Transcript
  • Anno VI

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    foge cnm ss costas queimando, e comalguns ferimentos.

    Em seguida Bailar d entregou a gar-rnclia uo Dr. juiz do direito, recolhon-do-so ft coídeiri, tranquillo e calmo.E' provável quo o escravo morra. Eraolle ultimamente camarada na fazenda

    do conselheiro Lima Duarte, e dizem queliherto ha pouco. .Diz um jornal do Minas que toda acidade applaudiu o procedimento daBadurd, cuja absolvição no jury nãç se

    fará esperar,

    En» breve muda-se a Camisaria Especial.

    Hontem, ás S horas da manhã, no largoda Carioca, canto das ruas de GonçalvesDias e Assembléa, deu-se um encontraentre os bonds n. 78 da linha de Bota-fogo e n. 77 da companhia Carris Urba-nos, resultando sahir esto fdra do trilhoc cahir á rua. uma senhora que vinhado passigem no mesmo, o que ficou comalgumas contusões.

    G facto deu-se por um descuido do vi-gia, que não fez o signal do costume.

    Recebemos a primeira parto do CalculArithnielique, professado porPierreLaf-fltte e redigido por Ch. Jeannol.

    O auetóí cinge-se n'ellaao programmatraçado por Auguste Comte na sua Syn-these Suhjective.

    Deve-se a publicação aos positivistasorthodoxos d'esta capital.

    Agradecemos.

    Ante-hontem á. tarde, na estrada daTijuca, uma diligencia da companhia deO'1'ros da Serra, foi abalroada por umacarroça carroçada de garrafas com ce*-veja, que contra a indicação descia emgrande disparada do alto da Boa Vista.Da violência do choque resultou tom-bar a diligencia e serem lançados á es-trada os passageiros

    "que conduzia, al-guns dos quaes ficaram ligeiramentecontundidos, não sendo pequeno o sustoque soffreram.0 cocheiro da**carroça evadiu-se 'paradentro do uma chácara, sendo detido oseu ajudante, pelo òommandante do des-tacamento policial, que o mandou apre-sentar A aúctoridade local.

    Falleeeu na cidade de Campos, no dia. 0 do mez passado, o Dr. José do SiqueiraTinoco. ' \Era formado om medicina o fazendeiroimportante na freguezia do Guarulhos.

    Os doando» de Pariz. C

    Foi marcado o dia 9 do corrente, ás 10horas da manha, para continuação dostrabalhos relativos ao concurso parapreenchimento das vagas das repartiçõesmunic:pac3, devendo comparecer os can-dlriatosquo ninda não exhibiram as com-potentes provas.

    •' Consta-nos que estão nomeados assis-tentes da clinica externa da Faculdadedo Medicina d'cRta corte os Srs. Drs.Mello Reis e Paula Valladares, em sub-stituição aos Srs. Drs. Oscar BulhOes eLima e Castro; que se acham impedi-'dos,

    por trabalhos do concurso, de exer-ècr, durante algum tempo, aquellescargos.

    Ha dias noticiámos um caso de tonta-tiva de : ssassinato occorrido na plata-forma da estação de B irbacona. na es-trada de ferro D. Pedro II, poucas horasantes de terem alli chegado Suus Mages-tndes, quando já de volta do interior deMinn«.

    Só agora 6 que se conhece o motivede semelhanto delicto, e pelas 'seguintesinformaçOcs quo passamos a registrar.

    Um moço chamado Bad >rd, oito diasdopois do seu casamento foi forçado afazor uma vingam; duranto a sun ausen-Cia, um escravo de nome Josd, o justa-mente do sogro do Badarô. arrombandon porta do quarto em qne dormia a se-nhora do Bndàfd, violentou-a 111 Badard,regressando A casa, sabe do facto, o.como era natural, enfureccu-se. O sogrofaz retirar o escravo para evitar conse-quoncias funestas; pr>rám Badiil. jurouque ondo o encontrasse o mat iria. Foiho dia 2ò do mez passado, dois annos¦Jopoi-, quo o moco dá com ello na os-tação da estrada de ferro.

    Dá-lhe o primeiro tiro, o escravo caida plataforma para os trilhos: dá-lhosegundo tiro, já no chão, o o escravo-O-oanmHBníngBgagijgggamig»

    O Sr. conselheiro Alencar Araripe pu-blicou em separado a Memória que. sobreGuerra Civil no Hio Grande r>o Sul, foipor ello lida no Instituto Histórico e Geo-graphico.E' um trabalho curioso, bastante des-envolvido o quo se funda em documentosauthenticos.

    Por maiores que sejam as modifica-cõps que a narrativa do conselheiro Ara-ripo haja de soflrer em oonsequencin dedocumentos que ainda não são'conhe-cidos, um m-rito sempre lho ha de flear:foi ollo o primeiro a tratar desta partotão inferes, ante e tao ignorada da his-toria contemporânea.

    Agradecemos o exemplar que nos foirem_ttido.

    Seguiu hontem no pnquete Colorado,da companhia United States Steam Pa-citeis, para os Estados Unidos, o enge-nheiro civil José Custodio Alvos del.ima,quo vai commissionado por lavradoresiln Oeste da provincia de S. Paulo, a flmlo contractar trabalhadores chins para

    a lavoura. .

    sondo.o primeiro para guarda dos jardinsmunicipaes e o segundo para guarda dafreguezia da Candelária, sendo demitti-dos os guardas Francisco RodriguesAugusto o Francisco do Paula ChagasAraújo, e que soja mudado para vigiados jardins o guarda da freguezia daCandelária Felix Gomes de Miranda. .

    Os doudos do 3*a_'-Z. (•

    O Sr. ministro da justiça, era virtudeda representação dos Srs. delegados dopolicia d'esta corte, a qual lhe foi presentepelo Sr. Dr. chefe de

    ' policia, declarou

    que podem ser impressos ou lithogra-ph idos os autos e termos do processocriminal, deixando-se n'elles espaço embranco sufflciente para preencher emmanuscripto a variabilidade das fôrmas.

    LeilSo hoje:João Bancalari: chapéus, ás 11 horas;*

    á rua de S. Pedro n. 51.

    Amanhã, ás 10 horas da manhã, nohospital da Santa Casa da Misericórdia,effectuar-se-ha o exame da segunda sc-rie de habilitação iie. apertava um olho e como outro espiava para dentro ato o ova-rio da flor e via aquella brancura tran-sparente que sombreava-sep-fmofundo;parecia-lhe um quarto de noivado qoeabria um pouco a janella e deixava «a-trar um pouco de sol; tocou com aponta do

    "dedo n"u-is a_í_r_r_, senti!-.

    dourado pelo polieD.acbou-o muito, ebei*rou-o e sacudiu-o propositalaienté sobreo pestUo. ICaqneU- itatante o tecido docailee eomo qua eapallid-ceu m*i» ede*toadeu se como ua ped»oo de pjBeque acooipanha a dUtaniio ae um _o__s-culo. Era a_uelía hojr»«m qw o primo

    costumava a vir dar a lição, aquellahora em que elles dous sentiam-se jun-tos e ás vezes iam para o sofá, abriama pasta, o hervario, no collo um do ou-tro e classificavam; faziam um pequenoexercicio de memória.

    A's vezes encostavam-se para trás,deixavam escorregar a cabeça para olado, e mudos, sem movimento, olhavampara o fundo da sala; as duas epider-mes suavam de encontro uma da outra,o sol quente aquecia atravez das pare-des, na vizinhança uma menina estudavaa lição do piano e batia pesadamente noteclado um trecho do Rigoleto.

    Luiza pense va n 'aquellas horas, e

    então deixava vir todo o pezo do corpopara ás costas da cadeira, trançava aperna e dizia quo havia de ser muitoieliz quando catasse; a carne estreme-cia-lhe e o corno/.o battia-lhe violenta-mento de encontro ao peito, dando umaimpulsão violenta ao sangue.

    Damaso vinha entrando, havia seisdias que se tinha passado aquella scenaentre eÚe e o sobrinho, até então nuncamais se dirigira á fllha. Procurou-a, po-'.••_a,e encontrou-a na sala t*l qaal es-tava, com os olhos meios cerrados, recos,tida e junto i mesa. Um pouco atrapa.ihada com a entrada do pai, poz-so de pé,

    Não se inoommode, disso elle. Vistocomo quer casar com o sen primo, estátudo prompto, o amanhã pela manb.5,sem pompa, nem mais nada, case e sejafeliz. Ba, qae sou seu pai, nunca lhe per-doarei I acerescentou elle erçueado odedo e carregando nas palavras.

    Estava cômico, Luiza tinha vontadede chorar, o commecdador triste, umpoaco abatido sentia-te ao mesmo tempotoc o da sociedade Geoeraphica e tinhadesejo, de lançar uma bella tirada, _._«-'_;í i-rsin-lhe as phrases « sa iàSas,

    Nunca lbe perdoarei I E an*-galavao; clt.es siutigando.

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    OBITUARIOForam sepultados no dia 4 .Maria, filha da Manuel Furtado Leite,

    fluminense, 3 horas. Aponloxia dos re<cem-nascirios. — Isidoro, filho de Fran»cisca Maria Alves do Carmo. 16 mezes,Bronchito capillar.-Sara, fllha dé An*tonio Américo Lisboa, 1 mez. Catarrho ¦¦uíTocante.—Carmelli, filha de GenartAcetti, brazilejrn, 7 annos. Idem.—Ma*ria, fllha do Manuel Pereira da'Men»donça. fluminense, 2 annos a 9 mezes.Idem.—João, fllho de Guilherme Briges^fluminense. 2 1/2 mezes. Colica.—Do-mingos, fllho de Manuel Joaquim Anta»nes, fluminense, 1 anno. Entoro colite.—Joaquim Dias Pereira, portuguez, 11annos. Febre amarella.—Manuel Josá^portuguez, 22 aunos, solteiro..Idem.-*Antônio Pinto, portuguez. 33 annos, ca.sado. Idom. — Paul Delahante, francez,50 annos, casado. Febre remittente-bl»liosa.—Durano Pinto da Costa, tluml-nense, 43 annos, solteiro. Idem.—Ma*inuel Pinheiro S outo, hespanhol, *_*_ an»nos, solteiro. Febre typhoide.— Mari*dos Anjos Freitas, paraguaya, 25 annos.solteira.—Ferimento da aorta, hemorJrhagia.—Francisco José Machado, por-jtuguez, 39 annos, solteiro. Infiltraçãourinosa.—Ricardo, brazileiro, 60 annos,solteiro. Lesão do coração.— Nero. afri*cano, RO annos, solteiro. Idem.—Martada Gloria Ferreira, fluminense, 51 aunos.viuva. Lymphatite perniciosa. — Cesa*rina, exposta da Santa Casa, 4 mozes,*Marasmo.—Claudino Soares de Mirin.da, 40 a' nos presumíveis. Idem.—Ma^nuel Antônio da Hora, sergipano, 32 amnos, so'teiro. Schirrose do fígado.— Hen.rique Moreira de Moraes, portuguez, 34aunos. casado. Tuberculos pulmonares*Manuel Pereira de Ávila, portuguez, 41:annos, oasado. Idém.— José Ribeir<Netto, portuguez, 40 annos, solteira*Idem. — Fausta do Souza Bittencourtbrazileira, 28 annos, solteira. Idem.-íCarlos Ferreira de Mello, fluminense, 31annos. Idem. — Ambrosina Maria d<Carmo, fluminense, 35 annos, viuva.Idem.—Marianna de Paula, italiana, 3(annos, casada. Typho asthcuio.o.-Urçfoto. fllho de Guilhermina Fe-tcia Mari»da C( ncelção.—Um feto, fllho de ,T_u-reza, escrava. . - '

    No numero dos 30 sepultados noscemitérios publicos incluem-se 11 indi**

    cujos enterros se fizeram grátis-

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    WÊÊi>s^?«__)EPHEMERIDES NACIONAES

    HilO — B1563—Chegou a Iperoig, povoação dor

    tamoyos, Nobrega e Anchieta, segundoescreve em uma de suas oartas (innciàida B bliotheca Nacional, vol. II. pag. 9k%o próprio Anchieta, a no dia seguinteque fue de Sã Juan ante portam la\Unam. vieram os indígenas tratar pazefcom elles.

