règlement du service d'assainissement

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- RèGLEMENT DU SERVICE D’assainissement - DÉPARTEMENT DE LA HAUTE-SAVOIE COMMUNE DE MEGÈVE RÉGIE MUNICIPALE DE L’ASSAINISSEMENT DE MEGÈVE

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-RèGLEMENT DU SERVICE

D’assainissement -

D É PA R T E M E N T D E L A H A U T E- S AV O I EC O M M U N E D E M E G È V E

R É G I E M U N I C I PA L E D E L’A S S A I N I S S E M E N T D E M E G È V E

- 2 -

CHAPITRE I. DISPOSITIONS GÉNÉRALESA RT 1 : O b j e t d u rè g l e m e n t

A RT 2 : P re s c r i p t i o n s g é n é ra l e s

A RT 3 : C at é g o r i e s d ’e a u x a d m i s e s a u d éve r s e m e n t

A RT 4 : D éve r s e m e n t s i n t e rd i t s

A RT 5 : D é f i n i t i o n d u b ra n c h e m e n t

A RT 6 : M o d a l i t é s g é n é ra l e s d ’é ta b l i s s e m e n t

d u b ra n c h e m e n t

CHAPITRE II. LES EAUX USÉES DOMESTIQUESA RT 7 : D é f i n i t i o n d e s e a u x u s é e s d o m e s t i q u e s

A RT 8 : O b l i g at i o n d e ra c c o rd e m e n t

A RT 9 : U t i l i s at i o n d ’e a u x a s s i m i l a b l e s

à u n u s a g e d o m e s t i q u e

A RT 1 0 : D e m a n d e d e c o n ve n t i o n

d e ra c c o rd e m e n t o rd i n a i re

A RT 1 1 : M o d a l i t é s p a r t i c u l i è re s d e ré a l i s a t i o n

d e s b ra n c h e m e n t s

A RT 1 2 : C a ra c t é r i s t i q u e s t e c h n i q u e s

d e s b ra n c h e m e n t s d ’e a u x u s é e s d o m e s t i q u e s

A RT 1 3 : S u r ve i l l a n c e , e n t re t i e n , ré p a rat i o n s ,

re n o u ve l l e m e n t d e l a p a r t i e d e s b ra n c h e m e n t s

s i t u é e s o u s d o m a i n e p u b l i c

A RT 1 4 : C o n d i t i o n s d e s u p p re s s i o n

o u d e m o d i f i c at i o n s d e s b ra n c h e m e n t s

A RT 1 5 : A b o n n e m e n t

A RT 1 6 : P a r t i c i p at i o n f i n a n c i è re

d e s p ro p r i é ta i re s d ’ i m m e u b l e s n e u f s

A RT 1 7 : C o n t rô l e d e s b ra n c h e m e n t s

CHAPITRE III. LES EAUX USÉES INDUSTRIELLESA RT 1 8 : D é f i n i t i o n d e s e a u x u s é e s

i n d u s t r i e l l e s , c o m m e rc i a l e s e t a r t i s a n a l e s

A RT 1 9 : C o n d i t i o n s d e ra c c o rd e m e n t

p o u r l e d éve r s e m e n t d e s e a u x i n d u s t r i e l l e s

A RT 2 0 : D e m a n d e d e c o n ve n t i o n s p é c i a l e

d e d éve r s e m e n t d e s e a u x i n d u s t r i e l l e s

A RT 2 1 : C a ra c t é r i s t i q u e s

t e c h n i q u e s d e s b ra n c h e m e n t s i n d u s t r i e l s

A RT 2 2 : P ré l ève m e n t s e t c o n t rô l e s

d e s e a u x i n d u s t r i e l l e s

A RT 2 3 : O b l i g at i o n d ’e n t re t e n i r

l e s i n s ta l l a t i o n s d e p ré t ra i t e m e n t

A RT 24 : R e d eva n c e

d ’a s s a i n i s s e m e n t a p p l i c a b l e

a u x é ta b l i s s e m e n t s i n d u s t r i e l s

A RT 2 5 : P a r t i c i p at i o n s f i n a n c i è re s s p é c i a l e s

-REGLEMENT DU SERVICE D’ASSAINISSEMENT-

- 3 -

CHAPITRE IV. LES EAUX PLUVIALES A RT 2 6 : D é f i n i t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s

A RT 2 7 : P re s c r i p t i o n s c o m m u n e s

e a u x u s é e s d o m e s t i q u e s

- e a u x p l u v i a l e s

A RT 2 8 : P re s c r i p t i o n s p a r t i c u l i è re s

p o u r l e s e a u x p l u v i a l e s

CHAPITRE V. LES INSTALLATIONS SANITAIRES INTERIEURESA RT 2 9 : D i s p o s i t i o n s g é n é ra l e s

p o u r l e s i n s ta l l a t i o n s s a n i ta i re s i n t é r i e u re s

A RT 3 0 : R a c c o rd e m e n t e n t re d o m a i n e

p u b l i c e t d o m a i n e p r i vé

A RT 3 1 : S u p p re s s i o n d e s a n c i e n n e s

i n s ta l l a t i o n s , a n c i e n n e s f o s s e s ,

a n c i e n s c a b i n e t s d ’a i s a n c e

A RT 3 2 : I n d é p e n d a n c e d e s ré s e a u x

i n t é r i e u r s d ’e a u p o ta b l e e t d ’e a u x u s é e s

A RT 3 3 : Eta n c h é i t é d e s i n s ta l l a t i o n s

e t p ro t e c t i o n c o n t re l e re f l u x d e s e a u x

A RT 3 4 : B roye u r s d ’év i e r s

A RT 3 5 : C a s p a r t i c u l i e r d ’ u n sys t è m e

u n i ta i re s u r l e d o m a i n e p u b l i c

A RT 3 6 : E n t re t i e n – R é p a rat i o n

e t re n o u ve l l e m e n t d e s i n s ta l l a t i o n s i n t é r i e u re s

R É G I E M U N I C I PA L E D E L’A S S A I N I S S E M E N T D E M E G È V E

Mairie de Megève - Mars 2016 | RCS B 776 589 673 | Document contractuel | Ne pas jeter sur la voie publique.

CHAPITRE VI. CONTRÔLE DES RÉSEAUX PRIVÉSA RT 3 7 : D i s p o s i t i o n s g é n é ra l e s

p o u r l e s ré s e a u x p r i vé s

A RT 3 8 : C o n d i t i o n s d ’ i n t é g rat i o n

a u d o m a i n e p u b l i c

A RT 3 9 : C o n t rô l e d e s ré s e a u x p r i vé s

CHAPITRE VII. CONTENTIEUX, LITIGESA RT 4 0 : I n f ra c t i o n s e t p o u r s u i t e s

A RT 4 1 : Vo i e s d e re c o u r s d e s u s a g e r s

A RT 4 2 : M e s u re s d e s a u ve g a rd e

CHAPITRE VIII. DISPOSITIONS D’APPLICATIONA RT 4 3 : D a t e d ’a p p l i c at i o n

A RT 4 4 : M o d i f i c at i o n s d u rè g l e m e n t

A RT 4 5 : C l a u s e s d ’exc l u s i o n

A RT 4 6 : E n vo i d u p ré s e n t rè g l e m e n t

ANNEXESA n n exe 1 : S c h é m a d e ra c c o rd e m e n t d e s e a u x u s é e s

A n n exe 2 : S c h é m a d e ra c c o rd e m e n t

d e s e a u x p l u v i a l e s a u ré s e a u u n i ta i re

A n n exe 3 : S c h é m a d e ra c c o rd e m e n t

d e s e a u x p l u v i a l e s a u ré s e a u p u b l i c

- 4 -

CHAPITRE I. DISPOSITIONS GÉNÉRALES

PRÉAMBULE :

En vertu de la délibération du 07 mars 2011

de la Commune de Megève, les compétences

liées à la gestion du service de l’assainissement

ont totalement été transférées au Service Public

Industriel et Commercial « Régie Municipale

de l’assainissement de Megève ».

