notas de um dos Tabelliães do Município : delia se extrahirão cópias que, assignadas pelos membros da li tendência e acomp-U-hadas de officio do respectivo Presidente, con vi- dando os eleitos a fazerem o juramento ou promessa que exige o artigo ._&_ da Consti- tuição do Estado a tomarem posse do car- go no dia 1.° de Janeiro de 1892, servirão de diploma aos eleitos. Art. 8.° Quando não se tiver procedido á eleição em secções eleitoraes, cujo nu- mero de eleitores excedam a metade do eleitorado de todo o Município, ou <juando nas eleições annulladas houver concorrido maior numero de eleitores do que nas j_I- gadas válidas, ficará sem effeito a eleiçio havida e proceder-se-ha á nova eleiçio geral em todo o Município, no dia em qte fôr designado pelo Governador. Em nenhum outro caso se fará nova eleição. Art. 9.o Quando nas eleições annulladas houver concorrido menor numero de elei- tores do que nas julgadas válidas, devendo estas, em tal caso, prevalecer conforme a disposição do artigo antecedente, a Inten- dencia procederá a uma apuração dos vo- tos das eleições válidas, embora se achem em exercício os membros do Con- selho Municipal eleitos. Art. 10. No caso do Prefeito e Sub-Pre- feito não acceitarem o cargo ou não entra- rem em exercício no prazo de 30 dias con- tados do que foi designado para a posse e dos de que trata a segunda parte do art. 108 da Constituição, se procederá á nova eleição, para o que o Presidente do Con- selho Municipal, se esteja estiver funecio- nando, ou o Presidente da Intendencia-no caso contrario, marcará o dia, logo -jue tiver conhecimento da vaga. Art 11. Ao Governador do Estado cora- pete conhecer da validade ou nullidade da eleição de membros do Conselho Munici- pai. Prefeito e Sub-Prefeito e lambem da apuração dos votos. Essa competência, porém, pode ser exercida em virtude de reclamação escripta, documentada e assignada por tres cidadãos elegiveis do Município e apresentada dentro de trinta dias, contados do dia da final apuração dos votos.? Art. 12. A eleição poderá ser declara- da nulla se tiver havido falta de obser- vancia ou infracção de algum preceito constitucional das" disposições desta lei e dos Decretos a que se refere o artigo 2.° Senado do Estado de Pernambuco, 4 de Setembro de 1891.—José Soriano de.Sovza, Presidente.—Gasparde Drummond, I.° Se- cretario.—Dr. Praaxdes Gomes de Souza Pitanga, 2.» Secretario. Esgotada a hora regimental, o Sr. Pre- sidente levanta a sessão, designando a seguinte ordem do dia :—Discussão dos projectos n ° 2 e 3 do Senado ; 3.» do de n.u 12, e 2.a da einendaapresentada em3.» ao projecto n.o lo. .. _ <&- PARECER \o. 141 A Gcmmissão de Legislação, a que foi presente o projecto assignado pelo Dépu- tado Eugênio Bittencourt, para sobre elle interpor seu parecer : Considerando que a disposição do art. -v. >"_.-

Upload: others

Post on 26-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ! B^B 'HS ¦ ES SS wJ IV s §30iãs^Sff.BI ^ lmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00214.pdf · riòr da Guarda Nacional comarca do Recife. Estevão José dos Santos, ex-ánspericada

9-t •i>V: ,-f-

"**•- i__ç4. M^-;.-.-^:- >**.

— — - *«,;,.,; v_k • &&*)?* - *

- Ifc-. ""

.^T . ^?£ÍÉs'"^*.

AnnoTres mezes.

ASSIGNATURÁSRECIFE

PAGAMENTOS ADIANTADOS

16Í0004£000

IPEBNAJMBUe©

.. ™

,-**..' .,-• --^,:. ¦-¦•* AjÊját'-*' t -«-_** .. ^"**- ^^ ^_á-

,.......¦

¦*'-• f* jj 'áíJâ i? ' ¦ "'" *'* a " • T*%-dw to- __ o ¦ " â

'

PWak

Êm\ Wm\ uu\ -fia !_¦ ^1 ______________[ ;'_____________________________________________________i

________________B_S Br fi IíhHSkS b! _______[ __B __B __H_________HI _________ ______________

' _____! B^B 'HS ___¦ -BB EKüMftBRMaE^ffB-jfiB ^H I SH . ^H

___ ES SS wJ IV _s §30 iãs^Sff. BI ^___l B-. ¦

. .

PUBLICAÇÃO DIÁRIA

'f_»__íS^?

•_í

* ¦

-*"\

Anno . . . .Seis mezes

ASSIG.\ATCRASINTERIOR

18*0009*000

PAGAMENTOS ADLVNTADOS

Recife—Sexta-feira. 25 de Setembro de 1891 ANNO XIV N. 214A PROVÍNCIA, folha de m^Iojc cu-iilução . do norte dò jBraíili é impressaia iiiachiun de rencção ülarinoui, uiiicaes sa espécie nessa parte Ua Republica.

EXPEDIENTECorrespondente em

cios e reclames o Sr.Caumartin.. , .. .

P__riz para annun-Â. Lorette, 61 rua

OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO

RECTIFICAÇÃO AO DESPACHO DO DIA 22Francina Telles de áténèzeè, professora

jubllada do Estado de Sergipe, irispeccio-nada pela cpmmissão nomeada eni 4 docorrente—Entreguei-se o te_-río'dérinspec-ção á peticionariõ ou á pessoa competen-temente habilitada.

DESPACHOS DÕ DIA 23Américo Vilella Pereira do.Loyo, ex-al-

feres do extineto -corpo de policia e actualcommissario dá guarda local dé Ouricury,pedindo pagamento dos vencimentos, aque se julga Com direito désdè 7 de No-vembrò á 27 de Dezembro dò anno passa-do, tempo em qüe serviu no referido cor-po—Das informações se verifica-qüe o pe-ticionario jà recebeò os vencimentos queora requer. ._.

Benedicto Dias da Costa, pedindo paraser submettido á exame de machinista—Remettido ao Sr. Capitão do Porto paraáttender.

Bento José de Farias, carcereiro da ca-déia de Quipapá, pedindo pagamento dosVencimentos a que se julga com direito—Aguarde a concessão do credito.

Clotilde d'01iveira, professora publica,pedindo prorogação, por 30 dias, da liceu-ça em cüjò goso sé acha—Sim.

Cáròiíno Pereira Guimarães, sentencia-!do, pedindo certidão da pena a que foi!condemnado, do tempo de sua prisão .e dp!valor do objecto furtado—Ao Dr. Chefe déjPolicia para fazer entregar ao supplleáhtejeste requerimento, com a certidão que o!acorripanha, passada pelo escrivão do jury.do termo da Gloria de Goytá.

Emilio Joaquim da Silva, sentenciado,pe-«dindo para ser removido da Casa de Déten-Ção para o presidio de Fernando dè Noro-|riha—Providenciado. ¦ ¦'-¦...

Ernesto Epamiriondás de LPyPla, capitãoda Guarda Nacional, pedindo para ser re-formado—Inforrne o commandante .süpé-iriòr da Guarda Nacional da comarca doRecife.

Estevão José dos Santos, ex-ánspericadado 25° batalhão de infantaria, pedindo pa-gamento da quantia dè 19*7_0 a que sejulga com direito—Requeira ao comman-dante do 2° districto militar, nos termosdo decreto n° 431 de 2 de Julho ultimo, l

Luiz Pàulõ de Araújo, praça da guarda-local, pedindo 2 mezes de licença. - Aocommissario geral das guardas lòcaespara conceder um mez de licença, somente.

Manoel Francisco de Souza, preso po-rbre, recolhido á Casa de Detenção, pedindopara ser removido para cadeia de Gâruárüafim de ser submettido a novo julgamento—Ao Dr. Chefe de Policia para fazer én-tregar ao suppíicante este requerimento,que vai acompanhado, dè uma certidãopassada pelo escrivão 'do

júry dò termode Iguarássú.

Rodolpho Siqueira, pedindo pára sei-nomeado sub commissario do municípiode Flores.—Indeferido.

ürsino Joaquim de Souza, pronunciado,pedindo providência afim de que seja en-caminhado, ao Tribunal da Relação, o seurecurso de appellação.—Aó Dr. Chefe dePolicia para fazer entregar aò suppíicanteeste requerimento com a informaçãoaqui junta,, prestada pelo juiz de direito dacomarca d.e Bom Jardim.

Secretariado Governo, do Estado de:Pernambuco, 24 de Setembro de 1891.

O porteiro,H. Maciel da Silva.

RECEBEDORIA DO* ESTADO DE PER-.SAMBlJCp

DESPACHOSOO DIA.24 Dí_ SETEMBROFrancisco de Paula Lopes.— Certifi-

que-se.Monteiro & Ca.—A* là secção para os

üns devidos»Directoria do Hippodromo do Campo

Grande.—Informe á Ia secção.José Francisco de Moraes.—A' Ia secção

para os fins devidos.^r~\mss^sm^^^^

Repartição ela Policia2* Secção N° 207—Secretaria de Policia

do Estado de Pernahib uco,ém 24 de Selérh-bro de 1891.

lllm. Exm. Sr.—Participo à V. Ex.. queforam hontem recolhidos á Casa de Déten-ção os seguintes indivíduos:

A' ordem do subdelegado do Io distric-

to de. B. José, José -Ghristovão do Carmo,José Francisco de Oliveira, conhecido porGago, Geraldo José Luiz de França. Gra-ciano | de França Oliveira, Antônio' Lou-renço Nunes, José Damasio Paraizo, Dati-vo José da Silva Guimarães, Antônio Fran-cisco dos Santos, Manoel José da Silva,Aprigio Francisco Elias, João Monteiro deOliveira, José de Souza Figueiredo, Ma-noel Franco Firmo da Rocha, João PereiradoNascimento,Manoel Athanasiode Souza,Amancio Joaquim da Silva, Antônio Se-bastião da Rocha Pinto, João i_ero Baptis*ta, José Luiz dé França, Caetano .Oâe deSanfAnna Marcolino Tavares da Silva,José Francisco do Carmo, Joaquim ManoelLeitão Sobral e Joanna Maria da Concei-ção, como vagabundos; sendo o penultl-mo por offcnsas á moral publica •_ a ulti-ma por embriaguez.

A' ordem do subdelegado do 1° districtoda Bòa-Vista, José Felix do Nascimento,por embriaguez e distúrbios.

A' ordem do subdelegado do 1» districtoda Graça, Joacpiím Ghristovão da Silva,como gatuno.

Communicou-me o delegado do termodo Çábo què suicidou-se, ãnte-hontém,in':gériridò Verde francez, o indivíduo de no-ime Antônio Bernardino de .felina, tendosido impfroficuos tódòs efis esforços empre-igados para salVal-o.

Deü causa ao envenenamento o facto dèter sido Bernardino condemnado na ses-são do jury, que se effèctuou no dia ante-rior, á".6.annòs de prisão pelos crimes dorapto e de defloramento.

Foram dadas as providencias que o casoexigia.

Era terras do engenho Bom Successo, dotenrio de Gamelleira, travaram lueta, nodia 22 do corrente, os indivíduos LuizNetto, João Senhorínho eJoaquim de tal,da qual resultou a morte dos doris primei-ros, logrando o ultimo evadir-se.

A' tal respeito procedeu-se na formada lei.

No dia 19 do corrente, foi capturado, nodistricto de Paqúevíra, do termo de Ganho-tinho, o criminoso José da Silva Eduardode Godoy, pronunciado na comarca deS. Bento.

lllm. Exm. Sr. Desembargador José An-tonio Correia da Silva, riiui dígno Gover-nador do Estado.

. O Chefe de Policia,Gatidino Eúdoxio áe Britto.

FOLHETilV!(74)

OS MYSTER10S ÜA RUA ÜA A«R0_lA

PRIMEIRA PARTE

« FIM DE ÜM mimo

III

( Coiiíiiiuaçao1)

Antônio da Trindade voltou para casa'extraordináriárriéhtè ápprehensivo, mais doque ápprehensivo, incdhimodado. As pa-lavras .que ouvira a respeito dos seus com-pánheiros de repartição resòayam-lhe aocoração còmò pancadas surdas de ummartello demolidor, e parécia-íhe qüe aosseus golpes desàpiedadòs 0 que. se estava¦demolindo era a sua própria reputação.

Era evidente que, apesar das àmabilida-des que lhe haviam dito, unicamente tal-vez,—talvez não,—mas com certeza única-mente porque elle estava pr.esente, todaaquella gente suspeitava da,sua probidadepublica e particular, não abria excepçãoalguma em seu favor.

E o pobre homem sentia um suor friocobrir-lhe a testa e baixava os olhos, cheiode uraa vergonha excessiva. Parecia-lheque tocio o mundo, que elle. encontrava, oolhava já de um certo modo particular,desyomiiado, aceusador e ia dizendo, aod.eixal-o:

—« Alli vai um protector de contraban-dos. . •. um cúmplice de contrabandistas,um defraudador da fazenda, uni emprega-do prevaricador e relapso !»

Não ! aquella suspeita era infamante ;aquella áccüsaçãó era hòrrivél. Elle ti-nha consciência dá sua hohes-idâde, nuncadeixara dé cumprir os seus deveres, .rançapactuara com infâmias, nunca transigiracom immoralidades. Porque então o ha-viam de suspeitar .

E o honrado empregado publico , vacil-lava no andar e sentia uma lagrima hume-:decér-lhe os Olhos, arrancada pela vioTen-'cia d'aquella injustiça. Oh! à.injustiça !|Elle tinha sempre sido víçtiraa d'çlla ! Ha!trinta,annos que era empregado publico,|e por mais dè ürría vez, quasi sempre até,se 'tinha Vis'to preterido nós àccessòs sémque soubesse, explicar às causas d'essàííi^rsLÜàs.o, déssá Injustiça do governo,, ,

Agora, porem, explicava-se tudo : é qüese suspeitava d'elle, não se tinha confian-

INTENDENGÍÂ MUNICIPALT.ESPACHOS DO. DIA 34

Pelo Intendente de PoliciaJoão Baptista Simões—Deferido.Bacharel Luiz Emygdio Rodrigues Vian-,

ria—Dê-se a baixa requerida, visto se tev]verificado a não existência da cotisa col-lectada—Com relação ao ;fõco de mias-mas a que allüde éin sua informação, pro-cede o Sr. fiscal ria forma das posturasmunicipaèâ? IAA

João Laguim—Dê-se à baixa requerida.1Dr. Augusto da Costa Gòrrièí Deferido,

em vista dasinformaçÇ es»Manoel Martins Fiúza—Corisidere-se,sem

èffeitò a collecta em questão.Rpdoípho Càválcarifi dè Albuquerque-

Deferido.Pedro Augusto da Silva Proa—Sim, pa-

gandò os impoistos.Antônio Soares Rapo§ò;—Deferido.Dr. .osé Honorio Bezerra dè Menezes

—Deferido.Pelo Intendente ãe Edificação

Henrique Xavier de Araújo Saraiva eMéíío.— Coricéde-se,nes terriiòs do parecerdo engenheiro.

Secretaria da Ihtendencia Municipal, â4dè Séteríibro de 1891.

O Porteiro,Antemo Jòéé Leal Reis.

¦¦ ___» ¦^___jg_-Bj*^ -¦—¦ ¦ —

CONGRESSO DO ESTADO* Câmara

23>SESSÃO, EM 5 DE SETEMBRO EfE lM

EXPEDIENTE

Officio do Secretario do Governo, re-mettendo outro do Inspector do Thesourodo Estado, acompanhado de diversas .de-monstraçOes de créditos votados pelo or-camento vigente.—A' Commissão de Fa-zenda e Orçamento.

Outro do mesmo, devolvendo informa-das pelo Thesouro do Estado as petiçõesde Alcides de Aquino Fonseca e ManoelJoaquim Pessoa.—A quem fez a requisi-ção.

Outro do Sr. 1.° Secretario do Senado,communicando ter sido approvada a reso-lução referente a carris de ferro no muni-cipio de Olinda, tal como fora remettidapela Câmara, sendo enviada á sancçâo.—Inteirada.

Outro do mesmo, remettendo, para se-guir os tramites constitucionaes, o projec-to n." 3, iniciado e approvado pelo mesmoSenado, providenciando sobre a primeiraeleição municipal.—A' Gommisaão de Le-gislaçâo. . ,

Outro do mesülò, em igual sentido, quan-ito ao projecto -0.° 2, também iniciado éapprovado pelo Senado, çreando na capi-jtal do Estado uma repartição denominada;Questura.Policial, em substituição daac-tual Secretaria de Policia.—A' Commissãode Legislação. . v..; « .,,, ;.Petição de Mendes. Lima.& Ca, solicitan-do a restituição do que. indevidamente pa-garam,de imposto do g_f^p.—A' Commis-são de Faíenda e. Orçamento, ..

Outra de HerménegildO Eduardo doRego Monteiro, porteiro, da Caríiara, re-iqúerendo que se lhe conceda a cátílegòriade -l.o official.—A' GoinmláSâo .de Policia.

Outra do Dr,. Bernardo Teixeira de Car-valho, requerendo garantia de juros de5 % ao anno, até o capital de 3 »0;Ò0 _•*',por espaço de 15 annos, e isenção de dlréi-tos por-lü annos, para os apparelhos eutensílios de um estabelecimento Sartato-rio, que se propõe a montar por si ou com-panhia que |orgahisár. —A' Commissão deSaúde Publica.

Achando-se sobre a Mesa, é lido, ficandoa discussão adiada por ter pedido a pala-yra o Sr. Estevão de Oliveira, o parecer se-guinte :

PARECER N. 74

PRESIDÊNCIA DQ £XM.kSÍl. CORONEL DÃ.JOSÉ MARIA DE ALBUQUERQUE E MELLO

Ao meio dia, feita a chamada e veríficàh-do-se estarem presentes os Srs. José Ma-ria, Coelho de Moraes, Antônio Venâriciò,Arthur de Albüqiuerque, Cornelio da Fon-seca, Constantino Braga, Andrade Luna,Estevão de Oliveira. "Cardoso, Telles Ju-nior, Boulitréáü, liavino Pontual, Witru-vio Bandeira, Géákirio 'Rítíèirò, RodriguesLima, Faustino Porto, Regueira Costa, ,Ró-drigues Porto, Luiz Fernandes e Milét, oSr. Presidente declara aberta a sessão.

Lida e approvada a acta dà antecedente,ó Sr. l.o Secretario dá còrita do seguinte

ça nelle : o mau procedimento, a desidiae a infâmia dòs seus collegas óãfrastávãmria sua cauda, o envolviam ná sua àureolatorpe e desacreditada. ..Sim : õdescréditoéra geral e o affectàvá também por còrisè-quencia.

Era intolerável semelhante situação :énunca o pobre homem .sentirá Uma dor sé-melhante a que lhe causava está repènti-na descoberta. (',Mas riãó era possível qüe às COüsas con-tinuassem assim. Que culpa finha elle,—elle zeloso e honrado,—que outros fossemcriminosos e merécesáèm conceitos desfa-voraveis da opinião publica TParà o inge-nuo Antônio da Trindade os bancos daponte da Boa-Vista representavam a opi-nião publica, erão á propriaQpiriiâò tiubli-ca. Mas ninguém o culpe por isto, nemlhe sirva de peso semelhante convicçãon'aquelle tempo, quando ainda hoje, noanno da graça de 1891, terceiro dà Repu-blica, ainda ha muita gente que süppõeque a Gazeta da Tarde, por exemplp,. eoutros jornaes semelhantes representama opinião publica, sãò órgãos dà opiniãopublica, como igualmente ha quem acredi-te no fim do mundo, quem créa na effica-cia medicinal da Água de Lourdes. .

Era preciso, pois, a Antônio, da. Tjinda-de destruir aquella opinião, desfazer aquel-le conceito, provar à face da pátria e dosseus concidadãos, illudidòs até alli a seurespeito, que elle érà üm caracter íriiacu-lado, que elle era um homem honrado atoda a prova. . ;

Que fazer então para conseguir üm fimtão nobre e tão necessário, de hoje emdiante, a sua vida ? Fosse qual.., fosse osacrifício, elle estava pròmptò páTa sujei-tar-se-lhe. O meio, porém : qual seria omeio de cpnfupçbi\os .seus.detractores, deesmagar a cálumnia è de provar a sua in-nôcertcia de todas áquellas patifarias dosSoares ? Se elle fizesse urn bom artigopara a imprensg.; ou o mandasse fazer poralgum amigo advogado, pelo Nunes Màçhà-do, por exemplo, eo publicasse nos com-municados do Diário dó Figueirôa !

Ora, jornaes ! Antônio da Trindade hão.lia jornaes; é provável que ninguémps lesse!também... Nunca vira um jornal nos!barteõs da ponte e os homens que alli se!sentavam, todas as noütés, é que forma-!vam o supremo tribunal da opinião pu-;blica. ,

Não: a idéa do communicado não era'boa : além disso havia de custar-lhe úmdinheirão e elle não tinha posses pára pa-gàr a sua défeza. O que faria ? o que fa-ria, pois? ,vt,x..

Entrara em casa pausado, sério, pensa-tivq ; dera alguns passeios pela sala, fóra

A Commissão de Instrucção Publica, de-pois de ter examinado a petição de MariaCândida de Figueiredo Santos, professoradà aula pratica do sexo-feminino, ànriexaá Escola Normal, é de parecer que sejaellà indeferida, em vista da informação doDr. Trispèctdr da Instrucção Publica.

Sala das Commissões, 4 de Setembro de1891 ."Cornelio daFonseca.—Andrade Luna

Eritrá em 2.a discussão o projecto n.° 12,que concede umá pensão mensal a Alfre-dó Lopes dàGariia, rriusico da Güardà Lo-cal.

O $r. Faustino Porto : —Sr. Pre-sidente, pedindo a palavra, o meu fim não.è de modo algum oppòr^nie ao projectoque acaba de ser posto em discussão, poisque eütòil de pleno accordo cora a medidart'elle contida.