    1595—0 pirata inglez James Lancasteftque havia 34 dias se apossara do ReciK(Vide 30 de novembro de 1574 a 31 dfmarço de 1595), acossado pelas forçaiorganisadas em Olinda, retira-se na pra.sente data, levando innumeroa dcspojoSLe tendo perdido em uma emboscada quiae lhe armou, perto de cem dos seus mer*-cenários a entre elles ao seu vice-alml'rante Barker.

    A sua armada, de onze navios, chego»i Inglaterra em dias de julho.

    1631—Parto de Lisboa uma armadiconduzindo soceorros parao Brazilcontnos hollandezes.

    D'essa esquadra, composta de 20 naviosentre grandes e pequenos, dos quaesquinze hespan lides e cinco portuguezes,vinha como general chefe D, Antôniode Oquendo. tendo por almirante D. Fran-cisco de Valleciila. Vinha n'ella o condade Bagnuolo feito mestre de campo daum terço napolitano de 300 homens epor governador de toda a mais genteque vinha na armada. Tambem traziaella, como passageiro, Duarte de Albu-querquo, governador de Pernambuco,irmão do general Mothias de Albu-quorque.

    1662 — Carta regia auetorisando ospaulistas alcaide-mór J icinthov MoreirS*Cabral, Martim Garcia Lumbriae Ma ue)

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    Vendo que nSo dava mais nada,sahiu. O resto passou-se tal qual ellequiz, assistiu ao casamento c voltou paracasa, onde encontrou n mnlher empranto.Deixe senhora, Deus os hade prote-ger. eu é que preciso conservar a minhaforça moral. E sentiu-se alliviado como qae havia dito. No fim de muitos diaselle sempre inflexível atirou-se de novoi sua literatura. Andava morto par»entrar para o Instituto como sócio cor»'respondeu te, e en tão escrevia, lia e emen*dava o seu opuseulo, cheio rie inte.es..»e da actaalidade, e, segundo o sea moda -de pensar, chama-se, estava eacrir to otitulo em uraa bella lettra bastarda dotalhe commercial sobre a capa—Da rela*ção entre o alqueire moderno * o «ato*min antigo ou estudo do nosso systemamétrico c lonial.

    Com certeza seria nomeado sócio, •absorvia-se, gastava horas, enchia tolhas dc papel com o seu trabalho. Niohavia a menor duvida. Damaso entravapara as lettras principiando. por ouviras lições da filha e as coaferendaa doGloria. O seu trabalho levava-o ao Insfttuto Histórico e talvez mais longe, ponque ha couzas d'aquella.. que tém a ra*pidez das locomotivas.

    Andava, pois. todo absorvido quandorecebeu uma carta da filha, onde maeda*va-lhe pedir os sous livros de boUaiete o sr-u hervario que esquecera.

    O commccd.id*t foi ao losar onde es<tava tudo, abriu o hervario. rom*„*3nos livros e com um ar de quem ente»*dia,. lia-os. As Sares secca» cahism Hedentro das folhas de papel o oil. semprscom importância soletrava-lhe t» úâaas'cl .sslfl-íções. Chegou a uma leu. e ca»tr» p. rsithesis, tinha" flores ds farsa-geira: olh_>u maito tempo, ebeírsa *por flm n"am acesso de ira ammarroto*o papel e atiro j dentro da escarradeüme exclamou.

    A desgraçada to» fato dal sms __»res de larangeba!

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    ———-r**—*-*T*-r*-if-*nTi i lirinnisiiiii.iF-""-»*--'•"tòrPAnúaa de Abreu, á levantarem uma©fllcina de fabricar ferro em Araçoyabi,

    __N'e8te anno Bartlialomeu Bueno da- "alva, o Anhanguera, atravessa á frente«le numerosa bandeira o sul de Goyaz etal atá ao Araguaya, em cuias margens«contra o valente paulista. AntônioPires de Campos, pai, que voltava deiescobrlr o Cuyabá. Das exploraçCes de•ambos data o descobrimento dos sertOesle Cuyabá e Goyaz.

    •SAZETA DE MÓTICIAS — Sesta-feira 6 de Maio d8 1881

    1749—0 capitão general Luiz José"íí íorrêa de Sã. governador de Pernambuco,tomeça o òxercicio do seu cargo, em

    Sue Se. conserva atd 12 dè fevereiro

    e 1755, segundo Abreu e Lima, on 16de fevereiro de 1756, dia em que, eomoie lé em Varnhagen, assume o governo' e seu suecessor.1786—0 marechal dè campo José Ray-' mundo Chichorro da Gama Lobo toma

    posse do governo interino da .capitania" ie S; Paulo, e foi o 13* governador narespectiva serie. '

    . Esta data nos d ministrada pelo Al-¦'nanaeh para a provincia de S. Paulotm 1873. Todavia Varnhagon indica aie abril, sem designar o dia, Abreu eLima apenas se refere ao anno o AzevedoMarques deu nos. seus Apontamentos ade 30 de abril.

    1808—Creação da Real Academia dos

    Sruardas-marinha na corte do Rio de

    aneiro, sendo destinadas as hospedaria sdo mosteiro de 8. Bento para a suatccommodação.

    Estu academia teve estatutos com datade 9 de marco de 1838, foi reunida áacademia militar por decreto de 19 dedezembro do mesmo anno, separada denovo por decreto de 22 de outubro de 1833e estabelecida a bordo de um navio de

    Siuerra pela resolução de 31 de janeiro

    o 1839.1809—Decreto dispondo que a legiãode tropas, ligeiras de S. Paulo marchepara o Rio Grande do Sul, com o flm deprevenir qualquer desembarque que n'a-quelle continente ou nò Rio da Pratapossam tentar os francezes.1824—Fallece em S. Paulo o 4' bispoi'essa diocese D. Matheus de Abreu Pe-feira (V. 19 de marco deJ796).

    1826—Toma assento no senado Lou-feriijo Rodrigues de Andrade como re-*n sen tanto da provincia de Santa Ca-¦ thárlna, escolhido a 22 de janeiro de 1826.

    1831 — Movimento, militar em Per-nambuco.

    Sahindo as tropas dos seus quartéistio 'Recife para Olinda. d'alll voltam para«Jeporem o coronel Lamcnha do com-mando das armas. Esta sediçâo trouxecomo conseqüência a que se dou depois> 14 dè setembro {Vide essa data).

    1837—Fallece o Dr. José Joaquim de--Carvalho (medico), senador pela pro-vincia de Pernambuco, escolhido nomesmo dia e que a 4 de maio tomara• posse da sua cadeira no senado.1846—Toma assento no senado comorepresentante da provincia do Rio Grandeno Norte Paulo José de Mello de AzevedoBrito, escolhido a 15 de setembro do' anno anterior (Vide setembro 25 de 1848).

    1848—Idem como representante da

    Srovincia de S, Paulo o Sr, barão de

    Diiza Queiroz, Francisco Antônio deSouza Queiroz, escolhido a 16 de janeirodo mesmo anno de 1848, na vaga deixada' pelo fallecimento do visconde de S. Leo-poldo.1851—São apresentados bispos—An-. tonio Joaquim do Mello para a diocese«Je '.S. Paulo, e Fèliciano José KodrignesÇrates para a do Rio Grande do Sul (Vide

    . as «phemerides de 16 do fevereiro de 1861• de 3 de julho de 1853).

    1861—Fallece o tenente coronel refor-mado José Maria Pinto Peixoto, quofigurara nas lutas da independência emMiuas Geraes e fdra o pacificador doOuro Preto em 1833.

    1863—Toma assento no senado comorepresentante da provincia de MattoGrosso o conselheiro José Maria da SilvaParanhos, ulteriormente visconde do RioBranco, escolhido a 26 do novembro doanno anterior (Vide março 16 de 1819).

    .1880—Nascido a 14 de junho de 1801em Copenhague, em cuja universidadetomou o grau de bacharel em lettras em1818 e em 1831 recebeu a de doutor empliilosophia pela de Kiel, no ducado doHolstein, tendo para Isso escripto umtratado sobre uma ave do Brazil, aquifallece na Lagoa Santa oa presente data«D Dr. Pedro Guilhermo Lund.

    Em 1827 viera o Dr. Lund para este' paiz e residira no Rio de Janeiro, em cujosarredores fez .explorações seientifleas.Habitou dopois o Itaipú, onde fez grandesoollecçoos botânicas e icthyologicas, ede 1834 em diante residira em Minas.

    A 7 de abril (de 1881) visitaram o im-verador e a imperatriz a casa" em quelallecerit o sábio naturalista dinamarquez.A Bibliotheca Nacional conta na sua ma-gniflea secção de estampa um bello re-trato do Dr. Luud.

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    PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOBÍ5 FBRRBIRANOBnB. — SECRETARIO O SU. DR. JOSÉANTÔNIO DB MAOALHÃBS CASTRO SO-BWNHO.A' 1 1/2 hora da tarde, presentes osSrs. Drs. Ferreira Nobre, (Jarneiro Leão,

    Hermogcneo Silva, Ewerton de Almeida,Evaristo da Veiga, Torquato Couto,Chaves Faria, Quartim o commendadorMalvino Reis, abre-se a sessão. .

    Lida a acta da antecedente, foi appro-vada com as declarações feitas pelosSrs.. vereadores Chaves Faria e commen-dador Malvino.

    Ordem do dia.—1* parte.—Leitura deportarias e expediente: 2* parte, pare-*»rcs de commissões e pioaostas.

    Antes de éntrar-se na primeira parleda ordem do dia, o Si", presidente de-clara qne, tendo-se de fazer o prime'ropagamento dos juros das apólices doempréstimo municipal, no mez de julhopróximo, e havendo em caixa a impor-tancia de 42:5008000, quantia necessáriaparn aquelle pagamento, pedia autorisa-Cão. para mandal-a recolher ao Banco doBrazil. e assim se resolveu. •• .

    Etitrando-se na 1* parte da ordem dodia resolveu-se sobre e seguinte expe-diente:Portarias: . '•

    , Do Ministério da Agricultura, Com-mercio e Obras Publicas, de 28 do pas-sado, declarando, em solução ao offieiod'esta câmara de 12 de Jnne'ro ul-timo, que, segundo informa o inspectorgeral da illuminação publica, desde 11de Setembro do anno passado já gozamdo beneficio da illuminação as ruas doVisconde de Abaeté, Visconde de Cara-vellas, Visconde de Silva. General Pedra,Sendo n'esta data autorisada a illumi-nação da travessada S. Carlos, no morrode Santos Rodrigues.—Inteirada.

