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Lacan, lo inconsciente reinventado Colette Soler

Amorrortu editores 1 Uienos A i r e s - M a d r i d

j e to q u e no p r o d u c e s o l a m e n t e a g u j e r o e n l a c a d e n a , q u e t a m p o c o es s o l a m e n t e m e n t a l i d a d , s i n o q u e t i e n e s u s t a n -c i a de c u e r p o : se t r a t a d e l h a b l a s e r , c on i n d e p e n d e n c i a de s u e s t r u c t u r a clnica, d i g a m o s d e l h o m b r e e n sent ido gen-r i co , d e l individual, p r e c i s a m e n t e , segn l a expresin a p l i -c a d a a J o y ce. ^

Hacia lo Real

H e d a d o u n sa l t o desde l a e s t r u c t u r a de l e n g u a j e h a s t a e l n u d o b o r r o m e o p a r a i n d i c a r los p u n t o s c laves de l a t r a -y e c t o r i a l a c a n i a n a , pero e s ta slo se t o r n a i n t e l i g i b l e y f u n -d a d a s i se l a s i gue paso a paso .

E n l a m e d i d a e n que , como prct ica de h a b l a , e l p s i c o -anl is is m o v i l i z a lo I m a g i n a r i o y lo S imbl ico , es dec i r , e l c a m p o de los s e m b l a n t e s , lo R e a l c o n s t i t u y e e n l u n i n t e -r r o g a n t e ; t ambin e n esa m e d i d a p o d e m o s p r e g u n t a r n o s , como lo h i z o L a c a n a l f i n a l , s i e l psicoanlis is no es u n d e l i -r i o de a dos cuest i n , e v i d e n t e m e n t e , c a p i t a l .

A c e r c a de lo R e a l que podra r e v e l a r s e e n l a p a l a b r a y p o n e r trmino a l a d e r i v a i n f i n i t a , t a n t o d e l d e s c i f r a m i e n -to como d e l s e n t i d o , L a c a n p r o d u j o t r e s e l a b o r a c i o n e s s u -c e s i v a s q u e i m p l i c a n , p o r lo d e m s , t r e s d e f i n i c i o n e s d e l p a s e f i n a l d e l anlisis , y no u n a so la . A qu r e s p o n d e e s t a bsqueda?

S e t r a t a de u n a cuest in que no nos p e r m i t e c o n t e n t a r -nos con l a t e s i s , m s o m e n o s v i g e n t e e n l a a c t u a l i d a d , se-g n l a c u a l t o d a s e s t a s i n n o v a c i o n e s s o n t a m b i n e s f u e r -zos p a r a p e n s a r los acomodarientos e n t r e e l s i g n i f i c a n t e y e l goce. N o cabe d u d a de que estos a c o m o d a m i e n t o s se fue-r o n m o d i f i c a n d o , pero l a cuestin es, e n r i g o r , l a s i g u i e n t e : Por qu no l i m i t a r s e a l a p r i m e r a construccin c o n s i s t e n -te p r o d u c i d a sobre e l t e m a , l a d e l objeto a, a m p l i a m e n t e i n s t a l a d a e n l a dcada de 1960? E l l a permit a y a r e c o n s i -d e r a r t o d a l a e x p e r i e n c i a a p a r t i r de l a e conoma d e l goce:

^ J . Lacan, Joyce le symptme I, Joyce avec Lacan, Pars: Navarin, 1985, pg. 28.

I>:u-a d e c i r l o e s c u e t a m e n t e , este objeto es, a l m i s m o t i e m -|n), c;l efecto c a p i t a l de l e n g u a j e que lo m o r t i f i c a y e l r e s t o i | u c c o n d i c i o n a todos n u e s t r o s p lus-de-goce . C o n este obje-to, L a c a n e s c r i b e a l a v e z e l goce q u e f a l t a d i g a m o s : e l I i l i jcto p e r d i d o de F r e u d y a q u e l que ex is te , s i n e m b a r g o , y que los objetos p lus -de-goce c o n d e n s a n . C o n e l lo se e s c la -rec a l a d e s t i t u c i n d e l f i n de a n l i s i s y se d a b a f u n -d a m e n t o a l d i s p o s i t i v o d e l pase : lo t e s t i m o n i a l a Propos i -cin sobre e l p s i c o a n a l i s t a de l a Escuela , de 1967.

Lo que cumple funcin de Real > '

M e s i r v o aqu de u n a f rase de Radio fona que m e p a -rece e s p e c i a l m e n t e i n s t r u c t i v a pues evoca l a relacin de l a v e r d a d c o n lo R e a l . A qu a p u n t a l a v e r d a d q u e h a b l a y que se a r t i c u l a e n c a d a anlisis? E l l a se d e t e r m i n a p o r su-p o n e r l o q u e c u m p l e func in de r e a l e n e l s a b e r , que se le a g r e g a (a lo Real) .^ E s p e r c e p t i b l e e l d e s d o b l a m i e n t o de l a nocin de R e a l : u n R e a l i n t e r n o a lo Simbl ico y u n R e a l a l que e l s a b e r se a g r e g a . E n los dos casos est c la ro que no es e l saber inconsc iente aque l l o a lo c u a l se d e n o m i n a real .

A l c o m i e n z o , e l s a b e r i n c o n s c i e n t e , m u y poco p e n s a d o como R e a l , es s i m p l e m e n t e supuesto . E l l o sucede c o n l a de f in ic in de l a t r a n s f e r e n c i a : e l t r a s t o r n o e l s n t o m a , d i g a m o s , c u a l q u i e r a q u e s e a q u e c o n d u c e a l an l i s i s y que p o d e m o s e s c r i b i r c o n u n s i g n i f i c a n t e l l a m a d o p o r L a -c a n s i g n i f i c a n t e de l a t r a n s f e r e n c i a , S, desde e l m o m e n t o e n que est d i r i g i d o a l anlisis hace s u p o n e r que h a y otros s i g n i f i c a n t e s , i n c o n s c i e n t e s , que p u e d e n d a r l e s e n t i d o . Y , de h e c h o , e l d e s c i f r a m i e n t o y sus efectos p e r m i t e n c o n f i r -m a r l a s u p o s i c i n , a l m e n o s de m a n e r a p a r c i a l ; p e r o de aqu no se p u e d e c o n c l u i r que e l i n c o n s c i e n t e sea r e a l .

E n c a m b i o , lo q u e c u m p l e func i n de r e a l e n e l s a b e r son , d i g a m o s , l a s negat iv idades de l a e s t r u c t u r a . E s e s t a u n a m a n e r a de d e s i g n a r a q u e l l o que l a e s t r u c t u r a de l e n -gua je v u e l v e i m p o s i b l e . E s t a s v a l l a s i r r e b a s a b l e s son , p o r

1 J . Lacan, Radiophonie, Scilicet 2/3, Pars: Le Seuil, 1970, pg. 95.

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l o t a n t o , t r a n s e s t r u c t u r a l e s y p r o g r a m a n l mites i n e v i t a -b l e s de l a e laborac in analt ica que v a l e n como R e a l e n lo Simbl ico .

E l p r i m e r i m p o s i b l e s e a l a d o p o r L a c a n se r e l a c i o n a c o n l a i n c o m p a t i b i l i d a d e n t r e l a p a l a b r a y e l deseo, que h a -ce de es te l t i m o u n s i g n i f i c a d o c i e r t a m e n t e a r t i c u l a d o , pero i n a r t i c u l a b l e . E l objeto que lo c a u s a , a u n e s t a n d o e n -c a r n a d o e n c u a t r o sustanc ias episdicas^^ o r a l , a n a l , e scop lea e i n v o c a n t e , no es p o r e l l o m e n o s . . . i m p o s i b l e de d e c i r . E n este s e n t i d o , e l objeto poda ser a s i g n a d o a lo R e a l , como lo h i z o L a c a n d u r a n t e u n t i e m p o . D i c h o de o t r a m a n e r a , l a v e r d a d a r t i c u l a d a es impotente p a r a dec i r lo r e a l q u e l a g o b i e r n a : e l l a no conc luye n u n c a , pero se o b s t i n a . Se l a r e p r i m e y v u e l v e , se l a a m o r d a z a y h a b l a e n o t r a p a r t e , se le p i d e l a l t ima p a l a b r a , e l q u i d , como di je hace t i e m p o , y e l l a dice a m e d i a s [elle mi-dii]. S i n e m b a r g o , s u i n s i s t e n -c i a r e i t e r a d a a b r e u n a p e r s p e c t i v a sobre lo r e a l de l a c a u s a i n n o m b r a b l e q u e l a a n i m a . L a c a n c o n s i d e r p r i m e r o e l f a n t a s m a como a q u e l l o que c u m p l e func in de r e a l p o r lo i m p o s i b l e de d e c i r de ese objeto que falta, que u n o ya no t iene , a u n q u e e n g e n d r e los p lus -de -goce e n los que e l de-seo se a r t i c u l a con e l goce. R e c u r r i e n d o a l a lgica, lo h o -molog a u n a x i o m a c u y a c o n s t a n c i a i n d e d u c i b l e c o n s t i t u -y e e l nc leo de todo c u a n t o se p u e d e a r t i c u l a r sobre l o i n -c o n s c i e n t e , y q u e e l an l i s i s permi t i r a p e r c i b i r . . . e n e l i n s t a n t e de u n re lmpago .

E s t o no const i tua an u n s a b e r de l o i m p o s i b l e ; p o r e l c o n t r a r i o , e n 1967 , e l v e r e d i c t o e r a : u n v a n o s a b e r de u n ser que se escabulle . V a n o s a b e r de u n ser que se e s c a b u -lle: h e aqu u n l mite que puede d e p a r a r u n a m a l a so rpre -s a e n u n a prctica e n l a c u a l hi t rans ferenc ia , ms all de l a s e s p e r a n z a s teraputicas , lleg a s e d u c i r con l a p e r s p e c t i v a d e l saber . N o h a y s a b e r d e l objeto a, y s i n e m b a r g o se lo i n -d u c e a p a r t i r de a q u e l l o que se c o n s t a t a e n c u a n t o a l deseo; se l o i m a g i n a e n f o r m a c o r p o r a l , o r a l , q u e j u m b r o s a . . ., pero e l psicoanl is is no p u e d e ser u n a c i e n c i a d e l objeto.

^' J . Lacan, Notes aux italiens, Auties crits, Pars: Le Seuil, 2001, pg. 309.

Cf. sobre este punto La science et la vrit, Ecrits, op. cit., pg. 863. [La ciencia y la verdad, Escritos 2, op. cit., pg. 842.]