Pedi a palavra apenas para offeiécer áconsideração da Casa a seguinte emenda,que espero seja acceita. ..

Vem â Mesa, é lida e apoiada a seguinteemenda-.

_ N.° 1 -Aoárt. 2.° -Accrescente-se de-pois da palavra viuva—as seguintes—du-rante a viuvez —S. R—Faustino Porto. »j

O Sr. Luiz Per-nànaè'. 1 Sr. Pre-sidente, e artigo 2.» do projecto, que V.Exc. acaba de Sübmetter á discussão, de-termina que, depois da morte do musicode que se trata, dada _ hypothese de queesta sérèálise, à pensão que lhe é marcadapassará a ser recebida repartidamentepela sua viuva e filhos menores.

Acho, Sr. Presidente..que a lei não neces-sita determinar este ponto, bastando de-clarar que depois da morte do musico a•pensão passará, a ser recebida pela viuva.

0 Sr. Arthur de Alrüquerqüe. :-; Massupponha V. Exc. que a.viuva morre I

O Sr. Luiz Fernandes :-^N'este casoserá entregue aquella pessoa que ficar en-carregada de dirigir os destinos da família.

Como o illustre Deputado sabe a mãi éa tutora-nata e ficará na obrigação, de re-partir, entre os seus filhos, a subvençãoqüe lhe é dada pelo Estado •.

Não estou longe de acceitar a emendaof_ereí_ic_a pelo Sr. Faustino Porto, emendaqüe determina mais ou menos que a pen-são, marcada pelo projecto, só será rece-bida pela viuva durante a sua viuvez, ces-sandò dado o caso de segundas _ nupeias.Mas acho desnecessário que a lei conte-nha a disposição de que a pensão será en-tregue repartidamente.

O Sr. Arthur de Albuquerque :—Si

dos seus hábitos, e soltava de vez em quan-dp um suspiro magoado, que em nada oalliviáva. Tudo isto deu em resultado cha-mar a attenção de sua mulher, qüe. aliás,já háviâ nòtadò o séu ar preòcCüpadò efóra do natural.

—0 que tem você hoje, Trindade !Antônio da Trindade olhou-a, tornou a

dar unia volta pela sala, e por fim paroubruscamente defronte da cadeira de balan-çò, onde a mulher estava sentada. Erasua amiga, sua única amiga,. a compa-nhéira de toda a sua vida, compartilhado-ra fiel dos seus prazeres e de suas agonias,além d'issò senhora de muito jüizo e demuito expediente. A quem confiaria ellemelhor ás suas périas ?

—Succedeu o diabo !—disse elle acabru-nhado :—só hoje soube de unia cóüsa in-farnè a meu respeito.

—A teu respeito ! ürrià coüsa infame,exclamou a bòa senhora toda assustada!imaginando logo as cousas hiáis horríveisd'este mundo : —oh, homeni ! disseram§üe tu votavas còritrà o governo ?

.—Peior ! oh . mttitò peior !E Antônio da Trindade contou toda com-

versaçáo a que tinha assistido e érii quetomara parte, concluindo, entre lagrimas,que, em qüahtò não se justificasse, emquanto não se limpasse d'aquellas sus-peitas,- sé considerava um homem déshon-rádo. E o peior era qíie não sábia como sesahir d'àqüellà.

Então a mulher, com o olhar brilhante,de intelligencia e de resolução, com asfaces afogueiadas pela vergonha, que tam-bem compartilhava, tomou a palavra e emdois segundos resolveu toda a difficuldade.Erapreciso tomar uma resolução extrema eenérgica, e Trindade só tinha uma cousa afazer - . tinha mesmo duas a escolher : ouiir ao governo e denunciar os Soares : ouesperar calladinho pela chegada do briguenegreiro, pór-se á coca do desembarque;do contrabando e appiehender os negros,1assin que pozessem pé em terra. Queriem urri, quer em outro caso, saber-se-hialogo que tudo fôra obra de Antônio daTrindade e não só demonstraria publica-mente a sua probidade, o seu zelo e inte-resse pelas cousas do Fisco, como até,quem sabe, talvez que o governo o recom-pensassee lhe desse alguma condecoração.

Um accesso era melhor : observou omarido.

... Ou um accesso : —Concordou ahiulher.Ficaram assim as cousas resolvidas, hão

sem primeiro se discutirem os meios pra-ticos de chegar ao resultado e desde o diaseguinte Antônio da Trindade pòz-se émcampo.

(Continua.) Carneiro Vilella.

S. Exc. quer supprimir o*adverbio reparti-daménte, acceito.

O Sr. Luiz Fernandes : Como o illus-tre Deputado sabe, o dever da viuva não éoutro senão procurar alimentar sua fami-lia.

Sendo assim, ella, desde que receba apensão que lhe é destinada pelo projecto,procurará satisfazer as necessidades desua família.

Acho, pois, desnecessário que se especi-fique na lei a palavra—repartidaniente,mesmo porque a pensão não é tão grande.

Não tenho duvida, Sr. Presidente, emvotar pela emenda apresentada pelo Sr.Deputado Faustino Porto, quando diz que,passando a viuva a segundas nüpoias,não terá mais direito á pensão do Es-tado. Mas entendo que o dispositivo deque se trata é perfeitamente desnecessa-rio.

Vou, pois, enviar a Mesa uma emenda.Vem à Mesa, é lida e apoiada a se-

guinte emenda:fl.N.° 2—Supprima-se o advérbio repar-

tidamente—S. R.— Luiz Feniandes.O á>r. Artbür de ^_ lbuquerque:

—Sr. Presidente, não têm absolutamenterazão .de ser as considerações que aca-bam.de ser feitas pelo Sr. Deputado queirie "precedeu ria tribuna._ Si o que determinou a apresentação dopresente projecto foi o desejo de recom-pensar-se os serviços do musico, tendo-soem consideração principalmente o seuestado de pobreza, é justo cpxe procure-mos àcautelár a sorte de "sua esposa e fi-llloí.

A disposição do árt. â.ü d'ésse projectosana perfeitamente todas as hypothesèsque porventura se possam dar no caso demorte do infella de que se trata.

Morrendo elle, a quantia de que cogitap projecto será distribuída repartidámen-te pela sua mulher e filhos, durante o tem-po da menor idade d'estes. ,

Disse o Sr. Deputado que me precedeuna tribuna que a mãi era a tutora natade seus filhos, mas dadaâ certas clrcum-stancias ella pôde deixar de ser ; e, n'es-tas condições, Jjem vê V. Exc, é justo oemprego do" advérbio—repartidamente.

Acceitando, como acceitei, a emendaapresentada pelo Sr. Deputado FaustinoPorto, não posso, entretanto, acceitar ade meu illustre collega que impugnou adisposição do art. 2.° do projecto.

E' o que tinha a dizer.O Sr. Ooii-stautino Braga :—Sr.

Presidente, poucas palavras direi no sen-tido de justificai" o meo voto.

Parece-me que é mais acceitavel a enien^da apresentada pelo Sr. Deputado, quefallou em segundo lugar do que a acceitapelo autor deste projecto, que, como pa-ladino das antigas eras, muito pugnou emsua defezai

Digo isto ainda mais firmado, depois daexplicação dada pelo autor do projecto.

Em primeiro lugar, Sr. Presidente, euvejo uma certa difficuldade para poderbem interpretar-sè a palavra—repartida-mente—Parece-me que esta palavra nãose poderá empregar quàhdo a viuva tiverde ir receber a pensão que lhe é desti-nada, pois que é élla qüêm representa osseus filhos perante o Thesouro.

Creio qüe esta palavra—repartidamente—deve ser éntèridida e applicada dada ahvpothese do fálle<_#-Bento da viuva.

Ora, Sr. Presidente, tendo ficado estespobres orphaos sem o pae, dando-se ocaso de ficarem sem.mãi, a que se reduza subvenção'?

N'estàs condições, voto pela emenda, doillustre Deputado Luiz Fernandes.

Acho que a subvenção poderá ser rece-bida pela viuva e seus filhos, e, morren-do esta, passará pára os menores.

O Sr. Arthur de Albuquerque :—Nesse caso mande V. Exc. outra emenda.

O Sr. Constantino Braga :—Não pre-cisa.

Um Sr. Deputado :—E passando a viuvaa segundas nupeias ?

O Sn. Constantino Braga :—N'estecaso perde a subvenção, ficando esta paraos orphaos.

Eis porque disse que não tinha duvidaem acceitar a emenda apresentada peloSr. Faustino Porto. . „ i

Ditas estas palavras, creio que nada-mais tenho de acerescentar.

Encerrada a discussão, é o projecto ap-provado com,a emenda n. 1, sendo rejei-tada a de n. 2.

A requerimento. do Sr. Ai-thur de Albu-querque è ò projecto dispensado do inters-ticio para entrar em 3. discussão.

Entrando em 2.a discussão o projecto n.10, que marca o tempo do serviço diárioaos operários, vem á mesa, é lida e apoia-da a seguinte süb-emenda :

« N. 2—Com direito o operário ao au-gmento do salário pelo excesso proporcio-nal das 8 horas de trabalho—S. R. TellesJúnior »

Encerrada a discussão é o projecto ap-provado corii a èrnenda e sub-emeridá.

Obtida a urgência requerida pelo Sr.Coelho de Moraes, são lidos e vão a im-primir os pareceres seguintes :

PARECER N. 75

A Commissão de Legislação, a quem foipresente o projecto vindo do Senado, cre-ando na capital do Estado uma repartiçãodenominada Questura Policial, em substi-tuição da actual Secretaria de Policia, éde parecer que seja o mesmo projectosubmettido á 2a discussão tal como seacha

tas, dos turbulentos |que por palavras ouacções offenderem os hons costumes e osocego dás famílias; e bem assim dossuspeitos de pretenção criminosa, mani-festada por ameaças e provocações, paratermo de segurança.

§ 6° A prisão dos criminosos do Estado,ou de outro qualquer Estado, os quaes setenham homisiado neste, si a prisão lhefõr legalmente requisitada.

§ 7» O desempenho de deligencias emqualquer Município do Estado, nos casose para o fim do art. 122 da Constituição,si o Governador n~- 3 preferir incumbir ádiligencia a algum magistrado ad-hoe.

§ 8» As providencias sobre extinecão deincêndios e outras calamidades'publicas.

§ 9" Remessa de todos os dados, escla-reciraentos ou provas, que houver colhidode algum crime, aos Juizes competentespara a formação da culpa.

g 10° A organisação annual da estatis-tica criminal do Estado, para o que asautoridades municipaes remetterão trimen-salmente á Questura Policial os necessa-rios dados.

§ 11 A formação da culpa concurrente-mente com os Juizes de Districto, respei-tada a prevenção d'estes, até a pronunciainclusive, com recurso para o SuperiorTribunal de Justiça.

CAPITULO II

Funccionarios da QuesturaArt. 4» Para desempenho das attribui-

ções da Questura Policial, terá a compe-tente repartição :

1° Um Questor, que será o chefe de todaa repartição.

2" Um Secretario.3° Quatro Amanuenses.4° Dous Officiaes.5° Um Porteiro, a enjo cargo ficará o ar-

chivo.(3° Um Agente de Policia Marítima.Além desses funccionarios, haverá os

serventes que forem necessários,

CAPITULOJII

Do Questor

Art. 5° O questor será nomeado peloGovernador do Estado, d'entre os Bacha-reis ou Doutores em Direito que, pela suacapacidade e pratica do Direito, se tenhamtornado recpmmendavels.

Art.'G° Será da immediata confiança doGovernador e conservará o logar emquan-to bem servir.

Art. 7o Como auxiliar do Governadordo Estado, o Questor é o chefe mediato dasegurança publica e responde pelos actos

Sala das Comraissõos, 5 de Setembro de1891 .—Coelho dc Moraes.—Corn^io da Fon-seca.

PROJECTO N. 2

O CongressoPernambuco

Legislativo do Estado de

RESOLVE

CAPITULO 1

Questura policial

Art. ls Fica.creada, na capbal do. Esta-do, uma repartição denominada QuesturaPolicial, em substituição da actual Secre-taria de Policia, que é desde já extineta.

Art. 2o A Questura Policial é destinadaa auxiliar a Policia Municipal na prçyen-ção e na repressão dos crimes, em manu-tenção da oi-dem publica e in protecçãodos" direitos dos cidadãos :

Ar. 3» Para desempenho d-sse fim aespriera de àcrão da Questira Policialcomprehende: ,

§ Io A fiscalisação das reuiloes publicasde qualquer natureza.

§ 2» Os divertimentos e festis publicas,circos, corridas, anphitheatros, represen-tações theatraes e outros

'pass;.-tempos li-citos, bem como os jogos prolibidos.

§ 3» A imprensa, lithographií, publica-ção, estampas, cartazes, manifestos e ou-f ros meios de publicidade, quando tenhampor fira perturbar a ordem puMica, exci-tar ódios e paixões populares.

§ 4" O conheciriiento das pessoas quevierem de noVo habitar no Estado, sendodesconhecidas ou suspeitas, econcessâode passa-pprte daquellas que o r:quereremeestivereiri riò caso de tel-o.

§ 5° Remessa aos Juizes de Dreito, afimde obrigàl-òs a assignar terme de bemviver, dos bêbados por habit», dos va-dios, vagabundos, mendigos, da_ prostitu-

que por autoridade própria praticar noexercício do seu cargo.

Art. 8° Ao Questor coriipete, além dasattribuições constantes do art. 3° e seusparagraphos .* \

1° Dispor da força publica que pelo Go-vernador do Estado lhe for destinada paradesempenho de suas funeções.

2° Executar as ordens vèrbaes ou es-criptas do Governador do Estado tenden-tes ao desempenho de suas attribuições.

3° Inspeccionar as cadeias publicas evelar na segurança dos criminosos.

4° Pedir ás autoridades dos outros fe-tados ou do Districto Federal a extradicçãode criminosos fugitivos, para entregal-osás justiças dp Estado, e áttender ás requisi-ções que nesse mesmo sentido lhe foremfeitas pelas autoridades dos outros Estadosou do Districto Federal.

5° Expedir regimento para organisar oserviço interno da repartição da QuesturaPolicjal.

G° Auxiliar as autoridades judiciarias nocumprimento das sentenças, mandados eordens por ellas expedidas.

7.o Velar em que os Sub-Questores des-empenhem os seps deveres, e dar-lhes asinstrücções que forem necessárias ao des-empenho das attribuições policiaes quelhes forem incumbidas.

8.0 Vigiar e providenciar sobre tudo oque pertencer à prevenção dos delictos emanutenção da segurança e tranquilida-de publicas.

9.° Fazer cumprir os contratos de lo-cação de serviço doméstico e de amasde leite, fazendo effectiva a sàncção com-minada nas Posturas de 19 de Julho de1887.

10. Ter na repartição, em livro espe-ciai, a matricula dos criados de servir,amas de leite, moços de hotel, cocheiros,boleeiros, carroceiros e carregadores defrete com o numero de suas respectivaschapas.

11. Diligenciar a boa execução dos ser-viços enumerados nos dois precedentesnúmeros, afim de que elles se estendame se radiquem nos costumes, podendopara esse effeito expedir as instrücções,avisos, conselhos e advertências que jül-gar opportunas e còndücerités aquellefim.

Art. 9.0 O Questor residirá no edifícioem que funecioriar a repartição dà Quês-tura Policial e não accumulara nenhumaoutra funeção publica, emquanto exerceraquelle cargo.

Art. 10, O Questor é substituído emsuas faltas ou impedimentos por um dos

Art. 20. Terão uraj Escrivão, a 'cujocargo estará todo o expediente da Sub-Questura, o qual poderá ser o mesmo doJuizo Districtal.

Art. 21. Os Sub-Questores terão tam-bem, como auxiliares. tantos Agentes daSegurança Publica quantos forem julgadosnecessários.

Art. 22. Os Agentes da Segurança Pu-blica serão nomeados pelo Questor, sobproposta dos Sub-Questores. dentre oscidadãos do districto que tenlião lettras esejão de reconhecida moralidade.

Art. 23. Aos Sub-Questores nosseusrespectivos districtos-incumbe :

I. Observar e guardar as ordens e in-strjicções do Questor, respeitada a preven-ção do Juiz de Districto.

II. Auxiliar a este no desempenho dasobrigações do seu cargo.

III. Pôr em custodia o bêbado, durantea bebedice, si perturbar o socego publicoe empecer alguém de andar nos seus ne-gocios.

IV. Procurar evitar rixas e disputas depalavras, aconselhando o_» rixosos á paz.

V. Esforçar-se para que no Districto nãohaja vadios, nem vagabundos, nem beba-dos, nem mendigos.

VI. Corrigir os beijados, os turbulentose meretrizes que por seu procedimentoperturbem o socego publico e o décôrodas famílias, fazendo-os apresentar aoJuiz. de Districto para obrigal-os a assig-nar teririo de bem viver e tendo sob suasvistas o ulterior procedimento daquellaspessoas.

VIL Avisar aos Sub-Questores de suavisinhança acerca de criminosos, que sou-'ber terem se refugiado em seus distri-ctos.

VIII. Ter a relação dos criminosos, quefor remettida pelas autoridades judicia-rias, para os fazer prender e entregar áautoridade competente.

IX. Prender os criminosos em flagrantedelieto, os que souber serem condemna-dos e logo passal-os á jurisdicção da au-toridade competente, e aos pronunciadosem crimes inafiançáveis.

Art 2Í. Além das mencionadas attri-buições, os Sub-Questores, sob a direcçâodo Questor, executarão todas as incum-bencias que lhes forem commettidas pelasLeis e Regulamentos e nos casos extraor-dinaríos, ciando immediatamente couta doseu procedimento ao Questor.

Art. 25. Era suas faltas ou impedimen-tos, o Sub-Questor será substituído porum dos Agentes da Segurança Publica porelle designado, do que dará immediata-mente communicação ao Questor.

Sub-Questores da capital,Governador.

designado pelo

CAPITULO IV

Do Secretario

Art. 11. O Secretario da Repartição daQuestura será nomeado pelo Governador,sob proposta do Questor, d'entre os ba-chareis e doutores em direito, e conser-vara o seu lugar emquanto bem servir.

Art. 12. O Secretario terá a seu cargoa repartição do serviço e a direcçâo doexpediente da Secretaria.

Art. 13. Sob sua guarda estarão todosos livros da secretaria, os quaes serãotantos quantos forem precisos para satis-facão dos serviços.

Art. 14. Além da precedente attribui-ção, competem-lhe mais áquellas que lheforem designadas no regimento que orga-nisar o serviço interno da repartição e asque lhe possam advir em virtude de re-gulamen tos ulteriores.

CAPITULO V

Dos outros empregados

Art. 15. Os officiaes, amanuenses eporteiro serão nomeados pelo Questor e oAgente de Policia Marítima pelo Gover-nador, sob proposta do Questor, e serãoconservados emquanto bera servirem.

Art. 10. Os funecionarios de quetfalla oprecedente artigo desempenharão os ser-viços que pelos regulamentos lhes foremcommetticlos.

Art. 17. O Amanuense que for desi-gnado pelo Questor servirá de Escrivãonos processos que correrem pela Quês-tura.

CAPITULO VI

Dos Sub-Questores

Art. 18. Em cada Districto Municipaldo Estado haverá um Sub-Questor.

Art. 19. Os Sub-Questores serão nomea-dos pelo Governador do Estado sob pro-posta do Questor e serão conservados em-quanto bem servirem.

CAPITULO VII

Disposições Geraes

Art. 20. O Questor, os Sub-Questores eos Agentes da Segurança Publica usarãohabitualmente, nos serviços de seus car-gòs, de .uniforme ou insígnia especial,que será especificada em Regulamento.

Art. VA. O Governador dará as neces-sarias instrücções, na forma do § 2.u doart. 57 da Constituição, para a primeiraexecução da presente lei, c fica autori-sado a regimental-a, submettendo, po-rém, o regulamento que expedir á appro-vação do poder legislativo para ter exe-cução.

Art. 28. Na organisação da Repartiçãoda Questura poderão ser aproveitadosos empregados da extineta Secretaria dePolicia.

§ 1 Os que excederem do quadro dapresente lei ficarão addidos á mesma re-partição com os seus respectivos orde-nados e irão sendo providos nas vagasoceurrentes, caso em que terão os ven-cimentos desta lei.

§ II Os inválidos no serviço, si o? liou-ver, serão aposentados na forma da lei.

Art. 29. Os empregados de que trata apresente lei terão os vencimentos mai*-cados na tabella annexa, salvo os doQuestor, que serão iguaes aos dos Juizesde Direito da Capital.

Art. 3. A Repartição da Questura ficafazendo parte da Secretaria do Estadodos Negócios da Justiça.

• *.ti

•_3>0>W*o 3 3í§ S"_r_-

es ___32.2-5'p-g--; s ra f5 í=O O 7: _. 2. 3 £-5". CO . ~ .

op"35

•-©

2§*2 3£2°3°

çb=bo00 5 o oo o =: 00

o o o __ o

S8'3S_-O ___; _3 CO

-! *

•O

— 1 -i-OO!

o

IO :) __. <>©(. bbo

'O:I C5(

>oIO

s

>

.0

2

OCO

o

tjt-3

Senado dode Setembro

Estado de Pernambuco, 4<je 1891.— José Soriano de

Souza, Presidente,—Gaspar de Drummond.1° Secretario—Dr. Praxctles Gomes dc*Sou-za Pitanga— 2° Secretario.

A Commissão de Legislação, a quem foipresente o projecto vindo do Senado, pro-videnciando sobre a primeira eleição dosmembros dos Conselhos Municipaes, Pre-feitos e Sub-Prefeitos, é de parecer queseja o mesmo projecto submettido a se-gunda discussão tal como se acha.

Sala das Comniissões, 5 de Setembrode 1891.—Coelho de Moraes.—Cornelio daFonseca.