    Idem do mesmo ministério, de 2 docorrente mez, communieando que já fo-ram expedidas as necessárias ordens áinspectoria da illuminação publica paramandar collocar combustores nos vaza-douros públicos, conforme o pedido dalllma. câmara de 22 demarco ultimo.—Inteirada.

    Idem de 3 do corrente mez. remet-tendo o exemplar do contracto crie-brado em IS de novembro de 1876, como cidadão Cláudio JOsé da Silva para osserviços de illuminação publica á GazGlobo conformo solicitou a mesma ca-mara em 28 de abril findo.—A' commis-são de saude.

    Do da fazenda, do 4 do corrente, approvando o aforamento feito a D. LucindaMaria da Conceição, do terreno de marinhas onde está edificado o predio n. 45da praia Fermoza. — Intoirada, cum-pra-se.Oflicios:

    Do secrotario do senado, de 24 do mezpróximo passado, remettendo & lllma.oamnra uma collecção dos annaes domesmo senado, relativos ao periodo de-corrido do 15 de abril de 1880 á 10 de ja-neiro do corrente anno. — Inteirada,agradeça-se e recolha-se á blbliotheen,

    Do commandante do corpo policial dacorte, de 2 do corrente mez, pedindo li-cença para construir uma pequena casano interior do respectivo quartel, á ruade Evaristo daVeiga.—Oflloie-seao fiscalpara não embaraçar.Do subdelegado da freguezia da Glo-ria, de 30 do moz próximo passado, com-municando que, durante esse mez, re-mettera á procuradoria da câmara tresautos de infracção do posturas.—lutei-rada, agradeça-se.

    Do da Candelária, remettendo um autode infracção lavrado contra o propriota-rio do hotel Cintra, á rua do Ouvidor.—A' procuradoria.Do secretario da câmara municipal doJuiz de Fdra, pedindo um exemplar dasposturas municipaes da corte.—Satis-íaça-se.

    Do Dr. chefe de policia, communi-can do ter hon (em começado a desabarparto do morro da Providencia, dandoisso logar a que varios moradores aban-donassem suas casas.—Inteirada, pro-vi den cie se.

    Idem devolvendo o projecto de pos-turas para o'serviço doméstico, aflm deque a lllma. câmara se sirva convertei oom postura, submettendo-o á approva-ção do ministério do império.—Inteiradae converta-se em postura, e seja sub-mcttido á approvação do governo im-perial.Do director da maternidade municipal,communieando que cresce de um modolisongeiro o movimento da referida ma-ternidade; e pedindo o fornecimento deum livro para regularisar o movimentodo serviço.—Forneça-se, dentro da verba.

    Do subdelegado do 1' districto da fre-guezia do Santíssimo Sacramento, requi-sitando as chaves dos jardins da praçada Constituição e largo do S. Franciscode Paula aflm de serem fechados á meianoite.—A'commissão de saude e praças.Requerimentos: . .'

    Do commendador Joaquim Leite deCastro, liquidante da firma Pinto Mo-rado, Bastos & G, pedindo pagamentode contas por calçamentos.—A' commis-são de fazenda.

    Da Pedro Bosisio, pedindo qne lhe se-jam pagas as suas contas relativas áconstrucção dç efies do Flamengo, con-forme a cláusula 5' do contracto de 17de novembro de 1880, isto é, na razão de7:0008 mensaes.— A* commissão de fa-zenda.

    Do despachante A. G. O. BuenoParrot, pedindo licença especial paraacompanhar o aferidor quando tiver doproceder á aferição nas frcguezlas su-burbanas.—A' commissão de fa*/enda.

    De João Baptisia Gomes do Oliveira,guarda municipal da freguezia do Enge-nho Novo, communieando que não pediutransferencia para a froguezin da Can-delnria.—A' commissão do justiça.De Joaquim Luiz da Silva Veiga, pe-dindo que a lllma. Câmara, reconside-r.indo o seu despacho, determine que sejao supplicante encarregado de concluiras obras accessorias ao calçamento dolargo da Matriz do Campo-Grande.—A'commissão do saudo.

    De propriotarios de açougues, repre-sentando contra os prejuizos quo lhestem causado a empreza de transportesde carnes pelos motivos que allegam emsua petição.—A' commissão de Justiça.

    Fot-prosento á Illiistrisslma Oanjaíá aro.açao dos pagamentos feitos no pe-riodo decorrido de 28 de abril ultimo at do corrente, na importância de29:156g409, e bem assim "o- balancete dothosoureiro municipal, por onde se veri-fica um saldo em dinheiro de 64:3518284.

    Foram recebidas sete propostas paraos calçamentos daa ruas de S. FranciscoXavier.Maiiz e Barros e Haddock Lobo,e melhoramentos da rua da Concórdia,Miguel de Paiva e outras de Catumby,as quaes foram á commissão de obras.

    (Continua.)

    55

    IBIRAÇalO 1COLOMSAIJÍO. O programma do governo

    IIO plano do governo não traz nenhum

    elemento novo para a solução "do

    pro-blemada immigraçSo. Já sabemos quaesas medidas que constituem esse plano;vamos ver agora que nenhuma dellasé nova.A hospedaria de immigrantes, fundada

    ha 20 annos. funecionava até o annopassado, quando foi siipprimida pelogoverno actual. Restabelecendo uma in-stituição util que elle próprio havia sup-primido e assim fazendo a confissãotácita do erro que praticou, o governo,ao-nosso ver, procede muito bem, maso que faz não constituo de certo umamedida nova. .

    No mesmo caso está o projectado esta-belecimento de immigrantes á margemde vias férreas, estradas de rodagem erios navegáveis, e bem assim a con-strucção de caminhos colonlaes.

    Existem no paiz diversos exemplos denúcleos eoloniaes fundados n'essas con-diçfíes. A companhia do Amazonas, naconformidade do seu contracto, fundou ámargem do mais importante rio do Bra-zil duas colônias que se extinguiram de-pois de vida ephemera.

    Em Santarém. á margem da mesmorio, existe.um núcleo de immigrantesque poderia prosperar, so não lhes fos-sem negados os auxílios que, no avisode 22 dò abril, o governo declara ternr.nantemente estar resolvido a não con-ceder.

    A companhia União e Industria fundoud beira da sua excellente estrada aco-lonia de D. Pedro II, que não se desen-volveu e cujos colonos ainda não salda-ram as suas dividas á companhia, con-trahidas ha mais de 20 annos.

    Na província do S. Paulo, nas imme-diaçfei de vias férreas, so estabeleceramha 15 annos immigrantes espontâneos,dos mais uteis que têm vindo pa-a oBrazil, os quaes, desenganados hoje depoderem obter do governo qi.fiesqiierprovidencias que habilitem os seus pa-rentes, amigos e compatriotas a viremreunir-se a elles, vão-se retirando dopaiz.

    A' margem da nossa mais importantevia-ferrea foi fundada em 1874 a colôniade Porto Real. que, até 31 de dezembrode 1878, havia custado ao estado a quan-tia de 1.028:481870**. E' habitada por650 colonos que, deixando de prosperar,não são contontes e que não cessam dedirigir aos poderes públicos representa-ções clnmorosas. pedindo com a maiorinstância providencias que os tirem doestado de miséria em que vivem.* Quanto ao transporte dos immigrantesparu os logares do estab'lecimento,quaesquer que sejam os méritos d'estamedida, o govsrno n?«o pdde ter,de certo,a pretenção do querer attribuir-lhe o danovidade. Encontrando-a em vigor, ogoverno a supprimiu, restabelecendo-aposteriormente, pordm, aflm de livrar-sedas imnortunidades dos immigrantes re-c*m-chegndos e pôr termo aos clamoresl«vantados pelo repugnante cpectaciiloapresentado pelos mesmos immigrantes

    cular, sèm o auxilio do Estado; mas essahypothese; longe do ser justificada, écontraria ás lições da experiência e, porconseqüência, é inteiramente inadmis-sivel. :¦' ,':

    Não devemos olvidar que o Brazil nãoé o único paiz que procura attrahirimmigrantes e que estes tôm, portanto,largo arbítrio na escolha do seu destino.Klles pddem prescindir do Brazil, mas oBrazil não pode prescindir da immigra-«j8o e deve estar preparado para oflféivcer-lhes vantagens quo os attraiam.Limitando-se a prestar á immigraçãoauxilios que até agora tôin sido reco-nhecidamento improficuos, o governo,longo de poder esperar resolver o resrpectivo problema, como declara, real-mente nada faz se não confiar ao acasoa soluça-. d'esse problema.O seu plano é manco, não só por sereminsuíllcieiites as medidaR. n'olle compre-hendidas. como tambem por deixar doprovhlenclar sobre os meios'de promover eílicazmente a realisação d'essasmedidas. Resente-se, pois, esse planoda improvidencia do governo e da suafalta de comproheusào completa das n°-cossidades do serviço, isto 6, dos doisvicitjs capitães de todos os planos decolonisação até agora fnrmulad«»s pelogoverno, os quaes, arrastando o paizao dispondio improflcuo do cerca de50.000:0008. tôm protelado indeflnidamen-te a solução do problema da immieração.

    Q plano que nós queremos é diame-tralmenteopposto ao dogoverno;consisteelle em prever tudo. eem trazer obrigação alguma de gastar um só real õuenão seja absolutamente indispensável aobem do serviço. Querendo a realisação f'esemelhante plano, entendemos que deve-mos in*i tir sobre a idéa consignada nomemorial «mo está recebendo assignaturasnó escriptorio da Gazeta.

    A insufliciencia do prosramma dogo-verno ó mais uma demonstração de nueos nossos homens públicos, com rar isexcepçõea, ainda nãocomprehendem boma questão da immigração.

    IS' preciso, portanto* o oue, como pedeo memorial, seja nomeada uma commis-são especial*para~ estudar esta questãoe dar parecer sobre ella. tendo a facul-dade ue ouvir pessoas competentes e re-quisitar os documentos existentes nosarchivos das repartições publicas quepossam servimara esclarecimento doas-sumpto. Ju'gamos que um estudo pro-fundo e conscieneioso, feito em seme-lhantes eonrtiçfies/hão deixará de con-duzir a resultados satisfatorios.

    TRAMMPÇÍO

    «a

    que, sem emprego nem ab igo, vagavampelas ruas d'esta capital.

    A medição de terras devolutas não émodida nova. como tambom não o é avenda de terras a longo praso. Ha mui-tos annos que fitnceionn no paiz o ser-viço da medição de terras devolutas,embora, mal dirigido como a maioriados serviços relativos á colonisação, oem diversas provincias existem pequenas•exteiisõos do terras medidas, quo nin-guem quer comprar.Em todas as colônias so venderam asterras a praso quo se prolonga imleflni-damente pnr carecerem ns c lonos dosmeios de pagnl-as, faltando-lhes a prós-peridade indispensável á accumulaçãodesses meios.

    Vê-se, pois, quo as medidas que con-stituom o plano do governo ja foramensaiadas produzindo os resultados quotodos conhecemos. Mas esse plano nãosó deixa de crear elementos novos comotnmbem prescinde de alguns dos elemen-tos quo já existiram.

    Ora. se outros governos, fazendo tudoquanto so propõe a fazer o actual, omuito mais do que isso, não consegui-ram rosolvor o problema da immieração,qual o fundamento quo tem osto go-verno para suppôr, como allega o avisode 22 de Abril, que o seu plano reall-sara a solução do problema?

    Dizer quo os immigrantes deixam deaffluir para o Brazil, pelo excesso devantagens que aqui se Ihes-offerecem,é, permitta-se-nos que o digamos, sim-plesmente um disparate.

