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L'HISTOIRE TRADITIONNELLE

D'UN PEUPLE

LES ZARMA-SONGHAY

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BOUBOU HAMA

L'HISTOIRE TRADITIONNELLE

D ' U N PEUPLE

LES ZARMA-SONGHAY

P R É S E N C E A F R I C A I N E

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AVERTISSEMENT

L'auteur s'excuse auprès du lecteur de la forme de ces tex- tes qui gardent plus d'une fois la liberté d'allure et du même coup l'imperfection de la com- munication orale. La richesse de l'information rachètera, nous l'espérons, ces défaillan- ces.

© by Présence Africaine, Paris, 1967.

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CHAPITRE PREMIER

R E G A R D S U R L ' H I S T O I R E

D E L ' A F R I Q U E

A V A N T - P R O P O S

Ce livre est écrit surtout à partir de l'histoire orale des Songhay et des Zarma enrichie de l'histoire écrite de l'Empire Songhay et des livres qui y sont consacrés (ARDANT DU PICQ, URVOY). Il était en chantier depuis bientôt dix ans. Je n'ai pas voulu le retoucher. L'ouvrage que je viens de consacrer à l'Unité Africaine concernant l'Histoire du Niger vient le compléter avec des apports puisés dans des documents fournis par des lettrés noirs d'expression Arabe du Nigéria du Nord et du Niger dont les œuvres, à part celles de DAN FODIO et de son fils MOHAMMED BELLO, sont peu connues des auteurs français qui se sont intéressés à l'histoire de l'Afrique.

Ce livre est une monographie, un « Tout » dominé par nos traditions coutumières. Pour cette raison, il acquiert, à mon sens, une certaine importance qui en fait un instrument de base qui serre de près notre histoire telle qu'elle est racontée par nos bardes. Les documents que j'ai évoqués le corrigent, le confirment ou le complètent.

Cet essai a le mérite d'aborder notre histoire en partant de ce qui existe et dont il est nécessaire, constamment, de poursuivre l'amélioration; l'histoire de notre continent, avec des documents écrits qu'on découvre chaque jour, étant en constante gestation, nécessite des mises au point fréquentes.

Cependant, le présent ouvrage permet une approche directe des griots, hommes de culture détenteurs de l'histoire africaine, avec ce qui est dégagé de nos traditions et de nos légendes.

Ce livre est donc un témoignage de l'existence même d'une histoire authentiquement africaine conservée et enseignée par les Africains eux-mêmes en des poèmes qui sont de belles

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chansons de geste où revivent avec force l'ancienne Afrique et ses personnages illustres.

LA PLACE

DU NIGER EN AFRIQUE

L'Afrique est un des plus vieux continents du globe. On y trouve les fossiles, les vestiges des préhominiens, les plus anciens, la civilisation élaborée la plus antique du monde : l'Egypte.

Par la Méditerranée, la préhistoire comme l'histoire éta- blissent des rapports étroits entre les peuples de l'ancien monde (Asie, Europe et Afrique).

Géographiquement, Gibraltar ne fut pas un obstacle, mais un passage de l'Afrique vers l'Occident Européen. De même, l'Isthme de Suez était une voie ouverte vers le Moyen-Orient et l'Asie. Avec l'histoire punique, carthaginoise, l'occupation grecque, l'impérialisme romain, la ruée des Arabes sur le Maghreb, etc., la Méditerranée avait servi de pont entre l'Afrique et l'Asie.

Sur le terrain humain, des rapports très anciens existaient entre tous les peuples de cet ancien continent. La preuve pré- historique la plus éclatante est dans la présence de fossiles humains négroïdes (l'homme de Grimaldi), europoïdes (l'homme de Cro-Magnon), chinoïdes (l'homme de Chance-

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M. DIORI HAMANI Président de la République du Niger

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M. BOUBOU HAMA Président de l'Assemblée Nationale du Niger

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M. DIAMBALLA YASAMBOU MAIGA Ministre de l'Intérieur

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F e m m e type Songhay

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l a d e ) , q u i o n t s u b m e r g é , e n l e s a b s o r b a n t o u e n l e s d é t r u i s a n t , l e s p e u p l e m e n t s n é a n d e r t h a l i e n s q u i h a b i t a i e n t l ' E u r o p e e t l ' A f r i q u e .

L a v i e d e c e s h o m m e s , e n m ê m e t e m p s q u e d e s f o s s i l e s , a

l a i s s é d e s p e i n t u r e s r u p e s t r e s , d e s g r a v u r e s s u r r o c h e , d e s m o n u m e n t s m é g a l i t h i q u e s , d e s o u t i l s d e p i e r r e , d e b r o n z e , d e f e r , d e s m o n u m e n t s h i s t o r i q u e s d o n t l e s P y r a m i d e s d ' E g y p t e .

E n A f r i q u e , l e S a h a r a e s t u n r é s e r v o i r i m m e n s e d e d o c u m e n t s

q u i n o u s i n d i q u e n t c l a i r e m e n t q u e d a n s c e g r a n d d é s e r t l a v i e h u m a i n e f u t i n t e n s e .

I l n ' e n d e m e u r e p a s m o i n s q u e l ' h i s t o i r e d e l ' O u e s t a f r i c a i n , c e l l e d u S o u d a n o c c i d e n t a l s u r t o u t , n e s e p r é c i s e q u ' a v e c

l ' E m p i r e d u G h a n a ( 3 0 0 a n s a p r è s J é s u s - C h r i s t ) , a v e c l e s E m p i r e s d e l ' A f r i q u e m é d i é v a l e : l e M a l i , G a o , l e B o r n o u q u i a v a i e n t u n e o r g a n i s a t i o n c o m p a r a b l e à c e l l e d e s r o y a u m e s c h r é t i e n s d e l a m ê m e é p o q u e .

L e p e u p l e q u e n o u s n o u s p r o p o s o n s d ' é t u d i e r a u j o u r d ' h u i a p p a r t i e n t à c e t t e p a r t i e d e l ' A f r i q u e d o n t l a c i v i l i s a t i o n a p r o d u i t l ' E m p i r e d u G h a n a , d u M a l i e t c e u x d e G a o e t d u B o r n o u .

C ' e s t d o n c d a n s c e c o n t e x t e q u e n o u s a l l o n s s i t u e r l e p e u p l e Z a r m a t r è s p e u d i f f é r e n t d e s S o n r a ï d o n t l ' h a b i t a t t r a d i - t i o n n e l s ' é t e n d d u H o m b o r i , D j e n n é ( R é p u b l i q u e a c t u e l l e d u M a l i ) à G a y a ( N i g e r ) e t à l a r é g i o n d e K a n d i ( H a u t D a h o m e y ) .

I l y a é g a l e m e n t d e f o r t s g r o u p e m e n t s S o n r a ï d a n s l e N o r d d e l a H a u t e - V o l t a ( C e r c l e d e D o r i ) , à W a n o b i a ( H a u t e - V o l t a , C e r c l e d e G a y a ) , d a n s l e Y a t e n g a ( H a u t e - V o l t a ) .