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lOn e l p a s o s i g u i e n t e , L a c a n v a a b u s c a r lo que c u m p l e lulicin de r e a l e n e l saber basndose e n e l mode lo de l a l-r.na y e n los escol los que p l a n t e a l a formalizacin. R e c u r r e , pues, no a l a inducc in, como e n e l caso d e l objeto a, s i n o a lii e s c r i t u r a ; m s p r e c i s a m e n t e , a lo i m p o s i b l e de e s c r i b i r . Ivsto a n u n c i a u n p a s e y u n a conc lus in de f i n p o r d e m o s -I nicin lgica de lo imposib le , part iendo de l postulado de que , m e d i a n t e e l d e c i r analtico, a lgo se escr ibe c o n e l p r o b l e -i i i . i , s i n d u d a , de saber qu q u i e r e d e c i r escribirse e n u n a I M;'u:tica que no t i e n e ms i n s t r u m e n t o que e l h a b l a .

Se s u p o n e aqu u n a articulacin d e l h a b l a con lo R e a l , y l i l i slo con l a v e r d a d . A travs de l a c h a c h a r a , dir L a c a n , i i lgo r e a l se a l c a n z a . E l d e c i r d e l anl is is de ja h u e l l a s de i'scrit que s o n r e l a t i v a s a l d i s c u r s o analtico. Y L a c a n re -t i r n u i l a e n t o n c e s l a def inicin clsica de l a s m o d a l i d a d e s Indicas l o pos ib l e , lo c o n t i n g e n t e , lo necesar i o y lo i m p o -r . i l i l o , i n c l u y e n d o e n e l l a s e l t i e m p o : t i e m p o de lo que ce-

.1 e n c u a n t o a l o c o n t i n g e n t e y lo p o s i b l e , o t i e m p o de lo i|ii(' no cesa e n c u a n t o a lo necesar io y lo i m p o s i b l e . L a de f i -nicin de l a c o n t i n g e n c i a es lo que cesa de no escr ibirse . I .n expresin i n d i c a que e l anlisis no e x p l o r a n icamente , , p o r e s t r u c t u r a , e l l e n g u a j e no e s c r i b e s i n o a l g o d e l uno , e i n c l u s o d e l u n o solo . Se t r a t a d e l U n o e n t odas s u s f o r m a s : l os U n o s que e l i n c o n s c i e n t e c i f r a , e l U n o d e l goce l'.'ilico, es dec i r , cado bajo e l go lpe de u n a castracin y que i l e l s u j e t o h a c e f u n c i n , e l u n o d e l d e c i r d e l U n o so lo . lOsto e x p l i c a e l famoso hay Uno [y a d'l'Un], U n o y n a d a ini'is, e s c a n d i d o p o r L a c a n a lo l a r g o de todo u n ao. E l an-l i s i s no t i e n e otro produc to .

lOsta c o n t i n g e n c i a i n s i s t e n t e d e l u n o que no cesa de es-c r i b i r s e d e m u e s t r a i n d i r e c t a m e n t e lo r e a l propio d e l c i -

'' J . Lacan,. . .ou pire, Scilicet 5, Pars: Le Seuil, 1975, pg. 9.

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f r a d o de lo i n c o n s c i e n t e , o sea , l o i m p o s i b l e de e s c r i b i r e l dos que sera d e l sexo, e l dos que no h a y , que no cesa de no escribirse , t a n inacces ib le como e l dos de l a se r i e de los n m e r o s enteros , a q u e l p o r c u y a c a r e n c i a no h a y relacin sexual , no h a y relacin e n t r e e l goce U n o y e l O t r o . D e b i d o a es to , e l f a n t a s m a , c o n s u ob jeto , a p a r e c e c o m o u n a s u -p l e n c i a i m a g i n a r i a , s u p l e n c i a de lo R e a l , de l a forc lus in de l a relacin.

S u demostrac in no se hace sobre e l p a p e l s i n o e n l a c u -r a , caso p o r caso, m e d i a n t e l a p u e s t a e n e n t r e d i c h o , p r e c i -s a m e n t e , de l a v i d a a m o r o s a . D e m o s t r a c i n e s p e c i a l , no m e j o r f u n d a d a , d i c e Lacan ,^"* p o r i n s i s t e n c i a , y q u e d u r a h a s t a que ese U n o r e i t e r a d o v a l g a p o r l a demostrac in d e l dos i m p o s i b l e . Podr a yo dec i r que esto es u n pase a l U n o , y l i s t o , o tambin u n pase aupas de deux [al paso de dos ] , c o n e l equvoco de l a expresin.

H a s t a aqu , como se a d v i e r t e , no h a y i n c o n s c i e n t e r e a l , s o l a m e n t e a lgo que c u m p l e funcin de r e a l .

D u r a n t e mucho t iempo me pregunt qu f u n d a b a e l paso , d a d o e n e l s e m i n a r i o Aun, que h i z o p a s a r a L a c a n de a c e n -t u a r d u r a n t e aos l a e s t r u c t u r a d e l l e n g u a j e , s u lgica y s u topologa, a a c e n t u a r los efectos de lalengua e s c r i t a e n u n a s o l a p a l a b r a ; y e l lo , c on l a tes i s , i n a u d i t a respecto de lo a n -t e r i o r , de l o i n c o n s c i e n t e como e lucubrac in de saber . L a c a n a c l a r a q u e se t r a t a de lo i n c o n s c i e n t e s i tuado p o r s u desc i framiento , o sea , de a q u e l que se i n t e n t a a p r e h e n -d e r a p a r t i r d e l t r a b a j o asoc ia t i vo bajo t r a n s f e r e n c i a y que , segn l lo f o r m u l a , est estructurado como u n lenguaje .

C a b e h a c e r n o t a r que este nuevo captulo es e s t r i c t a m e n -te c o n t e m p o r n e o de sus p r i m e r a s u t i l i z a c i o n e s d e l n u d o b o r r o m e o , y que sucede tambin i n m e d i a t a m e n t e a l a a c e n -tuacin, e n 1970, c o n Lituraterre , de l a funcin de l a es-c r i t u r a como otro m o d o d e l h a b l a n t e . E s t a conjuncin no es a z a r o s a .

J . Lacan, Introduction l'dition allemande des crits, Scilicet 5, op. cit., pg. 17.

15 J . Lacan, Encare, Pars: Le Seuil, 1975, pg. 127. [Aun, Barcelo-na: Paids, 1981, pg. 167.]

FA ombligo

M i h iptes is es q u e L a c a n se ve l l e v a d o ms all e n s u concepc in de lo i n c o n s c i e n t e p o r s u s e l a b o r a c i o n e s sobre lii e s t r u c t u r a de l e n g u a j e . U n a frmula d e c i s i v a e n este i t i -n e r a r i o , i n s e r t a e n l a Resea sobre " E l acto analtico" de 1969, d i ce que e l i n c o n s c i e n t e es saber s i n s u j e t o . E s t a l'rmula es s imtr ica de l a noc in d e l sujeto s u p u e s t o s a -ber,* q u e d e f i n e l a c r e e n c i a t r a n s f e r e n c i a ! , y c o n s t i t u y e u n a s u e r t e de o m b l i g o f u n d a d o r de todo c u a n t o v a a r e e l a -borarse despus . ,,!

L o i n c o n s c i e n t e es u n saber , c i e r t a m e n t e , p u e s t o que se d e s c i f r a . P e r o , por qu s i n sujeto? P o r c a u s a de l a e s t r u c -t u r a de l e n g u a j e : e l s i g n i f i c a n t e , que e s c r i b i m o s S^, n u n c a puede r e p r e s e n t a r a l su je to s i n o p a r a o t ros , que se e s c r i -birn Sg, que es j u s t a m e n t e l a e s c r i t u r a d e l saber . A l H d o n -de, d e s d e m u c h o t i e m p o atrs , L a c a n escr ib a e l a n u d a -m i e n t o e n c a d e n a de los s i g n i f i c a n t e s como S j - > Sg, a n u d a -nento q u e parec a a d e c u a d o p a r a d a r razn de lo q u e se e n g e n d r a e n c u a n t o s e n t i d o e n t r e interpretacin y a s o c i a -cin l i b r e , a h o r a pone a l des cub ie r to u n i m p o s i b l e : l a i m p o -s ib le cpula d e l o los r e p r e s e n t a n t e s d e l sujeto con e l saber . I'lste i m p o s i b l e es i m p u t a b l e a l a e s t r u c t u r a b s i c a m e n t e d i f e r e n c i a l d e l s i g n i f i c a n t e , que no se a i s l a como u n o s i n o por s u d i f e r e n c i a con o t ros . J a k o b s o n abri e l c a m i n o c o n s u fonologa e n este n i v e l d e l s i g n i f i c a n t e , que es asemnt i -co. D e s d e ese m o m e n t o , l a e s t r u c t u r a de r e p r e s e n t a c i n d e l su jeto es r e c u r r e n t e : c u a l q u i e r a que sea e l s i g n i f i c a n t e (|ue lo r e p r e s e n t a , lo de ja i r r e m e d i a b l e m e n t e s e p a r a d o de los otros s i g n i f i c a n t e s . H a y que dec i r , pues , a u n q u e p u e d a d i s g u s t a r a F r e u d : D o n d e e r a e l saber s i n sujeto , yo no po-dra adven i r . L o s s i g n i f i c a n t e s de lo i n c o n s c i e n t e no for -m a n c a d e n a c o n los d e l su je to , cosa que L a c a n p l a n t e a f i -n a l m e n t e , r e c u s a n d o s u s p r i m e r a s f o r m u l a c i o n e s .

1" J . Lacan, Compte rendu sur "L'acte analytique", Ornicar?, 29, Pars: Navarin, 1984, pg. 19.

* Traducimos literalmente las diferentes formulaciones a que re-curre la autora: sujet suppos savoir, ((sujet suppos au savoir, y otras. {N. de la T.)

m

U n i n c o n s c i e n t e q u e es saber s i n sujeto , cmo i b a a s e r e l d e l su jeto s i n o p o r mediac in de lo que e n l a e s t r u c -t u r a no es l e n g u a j e , esto es: l a s u s t a n c i a g o z a n t e d e l c u e r -po, d e l c u e r p o q u e e l su je to t i e n e y que es n e c e s a r i o p a r a g o z a r ? E s t e i n c o n s c i e n t e p u e d e s e r l l a m a d o de l su jeto p u e s sus s i g n i f i c a n t e s s o n los que e x t r a e m o s de s u s ntoma p o r d e s c i f r a m i e n t o . A u n q u e antes de ser desc i f rados no lo r e p r e s e n t a n , a f e c t a n p o r lo menos s u goce e n c u a n t o a con -t e c i m i e n t o de cuerpo .

E s t a es l a hiptesis l a c a n i a n a que se e n f a t i z a e n 1973 a l f i n a l de Aun,^'^ p e r o q u e m e p a r e c e s o l i d a r i a de l a p r o p i a noc in d e l saber s i n sujeto f o r m u l a d a p o r L a c a n m u c h o a n t e s . E s t a hiptesis p l a n t e a que i n c l u s o e l s i g n i f i c a n t e se e n c u e n t r a e n e l n i v e l d e l goce, que l m i s m o es e l aparato d e l goce,^^ que e l v i v i e n t e c o n s t i t u y e s u punto de i n s e r -c in , como lo d i ce desde e l c o m i e n z o d e l s e m i n a r i o El re-verso del psicoanlisis. D i c h o de o t r a m a n e r a , ms que e l objeto, e l saber s i n sujeto es e l a p a r a t o d e l goce, que p r e -s ide t a n t o e l que h a y como e l que no h a y .