PROJECTO N. 14

Artigo 1." A primeira eleição de mem-bros dos Conselhos Municipaes, Prefeitose Sub-Prefeitos terá lugar em todos osMunicípios actualmente existentes, no diadesignado peto Governador do Estado.

Art. 2,o O processo eleitoral dessa elei-será regulado pelos Decretps em vigor,expedidos pelo Governo Provisório para aeleição do Congresso Federal e Congressodos Estados, em tudo que lhe fõr applica-vel e não contrariar a Constituição do Es-tado.

Art. 3.o Em quanto não houver lei eleiçãotarai do Estado, na referida eleição, alémdo que fica determinado no artigo anterior,se observarão as seguintes disposições :

§ l.o As eleições do Conselho Municipal,

do Prefeito e Sub-Prefei-O, serão feitasconjuntamente perante a mesma MesaEleitoral, depositando o eleitor tres cedu-Ias, sendo uma para cada uraa das treseleições, fechadas e com o respectivo ro-tulo.

§ 2.° A Mesa Eleitoral apurará primeira-mente as cédulas para membros do Con-selho 3_unicipal, em seguida as de Prefeitoe em ultimo lugar as dê Sub-Prefeito.

f 3.° Na acta si mencionarão os nomesde todos os votados, o numero de cédulasrecolhidas e dos votos relativos a cadauma das tres eleições.

| 4-o Feita devidamente a transcripçsioda acta, conforme determina a legislacã*vigente- a Mesa Eleitoral remetterá kxiWtendência Municipal respectiva, no prazode cinco dias. os livros da eleição e umacopia autheritica da acta assiguada pelosmembros da Mesa e conferida e concerta-da pelo Tabellião ou Escrivão que tiverfeito a transcripção.

Art. 4.° A Intendencia Municipal fará aapuração geral das tres eleições proce-didas no Município dentro do prazo dequinze dias. contados do em que ellas setiverem feito ; precedendo annuncio poreditaes afixados em lugares públicos e,sendo possível, pela imprensa, com decla-ração do dia e hora da reunião.

§ 1.» No caso de não terem sido recebi-das todas as áuthenticas áté o décimodia. o Presidente da Intendencia requisi-tara as que faltarem dos Pre-âdentes dasrespectivas Mesas Eleitoraes, ou copiasdellas dos Tabelliães ou Escrivães em cn-jos livros estiverem transcriptas, recorren-do á autoridade judiciaria mais graduadado Município se fór preciso.

§2.o Quando até o ultimo dia do referi-do prazo de dez dias só tiverem sido re-cebidas áuthenticas de secções cajo nu-mero de eleitores não exceder á metadedos de todo Município, não se procederáá apuração geral, e a Intendencia no mes-mo dia o participará á autoridade judicia-ria mais graduada do Município, afim deser por esta marcado novo prazo paraaquella acta, o qual não excederá a ou-tros quinze dias, dando a mesma autori-dade as providencias necessárias pára qnesejam presentes á Intendencia as antben-ticas que faltarem.

E', porém, permittido afqualquer eleitorapresentar ditas actas : e por ellas, si nãohouver duvida sobre a sua authenticidade,se procederá a apuração.

§ 3.o A Intendencia limítar-se-ha a som-mar os votos mencionados nas difTerentesáuthenticas, attendendo somente ás daseleições feitas perante 3Iesas organisadaslegalmente.

§ 4." Na acta da apuração geral se faurâ*especificada declaração das áuthenticasque deixarem de ser apuradas, e bem as-sim dos nomes dos cidadãos que constardellas terem sido votados, e do numero devotos de cada um.

§ 5.o Na apuração, os votos que, segun-do as áuthenticas, tiverem sido tomadosem separado pelas Mesas Eleitoraes, nãoserão sommados, mas especificadamentemencionados na acta da apuração geral.

§ G.o Finda a apuração, o-Secretario daIntendencia publicará, sem demora ou in-terrupção alguma, os nomes dos cidadãosque obtiverem votos e o numero destes,formando uma lista geral, desde o numeromáximo até o minímo.

Art. 5.° Os cidadãos mais .votados atéao numero dos que devem compor o Con-selbo do Município, serio declarados mem-bros de mesmo- Conselho. -

Art. 6.° Serão igualmente Prefeito eSub-Prefeito os dois cidadãos que tiverem %obtido para cada um desses cargos a maio-ria de votos nas respectivas eleições.

Art. 7.o Finda a apuração geral das treseleições, será lavrada a acta especial daapuração de cada uma dellas, na qual.além das declarações de que tratam osÇ$ 4_? e o.» do art. 4.°. serão mencionadosbs nomes dos cidadãos e o numero de vo-tos que obtiveram na eleição, desde omaior numero até o minimo. as ocoirren-cias dadas durante os trabalhos da apura-ção e as representações que por escriptoe assignadas por qualquer cidadão elegi-vel sejam presentes â Intendencia, reJati-vas á apuração geral.

g ünico. Essa acta será assignada pelaIntendencia e transcripta no livro de notasde um dos Tabelliães do Município : deliase extrahirão cópias que, assignadas pelosmembros da li tendência e acomp-U-hadasde officio do respectivo Presidente, con vi-dando os eleitos a fazerem o juramento oupromessa que exige o artigo ._&_ da Consti-tuição do Estado a tomarem posse do car-go no dia 1.° de Janeiro de 1892, servirãode diploma aos eleitos.

Art. 8.° Quando não se tiver procedidoá eleição em secções eleitoraes, cujo nu-mero de eleitores excedam a metade doeleitorado de todo o Município, ou <juandonas eleições annulladas houver concorridomaior numero de eleitores do que nas j_I-gadas válidas, ficará sem effeito a eleiçiohavida e proceder-se-ha á nova eleiçiogeral em todo o Município, no dia em qtefôr designado pelo Governador.

Em nenhum outro caso se fará novaeleição.

Art. 9.o Quando nas eleições annulladashouver concorrido menor numero de elei-tores do que nas julgadas válidas, devendoestas, em tal caso, prevalecer conforme adisposição do artigo antecedente, a Inten-dencia procederá a uma apuração dos vo-tos das eleições válidas, embora já seachem em exercício os membros do Con-selho Municipal eleitos.

Art. 10. No caso do Prefeito e Sub-Pre-feito não acceitarem o cargo ou não entra-rem em exercício no prazo de 30 dias con-tados do que foi designado para a possee dos de que trata a segunda parte do art.108 da Constituição, se procederá á novaeleição, para o que o Presidente do Con-selho Municipal, se esteja estiver funecio-nando, ou o Presidente da Intendencia-nocaso contrario, marcará o dia, logo -juetiver conhecimento da vaga.

Art 11. Ao Governador do Estado cora-pete conhecer da validade ou nullidade daeleição de membros do Conselho Munici-pai. Prefeito e Sub-Prefeito e lambem daapuração dos votos. Essa competência,porém, só pode ser exercida em virtudede reclamação escripta, documentada eassignada por tres cidadãos elegiveis doMunicípio e apresentada dentro de trintadias, contados do dia da final apuraçãodos votos. ?

Art. 12. A eleição só poderá ser declara-da nulla se tiver havido falta de obser-vancia ou infracção de algum preceitoconstitucional das" disposições desta lei edos Decretos a que se refere o artigo 2.°

Senado do Estado de Pernambuco, 4 deSetembro de 1891.—José Soriano de.Sovza,Presidente.—Gasparde Drummond, I.° Se-cretario.—Dr. Praaxdes Gomes de SouzaPitanga, 2.» Secretario.

Esgotada a hora regimental, o Sr. Pre-sidente levanta a sessão, designando aseguinte ordem do dia :—Discussão dosprojectos n ° 2 e 3 do Senado ; 3.» do den.u 12, e 2.a da einendaapresentada em3.»ao projecto n.o lo. .. _

<&-

PARECER \o. 141

A Gcmmissão de Legislação, a que foipresente o projecto assignado pelo Dépu-tado Eugênio Bittencourt, para sobre elleinterpor seu parecer :

Considerando que a disposição do art. 3°

-v. • >"_.-

Page 2: ! B^B 'HS ¦ ES SS wJ IV s §30iãs^Sff.BI ^ lmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00214.pdf · riòr da Guarda Nacional comarca do Recife. Estevão José dos Santos, ex-ánspericada

' ¦" í^_Í_____t. A-v

_R;_?• SsE

*

"' %''-•¦

2 -*J»i*f** -v— A Provinoia—Sesta-íeira, 25 de Setembro„__*__

_____-__-.' "

rinrtáTí-**'~Tií*

¦ * .-»•¦*

¦

N. 214^m^,^m^^m^^mmm^i*^mm^'^mmm^mmmmm^m^Ê^mmmiÊ,m^ma^^m^mmm^mm^>mmm »^——^______£i -

do mesmo projecto offénde gravemente osdireitos adquiridos das sociedades hypi-picas existentes nesta capital e em outrospontos do interior do Estado, destinadasao aperfeiçoamento e desenvolvimentoda raça cavallar, as quaes realisão as suascorridas mediante a venda de poules ;

Considerando mais que taes sociedadesToram ha annos constituídas e organisadasde conformidade com as leis que regemas sociedades anonymas, com seu capitaldividido em acções^ distribuídas por maisde sete sócios, de responsabilidade limi-tada ;

Considerando, finalmente, que, sendoessas leis de caracter geral, e como talemanadas do poder legislativo da UniãoBrazileira, fallece evidentemente compe-tencia ao Congresso deste Estado, pararevogal-as no todo, ou em parte, é deparecer que não seja adoptado o- referidoprojecto.

Sala das Commissões,. 24 de Setembrode 189-1.— Coelho de Moraes—Cesario Ri-beiro.

A PROVÍNCIAME.TING POLÍTICO

Convidar-se o povo pernambu-cano, _}ara um mecting popular,no^ Largo de Saldanha Marinho4horas dá tarde de domingo,do corrente afim de tratar-se dO I -..ata cie salvar uma instituição de incon

i •'_ i -»^..,.i cussa utilidade *próximo.pleito eleitoral.

•\ò^i"As"»iA.ivíi^STi__ç<5Ks-

as27

Illustre Governador, ás energias da Vos-sa actividade e critério, administrativoestá, pois, franqueada larga zona. PossaV. Exc. empregal-os sempre em proveitodesta terra que é o vosso berço, e em be-neíicio de seus filhos e instituições.

E já que fallei em instituições, não meé dado, máo grado meu, deixar de salien-tar o Gymnasio,—ninho e guarida dos jo-vens pernambucanos,—esse formo_ò ban-do de aves canoras, cujos gorgeios haf-moniosos e vôos altáneiros hão de ser umdia a bellesae o encanto, o desvanecimén-to e a admiração da formosa Mauricèa, emesmo do Brazil inteiro.

Esse Instituto de Humanidades que, semcontradita, é o primeiro do norte da Re-publica, tenderá inevitavelmente (pesa-medizel-o) ao seu occaso, se o poder publiconão vier, como lhe cumpre, em sua defesae amparo.

Por quanto, vão se accentuando dia pordia, e já a ninguém escapam, os desfalle-cimentes do prestante cidadão, que temdespendido a melhor seiva da sua actividadee do seu esforço no grandioso empenhode> reerguer o Gymnasio e fázeho digno demanter os créditos e o nome de núcleo-modelo de educação. . -

Luta titanica, mas infeliau.oi.te impro-ficua, .a que assistimos _bm admiraçãomesclada de tristeza, porque è pugna su-perior ao esforço r»e um homem, seja elleembora o dentado athleta que dirigeactualmente'os destinos do Gymnasio Per-nambuca^o.

Pl'evAnindo objècções, direi5:81 Vão -leve haver hesitações quando se

» Tèem tido extensa e significativa réper-oursão os sentimentos i_e regosijo e confi-anca publicas pelav-.'_trio.icá eleiçãoy reali-sada pelo Congresso do Estado a 17 destemez.

As classes sociaes, no que éllas possuem<dé mais digno, se esforçam para' salientar¦o pensamento popular; diante da escolha1dos seus representantes, a qual é uma ga-i*antia!dé'ardemi!e prosperidade no pre-seute e no'futuro.

.Obedecendo á esse intuito louvável, oclero, o-commerciO, a lavoura, as indus-trias e artes, o exército e armada, a guar-da •'nacional e locai, o funcciónalismofederal, estada! e municipal, cidadãos

prestigiosos dos diversos matizes sociaes,todas as classesiihteíligehtes,^laboriosase preponderantes do

"Estado, porfiam em'

prestarão benemérito Desembargador Cor-reia da Silva a homenagem do seu altoapreço. ev profunda gratidão, por oceasiãoda -sua eleição áò cargo de Governador.

Além das numerosas visitas partícula-res dé saudação que sé suecedem de mo-mentò á momento, no palácio e em süaresidência

'particular, S. Exc. recébeo as

provas de consideração que passamos a

enumerar. _.,;.A.A'A'

O^corpo docente do Gymnasio iPernam-

bucano, tendo á sua frente o seu digno

Regedor, foi na noite de 22 do corrente ácasa dò honrado Go\*ernador teJ,.cital-o,

pronunciando o Dr. Joaquiny riuiniarães,itlustrado professor da Ia. Cadeira de latim,esta allocução :

« Exm. Sr. Desembargador .losé Anto-nio Correia da Silva.-^-A corporação do-cente dQ. Gvmnasio Pernambucano, emcompanhia do honrado chefe deste Insti-luto é do seu secretario, apresenta-se aquipara edngratular-se coní V. Exc. • pelavossa eleição para a suprema magistra-tura deste Estado.

A "eleição, ou melhor a reeleiçãodô V.__xc, deve com certeza encher-lhe.a alma•de nobre orgulho, por isso que traduz asubida estima e_ o elevado apreço dosvossos concidadãos pelos méritos pes-soaes de V: "Exc. ;—e para nós outros im-porta esse acto do Congresso a conquistado bem sobre as paixões ruins dos Sinõespolíticos que, envolvend. o-se na chlamydesagrada da Liberdade, fingem por ella epêlo povo extremos que não sentem.

Egoístas ! corações vasios de patriotis-•mo ! especulam com a effigie da pátria,como os bufarinheiros com as verônicas.

Uns choram lagrimas hypocritas sobremales imaginários e indicam para ellesremédios pomposos porém ineficazes, osoutros apregoam virtudes e milagres emque. absolutamente não acreditam... —.....

" '_¦

lan-mais

« Não deve haver economia' quando éurgente despender, e essa despesa con-sultà a grandes interesses de momentes evisa altos lucros de futuro. V

O dinheiro que se despender com oGymnasio, será semente fecunda,cada cm terreno - produetivo, quetarde se transformará era milhões de fruc-tos abençoados.

E se ao estabelecimento cumpre torne-cer os meios indispensáveis á sua bri-lhante evolução, não menos: interesse de-vem despertar os proíés-õres do Gym-nasio* •'¦¦¦.

. i„ „Esses cidadãos, quê na sua totalidade( excèp-ção feita uT_ica_nenté da' minhapéssbà ), são homens dé talento réconhe-cido, de proficiência incoutest-ivel, de zeloprovado e serviços relevantes à causa doensino, elevem constituir uma corporaçãodígua a todos os respeitos.

E' preciso pois, dignifical-a, libertaYldò-ado insulto das necessidades que se avo-lumám dia por dia,—porquanto, diga-se averdade sem rebuço : « A virtude salta pelajanella quando a penúria bate á porta doalbergue »—; e a ninguém são hoje extra-nhas as dificuldades dá vida,-n'uma qua-dra como a qne atravessámos, e que pro-mette ser duradoura ;—quadra de vexà-mes e torturas, em que o honorário já tãoescasso do funecionario publico, repre-senta nas- transações commerçiaes, me-tade do sèu valor.

Queira V. "Ex. desculpar si no correrd'esta allocução me escaparam, palavrasdé timbres menos suaves;.

E' que ás vezes, q coração tem Vozesque mais parece_n gemidos.Concluindo, direi; O vegedòr, o secre-tario e -^s

professores do Gymnasio saú-darn a y. Exc. pelo triumpho que acabaàe obter, .e fazem votos para que a ad-mlnistração de V. Exc. seja um modellode critério, equidade e pátfioti-mo »

Correspondendo aos sentimentos de jus-tiça e de patriotismo, revelados naquellabrilhante e justíssima allucaçã©. agrade-ceo em phrases eloqüentes e sinceras ahonra que lhe tributava a distineta cor-poracão docente do^Gymnasio, que tantose esforça pelo fiel cumprimento dosseus deverei*} pi*estando a propagação doensino publico os mais valiosos serviços,e fazendo consideração sobre a orientaçãodo seu governo que não se afastaria da

garantia das prorogativas do povo, da se-

gurança de sua paz e de consecçuão do seumaximó engraudecimentó, declarou que

demonstrações da confiança publicasobretudo muito apreciáveis

porque exprimiam a espontaneidade doconcurso de todos, condição indispensa-vel para o fiel desempenho dos seus de-veres e da realísação de suas aspiraçõesem beneficio do povo pernambucano, cujobem estar era a sua maior preocupação :

A Intendencia Municipal representadapelo Dr. Damaso, seu digno presidente,pelo Sr. Walfrido de Medeiros, Francisco

Gurgel do Amaral e os outros membrosda importante corporação, tomando partenos sentimentos de regosijo e reconheci-mento públicos, que affirmam o grandemerecimentocivico do honrado Governador»também foi incorporada felicital-o, ante-hontem, agradecendo S. Exc. penhoradoá essa significativa e insuspeita demon-stràçâo de apreço.

Fez-se representar igualmente d Ésco-Ia Normal por meio dd respectivo dOi'podocente, significando á S. Exc. a sinceraalegria que dispertara <o acto do Gongres-so, merecendo de 3. í_xc., èm resposta, aexpressão do Séü reconhecimento.

Gonsorciou-se ás manifestações jubilosaspela eleição de S. Exc.,aIns.rüC_ãO Pübli-ca sendo orador *dá com.missão que a re-presentavaó ilhtstrado Dr. ArthhrOrlan-do que __!_ uma allocução eloqüente sa-lientou os grandes serviços prestados á

pátria pernambucana no seu patriótico emoralisado governo e fazendo completa

justiça as intenções e aos actos do ineun-savel e criterioso Governador felicitou-0pela acertada escolha do Congresso.

Testemunhando a sua gratidão, S. Exc.declarou qne lhe era muito honrosaaquella manifestação da Instrucção Publi-ca, que tinha á sua frente um funecionariocompetente e zeloso e no quol via um dosmais dedicados auxiliarei, dò áett governo-

A Caixa Ecolióniiôá, representada pelodigno presidente, do Conselho Fiscal e osmembros quo o compõem, felicitou tam-bem, ante-hontem,aS. Exc, nostermos osmais enthusiasticos e honrosos, agrade-cendo S. Exc, a prova de dístiflCção quelhe foi tributada.

O Cônsul Americano, representante emPernambuco dos Estados Unidos da Ame-rica do Norte, no mesmo dia; 93, áprdSen-tou a Si Exc* cs protestos da sua estima eas expressões do seu cóntèiitámento pelasua acertada eleição, recebendo de S. Exc.a segurança da sua di_til.ct.a consideração

sei si estas terras farão parte da Hotten-totia do meu amigo faria, o Martins Ju-nior.

Quando no deserto das Arábias, diziaei», choveu maná, clloVeil maná tanto paraa tribu de Levi coniò paia d tribu do Jddá:e delle comeram tanto os verdadeiros séc"tarios da arca santa • lá d'aquelle tem-po data a adoração das arcas do... The-souro ! tanto comeram cfelle, do maná enão do Thesouro, os sectários da arca,como os adoradores do bezerro de ouro.,..

Também já d'aquelle tempo data a ddd^ração dos be_ett*os, e já n'aquelle tempoos bezerros tinham partido.

Assim, eü acho qiie o conselho muniei-pai tanto deve sér composto de geuto or-thodoxa como de gente... heterodoxa.Por isso eu reclamo um lugar alli para omeu amigo o Martins Júnior.

Se entre o povo do Senhor, que andavafugindo do Pharaó, tanto come mana agente sã, de corpo e de alma, como come-ram d*elle oâ Coitados aíTeetadoã de idola-tria e de lepra : é justo que chupe hoje omaná do município a gente do meu arai-go Martins Júnior, que está atacada deuma exuberante purulencia.

Isto de purulencia não entra aqui paraarredondar periodo, nem por motivo ar-bitrario, não, senhores.

Purulencia é a denominação nova queadoptou o novo pálido Republicano, outr'orados violões e todo elle ao mando dochefissimo, o meu amigo Martins Júnior.

Tendo comprehendido que o momentoactual é de transformação, e que, para dis-peitar a attenção publica, é preciso quecada diaapparecauma novidade, orerendonovo pdrlido Republicano vae paulatina-mente se trartsiormaudo tí se apresen-tando sob aspectos novos, cada vez maiscompletos e mais exac-tos.

E' assim que os violões de hontem sao

os nurulcntos de hoje, e são-no com toda acom toda a força da

depoules de tí-frlcíás e de bilhetes de lote-rias de outros Estados.

Requerida pelo autor urgência parai ms-cutir esse parecer, não foi apoiado esse re-

querimento. . .O referido parecer foi a imprimir, ncan-

dd dom a palavra o Sr. Bittencourt.Em segdidd, o mesmo Sr. Bittencourt

justificou um requerimento, que foi rejei-tado, pedindo informações sobre aceumu-lação de cargos públicos federaes ; ora™*°*

de

Ca-mcsn?a

porqueapMrfíiencia malif; da expressão, porque •i.;»--«'í-»-.i. ¦."¦"¦o

ia é o seii ídéaf pdlitícõ, como pus jna-

e da sua proiunda gratidão.Tiveram idêntico procedimento o geren

te da ferro-via de- Caxangá, o represen-tanteda Companhia Americana Equitativae o gerente cia féi'i*0-carrii aos quaes S-Exc. agradeceu os cumprimentos e lelici-tações. y/wy:

Os telégrammas rpié publicamos em se-guida foram ultimamente transmittidos aoirtcansavel Governador.