Ce dernier prend la qual i té de « Ser v ice

de l ’assa in issement » pour l ’appl i ca t ion

du présent règlement, qui a reçu son agrément.

A RT I C L E 1 :

O B J E T D U R ÈG L E M E N T

Le présent règlement a pour objet de définir les conditions et modalités auxquelles est soumis le déversement des eaux usées et pluviales dans les réseaux communaux de Megève.

Il règle les relations entre vous, usagers propriétaires ou occupants, et le service public d’assainissement collectif de la commune.

Ce service public de l’assainissement collectif a pour objet d’assurer la sécurité, l’hygiène, la salubrité et la protection de l’environnement.

Le présent règlement est tenu à votre disposition au siège de la collectivité ou auprès du service.

A RT I C L E 2 :

P R E S C R I P T I O N S G É N É R A L E S

Les prescriptions du règlement entrent dans le cadre des dispositions générales fixées principalement par la loi sur l’eau du 3 janvier 1992, le Code de la santé publique notamment en ses articles L-1331, L-1331-2, L-1331-10, le code de l’urbanisme, le Règlement Sanitaire Départemental et le code général des collectivités territoriales L.2224-12.

A RT I C L E 3 :

C AT ÉG O R I E S D ’ E A U X A D M I S E S A U D É V E R S E M E N T

Pour le système séparatif, la desserte est assurée par deux canalisations distinctes : l’une pour la collecte des eaux usées, l’autre pour la collecte des eaux pluviales.

L’évacuation des eaux pluviales peut également être réalisée par tout autre moyen (rétention, infiltration, fossé,). Pour le système unitaire, la desserte est assurée par une seule canalisation susceptible de collecter les eaux usées et tout ou partie des eaux pluviales de voirie.

I l appar t ient au propr iéta i re de se renseigner auprès de la Régie municipale de l’assainissement de Megève, sur la nature du système d’assainissement desservant sa propriété de façon à connaître les éventuelles restrictions ou impossibilités de raccordement des eaux pluviales.

- 5 -

* Système séparatif : Sont susceptibles d’être déversées dans le réseau d’eaux usées :- Les eaux usées domestiques, telles que définies à l’article 7 du présent règlement ;- Les eaux usées résultant d’utilisations de l’eau assimilables à un usage domestique : commerces, artisans, hôtels, etc…- Les eaux industrielles, définies à l’article 18 autorisées par la Régie municipale de l’assainissement. Les modalités de rejet peuvent être précisées par des conventions passées entre la Régie et les établissements industriels, commerciaux et artisanaux.- les eaux de vidange des bassins de natation et eaux de source ne sont pas admises au réseau conformément à l’article R.1331-2 du Code de la santé publique. Leurs conditions de rejet sont donc soumises aux règles applicables aux eaux autres que domestiques et doivent faire l’objet d’une autorisation de déversement.

Sont susceptibles d’être déversées dans le réseau pluvial :- Les eaux pluviales, définies à l’article 26 du présent règlement,- Certaines eaux industrielles, définies par les mêmes conventions spéciales de déversement.- les eaux de vidange de piscines privées ne sont admises que de manière exceptionnelle après avis technique du service. Le principe du rejet au milieu naturel est à privilégier. Ce rejet doit s’effectuer après élimination naturelle des produits de traitement.

* Système unitaire : Les eaux usées domestiques, définies à l’article 7 du présent règlement, les eaux pluviales définies à l’article 26 du présent règlement, ainsi que les eaux industrielles dont le déversement a été autorisé par la Régie, sont admises dans le même réseau.

A RT I C L E 4 : D É V E R S E M E N T S I N T E R D I T S

Quelle que soit la nature des eaux rejetées, et quelle que soit la nature du réseau d’assainissement, il est formellement interdit d’y déverser :- Tous déversements qui, par leur quantité ou leur température, sont susceptibles de porter l’eau des réseaux publics de collecte à une température supérieure à 30°C,- le contenu des fosses septiques (fixes et mobiles),- les effluents d’une fosse septique,- les ordures ménagères (même broyées),- les huiles usagées et les produits inflammables,- les graisses et produits hydrocarbures, notamment ceux provenant des établissements non munis d’installation de prétraitement (décantation, séparation) adéquate,- tous les effluents réservés à l’amendement agricole ; lisier, purin…- les liquides corrosifs, les acides, les composés cycliques hydroxylés et leurs dérivés, solvants.- les déchets ménagers, y compris les serviettes hygiéniques et les lingettes et même après broyage dans une installation individuelle, collective ou industrielle,- des peintures,- des produits radioactifs,

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- tous déversements dont le PH est inférieur à 5.5 ou supérieur à 8.5,- des produits encrassant (boues, béton, sables, gravats, cendres, celluloses, colles, goudrons, etc…)- d’autres rejets interdits peuvent être inclus dans cette liste, notamment ceux désignés dans l’article 29 du règlement sanitaire départemental de la Haute-Savoie, et d’une façon générale, tout corps solide ou non, susceptible de nuire soit au bon état, soit au bon fonctionnement du réseau d’assainissement, soit au personnel d’exploitation des ouvrages d’évacuation vers la station d’épuration.

En application des dispositions de l’article L.1331-11 du Code de la santé publique, le service assainissement peut être amené à effectuer, chez tout usager du service, et à tout moment, tout prélèvement de contrôle qu’il estimerait utile pour le bon fonctionnement du réseau.Si les rejets ne sont pas conformes aux critères définis dans le présent règlement et à la législation en vigueur, les frais de contrôle, frais d’analyse et frais annexes occasionnés seront à la charge de l’usager. En tant qu’auteur du rejet non conforme vous serez mis en demeure de mettre fin à ce rejet. En cas d’inaction de votre part, le service déposera plainte et une action en justice pourra être engagée.

Toute personne tenue de se raccorder au réseau d’assainissement et s’alimentant en eau totalement ou partiellement à une ressource autre que le Service Public, doit en

faire la déclaration à la Régie puisse évaluer la redevance d’assainissement.

A RT I C L E 5 :

D É F I N I T I O N D U B R A N C H E M E N T ( E A U X U S É E S)

Le branchement comprend, depuis la canalisation publique :- Un dispositif permettant le raccordement au réseau public (collecteur), selon les préconisations du service assainissement de la Régie ;- Une canalisation de branchement située sous le domaine public, entre le dispositif précédemment mentionné et le regard de façade - Un ouvrage dit « regard de façade, regard de branchement ou tabouret de branchement » placé de préférence sur le domaine public, en limite de propriété pour le contrôle et l’entretien du branchement. Ce regard doit être visible et accessible. Le regard de branchement constitue la limite amont du réseau public. Au-delà s’étend la partie privée assurant le raccordement de l’immeuble. Dans le cas où la boite de branchement est située en domaine privé ou en cas d’absence de celle-ci, la partie publique du branchement s’arrête à la limite du domaine public/privé ;- Un système de protection si nécessaire contre le reflux des effluents provenant du collecteur, en application de l’article 44 du règlement sanitaire départemental,- Un système débourbeur déshuileur pourra être imposé par le service assainissement de la Régie ;- Un système privatif de collecte sous domaine

- 7 -

privé permettant le raccordement de l’immeuble : canalisations, regards, dérivation, etc…

« En cas d’impossibilité technique, le regard de branchement pourra être situé sur votre domaine privé. Vous devrez alors assurer en permanence l’accessibilité au service.