L ' i n f l u e n c e l i n g u i s t i q u e d e l a l a n g u e S o n r a ï e e t d e s Z a r m a e x i s t e c h e z l e s G o u r m a ( l e l a n g a g e s e c r e t d e s c i r c o n c i s q u i e s t S o n r a ï ) . E l l e é t a i t é g a l e m e n t p a r l é e a v a n t l ' a r r i v é e d e s F r a n ç a i s à A g a d è s d o n t c e r t a i n s n o m s d e q u a r t i e r s s o n t e n c o r e S o n r a ï . L e s T o u a r e g d e M e n é k a , l e s H a r a n t t i n d u S u d - A l g é - r i e n p a r l e n t e n t r e e u x u n d i a l e c t e S o n r a ï .

L ' o n s a i t , d ' a u t r e p a r t , q u e l e s W a n g a r a p a r t i s d u B a m b o u k a v a i e n t f o r m é , e n t r e Z a r i a e t K a n o , l e r o y a u m e d e « G a n - g a r a ».

L ' E m p i r e d u M a l i , à s o n a p o g é e , s ' é t e n d a i t j u s q u ' à Z a r a e t K a n o a u d é b u t d u X I V s i è c l e .

A u X V I s i è c l e , l ' e m p i r e S o n r a ï c o u v r a i t , e n m ê m e t e m p s q u e K a n o , Z a r i a , A g a d è s , l e S a h a r a m a l i e n e t n i g é r i e n .

L e p e u p l e Z a r m a - S o n r a ï a c o n n u l e v o i s i n a g e d e s M a n d é , d e s M a r o c a i n s , d e s T o u a r e g , d e s P e u l , d e s H a o u s s a , d e s B é r i - b é r i , c e l u i d e s K a n o u r i d u M a n g a e t d u B o r n o u .

C ' e s t d o n c t o u s c e s c o n t a c t s q u i v o n t i n f l u e r s u r l a c i v i -

l i s a t i o n d e s Z a r m a e t d e s S o n r a ï e t l u i p e r m e t t r e d e s ' e x p r i m e r a v e c v i g u e u r s o u s l ' i m p u l s i o n d e g r a n d s s o u v e r a i n s : S o n n i A l i , A s k i a M o h a m m e d T o u r é e t M a l i - B é r o .

C e s u r v o l d e l ' h i s t o i r e a f r i c a i n e v a n o u s p e r m e t t r e , s u r c e

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terra in géographique et historique, d'essayer, à par t i r de la spir i tual i té des Zarma et des Sonraï, d ' imaginer ce qu'ont pu être, dans un passé très lointain, les systèmes sociaux qui se sont succédé dans l 'habi ta t t radi t ionnel de ce peuple (les Sonraï et les Zarma étant tout s implement des ethnies voi- sines d 'un même peuple) .

I

CHEZ LES ZARMA - SON RAI UNE C O N C E P T I O N DE LA VIE E T DU MONDE

En sociologie, tout ce qui a trait à l 'homme, à l ' individu humain , à la famille est subjectif — de ce fait — demeure, alors même que les conditions économiques qui ont engendré le « fait culturel » ont disparu.

Ainsi, quand, attentivement, l 'on se penche sur la vie actuelle des Sonraï et des Zarma, on distingue des spiritualités, des croyances qui se sont submergées pa r couches successives.

Le plus vieux de ces systèmes me para î t être, au départ , sur la base d 'une race homogène, un matr iarcat très ancien.

En effet, quand on examine la structure de la Société Sonraï ou Zarma, on constate qu' i l y a, sur le terra in culturel tout au moins, une secte, celle des Tierko, absolument hermé- tique.

Dans ce clan ou secte, le pouvoir du clan se transmet d'of- fice pa r le lait de la mère. Couvrant cette secte primordiale , il y a celle des Sonianké où le pouvoir suit la ligne patri- linaire. Ici, ce pouvoir du clan se transmet pa r le lien du sang. Ces deux sectes Tierko et Sonianké dominent la vie courante de notre immense brousse où elles se manifestent par la pra- t ique de la sorcellerie basée sur une conception de la vie propre à l 'Afrique. C'est ce support , pour l 'Africain, matériel , donc objectif, qui soutient sa pensée et sa volonté, son action sur la nature.

Dans notre continent, il ne s'agit pas de transposer des idées occidentales toutes faites et de conduire les enquêtes ethnolo- giques dans leur contexte qui relève d'une autre conception de la vie et du monde.

Ici, nous allons essayer de pa r t i r d 'une spir i tuali té pour expliquer les mythes et les religions qui en ont découlé.

Les Zarma considèrent la terre qui nous porte comme un van. Ils par tagent donc cette conception de notre planète avec l 'ancienne Grèce.

On constate que des millénaires avant les Grecs, les Egyp- tiens savaient parfa i tement bien que la terre tournai t dans

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le vide de l 'Univers en 365 jours 1/4..., mais là n'est pas le problème. Au niveau des Sonraï et des Zarma, on ne remonte pas jusqu 'à ce lointain passé, bien que le Professeur GRIAULE, dans « Dieu d 'Eau », pense avoir découvert les données éla- borées d 'une philosophie africaine savante du monde chez les Dogon de la falaise de Bandiagara (Républ ique du Mali ) .

Du van de la terre, les Sonraï et les Za rma croient à l'exis- tence de 7 cieux et de 7 terres.

1) Béné iyé 2) Ganda iyé,

ce qui signifie plutôt, à par t i r , du « van de la terre » : 1 ) 7 « hauts » 2) 7 « bas ». Cette image ne nous donne-t-elle pas celle même du globe

suspendu dans le vide à égale distance de ses 7 « hauts » et de ses 7 « bas » ?

La réalité physique de notre planète dans l 'Univers repro- duit la vision que les Zarma ou les Sonraï ont de la position de la terre dans l'espace.

De la terre, ils croient à : 1) la direction du soleil levant (ouëna founeï) 2) la direction du soleil couchant (ouëna kane ï ) 3) celle du Nord (azawa k a m b é ) 4) celle du Sud (dendi kambé) ,

de telle façon que le prê t re qui officie sur le « van de la terre » s'adresse :

1) à N'Debi, déformation évidente du terme El-Nabi (pro- phète) qui est le démiurge des Sonraï et des Zarma ;

2) pa r l ' in termédiaire de N'Debi, le mage Zarma atteint Dieu qu'il appelle le Maître de N'Debi, dans le langage cou- rant « Notre Maître » ( I r -Koï) . Ce nom peut provenir aussi de « AR » l 'être suprême chez les Sonianké de Wanzarba (Tèra) .