De Aracaju—22 de Setembro—Ao Des-embargador Correia da Silva—Recebi commáximo prazer noticia vossa eleição aoalto cargo de Govenládói* d'osse Estado—FeÍ_i_lt--vos e ao povo Pernambucano portão auspicioso acontecimento—Sempre ásvossas ordens-dor.

-Vicente Ribeiro—Governa-

Do Rio Grande do Su1—Diá 22 de Selem-bro—Ao Desembargador Correia da Silva—Sciente haverdes assumido cargo Governa-dor deste Estado, cufnp*.*:-moríto-vos, pondoserviços vossa inteira disposição—JúlioCastilho.

RARECADAS

aslhe eram

fllilEilRJ_G_FE. 24 DE -SETEMBRpDE 1891.

..., BÈVISTÀ DO DIA ,Continuam resumidas as transacções de

no _sa praça.n O que.hojje .oceorreu registramos nassecções competentes..:,

., .,..,.,... Cambio ..;Os estabelecimentos de credito. abriram

o expediente offerecendo a taxa de lõ 3/4

Mais tarde, elevou essa taxa a. 16 d:, edepois de realisar alguns negócios voltoude^novo qara lõ 3/,.d. ,.:,-..i •:.!. <:,,

Em papel particular registraram-se pe-quenas ti*ansacções a 16 d.

-. - mo ...^O-cambio nessa praça abrio a 15.A/g d.,

firme, fechando o mercado mais quieto a45 3/_d. e 15'/a d. -

¦ --r- . : LONDRES'Foi elevado a-3%'a-taxa de disconto

do Banco da Inglaterra.Assucar

Às entradas deste mez até hontenhecidasAd-tingem a 5.287 saccos,discriminadas :

Barcaças .. - - -Vapores.,.... • ••Animaes1 .':.-..'•.Via-ferrea Caruaru ...:..Via-ferrea S. Francisco . .. •Via-ferrea Jjimoeiro ... • •. •

iíí «>••>

BANCO DA BOLSA ,Recife, 24 de Setembro dé 1S9L

TRANSACÇÕES EfE*EGTljADAS

103 Obrigações tarefe-renciaes da Compánhia Pernambuca-nade Navegação aVapor. do valor de200$000 de juros de6u/ftaò anno.. ..•-

500 Letras hyppo-,thecarias do BancoEmissor de jurosde 5 °/0 ao anno dovalor de 10J-50C0...

_

Nãtí sei porque, mas eu acho que quan-do Deus nosso Senhor fez o sol, foi paratodo o mundo. E tanto direito tem dese aquecer aos seus raios o pacato bur-guez, pai de família, e amigo do trabalho,como o trefego capadocio, filho da taver-na e inimigo do. socego publico. •_

No meio da mais esplendida creaçao danatureza, no socego perfumado das flores-tas (estvlo romântico) tanto vivem a pom-binha sèm fel e a provida formiga, eomoa estapafúrdia cigarra e a sussuarana in-saciavel.. .

üni-amente, ás vezes, a cigarra,passa a

perna na formiga e a onça devora aP°Assfm, também o conselho municipalnão deve ser somente para os beiços doshomens de bem, quando mais. nao seja.pela razão de que uma semelhante selec-cão pode açular a raiva dos outros .homens e obrigal-qs a fazer por ahi atoraumas tantas cousas que a moral.fendemna e em que a policia ás vezes '

Quando do deserto das Arábias.intervém,

não

par

85 000

m co-assim

1.140

330'5442 601

622

Mesma data em 1890.5 827

10.2.9PARA OS AGRICULTORES

3 600 á 4 0002 500 á 2 6002 100 á 2 2001 700 á' 1 8001 500 á 1 660

300 á 1-4001

PREÇOSBrancos. .?Somenos '"'• •¦;•Mascavado .....Brutos seccos ao solBrut-o . -.- -..-•- .• •RetáméA '•• • ••.-••-•

AlgodãoAs entradas deste mez até hontem co-

nhecidas attingem a 4.554 saccas, assimdiscriminadas:

Barcaças. r ?• •:•VaporesAnimaes-..... - - • --Via-ferrea Caruaru - -- •Via-ferrea S.- FranciscoVia-ferrea Limoeiro. •.

OFFERECERAM500 Acções do BancoPopular

30 Acções da AgrícolaMercantil

246 Acções da Estra-da de, Ferro do Ri-beirão ao Bonito dovalor realisado de100*000

7 Acções do Hyppo-dromo do CampoGrande do valor de200 000. .. -

-40 Obrigações Prefe-renciaes da Fabri-ca de Fiação e Te-cidos do valor de200.00 de juros de7 °/0 ao anno ven-eivei em 1 de Ou-tub Obrigações Prefe-renciaes da Compa-nhia Pernambuca-na do valor de 2.05juros de 6 *V0 aoanno - •. • >¦

VENDER COMPRAR

104000

120*000

70.000

de Hamburgo em 23 do ándante e consig-nado.a João de Aqúiho Fonseca.

Barras de ferro 338 a Antonio Pinto daSilva & C, 228 á ordem. -

Cimento 150 barricas a C. Wachmann,130 a Parente Vianna & C.

Cerveja 160 caixas á ordem.Cevadinha 40 garrafões á ordem.Ervilhas"-15 garrafões á ordem.Estúpim 4 caixas a Albino Silva te U._Esdòlètas 1 caixa a Oliveira Basto & G.Fiascos 438 caixas a C. C. Vander Linden

437 á ordem. x-^^irr,Genebra lOtí caixas a Joaquim Amonm

&'C, 30 á ordeni.Garrafões 6-0 á ordem.Prego 74 caixas a Ferreira Guimarães

& C, 80 a Gomes de Mattos Irmãos.Pólvora 500 barris á ordem. -Phosphoros 70 caixões á ordem, o a uu-

véira Bastos &C, 10 a Joaquim Fen*eirade Carvalho & C, 5 a Nunes Fonseca íc C,2 a DoSinlos Cruz & C, 20 a JoaquimAmó-rim S. C, 6 a Parente Vianna fe C.

Papel 8Ü0 fardos a Joaquim___ f*

Sagú 25 gai*rafas á ordem.Vellas 10 J caixas a Joaquim

&C. • ......

conscii.-m-ia ¦•"••< >«'""¦¦ üm... .... verdade

e

íigno disülam''os seus meios de acção ede propaganda. .... ,.j

Poi=; então : a mentira, a entnga. a ca-lumnia não serão um pús venenoso e nau-zeabundo, inoculado no organismo social?I&o serão pu^lerltdâ aquelles que des-

se pás fazem profissão habitual estandofnteira, completa, absolutamente conta-minados. d'elle .,,*,,_ _,„!_ ¦«=-

O novo parllâo dos.pmhltcülci, Wffo$R>.é mais do que o antigo novo partido ripu-blicano, que, por,sua vez, ja era o ant.qua-do partido dos violões. Depois, doser violão.violão em todo o sentido incógnito'• poremsabido da palavra, a ser purulento só Iauma dilTerenç* : e ser um a conseqüênciado outro, pois quantas, .quanta. vÇ„p*_ dascordas áo violão'não sábio VTó™contaminadora, contagiosa, pedindo agian-des brados bistüri é iodoformio 7

Fique o publico.^feVeilido, pois * A WM

partido republicam) é o partido dos puru-leNã-'póde

haver chrisma mais completae-mais verdadeira. , . ....

MvS^lÍHSTWOPor portaria do Governador do Estado

de 23 do corrente, foi nomeado RodolphoSiqueira, para o posto de s."^0""1!!^;^0da guarda local do Município de li um-pho, em substituição de Antonio de Men-donca Nunes Bandeira, que não roassumioo exercicio, depois de esgotado o prazo dalicença em cujo goso se achava.

Secundo de PernambucoNão houve hontem sessão, ppr tei em

comparecido apenas 7 Srs. Senadores.A reunião foi presidida pelo Exm. Sr.

Dr. José Soriano de Souza.Não houve expediente.O Sr Presidente declarou dissolvida a

reunião, convidando ao Srs. Senadores atrabalhar em Commissão geral.

Camara dos Deputados

Funecionou hontem, sob a presidência doExm Sr. Coronel' Dr. José Maria, tendocomparecido 17 Srs. Deputados.

Lida e approvada sem debate a acta ciasessão antecedente, o Sr.. 1° secretario deuconta do seguinte expediente :

Petição de José Gc-j-pes de Amorim, es-tabeleêido com fabrica de oleos_ vegetaese perfumarias, requerendo isenção de im-postos, estadaes e municipaes, em- ravoida mesma-A' Commissão de Petições.

\chando-se sobre a mesa, foi lido um pa-recer, sob n. 141, da Commissão de Legis-lação, no sentido de não. ser adoptado oprojecto apresentado pelo Sr. Bittencourt,determinando que o produeto das loteriasdo Estado só poderá ser em favor de insti-tuições de caridade, e prohibindo a venda

' 150 0 ki-

com

além do autor, os Srs. Arthur de _qUerctue, Coelho de Moraes e EstevãoOliveira.

Na ordem do dia, entrando em discussãoo parecer n. 139, que declara «ão estar in-compatibilisado o Dr. Luiz Antoillo* de An-dràda paru continuar a ter assento n .*mora, fica adiado por 5 dias, adiscussão, á requerimento do Sr. Lstevuode Oliveira. .

Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presi-dente levantou a sessão, dando a segniriteordem do dia : 2.*> discussão do projecton. 23, l.a do n. 24 e continuação da ante-cedente. _^_^._-_____

Casamento civilBoram affixados editaes de proclamas

de casamentos dos seguintes contrahenles.no %.° districto :

SegundosDe Manoel de Oliveira Lima, morador

no Reino de Portugal, com D. Flora Cavai-canti de Albuquerque, moradora na lie-guezia da Boa-Vista; .

De José Pedro Moreira com D. ManaAngélica da Cruz Ribeiro, moradores nafretruezia da Várzea.

De Francisco Augusto da Rocha Pereiracom D. Olvmpia da Rocha Pereira, mora-dores na freguezia do Poço da Panella.

Revista mensalTemos sobre á mesa o n. 39, da Revis-

ta do Instituto Archeologico e C.eograplncoPernambucano.

Está variado e bem escripto.

Padaria BisetOs Srs. Mello 8c Biset, proprietários da

padaria á rua Larga do Rosário n. 40,' nosolTereceram hontem amostras de uns pãesqüe íabricam alli com a denominação dePães Vieniiescs.

São de sabor agradabilissimo e certa-mente tei fio o maior consumo.

Agradecemos a delicadesa.'

I-aculdade de iHrritoResultado dos actos do dia 24 do cor-

rente:Io anno

Francisco de Albuquerque Mello—Plena-mente. ...

Arthur Belegard Mariz—Simplesmenteem romano e plenamente em natural.

Miguel de Medeiros Rapozo.— Plena-mente. _,

José Solon de Mello-Plenaraente.Demosthenes Urbano Figueira de Mello

—Simplesmente. __,•_'.Henrique Daniel da Camara Pimentel—

Plenamente.Mario Correia Garcia.—Simplesmente.Antonio Augusto Guimarães Júnior.—

Plenamente em romano e simplesmenteem direito natural.

Longer nn-rc 1*0 longe da donzella q*rida.Longe." tão longe !-nem pensar quizera!Por um só rizo seu—ai. si eu poderá! -

Trocava agora até a própria vida.

Quem dera aO menos que em minha£jrjí[

Um raio só d*esperança se accendera ;üm raio, um só, de crença... ai, <Iuemdn£

Si descerra-**- em minha fronte* ardida !

Então men peito, agora submersoEm negras ondas de crnel provança.Teria logo um palpitar diverso;

Mas como o triste sempre tem esperançaEmhora em ondas de descrença immerso.Meu peito espera, cresperar não <-ança.Flores. „ _, ...

Jouo hmdxano.

Suici«_'«n.-d<VNo teriíKJ do Cabo suícidou-sé

hontem, ingeri ndò' verdeante-

francez, o indi-vTduo dé nbmé Ah-òníd Bernardino de Sen-na, tendo sido improficuos todos os esfor-

ços empregados para salval-o. ;. _jADeu causa ao envenenamento o facto de

ter sido Bernardino condemnado nasessaodo jurv, qne se effectuou no dia anterior,a 0 annos de prisão pelos crimes de raptoe oà defloramento.

Forãtíl dadas as providencias que o caso

__¦.;) '

de

Lueta e morte' , .Em torras do engenho #<*^S

do ternlü de Game leira, 5»^5fe-í*aSos* indivluJ0"5 W*J*tí Joaquim nt>' ts:no dia 22 do corrtíilto

Netto, João Senhorinho¦\CH'», JUdU _<i,iiiiviin..w v -,- ,

da qual resultou a morte dos dotíá primei-ros logrando o ultimo evadir-se.

tal respeito procedeu-se na forma daAlei.

Capitão Vieira

E' esperado hoje da Villa de S. Bento onosso amigo Sr. Capitão

~ Maiiôet LopesVieira, negociante desta praça e actualsecretario do Ilippodromo do Campo Gran-

<J Sr. Capitão Vieira foi áquél}á VillatraUar de sua saúde, de onde vem com-pletamente restabelecido. ,

Os seus amigos preparam-lhe festi\arecepção. ^

CapturaNo dia 19 do corrente foi capturado no

districto de Paquevira do termo dc Canho-tinho o criminoso José da Silva Eduardo?1e Godov, pronunciado na comarca de SaoKento. . ... -.,.». --Í-

Soiree dansante

\ Sociedade Recreativa 25 de Setembrosolemnisa hoje o seu 1" anniversario comuma soirèe dansante, para a qual foramexpedidos innumeros convites.

Linha tcle«çrapl.iça

Inaugurou-se hontem a estação telegra-phica de Areias, na via-ferrea .Central dePernambuco, sendo o seu usj franqueadoao publico.

E' mais um melhoramento de quepode orgulhar Pernambuco. .

ii ii i» •» "*

Dous Phllippede Bourbon, e Brajrança

A 27 de Julho escreveu-nos o nosoO-or-respondente em Pariz: ___.,.„

« A 17 de Julho passado o Sr. Dr. ter.reira de Araújo, em seu Jornal tio Auscte. referio-se ao príncipe D. PhilippeBourbon e Bragançanos termostes • «.., 0 Brazil. por exemplo, levou an-nos a paga pensão a um celebernmo cadê-te imperial, que foi condemnado em Panzem policia correccional por gatuno. __esse gatuno era,creio eu, gran cruz doCruzeiro. »

Dom Philippe, que . ha alguns annosvive pobremente cm Tanger, mas que orese acha em Pariz, onde veio ver sua vene-randa mãi, a princeza D. Januaria, ao teuconhecimento dessas linhas pedio a umamigo que fosse ter com o Dr. Ferreirade Araújo para pedir-lhe uma rectificaçao.

O amigo que tomou a si essa missão foio Sr. Alfredo de Borda, qué conta entreos fidalgos mais dextros no manejo dasarmas alguns amigos. O Dr. Ferreira deAraújo o recebeu com a cortezia habitual.

e, perante asprovas adduzidas, nHo hesi-tou em escrever-lhe que mandaria á í»'«i-zela de Xoticiasuma rectificação formal.

De facto, è verdade que a 8 de Feverei- |ro de 1888, achando-se D. Philippe naHespanha foi citado perante o tribunalcorreccional por um agente de negócios,e que, sem ser ouvido e até ignorando aaceusação, foi condemnado. ímmediata-mente vai a Pariz, compareceu pessoal-mente perante a 8a secção do tribunal cor--eccional, que, depois de ouvil-o. annullou*A>n*

,-eira sentença, mandou-o absolvidoe COiidemuOu o autor da queixa nas custasdcfpro-Sl-tf- como então narrarão todosos jornaes. •' .__,

,1^ Sr. Martins

Seriubãen.Escrevem-nos*:« As influei-cU?-* politicas de Sot tínaem

accordanun na apresentação dasetriiuilechapa para a próxima eleição munkvpal-

Organisada como está ella traduz p«er-feitamente os sentimentos patrióticos cJosamigos do governo, residentes naquelleimportante município.

Eis a chapa :Prefeito—Gaspar Ca\*alcante Pires Cam*-

pello, agricultor e rendeiro do engenh»Jaguarão.

Sub-prefeito Vicente Moura Pessoa deSiqueira, agricultor e xendeiro do engenhaCachoeira Vellia.

Conselheiros — Com.*nendador ManoelBernardo das Virgens, ^agricultor e pro-prietario do engenho S. i__"az.

Joaquim José de 3Ionuís, agricultor erendeiro do engenho S. F'nuicisco-

Joaquim de Siqueira Carneiro da Cunha,gerente da Usina Trapiche.

José Netto de Siqueira Cavalcante, agn-cultor e proprietário do engenho Canto__-*-uro. . ,

Gonçalo Ca\*alcante d'A. Ci.hôa, agneul-tor e proprietário do engeiüio Piabas. »

Croinwell

Era um bravo, intrépido, arrojadoPara a defesa do direito oppre-sso,Fazendo-se gigante e proclaoi_edoEm prol da liberdade e do progresso.

Na luta do dever se apreser itavaho despotismo soterrando a valia,Oue ?t porta do crime escanc _ra\*aPara a.s torpezas da peor escala,

E assim um dia triumphal eiatradaXa brande Londres o protect or fazia,Vendo a turba oITegante, adn uxada ; -

Que um brado de prazer lhe dirigia. .

Como é grande a mnltidão.i_nmensa.Que vos applaude. Senhor _ (dizia ai-

Vede-a formando uniaVede-a surjr, e como

colucina densa,corre» e vem ! *

799.3

18000com

se

oSH ^lí^Aor^olluminens.em seu numero de 16 deste mez publicoutelegramma do Sr. Martins Jumor quevamos transcrever :

a- I1ECIFE. 15. , ._Está verificado que o arrancamento das

placas da rua Silva Jaadim foi obra dotrruuo jHíu-tíimnsftí. •°

O Dr. José Maria, á frente de um nume-roso grupo de-desordeiros, foi hontem a

palacfo entregar ao governador as placassubtrahida*. atacando o acto da inten-dencia municipal pue alterou o nome daras.

Em sua ida a palácio ameaçou os repu-blicanos históricos e mandou aggrcdir ocidadão Francisco Soares Quintas

Estes factos têm produzido grande aiar-ma na população.

O Jornal do Recife publica hoje um ar-tigo narrando minuciosamente todas asoceurrencias ». \

Jé é mentir.Que infernal tendência para deturpar a

verdade .•__.,-__Não temos exemplo de um mentiroso

tão celebre nesta terra.E tem coragem de prometter mundo» c

fundos a quem lhe der o voto para a elei-ção municipal... .

Ouern acreditará no Sr. Martins .'

Cromvel responde com um somso doce.Oue parece não ter ira. ou desprvzo :r Teria tanto a gargalhar, si en ft.*sse.. Pára o pa-ibuJo n'este momento, preso.»

Zeferino Cândido Gahfão Filhe.• Dr. Balthazar Carxteir» . .

O Sr Major Leopoldo Uchõa. admiuis-trador da Casa de .Detenção, pede-iios quedeclaremos haver eUa recebido para asubscripr-ão promovi da em favor do Dr.Barthasar dos Santos Carneiro apenas aquantia de 15$, sendo IO* do Deseiuliar-Jador Galvão e 5* do Dr. Celso de Souza.°

Satisfazemos assim o .pedido.. - _. - -—i

I_o_e_-i»v- _Lista da i» serie da 9» lo teria do Estado

da Balia. 5exC_hida no dia 2i de Setem-bro de_1891.

PRÊMIOS15.íi00$:0eír31 - - -

2.000#iOfiS32 - . -õ_O'f0CW33 - - -arf^aKou. . .2 ÍS'06935 .100$0G9a» . .i0fj»'0-íW7 .10ü«!0_í«38 - -

_0*|O_P_O - •3 «-09711 - •50*!»'W*fl2 - •_ü*iü.*1713 - •

. õ0#i 9714 -_5"!097t5 - •25$;09716" .25-btms - -25^ 09719 - -

06039 .C9717 .(5810 .C4890 .079GI» .10OIO .1418811221OI 23204S57059980G431112530O177•M132C.175024.94C^9ÍJ03-425CGI37074171*8909C89ÍCU02Í1183612 50144-4

-

- í_s20$20*20»SOB21»*SD*10»¦IC*IO»IO»1_4io»ot

25*t097SD25*!ífi8,>l25 |058«>225-1X680:1 •

40»-W»IO*

.10»10»IO»lo»1'»1 »10*

120.000

002.016514269142

.011

Mesma data em 1890 10.259

¦•¦-__ i_Í»a--'<•¦. A___P3^sH

Foi cotado ás boas procedências a 8$900nominal. .-.¦.-. .Aj- t...Couros salgados

Cotado a 5 0 réis.Aguardente

Cotamos a 112 000. •Álcool

Cotamos de 210-000 a 215$ Oi).Couros verdes

Cotado a 335 réis,.Mel

Cotamos a 60 000.. Farinha de mandioca

Sem procura. ^^BOLSA

iCotações Offciaes da lunctados Correcto esRECIFE. 24 DE SETEMBRO DE

Desconto" de lettras a 90 u/0 ao: '©.presidente,—Antonio M.

^oíecretárióí-Candicío Ò. Guedes Al-

cóforaão.