S u r g e as u n a p r e g u n t a : De dnde v i e n e n esos s i g n i f i -c a n t e s i n t r u s o s q u e no s o n los S^ r e p r e s e n t a n t e s d e l s u -jeto , de ese sujeto cuyo ser est s i e m p r e en o t r a parte?^^ L a r e f e r e n c i a a lalengua d a l a r e s p u e s t a : de n i n g u n a o t r a p a r t e que de l a l e n g u a , e n l a c u a l est d a d a , s i n c o n s t i t u i r all l e n g u a j e , l a bater a d e l s i g n i f i c a n t e e n s u e s t r u c t u r a d i f e r e n c i a l . E l saber s i n sujeto i m p o n e l a acentuacin de lalengua, que debe e s c r i b i r s e e n u n a so la p a l a b r a y que es e l l u g a r donde los s i g n i f i c a n t e s d i f e r e n c i a l e s p u e d e n p a s a r a l l e n g u a j e . P a r a lo c u a l es n e c e s a r i o , desde luego , que e l s i g n i f i c a n t e U n o , no c u a l q u i e r a , se e x t r a i g a y se d i f e renc i e de los u n o s e n t r e otros de lalingua.

" J . Lacan, Encor, op. cit., pgs. 129-30. [Aun, op. cit., pg. 171.] ^^Ibid.., pg. 52. [Ibid., pg. 70.] 1^ Ibid., pg. 130. [Ibid., pg. 172. L a traduccin ha sido ligeramen-

te modificada.]

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i .os (US inconscientes ;*< ^f i - - - ' / .-^

I )('sde este m o m e n t o , l a nocin d q saber i n c o n s c i e n t e se i l i v i d e . L a c a n e m p l e a e l vocab lo e lucubracin , que es pe-\cirativo, p a r a d e c i r que e l i n c o n s c i e n t e desc i f rado e n tr-iiMiio.s de s a b e r r e s u l t a s i e m p r e , e n p r i m e r l u g a r , l i m i t a d o

(le l se sabe slo u n p o c o y , e n segundo l u g a r , hipotti -rci f r e n t e a l s a b e r d e p o s i t a d o e n lalengua, e l c u a l , p o r s u l i . i i t e , es i n c o n q u i s t a b l e . C i t o : e n c u a n t o a saber , lalengua articula cosas que v a n m u c h o ms all de lo que e l ser que l i . i l ) l a s o p o r t a de s a b e r e n u n c i a d o . Y L a c a n c o n c l u y e , iiwis g e n e r a l m e n t e , que e l l e n g u a j e no e x i s t e , q u e e l l e n -r.iiaje es lo que se i n t e n t a s a b e r sobre l a l e n g u a , y e l l o , h a s -I a en l a p r o p i a l ingstica que l, a l f i n a l de todo, t e r m i n a -r.i por c o n s i d e r a r tambin como elucubracin; e n o t r a s p a -l a b r a s , como delirio de propsito cientfico.

l i s p rec i so c o m p r e n d e r que l a af irmacin de es ta d i s p a -r i d a d de los dos saberes , s a b e r de lalengua y s a b e r d e s c i -I r a d o e n l e n g u a j e , no sera conceb ib le s i n l a e s t r u c t u r a d i -liatncial d e l s i g n i f i c a n t e ; de no ser as, l a tes i s m i s m a p a -recera e l u c u b r a d a . E l acto de d e s c i f r a r cons i s te e n e x t r a e r l i l i s i g n i f i c a n t e o u n a s e r i e de s i g n i f i c a n t e s d e l m a t e r i a l . ana l i zante re f e r ido a l s ntoma. L a c a n formul esto de m a -n e r a expl c i ta : g r a c i a s a l d e s c i f r a m i e n t o , u n s i g n i f i c a n t e ni.sabido d e l s a b e r que no r e p r e s e n t a b a a l sujeto pero q u e r t ! g u l a b a s u goce e n e l s ntoma, u n Sg , l lammos lo s i gno o l e t r a d i c h o de otro modo , u n s i g n i f i c a n t e c a u s a y objeto d ( ! goce, d e v i e n e Sj^, s i g n i f i c a n t e reconoc ido como a m o de s u goce. R e g i s t r a m o s aqu u n c a m b i o de e s t a t u s d e l s i g -n i f i c a n t e a m o . E s t e s i g n i f i c a n t e encarnado , S^, se d i s t i n -!',ue de los S j t o m a d o s d e l O t r o d e l d i s c u r s o y que v a n des-de los I d e a l e s d e l O t r o h a s t a e l fa lo , pero se d i s t i n g u e t a m -bin de los o tros s i g n i f i c a n t e s de lalengua, p u e s l a e s t r u c -I u r a de representac in de este S^ ^ n u e v o a n t e e l s a b e r no es a n u l a d a p o r e l d e s c i f r a m i e n t o : es r e c u r r e n t e .

E s t o es, entonces , lo que i n s c r i b e e l s i g u i e n t e e s q u e m a : (S| (S^ (S]^ > Sg))).^^ Se t r a t a d e l h o m l o g o , p o r e l l a d o

Ibid., pg. 127. [Ibid., pg. 167.] Ibid., pg. 130. [Ibid., pg. 173.]

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i n c o n s c i e n t e , d e l e s q u e m a de l a divisin d e l sujeto respec -to d e l saber .

' E l sujeto Su inconsciente

S| 8, el saber inconsciente ' '

: $ ^ ^ ' '

" ' (S, (S, (S, ^ SJ))

E l dosclVado K] de lalengua

E n c o n s e c u e n c i a , JaZen^wa aparece como l a g r a n r e s e r -v a de l a q u e e l d e s c i f r a m i e n t o e x t r a e s o l a m e n t e a l g u n o s f r a g m e n t o s . Deber r e c o r d a r s e esto a propsito de l a i d e n -t i f i cac in c o n e l s n t o m a : e l inconsc iente -ZaZen-gua s i g u e s i e n d o s a b e r i n c o n q u i s t a b l e , cuyos efectos nos s u p e r a n .

Lalengua, traumtica

Por qu e s c r i b i r l a e n u n a so la p a l a b r a ? L a s r e f e r e n c i a s s o n numerosas , 22 y L a c a n lo justific: se debe a l a homofo -na c o n .lallatiom, [se lo t i e n e , se lo t i e n e d e l a i r e , se lo a n i d a , de

Aun, Televisin, La tercera (fines de octubre de 1974), RSI (1974-1975), la conferencia de Ginebra (octubre de 1975), en Le Bloc-notes de la Psychanalyse, n 5, Le sinthome (1975-1976), ms algunos comentarios ulteriores en L'insu que sait d'l'une bvue s'aile mou-rre y Le moment de conclure.

J . Lacan, Joyce avec Lacan, op. cit., pg. 35.

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so lo t iene ] . E s t o se c a n t a , l l egado e l caso. L o implc ito de e s ta observac in es e l l azo de lalengua, s i puedo e x p r e s a r -me as, c on e l cuerpo s intomtico .

L a lalengua evoca l a l e n g u a e m i t i d a con a n t e r i o r i d a d a l lMiguaje e s t r u c t u r a d o s intct icamente . P o r o t r a p a r t e , L a -c a n d i ce lalengua, e n u n a s o l a p a l a b r a , es d e c i r , l a l e n g u a m a t e r n a ; d i c h o de o tro modo , l a p r i m e r a que se oy , paray^ l e l a m e n t e a los p r i m e r o s c u i d a d o s d e l cuerpo .

S e g u n d a razn : u n a s o l a p a l a b r a e n s i n g u l a r d e s i g n a u n a func in q u e no debe c o n f u n d i r s e con l a m u l t i p l i c i d a d de l a s d i v e r s a s l e n g u a s e n e l s e n t i d o de los i d i o m a s . N o se las p u e d e s e p a r a r p o r comple to , y se puede h a b l a r de lalen-guas [lalangues] e n u n a s o l a p a l a b r a p o r q u e e n c a d a l e n -g u a , e n c u a n t o d i s t i n t a de l a s o t r a s , h a l l a m o s u n a funcin de lalengua como funcin transl ingstica. / /

L a l e n g u a a-estructural M 1 ' . "

L o q u e d i s t i n g u e a lalengua de l a s l e n g u a s es q u e e n e l l a e l s e n t i d o no est. Televisin lo f o r m u l a : l a l e n g u a no p r o p o r c i o n a m s que l a c i f r a d e l s ent ido , p u e s c a d a u n o de Kus e l e m e n t o s p u e d e a d o p t a r u n s e n t i d o c u a l q u i e r a . P o r eso L a c a n p u e d e dec i r , e n otro l u g a r , que lalengua no t i e n e n a d a que v e r c o n e l d i cc ionar io .^^ A h o r a b i e n , justamente,"^ c a d a l e n g u a se a s e g u r a p o r e l d i c c i o n a r i o . E l d i c c i o n a r i o hace e l i n v e n t a r i o de los e l e m e n t o s d i g a m o s : los s i g n i f i -c a n t e s u n o p o r uno , e i n d i c a los sent idos que e l uso h a f i -j a d o a p o y n d o s e e n c i t a s . E l h e c h o de q u e e l s e n t i d o de -p e n d a d e l uso p r u e b a que c a d a l e n g u a v i e n e d e l d i s c u r s o , a s a b e r : de lo q u e se h a d i c h o , dicc in, e n d e t e r m i n a d o l a z o s o c i a l , s i e m p r e h i s t o r i z a d o . L a s c i t a s d e l d i c c i o n a r i o s o n a p e l a c i o n e s a l u s o , e i n c l u s i v e a l uso a u t o r i z a d o . P a s o p o r a l t o l o s o t ros , que se d e f i n e n p o r no e s t a r a u t o r i z a d o s , l os d i f e r e n t e s slangs, a rgots , y paso p o r a l t o tambin lo que se d a e n l l a m a r n i v e l e s de l e n g u a , que c o r r e s p o n d e n a l hecho (le que los l azos soc ia les n u n c a s o n homogneos y de que e l

J . Lacan, Seminario . . .ou pire, indito, leccin del 1 de abril de 1971, 16 .