C'est seulement après ces formules consacrées que le prêtre Zarma récite sa généalogie, à ses yeux, une chaîne qu'il descend, de l 'ancêtre pr imordia l , chaînon pa r chaînon jusqu 'à lui- même, dernier chaînon de la chaîne des ancêtres.

Cette chaîne se concrétise dans les scènes magiques sous la forme matérielle cuivrée, dorée ou noire rappe lan t le cuivre, l 'or ou le fer et sensible à la plaque photographique . Ainsi, la conception du monde chez les Zarma se présente chez les Sonianké pa r la chaîne, image de la continuité de la famille et du clan, de son pouvoir conservé, de son « génie » trans- missible d 'un ancêtre à l 'autre.

Ici, donc, le phénomène ne montre-t-i l pas que la pensée des Zarma et des Sonraï n'est pas abstraite, que suivant leur conception du monde, celle-ci est portée pa r des objets tan- gibles dont les chaînes magiques des Sonianké et des Z îma des Zarma, et des Sonraï.

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Dans la chaîne des Sonianké, nous l 'avons dit, chaque chaînon représente un ancêtre, le dern ier étant le prêtre qui officie au nom de l 'ancêtre pr imordia l , de la chaîne longue de ses devanciers, dont il accumule tout le pouvoir, à charge, pou r lui, de le t ransmettre , matériel lement, à ses descendants, pou r que la chaîne continue, que l 'esprit , « le génie du clan » demeure, comme une force qui assiste les vivants à travers lesquels elle se purifie et se renforce.

En effet, le Chef d 'un clan Sonianké, avant de mourir , vomit toujours cette chaîne que son héri t ier avale pa r l 'autre bout. Le Sonianké meur t dès que la chaîne tombe. Celle-ci est non seulement sa vie en tant qu'être humain , mais aussi l ' image matériel le de la force du pouvoir de la famille.

Le pouvoir du Tierko et celui du Sonianké sont int imement liés à l ' homme en tant qu 'ethnie, en tant qu ' individu de celle-ci, dans une conception du monde, à ce niveau, qui agit sur les forces extérieures dans un sens positif ou négatif, quand il protège ou quand il détruit , de son pouvoir, les forces de la nature, la vie de l 'homme, celles des animaux et des plantes.

La vie occulte patr iarcale du Sonianké se transmet pa r le lien du sang et se matérialise sous la forme d'une chaîne dont nous avons dit qu'elle est transmissible d 'un Chef de clan à l 'autre.

Sur u n autre plan, au niveau de l ' influence personnelle, le pouvoir du Sonianké s'exerce à l 'aide d 'un Lola (baguette de fe r ) qui lui permet de maî t r iser les forces de la nature et également le pouvoir du Tierko. Ce dernier est le côté négatif du pouvoir du Sonianké. Le Tierko est de la matière de « l 'œuf ». Celui-ci joue exactement le rôle de la chaîne chez les Sonianké. Quand un Tierko perd son œuf qui est gélati- neux, il perd, du même coup, d 'après la tradit ion, le pouvoir que lui confère cet œuf.

Mais ni le lien du sang qui se concrétise par la chaîne ni celui du lait qui se présente sous la forme de l 'œuf, s'ils confèrent un pouvoir, ne dispensent le Sonianké, comme le Tierko, d 'une « ini t iat ion » au sein de la secte ou du clan.

L ' in i t ia t ion renforce le Sonianké comme le Tierko dans le pouvoir qui l eur est t radi t ionnel lement transmis. L' ini t iat ion est un appor t personnel qui permet , d'ailleurs, en dehors de la secte et du clan, d 'avoir d'autres secrets auprès d'autres sectes, d 'autres castes ou clans.

Au niveau de ces deux éléments humains de la société Zarma ou Sonraï, ce qui retient l 'at tention, c'est l 'antagonisme incon- ciliable entre le Sonianké et le Tierko. L'un représente la force du « Bien », l 'autre la force du « Mal ». L'un protège la société, l 'autre la détruit .

A leur niveau, on remarque également que le Sonianké, dans sa profession, est aidé pa r toutes les forces du « Bien »,

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tandis que le Tierko s 'appuie sur toutes les mauvaises forces de la nature.

Ainsi, le Tierko ne tue jamais lui-même le double qu ' i l prend. I l le donne à un diable qui détrui t effectivement ce double, matérial isé sous la forme d 'un animal : lézard, poulet , etc.

Le rôle du Sonianké consiste, p a r son pouvoir propre, et pa r celui des forces de la nature qu' i l asservit, à r ep rendre ce double avant qu' i l ne soit tué.

Ent re le Sonianké et le Tierko, la lut te est perpétuel le . C'est, plus s implement , sur le t e r ra in de la psychologie, à mon avis, le combat, que nous menons chaque jour , nous-mêmes, pour que le « Bien » t r iomphe du « Mal », c'est la dual i té entre notre conscience du bien et notre sentiment du mal que l 'on nous fait.

En face de cette dualité, existe, paral lèle, celle des forces du bien et celle des forces du mal qui se confrontent dans des luttes sévères tant celles-ci peuvent coûter la vie, non seule- ment aux autres hommes, mais, également, au Sonianké et au Tierko quand, dans ces combats, l 'un arrive à tuer le double de l 'autre.

Les données sociologiques se présentant dans ce contexte, l 'on est en droi t d ' imaginer que les premières ethnies du pays Zarma pra t iquaient :

1) Le matr iarcat (les T i e r k o ) ; 2) Le pat r iarca t (les Sonianké) . I l semble, à l ' examen de la spiri tuali té sonraï ou zarma

(deux ethnies sœurs) , que c'est le Sonianké qui a dominé le Tierko plus primitif . Ce dernier représente donc, sur le terra in culturel, la race vaincue. Entre le Tierko et le Sonianké, il existe le lien du mariage, ce qui prouve qu 'entre ces deux clans ou sectes, il n 'y eut pas d ' interdit , comme c'est le cas entre les Kallé e t les Golé qui ne s 'unissent pas, ni pa r des rappor t s sexuels ni p a r le mariage.

Le Totémisme sexuel qui existe entre le Kallé et le Golé est absent entre le Sonianké et le Tierko.

Ainsi, le Sonianké le mieux t r empé est celui dont la mère est Tierko. Il y a cousinage entre le Golé et le Kallé, il n 'y a pas de parenté à plaisanterie entre le Sonianké et le Tierko — dans tous les cas — antagonistes, même quand le Sonianké, pa r le lien du lait, est Tierko, même quand il cumule le pou- voir du Sonianké et celui du Tierko.

La position de ces deux sectes ou clans, dans la société zarma comme dans celle des sonraï, semble découler d 'une habi tude africaine suivant laquelle la race dominante s'allie toujours p a r le « l ien du lait » avec l 'e thnie subjuguée ou dominée.

En dehors des Sonianké et des Tierko, ce lien, au contraire, crée entre les sectes ou clans ou races une « parenté à plaisan-

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terie » entre les éléments dominants d 'un peuple africain qui deviennent les neveux de la race dominée — donc — suivant cette voie du matr iarcat , « les héri t iers » de l 'e thnie asservie.