Amorim

Amorim

22 $000

200.000

1891,anno.

de Amorim

PAUTA DA ALFÂNDEGASEMANA DE 21 A 26 DE SETEMBRO

Assucar refinado, kiloAssucar branco, kiloAssucar mascavado, kilo..Álcool, litro - - Arroz com casca, kiloAlgodão, kilo Aguardente • • ••••••Borracha, kilo. • • ••Bagas de mamona, kilo .•Couros salgados seccos, kilo.,-.:...Couros seccos espichados, kilo...Couros verdes, kiloCacau, kilo 'Café bom, kilo •• •Café restolho, kilo • -Carnaúba, kilo - • •- Caroços de algodão, kilo. Carvão cie Cardiff, toneladaFarinha de mandiocaFolhas de Jaborandy, kilo -Genebra, litro - - - - • Graxa, (sebo). • Mel, litro *¦"¦¦Milho, kilo. • • •- • •_• ;•

*Pau Brazil, kilo (sem cotação). .Phosphato de cal de Fernando

tonelada • -. _ • -•Pelles de cabra, dúzia - - Pelles-de carneiro, dúziaSolla. meio. - Sementes de carnaúba, kilo. • • •Tatajuba (macieira) kilo. Taboado cie amarello, dúzia

S298ff240.117?452.080*533*218

1.460'126$45)$510S3.)0f-400

1$100»900$466»030

24 000«056*200J4;.6

. $4838100M00

11*000157. 0001571000

3 650'015.'Q40

100 000

MANIFESTOSDo patacho dinamarquez Karen entrado

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃOEm 24 dc Setembro

EXTERIOR

No vapor americano Finance para New-York, carregaram :

Medeiros Irmãos & C, 4000 pelles de ca-V _ _*__- *

\be, Stein & C, 2500 pelles de cabra-Keen Suterlle & C, Lirniteed, 752 kilos

de borracha e 341 cauros salgados pezan-do 4092 kilos.

Em 24 dc Setembro....INTERIOR

No vapor americano Finance para o Parácarregaram :

F. Rodrigues & C, 100 saccos com 4 00kilos de milho. _

Companhia de Estiva, 2C0 saccos com1200J kilos de milho.

No vapor francez Corsica para a Bahia,carregou: '../,

Companhia de Estiva, 100 saccos com6000 kilos de feijão.

No vapor nacional Jaboatão para a Ba-hia, cerregaram :

II. Fernandes, 2 pipas com 900 litros deálcool.

Para Penedo, carregaram :M. A. de Senna & C, 5 barricas com

kilos de assucar refinado. • .Para a Bahia, carregou >H • Fernandes, 2 pipas com 900 litros de

álcool.Para Maceió, carregaram :Rozas & C, 5 caixas com 30 kilos dc vel-

Ias.

No vapor allemão Cintra para Santos,carregaram _A__. . ¦

J. J. Moreira, 200 saccos com 12000 ki-los de feijão.

L. A. da Costa, 8000 cocos, frueta.Paira o Rio de Janeiro, carregou :L. A. da Costa, 1.00 abacaxis e 150 gi-

rimuns.

No vapor nacional Cometa para o RioCirande do Sul, carregaram .Ar(,M

P. Alves & C, 500». saccos com 37_'.0kilos cie assucar branco.

L. A. da Costa, 5 0 cocos frueta.

"C M. da Silva, 200 saccos com

los de assucar branco e 80 saccosGA) kilos de assucar mascavado.

M. F. Martins, 885 barricas comkilos de assucar branco.

Para Porto-Alegre, carregaram :C. MS da Silva, 240 safceos. com

kilos de assucar branco e 167 saccos12525 kilos de assucar mascavado.3

Para Pelotas, carregaram :P. Alves & C, 100 saccos Com 7o03 kilos

de assucar branco.Para S. Paulo, carregaram :P. Pinto & C, 30 pipas com 14100 ht os

litros de aguardente e 23 pipas" corn 9-_00litros de alcoól.

Para Santos, carregaram .P. Carneiro & C, 1000 saccos com 00 00

kilos de cal.Para o Rio^de Janeira, carregaram .Companhia de Estiva, 100T saccos com

COTOO kilos*dè milho.P. Pinto & C, 50 pipas com 223.ol litros

dc álcool

Np vapor nacional Guahy para Penedo,carregaram n íAti-li ,i..

R. Brothers, 3 caixas com loO kdob dedrogas.

Para a Bahia, carregou ;J. F. Leite, 10 caixas com 3o0 kilos de

doce de goiaba.

_5*;058O4S-T^fi-iS-S25*0580825*'05S*'725* 105808_5*!_e8-ÍL

VPFROX-MAÇÕ.ES^r,c*)oo;o97_s09710 5O.^J0tt*5811

T_iri«v! «>. números terminados emesulí^remiX cV,^ 10.000, excepto o da*K>rtedel5*OX)$_-« . ._

Todo* os números terminados em 17

csSoTremiaSos com .O.000, excepto o do<_nr_í» de 2_'.0 _.'•*O. • _

Todos os números te*-n vinados em 9 e 7esirm preniiados com^- O, exceptotermiriados em 39 e 17.

A seguinte loteria corn?Outubro de 1891-

5Ü30VO0O:.¦$¦¦•¦

39

os

no dia 4 de

600 kilos do

10 saccos com

2881 iltros

3285 kilos

calcados na-

70 barris com

is com calcados

30D

No vapor nacional Espirito Santo para oCeará, carregaram :

P. Alves & C. 20 saccos com loOO kilosde assucar branco.

A. A. dos Reis, 1 caixa com calcadosnacionaes.

Para Manáos, cerregaram :,P. Alves & C, 80 barris com

de aguardente.P Alves & C, 50 barricas com

de assacar branco.Braga & Sá, 6 caixas com

cionaes. - .E. C. Beltrão 'Sc Irmaos._

672(3 litros de aguardente.A. A. cos Reis, 5 caixas

nacionaes. „ .. OponA. Guimarães &.C, 40 barricas com 2680

kilos de assucar branco e 2o barris com2400 litros de cachaça.

Para o Maranhão, carregaram :Companhia de Chapéos, 0 dúzias de cha-

peos de fetro^ , ,Braga & Sá, 2 caixas ,com calçados na-

cionaes. •A. A. dos Reis- 1 caixa com calçados

nacionaes.Para o Pará, carregaramP. Alves * C, 270 barricas

kilos de assucar branco.Companl ia de Chapéos, 2o dúzias

chapéos defeltro.Braga & Sá, 5 caixas com calçados

cionaes. , .A. A. dos Reis, 4 caixas com calçados

nacionaes. , . ... „.,-.F. Cascãc & Filho, 68 barricas com 32.rl

kilos de assucar branco e 44 latas com 600kilos de aisuçai* branco.

Companhia de Estiva. 7 saccos com-420kilos de café.

Na barcaça Victoria para Maragogy, car-reararam :

MT. Maia & C, 750 kilos de xarque.

No hyate nacional Deus te Guarde paraMácahvba, carregou

M. G. Pires, 10 saccos comassacar branco.

Na barcaça Deus te {Guie para Macáo,carregaram _„_ ..

H Rabcllo, 10 barricas com 832 kilosde assucar branco, 6 barricas com 540 ki-lbs de assucar refinado e _*» barricas comICOO kilos de assucar branco.

C. Barbosa, 1 0 caixas com 208 kilos desabão.

Na barcaça Feliz ~£ocicdade

para Maman-gnape, carregou:

Companhia de Estiva,600 kiios de café.

Na barcaça Maria âòs Anjos para Ma-manguape,

"carregou ;

C. Barbosa, 30 caixas com 60J kilos desabão. ..¦_.,.

MERCADO DE S. JOSE*. RENDIMENTO DO DIA 23 DE SETEMBRO

DE 1891

Entraram 46 V. hois pesando 5919 kilos930 Kilos dè peixe a 20 réisu,

Cargas com farinha a 200réis. • •••

33 Cargas com fruetas a 300réis

2 Carga com galinha a 600réis

2 Cassuá com galinhas a 400réis. •••• * • •

31 Columnas a 600 réisSuinos a 200 réis

33 Taboleiros a 200 réis •47 Compartimentos com fari-

nha a 500 réis31 Compartimentos com co-

. midas a 500 réis111 Compartimentos com legu-

mes a 400 réis •14 Compartimentos com sui-

neiros a 700 réis •• 9 Compartimentos com fres-

sureiros a 600 réis./» Comnartimentos com ca-

Dia 24. 6.542.70T

Total. 146.582-101Recebedoria do Estado

Desde o dia Dia 24. .......••'..•'•¦•••

30.255.248294 747

Total. .. •_«.*.•• ••_. •• • .—Ri-i-i f«.- DraynageDesde odial Dia 24

Total

Sul--...Europa.Sul.., .Europa.Norte.-Sul. • ••

31.549 995

45.863 3402.686.654

48.549.991

_30I_-3TI__-- 2____*-T-_:or-0-X-o__-ic_o

HORAS

18» 600

•11-00

9$900

1Í200

180018 6001$2006 600

23 50vi

15 500

44 400

9 80-

5*400

NOTAS MARÍTIMASVapores á chegar

MEZ DE SETEMBRO.. Espirito-Santo - ••... .Tàmur «.. Finance

ConsicaMaranhão •• •BrazilVapores á sahir ,

MEZ DE SETEMBROEsjiirilo-Sanlo.. • •TtanuwCíno-a FinanceMaranhãoCorsica.Cometa . • -Brazil

69

12:•• t.6

m.

Termômetrocentigt%ido

25,«426>1

aO

B"aromelroaO»

27,26,«725_«»4

'r^8-,63

76fe*,237Gf",237571'.45799".73

___¦—

19.:íõ19,5120.0419.6919.30

8078777777

com 19555

de

na-

150'> charutos. ;com 1000 kilos

ki-

de

Na cúte* Colombo para Macahyba, car-rG°'ou. *

A. Maclado &C, 6 barricas com 3 0los de funo picado e

íi Souzc, 50 caixa,sabão.

Para Natal, carregaram : ^j; Souzr, 12. caixas com 2010 kilos

sabão. . '. ,' E. C. Bdtrão & Irmão, 71 volumes com4260 kilos de assucar branco.

de

marões a 200 réis 2S80050 Talhos a 2*000 IOOROj

259330ORendimento dos dias I á22 5.666$94>

5.926?210Preços do dia :

Carne gS 9SJSuinos W* ^Carneiros • 6tó 480Farinha SjOf *»Milho mi 33°Feijão o0° G °

ARRECADAÇÕESAlfândega

-SJKÇÍ-f:: oAtójgroDja 24 «R«S0(Ç19

Tolal 1.000.1G2$582Renda do Estado:

Pe.de odial 140.039*-. 6!

Manáos e esc..Santos e esc. •Santos e escalaNew-York escRio e escala...Santos e escalaPorto A. e esc.Manáos e esc...

NAVIOS ESPERADOSDe Pelotas: .

Patacho dinamarguez Arme Catharme.Patacho nacional Positivo.

De Hamburgo:.,...Barca norueguense Hyemmet..Lugar inglez Red Rose.Lugar inglez Snefried.

Dc Memel :Patacho inglez .la-íne.

De Londres :Patacho inglez Olinda.

De Liverpool _ ,Patacho norueguense Ccres.Liigar inglez Ulster.Lugar inglez Lilian.

De Cardiff:Barca noruega Elba. ......Barca noruega Spcranza.Barca noruega Salem.Barca norueguense Loochoo.

De Phíladelphia :Barca ingleza .4>-_icn/a.

De Gefle :Barca ingleza Echo.

De Cuxhaven :Barca allemã Spica.

De Savannah:Brigue inglez J. W. Parker.

25

•_,->

30

252525252-i262730

Temperatura minima 24,/d*Temperatura máxima 27, ío.Chuva nulla. - ^. -,^-.0.Direcção do vento : ESE e J_ au.rna

dos atómeia noite às «;«<»0±5pf ™™Ztos da manhã. E com _nt_mipçoe_. ESE eSSE atè meia noite. '_ . _.

Velocidade media do vento o,0/por

segundo. _Nebulosidade media O,oó.

Boletim do Porto

Ií.P.B.

M.MM

Dias Horas

23deSetm.C •24 € e

2h,8h.2 h.

06*" da m.37- da t.*>J" da m.

.li/ara

0-,7*2",060T.T3.

^_a_»^-í^B»_-5*«-r-

VARIAS

PORTO DO RECIFEMovimento do ãia 24 de Setembro de ISOi

EntraramIlainbiu-go—16 dias, vapor allemão Cintra-

de 1672 toneladas, commandante Sani-berlic-h, equipagem 5 ». carga vários ge-neros a Borstelman i C.

Mossoró—12 dias. hyate nacional .linwaII, de 45 toneladas, mestre Floripes G.de Moura, equipagem 5, carga sal, aCarlos Antonio de Araújo.

Snhiran»

Bahia e e.cala—vapor nacional Gnagg.commandante Francisco B. de Freitas.carga variós gêneros.

Bahia e escala -vapor nacional Jaboatão,commandante Pereira, carga vários ge-neros.

Reuniu-se hontem o eleitorado do *K»

districto da Graça, tendo comparixito _4>eleitores, sendo nomeadas diversas com-missões para entenderem-se com oscleito-res dos diversos quarteirões.

O Club Misto 2S dc Agosto, procedertdoa sua eleição no dia 23 do corrente, deuo seguinte resultado :

Presidente—J. F. Cruz.Diréctor—A. D. Santos.Yice-director—V. F- AcciolySecretários—L. A. Barros, L. M. Júnior.Oradores J, Felix, A- F, Araújo.Tliesoureiro-P. A. Cardoso.Mestre-sala- M. D. Coírta.Procuradores -J. Dam-xcena, P. Alexan,

drino.

O correio expede hoje maJa para :Iguarassú, Goranna, N. S. do O. Itam-

bé, Ipojuca. Canèllas, Serinhãè-m, Rio For-mòso. Tamandaré. Una. IiarTeircíS. CoroaGrande, Alagoas. Gloria. Luz e Aivaragy.

NOTRS IWlLlTftRES .Entram de superior do dia o Sr. capitão

Xavier e de ronda de visita o Sr. alferesCampos. _

O 2o batalhão de infantaria dará a gu_ur>ni<*ão da cidade com o uniforme n° 0.

i.':* i- .. • 1

FELICITàOÕESFazem annos hoje:D. Alice Amorim, fillia do Sr. João Josó

de Amorim ;D. I_abel Cardoso, filho do Sr. Antonio

Cardoso de Almeida ;D. Maria Fonseca, digna'filha do coro-

nel Corbiniano Fonseca, Deputado ao Con-gresso deste Estado ; .

D. Aficel filha do Sr. José das NevesPedrosa.- %,, / u ;/

,y

-W__í.

Page 3: ! B^B 'HS ¦ ES SS wJ IV s §30iãs^Sff.BI ^ lmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00214.pdf · riòr da Guarda Nacional comarca do Recife. Estevão José dos Santos, ex-ánspericada

-M * *•

>*¦

N.214 ro vincia—Sexta-feira, 25 de Setembrof^tt & T>T?1 _il_-T& 1 Joaquim Hemeterio da Silva, Pernam

R_

. 7 - - _ - _¦ buco' 21 annos* casado, Bc>a-Vista, tuber-_\ i TÍJ ^Tp^T - ^-' ft_B | culos pulmonares

Recebe por todos os vapores as primeras novidades em artigos de seu negocio

ESPECIALIDADEOopotas e chapéos de fantasia e chapéos

finos para homens _ meninos.GRANDE -^OIITÍJVI—NTO j

! De p'iumas, flores, fitas, gorros, fôr masetc,, etc.

Si-R.ua Piarão da Victoria—2

RAPHAEL DIAS & C.< >; -o

DOURADOS E PRATEADOSPÁfiA ENFEITE DE VESTIDOS

FIT/aS DOURADAS E PBÁTEABÀSJFifeas de chamalote em todas as corr*.^

do Nriscimento, Per-solteiro, Graça, hepa-

laYguras.s

"Esplendido sortimento de laços ^.vetosde todas as cores e brancos.

i__cuits e EleGirop e: B.ico sortimento de objectfjs de fino

b'iF,cuit electrople, próprios pr_a presente,e enfeite de toilet.

CHA' MÀBCÂ "BF/LL

DOG"O chá especial—marca, -'Buli Dog" é . o

melhor que tem vindo ao mercado.CAPELLAS M^ORTUARIASLindas coroas, cr*,ízes e outros objectos

em seda, metal e porcelana, de todos ostamanhos, é o qu< > pode haver de novidadee delicado neste, gênero. ~_%!

Tiago Apollonionambuco 16 annos.tite.

Bonifacia da Conceição, Pernambuco,26 annos, casado, Boa-" Vista, metro perito-rite.

Maria Marcolina d*a Conceição, Ceará, 34annos, casado, Boa-Vista, insuficiente mi-trai.

Luiza, Pernambuco, 4 dias, Graça, fra-queza congeni.t?..

Anna de ?jO'aza Lins, Pernambuco, 29annos, solteira, Boa-Vista, tuberculos pul-monares.

Maria d.a Carmo, Pernambuco, S dias,Boa-Vistvi, espasmo._m*»___-a_» M T.^„ — ^—_^*wt?_^.. _n _ri)i _^-_r__»__r _¦_________¦¦

PURIJ£á£0^ SlyMfM:Aojsí empregados da Mniiicípalidiadc

O -abaixo assignado, por este,. ve'_i exi-gir de cada um de seus companheirose* /-ípregados municipaes, de declararem,T/dblicamente, se é verdade ter elle feitopropaganda contra a candidatura do Com-mendador Joaquim Alves da Fonseca, aologar de membro do Conselho Municipal,sendo que lhes faz esta exigèriciâ para ti-rar a mascara de um salteador da reputa-cão alheia.;- Recife, 24 de Setembro de 1891

Jidio Cezar ''Cardoso Ayres

Acs m-*ito? eleitor»»?, _n> « Oiario»e «Estacio de IVjmaiabueo"

/

J

NO

FiàZÃR D& BOâVISTAA'ÍAUADA IMPERATRIZ N. 88

i íI||e?du(|píS!& ;c7

CASA DE i:-jMovimento dos presos da Casa de T j

tençáo do Recife, Estado de Pernamb*...- .,em 23 de Setembro dei891.

Existiam 325, entraram 27, saturam .5,existem 337.

A sabe. : nacionaes 312, mulheres 13,estrangeiros 1*2, total 337.

Arraçoados 271,.bons 256, doentes 8^loucos 7, toiiü 271.

Ma>vimentodMenfe)*maria. Não houve.

Lendo nas folhas acima, a apresentaçãode meu humilde nonae ao- b>*ioso e inde-pendente eleitorado «Teste município paraser suffragado co _o conselheiro muni-cipal, no próximo pleito de 3') do corren-te, venho pelo p,resente agradecer-lhes alembrança expontânea que de mim tive-ram, ao mesmo tempo que declaro-lhesnão me ser p.c,ssivel acceitar tão subidahonra em. virtude de ser do meu total ac-cordo a cl_pa apresentada pelo governopara o m-^smo pleito e para a qual peçoentão a.os meus amigos apresentantes osseus votos, como se a mim fossem dados.

Re,cife, 23 de Setembro de 1891.Dr. Lopes Pesson.

—_• • ¦Agua .Preta

Na noite de 3 do corrente mez,- te.náoos ladrões penetrado no cercado do en-ge-nho Alegrete, furtaram' quatro cavallos ;sendo o primeiro russo, grande e castra-do ; o segundo alazão tambem yr-ande ecastrado ; o terceiro alazão, pequ éno, in-teiro, todos tres marcados com. -0 seguinteferro G no quarto e pá, tendo. majs 0 ca_vallo,russo,o seguinte ferro. -R ,aiem damarca já descripta,. o qu_-*co finalmente,rudado, de segunda mud.o.?'com õ ferro se_guinte X.

Pede-se portanto, a -todas as autorida-des policiaes deste estado ; para, no casode serem'enconti*r^OSj avisarem ao pro-prietario respectivo, Capitão Pedro Me-Uano da Silveira Lessa.

Matto-Dentro, estação de Santa Izabel. es-trada de forro Lecpoldina.)

Attesto Que, achando-se minha esposa T>.Engracia Gutterres Gravai-a, soffrendo dolarynge ha cinco annos. f _ aconselhada ausar o « Peitoral de Cambará », do Sr. SouzaSoares, de Pelotas, e, c m effeito, tomandooito vidros d'esse remédio, se acha livre doterrível incommodo que a perseguia ha tantotempo,—Ignacio de Assis Gravana. > (D. Pe-drito.)

O Peitoral de Cambará vende-se nas prin-cipaes pharmacips e drogarias. Preços •*2$500o frasco, 13$00U i/á duzia e 24/SOQOa duzia.

E' agente a Companhia de Drogas e Po-duetos Chimicos.

Eimilsão dc ScottAttesto ter empregado com vantajosos

resultados em doentes de tuberculose pul-mqnar, em minha casa. de saúde, a Emul-são. de Scott de oleo de figado debacalhõ.acom hypophosphito de cal e soda.

O referido é verdade e o juro iv, fídemediei.

Dr. /. Tave-,no.Rio de Janeiro, 15^de,Outubro de 1884

A Os7tiòé ate ,dt_ á? ch maSão grandes os vossos: psdedoientos uãe-

ha moirtslia mais dolorosa do 0'je a asthmao tempo que dura o aces?,o éo/Üia agonia cruciante ! Quantas vezes, -jta

plena "atmosph-

ra, quereis ar e parece á\'ós que o espaço ;vasio! Nessa angustra, com a phvsionomi?transtornada, congosfu, lançais mão de otu-que está ao vosso "Mcance e então os pós anti ¦asthmaticos. oscigp<rros se apresentam comoo braço-salvador... Amparais-vos n'elle e alli-viais a aülicção., que vos tortura. Foi tudouma illuzão, _rJ1 doce engano. Illudistes-voscompletamen'.e. Fatigastes as vossas vias res-piratorias co m 0 fumo de substancias tóxicase conseguir .tes apenas um alivio momenta-neo. Se erjx vez destes palliativos, usassais deuma m'di^iCaçãoanti-asthmaticaenérgica comoo xar ape fo urucu', prevenieis futuros malese Cfüü certeza vossa asthma teria desapparecif*x> no fim de urn certo espaço de tempo der_i tratamento regular. Lede os attestadosmedicaes do "saroue de urucú e ficareis con-vencidos de que elle não é uma panacóa.

Companhia de Dn-gas e Productos-Ghi-micos.