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u s o var a e n func in de l a s c l a s e s , l o s g r u p o s , l a i n s t r u c -c in, etc. L o que se d a e n l l a m a r lengua v iva es u n a l e n -g u a e n evolucin. E l d i c c i o n a r i o , a l i n t r o d u c i r l a s p a l a b r a s y l o c u c i o n e s n u e v a s , a b a n d o n a n d o l a s o b s o l e t a s , etc . , i n -t e n t a f i j a r l a conf iguracin d e l e m p a l m e e n t r e l a s p a l a b r a s

" y s u s e n t i d o e n u n m o m e n t o d a d o . D e c i r q u e lalengua no t i e n e n a d a q u e v e r c o n e l d i c c i o n a r i o es d e c i r j u s t a m e n t e

' que f a l t a , e n lalengua, ese e m p a l m e de l a s p a l a b r a s con s u s e n t i d o c o n v e n c i o n a l .

A d i f e r e n c i a de lo Simbl ico , lalengua no es, p o r lo t a n -to, u n cuerpo , s i n o u n a m u l t i p l i c i d a d de d i f e r e n c i a s que no h a t o m a d o c u e r p o . N o h a y (-1) de lalengua q u e h a g a de e l l a u n conjunto._,No h a y o r d e n e n lalengua. E l l a no es u n a e s t r u c t u r a , n i de l e n g u a j e n i de d i s c u r s o . E n lo q u e atae a l p r i m e r o , e l l e n g u a j e , e l p a r o r d e n a d o d e l sujeto lo i n s c r i -be S]^ Sg . E s t e p a r se e n c u e n t r a e n e l f u n d a m e n t o de l a t r a n s f e r e n c i a c o m o l a z o c o n e l s u j e t o s u p u e s t o s a b e r , y e s t r u c t u r a t a m b i n l a asoc iac in l i b r e y todos sus efectos de s e n t i d o . E n c u a n t o a l segundo , e l d i s c u r s o , e l s e m b l a n t e e s c r i t o a r r i b a y a l a i z q u i e r d a e n los m a t e m a s q u e L a c a n p r o d u j o a s u respecto , l o r d e n a e l l azo s o c i a l . As pues , to -do d i s c u r s o es u n o r d e n . E s t e no es e l caso de lalengua, que c o n s t i t u y e e l n i v e l a - e s t r u c t u r a l d e l a p a r a t o v e r b a l . Po -d r a m o s d e c i r q u e lalengua es u n a pro l i ferac in p u l v e r u -l e n t a ? N o , p u e s esto no designara a lalengua m i s m a , s i n o a u n uso de lalengua que est f u e r a d e l d i s c u r s o . Lalengua es, e n r i g o r , y c i to , l a integra l de los equvocos p o s i b l e s , pero que no f o r m a u n todo.

D e ah que L a c a n p l a n t e e e l p r o b l e m a de saber c mo se p a s a de esos u n o s de p u r a d i f e r e n c i a a l s i g n i f i c a n t e U n o , c o n mayscu la , S j , e i n c l u s o a l e n j a m b r e * que este p u e d e f o r m a r y a l que acabo de r e f e r i r m e como n u e v o s i g n i f i c a n -te a m o i n s c r i p t o e n e l c a m p o d e l goce. Dnde e n c o n t r a r e l e l e m e n t o u n i d a d ? J a k o b s o n h a b a s e a l a d o q u e e l fo-n e m a es u n a u n i d a d d i f e r e n c i a l que no t i e n e s e n t i d o . P e r o l a p a l a b r a t a m p o c o , d e c l a r a L a c a n . C u a l q u i e r p a l a b r a

* L a autora se vale aqu del trmino que Lacan utiliza en un juego de homofonas: el francs essaini, enjambre, se acerca fontica-mente a la pronunciacin de Sj. (N. de la T.)

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oda, y a que lalengua v i e n e d e l hablar-odo, p u e d e a d o p t a r c u a l q u i e r s e n t i d o . E j e m p l o famoso : Nom-du-Pre, N o m -i)re-del-Padre, y non dupe erre, no i n c a u t o yerra , que slo l a e s c r i t u r a d i s t i n g u e . Lalengua est h e c h a de u n o s que s o n s i g n i f i c a n t e s , pero e n e l n i v e l bsico , e l de l a p u r a i l i f e r e n c i a . P o r c o n s i g u i e n t e , e l U n o e n c a r n a d o e n lalen-gua, y s u b r a y o encarnado, a q u e l que est e n c o a l e s c e n c i a c o n e l goce y q u e no es s o l a m e n t e u n o e n t r e o t r o s , e s t e U n o , c i t o , e s a l g o que q u e d a i n d e c i s o e n t r e e l f o n e m a , l a p a l a b r a , l a f r a s e y a u n e l p e n s a m i e n t o todo.^^ S e c o n -d e n s a aqu e l p r o b l e m a de l a s i n c e r t i d u m b r e s d e l d e s c i f r a -m i e n t o . E s v e r d a d q u e L a c a n hab lar de l a l e t r a u n a d e l s n t o m a v o l v e r s o b r e e s t e p u n t o , p e r o i n d e c i s o ([uiere d e c i r q u e no se p u e d e i d e n t i f i c a r este U n o c o n cer -t e z a . D i c h o de o t r a m a n e r a , no se sabe . E l i n c o n s c i e n t e -lalengua t i e n e efectos e n e l p l a n o d e l goce pero , e n lo esen -c i a l , p e r m a n e c e i n s a b i d o .

Lalengua cementerio

S e a como fuere , lalengua est l i g a d a a los d i s c u r s o s . C i -to L a tercera:^^ lalengua es e l depsito, e l a luvin, l a pe-trificacin q u e m a r c a e n e l l a e l mane j o , por u n g r u p o , de s u e x p e r i e n c i a inconsciente . L a e x p e r i e n c i a i n c o n s c i e n t e i m -p l i c a e l efecto de l a p a l a b r a y d e l d i s c u r s o sobre e l c u e r p o s u s t a n c i a . E s lo que , de goce, e l d i s c u r s o orden y vehculo e n u n l a z o s o c i a l dado , s i e m p r e histrico, f o r m a n d o u n de-psito e n u n a l e n g u a . Y c u a n d o d igo el discurso , esto i n -c l u y e t a n t o l a s p r o d u c c i o n e s ms t r i v i a l i z a d a s y c o m u n e s de u n d i s c u r s o como l a s i n v e n c i o n e s ms s u b l i m a d a s y o r i -g i n a l e s de l a poesa y l a l i t e r a t u r a . Aqu se incorporara l a cuest in, a l a que vo lver luego , d e l d i s c u r s o p r i v a d o e n e l que e l su jeto se const ituy.

P o d r a m o s d e c i r , p u e s , q u e u n a l e n g u a se e n c u e n t r a p e r m a n e n t e m e n t e preada por e l goce que o r d e n a n l a p a -

5^ J . Lacan, Encor, op. cit., pg. 131. [Aun, op. cit., pg. 173.] '^^ J . Lacan, La troisime, Lettre de l'Ecole Freudienne, n 16, no-

viembre de 1975.

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l a b r a y sus s i g n i f i c a n t e s gozados . A h o r a b i e n , u n trmino c o m o p r e a d o , q u e e v o c a l a v i d a , ser a i m p r o p i o . U n a l e n g u a es, e n r i g o r , u n c e m e n t e r i o . T r a d u z c o as lo que L a -c a n sea la : a u n q u e se l a l l a m e v i v a , a u n q u e est e n uso , u n a l e n g u a es s i e m p r e u n a l e n g u a m u e r t a , p o r q u e , c i t o , el la es vehculo de l a m u e r t e d e l signo.^^ L o que e l l a reco-ge es e l goce p a s a d o a l s igno , o a l a l e t r a , goce m o r t i f i c a d o , p o r lo t a n t o , q u e se p r e s e n t a como lea seca . C e m e n t e -r i o , pero e n reactual izacin cons tante , como los v e r d a d e r o s c e m e n t e r i o s , adems . Se a d m i t e n e n l n u e v o s s ignos , s i g -nos que m e apetecera l l a m a r ex - corporados a p a r t i r de l a s e x p e r i e n c i a s v i t a l e s . E s t a s , que p a s a n a l ve rbo , s e g r e g a n n u e v a s p a l a b r a s , l o cuc iones , equvocos , los cua les no espe-r a n a n ingn d i c c i o n a r i o p a r a e n t r a r e n uso , a u n q u e esto d i s g u s t e a los a c a d m i c o s ; a d e m s , en uso q u i e r e d e c i r uso de goce. O t r o s s ignos , p o r e l c o n t r a r i o , c a e n e n d e s u -so, s o n e l i m i n a d o s , p o r q u e no se a d e c a n a l a a c t u a l i d a d de l o s goces ; e s t n , p u e s , f u e r a de u s o . L a l e n g u a e s t m u e r t a pero procede de l a v i d a , y todo e l p r o b l e m a r e s i d e e n saber , entonces , de qu modo u n a l e n g u a m u e r t a p u e d e o b r a r sobre lo v i v i e n t e , de m a n e r a traumtica .

Los a/efectos /effe(c)ts7* de lalengua ; ^ , , r

Lalengua es s a b e r i n c o n q u i s t a b l e , p e r o no c a r e c e de efectos, pues de lo c o n t r a r i o no habra m o t i v o a l g u n o p a r a i n t e r e s a r s e e n e l l a . E s t o s e fec tos s o n a f e c t o s : lalengua a fec ta a l goce.

E s t a t e s i s se d i s t i n g u e de l a cuest in d e l goce de lalen-gua. L o q u e a s e g u r a que se p u e d a g o z a r de lalengua es l a e x i s t e n c i a d e l p o e t a , de l a s p e r s o n a s c u l t a s e n g e n e r a l , y tambin d e l esquizofrnico, que se d i s p e n s a de lo s imbl ico pero no de lalengua. L a p r u e b a est e n e l l t imo J o y c e .

* Con a/efectos intentamos verter el juego lingstico del original cuando, en e//e(cjs condensa effets; efectos, y mffects, afectos. Nos servimos de una barra y no de parntesis para evitar la asocia-cin con el a como objeto, pues en este punto no se halla en juego. (iV. de la T.)

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Q u c o s a n o s a s e g u r a de q u e lalengua a f e c t a a l goce v i v i e n t e d e l ser que h a b l a ? C m o lo sabemos? E s necesa -r i o h a c e r e s t a p r e g u n t a p o r c u a n t o l a t e s i s d i s t a de s e r c o m p a r t i d a . E l s ig lo X X , c o n s i d e r a d o e l s ig lo d e l l e n g u a j e , no es e l de los efectos de l a l e n g u a ; parad j i camente , suce-de lo c o n t r a r i o , p u e s se i m a g i n a que e l l e n g u a j e es p r o d u c -to d e l cerebro . Vase , s i no, a C h o m s k y y a t a n t o s o tros p a -l a d i n e s d e l h o m b r e n e u r o n a l . P i d o , p u e s , a l o s t e x t o s de i ; a can que r e s p o n d a n a l a cuest in de saber qu cosa p r u e -ba que lalengua, e n s u d i f e r e n c i a con e l l e n g u a j e , a f e c ta a l v i v i e n t e . E n u m e r a r los a r g u m e n t o s .