La s i tuat ion se concrétise alors pa r un pouvoir « temporel » (le Sonianké) et un pouvoir « spiri tuel » (celui du T ie rko) rejeté et contenu au niveau des forces internes et souterraines du peuple, dans l 'exemple cité, dans u n antagonisme absolu intransigeant.

Ainsi le Tierko disparaî t de la scène visible officielle, mais on le retrouve, avec son pouvoir qu' i l continue d'exercer sur le p lan spir i tuel à la recherche de sa revanche contre la société dont il a perdu la direction matérielle et dont il rend celle-ci responsable de la perte, au profit du Sonianké.

On constate la même position des antagonismes atténués à Dogondoutchi entre :

1) Le Saraounia (mat r ia rca t ) et le Baoura (pa t r i a rca t ) ; 2) Le Baoura et les Aréwa qui ont fourni l 'encadrement

actuel des chefferies du pays Maouri . Ce processus nous permet — peut-être — de comprendre la

signification culturelle du Sonianké pa r r appo r t au Tierko, la position du Sonianké étant voisine de celle du Baoura pa r r appor t au régime matr iarcal des Saraounia.

Le Sonianké semble être, lui aussi, un refoulé culturel, une réali té concrète, dont — sur le p lan de l 'histoire — BAROU (si Baro) et MAMAR (Askia Mohammed Touré) , au niveau de l 'animisme sonraï, de celui de l ' Islam de ce peuple, sont les formes matérielles tangibles.

A Doutchi, on met entre le Baoura et le Chef de l 'Aréwa un pagne noi r (symbole visible de la nu i t ) pour éviter qu'ils se voient, que leurs pouvoirs ne s 'affrontent tragiquement.

Une légende de Doutchi indique l 'origine de cette coutume Maourie.

Celle-ci raconte que deux enfants ARI s 'amusaient avec leur oncle BAOURA. L 'un d 'eux lui enleva brusquement son bonnet. BAOURA se re tourna et son regard croisa celui de l 'enfant coupable ; ce dern ier en fut foudroyé. P o u r éviter la mor t du deuxième enfant, on l 'éloigna du Baoura. Depuis cette époque, le Chef du clan BAOURA ne rencontre jamais le Chef du clan des ARI. Cette interdiction est au jourd 'hui symbolisée et modernisée pa r le pagne noir que l 'on tend entre les deux chefs quand ils se rencontrent dans le bureau du Cercle.

Cette histoire n'est-elle pas une variante de celle, au Daho- mey « du roi du jour » et « du roi de la nui t » ?

Sur un autre plan, le Sonianké qui veille sur la collectivité la nui t et le Tierko qui chasse les doubles des hommes dans le même temps ne sont-ils pas une image culturelle de ce dua- lisme entre le pouvoir temporel et le pouvoir spirituel dévolu à la race vaincue ?

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Dans l 'ordre des choses, le contexte des premières ethnies Zarma et Sonraï semble se dérouler sur la ligne suivante :

1) le Tierko, 2) le Sonianké,

dont les pouvoirs sont matérialisés pa r : 1) l 'œuf, 2) la chaîne de fer ou de cuivre. Ces éléments en présence montrent clairement l 'antér ior i té

du Tierko sur le Sonianké. Je crois, ici, qu'il s'agit : 1) d'une race matr i l inéaire et sédentaire de cultivateurs, 2 ) d 'un peuple déjà parvenu à l 'âge du fer, au régime du

patr iarcat . I l est peut-être intéressant de chercher à établir un paral-

lèle entre : 1) le Tierko, 2) le Sonianké

et 3) le Kouroumba. Ces trois ethnies ont également le pouvoir de voler. Le Tierko, comme le Sonianké, sur le p lan afférent à leur

« état » de Sonianké et de Tierko, émettent pa r tous les orifices de leur corps une lumière éblouissante provenant de l 'élément moteur qui leur permet de voler. Cet élément est-il, pour le Tierko, l 'œuf et pour le Sonianké la chaîne que celui- ci vomit dans les scènes magiques ? Je ne sais pas à quoi il correspond chez le Kouroumba.

La tradi t ion, cependant , nous dit que ce dernier a, lui aussi, le pouvoir de se déplacer, por té pa r le vent de la tor- nade.

Le Sonianké, comme le Tierko, ont le pouvoir de se saisir du double d'une personne, d 'un animal, « sauf le boeuf ». Ils peuvent t ransformer ce double sous la forme d 'un animal dont le Tierko, en ce qui le concerne, se nourr i t de la cha i r après l 'avoir fait tuer p a r un diable ou un holé.

Le pouvoir du Kouroumba lui permet , surtout, de prendre le double du mil.

Cet aboutissement culturel fait que, sur le te r ra in spirituel, le Kouroumba continue d'exiger son droit dans les pays zarma et sonraï, c'est-à-dire dans des zones, géographiquement , qui furent, dans le passé, son hab i ta t naturel . Dans ces régions, d 'Aribinda, il vient chaque année prendre le double du mil dans les champs zarma et sonraï.

Ce phénomène, en Haute-Volta, se remarque aussi chez les Tingasoba qui viennent, pa r le vent, p rendre aux envahisseurs Mossi le double de leur mil planté sur un sol qui fut celui de leur patrie perdue.

I l est difficile de faire le partage entre le Tierko et le Kouroumba, mais l 'antériori té du second sur le p remier semble, dans la tradit ion, établie.

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Le Kouroumba est l 'homme du vent, celui de l 'eau — donc — fils du ciel, maî t re de l 'eau et de tout ce qu' i l fait pousser sur la terre. I l pourra i t être le cultivateur pr imordial .

Ce vocable de Kouroumba semble se retrouver dans : 1° ) KOUROUWO (près de Bolsi) sur la Sirba (République

du Niger) , 2° ) KOURMEI (nom du canton de Kokoro, cercle de Tèra ) , 3° ) KOURMO (vocable sous lequel les Zarma désignent les

Sonraï hab i tan t le Kourmeï ) , 4° ) KOURMINA (une province de l 'ancien empire de Gao

située dans la Républ ique du Mali ) , 5° ) KOUROUMBA (nom sous lequel on désigne les

« Déforo » appelés pa r les Peul « Déforobé » : dans l 'ancienne province sonraï de l 'Ar ib inda) .

En dehors de ces éléments culturels relevés chez les Sonraï et les Zarma, il y a les Sorko qui l ivrèrent aux Hollé une guerre au cours de laquelle Dongo, le génie du ciel et de l 'eau, fut pris. C'est également au cours de ce combat que le Sorko F a r a n s ' empara du p remie r violon.

Cet élément culturel marque-t- i l une victoire des Sorko sur le Kouroumba ou sur ceux qu 'on appelle les Ga-bibi ?