Dans le cas où le réseau public de collecte desservant votre parcelle est situé en domaine privé, la réalisation de votre branchement sera subordonnée à l’établissement préalable d’une servitude de passage avec le propriétaire de la parcelle privée sur laquelle passe votre branchement ».

A RT I C L E 6 :

M O D A L I T É S G É N É R A L E S

D ’ É TA B L I S S E M E N T D U B R A N C H E M E N T

Le service assainissement de Megève fixe le nombre de branchements à installer par immeuble à raccorder.Il fixe également le tracé, le diamètre, la pente de la canalisation, ainsi que l’emplacement du regard de jonction et du regard de façade ou d’autres dispositifs notamment de prétraitement au vu de la demande de branchement.Les autres règles générales d’établissement des branchements sont les suivantes :- recouvrement de la canalisation égal ou supérieur à 1.30m.- pente souhaitable au minimum de 0,5 %- diamètre de branchement inférieur à celui de

la canalisation principale, et dans la mesure du possible, supérieur ou égal à 150 mm.- matér iaux admis : PVC CR8, fonte intégrale suivant la nature du sous-sol, et polypropylène.- les regards de visite seront prévus en fonction des difficultés techniques (angle, profil du terrain, distance…)

La demande de b ranchement se ra accompagnée du plan de masse de la construct ion sur lequel sera indiqué très nettement le tracé souhaité pour le branchement, ainsi que le diamètre et une coupe cotée des installations et dispositifs le composant, de la façade jusqu’au collecteur. Lorsqu’un permis de construire est sollicité, la demande de branchement est jointe à l’arrêté municipal d’autorisation. Le service assainissement de la Régie municipale de l’assainissement de Megève établira le certificat de conformité après contrôle global du branchement.

CHAPITRE II. LES EAUX USÉES DOMESTIQUES

A RT I C L E 7 :

D É F I N I T I O N D E S E A U X U S É E S D O M E S T I Q U E S

Les eaux usées domestiques comprennent les eaux ménagères (lessive, cuisine, toilette…) et les eaux vannes (urines et matières fécales).

- 8 -

A RT I C L E 8 : O B L I G AT I O N D E R A C C O R D E M E N T

Comme le prescrit l’article L-1331 du Code de la Santé Publique, tous les immeubles produisant des eaux usées domestiques qui ont accès aux égouts disposés pour recevoir les eaux usées domestiques, et établis sous la voie publique, soit directement, soit par l’intermédiaire de voies privées ou de servitudes de passage, doivent obligatoirement être raccordés dans un délai de deux ans, à compter de la date de mise en service du collecteur (date de réception des travaux). Un immeuble situé en contrebas d’un collecteur public doit être considéré comme raccordable et le dispositif de relevage des eaux usées, ainsi que son entretien, est à la charge du propriétaire de l’immeuble.

Au terme de ce délai, conformément aux prescriptions de l’article L-1331-8 du Code de la Santé Publique, tant que le propriétaire ne s’est pas conformé à cette obligation, il est astreint au paiement d’une somme au moins équivalente à la redevance d’assainissement qu’il aurait payée si son immeuble avait été raccordé au réseau, majorée de 100%.

A RT I C L E 9 : U T I L I S AT I O N D ’ E A U X

A S S I M I L A B L E S À U N U S A G E D O M E S T I Q U E

Conformément à l’article L.1337-2 du Code de la santé publique, le propriétaire d’un immeuble ou d’un établissement dont les eaux usées résultent d’utilisations de l’eau assimilables

à un usage domestique en application de l’article L.213-10-2 du Code de l’environnement a droit, à sa demande, au raccordement au réseau public de collecte dans la limite des capacités de transport et d’épuration des installations existantes ou en cours de réalisation. Des prescriptions techniques spécifiques peuvent être fixées par la Régie des Eaux de Megève en fonction des risques résultant des activités exercées dans ces immeubles ou établissements ainsi que de la nature des eaux usées qu’ils produisent.

Ces prescriptions sont notifiées aux usagers concernés.Tout propriétaire d’un immeuble ou établissement visé à l’alinéa précédent et qui est raccordé au réseau public de collecte sans autorisation à la date d’entrée en vigueur du présent règlement de service, régularise sa situation en présentant au service une déclaration justifiant qu’il utilise l’eau dans des conditions assimilables à un usage domestique. En l’absence de déclaration dans les six mois qui suivent l’entrée e, vigueur du règlement de service, les dispositions prévues à l’article L.1331-8 du Code de la Santé Publique pourront lui être appliquées. Sont concernés par ces dispositions les commerces, artisans, hôtels, etc…

A RT I C L E 1 0 :

DEMANDE DE CONVENTION DE RACCORDEMENT ORDINAIRE

Tout branchement doit faire l’objet d’une demande adressée au service d’assainissement.

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Cette demande, formulée à la Régie municipale de l’assainissement de Megève, formulée selon un modèle type de convention de déversement, doit être signée par le propriétaire ou son mandataire.

Elle emporte élection de domicile attributif de juridiction sur le territoire desservi par le service d’assainissement et entraîne l’acceptation des dispositions du présent règlement : elle est établie en deux exemplaires dont l’un est conservé par le service d’assainissement et l’autre remis à l’usager.La décision de la Régie municipale de l’assainissement de Megève concernant la suite réservée à la demande de déversement est notifiée au demandeur au plus tard un mois après la date de la demande. L’acceptation de la Régie crée la convention de déversement entre les parties.

Dans l’hypothèse d’un immeuble à usage mixte, habitation d’une part, et local à usage artisanal et commercial, d’autre part, la Régie municipale de l’assainissement de Megève pourra demander au propriétaire de réaliser un branchement spécifique pour le rejet des effluents autres que domestiques.

Ces dispositions s’appliquent également en cas de raccordement sur une canalisation privée, elle-même raccordée à une canalisation publique, dans le cas d’un lotissement par exemple.

Le fait de se raccorder à une canalisation privée n’exonère pas l’abonné des obligations applicables en tant qu’usager du service.

A RT I C L E 1 1 :

M O D A L I T É S PA RT I C U L I È R E S D E R É A L I S AT I O N

D E S B R A N C H E M E N T S S O U S D O M A I N E P U B L I C

Article 11-1 : Raccordement des immeubles édifiés postérieurement à la mise en service du réseau public de collecte des eaux uséesPour les immeubles édifiés postérieurement à la mise en service de l’égout, la partie du branchement située sous le domaine public, jusque et y compris le regard le plus proche du domaine public, est réalisée à la demande du propriétaire et à ses frais, soit par la Régie ou par toute entreprise agréée par elle et choisie par le propriétaire. Les travaux de terrassement (tranchée et remblaiement) seront réalisés par une entreprise de travaux publics choisie par le propriétaire, à ses frais.Cette partie du branchement est incorporée au réseau public, propriété de la Régie.

Lorsque les travaux ne sont pas réalisés par le service ou une entreprise agréée par celui-ci, ceux-ci pourront faire l’objet d’un contrôle de conformité aux frais du propriétaire.

La partie du branchement située sous le domaine privé, soit depuis le regard désigné ci-dessus jusqu’à l’habitation sera réalisé par l’entreprise au choix du propriétaire et à ses frais.