E s i n d u d a b l e que l a e x p e r i e n c i a , c on los goces sent idos , v a a p a r a r a lalengua, p u e s t o q u e u n a l e n g u a e v o l u c i o n a e n funcin de l a s c o m u n i d a d e s de v i d a . E n este aspecto , es i n t e r e s a n t e e l p r o b l e m a a c t u a l d e l ingls y de l a s e n o r m e s d i f i c u l t a d e s de traducc in que se p l a n t e a n e n t r e e l ingls de I n g l a t e r r a , e l de los E s t a d o s U n i d o s de A m r i c a y e l de A u s t r a l i a . S i n o l v i d a r u n c u a r t o ing ls , d e s a s t r o s o s i se ( juiere , p e r o s i g n i f i c a t i v o p a r a noso t ros : e l i n t e r n a c i o n a l , l o s t r i n g i d o a l uso p a r a e l c u a l se lo ide, e l de l a c o m u n i c a -c in, p e r o q u e , c o m p a r a d o c o n l a s o t r a s f o r m a s de ing ls (|ue acabo de m e n c i o n a r , debe p a g a r e l prec i o de u n e m p o -i ) r e c i m i e n t o p a t e n t e . E s t e e m p o b r e c i m i e n t o m u e s t r a que la func in de c o m u n i c a c i n no es l a p r i m e r a n i l a f u n d a -m e n t a l , y que , de hecho , u n a l e n g u a e v o l u c i o n a recog iendo los t r m i n o s s u r g i d o s de l o e x i s t e n c i a l . E l a f e c t o , e n e l sent ido de lo i n d e c i b l e e x p e r i m e n t a d o , c o n s t i t u y e p a l a b r a . E s t a t e s i s e s t a b a y a p r e s e n t e e n D e u n a cuestin p r e l i m i -n a r a todo t r a t a m i e n t o p o s i b l e de l a psicosis . Habr a que e s t u d i a r t a m b i n e l f r a c a s o d e l e s p e r a n t o . S e t r a t a b a de , un es fuerzo p o r s e p a r a r l a l e n g u a diplomtica de los pode- / res n a c i o n a l e s y de c r e a r u n a l e n g u a pol t i camente n e u t r a , j E s t e f r a c a s o debe ser c o m p a r a d o con e l ascenso de ese i n -g ls i n t e r n a c i o n a l q u e , p o r p o b r e q u e r e s u l t e , no es, e n c a m b i o , po l t i camente n e u t r o .

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La prueba por el afecto

V e a m o s o tro a r g u m e n t o p r o v e n i e n t e de Aun y m s l i -gado a l a e x p e r i e n c i a analt ica. Podra t i t u l a r l o : l a p r u e b a p o r e l afecto.

E s s a b i d o q u e l o s e fec tos de l a l e n g u a s u p e r a n t o d o c u a n t o p u e d a conocerse de e l l o s , a l t i e m p o q u e e l ser h a -b l a n t e p r e s e n t a , d i ce L a c a n , t o d a c lase de afectos que s o n s i e m p r e enigmt icos . Spanlo q u i e n e s i m a g i n a n que a l f i -n a l de u n anlisis e l sujeto y a no vivira afectos d i s c o r d a n -t e s , s i n o s lo a fec tos - s intn icos c o n l a s i tuac i n de c a d a m o m e n t o . E s t a n u n c a fue l a t es i s de L a c a n : a l f i n a l , e l s u -je to s i gue e s t a n d o sujeto a afectos imprevisibles.^^

U n o de es tos a /e fectos ( a /e fecto c o n d e n s a e fec to y afecto) es otro t ipo de satisfaccin l i g a d a a l blabl: a q u e -l l o q u e sa t i s face , o se sat i s face extraamente , e n l a m e d i d a e n que algo se dice y no se dice, y s i n que s e p a m o s p o r qu ; lo c u a l no t i e n e n a d a que v e r con l a satisfaccin de l a c o m u -n i c a c i n , d e l s e u d o d i l o g o . P o d e m o s h a l l a r t e s t i m o n i o de esto, p o r e j emplo , e n e l hecho a m p l i a m e n t e c o n f i r m a -do e n e l anl is is , p e r o t a m b i n e n l a e x p e r i e n c i a de c a d a u n o de q u e u n s u e o p u e d e m o d i f i c a r p a r a e l r e s t o d e l da n u e s t r o h u m o r , n u e s t r o estado de n imo , e n u n sent ido o e n o t ro . U n l a p s u s p u e d e c a u s a r n o s g r a c i a o a t e r r a r n o s , i n d e p e n d i e n t e m e n t e de sus c o n s e c u e n c i a s , etc. S a l t a a l a v i s t a que l a satisfaccin no es e l goce. E s u n f enmeno d e l sujeto a fectado por l a p a l a b r a , no u n f enmeno d e l cuerpo . E l l a responde , s i n e m b a r g o t r m i n o e m p l e a d o p o r L a -c a n , a l goce; p a r a ser ms prec isos , a l s a b e r gozado de la-lengua que l a p a l a b r a a l o ja . J^a i m p r e v i s i b i l i d a d enigmt i -c a d e l afecto p o d r a m o s dec i r : s u d i s c o r d a n c i a es aqu u n s igno , s i d a m o s crdito a L a c a n , de que s u c a u s a est e n e l s a b e r gozado de lalengua, saber que s u p e r a todo c u a n t o s a b e m o s de l .

H a y aqu u n agregado c a p i t a l a l a tes is clsica d e l ps ico -fanlisis sobre e l afecto. C o m o d igo a m e n u d o , e l afecto no es n i u n a h e r r a m i e n t a p a r a e l d e s c i f r a m i e n t o n i u n a br -j u l a p a r a l a interpretac in. L a t e s i s v i e n e de F r e u d y est

28 J . Lacan, Discours l'EFP, Scilicet 2/3, op. cit., pg. 26.

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l i g a d a a s u concepc in de l a represin: e l afecto no es con-l i a b l e p o r q u e est d e s p l a z a d o . Y no es conf iable q u i e r e dec i r : no a s e g u r a u n s a b e r i n c o n s c i e n t e . H e aqu u n a p a r a -do ja , p u e s t o q u e p a r a e l su je to a fec tado no h a y n a d a m s inequvoco que lo que l s i e n t e y que c o n f u n d e fc i lmente con s u v e r d a d . L a c a n t o m e l r e l e v o e n lo a t i n e n t e a e s t a I i ! s i s p a r a e l a fecto , l a m e t o n i m i a es de r i g o r , p e r o l o ([ue se d e s t a c a , e n s u caso , es u n aspec to c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t o : e l afecto, p o r ser j u s t a m e n t e enigmtico , a d q u i e r e un a l c a n c e de t es t igo epistmico . E s v e r d a d que no a s e g u -ra u n saber , pero c o n s t i t u y e u n s igno , e l de que h a y all u n s a b e r i n s a b i d o que lo c a u s a . E s t a m o s e n e l r e g i s t r o de l a j i r u e b a p o r e l afecto.

L a c a n e x t i e n d e a los afectos d e l blabl, l l a m a d o s otra satisfaccin, lo que haba d e c l a r a d o sobre e l afecto de a n -g u s t i a e n e l s e m i n a r i o c onsagrado a e s t a lt ima. Reconoc a i ' i i l a a n g u s t i a p u n t o q u e h e d e s a r r o l l a d o a m p l i a m e n -I (' u n afecto de excepc in , nico que t i e n e v a l o r epist -mico, j u s t a m e n t e , y que i n d i c a e n l a e x p e r i e n c i a l a p r e s e n -c i a d e l ob je to a d e l deseo c o m o objeto a - f e n o m e n o l g i c o . ("on e s t a apercepc in renda a d e m s h o m e n a j e a K i e r k e -K a a r d , c o n t r a l a a b s o l u t a c o n f i a n z a de H e g e l e n e l s a b e r .absoluto . L a e x p e r i e n c i a d e l a a n g u s t i a s u r g e , e f e c t i v a -m e n t e , e n l a s c o y u n t u r a s e n que , c o n f r o n t a d o con e l e n i g -m a d e l O t r o , e l sujeto est e n t r a n c e d e r e d u c i r s e a e s e o b -leto y a m e n a z a d o , e n c o n s e c u e n c i a , por l a i n m i n e n c i a d e l o i l i i e h e d e n o m i n a d o des t i tuc in s u b j e t i v a salvaje . A o s dc ; spus, L a c a n , a l d a r c a b i d a a lo R e a l e n c u a n t o f u e r a d e lo S i m b l i c o , e x t i e n d e t o d a v a m s l a f u n c i n d e l a a n -g u s t i a y l a r e d e f i n e c o m o e l a f e c to t i p o d e t odo a d v e n i -m i e n t o d e l o R e a l . , , : , , , , , , , : .

l A l prueba por el tratamiento del sntoma .>:,

E l p r i n c i p a l a r g u m e n t o d e L a c a n e n m i op in i n , e l ms e l a b o r a d o p a r a e s t a b l e c e r los efectos d e lalengua a p a r e c e , s i n e m b a r g o , e n s u c o n f e r e n c i a d e G i n e b r a d e

-I. Lacan, La troisime, op. c. >, ,

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i:f 1 9 7 5 , d o n d e se t r a t a , e n r i g o r , de l a p r u e b a p o r e l t r a t a -m i e n t o d e l s ntoma.

E l h e c h o de q u e se p u e d a m o v e r e l goce d e l s n t o m a m e d i a n t e e l verbo , p r i m e r paso de l a e x p e r i e n c i a analtica, p e r m i t e s u p o n e r q u e es e n e l e n c u e n t r o de l a s p a l a b r a s c o n [el] c u e r p o donde a lgo se perfila. P r e c i s a m e n t e , es n e -cesar i o s u p o n e r c i e r t a c o h e r e n c i a e n t r e e l mtodo que ope-r a sobre e l s ntoma y e l m o m e n t o e n e l c u a l este se c o n s t i -t u y e . Se t r a t a de e n l a z a r l a c i r c u n s t a n c i a de que , p o r u n l a -do, los s ntomas se c r i s t a l i z a n e n u n a poca precoz de l a i n -f a n c i a y de que , p o r o tro lado , no a n a l i z a m o s s i n l a s a s o c i a -c iones d e l sujeto.^'^

E l mtodo e n cuest in es e l que F r e u d invent y e x p u s o e n l a s e r i e de t e x t o s f o r m a d a p o r La interpretacin de los sueos, Psicopatologa de la vida cotidiana y El chiste y su relacin con lo inconsciente. E s t e m t o d o no p a s a p o r l o s s m b o l o s o l o s a r q u e t i p o s d e l d i s c u r s o , c o m o cre a J u n g , s i n o p o r l a s a s o c i a c i o n e s p r o p i a s d e l su j e to , s i e m p r e s i n -g u l a r e s . L a interpretacin se a p o y a e n e l h a b l a d e l sujeto .