Quoi qu' i l en soit, ce courant religieux semble différent de celui des Tierko et des Sonianké.

Il semble s 'é tabl ir une duali té entre les Sorko et les races primit ives asservies p a r eux, peut-être, les Kouroumba ou Ga- Bibi.

Plus près de nous, on relève dans les croyances sonraï, dans leurs cultures, la présence du griot ou « barde » au service des Sonianké et des Askia.

L'histoire nous indique que ASKIA MOHAMMED (la frac- t ion Sylla des Soninké) a usurpé le pouvoir des Sonianké en 1493.

L'histoire sonraï de cette époque est conservée en Soninké p a r les griots ou Diéséré et non plus en Sonraï.

Les griots descendraient de DIESERE-DOUNKA, DOUNKA étant la déformat ion évidente de TOUNKA en Soninké. Les Diéséré seraient les neveux des Soninké, de la fraction d'As- k ia Mohammed Touré.

C'est le cousinage qui a existé entre ces deux clans qui a dégénéré en griotage, en flatterie. Ainsi, le griot est de la même race que les Askia dont, avec la tradit ion, il continue de dire les louanges.

Là encore, nous nous trouvons devant une dual i té dont l 'accord positif est assuré, aussi, pa r le l ien du lait.

Cet exposé montre, à mon avis, qu' i l est possible de remonter l 'histoire d 'un pays africain, de sa spiri tualité, de sa source, vers son aboutissement actuel sur la courbe de l 'évolution du peuple, ou de la race africaine considérée, où tout se passe comme si des spiritualités, des croyances, des religions, en

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Afrique, s'étaient submergées les unes les autres p a r vagues successives qui les ont toutes brassées sur une ligne de syn- thèse favorable ayant permis à la société de cont inuer son avance progressive jusqu 'à nous.

I I

LA STRUCTURE M A T É R I E L L E DES CROYANCES DES ZARMA E T DES SONRAI

Des éléments humains , sous forme de castes et de leurs techniques, dominent les croyances des Zarma et des Sonraï.

Sur ce point, des hommes et la mat ière de leur technique marquent assez visiblement les positions des castes dans u n tout sociologique qui ne détrui t pas l 'unité de la société zarma ou sonraï. Ce sont :

1) le t ravai l leur du bois (bûche ron ) ; 2) le t ravail leur de la terre (po t ie r ) ; 3) le chasseur en re la t ion avec les doubles des an imaux

sauvages et les esprits qui les gardent ; 4) le t ravai l leur du fer, des métaux (forgeron du fer, du

cuivre et de l ' o r ) ; 5) le Sorko et le Do (pêcheurs et maîtres de l 'eau, du ciel

et de la te r re) ; 6) le Zîma (médium) en re la t ion avec les doubles des

morts : les Holé ou Gandj i ; 7) le Marabout ( représentant de l ' islam afr icain) en rela-

t ion avec la puissance du Coran et les Gini, du Sirri, la mys- t ique de la religion de Mahomet .

Le long commerce de l 'homme avec le végétal lui a appr is que celui-ci a, comme l 'homme, comme l 'animal , u n double vulnérable aux forces malsaines de la nature.

Le bûcheron, p a r exemple, croit à ce double capable, p a r ailleurs, de recevoir un génie. Ainsi, quand cet ar t isan abat u n arbre, il le considère comme u n élément vivant de la nature, comme une entité de son équilibre. C'est pourquoi le bûcheron, avant de s 'a t taquer aux grands arbres, offre à l'es- pr i t du bois et au génie qui l 'habi te un sacrifice, pa r lequel il rétabl i t l 'équilibre que son action a détrui te à la suite de l ' a rbre abattu.

Le pot ier a comme matière de sa technique, la terre, la glaise mais aussi le feu qui cuit l 'argile. Cette spécialisation est certainement une des plus vieilles de l 'Afrique. Certaines ethnies sonraïes ou zarma comme les Ki ont vécu dans les cavernes de Dakala (Zarmaganda) ou de l 'Andiourou (Cercle

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de Ti l labéry) , à Garbeï -Kourou (Canton de Dargol - Cercle de T è r a ) ; Aro-Poutou-Ganda, ancêtre Sonraï, est sorti de la terre à l 'endroi t de la Sirba où l 'on fait au Gorou-Gondi (le serpent mythique des r ivières) une offrande chaque année à la montée des eaux du Niger dont le courant ramène, du fleuve, les Gorou-Gondi à leur berceau, dans les rivières de la Sirba, du Gorou-bi, de la Tapoa, du Dargol, du Gourouol et du Gorou tchiré, etc.

Le chasseur qui abat une bête est conscient, lui aussi, du déséquil ibre qu' i l provoque dans la nature. C'est pourquoi , avant d ' a t t aquer l 'animal , il se livre à des sacrifices qui dé- tournent de lui et de sa famille, la responsabil i té de ce désé- quilibre.

Le forgeron est de la nature du fer et de celle du feu. Sa spécialisation dans le t ra i tement du minera i et dans la confec- tion des objets en fer, confère à cet artisan, un pouvoir absolu sur le feu et sur le fer dont il maîtrise et l 'espri t et la matière.

Le Do est de l'essence de l 'eau. Il a la maîtr ise de celle-ci plus que le Sorko qui n'est qu 'un chasseur des animaux (pois- sons, caïmans, h ippopo tames ) qui habi tent les grandes mares et nos grands fleuves.

Le Zîma, par r appo r t au Tierko, au Sonianké, au Kou- roumba, est marginal . On ne naît pas zîma. On le devient après init iation. Le zîma est u n médium capable de recevoir à la place de son double dans son corps, un Holé, qui se sert de ses organes pour s 'expr imer aux hommes.

Le Zîma détient son pouvoir du Holé avec lequel il est en r appor t ou des secrets qu' i l peut avoir auprès d 'autres castes ou sectes.

Dans la masse des peuples noirs, on rencontre aussi des cas d ' individus doués du « pouvoir de voir l 'avenir ». Les Zarma comme les Sonraï l e s appel lent Moï-ka-diri , c'est-à-dire ceux qui voient avec les « yeux » différents de nos yeux naturels.

Ce sens de « voir » est, sur un autre plan, celui à par t i r duquel :

1) le Sonianké, 2) le Tierko, 3) le Kouroumba , 4) le Zîma

volent ou aperçoivent le monde invisible, reflet de notre monde physique, on dirait , un autre E ta t des êtres et des choses, « l 'esprit ou l 'âme des êtres », ou « l 'esprit de la ma- tière ». A cette dimension de l 'univers, « le deuxième état des êtres », des choses, se matérialise à ces mystiques, aussi concret que le monde visible aux profanes. Ainsi, l 'animisme des Zarma et des Sonraï est varié au niveau de :

1) l 'esprit de la matière, du minerai , du végétal ; 2) du double du végétal, de l 'animal ou de celui de l 'homme. Sur u n autre plan, à la hau teu r :

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1) du double des morts qui continuent, au-delà, de vivre en communauté familiale ; ceux-ci interviennent dans la vie des hommes vivants qu'ils assistent ou dont ils se vengent cruel- lement.