- 10 -

Article 11-2 : Raccordement des immeubles lors de la construction d’un nouveau réseau public de collecte des eaux usées ou de l’incorporation d’un réseau pluvial à un réseau disposé pour recevoir les eaux usées domestiques

Conformément à l’article L1331-2 du Code de la Santé Publique, la Régie municipale de l’assainissement de Megève exécutera les branchements de tous les immeubles riverains, situés sous le domaine public, lors de la construction d’un nouveau réseau d’eaux usées ou de l’incorporation d’un réseau pluvial à un réseau disposé pour recevoir les eaux usées d’origine domestique.

La Régie peut se faire rembourser auprès des propriétaires de tout ou partie des dépenses entraînées par les travaux d’établissement de la partie publique du branchement, dans des conditions définies selon délibération du conseil municipal.

La partie des branchements réalisée d’office est incorporée au réseau public, propriété de la Régie.

Article 11-3 : Mise en séparatif du réseau unitaire desservant l’immeuble

Dans le cas de la mise en séparatif du réseau de collecte des eaux usées desservant un immeuble, la mise en séparatif de la partie publique du branchement est réalisée au frais de commune de Megève.

Si la partie privative du branchement est unitaire, les travaux de mise en conformité sont aux frais du propriétaire, et à réaliser dans un délai fixé par délibération de l’Assemblée Délibérante. A RT I C L E 1 2 :

C A R A C T É R I S T I Q U E S T EC H N I Q U E S

D E S B R A N C H E M E N T S D ’ E A U X U S É E S D O M E S T I Q U E S

Préalablement à la réalisation des travaux de branchement neuf, le pétitionnaire devra informer la régie municipale de l’assainissement de Megève en complétant un formulaire de demande de raccordement et faire toutes les démarches nécessaires relatives au permis de construire et aux demandes d’instruction de commencement des travaux auprès des services compétents.

Le service fixe le nombre, le tracé et le diamètre du branchement. Le regard devra être visitable et accessible. Les branchements seront réalisés selon les prescriptions des règlements en vigueur : règlement de service et fascicule 70 (ouvrages d’assainissement du cahier des clauses techniques générales applicables aux marchés de travaux approuvés par le Ministère des Transports, de l’Equipement, du Tourisme et de la Mer), complétés éventuellement par des prescriptions techniques particulières définies soit par le permis de construire, soit au cours de l’instruction de la demande de branchement. Les travaux incluent la réfection de voirie à l’identique (chaussée et trottoir).

- 11 -

Une fois les travaux de raccordement terminés, les propriétaires doivent aviser la Régie municipale de l’assainissement, en vue d’obtenir un certificat de conformité.

Cette délivrance sera soumise si nécessaire à une inspection vidéographique du dispositif de jonction sur les collecteurs publics et d’un test d’étanchéité.

Cette inspection est à la charge du pétitionnaire.Le service pourra surseoir à la délivrance de cette attestation s’il constate quelque malfaçon ou non-conformité et pourra demander la réfaction des travaux.

Dans le cas où le propriétaire aurait négligé de solliciter la délivrance du certificat de conformité, son immeuble sera toujours considéré comme non raccordé et la majoration de la redevance ainsi que les sanctions prévues seront appliquées.

A RT I C L E 1 3 : S U RV E I L L A N C E , E N T R E T I E N , R É PA R AT I O N S ,

R E N O U V E L L E M E N T D E L A PA RT I E D E S B R A N C H E M E N T S

S I T U É S S O U S L E D O M A I N E P U B L I C

La surveillance, l’entretien, les réparations et le renouvellement de tout ou partie des branchements situés sous le domaine public sont à la charge de la Régie municipale de l’assainissement. Ceci ne couvre pas les frais de désobstruction éventuelle ni de réparations rendues nécessaires par suite d’une négligence ou d’une maladresse du propriétaire.

Toutefois, dans le cas où il est reconnu que les dommages, y compris ceux causés aux tiers, sont dus à la négligence, à l’imprudence ou à la malveillance du propriétaire de l’immeuble, ou à toute personne travaillant pour son compte, les interventions de la Régie, pour entretien ou réparations sont à la charge du responsable de ces dégâts.

La surveillance, l’entretien, la réparation et le renouvellement de tout ou partie des branchements situés sous domaine privé sont à la charge du propriétaire. Il en supportera les dommages éventuels.

La Régie municipale de l’assainissement de Megève est en droit d’exécuter d’office, après mise en demeure préalable de l’usager, et aux frais de l’usager s’il y a lieu, tous les travaux dont il serait amené à constater la nécessité, notamment en cas d’inobservation du présent règlement ou d’atteinte à la sécurité sans exclure des sanctions prévues à l’article 47 du présent règlement.

A RT I C L E 1 4 : C O N D I T I O N S D E S U P P R E S S I O N

O U D E M O D I F I C AT I O N S D E S B R A N C H E M E N T S

Lorsque la démolition ou la transformation d’un immeuble entraînera la suppression du branchement ou sa modification, les frais correspondants seront mis à la charge de la personne ou des personnes sollicitant le changement ou ayant déposé le permis de démolir ou de construire.

- 12 -

La suppression totale ou la transformation du branchement résultant de la démolition ou de la transformation de l’immeuble sera exécutée par la Régie municipale de l’assainissement ou toute entreprise agréée par elle.

Une demande préalable sera faite auprès du service d’assainissement. Les branchements clandestins seront supprimés, sauf s’ils sont reconnus conformes au présent règlement. En cas de suppression du branchement clandestin non conforme, celle-ci est à la charge du propriétaire et la réalisation d’un nouveau branchement sera subordonnée au versement d’une somme égale au coût réel des travaux.

Si la consommation d’un abonné ne correspond pas aux besoins qu’il avait annoncés, la Régie Municipale de l’eau remplace, aux frais de l’abonné le compteur par un autre de calibre plus approprié.

A RT I C L E 1 5 : A B O N N E M E N T

E T R E D E VA N C E A S S A I N I S S E M E N T

ARTICLE 15.1 Demande d’abonnement

La demande d’abonnement auprès de la Régie municipale de l’assainissement est souscrite si-multanément avec la demande d’abonnement au réseau d’eau potable. Le lien contractuel unique entre les deux services et le client est établi sous la forme d’un contrat tel que défini dans l’article 3 du règlement du service des eaux.

ARTICLE 15.2 Principe de la redevance d’assainissement

En application des articles R.2224-19 et suivants du Code général des collectivités territoriales, tout usager raccordé à un réseau public de collecte des eaux usées, quel que soit son mode de gestion, est soumis au paiement de la redevance assainissement. Les règles relatives aux demandes d’abonnement ordinaire au service d’assainissement, ainsi que leur résiliation, renouvellement ou transfert s’inscrivent dans les dispositions fixées au règlement du service des eaux.

L’ensemble des modalités mentionnées à l’article 4 et 5 du règlement du service des eaux est donc applicable au présent règlement.

Un nouvel usager ne pourra être tenu responsable des sommes dues par le précédent usager.

En cas de décès de l’usager, ses héritiers ou ayants droits restent responsables des sommes dues au titre de l’abonnement et des consommations.

Les poteaux et bouches incendie, les bouches de lavage et d’arrosage et autres appareils publics, qui ne déversent pas vers le réseau public de collecte, ne sont pas astreints au paiement de la redevance assainissement.

- 13 -

Article 15.3 Demande d’abonnement ordinaire et montant de la redevance assainissement

Le cas pouvant relever de telles dispositions est développé à l’article n°7 et 8 du règlement du service des eaux.