A h o r a b i e n , p o r le jos que nos r e m o n t e m o s e n F r e u d , l a l e c t u r a de los prrafos consagrados a l s en t ido de los snto-m a s e n l a Introduccin al psicoanlisis m u e s t r a n q u e e l s e n t i d o no se i n t e r p r e t a c o r r e c t a m e n t e correc tamente q u i e r e d e c i r : c o n efectos de reducc in d e l s n t o m a s i n o e n func in de los p r i m e r o s e n c u e n t r o s c o n l a r e a l i d a d se-x u a l . E l hecho de que e l verbo y e l sexo s e a n los dos r e sor -

(| t e s c o n j u n t o s de u n a i n t e r p r e t a c i n e f i c a z p e r m i t e c o n -, c l u i r , v e r o s m i l m e n t e , q u e h a y coa lescenc ia e n t r e estos

dos datos f u n d a m e n t a l e s . E l l o s r e p r e s e n t a n dos h e t e r i d a d e s d i s t i n t a s . P o r eso, a l

t r a u m a d e l sexo, que es de o r i g e n f r e u d i a n o , L a c a n le agre -g a lalengua, traumtica.'^^

V e a m o s p r i m e r o l a r e a l i d a d s e x u a l . F r e u d l a l l a m a a u -toertica y L a c a n lo c o n t r a d i c e . Se t r a t a d e l e n c u e n t r o con l a ereccin, con e l pequeo pene . Encuentro q u i e r e d e c i r q u e e s a r e a l i d a d no es autoert i ca , s i n o htero , ex t raa .

J . Lacan, Confrence de Genve sur le Symptme, Le Bloc-notes de la Psychanalyse, n 5, 1985, pgs. 10 y sigs.

C. Soler, Lalangue, traumatique, Revue des Collges Cliniques du Champ Lacanien, n 7, marzo de 2008.

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P r i m e r a e x p e r i e n c i a de u n goce a n m a l o c o n re lac i n a l cuerpo y que , d ice L a c a n , hace s a l t a r l a p a n t a l l a ( re feren-c i a a M i s h i m a , t a n i m p a c t a d o p o r l a e x p e r i e n c i a ) . H a c e s a l t a r l a p a n t a l l a p o r q u e a q u e l l o no v i e n e d e l i n t e r i o r f u n -c i o n a l de e s t a , ms b i e n s i l enc ioso . A l g u n a s veces es objeto do r e c h a z o , como c u a n d o e l su jeto es p r e s a d e l m i e d o ; este fue e l caso d e l pequeo H a n s , q u i e n de este m i e d o h i z o u n a Ibbia, p o r e j emplo .

L a c a n d a b a m u c h a i m p o r t a n c i a a l hecho de que , a n t e s de este m i s m o p e r o d o p r e c o z , e l n io r e c i b e e l d i s c u r s o , l ' ero , a tenc in : no se t r a t a de u n a p r e n d i z a j e . Se t r a t a de u n a i m p r e g n a c i n . El i n c o n s c i e n t e es l a m a n e r a q u e h a I c n i d o e l su je to de ser i m p r e g n a d o p o r e l l e n g u a j e , de l l e -v a r s u impronta . E l t rmino e x c l u y e e l d o m i n i o , l a a p r o -piacin a c t i v a , l a d i scr iminac in . D e s i g n a l a ex t raa c i r -c u n s t a n c i a p e r o que se c o m p r u e b a s i n n i n g u n a d u d a po-s i b l e de q u e , a n t e s de p o d e r f o r m a r sus f rases , e l su jeto r e a c c i o n a c o r r e c t a m e n t e a e x p r e s i o n e s c o m p l e j a s que , e n sent ido p r o p i o , no c o m p r e n d e n i sabe m a n e j a r , como s i d i s -p u s i e r a de u n a c u r i o s a s e n s i b i l i d a d . D e es ta r e c e p t i v i d a d a la o t r e d a d de lalengua, de lo que L a c a n l l a m a e l agua d e l l e n g u a j e , q u e d a n , y c i t o : a l g u n o s detr i tus . E l a g u a d e l Kmguaje c o n n o t a l a fluidez, e l c o n t i n u o sonoro de lo odo a-e s t r u c t u r a l . D e t r i t u s , r e s t o s , e n o t r a p a r t e l l a m a es to depsito , todos estos trminos que d e s i g n a n e l e m e n t o s d i s -persos , d i s c r e t o s , r e m i t e n a u n a z o n a p r e v i a a l m a n e j o de los p u n t o s de a l m o h a d i l l a d o . E l r e s t o es lo R e a l , l o f u e r a d e l s e n t i d o , y t i e n e l a f o r m a d e l U n o sonoro , r e c i b i d o de l o

E n l a m a n e r a con l a c u a l lalengua h a s ido h a b l a d a y t a m -b in oda p o r t a l o c u a l e n s u p a r t i c u l a r i d a d , a lgo resurgir l u e g o e n sueos , e n t o d a c lase de t r o p i e z o s , e n t o d a c l a s e de m a n e r a s de dec ir . T a l es l a mo e r ia l idad d e l i n c o n s -c iente ,* que d a razn d e l s ntoma.

El inconsciente holofrsico rir: / -ioq , :i(

Q u i s i e r a sealar c l a r a m e n t e e l paso q u e se d a , e n este trnsito , de l a i n c i d e n c i a c a u s a l d e l l e n g u a j e a lalengua.

E l i n c o n s c i e n t e e s t r u c t u r a d o como u n l e n g u a j e se c on -ceb a c o m o c o m p u e s t o p o r s i g n i f i c a n t e s , p e r o l o s s i g n i f i -c a n t e s no e r a n p o r f u e r z a l a s p a l a b r a s . L a c a n insisti d u -r a n t e m u c h o t i e m p o e n l a i d e a , f o r jada segn e l mode lo de l a e s t r u c t u r a l ingst ica , de que todo e l e m e n t o d i s c r e t o y c o m b i n a b l e f u n c i o n a b a como u n s i g n i f i c a n t e . D i o e l e j e m -p l o de l a b o f e t a d a , d e v e n i d a e n s i g n i f i c a n t e q u e a t r a v i e s a e l d i s c u r s o a l h i l o de l a s g e n e r a c i o n e s . Lalengua, p o r s u p a r t e , p u e d e recoger , c i e r t a m e n t e , l a s i m g e n e s n a c i d a s d e l d i s c u r s o , pero s u s a b e r se r educe a los u n o s de s u mote-r i a l i d a d , y e l i n c o n s c i e n t e es p e n s a d o como e l efecto d i rec to de l o s e l e m e n t o s , u n o p o r u n o , p a l a b r a p o r p a l a b r a , q u e p r e c e d e n a l a s f rases d e l nio. E s t e es e l p r i m e r p u n t o .

S e g u n d o p u n t o : es te p a s a j e no e x c l u y e l a func i n d e l O t r o , de l a c u a l L a c a n h a h a b l a d o h a s t a aqu y que es ms c o n o c i d a . L a c a n v u e l v e a m e n c i o n a r l a e n e s t a m i s m a con-f e r e n c i a y tambin e n otros l u g a r e s . C i t o : L o s p a d r e s m o -d e l a n a l n io e n esa funcin que yo l l a m o de lo s imbl i co . [. . .] L a m a n e r a e n que le f u ^ i n s t i l a d o u n modo de h a b l a r (se le i n s t i l a a q u e l l o que lo i m p r e g n a ) no p u e d e s i n o l l e v a r l a m a r c a d e l modo e n que los p a d r e s lo aceptaron . E s t o se a s e m e j a m u c h o a l a t e s i s clsica segn l a c u a l e l deseo (el de los p a d r e s i n c l u i d o s ) c i r c u l a e n l a p a l a b r a . S i n e m b a r g o , con l a moer ial idad se est e n u n a i n s t a n c i a p r e v i a a l a d i s -t in c i n s i g n i f i c a n t e / s i g n i f i c a d o , p u e s l o s s o n i d o s q u e se

* E n el original, inolriali, juego de palabras intraducibie basa-do en H i o , palabra, que forma un vocablo estrechamente asociable a materialidad. (N. de la T.)

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d i s t i n g u e n u n o s de otros p r e c e d e n a l sent ido e n lo odo, l a , la , l a , como e l u n o precede a los dos de l a c a d e n a . E s t o hace ((ue los u n o s enigmt icos que p e r d u r a n de l a cancin de lo odo t e n g a n u n efecto d i r e c t o a l c o n j u g a r s e con e l e n i g m a dtd sexo . N o e x i s t e lo p r e v e r b a l e n e l h a b l a n t e , y L a c a n machac l o s u f i c i e n t e sobre esto ; pero s h a y p r e l e n g u a j e , e n e l s e n t i d o de l a s i n t a x i s . L a cancin o , me jor d i cho , l a m e l o d a de l o s p a d r e s no es e l m e n s a j e d e l O t r o , y l o excede d e l m i s m o m o d o e n q u e e l i n c o n s c i e n t e - Z o / e n - ^ u a excede a l i n c o n s c i e n t e - l e n g u a j e . A d e m s , e s t a es l a razn por l a c u a l a l a m a n e r a de h a b l a r d e l O t r o h a y q u e a g r e -gar le , como lo hace L a c a n , l a m a n e r a de or d e l nio. Qu cosa l a d e t e r m i n a ? Respec to de a q u e l l o de lo c u a l no p u e d e d e s e m b a r a z a r s e , e l a n a l i z a n t e sue le p r e g u n t a r : Por qu? N o h a y otro porqu que l a c o n t i n g e n c i a i r r e d u c t i b l e . T a m -l)in e n l a m a n e r a de or h a y u n a tych, que l i m i t a m u c h o , por lo d e m s , l a r e s p o n s a b i l i d a d de los p a d r e s respec to de sus h i j os .

E n es te p u n t o p o d r a m o s i n t r o d u c i r , a modo de parn-l e s i s , a l g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s sobre l a t ransmis i n de l a i|ue t a n t o se h a b l a y que e l psicoanlisis t a n t o contr ibuy a e x a l t a r . L a o b j e c i n a c u a l q u i e r t i p o de m a e s t r a e n l a I ransmis in m a e s t r a que c o n s t i t u y e e l i d e a l d e l e d u c a -dor t a n t o como e l d r a m a y l a i m p o t e n c i a de los p a d r e s , y ip ie fue c o n s i d e r a d a p r i m e r o p o r L a c a n desde e l p u n t o de v i s t a d e l deseo i n c o n s c i e n t e , debe ser r e f e r i d a f u n d a m e n -I . l mente a l a a n t e c e d e n c i a ms p r i m a r i a de lalengua.