    Nada dispCe o plano do govorno sobreos soguintes òbjecto*.: — propaganda:introducção dos immigrantes no paiz;auxilio para ns despezas eom a sua ins-tallação; meios do proporcionar om-prego aos quo quizerem trabalhar a sala-rio ; animação da industria e introduc-ção de»melhoraiTientos nos núcleos colo-niacs; instrucção, culto e cerviço me-dico nos referidos núcleos, protecção dosroeem-chegii«!os contra a injustiça j soe-corros aos Immigrantes desvnlidos.

    No entretanto todos estes óbjectos rc-presentam necessidades, cuja satlsf tção éessencial ao contentamento e prosperi-dade dos immigrantes, rrq>iisitos essessem os quaes é impossível esperar crearuma grande corrente do immigraeão es-pontanea.O govorno provavelmente pensa quoas d'Spozns com os serviços relativos aestes óbjectos serão feitas pelos própriosimmigrantes ou pela iniciativa parti-

    A Universidade(Conclusão)

    Outra rectificação ainda:Pergimta-se-nos freqüentemente se.

    depois de examinal-o, a convite do dignoe zeloso director da Faculdade de Medi-cina, ainda achamos pouco o espaço eom-prehendido pela praia ¦ da Saudade, ovas'o capinzal, contiguo ao HospieioPedro II o os terrenos que mede-am en-tre o Instituto dos Cegos e os dous Rè-coVimentos das Orphãs.

    Seria absurdo achar boa e ma a mesmacousa, nas m*smas eondiçOes, oxeepto aordem chronologica de sou exame, seesta não tivesse sido bastante prolon-gada para cavar fundas modificações:e, pois, não cahiriamos em tão flagrantecontradicção.

    Antes, portanto, de responder á per-gunti, restabeleçamos a verdade denossas assenões. um tanto adulteradas.- Quando combatemos ii escolha dvter-"reno

    para fundação ila faculdade di mo-die.ina ou de todi a univer.»idde ¦ (quen'aquelle tempo ainda, pouea luzíaviasobre o nssumptn), refei Imo-nos ft praiada Siudade. Não falíamos absolutamentodo grande cninzal contiguo ao jardimdo hosi»icio Pedro II, nem dns terrenosque cercam os dous recolhimentos dasorphãs.

    E porque não falíamos n'esses terrenos?Simplesmente porque não saldamos,nem podíamos sabel-b pelas publicaçõesatée*''o a (t-rraiííiiisi-fica du £ii*_-g-c- liou-tng-ueztf..-''-•¦'- . JI"Tratando *Sactamonte da collocação

    dos" pronomes complementos , depoisde dar uma regra, dz J. Soares H.r-bosã: i Assim pddo-se dizer igualmentebem. etc.»

    O Sr. B. C, reforindn-so a esto ponto,diz que « se fosse exacta a regra do Cas-¦lilho, do A. Barreiros e de Pinheiro .lú-nlor, o mestre devia escrever : assim sepdde diser igualmente bem'. »

    Peço licença para ponderar ao-illustr.i-do phi ologo quo labora cm equivoco, nap.arte que me diz rc8i)ei'o.,Iss»j)iii*estocaso ócoHJuncção de 1*'classe, isto é, dcsmpls npproximação, e portanto nãotorna subordinada a oração qne se lhesegue.

    No mesmo cs*» estão comtudo c em fimnos exemplos cita los ú pagina 3.0 do fo-Jhcto do Sr. B. C. s»*.nlo intiifferento pnr.Ta apnlicação dai» regras a coninosiçã daspalavras: somente a sua funeção gram-maticalse devo ter, om vista.

    O exemp'o db cm/im'«dverhio não vaitie encontro a nenhuma regra por mimcitada.

    Os exemploi — todavia cumpra-se odever e entretanto submena-se estãomuito corroetns por não serem estasconjunrçfles de subordinação. O mesmoaconieco it—não obsjane, aceite-se—por-f»U" não obstante 6 tinia locução cimjun-ctiva dò approximaçâo e não uma phr :scadvjrbinl.

    Sinto divergir do illustrado escriptorquando diz que «a oração ondo func-ciona porque em ultima analyse ó prin-ripai. » Porque ê uma conjuneção desubordinação; c se S. S. ponde citartrechos de bons auetores em que depoisd'ella fe do outras1 o pronome é pospòstoao verbo, tom isto um motivo que mecumpre consignar aqui.

    Sempre que p pronome complementoestit longe da conjuneção que subordinar> vtrljn, pdde ser pospòsto a este," snmduvida porque as p lavras ou oraçõesintermediárias cotr.o que fazem esqueem*a subordinação havida. E' esta uma ex-cepção, e as excepçOes nunca destruirãoas regras.

    Quanto ao exemplo de Julio Cezar Ma-chado : « porque os tratantes ajudam-set> cneostam-so uns aos oi-tros», esta ovi-(lrntemont.o .errado, como errado estálamb m este outro de Theophilo Braga:« cujos homens tem-se, etc. » (Pag. H7.)

    Para mosrrar, noráim. ouo esses nota-veis* eseriptores não sofruem o exemplotios clássicos (inclusive Camões, tão bemapreciado pelo Sr. B. C.) seria precisoquo^ se citasse d'ello grando copia, dephrases snmolliantes, o que não julgopossivel.A auetoridado do Sr. commendadorMontoWá sem duvida alguma suspeita.1. to' cova'hciro, pola sua longa rrsi-dencia entro nés, deve ser mais conside-rartó brazileiro quo portuguez.

    No grande numero de exemplos cita-dos pelo Sr. B. C, idênticos iro seguinte—na cirta oue vai ler-se—não ha ne-nhunia violação das roprras dagrammaticado auetor desconhecido a que me tonhoreferido. A influencia »!a conjuneção dizsó respeito ao verbo da oração e não aoinfinito complomcno.

    No treclio dç G. do Amorim: «Alémd'isso as suas.famílias... teriam nova-mente que envergonhar-se...», parecequo se não precisa ser purista para on-contrar erro de grammatiea. Uma pessoaenvergonha-se de algumf coisa e nãoenvergonha-se alglímà coisa.

    E desde que é offendida a regência, nãod para admirar quo seja tambem offen-dida a construcção. •

    Nenhum escriptor. por mais correctoe elesrante oue soja. pddo merecer osfdros de infallivel. Além d'isso, cumpreconsiderarmos quo nom sompro sé pddeescrever veíleHidamcnto, ou ao menosrovor as linhas cseriptas.

    O próprio Sr. B. C, apezar do so in-subordinar contra o exemplo dos elassi-oos, antigos e modernos, na collocaçãodos pronomps. não raro os imita, dizendoverbigraiia, preceitos que o Dr. me nãopdde,'exemplos do se não importarem,etc. seado mesmo em maior numero asvezes que segue os bons autores do queaquellas om qun o não faz. ~

    Garrett escreveu:«Dargo, o valente Darffo.aqnem ní_üèri'a«ninguém nunca jíimaisnãoviu as costas.»mascroio quo esto ultimo verso não nu-torlsa a pessoa alguma a dizer que é cor-rerto o emprego de não depois deninguém.

    Hosta-mo só um ponto pnra deixardemonstrado quo'nenhuma das regraspor mim apresentadas na Revista lira-si letra foi abalada pelos Rascunhos doSr. B. C.

    Esto illustrado escriptor cita um exem-pio do Camillo Gistello Branco -paramostrar quo senão não impede quo %verbo ao qual precedo seja seguido dopronomo complemento.

    Esquece-se, porém, qno a grammatieado onde oxtractei ns supraditas rograslalla apenas da conjuneção condicionalSena >, o quo esta palavra faz ainda asvezes de advérbio e conjuncoão adversa-tiva, casos estos cm qno a collocação dopronome ílca ad libitum.

    Na phrase — « Quo ha tie fazer a gentest??it3o alegrar-se? » — parece-me que nin-guem descobrira uma condição. Em iodocaso. como diz Josd Alexandro Passos noseu Bircionario Grammatioal, « servindoa conjuneção do nexo a palavras' damesma natureza, não podo ligar umverbo flnito com um inflnito. »

    D'ahi a necessidade de subentender aalegrar-se. um verbó no modo flnito(quiser, por exemplo), o que viria con-firmar ainda a exactidão das obsarva-ç5es do nosso grammaticodesconliceido.Antes de concluir, soja-mo permittidofazer mais algumas consider ções, prstoquo alheias ao flm d'este segnndo.artigo.

    Ha manifesto engano do Sr. B. O.quando, depois tio concordar com o Dr.Teixoira de Mello, que a collocação dopronomo depois do participio' passado éabsurda e incommodn, uccrescen'n: « enão so tolera em nenhuma das linguasneo-atinas.» S.S. esqueceu a lingua ita-liana, oin que isto é permittido, v. g.:«... per restituirle ihanoscrlttl affidat-tíme da qualclin tempo,* >

    No futuro imperfeito do indicativo nãoha razão pnra o Sr. B. O. hesitar tantono emprego do pronome. Só não.é cor-recto ha-de-sc ter; o ha-se de ver temapenas contra si a euphonia.

    A 2* regra de Castilho não é seguidanbsolutam-nto i or nenhum clássico ho-diurno, como diz o distineto philologo;d sd nn caso em que a oração começapelo verbo. Não vale a pona citar exem-pios, porquo são innumeros.-Os trechos de Gil Vicente e de Ber-nardim Ribeiro — qucrèis-me passaralam — e — quero-vol-o eu deixar dedizer — nada tem de contrario ás verda-deiras regras estabelecidas.

    Supponuo que o Sr. B. C. não veráahi a cacophonia que ha em -4 vds lou-vaes-vos.Se não se trata- de estabelecer regras

    para os «_isos cm que concorrem doispronomes, é porque n'este ponto não haduvida alguma. Mesmo no dinlecto bra-ziletro (segundo o Sr. Theophilo Braga)não ha exemplo de se inverter a con-strucção estabelecida pelos mestres dalingua.

    Igualmente, se se deixa ao arbítrio, ouantes, ao bom go-to de cada um o em-prego dos pronomes sujeitos e das suasvariações que exigem preposição, é por-oue a esse respeito nada se encontra deúxo nos bons auetores,—os verdadeirosgrammaticos, segundo Bescherelle.

    Na pagina 24 do seu trabalho o Sr.B. C. acha qía é ser rigorista condem-nar oraçÇts como esta:— Aluga-se casas.Eo'.;,voca-se, porám, quando diz quesão ellas condemnadas por galllcismos;o que as faz condemnar é a grammatiea,que as considera solecismos; e em ne-nhura escriptor, mesmo de mediocre re-pu tação. se encontrará exemplos (Tellas.A expressão que o que se espera deCastello Branco em nada offende as leisgrammaticaes. O trecho é o seguinte:« e é mais erudito que o que se esperan'estas brincadeiras de entrudo. » Ondeestá o erro ? Eu não vejo ahi senão umafôrma passiva correspondendo a «staoutra: « gue o que i esperado rie:¦¦:.-brincadeiras de entrudo. -

    Tenho concluído a minha tarefa, e a

  • .•..>¦'¦:'•.'-."' ir""'"-"¦íipVv/pq,'

    : A câmara munlclgial e a trocadas Hnuas de Bionds

    O parecer da conimissão da câmara,por esta approvado em sua ultima sessão,não pdde passar sem exame, que escla-rcça o publico e o ministro. E' o que va-

    , mos fuzer por. parte da companhia deS. Christovão.