RECIFE

TMEiTiíOSk .¦àRTIiUS-:

üadímÉm i féiili

A Empreza Parodi levou á, scena^ an\e-liontem, no Santa Izáiel a opera L5'n bailoin maschera, do gema}.maestro ,í j.'.Vqrdi,vantajosamente coh'necida dá r,latéa per-nambucana.

Dè-faciKexecuçã.o, mas^ "bellissima de

harmonia, a partitura 'oéve

supportavelexecução na par/ce QUrjtante, sendo per-feitamente executada pela, orchestra. •

Renato, fielmente., interpretado pelo Sr.Massini, salvou ,_ exhibição. da. opera,dando-lhe todo. a vida e animação e,.porisso'míismo, 'Voi o exímio barítono e actoralvo das mais erithusiástiqas.,manifesta-"çQesj vind<*j a scena.mnitas.;Y.ezes por vis-tántefj ejcigencias, dos espectadores, quelhe pra-digalis?o*am justos e geraes ap-pláuso^j e lhe offertaram diversos rama-lhete s lindíssimos. ,• O Sr. Parodi fez o que poude para darco'mta das phrases musicaes que o seuP'apel de Ricardo forçou-o a proferir.

Nos tons mais suaves houve-se regu-larmente, porém, em algumas notas agu-das deu gritos em vez de pronunciarsons distinetamente melodiosos.

A Sra. Ancarani, com a sua voz volumosat endendo a contralto e de um timbre me-t;alieo invariavelmonte harpejado, sahiomelhor no papel de Amélia do que nos.•anteriores. ^

Oscar, o sympathico Oscar hão podiaestar melhor representado, tendo por si >a gentileza da Sra. Rasteli, que pronun-ciou com habilidade a parte cantante <?x>.seu papel.

Depois do Sr. Massini foi a Sr. Pai\iinaAlberti na papel de Ulrica quem maisagradou ã platéa.

A sua voz natural, volumosa e atinadaconcorreu para' dar realce a exe ^ução daop era e conquistou-lhe agradave^ conceitoa/:tistico.

Os artistas Mossarenti, Me"i0nceii e i\e.rmondini houveram-se regr^armente nospapeis de Sirvano, Samuel ç> Thom.

Estiveram os coros majs t,em ensaiadose mais apreciáveis do «q*de nas passadasrepresentações.

A orchestra. esteve esplendida e dignade elogio.

Continuam fechadas com grande incom-moda dos freqüentadores do salão dascadeiras as duaí*, janellas latteraes ás en-traxias do mesn.io salão.

O calor ê 'msuportavel no recinto e adirectoria da Sociedade Arion não com-prou o theetvo para poder impedir, capri-chosamente, a ventilação necessária aosespectadores.

Ainda, urna vez fazemos sentirá neces-sidade de abril-ás, satisfazendo assim ainstantes reclamações.

Desapareceu a caderneta- n<* 14.653 daCaixa, Eícohomiça, roga-se a quem à achard fáyor de levar árua Duque de Caxias, n°111, l i JAo digno eleitorado do mu-

nicipio do RecifeA sociedade União Commercial Benefi-

cente dosMercieiros,representantes de suaclasse, vem em nome desta pedir ao dignoeleitorado do município do Recife que napróxima eleição da lntendencia suffraguecom seus votos os nomes dos dous cida-dãos Caetano José Gonçalves da Fonte eManoel Joaquim da Gosta Bamos.

Não é por espirito político que a socie-dade,deseja ver naquelle Conselho essesdous representantes de uma classe, .massim pelo desejo de ter alli pessoas quepossam defender os seus interesses, quesão os interesses do publico, como bemcomprehende o eleitorado, desde que daboa distribuição dos impostos dever esultara possibilidade dabarateza dos gêneros.

Além' disso, sendo a classe dos merciei-ros muito numerosa, pois ha neste muni-cipio mais de 600 estabelecimentos, e detoda a justiça que pretenda tomar partena gerencia dos seus direitos.

A sociedade, animada da maior espe-rança,em vista das regalias e prerogativasque a sabia e liberal constituição desteEstado dispensa aos municípios, dando

. direitos aos contribuintes estrangeiros devotar em taes eleições, sem por isso per-

; derem o direito de sua nacionalidade, epodando assim livremente escolheremaq>"aelles que mais benefícios possam fazerao município, espera que o digno eleito-Vado acolherá beniganmente o seu pedido.

Recife, 15 de Setembro de 1891.01° Secretario,.

Oliveira Maia.

•** ESiTMS

Obras PublicasDe ordem do cidadão Engenheiro Dire-

ctor e em virtude da autorisação do Des-embargador Governador deste Estado,contida em officio de 14 de Setembro, façopublico que no dia 29 do corrente, nestaDirectoria recebem-se propostas em cartasfechadas, devidamente estampilbadas, paraa execução de um soalbo no edificio na Es-colha Modelo, de conformidade com oorçamento no valor de 3.000$000.

Ás propostas deverão ser assignadaspelos licitantes, com as firmas reconheci-das e deverão declarar o preço pelo qualse obrigam a executai* a obra, como olocal de sua residência e habilitações quepossuam para dirigir os trabalhos ; asquaes serão abertas ao meio dia, empresença dos proponentes.

Havendo duas ou mais propostas emcocipleta igualdade de condições, serãochamados os proponentes' para decla-rarem quaes as modificações que fazem,afim de celebrar-se o contrato com aquelleque maiores vantagens olTerecer.

Não serão acceitas as propostas nos se-guintes casos :

Art. l.o Que excederem dos preços doorçamento.

2.o As que não forem organisadas deaccordo com o presente edital.

3.» As que nüo oíTerecem as garantiasexigidas.

4." As que se basearem sobre os preçosdas propostas dos outros concurrentes.

5.° As que forem apresentadas por pes-soas que tenham deixado de cumprir con-tratos celebrados pela'Repartição.

Orçamento e mais condições do con-trato acham-se nesta Secretaria, onde

podem ser examinados pelos preten-dentes. _'¦»•¦

Para concorrer a praça acima, deverãoos licitantes depositar nesta Bepartiçãoimpreterivelmente, na véspera do dia daarrematação, das 9 horas da manhã ás 3da tarde, a quantia dc 150*000,equivalentea 5°/o do respectivo orçamento, conformedetermina o artigo 42 do Begulamento emvigor. . I

O licitante, cuja proposta for acceita edepois de approvada pelo Governo nãoserá adimittido a assignar o contrato daobra sem que prove ter feito no Thesoorod'este Estado uma caução em dinheároou titulo da divida publica, equivalente a10<*[o do valor do contrato, e sem quetenha pago os competentes emolumentos.

O proponente qué'deixar de cumprir odisposto na cláusula anterior, dentro '

balanças e medidas, dos estabelecimentoscommereiaes da freguezia de S. Jose destemunicípio, no Paço da mesma Intender*-cia, das nove e meia horas da manhã as3 da tarde.

Paço da lntendencia Municipal do ne-cife, í de Setembto de 1891.

Dr. Manoel Pinto Damaso.Presidente

Francisco Faustino de Britto.José Xavier Carneiro de B. Campello,Dr. João Carlos Balthazar da Silveira.Dr. Augusto da Cosia Gomes.João Walfredo de Medeiros.Francisco Gurgel do Amaral.Albino José da Silva.Antônio Machado Gomes da Silva.

O secretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

Portuguezvirtu.de

HospitalPrêmio de

A junta administrativa do Hospital Portuguez, de accordo com a disposição tes-tamentaria do finado commendador Anto-nio José Magalhães Bastos, tendo de ad-judicar o prêmio de 500^00 á filha ou fi-lho família, natural da cidade do Becife,que pelo seu trabalho honesto tiver con-corrido eflicazmente para o sustento deseus pães, ou assistido a seu pae ou mãe,com verdadeira dedicação e amor filial, du-rante moléstia grave e prolongada ; cha-ma e concede o praso de 60 dias, contadosde hoje, ás pessoas que se julgarem nascondições citadas para apresentarem nasecretaria do Hospital os documentos com-probatórios de sua pretenção.

Secretaria do Hospital PortuAgosto de 1891.

Manoel Lopes Ferreira,_ Secretario."64"

mez, 30 de

avariado de agua do mar, vindas de"amburgo a bordo do vapor Campinas.

SÂBBÁD 3 26 DO COBBENTEASlt Ít2 HORAS

No armazém da rua Marquezde Olinda n. 48

O agente Gusmão fará leilão por contae risco de quem pertencer dos marro-quins acima mencionados em um ou maislotes a vontade dos compradores.

Em continuaçãoDe 1 silhão c diversos presuntos.

leilão"Da armação, restos de mercado-

rias e utencilios do deposito sito árua Imperial n, 2ÍH3.

Sexta-feira, 25 do corrente

*-s!ii HOÍUSPor intervenção do agente

GUSMÃO 11

rapo'

praso de 15 dias, não poderá assignarDelegacia da Inspectoria Gerai

de Terras e ColonisaçãoEdital

De ordem do Sr. Delegado da InspectoriaGeral de terras c colonisação, faço publi-co, que até as duas lioras da tarde do dia28 do corrente mez, recebem-se propostasn'este escriptorio, em cartas fechadas, de-vidamente estampilhadas, afim de seremabertas perante os interessados, para aconstrucção das obras da conclusão doedifício da antiga hospedaria de imm-grantes, no sitio denominado Jaqueira, deconformidade com os respectivos projectoe orçamento, mediante as condições se-guintes :

ATTENÇÃOo

1 RECEITA DIÁRIAA tinta azul de escrever prepara-se em-

pregando a seguinte receita : carbonatode potassa 8 grammas, fiôr de anil 8 gram-mas, cal viva 16 grammas, sulfato de ar-senico 8gramm-as, agua 18 grammas.-

Faz-se fervei*., côa-se e ajuntam-se 16grammas de gomma arábica em pó.

PARA DIVERTIRDiz ur*u escriptor francez que « de duas

epocha _ se compõe a vida do homem—uma d.e esperanças, outra de desenganos;na primeira puxa-se o cabello para traz,na fiegunda puxa-se para diante.»

No decurso de uma campanha anti-cle-Irical estava um padre á mesa redonda deuma hospedaria, e em torno delle ferviamos ditos, as insinuações e até os insultosdirectos. O padre tranqüilamente ia co-mendo, sem se importai* para nada com atroça, nem com as insolencias. Um dos•aggressores impacientou-se afinal, e dis-se-lhe :

O senhor não tem ouvido o que se temdito ?

—Tenho, mas. não me incommoda. Es-tou muito acostumado a isto.

—Está acostumado ?—Ora se estou ! Imagine. Sou capei-

lão de um hospital de doidos !..."Técrolqgía""Foram sepultados no dia 23 do corrente

no Cemitério de Santo Amaro :Maria Joaquina Mello Galvão, Pernam-

buco, 77 annos, casada, S. José, interitechronica.

Isabel Francisca Quintal, Bio Grande doNorte. 68 annos, viuva, Boa-Vista, arteriosclerose.

Pasclioál Alexandrino de Mello, Pernam-buco, 42 annos, viuvo, Boa-Vista, tuber-culos pulmonares.

Isabel Una, África, 80 annos, viuva, Boa-Vista, pulmonia.

Joaquim Luiz Teixeira & C\avisa a todos os seus freguezes.'e a quem mais possa interes,-sar, que continuam a ter o seuestabelecimento de fazendassob a denominação de— Lojadas Estrellas — em o prédio n,56 á rua do Duque de Caxiasonde podem ser procurados,certos de que encontrarão amelhor vontade em bem ser-vir a todos e com barateza depreços, e fazem semelhante de-claração para prevenir enga-nos que já se têm dado, pelaabertura de uma outra loja ema mesma rua e sob a denomi-nação de—Estrellas do Brazil,Curas de moléstias do larynge

Pelo Peitorax de Cambara'São dos attestados ..constames do folheto

que acompanha cada frasco do Peitoral deCambará, os seguintes tópicos, com refe-rencia a curas importantíssimas de affecçoesdo larynge, realisadas por aquelle soberanoe efflcaz medicamento:

« Attesto que empreguei o «Peitoral deCambará», do Sr. J. Alvares de SouzaSoares, de Pelotas, com grande vantagemem pessoa de minha famiiia. que soffria, haalguns mezes, de uma If-ryngite, acompa--abada de accessos de tosse. Dr. Telascode Gomensoro. (Rio de Jí^neiro.)

IAs propostas serão assignadas pelos

proponentes, que declararão por extensoa porcentagem do abatimento sobre aquantia orçada na importância de17:391$649

"reis. '

IINão serão acceitas as propostas que não

forem assignadas e as firmas reconheci-das; e bem assim aquellas cujos propo-nentes não tiverem recursos seus ou deoutros paraa execução prompta das obras.

mCada proponente deverá apresentar ao

acto da abertura das propostas, a cauçãodo deposito de 500$000 reis na Thesou-raria de. Fazenda, afim de poder entrai*em concorrência! 'TV '

Se o proponente, cuja proposta for pre-ferida, não apresentar-se para assignar orespectivo contrato, • perderá a quantiadepositada, que reverterá em beneficio doscofres públicos.

VNão serão tambem tomadas em consi-

deração as propostas que excederem o or-çamento j as que forem assignadas porindividuos qne tenham deixado de cumprircontratos cjm o Governo, e sa que se re-ferirem ás propostas de outros.

VIO proponente, cuja proposta for preferi-

da, au^tnentará a caução com um conto equinhentos mil reis, prefazendo assim asomma de 2:'"00 000 para garantia de seucon trato, até dous mezes depois de feitasas obras constantes do orçumento.

VII, Recebem-se tambem propostas para a

J conclusão doslmuros que fecham o edifício,devendo o proponente das obras indicadasno orçamento apresentar por escripto namesma proposta o preço do metro cúbicode alvenaria de tijolos, não podendo porémcontratar serviços separados.

VIII.Os licitantes, cujas propostasforem iguaes,

declararão poi* escripto á delegacia o aba-timento que fazem, tendo preferencia nãosó a respectiva differença como a idonei-dáde do proponente.

IXTodas as obras contratadas deverão ficar

concluídas no praso de tres mezes conta-dos do 1° de Outubro próximo futuro ; eficará sujeito ao pagamento da multa devinte mil reis por dia, que exeder o prasomarcado, 0 proponente que, sem causajustificada perante o delegado, não for at-tendido.

XOs pagamentos dos serviços effectuados

serão mensaes, depois de se proceder arespectiva medição, mediante attestadospassados pelo delegado á Thesouraria deFazenda.

XIDas quantias, que mensalmente receber

o contractante, será deduzida a de IO o/°,para ser depositada na Thesouraria de Fa-zenda, e d'ella se deduzirão as multas re-lativas á qualidade de materiaes, se o con-tratante não substituir por_ outros, dopraso disígnado para conclusão das obrase à execução das mesmas.

XIIEm todos os dias úteis das 9 as 3 horas

da tarde," serão presentes aos interesa-dos o projecto e o orçamento das obras,afim de serem examinados ; e receberão osesclarecimentos que pedirem.

Escriptorio da Delegacia da InspectoriaGeral de Terras e Colonisação no Recife,em 15 de Setembro de 1891.

Official. interino,Antônio M. de M. Soares.

doo

contrato da obra, assim como perderá odireito ao valor da caução prestada.

O' arrematante não tem direito a in-demnisação de qualquer natureza pelosprejuízos que tiver na execução das obrase será obrigado a seguir e cumprir fiel-mente as ordens e instrucções do enge-nheiro fiscal. -¦ •¦ .¦¦. -^

Secretaria du Dircctpna Geral das ObrasPublicas, em 15 de Setembro de 1891.

0 Secretario,Antônio Marcelino Regueira Costa.

ttec_be_oria do Estado de P-wnambuco

EDITAL Nt *O administrador da Recebedoria do Es-

tado, faz publico, para conhecimento dosinteressados, que fica prorogado ate o dui

25 do corrente, o pagamentohvre de mui-ia da contribuição devida pelos

'serviços

da Recife Draynage Companyl.o semestre do exercício1801

Recebedoria do Estado de Pernambuco,10 de Setembro de 1891.

Luiz Cesario do Rcqo.

relativa -aoem vigor de

X41 stumento especial de «leito

res est angeiros do Municípiodo Recife.

FREGUEZIA DE SANTO ANTÔNIO

Edital n.PK.VZO T>E 8 DIAS

De ordem do Sr. Dr. Inspector. 'e

nostermos das leis Hscaes, faz-se publico que,ás H horas da manhã de 20 do corrente, áportado armazém alfandegado Barão doLivramento, onde foram encontrados, osseguintes volumes :

Em consumo ..'-'-*" 7 /i_Marca DFS e B no centro 15 barris e 20

meio ditos, ns. 1-il ál75, contendo man-teiga, descarregados do vapor francez Pa-rahyba, vindo do Havre a 20 de Outubropróximo passado.

2' secção da Alfândega de Pernambuco,18 de Setembro de 1891.

Servindo de Chefe s*c*..Elviro Joaquim Pereira Magalhães.^

Tevrcno á vendaEdital

O Conselho da lntendencia Municipal doRecife, usando das attribuicões que lheforam conferidas no § 6 da portaria do Go-vernador do Estado de Pernambuco, de27 de Dezembro de 1889, resolveu levarem praça, por venda, o terrenoque ficaentre ospredios ns. 16 e 16 A, no quintoquarteirão, lado direito, ã rua do Riachue-lo, freguezia da Bòa-Vis'ia, que tem a for-ma de um trapezio. e mede 18,0:> metrosde frente soUre 18,00 metros approxlma-damente de fundo, avaliado pelo Enge-nheiro Municipal c.n 4005000. <r\

A arrematação *será feita por pregão noPaço Municipal, no dia 24 üo corrente, ásduas horas da tarde.

Paço da lntendencia Municipal do Re-cife, 16 de Setembro ;"de 1891.

Dr. ManoeJl Pinto Damaso.Presidente,

Francisco Faustino dc Brilto.José Xavier Carneiro de B. Campello.João Walfredo de Medeiros.Dr. Augusto da Gosta Gomes.Dr. /o(7o Carlos Balthazar da Silveira.Francisco Gurrjel do Amaral.Antônio Machado Gomes da Silva.Albino José da Silva.

O secretario,Jíoaquv.n José Ferreira da Rocha.

LEILÃODa casa térrea sita á rua do General

Seara n. 26 com 2janelasl porta de frente,2 salas. 2 quartos, cõsinha. com agua egaz encanados e quintal, rendendo 22.000mensaes.

De 2 meia águas á rua da Palma n. 9 e.9 A, rendendo cada uma S.0< 0 mensaes.

SABBADO, 26D0 CORRENTEAo mèvrdía

No armazém da rua Marquezde Olinda n. 48

O agente Gusmão, autorisado fará lei-lão das casas acima mensionadas podendoos compradores examinal-as.~~LEÍL_Õ

De cerca de 4'' caixas com cebollas emperfeito estado descarregadas do vaporVille de Buenos-Ayres.

Sabbado, 26 do corrente;.'t 11 _9.cS

JU PORTADA ALFÂNDEGA'Por intervenção do agente

FORTALEZA, parhndo deste porto umá 6 e 21 de cada mez.

SulCom escala pelos portos de MACEIÓ", PF-»

NE DO. ARACAJIT, ESTANCLa. e BAHL*.,sahindo deste porto os vapores á 9 e 24 d«cada mez

Fernando de XoronhaPartida no meiado do mez.Rio Formoso e Tamnndaré

Sahirá a 28.Rio de Janeiro

(Directamente) pane o vapor de 25 a 30do mez.

Rio Grande do Sul(Vi?gem directa) sahe de 15 a 20 do mer.Todos os vapores são novos, lem excel-

lentes accommcdaçõespara passageiros e par*c_írr>, e os preços s3o muito reduzidos.

O-- passageiros encontram a par do bomratamento, todo o conforto desejável a bordode um vapor. .

Os vapores qrfe fazem as viagens ao Klde Janeiro, alem de ter^m todo o que seen«mira nos vapores modernos, acresce qnefazem a viagem «m 4 dias e o preço daspassagens de primeira é 60 000.

O vapor empregado na viagem para o RioGrande do Suló somente para carga, e temo caiado adequado a entrar no porto deaquelle Estado em quaitracr oceasião

Recebe-se engajamentos de parga pornasotidade fixa para todas ás viagens.

Outrosim. a.Companhia expedirá vaporesem viagem extraordioar», desde que hajatraga para o carregamento completo de nmvapor. ' ;:_ .«-''

FUNíBRtS

#" I

GUSMÃO

Manoal Ant .nio da PorciunculaFerreira

Aurefiana Ária de Figueiredo" Britto, seusfilhos, Hilário C P. Ferreira, Dionizio A.P Ferreira, Maria Tsiomisna Marques daSilva, Izabel C P. Ferreira de Barcellos,Benigna Senhorinha da Porciuncula Fer-reira, Daniel Marques Rodrigues da Silva,João Luiz G. de Barcellos e, Josephína da

Porciuncula Ferreira, agradecem a todas

as pessoas que se dignaram a acompanharaté a ultima moíada os restos mortaes deseu prezado marido, pai, sogro é üo Ma-

noel Antônio da Porciuncula, Ferreira, e

de novo as convidam para' assistir as mis-sas que mandam resar no trigesimo dia deseu passamento na segunda-feira, 28 do cor-

rente, ás 6 1/2 horas da ma___£na nde S. José.

ANNUNCIOS

i/

... tendo estado doente, nor mais de tresmezes, de uma forte rouquidão, e depois «leter usado muitos remédios sem o menorresultado favorável, tive a feliz lembrançade recorrer ao conhecido « Peitoral de Cam-bará », e em poucos dias uma cura radicalse operou em mim.—João Custodio do An-drade Jnnior, (Santa Victoria do Palmar.)

«... Um Glbo meu, qne se achava, sof-frendo do larynge, moléstia qne r.dquiriudepois que teve o typho, ficou tambemradicalmente curado com o uso do mesmoseu « Peitoral de Cambará ». —Antônio Si-mões Pires da Fontoura. » ( Fazenda deSanta Clara, 2* districto da cidade de D.Pedrito, Rio Grande do Sul.)