M e d e t e n g o u n i n s t a n t e e n l a s f rmulas de L a c a n : u n m o d o de h a b l a r al l d o n d e , a n t e s , l de c a d i s c u r s o d e l " O t r o . D i s c u r s o d e l O t r o : e s t a noc in no t i e n e n a d a de i m -p r e c i s a . E l s i g n i f i c a n t e , que se oye, est e n los r e n g l o n e s . Lo q u e se d i c e e n t r e e l l o s , e n e l i n t e r v a l o s i g n i f i c a n t e , se i n t e r p r e t a , y se d e n o m i n a deseo y f a n t a s m a . U n m o d o de h a b l a r es, p o r e l c o n t r a r i o , u n a expresin v a g a , ms gene-r a l y t a m b i n m s a m p l i a , y r e s u l t a r a h a r t o t r a b a j o s o r e d u c i r l a a trminos de e s t r u c t u r a . H a y que t e n e r e n c u e n -t a , desde luego , que l a c o n f e r e n c i a e n cuest in est d i r i g i -da a u n pbl ico i n d e t e r m i n a d o , pero no creo que e n esto re -s i d a l a razn p r o f u n d a . M o d o de hablar i n c l u y e l a e s t r u c -t u r a de l e n g u a j e , pero a g r e g a algo . E n l a e s t r u c t u r a de l e n -

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guaje , l a s i n g u l a r i d a d se seala p o r los s i g n i f i c a n t e s p a r t i -c u l a r e s y p o r e l f a n t a s m a especfico, lo u n o y lo otro r e l a t i -v a m e n t e acces ib les . M a n e r a de hablar a g r e g a , p i enso yo, a lgo as como e l es t i l o d e l h a b l a r , con lo que esto i n c l u y e de f r a s e a d o , de r i t m o , de respirac in que p a s a tambin a l n i -v e l de lo odo, e l c u a l c o m p r o m e t e a l cuerpo y e l e v a a veces l a p a l a b r a , p a r c i a l m e n t e , a l a d imens in d e l espectculo . E n e l a c e r c a m i e n t o a los s eme jantes , e n los j u i c i o s de s i m -pat a-antipat a a p r i m e r a v i s t a , e s ta d icha-mansin se h a -l l a s i e m p r e m u y p r e s e n t e , pero r e s u l t a s u m a m e n t e difcil de d e f i n i r . P o r eso utilic l a p a l a b r a cancin d e l O t r o p a -r a d e s i g n a r lo que h a y de l a l e a d o s i se m e p e r m i t e f o r jar es te p a r t i c i p i o p a s a d o s i rv indome d e l lallare l a t i n o , l o q u e h a y de l a l e a d o e n l a emis in de l a p a l a b r a a r t i c u l a d a p o r e l O t r o .

A d e m s , debe r e c o r d a r s e aqu lo q u e y a m e n c i o n : e l U n o es i n d e c i s o e n lalengua. V i e n e de lo sonoro , pero no se r e d u c e p o r e l l o a l f o n e m a , s i n o que p u e d e l l e g a r a l a u n i -d a d de l a f rase f u n c i o n a n d o como U n o . D i c h o de otro modo , a tenc i n : l a h o l o f r a s e p r e c e d e a l a f r a s e . L a h o l o f r a s e se de f ine como u n a s o l d a d u r a e n t r e los S^ ,^ y los Sg de l a f rase , s o l d a d u r a q u e s u p r i m e e l i n t e r v a l o h a c i e n d o q u e l a f rase f u n c i o n e como U n o . E n e l Seminario XI, L a c a n deca que l a h o l o f r a s e c a r a c t e r i z a a t o d a u n a ser i e de casos que v a n de l a d e b i l i d a d m e n t a l a l a ps i cos i s ; pues b i e n , podemos d e d u -c i r que estos d e s a r r o l l o s de 1975 sobre lalengua l e o t o r g a n u n a funcin ms bs i ca y a m p l i a . Y a no h a y r a z o n e s p a r a r e s e r v a r l a a l a p s i c o s i s . L a p a l a b r a p r i m e r a f u n c i o n a , l l e -g a d o e l caso , c omo h o l o f r a s e g o z a d a , d i s t i n t a de s u m e n -saje. R e c i b i r e l m e n s a j e y r e c i b i r lalengua s o n dos cosas e n -l a z a d a s , a u n q u e d i f e r e n t e s , t a n t o como lo s o n s u s efectos respec t ivos .

Qu trauma? v

D n d e e s t e l t r a u m a e n t o d o es to? B a s t a c o n l a s m a r c a s d e j a d a s p o r l a c o a l e s c e n c i a de l o s r e s t o s d e l l e n -gua je y e l t r a u m a de lo flico p a r a d e c i r lalengua, t raum-t i c a , c u a n d o s o n m u y pocos los que p u e d e n t e n e r l a s e n s a -

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c in de h a b e r s i d o t r a u m a t i z a d o s p o r e l l a ? A l c o n t r a r i o , m u c h o s su jetos s e r i a m e n t e a fectados d i c e n h a b e r h a l l a d o l a s a l u d g r a c i a s a l a s p a l a b r a s . I n c l u s o s i n p a s a r p o r J o y c e , u n a e n t r e v i s t a de E l f r i e d e J e l i n e k , p r e m i o N o b e l de L i t e -r a t u r a , p u b l i c a d a por Le Monde des Livres, lo a t e s t i g u a b a . N o es u n caso nico . H a y su jetos que e n c u e n t r a n e n e l n i -v e l de lalengua a lgo as como u n a salvacin.

E l a n a l i z a n t e se q u e j a d e l d i s c u r s o d e l O t r o p a r e n t a l y e n este p u n t o no h a y excepc i ones . Se q u e j a de lo q u e este d i s c u r s o articul y de lo que no articul, de lo que le aport y de l o q u e no le aport . H e aqu l a expl icac in d e l a cento puesto e n l a transmis in de los efectos l l a m a d o s s imbl icos de l a p a l a b r a sobre l a s generac i ones a p a r t i r de l a s f i g u r a s d e l O t r o . P o r e l c o n t r a r i o , r a r a v e z e l a n a l i z a n t e se q u e j a de l a l e n g u a .

A l p o n e r e l acento e n lalengua, L a c a n no r e c u s a l a i n c i -d e n c i a d e l O t r o , sobre todo l o he d i c h o a travs de los padres , pero d e s p l a z a e l p u n t o de i m p a c t o : d e l peso d e l d i s -curso d e l O t r o ( a r t i c u l a d o e n l engua je ) p a s a a l peso de la-lengua d e l O t r o , l a l e n g u a o da d e l O t r o . P u e s b i e n , e s te p a s a j e es de l o S i m b l i c o a l o R e a l . Lalengua no es d e l o r d e n de lo S imbl i co , s i n o de lo R e a l . D e lo R e a l , p o r q u e est h e c h a de u n o s , p o r q u e se e n c u e n t r a f u e r a de l a cade-n a y , p o r l o t a n t o , f u e r a d e l s ent ido (cuando e l s i g n i f i c a n t e est f u e r a de l a c a d e n a se v u e l v e r e a l ) ; pero de u n o s que , por aad idura , m a n t i e n e n c i e r t a c oa l es cenc ia en igmt ica con e l goce. P o r u n l a d o , lalengua o p e r a sobre lo R e a l d e l c u a l e l c u e r p o se goza ; e l l a lo civi l iza, dir L a c a n : s nto-m a . P o r e l o tro , a l recoger los s ignos de jados p o r l a s expe -r i e n c i a s de goce, e l l a m i s m a se v u e l v e objeto de goce. E s t a es u n a de l a s g r a n d e s t e s i s d e l s e m i n a r i o A u n : h a b l a r es, e n s, u n goce. Subvers in d e l cogito: e l yo [je] p i e n s a , luego se g o z a . * Lalengua s i n g u l a r q u e le l l e g a a l s u j e t o p o r e l O t r o no l o h a c e s i n p o r t a r l a h u e l l a de los goces de es te O t r o , y esto e x p l i c a l a a f i rmac in de l a o b s c e n i d a d de la-lengua, de l a que podr amos d e c i r que m a r c a a l sujeto con goza - s ignos** a l a v e z enigmticos e i m p r o g r a m a b l e s . D e s -

* E n el original, fe je pense dona se jouUn. (N. de la T.) ** E n el original, jouis-signes. (N. de laT.)

m

de e l o r i g e n , e l l e n g u a j e i m p l i c a p a r a c a d a h a b l a n t e u n l a -zo c o n e l O t r o , p e r o u n l a z o q u e no es i n t e r s u b j e t i v i d a d , q u e i n c l u s o v a c i l a r a m o s e n c a l i f i c a r de s o c i a l e n s e n t i d o e s t r i c t o ; u n l a z o que h u n d e sus races e n u n bao de obsce-n i d a d s i n g u l a r q u e r e b r o t a luego e n s n toma , sueo , l a p -sus , etc. E s t o es, s i n d u d a , lo que j u s t i f i c a a L a c a n p a r a h a -b l a r de u n a re lac i n s e x u a l entrfe l a s g e n e r a c i o n e s , r e l a -c in que , como se a d v i e r t e , es a lgo c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t o d e l acto inces tuoso . r . . .E*Ht3;>t|;:;.C? 'rmf:mvr)3.AAHii:isf:' U S

El sntoma analfabeto ? 4 fi6;cti,r!3a.'5c dm} oSmi'i

A s p u e s , L a c a n m a r c a e l p a s a j e de lalengua, o da p r i -m e r o e n l a i n f a n c i a , a l s ntoma p o r c o a l e s c e n c i a con e l go-ce. H a g a m o s a h o r a nosotros e l c a m i n o i n v e r s o a f i n de e v a -l u a r lo que i m p l i c a e s t a tes i s e n c u a n t o a l t raba j o con lo i n -consc iente e n e l anlisis .