    A câmara reconheço vantagem na trocadas linhns do Sacco do Alferes pola de

    Estacio de Sri; más exige :1", que nno so concerta a permanência

    dos trilhos na rua da Conceição entre asdl» Lampadozu c a do. Seu hor dos Passos;

    2*, que não se auetorise a substituiçãodo trecho de linha comprehondido entroa rua da Constituição c a do S-.icramentopelas do Regente e Lampadoza ;¦

    3', que se imponha a olíectividade dataxa ile 100 rs. por passagem, ondo acompanhiaatem estabelecido por expe-riencia.

    Pediu-se a conservação dos trilhos darua,da Conceição, não pura—manobras—,amo julga a câmara, m s por Vantagemdo serviço, no interesse do publico.

    Toáas os carros da Companhia sé tomuma sahida do largo de S. Frnn-iseo de' Paula—ê pela rna dos Andradas e pelado Sonhor dos Passos. Embaraçada nprimeira por um incêndio, por ajunta-mento popular, como acontece no tempode carnaval, ou por outra qualquercausa, a conseqüência forçada e ficar o

    Íiovo privado de conducção por todo o

    empo que durar o embaraço.Desejando prevenir esse incidente, que

    para alguns passageiros é damnoso epara toilos é altamente incommodo. aCompanhia pediu esse desvio da rua daConceição.

    Havendo duas sabidas do largo,é obvioque o publico terá sempre o transitolivre; e propondo-as, 4 intuitivo que aCompanhia sé teve em vista o interessopúblico, pois que o sen salfre com a con-semição de uma linha subsidiaria.

    Pediu-se o prolongamento da linha devolta pela praça da Constituição o ruado Sacramento, em substituição da quehoje corre pelas ruas do Regente c Lam-"partosa, sé e unicamento em beneficio dopublico, no intuito de livrarem-se espe-cialmente as famílias do desgosto quelhes causa a passagem por uma ruir,onde mulheres livres dãó constante es-pectaculo, que bffende o pudor.

    E'evidente que a companhia, tendo delevantar a linha ora estabelecida e doassentar nova no logar Indicado, nãofaz economia,fáz despeza e não pequena.

    E com q.ue interesso senão o dê at-tender ás conveniências publicas?

    No trecho em questão não se tomammais passageiros, porquo ninguém om-barca na praça da Constituição, para virao largo do S. Francisco de Paula. Logo,não ha lucro material para a companhia,8 unicamente ha manifesta prova de seusdesejos sdo attender ás conveniências pu-nlie is. na proposta dc substituição da-quelle trecho.

    Quanto aimpôr-sn como condição paraa permuta n effectivídado.da taxa esta-belecida por experiência, diremos :

    Quo essa imposição fere o contractocelebrado entre o governo e a compa-nhia.

    Que teria cila cabimento,so se tratassede reformai* aquelle contracto; nunca,porém, tratando-se dc uma questão quenada tem com elle.

    Que a permuta proposta é o meiode satisfazer-se a condição do decreton. 7,007. e não um desejo da companhia,a qne valha a pena fazer sacrifícios.

    Que não cogita de elevar a taxa esta-belecida por experiência, mns não pro-scindodo direito quo tem pelo decreto dosua concessão.

    Que, finalmente, seria bem1 pequenopara o governo do paiz armar- cnibos-cadas aos particulares pnra lhes cassardireitos por elle mesmo concedidos, ma-xinte, quando os que o exercitam, longede abusarem, liberalisam.comoncoiitececom a cpmpanhia de S. Christovão, que,tendo do cobrar 200 rs. por piissagomem todas as suaalinhas, espontaneamenterebaixou, em algumas mais curtas,aquella taxa .a 100 rs.

    Julgamos esclarecida a questão e de-monstrado que n câmara não a compre-hendeu pelo seu justo va'or.

    Se, porém, o ministro iVagriculturapensar diversamente, eiitender cemo en-tendo a câmara, o publico será o únicoprejudicado, porque a companhia dei-xará de fazer a permuta o continuarãoa passar o* carros pela rua da Lnmpa-dosa, c continuarão as condiçOes de in-terrupção do transitei em geral porqualquer embaraço ua. rua dos An-aradas.

    Axcompanhia cederá de seus direitospor convenção, nunca por impo!i«;ão.

    Vm aecionista. "

    «Os disjsdos de Pariz

    Instraícção RniliHlcnRECOMllENDAMOS AOS PAIS DB FAMÍLIA OU

    SEUS CORRKSPONDHNTES

    que tenham de mandar fazer uniformesou ensovnes paru i s collcsios de PedroSI. S. Pedro do Alcântara, Naval, Abílio,Menezes Vieira, Queiroz, Victorio, Aquino,Almeida Martins e escolas militares o domarinha, irem ou mand «r tf grande ai-faiataria Éstrella áo Brasil, por st acasa que veíüio mais barato o mnis van-taçens offerece ao respeitável pu-blico ; na

    P. da C. (•

    Oi* r«s3d 1'argrcutaquém comprar por menos igual :nc.;isa4 na rua da Quitanda n. 77 AUX 100,000PALETOTS. {•

    c;IS

    GAZETA PE NOTÍCIAS - gesiaféira 6 de Maio de 1881jmjbb—¦gwaasaatammmmaaaa—a——1 D———¦a—a ¦ ————^——.—rnraangm

    1ZA, LOLOTTE & G.POR

    ALEXIS BOUVIER

    PRIMEIRA PARTE

    O BA1VCO FLAMENGO

    VII

    oh ! jsn.iii senhoras de uespeito,se:íhor!

    Iza entrelaçava Oscar pelo pescoço.Está bem, disse elle, farei o quo

    quizeres.Onde vais hoje ? perguutou cilarendo-o disposto a sahir.

    Não jantarei em casa; vou ao Bancoe lá passarela tarde; é preciso concluira conferência dos livros.

    Mas é tambjm preciso que venhas;ciar comnosco!

    Sim, sim; voltarei para ceiar.Verás como te lias de rir... Nãovenhas tão apprehcnsivo como estásagora. A (.-ente vive para rir e não paratíiorar. Pareces um reminarista. Rir de;serto modo, assim um pouco alegre, nãoé crime.

    Tu tons noções de moral que ator-doara... Eraüro, como já disse, faço oque quizeres.

    E retirou-se.Iza. vendo-o retirar-se, fez um movi-

    jnento brusco de liombro», e em seguidaescreveu quatro linhas, feito o que foi'apressadamente

    pôr a capa e o chapéu afim de preparar o seu pequeno sarau._

    Ao sahir. enconirou-se com Chadi eencarregou-o de levar ao barão Van Ber-Costeinn o seu cartão do visita.

    Iza foipessoalmenteconvidarasamigas,e sahiu rind>se da casa de cada umasTelias.

    Quando a sua carruageii atravessou o.20:-ii Luisa, um cavalheiro queTroitiva do bosque cortejou-a.

    El li fex-líie signal de se approximar;««ate chegou logo o eavalio para a car-xwgem e Iza melinando-se. disse-lbe:

    Diga-me. 0*Jo!y, p passo quo o cava-

    Iheiro voltava para Bruxellas.A' noite, havia festa cra Tour, como

    teria dito Oi-sini, e senhoras bellas c nl-fahiento colloeadas («eviam achar-se to-das no pequeno palácio da rua da Lei...

    Chadi. empregado da casa, dissera :Represen ta-se hoje a Torre áe Nesle,

    üqui.- somente, lançam-se os cadavera.;nos leitos em que so encontram rosus-citados no dia seguinte; é mais divertido.

    Respondia ;l narração que lhe fuziá ococheiro, e.accresccntou:

    Podes contar, meu paisinho, quenão falto a uma só scena d':ique!la co-media, por causa dos costumes.

    O coeneiro disse-lhe então que era pro-vavcl quo elle fosse empregado comolacaio de porta; a criad.-içero havia sidoreduzida e ainda não tinha sido refor-mada, o que devia ter logar próxima-mente.

    Olha, eu prefiro trocar o meu lugarda estribaria com um outro qualquer dedentro do palácio.

    A' noite, o palácio da rna da Lei es-teve esplendidamente illuininado. pelomenos ao rez-do-chão. O primeiro andarnão produzia o mesmo efieito, porque asvenezianas estavam fechadas c não dei-xavam escoar a luz senão em lâminasque passavam atravez das frestas dastaboinhas.

    No pequeno íalio próximo ao gabinetede vestir d i cortezã, foi posta uma mesap3ra doze pessoas.

    O serviijo. contrario aos estylo* dacasa, foi encarregado a doas criadasparticulares da formosa Loiotte.-* No salãa que se abria sobre a galeria,conversavam qaatro rapazes, um dosquaes era o que já vimos no prado.

    Iza, negligentemente vestida com umpc-at ca d or de seda braesa c resea que

    Ao Kxm. Sr. Ur. MartinhoCauipoa **"

    . _ Ímmuiumdadb!O Sr. Paulo José Poreira da Almeida

    Torres não tem a. moralidade precisapara oecupar o importante cargo dodirector da fazenda ua provincia do Riode Janeiro.

    E não n'a tem, além dooutras razOes,porquo èm janeiro do corrente anno for-•necettáo Sr. presidente daprovinciã umíocuíjiíwo falso Ao estado dos cofres datliesouraria, tendo consciência do quofazia.

    Sendo o Sr. director obrigado a veri-ficar semestralmente o dinheiro e titulosexistentes em caixa, em janoiro ultimoou não cumpriu o seu dever o é inepto,ou verificando um destalqtio, commettouuma falsidade para com o Sr. presiden-eda provincia,quando om documento olli-ciai. firmado por seu-punho, disse terverificado que o estado do cofre estavado accordo com a escripturação.

    Mas S. S. sabia do estado do cofreporque em fins do anno passado lho foiapresentado um documento explicativoAri desfalque, passado pelo honradíssimo'M. D. do Prado, hoje fallecido; e cujainemoria ainda é. respeit-ida. não ob-stanto á infelicidade com que a sorte oferiu.

    S. Si sabia do estado do cofre porquefoi o principal causador (1'aqnella infe-licidado; e, so tem consciência, deretambem ter remorsos.

    Quando o Sr. director da fazenda re-cobia das mãos dV.qualle honrado func-cinnnyio, então fiel do thesoureiro. di-nheiros da provincia para satisfazer ássuas necessidades particulares, mão sus-peitava sem duvida que hia lançar sobrea reputação de- um emprocrado modolouma duvida tremonda 1 Não cogitavatambem que a calumnia torpe ensaiariamais tarde corsarhr um caracter spar-tano e de cujos lábios ainda ninguémouviu uma queixa siquerl

    O Sr. Paiilo Torres estava trnnquíllonos seus fofos arminhos, porque sabeque os túmulos não faliam, mas saibaque as almas honradas-não morrem oque no momento azado surgem terríveiso vingadoras para marcar a fronte dosmalverso res com o ferrete da ignomínia I

    O Sr. Paulo Torres confessou ainda hapoucos dias que teve transacçOes pecu-nisrias com o flnado fiel do thesoureiro,que todos sabiam ser um homem pobro,e além de sua valioia confissão temosprova testemunhai do facto l!

    Disse S. S. que se apparecesse algumpapel seu não tinha valor, por ter' sal-dado todas as suas contas com o flnado:mas S.. S. como particular será maisverdadeiro' do que oíflcialmente? I•Emquanto ò Exm. Sr. , presidenteexamina as provas quo depositamos emsuas honradas mãos, perguntamos, aoshomens "do honra — tem o SivPaulomoralidade para ser continuo de qual-quer repartição?ll

    (Continuaremos.)