2) les esprits bons ou mauvais, les diables et les génies, les Holé de l 'Olympe sonraï et zarma où les mages s'allient aux forces extérieures qui protègent ou qui détruisent la société.

C'est dans ce contexte métaphysique que le Zîma est en contact avec les esprits du dehors qui tourmentent ou qui favorisent les hommes, que le forgeron prétend officier pou r les rendre invulnérables aux armes en métal, que le Sorko ou le Do dominent tout ce qui sort de l 'œuf.

A cette dimension des êtres et des choses, les mages zarma ou sonraïs vivent effectivement dans un autre univers fermé aux non initiés. C'est à cette échelle qu' i l faut comprendre la cause du pouvoir :

1) du Sonianké, 2) du Tierko, 3) la force qui allège et pousse le Kouroumba dans le vent

de la tornade, 4 ) celle qui lève les yeux du Zîma sur un monde qui double

le nôtre et dont il est le reflet concret invisible à notre regard myope de profane condamné à se contenter des mythes de nos croyances populaires dont s 'empare l ' imaginat ion féconde des peuples africains qui les condensent dans nos légendes merveilleuses, responsables de tant d'illusions, d 'aberrat ions, de l 'hypnose individuelle ou collective qui permet de « voir » l ' image matériel le « de la mémoire collective des mythes » dans la forme où les présente la t rad i t ion depuis longtemps établie, élaborée et acceptée comme l 'aventure de réalités vraies.

Ce niveau pr imai re de nos croyances populaires, à mon avis, ne doit pas nous cacher la complexité sérieuse du pouvoir des sectes et des castes qui n'est pas toujours de l ' illusion- nisme, mais le résul tat d 'un long commerce avec les êtres et les choses, avec l'essence profonde de ceux-ci, à une autre dimension de la nature, dans u n autre état de l 'être et de la matière, tangible, sur laquelle, dans certaines conditions, peut se por ter notre pensée qui l ' influence de nos intentions, de nos désirs secrets, de notre volonté expr imée pour le bien ou pour le mal.

Ainsi, l 'animisme semble être une forme réelle que l 'on peut capter et dir iger dans le sens positif du bien ou dans la direction négative des forces du mal.

L 'homme, pour le Sonraï comme pour le Zarma, est au centre de cette duali té à égale distance du « Bien » et du « Mal ».

C'est pourquoi , l 'un et l 'autre croient à la force de l'in- tention bonne, de la pensée morale qui at t i rent sur soi le

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bien et à la puissance, sur l 'homme, du désir mauvais qui le livre aux forces malsaines du dehors dont son corps, vidé de son double, peut devenir le réceptable où peuvent gîter les forces malfaisantes.

De même que la pensée scientifique est portée sur l'ob- jet , pour l ' app réhende r en y entrant, en la faisant éclater jusqu 'au niveau de l 'a tome et de ses complexités, la concep- t ion mystique du Zarma et du Sonraï, semble app l iquer à la matière une pensée qui la dissèque en tranches vivantes, au niveau d 'un autre Eta t de la matière qui en recèle l 'esprit vivant et non la force brute — s implement — physique, inerte.

A l 'examen du passé, il est aisé de comprendre et d'accep- ter que tous les peuples de la terre ont passé pa r là, et que la mental i té des Zarma et des Sonraï n'est que notre commune mentali té humaine à un stade de son évolution qui retarde, en Afrique. Elle n'est pas pr imit ive pa r r appo r t à elle-même. Elle est une réal i té humaine qu' i l est injuste de vouloir com- p a r e r à la pensée actuellement conceptuelle, scientifique de l 'Europe , une immense puissance, objective, matérielle, mais, sur un autre plan, pa r r appo r t à l ' humain que nous sommes, aussi une grande faiblesse faite d'instabilités et d'in- cert i tudes qui désossent les sociétés modernes de l 'Occident.

Bref, il s'agit pour comprendre le Zarma ou le Sonraï de les suivre à pa r t i r de leur conception commune du monde et de la vie. Quelle civilisation peut-elle se comprendre en dehors du contexte dans lequel elle est produi te ?

Celui-ci, chez les Sonraï comme chez les Zarma, ne s'estompe pas aux niveaux pr imaires que nous avons passés en revue.

Au-delà du double, le Sonraï comme le Zarma croient à l 'existence indestructible de l 'âme, à l ' immortal i té de celle-ci. Il y a une étrange ressemblance entre le « double », celui des « morts » surtout, et le « péri-spri t » (autour de l 'esprit ) des spirites de l 'Occident.

Ainsi, pour le Zarma, comme pour le Sonraï, au-delà de ce double, se trouve l'essence même de l 'homme, son âme qui survit à la destruction de celui-ci (voir à ce sujet : BOUL- NOIS et BOUBOU HAMA : L ' E M P I R E DE GAO - HISTOIRE ET MAGIE DES SONRAI - Maisonneuve, Editeur , Paris.

Nous avons déjà vu qu 'au sommet de la h iérarchie des forces de l 'univers, le peuple Zarma-Sonraï croit :

1) à l'existence d 'un démiurge : N'debi, 2) à celle lointaine de Dieu : ir-koï, notre Maître, pour

lequel les Zarma comme les Sonraï ne donnent pas de nom. L 'examen de la spir i tual i té des Zarma et des Sonraï nous

conduit à celui de leur mythologie commune, sous le vocable, plus précis de religion, qui a été étudiée pa r Jean ROUCH avec un rare bonheur chez les Sonraï (Religion des Songhay : Presses Universitaires de France) .

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Mon dessein, ici, n'est pas de faire une refonte de cette étude. Mon intervention tend p lu tô t à la présenter dans un processus, dans le moule psychologue qui l 'a façonnée, qui l 'a cristallisée en des dieux qui sont, d 'abord, une project ion du passé, dans le monde actuel des Zarma et des Sonraï.

Tentons, ensemble, de remonte r de l 'amont vers notre Pré- sent, l 'évolution de cette mythologie qui a marqué et qui mar- que, encore, si fortement, les croyances de ces deux peu- ples voisins et in t imement liés, brassés pa r leur culture com- mune dans un même peuple aux origines identiques.

I I I

LA P H I L O S O P H I E DE L ' H I S T O I R E DE LA M Y T H O L O G I E ZARMA - SONRAI

Si nous prenons l 'homme comme base de départ , comme po in t d 'appui , les croyances des Zarma et des Sonraï dis- t inguent :

1) le corps physique doué d 'une vie matér ie l le p ropre et autonome,

2) l ' image concrète de cet état de l 'être est celle que pré- sente à l 'observateur le dormeur inconscient, mais dont le coeur bat en main tenan t dans la chair la vie de la cellule humaine .