En application des articles R 372-1 et R 372-6…R 372-18 du Code général des collectivités territoriales et des textes d’application, l’usa-ger domestique raccorde, à un réseau public d’évacuation de ses eaux usées est soumis au paiement de la redevance d’assainissement, dans les conditions réglementaires. Celle-ci sera calculée à partir du premier mois suivant la date de mise en service.

ARTICLE 15.3.1 : Assiette de la redevance assainissement

La redevance assainissement est déterminée en fonction du volume d’eau prélevé sur le réseau public de distribution d’eau potable ou sur toute autre source, et dont l’usager génère le rejet d’une eau usée collectée par la Régie municipale de l’assainissement.

En cas de prélèvement sur une autre source (notamment puits, pompage, réseau d’eau industrielle…) que le réseau public d’eau potable, une déclaration des volumes prélevés devra être faite auprès de la Régie. Il est conseillé de mesurer ces volumes prélevés au moyen

d’un dispositif de comptage mis en place et aux frais du propriétaire. A défaut de système de comptage, une redevance forfaitaire, dont le montant est fixé par délibération, pourra être appliquée.

ARTICLE 15.3.2 Tarif de base de la redevance

Le tarif de base inclut :- une part destinée au financement des obligations à la charge de la Régie Municipale de l’Assainissement et à sa rémunération,- les taxes et redevances additionnelles instituées par l’état ou les établissements publics (Agence de l’eau, autres).La redevance assainissement est égale au volume d’eau consommé multiplié par le tarif de base additionné d’une part fixe, facturable d’avance.

15.3.3 : Délais de paiement

Sauf dérogation accordée par convention particulière, vous devez vous acquitter du montant de la facture avant la date limite indiquée sur la facture qui ne peut être inférieur à quinze jours.

Le service est autorisé à appliquer des intérêts de retard aux sommes qui restent dues. Ces intérêts sont calculés au taux légal, à l’expiration du délai de paiement.

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ARTICLE 15.3.4 Paiement des autres prestations

Les factures de réalisation de branchement ou d’extension ou autres prestations sont payables à hauteur de 50% à la commande, sur présentation du devis. Cet acompte, qui vaut acceptation, permet d’engager les travaux correspondants, le solde étant payable à l’achèvement de ceux-ci sur présentation de la facture définitive.

Les autres prestations réalisées à la demande du propriétaire par la Régie municipale de l’assainissement sont payables sur présentation de la facture.

Les dispositions relatives aux délais de paiements et intérêts de retard sont applicables.

ARTICLE 15.3.5 Remboursement

Le remboursement des sommes versées indus peut-être fait à la demande du propriétaire dans un délai de cinq ans à compter du paiement (article 2224 du Code civil). Passé ce délai, les sommes sont définitivement acquises à la Régie municipale de l’assainissement.

Le remboursement des sommes n’ouvre pas droit à des intérêts ou à des indemnités s’il s’agit d’une simple erreur (article 1380 du Code Civil).Enfin, lorsque la demande de remboursement est justifiée, la Régie municipale de l’assainissement

de Megève dispose d’un délai de 1 mois à réception de la demande pour verser la somme correspondante.

A RT I C L E 1 6 :

PA RT I C I PAT I O N F I N A N C I È R E

D E S P R O P R I É TA I R E S D ’ I M M E U B L E S N E U F S

ARTICLE 16.1 Principe

Conformément à l’article L 1331-7 et L1331-7-1 du code de la santé publique, les propriétaires des immeubles produisant des eaux usées domestiques et assimilées domestiques soumises à l’obligation de raccordement sont astreints, à verser à la Régie municipale de l’assainissement une Par t ic ipat ion pour le Financement de l’Assainissement Collectif (PFAC) correspondant au produit de la surface plancher de la construction, par le tarif en vigueur, fixé par délibération du conseil municipal. Cette participation tient compte de l’économie réalisée en évitant une installation d’évacuation ou d’épuration individuelle réglementaire, ou la mise aux normes d’une telle installation. Elle permet d’alimenter le budget de la Régie municipale de l’assainissement de Megève pour le développement des réseaux d’assainissement. Elle a été instaurée par la loi n°2012-354 du 14 mars 2012 et est applicable depuis le 1er juillet 2012.La PFAC ne peut excéder 80% du coût de fourniture et de pose de l’installation d’évacuation

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ou d’épuration individuelle réglementaire que le propriétaire aurait eu à réaliser en l’absence de réseau public.

ARTICLE 16.2 Fait générateur

Tous les propriétaires d’immeubles soumis à l’obligation de raccordement au réseau de collecte des eaux usées en application de l’article L.1331-1 du Code de la santé publique sont redevables de la PFAC. Le fait générateur est la création ou la transformation avec ou sans changement de destination d’une surface de plancher. Ainsi, la PFAC s’applique pour toutes les opérations de réhabilitation et de rénovation dès lors que le raccordement génère des eaux usées supplémentaires.

ARTICLE 16.3 Exigibilité

La PFAC est exigible au raccordement effectif au réseau public de collecte des eaux usées de l’immeuble, d’une extension de l’immeuble ou d’une partie de l’immeuble existant dès lors que l’extension génère des effluents supplémentaires.

A RT I C L E 1 7 : C O N T R Ô L E D E S B R A N C H E M E N T S

En vertu de l’article L.1331 - 4 du Code de la Santé Publique, il appartient à la Régie Municipale de l’Assainissement d’assurer le contrôle de la conformité des branchements afin de vérifier le respect des dispositions du

présent règlement, notamment la destination des eaux usées et pluviales.

Le certificat de conformité du branchement au réseau public de collecte des eaux usées ne peut être valablement délivré que par Régie Municipale de l’Assainissement à l’initiative ou avec l’accord du propriétaire.

Ce certificat permet de sécuriser une transaction immobilière, par le constat de la conformité, ou la mise au jour d’une non-conformité, qui entre alors dans le champ de la transaction.Le certificat de raccordement au réseau public de collecte des eaux usées est à la charge financière du demandeur du contrôle dans le cadre de ventes immobilières.

Les travaux de mise en conformité du branchement suite au constat dressé par Régie Municipale de l’Assainissement sont à la charge du propriétaire de l’immeuble concerné

CHAPITRE III. LES EAUX INDUSTRIELLES

A RT I C L E 1 8 :

D É F I N I T I O N D E S E A U X U S É E S I N D U S T R I E L L E S ,

C O M M E R C I A L E S E T A RT I S A N A L E S

Sont classées dans les eaux industrielles, commerciales et artisanales, tous les rejets correspondants à une utilisation de l’eau autre que domestique ou assimilée domestique.

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Leur admission dans le réseau public est conditionnée par l’obtention d’une autorisation, en vertu de l’article L1331-10 du code de la santé publique ; le déversement d’eaux usées non domestiques dans le réseau sans autorisation préalable constitue un délit pénal, sanctionné par une amende pouvant atteindre 10 000€ (art L1337-2 du code de la santé publique).