    MaricáNa Gazeta ãe Noticias do 28 de abril

    ultimo vem publicado um artigo pedindoprovidencias aos'Exms. Srs. chofo depo-Ücia ejuiz de direito contra o |lrocodi-mento do delegado de policia de Maricá,que. diz o.articulista, cynicamento pre-tende burlara nova lei eloitoral, tendorequerido alistamento eleitoral para oDr. Joaquim Comes Vieira, cx-collectorde Nictheroy, aüegando que seu consti-tuinte mora na rua mais publica davilla, quando é publico, o o próprio dele-gado sabe muito bem, que o ex-collectorha muito tempo não resido no município,e nunca morou na villa.'

    A essa aecusação, pois. responde omesmo delegado de Maricá, declarando:que não

    'reqüereu alistamento oloitoralpara o Dr. Joaquim Gomes Vieira, nemnada allegou, não tendo procuraçãod'ello. o que perfeitamente sabem osescrivães e o Sr. Dr. juiz municipal(Veste termo o consta dos mesmos roque-rimontos oue foram de Maricá para oExm. Sr. Dr. juiz de direito d'esta co-marca, - aonde existem, nos termos danova lei eloitoral.

    Quanto ao riiais que se diz no artigo,nada o delegado-' tem que responder: osf.icl.os que respondam com as -leis dopaiz.

    CiimsTovÃo Jostí Pinto Guimarães.Maricá, 3 do maio de .1831.

    Os domalos de IParlz

    A Caaiiara nüeiaiüeigtal e ascoisaEsasnSaila» de «carris nr-banosO accordo celebrado pelas companhias

    de S. Christovão o Carris Urbanos, su-jsito á approvação do governo, devo me-recer a attenção o prompti solução.O governo deve-so convencer que daprotecçâo dada ás omprezas que, arris-cando os seus capitães, e bem ovultados,nos melhoramentos e desenvolvimentodo paiz, é que nasce a prosperidado(1'este, desenvolvendo.o espirito de asso-ciacões, de largos emprelicntlimcritos ode bem ostar publico. Não é de certosó em eleições o politica quo se devepreoecupar a attenção dos governos;sobretudo om um paiz como esto. quoagora -principia o tem tudo a fazer.Mais patriotismo o monos politica.

    Um brasileiro.

    MaricáEntão J. B—za, depois quo botnste

    fora trinta contos foste comprar um sitio,no Pindobal, sam dinheiro; illudisto adona do dito sitio, o deste por eilo umdocumento, ficando a dona som silio osem dinhoiro. isto ha dois annos; os teusdocumentos nada valem, porque creditonenhum tons, o sempro foste um formi-davcl velliaco, o mais quo vclhaco

    Oa'ma áo S. .i*T^TLti ^j ] DE ^Ju*. .«_• rx^*!^"?r", RSSCSMU MRBBOft

    Macacos 1Na Gaseta do 2 do corrente vem ura

    artigo cora a epigraphe acima em res-posta no (como diz) aranzel da Gasetade 30 do passado, cujo artigo dc 2 docorrente vamos responder. , -

    'Principiamos pelo Sr. subdelegado.

    S. Ü. nos perdoe a franqueza de dizerque o auetor do artigo de % do correnteo sou amigo opor isso toma a defesa deS. S., porém em logar de o defender oacoiisn, pois S. S. sabe que no logar hafacínoras, malvados, criminosos o nãocumpre com a lei ? E consente que o seudistricto ostejaassim ao abandono? Eque o seu amigo e defensor peça a pró-tocoão do subdelegado de Vassouras párase livrar dos facínoras e siearios? Entãonão errámos quando dissemos que S. S.era fraco, e pedimos a S. Ex. o Sr. Dr.chefo do policia da provincia do Rio_deJaneiro quo chamo o autor desse artigode 2 do. corrente para denunciar ouapontar quaes são os facínoras que im-postam esso logar, visto que o Sr. subde-ligado não se oecupa sooão cm la-duinhas. O Sr. subdelegado Cardoso, poractos de immoralídadcs que se pratica-ram nesse logar da Cruz, fez ncabar comesto ajuntamento illicito o o Sr. subde-legado Andrada vera restabelecor a ira-moralidade, se S. S. queria servir, a ai-guom podia consentir e fechar (como di-zem) os olhos,mas vir com apparatos deauetoridado -, com o escrivão e mandarpassar mandados sob pena de desobe-diencin aquelles que nã.> quizessem on-tregar os objectos que tinham dado o

    aue os retiraram por ordeni do Sr. sub-

    elegado Caivloso, ó o quo nno podemosdeixar de censurar, porque Ç. S. fez opapel de provocador, veio irritar os ani-mos qne estavam acalmados o S. S. foimnl guiado. Quanto ao Sr. Rocha Gui-marães é outros cidadãos que têm li-vrado a localidade de uma ruina com-plota, até é irrisório. O tal artigo, quenão 4 aranzol, sé menciona o nome dúSr. Rocha Guimarães ; recommendamosa esse senhor que'não consinta quo seunome volte om outro artigo, porque fica-mos com a pena na mãa e temos tanto.que dizer quo ficará entãi mesmo com acalva á mostra. ,

    Ucor TitaainaÚNICO APPROVADO PELA ILLMA. JUNTA DE

    HYGIENEAs curas operadas com o maravilhoso

    «Licor Tibaina» não deixará pairar du-vidas no espirito dos affeetados de dar-thros,' escropliulas; empigens, sarnas,feridas, rheumatismos e outras oceasio-nadas pela impureza do sangue, quantoás suas virtudes thernpeuticas, por issoque, com o uso de tão salutar depura-tivo,. fiolrSo em brevo tempo livres detaes moléstias e com o sangue era seuperfeito vigor: Agora quo a luz da ovi-doncia e conselhos de nbalisados facul-tativos nos indica o miraculoso « LicorTibaina» do Granado & C. como tão per-feito e útil medicamento para oxtinguiraquellas molostias, ninguém deve des-cuidar-se, por que muitas vezes julga-se estar isento de qualquer mal, verua-deiro engano, a impureza do sangue quodetermina muitas moléstias, nâo é sóadquerida pela cohabitação da pessoa in-fecta, provem tambom de nossos ascen-dentes quo em tempo deixaram do depu-rar-sc, criando assim inales paraafami-lia quo tentaos procrear: Os exemplosestão (latentes, quantas vezes observa-mos um ente ainda no verdor dos annoscoberto do pústulas, leicenços, empigens,o outras cousas; indagai a causa o vel-o-lias se tenho ou não razão do condeinnaraquelles que por incúria deixam de de-purar-se, tendo o prodigioso «LicorTibaina » depurativo som rival em suasvirtudes, v.' , ,-'¦: ('

    Oleo amas*o ancdlclnal do Agrado«Ile d»aca"llaaiu de l«auina» &¦EíenapParece realmente que a tisica estava

    predestinada suecumbir ás qualidadesbalsamicas o curativas da socreção doligado de bacalhau. O oleo puro medi-cinal do figado do bacalhau, de Lanman& Kemp, o qual cm virtude da suareconhecida pureza o oxcolloncia obtevea supremacia cm todos os mercados domundo, produz resultados, sem prece-dentes. Ditos senhores tôm cm seu poderuma multidão do attestndos medicos emsou favor (além das infinitas cartas dosconvalescentes), o que tudoformaria umgrosso volume. Ditos attestados foramrecebidos de quasi todas as partes domundo civilisado. Alguns dos casosnchain-se extensamente escriptos' emforma do diário, com os progressos dacura de dia om dia. As asserçõesauthenticas são sem duvida alguma muiextraordinárias, o provam do-um modo omais incontestável que as peiores moles-tins dos órgãos da respiração são sus-ceptivois de cura. O oleo puro medicinaldo fígado de bacalhau, de Lanman &Kcmp não contém nenhnma substanciaestranha, e sim, ó ab-olutamento puro,e conserva-se frcscal om todos os climas;cireuinstancias estas quo so devom torsempro presente. Acha-se á vonda omtodai as principaes lojas do drogas.

    N. **;••>« .

    Os doaados de "farias

    A' Cosüjjsti-aFuaa vellísi de sa-velros

    O empregado sabido da casa no dia 3,foi despedido por não viver de adula-ções, d oondo chega a desgraça de trescaixeiros qua tem a casa; ganharem oordenado que ganham o ainda viveramdai varreduras do um empregado. Nãoso devo olhar isto na Gaseta ác Noticias.Principal, primeiro o terceiro da com-panhia velha de saveiros, varreduraspróprias, varridas a vassoura.

    O observador.Rio do Janeiro, 1 do maio de 18S1.

    tonam jjiassgsgsggságjájjgij' ¦—" ¦—doscniiava-llic as turmas.elegantes, an-diva il'aqui para a'li, rindo-60 o convor-liando cm tom mysterioso.

    Do espaço'a espaço perguntava umdos rapazes :

    Ktitão não ceiamos, hoje? essas mu-Iberos niío vem?

    Estamos á espera do barão, respon-dia Iza; quanto ás mulheres, virão todasjuntas. •

    E punha-so (i_rirOscar de Verchemont mostrava-se cn-

    ledoado; estava cançado de haver pas-sado o dia no seu escriptorio do banco.

    Mas seria esta a verdadeira causa dosou tédio? Não seria antes polo facto doser constrangido a passara noite ao ladodos odiosos, quo estavam no seu salão ?

    Não; o qiie o prcoecupava cra a du-vida sobre a nttituilc de Vnn-Bor-Cos-teinn, quando Uio fosse cominunicada areforma do Banco. Todo o futuro deOscar dependia agora do barão.

    Tivera uma longa conversa cora o velhoEusebio, relativa aos cqipresiiraos sobroa hypothca das su.is propriedades;sabia que por esso meio c pelas rendastinha conseguido uma somma illusoria.

    Foi Van-Ber-Costeinn quem, conflan-do em Oscar de Verchemont, entrou coma iiir.ior somma dos fundos.

    Se houvesse accordo entre ambos, tudoiria bem, porque a caixa do banco dis-pensava presentemente novas entradas.Pelo contrario; a ultima emissão davaa Verchemont margem para embolsar obarão de uma parte da entrada. Todaviatudo dependia da approvação de Van-Ber-Costeim ao plano assentado e exe-catado. A necessidade Ae dar explica-,-¦'-(.-s constrangia o coude, apezar dosexforços do Iza para tranquilisal-o.Diga-no3, Verchemont, para quehnras marcou a entrevista cora o barão fEu estou a ostourar de fome; demaisa gente não se diverte quando está aponas cercada por bomens.Elle já devia ter vindo.Mas onde diabo" eccondeu iza asmulheres ? Eu sei que ellas já vieram ;quando cheguei, lobriguei Cra.Eu nada lhe posso dizer... Estáarranjando certamente uma das suasloucuras. Estão tagarellando no g.ibinetede Iza, mas não pude conseguir saberqnal a conspiração que tramam.K* verdadeira a noticia de quevocôs varreram a adniinisíração? per-guntou outro.Absolutamente; 4 por isso quetemos hoje eeia.

    Muilo bem, amigo Verchemont ejvj

    o cumprimento. A gonte Dão tinha co-rai;om do dizer-lhe, mas om verdade obanco estava nns mãos do uma excel-lento Quadrilha.