« Sendo atacado de uma forte rouqnidão.o, sabendo dos benéficos resultados quecontinuamente tem proporcionado o < Peitoral do Cambará », do Sr. José Alvares deSouza Soares, de Pelotas, áquelles que. so-Rrendo do mesmo mal, fizeram uso dV.lle,deliberei experimental-o, e apenas com doisfrascas d'este acreditado xarope, fiqueicomoletimente restabelecido.— Amando Au-gnsto Machado. ( Rio de Janeiro )

¦'(r'Át;ic»dò de uma forte rouquidão, e semter allivio coin o uso de muitos medica-mentos receitados, experimentei o seu xa-r) po « Peitoral de Cí-tnbirá •>. e ein poucosdias a moléstia cedeu completamente —Barão' de Avellar Rezende. »(Fazenda de

1 a secção—comprehende os quarteirões1 e'2 e funecionará no Paço da Intenden-cia Municipal do Recife, onde deverão vo-

tar os eleitores:Benedicto Goetschel.João Alves de. Freitas.Paulo José Alves. vPaul Jullien. . ~-

Antônio Balthazar Alves de Freitas.« Secção—comprehende os qnarteir <5es

8 í) 10 el3, e funecionará no The„tro

Santa Izabel, onde votam :Adolpho Krause.Adriano d'01iveira Maia.Max Krause.Gustavo Krause.

a Secção—comprehende os quarteirões•14 e-12, e funecionará na Faculdade deDireito'do Recife, onde yotam :

José Gonçalves Moreira de Mendonça.João Fernando da Silva Pinto. :G ¦•* Secção—comprehende os quarteinjes

17 18 19^ 20, 21 e 22, e funecionará naEscola Modelo, oude vota:

João Gonçalves Martins.9 a Secção—comprehende os quarteirões

30, 31 e 32, e funecionará na Escola "Nor- ,

mal, onde votam :Manoel Pires Martins Fonseca.Francisco José Lopes Braga.

RECIFE-' i y. "i • --_.-•

2 ¦ Secção—comprehende os q uarteirões6 10, 12-, 13, 14,15, 16, 19 e 22

'e funecio-

nará no Arsepal de Marinha, «ande vota:Florindo José Baptista." 1.» Secção—comprehende os.-quarteirões

1 2-3, -'*, 5, 7, 8, 9 11 e 21, e. funecionaráno armazém da Companhia, Pemambuca-na, onde votam :

Antônio Pacheco Dias Torres.José Moreira de Souza 'primo.

Antônio da Costa Mel'.o.Romão José da Silva Marques.

S. lOSE' * r

Sociedade Monte Pio Bom Snc-cesso

De ordem do Sr. presidente,corivido aosSrs. associados a comparecerem na sede so-ciai no Domingo,27 docorrente,ás 10 horasdo dia, afim de assistir àssembléa geral ex-traordinaria, em cuja àssembléa temos quemandar benzer o Estandarte !de hossa So-ciedade.

Secretaria da Sociedade Monte Pio BomSuccesso, em 24 de Setembro de 1891.

O 1" Secretario,Thomaz Vieira.

na d

MARÍTIMOS__i .

iier-^mbucan„veg Çio

MACEIÓ', PENEDO, ARACAJU'BAHIA

O PAQUETE

te--;A|P—<

1^

Jaboatãod_ Costa

Commanj* *nte PereiraSegue no dia 27 do corrente, ás 5 horas

da tarde :Recebe carga, encommendas, passagens,

e dinheiros à frete, até as 2 horas da tar-de do dia da partida.

TteUmted States,tímil Maü. 8, f$;

Izidoro da Costa Rocha. José Lu«.d-

CoS%cha,. João^E^to^Oada IRocha

T\ocha, João. Maria Josefina da noci» ^te

ErS^^ÍSÍa1^ ^^c:*co Jorge da Silva Freita. jtas, Fran-pè.ldina de Paiva Rocha,? ,e 3Iaria Leo-as pessoas que se d-' -gradecem a todas

1 -„hir itè o Cemiteri'* _oaram de acompa-• \

"na chara e sem- -* os resto mortaes da

-iTlíi^t"^ <> nora. " .*"? lembrada espoza mai,8_ttltl?*g*_ "

r ¦ -*™ Magdalena da CostamSdo'/^5"díl-<« P^ assistirem aí_^ Si P ^a ^ ^atriz de s- José as 7horas rj0 d,g s, p^i0 -^g desde jà se con-l\._3o gratos pc r ^^ acto de rejjgiâo e ca-ridade.

FIN_„E' esperado dos portos do Sul no dia *25

do corrente, seguindo^ depois da" demoraindispensável, para o Pará, Barbados, S.Thomaz e New-Yor."k.

Para, carga, p _sagens, encommndas edinheiro a frete, trata-se com os agentes -

OiVERSOS

AVISOv vpíE

Companhia Pa»-

5 a Secção—covnprehende os quarteirões31, 33, 34'j 35, 3(i e 37, e funecionará naestação nova da estrada de Caruaru, ondevota „ .

Manoel Alves da Silva Maia. »(j.a Seeçjto—comprehende os quarteirões

38, 39, 41 e 42 e funecionará á rua de S.João n. 07, OMde vota :

Francisco José Guimarães.

de Tecidoslista

Convida-se aos Srs. Accionistas a reali-sar a segunda entrada de 10 % ou vintemil reis por acção até o dia 30 do corren-te r~ez, d;>s 11 horas as 2 da tarde, noescriptorio do Diréctor Thesoureiro, á ruado Bom Jesus n. 1, (andar térreo)., gl

Diréctor Secretario./. A. Saraiva Júnior.:-

AVISOO bacharel Domingos José Marques, in-

cumbe-se de qualquer questão ou negocionesta cidade, nos logares mais próximosou remotos desse Estado, ou fora delle,mediante módico ajuste, podendo sei*

procurado a rua do Marquez de Olinda n.°34, 1.° andar escriptorio.aviso;

O bacharel-Manoel Felix Getirana advo-"•a nos auditórios das comarcas do Re-cife Palmares, Bonito e Panellas, encar-rcà-se de empréstimos agrícolas desteEslado ou dos estados limitrophes cor-'o Banco Emissor de Pernambuco, p<-do ser procurado no escriptorio - >ren-Marquez de Olinda n.» 34,1.» ^ rna do

andai-

AJlíiMís,E' esperado dos portos do norte até o

dia 2 de Outubro e depois da demoraindispensável seguirá para Bahia, Rio deJaneiro e Santos.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro a frete, trata-se com os agentes:

; .IHM*Y:^Ü8_TÊ8 £ 8,8-—"St__ do C-»mae'»To— ís

• ANDAR

-jp A assistente examinada Maria da Paz«i Ramos faz patente aos seus amigos e ao¦\ respeitável publico em geral,'que offerece| J seus serviços tanto na cidade como fóray d*ella e que se presta a qualquerAmado.

Residência na rua da Palma n. 27.

O VAPOR

cha-

A f\f- Áma

_< p

No Corrcior.do B;lSpo' n. 2jprecisa-se com agencia dêuma ama»jam andar com umacreanca. ^<4*«*i4»- - --•

É esperado da Europa atécorrente, e seguirá, deo--'cessaria, para Bahiatos.

Para pas**trata-se ^gêüs* carga

. *&r\\ 04 _gentes *

o dia 2G do^-is da demora ne-

t\io de Janeiro e San-

e encomendas

LIBRAS STERLINASVende-se na loja de jóias de

Augusto do Rego & C\&UA DO CABUGA' N. 9

S. \í Ml2.° DISTRICTO

-l.« Secçíío—comprehende os qu1, 2, 3, 4 e 5, e funecionaráo'utr'ora Imperial n.-297, onde *

Manoel:Martins Ribeiro. . r

BOA-VIST A

-jielrôes. á rua 89.•pta:

fc e

3.»4,9

1-° D\ST1UcTO --''A .•

O Doutor José Julião Regueira Pinto deSouza, Juiz de Orphãos da Comarca doRecife do Estado de Pernambuco, er^virtude da lei, etc.Faço saber aos que o presente edital

virem ou cTelle noticia tiverem, que nodia 26 do corrente o agente Thomaz Joséde Gusmão, no armazém n° 48, da RuaMarquez de Olinda, levará a leiluo publ!coás onze horas da manhã, a casa térrean° 11, da Rua da Roda, com duas portasde frente, porta ejanellano oitão, medin-do tres metros e dez centímetros delargura e dezeseis metros e cincoentacentímetros de comprimento, duas salas,tres quartos, cosinha externa, quintal mu-rado, com portão, cacimba meieira, comapparelho, solo próprio, avaliada por doiscontos de réis, a qual pertence ao inter-dicto Manoel Antônio Ferreira Braga,

ü bem acima indicado vai a leilão arequerimento de Domingos José Ferreira,

Antônioex-Curador do referido ManoelFerreira Braga.

E para que chegue ao conhecimento detodos mandei passar o presente edital que i cife, 23 de Setembro de 1891

e.ii 'IÍ *_"U^ci i

será publicado pela imprensa.Dado e passado n'esta Cidade do Ilecile

de Pernambuco, aos dezenove-de Setem-bro de mil e oitocentos e noventa e um.—Escrevi e assigno.

Recife, 21 de Setembro de 1891.— t) Es-crivão interino. — José Manoel ferreiraFrança.

José Julião Regueira. Pinto, de Souza.

Secção—comprehende os quarteirõese 10, e funecionará ti rua do Conde daVista n. 27, onde Votam:

Antônio da Câmara Braga.José Gonçalves Martins.7.:' Secção—comprehende os quarteirões

19 e 20, e funecionará á rua Fernandes Vi-eira n. 48, escola do professor Machado,onde vota:

Lino Fernandes de Azevedo.

2.,o DISTRICTO• i1 .•» Secção--comprehende os quarteirões1, 2, 3, 4, 5 tjO, e funecionará á rua do Ca-

pitão LiPaa n. 30 andar térreo, ondevotam:

Manoel Joaquim de Souza Motta.Antônio Lopes da Silva Campos.Domingos Fernandes Palheiros.Bento José Ferreira.

FREGUEZIA DO POÇO

4.nÍA

Secção-8, 14 o 17 e funecionará na

comprehende os quarteirõeslecionará na escola publicade Àpipucos, onde vota :Joaquim Moreira Beis.Paço da lntendencia Municipal dq Re-

Dr. Manoel Pinto Damaso.Presidente,

Joaquimj José Ferreira da Rocha.Secretario,

O Conselho da lntendencia Municipal d°Recife, faz publico aquém interessar pos"sa, que, durante o mez corrente, recebe-sesem multa o imposto de revisão de pesos,

fcoUítidade União Familiar

Recreio duplo, em 27 do corrente, in-gresso aos sócios, recibo do mez lluente.Aviso aos Srs. sócios que queiram proeu-raroS seus convites em mão dc ibtvoti-í^iro, na sede da mesma, a qualquer horado dia.

Não são admissíveis aggregados.Secretaria da Sociedade União Famüai*"

21 de Setembro de 1891.O 1* Secretario,Lopes de Castro]

Conipaixiiia Fei"-oCarril .te IVi-,nambuco »~** í, "i

OORIGAÇÕES GARANTIDASNo dia 1 de Outubro começa o pagáinen-

to dos Goupoijs n" 2»>, no escri. torio daCompanhia, á rua do Barão de I riumpho

Recife 24 de Setembro de 1801.O Gerente, ---

'Felippe dc Araújo Sampaio

oa- >if,.Ít7 "3 LEILÕES

LEILÃODa cas aterrea sita ã rua da Boda n. 11.

SABBâDO, 26 DO CORRENTE\v üss^*' «ha

No armazém da rua Marquezde Olinda n. 48

O agente Gusmão, autorisado por man-dado do Exm. Sr. Dr. Juiz de Direito e deOrphãos e a requerimento do curador ào.interdicto Manoel Antônio Ferreira Braga,fará leilão com assistência do mesmo juiz,da casa acima mencionada podendo oscompraodres examinal-a.

LEILÃODe 16 dúzias de marroquim branco

Pârà passagens, carga, frete etc- trata-se com os consignatarios ;

Amorim Ir não* & 1.Tt dn '

ç- " •- <? —3

Companhia Penjauibac;-*na de N.y^trtetr-i

ça.-. - 9

por vs yr*r.Esta comp^abia mauiea* ás s«*çoiui*s li-

ahas de navegação :.Síortè

Tocando ecs pTtV-r*- PAftAülBAT^L, KaCAU, ÜíO _08O\ AIÍV.ATT

V^lasRecomraendamos aos Im

portadores e Consummidoresas Velas superiores e as Es-TEARINAS DA íkÍANÜFACTU-RE ROYALE DES BOÜGIESDE LA COÜR

n- BruxeiJes (Bélica)

ta-sr%smêw&'i^'^^ -*£ %&C3LgO pÜRfí

•;s- ? **-tf-"í»:SI ^*P""

74 ara_í^r_f +k-'?- ¦¦&?&&£*

__31___* j.*F- * - * ?*Y'. Vi '_L -\T_C **^ \ *•SEL!_*¦_«* »¦_ - ->r- .-'-t/i- ¦ i

JÊSi'-^^?'--5".- ¦•.-¦ ¦ '• • -•* V /J_íife#-K4¥*€^^? -

*fc*3_ ¦¦¦>*'- ^.—¦''¦¦ ":- '

?l-5 ííí>r*t tficüHia.

liYPOfrçaswnwt

iBSfvíí1¦*• v___ik____i

Wr&

Com¦HO

panbiaX.-

D ruüa

^»»«^a» cie Hyg!<an9 S*ul**v /¦v.rf m autariaad- ^'•¦- governo,4,- -^a3r..i" &zsu~!.zz2 para É ____

«' áa TÍPICA, BROBGBOEBSR-.jdOFur^à, p„ci_rr_3, AfiSMiâ,OSBUíIDADF EM. GERAIi, P__

WUGKQ8 TOíS3e CHRONICA, ,ati^ecícõss do raro e da gajb-GAJÍTA í> %oâis ce ^a5ean__*dfti 0_D<*umpç--**fc, -:>_:•• _xt _r_i3Qa» exsBta sof-- d •.:!;•. ¦

N>a •_¦'¦. _. .:ii-ui. -_;«.•. t.'.' heja àesootoerte, con, ès m<4c5íiasd > perto ?_-»±*_¦_piTat âas, ou Te.sa.be? » os debesií,

• ^. >r..-niI,Jos e Cj _K__fcx_ . ss ot-ta 1-ide - oon*'- % Kwjtsaá » Bcott.

.< j«__i ho* .--*'-¦* » bcHcaf

;<fe PLli~J ' ' *VProduetos <-hin»ir

Jp >,

^__..__ -r mtmmmamWmWÊÊÊmmmmmmWÊÊÊmmx^ * ^̂

ILEGÍVEL.!....._.

Page 4: ! B^B 'HS ¦ ES SS wJ IV s §30iãs^Sff.BI ^ lmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00214.pdf · riòr da Guarda Nacional comarca do Recife. Estevão José dos Santos, ex-ánspericada

I ¦'¦.-'¦ -4- ¦• M:?-

**-

4 A Provincial—•s=

-feira, 25 de Setembro IT. 214

êísS ^PSÍpÍ.^B^B^J ^^^w^^^B Mlafll JJfeüF-g^ :--^-w^tii \^M wrfjj I -, \ .

"** "~ ""~ - ¦¦ ' -' I •'--* " *' - ' '

-¦¦'¦- - -*^~~. | "" ^--,c—'

Pllffl LOTÉHIÀ EITMÍÉM1^.®à-rfjjiiiméf> yM-ÇÍ-l .. ps !--r;-.-.-rt i - * :,'!'' "'

Ramijs Sslpflo &if-.VAPORADOR CARBOL1GO

Purifica o ar>expulfea mos-

quitos, muriçocas e outrosinsectos.

PO' INSETICIDA

Formigas, pulgas, perce-vejos são destruídos por estemaravilhoso pó.

SABÃO PARA LAVAR CÃES

Matta as pulgas, sem offen-der o cão.

- Pasta perfumada e pò carbo-~ < ,. . ;t Oh .'í---.;-''.•': i

lico para denles

De. agradável perfume, (re-commendado pelos dentis-tas) desenvolvendo por suaacção antiseptica um efleitoaltamente benéfico na çori-servação dos dentes, purifi-cando o hálito, fortalecendoas gengivas.

PO'S DESINFECTANTES

Muitíssimo útil para fazerdesappàracer cheiros nocivosexhalados de latrinas, mie-•--ios, estrume, etc.

SÀÜÃO DÀ FAMÍLIA

Optimo para o banho.

SABONETES PARACREANÇAS

Especialmente preparado,podendo átê sei- usado nobanho das de peito.-

DENTO PHÊNOLENE

Agua antiseptica è agra-davel para a bocea.

Algumas gotas n'um copod'àguá formam um deliciosopreparado para lavar áboeca.

Recomthendahiol^Ò áòs fu-mahteS;

InfalívelDois annos depois de sofirer gonorrhèachronica, achei a INJECCÃO M. MORATO,

que curou-me depressa è completamente.E' o único remédio paraeste incommodo.

Izidoro Castro de Albuquerque.Agente depositário em Pernambuco :

COMPANHIA DE DROGAS E PRODUCTO^-CHIMICOS23—RUA MARQUEZ DE OLINDA 23

^^«MK^Esr^

Pepsina BondanitApproxada pela ACADEMIA OE MEDICINA

ttnprenads eom o maior excito contr*u ,, OISPEPSIAS,

OÀSTBITES,— GASTRALGIAS,FALTA D'APJ»£JITE,r1-Plt.UITAS, — VÔMITOS,

DIGESTÕES TARDIAS E PENIVEIS,DYSENTEHIAS

« otíiras desordens ia Digtstão.BrfM OO m- «01 i» VOMtAI. DBELIXIR de Pepsina BOUOAULTVINHO de Pepsina BOUOAULTPOS de Pepsina BOUOAULT

PARIS. Ptunnaeti COXIAS, 8, ra BíejUJui. ^' * *m toda* firincipcut pharmacims. f

MORPHÈA

Capital 1.500:0001000DIVIDIDO EM 15:000 ACÇÕES DE 100:5000 CADA DMA

LARGO DO CORPO SANTODE

HORA1 AS 2

DA BOLSAHORAS DA TARDE

Compra e vende títulos com cotação.Liquida operações por conta de terceiros á dinheiro ou a praso.Faculta capitães para compra e venda á dinheiro eu puaso de quaesquer títuloscotados na Ilolsa.Integralisa convindo capitães de Bancos e Companhias de reconhecida utilidade)Faz transferencia de operações realisadas na Bolsa ú praso.Auxilia liquidação de report e delcredere.Realisam operações bancarias relativas á sua natureza.Encarrega-se de iucorporação de Emprezas.Levanta empréstimos.Compra e vende metaesEncarrega-se de compra e venda de assucar, algodão, etc.Recife, 20 de Março de 1891,

O DIRECTOR GERENTE,P. J. PINTO.

Illm. Sr.-*'*n pobre

Agrade acceitação que tem tido esta] oteVia, pelas suas rnultiplas vau-,tageiis, faz cóni que os encarregados garantam a suá extracção infallivel no dia

^designado, que é

tó DE DEZEMBRO^ESPMA NATALri

*G seu plano é o mais vantajoso de todos osjplanosdas loierias vendidasno Brazil. Além do grande prêmio de quinhentos contos tem mais: um de cem

icÕMos, iim de cihcoénta contos e muitos outros de vinte contos, quitize contos, dez contos,cinco contos e etc. etc.

_Ds bilhetes estão expostos a venda nas principaes casas de loterias destacidade e na í.::t.nc.ui ^flrç/i-íi&q -¦li*j

boi

- : '-" *r ¦ . m»— -*- —-*«—-¦ 1

Preço de cada bilhete Rs. 16$>000 dividido $m vigésimos de 800 réis,. O, produeto da .venda dos bilhetes vai sendo recolhido mensal ine òte ao

,A extracção será feíta^petè' sjstema de URNAS e ÉSPHERA5S, o maistíaçceito pelo pp?>vn

mi-^•»5t -s$nr4 •H •.>•-> acü-mmuo eaSS

M

Os encarregados,Arthur (fz tO-pnipjuíma-i sb ioít-,esidêrio. ¦

¦¦ ¦

lii.^^rj^-Ll*^^'»^^;"^'if

:V%'i"

médios que mmm \SEM DIETA NEM FICAÇOES DE COSTUMES

PKKPÀRÀDOSPELO PHÍ.B.MA.CSTJTICO

.EUGÊNIO MARQUES OE HOLUNDAv* jrio de Janeiro

Autorisados por decreto Imperial e depürtameutode hygiene da Re-publica Argentina e inspectorin ^ersl de hygiene

do Rio de Janeiro

í.aureaüOíí emu medalhas de ouro de t" classe uo Krazil. Pariz.! Rioda Prata, Autuerpia e Berlim •

ESPECÍFICOS

^alsa <y&jrv>*y.& *•> fvtairjw^a :depurati*vo vegeiaij—Cura lo.ia.- a.- uioleatiasde p«Ufe, dárthrós. péçi^ma. pa^tiü-is. uIo-th.-, boabas, ^tniipin^ns, lepra, ^snrophulas3C»li.»*í-«jajatis3oo>.o ajriirto nu c'iroúi«jò et;-., r u.. ,»..!*- iiüdí n-¦'_¦! í.-s qw teubam -sidea qualquer crwtãübRfitÕT Uf.ad-- -• rr> dieta siguma e empr».j;atio ^-ii >.ó<ki'i as idades fsexos ">oíf. aí><: jçjfitfn >y*,.**«Var't> - n^ntiüiü dos -.eus compo8'^>é.

f*ti.-4iLi»£* ptsx.tr-.^i\t.% ">'»-¦- rt.*-.- v-^ijlipii3.iijia—CoinbJteiu t.- i>f ^ões do ventre,sao depurativat: p *^}í>ulaífor3«< <*•-?¦' '--'S1- <n -r.saes e«!as (lfifors-acò^^ irresíuíare», sem pre-duzir a meaor eólica.