V u e l v o a p a r t i r , entonces , d e l s ntoma. A l a e n t r a d a d e l anlis is , l m i s m o se p r e s e n t a como agujero d e l s e n t i d o . E l t r a b a j o ana l t i co se m o t i v a e n lo i n s e n s a t o , t r m i n o q u e L a c a n sola u t i l i z a r c u a n d o se remit a a J a s p e r s : lo i n s e n -sato , g e n e r a l m e n t e bajo l a s especies de u n a formacin que desafa t a n t o a l a comprens in como a l a v o l u n t a d . P e r o no s lo h a y s n t o m a . H a y l a p s u s , a c to f a l l i d o , s u e o , o t r o s t a n t o s f enmenos que c o n s t i t u y e n u n i d a d e s f u e r a d e l s e n -t i d o . E l t r a b a j o analt ico de asociacin cons i s te e n conec tar e s t a u n i d a d f u e r a d e l s e n t i d o con o t ros s i g n i f i c a n t e s aso -c iados que le d a n sent ido . Se p a s a entonces d e l U n o errti-co s u r g i d o p o r s o r p r e s a a l a ' c a d e n a d e l l e n g u a j e . U n anl i -s i s , deca L a c a n e n 1973, b r i n d a a l a n a l i z a n t e e l s en t ido de s u s s ntomas , s e n t i d o s i e m p r e p a r t i c u l a r , h o s t i l a l s e n t i d o c o m n c o m p a r t i d o . E l obs tcu lo m a y o r e s t r i b a e n q u e e l s e n t i d o no r e s u e l v e e l s ntoma, y h a s t a lo hace p r o s p e r a r . L a r e s i s t e n c i a d e l s ntoma a l a e laborac in d e l s e n t i d o , y de modo especfico bajo l a s especies d e l s en t ido edpico, fue t e m p r a n a m e n t e r e g i s t r a d a e n e l m o v i m i e n t o anal t ico , e l c u a l q u e d como t r a u m a t i z a d o p o r l a d i s m i n u c i n de sus r e s u l t a d o s . F r e u d ironiz sobre este p u n t o : a lgo se resista, lo i n c o n s c i e n t e se h a b a v u e l t o a c e r r a r . E l m o v i m i e n t o

analtico registr este hecho y vir entonces h a c i a e l anli-s is de l a s r e s i s t e n c i a s , que no so luc ion n a d a . Slo L a c a n v ino a c o n c l u i r , e i n c l u s o cerca d e l f i n a l , e n que l a va a n a -ltica no e r a e l sent ido . C u a n d o digo la va, des igno t a n t o la que c o n d u c e a l a f i jacin d e l s ntoma como l a que se d i -rige a s u reduccin, p u e s l a i d e a es que son l a m i s m a . P u e s -I o ([ue e l nc leo d e l s ntoma v i e n e de lo R e a l de lalengua (il)scena y que est f u e r a d e l s e n t i d o , no p u e d e r e s o l v e r s e y s i no p o r este m i s m o R e a l . A

E l s n t o m a v i e n e , e n efecto , de lo R e a l , y p o r p a r t i d a dubl: de lo r e a l de l a s u s t a n c i a goce y de lo r e a l de lalen-fiia. A q u se a p r e c i a c mo p u e d e a r r i b a r L a c a n a u n a rede -l inicin d e l i n c o n s c i e n t e como r e a l , f u e r a d e l s e n t i d o . Se I l a t a d e l i n c o n s c i e n t e e n c u a n t o saber hablado de lalen-:\ia, s a b e r s i t u a d o e n e l n i v e l d e l goce. Y a h i c e n o t a r que h a y i n c o n s c i e n t e e l u c u b r a c i n , es d e c i r , d e s c i f r a m i e n t o i l i i e p e r m i t e a l su je to a p r o p i a r s e de a l g u n a s l e t r a s de s u . m i o m a ; d i c h o de otro modo , saber u n poqu i to de l, pero

s o l o u n p o q u i t o . Y luego est e l inconsciente- /aZen.^ua, que l i l i es de lo s imbl ico , que es r e a l , i n a p r e h e n s i b l e . En Aun, I ,acan evoca el m i s t e r i o d e l cuerpo que h a b l a . E n t i n -i l . i s e : e l m i s t e r i o d e l cuerpo afectado e n s u goce p o r e l saber lie lalengua, de m a n e r a s i e m p r e s i n g u l a r y a g r e g o y o i n c a l c u l a b l e . E n este s e n t i d o , m i e n t r a s que e l su je to , p o r l i . i b l a r , se i n s c r i b e e n l a genealog a d e l d i s c u r s o , e l s nto-ma (lue lo d i v i d e como acontec imiento de cuerpo no t i e n e r i i i ea log a , a u n c u a n d o l l eve l a i m p r o n t a de lalengua m a -l i n a . C o n e l a c o n t e c i m i e n t o de c u e r p o , no e s t a m o s e n e l | i l , i i u ) de l a lgica : n i de l a lgica d e l l e n g u a j e n i de l a d e l l . i i i t a s m a ; e s t a m o s , e n c a m b i o , e n e l p l a n o de u n e n c u e n t r o a c c i d e n t a l e n t r e v e r b o y goce, p r o d u c i d o e n funcin de l a s c i i n t i n g e n c i a s de los p r i m e r o s aos y que , h a b i e n d o cesado, | M i r (>ncuentro, de no e s c r i b i r s e , e n lo suces ivo y a no cesar (le e s c r i b i r s e ; e n c u e n t r o que e l sujeto asumir o no. P e n s e -mus, i)or e j emplo , e n a q u e l caso de F r e u d e n e l que , p o r u n i i|uv()co de l e n g u a j e que h i z o de l a m i r a d a y d e l b r i l l o so-b r e la n a r i z u n a m i s m a cosa , es te b r i l l o p a s a s e r p a r a

l e m p r e condic in de l a eleccin ertica.

''.I. Lncan, Encor, op. cit., pg. 118. [Aun, op. cit., pg. 158.]

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P u e d o r e s p o n d e r aqu a u n a p r e g u n t a p l a n t e a d a p o r m h a c e aos y q u e hab a de jado e n s u s p e n s o : l a d e l anl is is de esos a n a l f a b e t o s que s o n los nios m u y pequei tos , s i -t u a d o s todava e n e l p r e l e n g u a j e .

H o y d igo : hay a n a l i z a n t e s que no s e a n ana l fabe tos? L o que h a y que d e c i r es que e l s ntoma, por e s t a r escr i to e n l e -t r a s de inconsciente- /aZen.^ua, es s i e m p r e a n a l f a b e t o , i gno -r a n t e de l a e s c r i t u r a ortogrf ica. E s e s c r i t o s i n ortograf a n i s i n t a x i s . E s l e t r a q u e p r e c e d e a l a p r e n d i z a j e de l a o r -tografa, e sa desmaternal i zac in de l a l e n g u a . P o r d e f i n i -c in, pues , e l s ntoma es s i e m p r e disortogrfico. /

P o r e s ta razn, adems , l a disortografa es u n s ntoma, e n d e f i n i t i v a , e s p e c i a l . Sera m u y til c o n s i d e r a r h o y des -de este ngulo s u general izac in c rec i ente e n n u e s t r a c u l -t u r a . Y m e j o r que i n c r i m i n a r a l a a c t u a l i m p o t e n c i a de l a e s c u e l a , quiz se advertir a que e n l a b e l l a poca de l a T e r -c e r a Repb l i ca s u s p o d e r e s le l l e g a b a n de o t r a p a r t e . D i -sortogrf ica o, s i se p r e f i e r e , s inngrf ica , c on l a s dos n de sinn, que e n ingls s i g n i f i c a pecado : de sinn t o m a L a c a n e l t rmino sinthome. C o m o s a b e m o s , no h a y ms pecados q u e los p e c a d o s de goce, y t a m p o c o h a y o r t o p e c a d o . C o n -c l u y o : a n a l i z a r es b u s c a r a l ana l fabe to . N o es lo m i s m o que d e c i r buscar lo infantil, pues l a tes i s no i m p l i c a que e l n i -o sea i n f a n t i l ; a l c o n t r a r i o , l est ms cerca de lo r e a l . E l q u e suea d e s p i e r t o es e l a d u l t o . Se t r a t a , pues , de c o n d u -c i r a l sujeto h a s t a s u p u n t o de a n a l f a b e t i s m o . Q u e se h a de e s c r i b i r a?iaZp/ia6sme,* con acento c i r cunf l e j o , p a r a no o l v i d a r q u e e l s i g n i f i c a n t e es tonto , lo c u a l q u i e r e d e c i r fue -r a d e l s e n t i d o y c o n t i n g e n t e .

Se p u e d e a p l i c a r a l s ntoma e l e s q u e m a que L a c a n u t i l i -z p a r a e l l a p s u s . E n 2 0 0 6 c o m e n t l a s p a l a b r a s c o n q u e e m p i e z a e l Prefacio a l a edicin i n g l e s a d e l Seminario XI. E n lo q u e atae a l a definicin d e l i n c o n s c i e n t e , estas p a l a -b r a s r o m p e n con e l p r i m e r captulo d e l s e m i n a r i o sobre es-te lt imo. A p l i c a d a s a l s ntoma, d i c e n y lo f o r m u l o a b r e -v i a d a y a n t i c i p a d a m e n t e pues volver sobre e l p u n t o : s-lo c u a n d o e l s i g n i f i c a n t e , e l U n o de u n s ntoma, no t i e n e y a

* E l francs analphabetisme no lleva acento. L a autora realiza aqu una condensacin con blise, tontera. (N. de la T.)

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lngn a l c a n c e de s e n t i d o , e s t a m o s s e g u r o s de h a l l a r n o s o n e l i n c o n s c i e n t e , e n e l i n c o n s c i e n t e r e a l , q u e es i n c o n s -c iente gozado.

Se a d v i e r t e a qu r e s p o n d e e s t a convocacin d e l i n c o n s -c i e n t e r e a l d i s t i n g u i d o d e l s e n t i d o i n c o n s c i e n t e : c oncep -t u a l m e n t e , e l i n c o n s c i e n t e r e a l se opone a l i n c o n s c i e n t e s u p u e s t o p o r l a t r a n s f e r e n c i a , y prc t i camente , e n l a d i a -crona d e l anlisis , est all c o m o . . . trmino de l a t r a n s f e -r e n c i a .

Y a h e d i c h o q u e L a c a n no cej e n e l i n t e n t o de concep-t u a l i z a r l o que poda p o n e r trmino a l flujo d e l b labl a n a -ltico bajo t r a n s f e r e n c i a t a n t o como a l a i n f i n i t u d d e l desc i -f r a m i e n t o , e l c u a l , e n s u r e c u r r e n c i a , s i e m p r e p u e d e t o l e -r a r u n a c i f r a m s , u n t r m i n o q u e no r e p r o d u z c a l a v a l l a i n t r a s p a s a b l e f r e u d i a n a .

E s t o l o i n d u j o a f o r m u l a r , ms all d e l e s q u e m a d e l p a -se p o r e l objeto t a l como se lo present e n l a Proposic in de 1967, lo que h e l l a m a d o pase a lo Real , d e l c u a l L a c a n d a , a m i e n t e n d e r , u n m o d e l o r e d u c i d o e n 1976, e n l a p r i m e r a frase de este t ex to . A n es necesar io a p r e c i a r e l a t o l l a d e r o a l que r e s p o n d e : e l de l a t r a n s f e r e n c i a . ^

De la transferencia hacia el inconsciente otro

El inconsciente es un hecho en cuanto se sostiene del discurso que lo establece.

La transferencia, un nombre del inconsciente

D e c i r a to l ladero , c o n v o c a r l a n e c e s a r i a ca da de l a t r a n s f e r e n c i a , c u a n d o no s u l iquidacin, no debera i n d u -c i r a los a n a l i s t a s a e n t o n a r l a c onoc ida canc in de los es-t ragos de l a t r a n s f e r e n c i a . M s an c u a n d o este acento cr-t ico es d o m i n a n t e e n e l d i s c u r s o contemporneo , e n e l que se h a b l a de e l l a como de u n poder c a p a z de oscurecer l a r a -zn y p a r a l i z a r l a v o l u n t a d . U n p e l i g r o pbl i co , e n c i e r t o modo , q u e m u c h o s es tn d i s p u e s t o s a c o n f u n d i r con e l de

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