    A' vista d'isso, disso um outro, obanco tom ngoí*ã o condo como seuúnico administrador.

    Eu o o l»arão.Oh I qualto a Van Ber-Costcinn, so

    ello administrar, o negocio ha de andarmuito bem.. .E' um banqueiro quo nuncaconseguiu sommar duas parcellas; ellenem sequer sabe quaes as despezas quofaz.¦ — Nés já renovamos o pessoal.

    Acabava do entrar no patoo do paláciouma carruagem.

    Oh! permita Deus que seja o barãopara que possamos ceiar.

    Chegaram á janella, mas nada pu-deram ver norintrc ns venezian is.

    Está abi, está ald, gritou Iza; é obarão.

    E chamou os seus convidados para opequeno salão.

    Era ura conipartimento sumptuoso,todo forrado de sed.is orientnes. comdesenhos a ouro, càres vivas represen-tando palmeiras.

    As janell is estavam oceultas por cor-tinas do mesmo tecido.

    Aliumiavara o recinto, alem do lustrependente do tecto, quatro candelabrosde oito luze3.

    A mesa estava ndmiravelmenfo posta.O apparelho era vermelho e admirável-mente esmaltado. Os crystaes e as por-cellanas scintillavam.

    Vasos com flores, alinhados pelo meioda mesa, emhalsamavam o ambiente.Fazia ura efTeito deslumbrante a mesa,afogada em luz.

    Ohl está soberbo I exclamou umconviva.

    Iza risonha, respondeu de prompto.Isto nio é nada; 4 apenas a deco-raçso. Preparerao-nos pira fazer umaovaçai a Van-Ber-Costeinn. Já saberique ello foi nomeado governi^r ãvBanco.

    Como çovernador ISim. ê.ivn logar creado de novo.Actualmente 4 director e Oscar co-direc-tor, mas inventamos um nome.novopara contentar o barão.

    Depois de mostrar os logares r.ir.-.j,Iza convidou os convivas par» ficaremá porta de um corredor que dava para oseu gabinete, o feito isto sahiu para re-ceber o barão, depois de gritar:Fiquem ahi; nSo saiam.

    ir:i-J.',l.Í3.1

    Industria Nacional(PBOTOGRAPHIAS IHALTERAVEIS)

    Do Sr, Henrique Koeler, ex-consul daAustria-Hungria. no Rio de Janeiro,actualmente em Santa Catharina, recebiera resposta a uraa carta minha a queera seguida publico:

    * Sr. Pedro da Silveira.—Respondendoá sua estimada cart i do 17 do correnteo aos quesitos n'olla indicados, tenho adeclarar-lhe quanto á opocha ' em quepor V. foi feito o retrato de meu fllho,em cartão imperial, por impressãoinalterável, que não me lembro comexactidão, mas que'haverá cerca de tresannos: que julgo o trabalho muito bemacabado e de muito bonito efieito; e queos referidos retratos ncham-se em bomestado o como se fossem recente;feitos, não mostrando symptomá a!de alteração.

    « V. pede, se assim lhe convier, dfyblicidade a esta resposta.• a Sou, etc. — II. Koeler.dc abril de 1381. >

    Ao Sr. Modesto provo que não estouno circulo d«is experiências; aos pessi-mistas demonstro ainalterabilidade d'estegênero de retratos.

    Attendendo a que esta questão des-viou-se do ponto objectivo, por não sertratada com a devida seriedade, dou-apor concluída e appello para o tempo,fixador da verdade. Cumpre-me, entre-tauto, testemunhar aos collegas que tãoespontânea e bondosamente responderamá minha circular, os" meus sinceros agra-decimentos. ..

    Pedro da Silveira.Rio, 5 do maio de 1881,

    Os rebeldes de -33Pelo Jornal do Commercio de 16 do

    próximo passado, diz seu repórter, quofora iuformndo por um ox-rebalde denosso propósito de saquear o Ouro Prtíto.

    A respeito de tão audaz desaforo é-meapenas licito dizer: Que sobre o trans-parente farrapo era que pretendeu oc-cultar-se esse miserável, só cegos deentendimento deixarão de ver acaça-pado ura d'esses abutres, bagagem obri-gada dos exércitos em operações, cujaunica mira ó a rapina, Mallogrando-so,porém, sua esperança do ver em suasgarras a preza que contava, gorda o jásegura, na capital, prorompe em tardiosdesabafos e julga vingar-se de quem foi(Tisso oceasião.

    Desertor da dignidado humana e des-cido ao infimo gráo

    'de perversão moral,

    merece esse desgraçado mais compaixãoqiie ódio.

    O que, porém, nenhum homem sensatodeixará de estranhar é quo haja quemtenha o máo gosto de reabrir chagas ei-catrisadas, e, o que é mais, a triste co-ragem de fazer-se pela imprensa écho detão grosseira quanto baixa calumpia,

    J. C. DE BllITO.

    UlsblllaoitlccsHontem, era casa do Castellões, falia-

    va-so muito do uma dama, que devo hojesubstituir no Circo ò alvo—Duchene.Dizia-se que ora a Suzauna.— Só ella teria coragem para tanto l

    Entrou q commendador Batata, edisse:Não lia tall Sei quem é, mas não

    posso dizel-o...

    Atalha o Dr. Pacheco:—J?ois eu cá não sou do arcas oncou-

    radas, vou logo dizendo—é a Esthcr. Hamais de oito dias que olla faz sériosestudos para ser o alvo de Austin. Tantofez que o conseguiu.

    A Sra. Annlta, que passava n'cato mo-mento, quiz tomar parto na couversa, oaceroscentou:

    E' verdade o que di*,o Pacheco—aEsthel' é que vai segurar o alvo, e, paramais originalidade, substituirá amanhãa batata de estylo por um oajii.

    Periqulloj... ... »mM .- —¦ ' •

    Os doados de Pariz.

    Moianmento a memória deAlexandre BIcrculano

    A coràmiasão supplemontar de quo dactualmente o único representante n estocorte o abaixo assignado,' roga maiauma vez, por especial obséquio, Aquellescavalheiros que faltam aind * remetter"as lis:as que lhes foram.. dirigidas, afazel-o até ao dia 15 dè maio próximo,à sua casa darrua do Hospício n. 92,aAguia de Ouro», iflm de dar publici-dade do produeto agenciado e remetterpara Lisboa á Exma. commissao central.

    F. A. Ferreira de Mello.

    1'olytecliaaleaN. 1

    sao-Sr. Dr. Ezequiel o especialmandar publicar integral o fiel-

    ente a sua provo, pratica do ultiiioconcurso.

    COLLABOMÇIO de todas asma-

    Do eiistno'Mi«ilkM» e dos i>ro-eressos da moflclna

    LIVROS lí LIÍTTKVÍ,

    A* Cauiara MaanlcijialPode-se ao Sr. fiscal da freguezia do . . .,.,,--,,¦

    Engenho-Velho para evitar o grande nas menores particularidades cultaes ochiqueiro de porcos na -- T"~ '-'"«""'»'"'"'"" Nn ««««•-a*cza «Gaa*yPede-s3 para blindar capinar algumas ° preceiuuas *

    ruas do morro do Hantos Rodrigues, qno desenhado porso acham em completo abandono; constaaté ter o digno ílscnl da freguezia" olli-ciado á companhia pediudo esso tra-balho.

    . Alguns moradores.

    Os doados de Parla»

    MoílnaA QUEM COMPETIR

    Ha ura moz quo uma casa da rua daQuitanda, entro Pescadores o Bragança,metteu água cm casa, ficando tão malleito aquelle serviço, quo até hoje estáaquello quarteirão feito um charco deágua c lama.

    L. X. A.

    Gi*ande ld£aJá viram a idea do chapeleiro da rua

    do Ouvidor, cm frente á Notro Dame,dos chapéus a C.irlos Gomes, SaldanhaMarinho,' Pctit Duc, Duquczinho, Hu-guenotes, Aida, Victor Hugo, o até aJoaquim Nabuco?

    T. H.

    Ao publicoO abaixo assignado declara que a pro-curação que passou a Antônio Thomaz i" . , JfSiEiS aí:de Mendonça, para tratai* de negócios i íun'ía1(,or da roU8lao

  • '_;':.'' , -•/.._ ( - - - j.a! «Io a-os.tHg-íjIIB« Í5"í> tííS .

    Por este. consulado ;:eral so faz-pu-lilieo que, aeliando-se a barca portu-guoza Cintra atracada ás docas do Po-uio It c om eslado do poder ser exami-nado o sou c-rregamonto, .'oijuereu orespectivo capitão nova vistoria ao mesmo eanvgunento: são por isso convida-dos todos os interessados .n compareça-rem a bordo para assistirem X referidavistoria, que terá ldgãr no dia 7 do cor-ronte ás 10 lioras (iamanliã;

    Hio do Janeiro 5 do maio dc ISSL—Lu te Corrêa da Silva, chuuccller do con-subido.

    NICTHEROYSociedade' Concórdia Beneficente

    Vinte Oito de Abril ../Da ordom do Sr. presidente convido os

    Srs. sócios a compar corem X assembldageral ordinária, domingo 8 do corrente,ás 10 horas da manhã, aflm de t rinarcmconhecimento do parecer da commissãode contas é deliberarem sobre snas con-clusOes o elcgorcm à administração an-nual.

    Secretaria da Sociedade ConcórdiaBeneflceníe Vinte Oito de Abril em 5 domaio de 1881.—O 1" secretario interino.Luis Araujo. ('

    llfÁIIfffllODE

    CHAPÉUSJoão Bancalarifaz o Milão acima, ífií>JE,i soxta-fcira6 do corrente, ás 11 horas om ponto, emsou armazém, X rua do S. Podro n. 54.\¦M¦i-iiiumii*. utu^r

    ; * NINGUÉMfaz, como nds, um riquíssimo terno de

    superior panno preto ou casimirado cor, por 288000???- (•4 Rua da Constituição 4

    4HEI.

    RUA LEOPOLDINAU

    4fará, em 10 do maio, leilão dos penhoresvencidos; o, pois, previne aos mu,tunriospara virem resgatar ou reformar attíaquelle dia. (•

    CocijisüiiiiüiSjc, Waclojiíil ãe "*Sii-vo-35'nçsài» ií_Vs3j»i_;í*

    No escriptorio (1'esta companhia. X ruid'AI andega n. (13, paga-so aos Srs. ac-cionistas, do dia 12 do corrente cm dian-te, o diviíleii o correspondente ao sc-mostro- findo em fovereiro próximo pas-sado. na razão de 5 '•'/,,', ou 103 poraci;ão.

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    São convidados os Srs. ac.r-ionistasdVsta companliia.a sõ reunirem om ns-scmliié.i geral, no escriptorio da, mesma.X rua, Primei, o do Marco n. 99, 1° andar,no ilia 7 (ie maio próximo futuro, nomeio-dia, aílm XAiifiiin.ir.][o' i

    "O*

    RECITAE-t-S tii 1BS3 MASO

    Rocebom-so propostas para convitesde familias até o dia lü do corrento.

    A, directoria provino "que, em conse-qumcla do ter cedido os seus salões parauma sessão de posse, llea vedada a cn-trada aos Srs; sócios na noite de 7 docorrente. ,,

    Rio, 5 do maio do 1"S1.—O 1° secic-tario, Honorio dos Santos: . .