Leurs natures quantitatives et qualitatives sont précisées dans les conventions spéciales de déversement passées entre le service d’assainissement, et l’établissement désireux de se raccorder au réseau d’évacuation public. Toutefois, les établissements industriels, commerciaux et artisanaux, dont la population rajoutée est inférieure à 200 E/H par jour, ou dont le volume de rejet ne dépasse pas annuellement 6 000m³ pourront être dispensés de conventions spéciales par la Régie municipale de l’assainissement de Megève,

A RT I C L E 1 9 :

C O N D I T I O N S D E R A C C O R D E M E N T

P O U R L E D É V E R S E M E N T D E S E A U X I N D U S T R I E L L E S

Le raccordement au réseau public des établissements déversant des eaux industrielles n’est pas obligatoire. Toutefois, celui-ci peut être autorisé, conformément à l’article L-1331-10-8 du code de la santé publique, dans la mesure où les déversements sont compatibles avec les conditions générales d’admissibilité des eaux industrielles.

A RT I C L E 2 0 :

D E M A N D E D E C O N V E N T I O N S P ÉC I A L E

D E D É V E R S E M E N T D E S E A U X I N D U S T R I E L L E S

Les demandes de raccordement des établissements déversant des eaux industrielles se font sur imprimé spécial, dont un modèle est annexé au présent règlement.

Toute modification de l’activité industrielle, sera signalée au service d’assainissement de la Régie municipale de l’assainissement, qui pourra soit interdire les déversements, soit établir une nouvelle convention.

A RT I C L E 2 1 :

C A R A C T É R I S T I Q U E S T EC H N I Q U E S

D E S B R A N C H E M E N T S I N D U S T R I E L S

Les établissements consommateurs d’eau à des fins industrielles devront, s’ils en sont requis par le service d’assainissement, être pourvus d’au moins trois branchements distincts :- Un branchement d’eaux domestiques,- Un branchement d’eaux industrielles,- Un branchement d’eaux pluviales sera installé en présence d’un système séparatif.

Chacun de ces branchements devra être pourvu d’un regard agréé pour y effectuer des prélèvements et mesures, placés à la limite de la propriété, de préférence, sur le domaine public, pour être facilement accessible aux agents du service d’assainissement, à toute heure.

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Un dispositif d’obturation permettant de séparer le réseau public de l’établissement industriel, peut, à l’initiative de la Régie être placé sur le branchement des eaux industrielles selon la législation en vigueur, et accessible à tout moment aux agents du service d’assainissement.Les rejets d’eaux usées domestiques des établissements industriels sont soumis aux règles établies au chapitre II.

A RT I C L E 2 2 :

P R É L È V E M E N T S E T C O N T R Ô L E D E S E A U X I N D U S T R I E L L E S

Indépendamment des contrôles mis à la charge de l’industriel aux termes de la convention de déversement, des prélèvements et contrôles pourront être effectués à tout moment par le service d’assainissement de la Régie municipale de l’assainissement, ou tout organisme agréé par lui, dans les regards de visite, afin de vérifier si les eaux industrielles déversées dans le réseau public sont en permanence conformes aux prescriptions et correspondent à la convention spéciale de déversement établie.

Les analyses seront faites par le service d’assainissement ou tout laboratoire agréé par lui.

Les frais d’analyses et de prélèvements seront supportés par le propriétaire de l’établissement concerné si leurs résultats démontrent que les effluents ne sont pas conformes aux prescriptions, sans préjudice des sanctions prévues à l’article 41 du présent règlement.

ARTICLE 23 :

OBLIGATION D’ENTRETENIR

LES INSTALLATIONS DE PRÉTRAITEMENT

Les installations de prétraitement prévues par les conventions devront être en permanence maintenues en bon état de fonctionnement et en tout temps accessibles au service d’assainissement de la Régie. Les usagers doivent pouvoir justifier au service d’assainissement du bon état d’entretien de ses installations qui s’effectue à leur frais.

En particulier, les séparateurs à hydrocarbures, huiles et graisses, fécules, les débourbeurs devront être vidangés chaque fois que nécessaire.

L’usager, en tout état de cause, demeure seul responsable de ses installations.

A RT I C L E 24 :

R E D E VA N C E D ’A S S A I N I S S E M E N T

A P P L I C A B L E A U X É TA B L I S S E M E N T S

I N D U S T R I E L S

En application des articles R2224-19 et suivants du code général des collectivités territoriales, les établissements déversant des eaux industrielles dans un réseau public d’évacuation des eaux, sont soumis au paiement d’une redevance d’assainissement, qui peut tenir compte des caractéristiques des eaux usées produites.

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A RT I C L E 2 5 :

PA RT I C I PAT I O N S F I N A N C I È R E S S P ÉC I A L E S

Si le rejet d’eaux industrielles entraîne pour le réseau et la station d’épuration des sujétions spéciales d’équipement et d’exploitation, l’autorisation de déversement pourra être subordonnée à des participations financières aux frais de premier équipement, d’équipement complémentaire et d’exploitation, à la charge de l’auteur du déversement, en application de l’article L-1331-10-8 du code de la santé publique. Celles-ci seront définies par la convention spéciale de déversement si elles ne l’ont pas été par une convention antérieure.

CHAPITRE IV .LES EAUX PLUVIALES

A RT I C L E 2 6 :

D É F I N I T I O N D E S E A U X P L U V I A L E S

Les eaux pluviales sont celles qui proviennent des précipitations atmosphériques. Sont assimilées à ces eaux pluviales, celles provenant des eaux d’arrosage et de lavage des voies publiques et privées, des jardins, des cours d’immeubles, des drainages et certaines eaux collectées (piscine, etc..).

Les eaux de vidange des piscines familiales doivent être dépourvues de désinfectant et de pollution micro biologique avant rejet dans le réseau public (Article 3).

La Régie municipale de l’assainissement de Megève n’a pas d’obligation de collecte des eaux pluviales issues des propriétés privées, le principe général de gestion des eaux pluviales étant le rejet au milieu naturel. Ce rejet au milieu naturel peut s’effectuer par infiltration dans le sol ou par écoulement dans des eaux superficielles. Dans tous les cas, seul l’excès de ruissellement sera accueilli dans les collecteurs après que soient mises en œuvre sur les parcelles privées, toutes les solutions susceptibles de limiter ou d’étaler les apports pluviaux en tenant compte des contraintes de protection des aquifères exploités. Le service d’assainissement déterminera la quantité d’eaux pluviales admissible dans le réseau public, selon les capacités d’évacuation aval et les contraintes sanitaires et géologiques.

Le rejet au milieu naturel peut nécessiter une déclaration ou une autorisation au titre de la police de l’eau ; il convient à cet effet de contacter les services concernés, la commune de Megève n’ayant compétence qu’en matière de gestion des réseaux d’eaux pluviales.

A RT I C L E 2 7 :

P R E S C R I P T I O N S C O M M U N E S E A U X U S É E S

D O M E S T I Q U E S – E A U X P L U V I A L E S

Les articles 10 à 14 relatifs aux branchements des eaux domestiques sont applicables aux branchements pluviaux.

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A RT I C L E 2 8 :

P R E S C R I P T I O N S PA RT I C U L I È R E S

P O U R L E S E A U X P L U V I A L E S

ARTICLE 28-1 : Demande de branchement

La demande adressée aux services techniques de la commune de Megève doit indiquer en sus des renseignements définis à l’article 10, le diamètre du branchement pour l’évacuation théorique correspondant à la fréquence de précipitation maximale fixée par les services techniques de la Commune, compte tenu des particularités de la parcelle à desservir. Au cas par cas, le service peut autoriser le déversement de tout ou partie des eaux pluviales dans le réseau public, et en limitant le débit.