KUbKjjc* o«rJuaií*»Wvo «to l«x>>j A-s tt-.x^^ '-.^la ieíe«it' us d^spèptlbòtfaculta as dijiHstOtn, pro.novt- .j& ãéfécações -j-rflicèií* '<•>.[ ¦.'¦n%--.«lartís.. oáíubate a enxa-•queca. ílatuluucia, pri-jões de veuta a colkas m--.rv. sas"Viniio «Io açâaiuíta; f»r,x**xujÇii*.oa..^ o «jl«.»*»a,iV'»^--L>«u6lia as chioco-anetuias, e lymjjtiàHU)», hyiioeinia lóterij-ojúcaü.-jjpbreKa „«' 8Aíi«íue c «uilaçõcs, reronstítue oé tiydropicüó e beripericoi-: com aíe eflScazmente a-, iiiHltruões ilorosto e péfa eacropbubdiT. a lt;acorrbéa e a iuài> i>rofiiuda aot-icit.

Xarope p»itp»x*-iial <£& tajr-».*^».?-» © ijínonCíaJUEí.^»*!. — l^r-tíaiw oi- fíiai» benetteos reaultaoOrt ua> pyolesii.a..<'ias via.-re8i»i**ü......,i,.s. caU- ¦, :iiiliu--iiar (>riintchites agutíaf. ou ciu'òuii-kb; Soinõpty.-rés, bfôo.i^»rriya» ¦¦¦¦o^wmo- o". .s..íii>;h i cipienie -tosse nocturna pertiaai;.

det '©^'ú.--Efficaz aas iúllaaaaçòes do ftga;ic •-¦ •-.-.<' f.v.t.' .nuni-u ¦i.,1->..l,í ...„ chrò-i

nica, devidas ás feüres ínterinituiiiies e periiiciüówijVlnHo de oao>f>o, peptout», l»*o« f>jj8i--.»w.í»»jLíftfc«.j(, .jw <• .1 qm-

nado. — Sempre que o organismo reciaia ü .-éstaiiráitibr fiilé.rííico. uoun< na anemiacbloroze, linphatÍ8mo,escüropbuJas. racnitismo, perda • d.> fiv-ças deaHüisiJX- * íalta de apelite,é de grande Voiitagt-m v éáiprego <i'este medicai"er;tò.

Todos estes produetos e outros do mesmo autor, cuidadosamente, manipulados são acompanhados de uma guia, que esclarece a natureza e causas das moléstias, para as quaes sã>paplicados, com indicação das doses para. todos os sexos e idades.

Os attestados de experiências feitas com cada um delles impressos ua mesma guia. pro.-iram a efflcacia de todos elles em casos gravíssimos.

.Em todas as capitães dos Estados se encontram depósitos destes produetos e nesiacapita

Contai iiia de Drogas e Profeoíos h mi íh

«prosos, contra todos o» EnTcn»-do Sangue, Erupções Cutaoeu

n* 2© MEHLOR DEPURATIVO

ÔAíNQUE «4.UTOKIEA2JO PKIA'

i JI«A. JUNTA DK HYGIENE.É o unlco remédio »bsoluto, InftlllTsl

contra u BjcrofulM contra o« Humor«'Bscròfõlosoa, Contagio-'1" fl»-"—*— -»*¦—curiaea, Lnamonto* ,

(4« todas as classes.'Tem operado curae miraculosas em casosabandonados em desespero por médicos •hospitaes como incuráveis. É o unlco ré-médio do Sangue, Fígado e Rins exemptovenenos mlneraea, E preparado por umchlmico de celebridade universal o de honrasem macula. Diifére èm composiçaolqetodos os outros remédios conhecidos. Temmerecidamento ganho a pconfiança dos me-dlcos, dos pharmaceuticos, do publico,

Abéüeza, a alvura, amacleza, aperf-eiçSoda cutis, exempta de manchas, moléstias edefeitos de toda a espécie, consegue-se com'o uso do S abSo Cubattvo dk Reüteb. B'absolutamente puro, delicadamente medi-clnal, ex^uisltamente perfumado, e sim-plesmente incomparavel como sabonete dètoüette. O habito de lavar com elle as criancas desde ieceninaseldas, impede todas»« moléstias da pelle m do casco da cabeça.

Wfi •S?-'— QRP-ÍCOMPANHIA DE DROGAS E PRQDÜGT4S-CHIMTC0S*'i. èf t prf«l'l'F«f «ígf p!Í|.I«1)Í y\

NA T0RREAluga-se o sitio n. 5, sito

á rua do Rio, com accornrtiò-dações para grande

'familia, a

tratar na rua do Marquez deOlinda n> 22, 1* aíídâR.

D. Carlos.—Ha muito que mi-mulher estava afastada da fa-u»ii- q

"' ^.tar morphetica, e, por conse-

riiilíít; po» r- * * uso do seu ELIXIR M.Ü7p% m-mk to™* ^ Carlos Posibem, minha mtfWer ftsiá Ma, e .anto queiá estamos em commuW.

Foi Deus que fez descobrir este reme-dio, porque até agora não havia o ^"te e»-rasse.

Disporma do criadoDe V. S. etc.

Germano Alves.

^DOENC/ySi R1^ &'•§fyaAPPRCVADAS ficL't rltâiÇ/P/ü XfflZW&ii'. - - ' "K'^kws"capsüus curam síftí mÍ7Íjmfàm§m2,DU CHB0NICp's.ÍOÓ CURAS EK 100 D0EN1ÜS

Tratodòs. pela A,caelerriics.COMPLEMENTO do.tratamento pe^.-

| MUITO ÜTÍL TÁft§e»J? POÍVIO PnESERVATíVOExija-se a Assignatura SAQ^ XÍ-Y

Ép, Sèllçí õffiéiál do êõVef-rié Francez.

0UZE-ÀÜÊS'P'ÉYRÉS.7é;fÃü'&? StrJÉNfá.PÀRÍS

CERVEJASAFRICANA BIER

Ü\mi D^ALLEKAGKESão as melhores qualidades

dé cervejas.Opinião da analyse chimicíl.Absolutely püre free from

ali impurities !!!A venda em Itodos os estalDelecimentos

de rètdlhò.Em grosso nas importantes cttsas impor

ta<^oras dos Srs. Gomes tle Mattos Sc Ir-rtiüos, Ferreira Rodrigues & C.a, CostaLima & C.11, Castro Lemos & Ca, PereiraFerreira & C», Lopes Sr. a raüjo, Moreira& Irmãos, Lopes Magalhães & C.?, JoséLopes Ferreira Maia, Domingos Amorim& C.a, Poças Mendes Sc C.a e MachadoPinto & C.a.

SUPERIOR•*» llA." J3j \ rfS .-tr*f., IjlM»

Só encontra-se do verdadeiro e generoso Maduro naADEGA PORTUGUEZA, rna das Larangeiras n. 4, a 1$D00 ágarrafa. _....

VINHO VERDE

FUNDIÇÃO GERALAllan PatersoTi & Ç.*

14—Rua do Barão do Trii.'n*pho—14Machinas a vapor

MoendasRodas fla-rna

Taxas fundidas c batidasTaxas baUdas sem cravai ¦'> o

M0DISTAD. Leonor Porto participa

as suas frequezas e amigasque mudou-se para a rua Lar-ga do Rosário, n. 18 V andar,onde continua a fazer os maisperfeitos vestidos pelos figuri-nos recebidos de Paris, Loir^dres, Capital Federal, etc.TELt PHONE N. 1 74

HOYAL HLTElJNO5 ío de íaneiÍO

Superior víníí^ verde de Villa Nova de Gaya, só en-contra-se do puríssimo e sèin álcool e sem substancias chi-micas para produzir paladar artificial nocivo à saúde, náADEGA PORTUGUEZA rua das Laranjeiras n. 4, á 600 réisá

3 Gaes Phároüx, Rua Fresca 3Os pròprfpetariòs deste -estalièlecünent©

participam ao respeitável publico, qne seuantigo e acreditado hotel se acha mòpta-do debaixo' da melhor ordem e com todasas accommodações necessárias aos Éxnis.Srs. hospedes e suas Exms. familias.

Das janellasdo hotel se gosa nma vistas,magnífica para o lado do mar, e se rece-be ar púró de fôra da barra.

Além do pEstafteleciihentò estai* muito-perto da pCámara dos S-s*. I>• r.'i:ai.¦ ~. estátambem muito próximo ao desembariquedos Srs. Passageiros* do riorte, è BaircasFerry, donde sahem bonds pára todos ospontos da cidade.

Para commodidade dos Exms. Srs. hos-pedes, os.proprietários mandarão collocarno estabelecimento um apparelho telepho-nico, e portanto pedem a protecção d»respeitável publi<co.

ALUdrA--».-¦ *+**fr

Um excellente sitio com uma cxcellentecasa com bastantes commodos para fami-lia, no Arraial, entre as estações da CasaAmarella e Officinas de Limoeiro, atratarna rua do Duque de Caxias, loja das Es-trellas.

COMPRA SEpatacões portuguezes, hespa-nlióes, etc, etc. ; na rua doCommercio n. 32, paga-se bem.

'"--. 11 .... ¦

ffflflf VELHO DO PORTO DÉ 185ÍEste importante e saborosíssimo nectar, é imporíá«Io

exclusivamente pela ADEGA PORTUGUEZA, rua das Larau-geíras n. 4, custa a garrafa 10$000.

Na ADEGA PORTUGUEZA, rua das Lárangeiras íi.4, encontra-se completo sortimento cíe puros vinhos do Por-(o da bem acreditada casa de Monteiro & Irmão de Villa Novade Gaya, como sejam as seguintes marcas, uma? duas e trezcoroas, Moscatel, Duque, D. Luiz 1.- Rex de 1834. Vende-sèem gro.sgo e a retalho, por preços sem competência.

PAZO & CAMPOS

L«NA MCMDE

VIRGÍLIO LOPES & C.à35—Rua Larga do Rosário—35

RECIFEpCompleto sortin^ento de dropgasj tintas,

fundas, utensili>os fí.ara pharmacias. pho-tographias, pinturas, vernizes, tinturas bo-moeopatliios, machinas elecüncas, ligas,meias/ elásticas^, pincéis, jetc, ete.

BOM11 m i — ¦ ppM ¦

¦Mil.11111 íMfiB^aHiCAPITAL SUBSCRIFT0.CAPITAL REALISADO.

RS 100:000.000*000RS- 30:000.000 000

*AÍ:\re

PHARMACIAPreciza-se de um

nha pratica.caxeiro que te-

Caixa Matriz no Rio de Janeiro, Caixas Filiaes emLondres, Pernambuco, Pará, Bahia, Santos, São Paulo èPopto Alegre e agencias ein Manáos, Maranhão, Ceará, Ma-ceio, Rio Grande do Sul e Pelotas.

CAIXA FILIAL IFPERMMSUCORUA DO COMMERCIO N. 36

Faz todas as transacções bancarias : compra letrastodas as praças da America e Europa e vende saques sobreas Caixas e Agencias do Banco acima descríptas e tambemsobre o London JoifitStock Bank Limitedde Londres : des:conta letras da praça e faz empréstimos sob garantia idôneae recebe dinheiro em deposito por letra a praso fixo ou eniconta corrente nas seguintes condições '.

Em conta corrente de movimento sem jurosIdem, idem com 30 dias de aviso 4 o/o ao annoPor letras a praso de 3 até 5 mezes 3 o/o »Idem, idem 6 » 12 > 5 o/o >

Vende-se o deposito de seccos, da tra-vessa do Pocinho n. 31, bem localisado e

j já bastante afi*egtiezado. próprio paraprín-cipiante, por ter poucos fundos.

Trata-se com o dono do jnesrno, jdas 7honj» da noííe, no nièsmo deposito. O mo-vio dtf venda sé díra. ap, preten dente.

UMlÃVMDÕRIllm. Sr. D. Carlos. Foi hoje yermi-

nhas plantações na roça, v cous?l què nãofazia ha 8 annos, por iiiip0j.ssibfliplado pelorhenmatismo, pque não houve médico quenão consultasse, e pque qòas» .não lia. re.médio conhecido que não u*mhá tomadoi

Mas o que me salvou e por isso lhe que-ro dar os agradecimentos, foi* o'ei-jxir m«orato, propagado por V. S., CQot certe-za ainda estaria enitrevadò se nã"o Cosse osen remédio.

Queria dar publicidade á esta, à l*cm demuitos Pirassinninga coitados que sof-li^m.

De V. S. etc.Antônio Joaquim de Oliveira.

¦ O .. A.>%

ffljwi wÊ

BOTIGA FRANCEZA22— RUA DO BOM JESUS — 22

ÕCULISTADr. Barreto Sampaio, ex-chefe da clini-

ca'do'Pr: Waçker, de volta de sua viagema Europa, dá consultas de 1 ás 4 horasda tarde j no 4° andar da casa n. M, á ruado Barão da Vietoria, excepto nos dornin-gos e dias'sãntiíiçadosv

Telephonè n. 28Besidencia-^-RUA SETE DE SETEMBRO N.

38, entrada pela rua da Saudade n. 515Telephonè n. 237

Dfl.fiA?TlSTAfffAG050MEDICO

Mudou o seu consultório para a rua doBarão da Vietoria, n. 14, por cima da Phar-macia /Alfredo Ferreira, onde está das 10ás 12 da tarde. oiM03ADJA--ESTRÀDA DE JOAÓ DE BARR"S N 24

JlCapita». ., . . 1,5' (»:000:OOÜ

Rua 15 de Novembro o. 22 $M& ^ii^^%|EmprPata dinhpiro. a curtos prazos, p»'r càuçSo de merebdoriss. lè*tfàS, títíflt»

ouro e pedras preciosas. -. y ,.,. t.,..... Encarrega-sp da cobrança de alu^òèis de casas pag3r imprstns p r conta ditércairos. .

Receba dinhHlrõ a prêmios, pin conta corrente do m.mraprito. cnm avizu, prs?rüxo, e fundo d« acctimulpcão ^pecuiio)

, Encarrega-"^ de rpcpblmentn de divldondos, pirns. hofiór»rW <•• «rdpnídj» porcon'a r*e pessoa pesidoplp na Capita p. no iDteri^r.

Desconta tüí#j os com o rcn s,-..-

¦-. -»tt-

ADVOGADODR. PEDRO DA CUNHA BELTRÃO

TELEG. a.JUSTUS »Ehcarrega-se de qualquer negocio-judicial,administrativo, ecclesiastico e commercial.

37 -Rua dos Ouiives-T?;*

FU3.D1C \ 0X^Ovv'

DE FERRODK

Ki m Vi» M ORUa I) hA TMÜM^H^NS ÍOOE 104

RIBEIROADVOGADO

Escriptorio—Rua 15 de NovembroN. 43 (Oufora do Imperador)

UAfiTâS ÜE C0ÍÍVÍTÈE

PARTICIPAÇÕES DE CASAMENTOSimprimem-se Typographia dVl Provincia

Preço commodo.

ÜÍ'VENDA

m uo .- ít>'it: '

firasde jiqaiáaçá^ dt' fiíèi4^O propriefârio da loja das Estradas, fouã»

resolfidu r.c2br.r sua l-j; à rna l>a.]u- deCaxias n. 58. afim âe. estabelacM n» i^f .-maarmazém para vender peça*, inteiras contdesccolo, liquida Kdns os arti^s eilsténbsna mesma, s«m limites de preç- •, a saber:

, Sedas ern^a >ara vestidos -iwa;er,le b- r •dadas e -lisas.'

Sèõcs de udas as cores com peqaèbo-to-que d' mofo.

Damassê, ^-ses. fooUtrds. r«ps ete.LaiM

Cacbemrra de Jodos os p^dr<9ês.Mericós prett« f- de cGtes.Lans de todas as cores e qnaüdadés.

Tdcmito» ãe ril-soflí,.»Cretones, ebitas. jiatistas. lin. ns, -e-. r.i -

os, gincòs. setin» rio J3'-j... viüies. fastâo,elátmees, renda da Cfüna. <cambraia5 bran-<cas e dtí >côres. lisas e Jbor.dadas. setinetasé damassésde algodSoConfecções iwra. seuliora^

Robes para &eabora. wCortes de liaou, <eambraia Üe cores, cre-

tone etc.Ve.-tidos íélto» dè cácbem>ra, nc-.me.-»i3

enfeitados.Oitos cm cortes de áéc'a e de lã.Casacos de Jersey de todos Ob tamastioo

uoidot» de lã e alfpiNiào pima-WLh«j-n.-eii.i

ortes de casemira de ioda* as qual d.-.-

e de c*õ*res de , u .u - as

brancLs ed»

Vende-se o sobrado da rua Estreita doRosário n. 12.

Trata-se na rua Direita n. 74, I.» an-dar.

0

Tem sempre era deposito :.YlacJiinas » vapor de 4 a 8 c-vallos do** melhores fabricaules.Coldí-íriJ^ multilubulares para 4. 5, 6 e 8 cavallus.Moeudas as mais .-olirias e uiflln -es do mercado.Talxas de ferro batido cravadas e oaldeadas e fundidas de todos us lamauhosBod*s d'--g,na para cnbos d« mi" leira p todas de fe»*re.Kodasdeutadaü de esp-ir-» .e «r. ;nlares de diversos tamanhos.*ji»ívAçõe-> »t «.iti>1ji-tí e b cças dp forn**lhas para assnntnm-nt«.B.^tob»»!» de rppucho s^m soll , v >lvula« do bronze et**...Cburamaoeiras. parafusos e o n ais que se possa desejar para enppnhos, Es

tradas d» Ferro o Obras Publicas.•'azem e c<»npertam t-ida e q iilquer psça de machiois-no hnio de ferri

fundido, como de feiro batido.. Encârrepara-«e de mandar vir da Europa nor ene mma*"da, media* te. uma

commissão rasoavel. qualquer machinismo p c*<mtr*»tam apDarplhos para Usinas par.-;fabricar de 100 a 30íl saccos dp as>ucar. -m -^4

poras. Obriç.-m s>- a montajfom d» smesmos p s» responsabilisam pplo b-m ir; bülho par* o qu» um um habd er-genheiroingiez muito pratico, alemde um dos sócios d-i casa que tamb«ra ó engenh-iro..

(.EniAre^ado iles-de triíita aunos .pelos Médicos- do iodos .os paizes, contra aajdiversas Doenças do Coração, ' Bydropisias, Sroschlte» nervosas,Coqueluches, Asthma», etc, emílm, em todas as perturbações da circulação.

Doico ^pprorado^th Academiade Medicina de Paris.

Cnra Anemia,Pobreza .1- Sangne,P«ra. is,Dores .e Sitomaro.— -o annos <!p- sacoesso.Exigirem cada/Toscodá Ferra Uuevsnnoo sello dc "UHIOS dsa FAURICAHTS". U. r. tloiux-Arts.Parii.

«rCQEUS^il ÍLEdeLIIê

ERGSTINAáRAGEASo-ERSOTINA<3L& BOS?ffJBAM

[Medalha d'Ouro da Sociedade de Pharmacia de Paria)dissolução (Vlirgntinu ítonjcnn é um dos melhores hemostaUcos. As Ura- \geas OTErgotina, rfo Bonjean são empregadas i>ara facilitar o trabalho•v» parto,, e fazer parar as hemorrbag-las, de qualquer natureza,

fDeposlto Geralj^Bi^ÔÚYE, 99, rua d'Aboukir, em Fic.

mu

ans.

EMPREZ4 ÜE MÜDAHÇASRua do Alecrim ou Padre No-

brega n. 24.1 Rua da Concórdia ou Marquez

do Herval n. 118Alugam-se carros de molas para trans-

, porte de moveis, mármores, pianos, espe-lhos <¦ mais ornamentos de casa de fami-

! lia. boteis e estabelecimentos ; para toda, qualquer parte da cidade e arrabalde,

r preços commodos.TELEPHONE N.252

PENNA &C.

Òhcsdebrim..CS-'. U Tc ,-T-.•:..

^uí-lidades. .Brms de Ir h'.-' e de algotlão,,

fcôíès- „Cassíneia dò ledas as qualidades.Conrorvõt1» iIívpthum

Rou.': > ítalas para meninus, diversas ida-des.

Sabidas de baile.Fe<*bns de todas as qaalídad<e5Enfeites de vidrilbos de diversas' qualida-

des.Eípariilhr.s para seehoFSHt :***CoüariDhos e punhr i»ara s^ibora.Meias brancas e dc vòres, para senhon<s e

meninas.Bic í. babadUs, èntreraeios de todas as

larguras.i_t_ _. I •» >- 'tmiíiíl* -íJt» %e*-».t» <Contei-«/<»•*>* i>n'*;« bonieuaCamisas braoc-â-» e de cores ; :.i .- ..mftis

meninos. .Ditas de Qatelía è de meia breaãcad

cÔres.Meias para In mem.Séroulas, <colláriuhüs è gravatas.

Arl itío» oe !«• iBramahte de ünbo e algodão, df x e 4 lar-guras ,

Cobertores de lã e Je algodão da b das asqualidades.. , .

Atoalbados (iarà mésá. bran<cu5 e de cores.Toalhas e guardanapes para mesa.Ditas para rr stí> e |wra babbo, íélpudas e

alcochoadas, de algodão e libfu».Lenços de tod?s as qualidades.Ditos ricamente bordadosGrande quantidade de retalhos de lans

seda. chitas, cambraias, alcpdão, brins. w-semirãs, fnstões é muitos outros r-- .

58-RUA DDQÜK DK CAXIAS- 58

LOJA DÀS ESTRELLASServindo de indicação a bapdeira

(LOJA IIAí ESTKELLAS õS)

TELEPHONE N" Z\

1v

*̂V>