Dans cet état, le double existe et se matérial ise pa r la res- pi ra t ion du dormeur , les narines étant le siège de la vie houndi dont le reflet est le double vital.

Ce dormeur ne doit pas être réveillé brusquement , brutale- ment, ce qui risque de faire s'envoler son bia, son double dont la séparat ion définitive d'avec le corps Ga-ham, donc, avec le houndi , la vie, entra îne la désagrégation de l 'ê tre physique.

Le Zarma comme le Sonraï dist inguent : l 'ombre d 'un corps projeté sur le sol ou sur un écran sous l 'effet du soleil ou sous l ' influence d 'une lumière quelconque : pa r exemple, Tou- r ib i ( l 'ombre de l 'arbre , différent du reflet de l 'être bia dont la surface de l 'eau t ranquil le , u n miroir , donnent une image parfai te) . Le bia, donc, en définitive, est cette image de nous-mêmes, concrète, tangible, comme celle, collective de l 'esprit de la famille ou du clan matérial isé pa r la chaîne du Sonianké ou l 'œuf du Tierko qui semblent signifier l 'une et l 'autre, la conscience de la famille ou du clan, la force de vie de ceux-ci, leur esprit , le génie, dont, pour certaines familles africaines, on relève un exemple dans « l 'enfant noi r » de Kamara-Laye (Guinée) , chez les Sonraï, sous le vocable de Gorou-Gondi serpent mythique à cornes d 'or qui vit dans

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les eaux noires des rivières (har i -b i ) suivi des poissons dont il est le maître . De tels génies existent dans la Sirba (Toula) , dans la mare de Dargol, dans la rivière du même nom à Dart iendé, dans la rivière de Tèra (Bilo), dans la mare de Nsolo (Ndioula) , dans celle de Kokoro (Mahama-Songori) . Ce serpent mythique est le symbole de l 'eau, donc, celui, même, de la vie qu 'entre t iennent :

1) les nappes souterraines, 2) l 'eau des sources, des rivières et des mares. On remarque que le Gorou-Gondi est la projection du

« hassou » dont la résidence est dans les bassins profonds du fleuve, lui aussi, de même nature que le Gorou-Gondi et, comme lui, pourvu de cornes et d 'une langue bifide à l 'aide de laquelle il suce le sang de ses victimes humaines ou ani- males (le cheval sur tout) . Mais, si le culte du Gorou-Gondi est encore vivace chez les Zarma et les Sonraï, il est délaissé sur les bords du Niger dominés pa r la puissance occulte des Do et des Sorko, p lutôt pêcheurs et chasseurs des grands animaux aquatiques (caïmans, lamant ins et hippopotames, etc.).

Ainsi, il semble que le hassou est le vestige d 'un culte ancien du serpent encore actuel sur les bords de la Sirba, du Dargol, du Gourouol et des mares permanentes du Youmban, de Belsa, de Nsolo et de Kokoro.

A une étape plus récente, appara î t Hara-koï , la déesse de l 'eau chez les Sonraï et les Zarma. Hara-koï , plus exacte- ment Har i (o) koï, est une mère holé, un torou du fleuve appar tenant à la mythologie des Sorko Faran qui vainquirent u n peuple pr imi t i f du Niger et de ses îles, probablement celui qu'on désigne couramment sous le nom générique de Ga-bibi ou Ga-bi qui était, peut-être, le peuple Kouroumba dans l 'habi ta t duquel on retrouve encore des fétiches désignés sous le vocable de torou à Kourégou (Kokoro, Cercle de Tèra ) , à Bandio (Dargol, Cercle de Tèra) .

A cette période de notre exposé, si l 'on essaie de faire un bilan, l 'on peut r e m a r q u e r dans les croyances des Zarma et des Sonraï :

1) l 'Etre et son double, 2) le Sonianké et sa chaîne, 3) le Tierko et son œuf, 4) le Sorko et le « Torou », 5) le Zîma et les « Holé ». Le Sonianké en appelle à son propre « pouvoir », à la

chaîne de ses ancêtres, aux forces extérieures dont les génies et les doubles des hommes.

Le Tierko, sur un plan plus négatif, joui t du même pou- voir.

Le Sorko semble être l 'hér i t ier d 'un culte qui a hér i té

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de peuples plus anciens dont le « Do » pour ra i t être le pro- longement culturel.

Le Zîma est la réplique plus récente du Sorko ; ce der- nier est le « maî t re des Holé » qu'il possède biologiquement au contraire du Zîma qui n'est qu 'un initié, un élu. un médium qui rappelle, avec ses holé et ses Gandj i ou Guindj i (Sonraï) , le spiri t isme de l 'Europe.

Avec le Zîma, la spiri tuali té des Sonraï et des Zarma fait évoluer ses mythes et s 'étend pour témoigner de l 'histoire même de ce peuple.

Je ne reviens pas sur ce sujet amplement t rai té : l 'Empi re de Gao — Histoire et Magie des Sonraï — (BOULNOIS et BOUBOU HAMA) et dans la « Religion des Songhay » (Jean ROUCH).

A côté des Korté-Koïni (Sonianké, Tierko , Kouroumba) , c'est-à-dire de ceux qui ont le kor té (mot d 'origine Mandé) , principe dont la force anime et dont le Sonianké, comme le Tierko, le Kouroumba, sont des réceptables au même t i tre que le végétal hanté pa r un diable ou un génie, l ' an imal voué à un esprit ou la termit ière, la colline, la statuette, le monument consacrés à un esprit ou Torou, que le Zîma et le double de l 'homme qui devient un Holé ou un Gourou-Gondi (le cas de Toula à Dargol) .

Ainsi, le Sorko et le Zîma témoignent de l ' in t roduct ion ou de la projection d 'un culte des morts, très ancien en Afrique Noire.

Le Holé, dont les croyances des Zarma dénotent l 'existence, est un culte que le Sorko détient des premières races qu'il a vaincues sur les bords du Niger et de ses îles.

Les Torou semblent marquer la période de l 'histoire commune des Sonraï et des Zarma correspondant à l 'avènement du royaume Sorko.

Dandou Ourfama, le père des Holé, est un créateur. Cette assertion se vérifie dans la louange suivante de Dandou :

Haï-yon Kanou Dandou sé A ha ï : Ou a A haï , Ouata A haï , Djingam A haï, Tié-koré ka bondeï zi, A haï , Hara-koï (Haraké : Sonraï) Dicko ( l 'a înée)

Ce texte Zarma se t raduit , ainsi, en français : Naissance,

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bonne (entendre : voulue) Pour Dandou il engendra : Oua, il engendra : Ouata il engendra : Djingam il engendra : Tié-koré ka bondéï zi (1) il engendra : Haraké ou Harakoï Dicko.

Dandou est-il un point de départ qui fut, non Sorko, mais Kouroumba ?