ARTICLE 28-2 : Caractéristiques techniques

En plus des prescriptions de l’article 12, les services techniques de la commune de Megève peuvent imposer à l’usager la construction de dispositifs particuliers de prétraitement tels que dessableur, ou déshuileur ou séparateur à hydrocarbure à l’exutoire notamment des parcs de stationnement. Ces deux types de dispositifs devront être impérativement raccordés au réseau d’eaux usées afin d’éviter toute dégradation du milieu naturel.L’entretien, les réparations et le renouvellement de ces dispositifs sont alors à la charge de l’usager, sous le contrôle Régie Municipale de l’assainissement de Megève

Les dispositifs tels que les cuves de récupération d’eau de pluie devront faire l’objet d’une déclaration auprès de nos services.La Régie Municipale de l’Assainissement se réserve le droit de venir contrôler le bon fonctionnement de ces dispositifs, les installations doivent donc rester accessibles au personnel de la Régie. Des prescriptions particulières peuvent s’appliquer si la parcelle est située dans l’emprise de zones à risques (zones inondables, zones à risques géotechniques, périmètre de protection de captage d’eau potable).

CHAPITRE V. LES INSTALLATIONS SANITAIRES PRIVÉES

A RT I C L E 2 9 :

D I S P O S I T I O N S G É N É R A L E S

P O U R L E S I N S TA L L AT I O N S I N T É R I E U R E S

Les installations intérieures devront satisfaire aux dispositions du règlement sanitaire départemental ainsi qu’aux DTU relatifs à l’assainissement des bâtiments et de leurs abords. Ces installations sont à votre charge exclusive.

Par installations d’assainissement privées, on entend tous les réseaux situés à l’extérieur des bâtiments jusqu’à leur raccordement sur le regard de branchement.

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Certains ouvrages spécifiques intérieurs participant à la gestion quantitative et qualitative des eaux pluviales sont également concernés.

A RT I C L E 3 0 :

R A C C O R D E M E N T E N T R E D O M A I N E

P U B L I C E T D O M A I N E P R I V É

Les raccordements effectués entre les canalisations posées sous le domaine public et celles posées à l’intérieur des propriétés y compris les tuyaux de descente des eaux pluviales lorsque celles-ci sont acceptées dans le réseau, sont à la charge exclusive des propriétaires. Les canalisations et les ouvrages de raccordement doivent assurer une parfaite étanchéité.

A RT I C L E 3 1 :

S U P P R E S S I O N D E S A N C I E N N E S I N S TA L L AT I O N S ,

A N C I E N N E S F O S S E S S E P T I Q U E S ,

A N C I E N S C A B I N E T S D ’A I S A N C E

Conformément à l’article L-1331-5 du Code de la Santé publique, dès l’établissement du branchement, les fosses et autres installations de même nature seront mises hors d’état de servir ou de créer des nuisances à venir, par les soins et aux frais du propriétaire. En cas de défaillance et après mise en demeure, le service d’assainissement de la Régie municipale de l’assainissement pourra se substituer aux propriétaires, agissant alors aux frais et risques de l’usager, conformément à l’article L1331-6 du code de la santé publique.

Les dispositifs de traitement et d’accumulation ainsi que les fosses septiques mise hors service ou rendues inutiles pour quelque cause que ce soit, sont vidangés et désinfectés. Ils sont, soit comblés, soit démolis.

A RT I C L E 3 2 :

I N D É P E N D A N C E D E S R É S E A U X I N T É R I E U R S

Tout raccordement direct entre les conduites d’eau potable et les canalisations d’eaux usées est interdit ; sont de même interdits tous les dispositifs susceptibles de laisser les eaux usées pénétrer dans la conduite d’eau potable, soit par aspiration due à une dépression accidentelle, soit par refoulement dû à une surpression créée dans la canalisation d’évacuation. Le dispositif de disconnexion sera approuvé par le service.De la même façon, les réseaux d’eaux usées et d’eaux pluviales devront être indépendants jusqu’au regard de branchement.

A RT I C L E 3 3 :

E TA N C H É I T É D E S I N S TA L L AT I O N S

E T P R O T EC T I O N C O N T R E L E R E F L U X D E S E A U X

Conformément aux dispositions du règlement sanitaire départemental (article 44) pour éviter le reflux des eaux usées et pluviales d’égout public dans les caves, sous-sols et cours, lors de leur élévation exceptionnelle jusqu’au niveau de la chaus-sée, les canalisations intérieures et notamment leurs joints, sont établis de manière à résister à la pression correspondant au niveau fixé ci-dessus.

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De même, tous orifices sur ces canalisations ou sur les appareils reliés à ces canalisations, situés à un niveau inférieur à celui de la voie vers laquelle se fait l’évacuation, doivent être normalement obturés par un tampon étanche résistant à ladite pression.

Enfin, tout appareil d’évacuation se trouvant à un niveau inférieur à celui de la chaussée dans laquelle se trouve l’égout public doit être muni d’un dispositif anti-refoulement contre le reflux des eaux usées et pluviales.

Les frais d’installation, l’entretien et les répa-rations sont à la charge du propriétaire.

A RT I C L E 3 4 :

B R OY E U R S D ’ É V I E R S

L’évacuation par les égouts des ordures ménagères, même après broyage préalable est interdite.

A RT I C L E 3 5 :

C A S PA RT I C U L I E R D ’ U N SYS T È M E U N I TA I R E

S U R L E D O M A I N E P U B L I C

Dans le cas d’un réseau public, dont le système est unitaire, la réunion des eaux usées et de tout ou partie des eaux pluviales, est réalisée après les regards de façades d’eaux usées et d’eaux pluviales, pour permettre tout contrôle au service d’assainissement, et aux services techniques de la commune de Megève.

A RT I C L E 3 6 :

E N T R E T I E N – R É PA R AT I O N S E T R E N O U V E L L E M E N T

D E S I N S TA L L AT I O N S I N T É R I E U R E S

L’entretien, les réparations, et le renouvellement des installations intérieures sont à la charge totale du propriétaire de la construction à desservir par le réseau public d’évacuation.

CHAPITRE VI.CONTROLE DES RÉSEAUX PRIVÉS

A RT I C L E 3 7 :

D I S P O S I T I O N S G É N É R A L E S P O U R L E S R É S E A U X P R I V É S

Les articles 1 à 39 inclus du présent règlement sont applicables aux réseaux privés d’évacuation des eaux.

En outre, les conventions spéciales de déversement visées à l’article 20 préciseront certaines dispositions particulières.

A RT I C L E 3 8 :

C O N D I T I O N S D ’ I N T ÉG R AT I O N A U D O M A I N E P U B L I C

Lorsque les installations susceptibles d’être intégrées au domaine public seront réalisées à l’initiative d’aménageurs privés, les aménageurs, après avis favorable de la Régie municipale de l’assainissement, et des services techniques de la commune en ce qui concerne le réseau pluvial peuvent leur transférer respectivement au moyen d’une convention, la maîtrise

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d’ouvrage correspondant en leur versant, en temps voulu les fonds nécessaires. Le contrôle du service d’assainissement nécessitera au préalable la remise, par l’aménageur, des plans de recollement de l’ensemble des réseaux d’eaux usées et d’eaux pluviales, et les résultats des tests d’étanchéité et des inspections vidéographiques.