Si, comme je le crois, Dandou n'est pas éloigné du Kou- roumba, Faran-Barou Koda (Faran-Barou, le cadet), lui, est Sorko. Le fait pour ce dieu, dans notre mythologie, d'être un tard venu, ne doit-il pas nous inciter à croire qu'il y eut, au niveau des dieux une race devancière, des aînés dont il est devenu le Cadet ?

Le même raisonnement est — peut-être — logique entre : 1) Les Torou et les Holé Kareï, 2) entre ceux-ci et les Gandji-bi, 3) entre ceux-là et les Hargueï, 4) entre les Hargueï et les Gandji ou diables, les gandji-

bi baleï (les mauvais gandji-bi) qui ne sont pas « Holé », qui frappent les hommes en leur enlevant la raison.

D'autre part, parmi les dieux de l'Olympe sonraï ou zarma, on remarque :

1) Dandou (certainement un Kouroumba), 2) Faran-Barou (Faran-Ber), un Sorko du clan Faran Maka

Bôté, 3) Tchireï (le rouge, sinon, le torou-tiereï : l'aigle à pattes

rouges) qui vole de ses « fata zangou nda weïgou », de ses 150 ailes. Est-il, dans la mythologie des Sonraï et des Zarma l'an- cêtre du Tierko, ce Malinké qui détient le feu de la foudre ou bien, c'est Zambarki (le sorcier) qui peut revendiquer cette origine ?

4) Dongo (Souleïmana Bantasi) un Bargou disent les uns, un Noir Bella esclave des Touareg rétorquent les autres — dans tous les cas —, un saharien possesseur de la première hache de pierre, maître du tonnerre dans lequel il gronde en justicier, toujours prompt à jeter son arme redoutable sur les voleurs et les bandits pour les punir de leurs méfaits.

5) Dongo le Bargou ? le Bella ? et Tchireï le Mala, le Malinké, sont comme deux jumeaux qui agissent de concert :

(1) Qui lance le bonda (la vague) de son tié (pied) koré (bout), c'est- '-dire qui lance la vague de son talon.

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DJIBO SALIFOU (âge officiel 92 ans, âge réel 103 à 104 ans) Chef du clan Zarma Kallé de Niamey

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Mon informateur BADIO BANIA de Liboré (Niamey) Griot de famille du clan Timeï

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Jeune garçon Touareg

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Tam-tam touareg : le Tobbal

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« D o n g o m a k a r ( o u ) « T i e r e ï m a D i n d i o « D a n ! »

o u e n f r a n ç a i s : « D o n g o le f r a p p e « T c h i r e ï y m e t l e f e u ! »

D é v a l a n t l e c o u r s d e l ' h i s t o i r e d e s S o n r a ï e t d e s Z a r m a , o n r e n c o n t r e des d i e u x , d e s H o l é a p p a r t e n a n t à des r a c e s q u i f u r e n t c o n q u i s e s p a r les S o n r a ï o u q u i o n t j o u é u n g r a n d r ô l e d a n s l e u r l o n g u e h i s t o i r e . C ' e s t p o u r q u o i :

6 ) H a r a k o ï - D i c k o es t p e u l e . E l l e se s i t u e a u t e m p s d e s Si.

7 ) A l a m ê m e é p o q u e , s ans d o u t e , i l y e u t « D o u n a b a », u n O u a n g a r a , O u a n g a r a - I z é D o u n a , D o u n a , l e O u a n g a r a , l e M a - l i n k é .

8 ) L a o u d o ( l a fille D a g a ) . 9 ) S e r k i ( T o u r o u : c h e f h a o u s s a ) .

1 0 ) M o u s s é ( c e r t a i n e m e n t Moss i : l e M o s s i ) a p p e l é e n c o r e Moss i - I zé , l e f i ls d u Moss i , le Y a r g a ( les Y a r s é s o n t les Son- r a ï d u p a y s Moss i , h a b i t a n t , s u r t o u t , le Y a t e n g a : N o r d d e l a H a u t e - V o l t a ) n e r a p p e l l e - t - i l p a s la c h e v a u c h é e de l ' E m p e r e u r Moss i , B o n g a , p i l l a n t O U A L A T A e t le l ac D é b o a p r è s a v o i r b a t t u les g a r n i s o n s M a n d i n g u e q u i d é f e n d a i e n t ce t t e r é g i o n d e l ' E m p i r e d u M a l i ? O u f a u t - i l v o i r d a n s c e t t e r é m i n i s c e n c e l ' i n t e r v e n t i o n d e S O N N I A L I - B E R q u i m a l m e n a N A S S E R E P R E M I E R , R o i d e s Moss i , q u ' i l p o u r s u i v i t j u s q u e d a n s s o n p a y s q u ' i l s accagea d e f o n d e n c o m b l e ? L ' i n t r o d u c t i o n d e ce d i e u é t r a n g e r d a n s l ' O l y m p e s o n r a ï o u z a r m a c o r r e s p o n d - e l l e a u x g u e r r e s d e M o h a m m e d A s k i a d a n s le Y a t e n g a o ù i l e u t à d é t r u i r e les i d o l e s d e ce p e u p l e p a ï e n ( v o i r à ce s u j e t l e T a r i k - e l - f e t t a c h ) ?

A u n é c h e l o n p l u s b a s d e l a h é r a r c h i e , o n t r o u v e : 1 ) K o z o b , le d i e u f a r c e u r q u i e f f r a i e le p r o m e n e u r sol i -

t a i r e ; 2 ) H a r i - H a r i , l a c a p t i v e s e r v a n t e des d i e u x , s a t i r i q u e

avec sa c o m é d i e b o u f f o n n e d o m i n é e p a r s o n f r a n c p a r l e r q u i d é c h a î n e u n e t e m p ê t e de r i r e s d a n s les s c è n e s m a g i q u e s ;

3 ) E t i l y a des H o l é m a r a b o u t s q u i l i s e n t l e u r C o r a n s u r l a scène o ù i l s r e n d e n t c o m p t e de l ' i n f l u e n c e d e l ' I s l a m d a n s l a r e l i g i o n des S o n r a ï et des Z a r m a .

Ce q u e n o u s v e n o n s de r e l a t e r m o n t r e b i e n q u e l a m y t h o - l og i e r e l i g i e u s e des Z a r m a e t d e s S o n r a ï n ' e s t p a s figée, m a i s d y n a m i q u e m e n t é v o l u t i v e .

N o t r e é p o q u e c o n t e m p o r a i n e , e l le auss i , c o n n a î t , d a n s ce d o m a i n e , des c h a n g e m e n t s e n cou r s . Ce s o n t des d i e u x n o u v e a u x s u r g i s p a r l ' e f fe t de l ' o c c u p a t i o n e u r o p é e n n e , d a n s l ' O l y m p e z a r m a e t s o n r a ï :

1 ) les Z o n d o e t 2 ) les H a o u k a q u i r e p r é s e n t e n t d a n s les c r o y a n c e s de ces