A RT I C L E 3 9 :

C O N T R Ô L E D E S R É S E A U X P R I V É S

La Régie municipale de l’assainissement se réserve le droit de contrôler la conformité des réseaux privés par rapport aux règles de l’art, ainsi que celle des branchements définis dans le présent règlement.Les plans des réseaux devront être systématiquement fournis. Dans le cas d’un constat de non-conformité du fonctionnement des installations privées, une mise en demeure sera faite au propriétaire pour une réalisation des travaux dans un délai de 1 an. En cas d’urgence ou de dangers, les travaux pourront être exécutés d’office aux frais du propriétaire.Article 39.1 : Contrôle de conceptionLa Régie Municipale de l’assainissement de Megève pourra contrôler la conformité des projets au titre de la protection du réseau public et de la gestion des risques de débordements. Ce contrôle s’effectuera à l’occasion des instructions d’urbanisme (permis de construire, autorisation d’aménager, déclaration de travaux…) ou à l’occasion de la réhabilitation

des installations. A cet effet, le pétitionnaire devra déposer un dossier comportant un plan sur lequel doit figurer :- l’implantation, la nature et le diamètre de toutes les canalisations en domaine privé,- la nature des ouvrages annexes (regards, grilles…), leurs emplacements projetés et leurs côtes altimétriques rattachées au domaine public,- les profondeurs envisagées des regards de branchements aux réseaux publics,- les diamètres des branchements aux réseaux publics,- les surfaces imperméabilisées (toitures, voiries, parkings) raccordées et ce, par point de rejet,- l’implantation, la nature et le dimensionnement des ouvrages de stockage et de régulation des eaux pluviales dans le cas d’une limitation par le service de la valeur du débit d’eaux pluviales acceptable au réseau public.

Les mêmes éléments pourront également être demandés pour les ouvrages de rejet au milieu naturel (puits d’infiltration, fossés, ruisseaux…), notamment dans les zones inondables, les périmètres de protection des captages d’eau potable, etc…

ARTICLE 39.2 : Contrôle de réalisation des installations intérieures :

Ce contrôle s’effectue avant la mise en service du branchement.

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La Régie municipale de l’assainissement de Megève contrôle la conformité des réseaux privés par rapport aux règles de l’art (étanchéité, respect des DTU) et aux prescriptions techniques inscrites dans l’autorisation de construire.

Le contrôle s’effectuera selon les modalités suivantes :- avant la mise en service du branchement, un dossier complet devra être adressé à la Régie comportant un plan de récolement des ouvrages réalisés et un procès-verbal d’étanchéité des réseaux. La Régie réalisera une visite de contrôle dans un délai de 15 jours suivant la réception dudit dossier, en la présence du propriétaire ou de son représentant. Un rapport sera alors réalisé et vous sera communiqué dans un délai de 15 jours.- Si des anomalies sont constatées, la mise en service du branchement peut être refusée, en l’attente des travaux nécessaires de mise en conformité.

CHAPITRE VII.CONTENTIEUX ET LITIGES

A RT I C L E 4 0 :

I N F R A C T I O N S E T P O U R S U I T E S

Les infractions au présent règlement sont constatées par procès-verbal établi soit par les agents assermentés du service

d’assainissement de la Régie municipale de l’assainissement, soit par le représentant légal ou mandataire. Elles donnent lieu à une mise en demeure par lettre recommandée avec accusé de réception, qui, sans effet dans un délai de trente jours, entraînera des poursuites devant les tribunaux compétents si des désordres dus à la négligence, à l’imprudence, à la maladresse ou à la malveillance d’un tiers ou d’un usager se produisent sur les ouvrages publics d’assainissement.

Les dépenses de tout ordre occasionnées au service seront à la charge des personnes qui sont à l’origine de ces dégâts nonobstant les mesures particulières précédemment visées.

Les sommes réclamées au contrevenant comprennent :

- Les opérations de recherche du responsable,- Les frais nécessités par la remise en état des ouvrages.

Elles seront déterminées en fonction du temps passé, du personnel engagé et du matériel déplacé.

A RT I C L E 4 1 :

V O I E S D E R EC O U R S D E S U S A G E R S

En cas de faute du service d’assainissement, l’usager qui s’estime lésé peut saisir les tribunaux compétents.

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A RT I C L E 4 1 :

V O I E S D E R EC O U R S D E S U S A G E R S

En cas de faute du service d’assainissement, l’usager qui s’estime lésé peut saisir les tribunaux compétents.

A RT I C L E 4 2 :

M E S U R E S D E S A U V EG A R D E

En cas de non-respect des conditions définies dans les conventions de déversement passées entre la Régie municipale de l’assainissement et les établissements industriels, troublant gravement soit l’évacuat ion des eaux usées, soit le fonctionnement des stations d’épuration, ou portant atteinte à la sécurité du personnel d’exploitation, la réparation des dégâts éventuels et du préjudice subi par le service est mise à la charge du signataire de la convention.

Le service d’assainissement de la Régie municipale de l’assainissement pourra mettre en demeure l’usager par lettre recommandée avec accusé de réception, de cesser tout déversement irrégulier dans un délai inférieur à 48 heures.

En cas d’urgence, ou lorsque les rejets sont de nature à constituer un danger immédiat, le branchement peut être obturé sur le champ et sur constat d’un agent de la Régie municipale de l’assainissement.

CHAPITRE VIII .DISPOSITIONS D’APPLICATIONS

A RT I C L E 4 3 :

D AT E D ’A P P L I C AT I O N

Le présent règlement est mis en vigueur à dater de son approbation par l’assemblée délibérante de la collectivité. Tout règlement antérieur est abrogé .

A RT I C L E 4 4 :

M O D I F I C AT I O N S D U R ÈG L E M E N T

Des modifications au présent règlement peuvent être décidées par la Régie municipale de l’assainissement et adoptées selon la même procédure que celle suivie pour le règlement initial.

Toutefois, ces modifications doivent être portées préalablement à la connaissance des usagers du service, pour leur être opposables.

A RT I C L E 4 5 :

C L A U S E S D ’ E X ÉC U T I O N

Le président du conseil d’exploitat ion, l ’o rdonnateur, le représentant de la collectivité (eaux pluviales), les agents du service d’assainissement habilités à cet effet et le receveur de la Régie municipale de l’assainissement et de la collectivité

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en tant que de besoin, sont chargés, chacun en ce qui les concerne, de l’exécution du présent règlement.

A RT I C L E 4 6 :

E N V O I D U P R É S E N T R ÈG L E M E N T

Le présent règlement peut être transmis par courriel ou courrier selon le code général des collectivités territoriales L-2224-12. (loi Warsmann).

Le paiement de la facture sera alors utilisé comme accusé de réception.

Délibéré et voté le Conseil MunicipalFait à Megève, le 5 avril 2016

Le MaireCatherine Jullien-Brèches

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ANNEXE 1 .PRESCRIPTIONS TECHNIQUES

Prescriptions :Diamètre branchement Mini : 150 mm et inferieur à la canalisation principale Pente Mini : 0.5% (5 cm/m)Matériaux : PVC CR8, Fonte, PolypropylèneRecouvrement mini de la canalisation : 1.30 mRaccordement au réseau public : Par piquage direct sur la canalisation sans pénétrationRegard de visite sur les difficultés techniques (angles, profil du terrain…)Les branchements et regards doivent être étanches

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ANNEXE 2. SCHÉMA DE RACCORDEMENT DES EAUX PLUVIALES AU RÉSEAU UNITAIRE

ANNEXE 3. SCHÉMA DE RACCORDEMENT DES EAUX PLUVIALES AU RÉSEAU PUBLIC

RÉGIE MUNICIPALE DE L’ASSAINISSEMENT2 0 2 3 , R o u t e N a t i o n a l e | 7 4 1 2 0 | M e g è v e

T é l . 0 4 5 0 9 1 0 9 0 9 | F a x . 0 4 5 0 9 1 0 9 0 0

M a i l . r e g i e d e s e a u x @ m e g e v e . f r