    ¦BA-HIà"'"E

    iSlâilB»©^E*çecE9(!D>(l4> jiassjss-eii.o.*"» pas-in.Í^SsIjiíis, íüluis íEosi Açus-es eBBadeií.ai

    Ma. tntsãlco sn iiortlo.O tíiimimi.cgiiiio tloa |»nssai**;e1-l*OÍS e HUlítM l>J4{j--j»lff;.J;tts, ^ p&1.uocirta «lacosítjejiiatBiSa.S'!aii*a H'1't-í.t'w, i>as3a"*j*ciís omai» "aaíVíE-iíisieuiia tvatiai-tie

    VOHt OM

    WÊk MABÁVMOSA !Sperfumista chimico russiano em Pariz,em um só fiasco, para aformosear os ca-bellos o os tingir de castinho-escuro cpreto, instantaneamente. Esta maravi-ihosa preparaçaó^poiietra até á rai2 doscabellos. A- appHcação.jé muito fácil onão tem máu cheiro^ nem necessita la-vagem; vende-se a 2g, 3*1, 4}{ e 53 o vidro,em lata enveriiisada, conformo o t ima-nho. Afiançada. Abatimento om porção.

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    Gosa esto afa-- - madosabãoda

    mais alta fama em todos os paizes domundo ; só em França mais dc cem milpessoas devem-lhe annualmente a saude:além d'isso consiitue o meio seguro doconservar e cmbelleznr a pelle. Pais dos-apparecer om breve lempo, sarnas, em-pigens, eflorescencias. -borbulhas, comi-chõos, pnnnòs; espinhas, -feridas- escro-phulosatí, o

    "outras erupções cutâneas.Sna massa é iinctnòsa, a distincção deseu perfume e'-tão cheiroso' e agradavilcomo duradouro, seu uso tão saudávele vantajoso, o sou preço tão módico, ávista do seu exeellonti* prestimo, qiiéquem uma vez si serviu do sabão sul-phur.-so'-(las caldas dc Bagnéres de Lu-õhoh o preferirá''depois a todos os outros,a 28; duzia 20300.'.

    Casa do .7. G. Ch ligrciin, rua do Ou-vidor n. 55..

    .aram g~g** ¦> * '¦**nritt^^^r4*Lg^js,ii*i*j^-l'ir*.,>^*ljn^ . „. . _ ..

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    1SKOOCa'aEa ""» corto do vestido com15 covados ,-Uma peça do cambrainha...."...

    »goooUma peça de morim largo

    »SSOOUma duzia do lenços muito"flnos.

    3SOOOUma rion bolça a imitação docouro, com lenços............

    -sgsooUma peça do morim com 20 me-

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    .tros""V-58000

    Unia peça de morim franeez com2j metros (valo 88)isooo

    Uma peça de morim do familia..lgOOO

    Uma peça de algodão superior..

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    Süuj*Procis,i-se do nm soeio para uma ca*nde quitanda, com pouco capital; paramíOvmaçOésj fia rua da Providencia n. 53.

    SOO vm.Ricas flanellas da xadrez, covado 1850)

    SgOOO ,Lindos fichiis do lã, o quo ha demais moderno 2800U

    , »8BOODitos muito grandes 2850.1

    »85«0Um cobertor escuro/do castor-

    (é pechincha).. 2g500|SgOOO

    Um cobertor de lã para cama do .casado *..... ;..-.... 5g000' SOO vs. X

    Lindas flanellascasimirn para pa-letots de senhora; covado 8800•asooo

    Um lindo paletot de lã para me-nina 48000' »gooo

    Cortes de meias casimiras...... ¦ 28000agso»

    Uma linda saia com plisse " 28">00

    A chapelaria Flúrainonso acaba do ro-uber .o quo ha de mais alta novidadeon chapéus enfeitados pnra senhoras eneninas; quo vendo de 108 a 308000. (•DOS OURIVES 38

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    REALí?li||p*

    SOCIEDADE

    e secretario. C

    LIGA OPERARIASessão do encerramento do conselho

    hoje, ás 0 1/2 da tarde—O secretario,Valladão.

    COXKLIIO SUPREMO MILITAR EDE JUSTIÇA

    irSSÃo em 30 nu Anim. de 1SS1

    Presidência do Exm. Sr. conselheirodé guerra Bittencourt

    Ar.hamlü-si prosoritos os Exms. Sit.ícnsolheiros de guerraHittcncniirl, barãoda Laguna, barão cie Angra» dc Lamare.Soares do Andren, Miranda Reis, Pe-reira do Carvalho o desembargadoresMagalhães Castro, Go 'ÇiiUes Campos eBandeira Duarte, foi aberta a s-rssãe, c¦ tendo lida a neta da autee lento foiapprovada.

    Dopois do lido o expediente, foramJulgados definitivamente os sogiiinieiprocessos sentenciados e,m conselho deguerra.

    Exercito. — Soldado Manuel Ramo-;Rodrisuos, aceusado do haver dado umtiro cm si, sendo absolvido.—Foi confirmada i sentença.

    Idem Franc seo Felix do Freitas, an-cushilo do extravio tio peças- d* farda-m. ti c dar- o no vleio do enibriagiiez.eoiiiieiiinado cm 3 mezes do prisão.--Foirefõrmnda n sentença cm 3 mezes deprisão c-iin traballio.

    Idem. Antonio Jos» do Nascimento,aceusado do 1* deserção nggrnyada,condciiin ido a oito mezes dc prisão emaii;caUicrmo dos Santos Sous*, aceusado deS' des-.rção simples, condemnado a umisso de p; isüo a bordo dos navios dcgucr.a.—Foi confirmada a sentença.

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    'sac*2i"Jia!l« roí-tm^iicsn «IoBCciivJicuiscSii.A directoria convida a todos os portu-guezes o suas familias residentes ri'ostacorte n inscrevórom-so sócios d'esta hu-nianil.irii instituição, pára esto lim diri-

    jam so X rua do Hospicio n. 5f»,—o syn*dico. Thomas Aires de Carvalho. {

    GYMNASTICO PORTUGUEZA lEIlÁO FAMILIAR

    Domingo 8 do corrente- A'S 8 HORAS DA NOITE

    A diroetorii pede o comparecimentodotodas as Exmus. familias*quo tiveremSrs

    'VÊÊÉÊÈÈ

    CGEVIPAMHfA NACIONALDB

    im\\) iLINHA-DO SUL-

    O PAQUETE

    'li

    sócios o recibocartão.

    Dá ingrosso aosdo mez do abril.

    Secretaria do Club, em S do maio do1881.—O 1' secretario, ilf. ií\ da Cunh-tJunior.

    ASSOCIAÇÃO COMMERCIALDO

    RIO DE JANEIROTojkIo S. Ex; o Sr. ¦mamls-Wo

    ãn fnizcíinCja ènvldtlõh cmtn. Am-noeini.Mio n|***iíns oxcbiicsjJjii.oííi»to tiE'!iii"eüí,í í8a iiovta á:ai*ií'-ii «[üsíuoBraoiííi'6'as, sinca h«||>ii.© t.JloBSi^o niia.oMoiitsii* sss oEt.*>i(.>i>vn-Ç*ÍO» «IU4.»íj««If!*aí* sttíoa.tnslljtiH, m«i2n'«cü«>a'"is!i fínanvSiia am jíerMKwnw« (g»iiii esto' RWMiiiniitn íiokfc>git tu vii-cin cxaiíiltini*essi* ts*-!iliiaiíio, nsu scrètái>iattsx lííostsasi Afwoclaçíío.;«Jo^p .Uíanioís-o, :i «lo mato«t* i»»i.-Jontji|i*tu Josó 5)tisti>-

    IO, MiM*H.|SÍ«.VÍ«>, (.

    Eli ífí 11IIIillüDQRTOjttor

    OOUÊt* tÍ'OStO Í::*2i«;.-K'.ií.!«

    COMMANnANTE O CAPITÃO DE FRAGATAJ...M. MELLO E ALVIM

    sahirá no dia 11, ás 10 liorasda manhã, recebendo cargn pelo trapicheSilvino, iite* o dia 9 para

    SANTOSPARANAGUÁ, ANTONINA,

    SANTA-CATHARINA, RIO-GRANDE,PORTO-ALEGRE

    Recebo encommendas atd ao meio-dia,o valores atd As 3 horas do dia 10, ho cs-criptorio, ondo so tratam us passagens.63 BUA DULFftWDEM 63

    Swjícc»,BOlliVÒ eeíiaBteüceSdsscMío,

    12 RUA DA ALFÂNDEGA 12Rangel da Costa & Guimarães.

    sessão km 2 nu maio nn 1S31Presidência do Exm. Sr. conselh-iro Se

    guerra cisco'de de ranwil.

    56 Rua Primeiro dc Marco 56

    Balanço .ACTIVO

    Letras descontadasDitas caucionadasDilas de liypothccas....Ditas a receber .-v,C-ontas correntes garan-tidas por hypothecas o

    por caução "dc

    lilulos e !outros valoresTitulos em liquidarão...Edifícios do liancoPropriedades do Banco.Ajwiiccsda dividapublicãDitas da divida provin-ciai dc S. PauloDitas da divida prbvin-ciai do Rio de Janeiro.Ditas * da divida da ca-

    mara municipal do Riode Janeiro.

    Debciifures da compa-nhia dc Carris Urbanos

    Aecccs dc companhias..Letras do " thesouro na-cional

    Caixa: saldo ,

    2.1?4:7S3"!S'"5ST-SSOSOOO522:530S00O

    1.2!d:S'02530

    n.99*:0098i523814:31SSliõ2

  • ALUGA-Sli. para casa de fumi!'u, uma

    escrava, sabendo lavar, cozinhar eingommar; no becco do Império ii, 9,'lobrado, na Lapa.

    áLUGA-SE

    um bom commodo, comjanella para a rua, a pessoas decon

    ; na* rua do Núncio n. 52, sobrado.

    Â LUGA-SE um sotão; a rua da Alfán-dega n. 318*- ____

    A LUGA-SE o bello o lindo predio daA rua larga de S. Joaquim n. 118, pin-tado a capricho, com yi-jinde quintal,agua o gaz; na rua da Alfândega n. 366,sobrado.

    ALUGA-SE um armazém, para qual-

    quer negocio; na rua de S. Josén. 7.

    LUGA-SE uni bom copeiro o aflan-__„ ça-so a condueta; na rua de D. Ma-mel n. 34, 1? andar.

    ÂLUGA-SE nma preta que lava, ^en-

    gomma • civ/inha; na rua. de D. Mu-íuet n. 3J, 1" andar.

    ALUGA-' E um bom sotão, com niimi

    dentro, só so aluga a casal sem filhosou senhora viuva ; na travessa do Bom-

    jardim n. 61 A.

    LUGA-SB, por 258, Pag°s adiantados,ri uma escrava de 16 annos, sabendocozinhar o irivial o engommar roupa -iesenhora; na rua do Príncipe, n, 126.em Nictheroy.

    ALUGA-SE um bom e grande quarto,

    forrado e pintado de novo, em casade família,-só pessoa do commercio e debom comportamento; á- rua Sete de Se-tembro n. 79, 2" andar; trata-so na ruado Gonçalves Dias n, 20. _,

    ALUGA-SE a cisa da rua da Paz

    n. 19 A, para familia regular, tendoagua, gaz, banheiro, esgotos, etc, pertodós bonds do Rio Comprido, pela quantiade l:600fi, A chave está na mesma rua.- 15.

    ALUGA-SE uma sala e alcova a ra-

    pazes do commercio, com ba-hos dcchuva; na ladeira do Santa Therezad. 11, independente. |*

    ALUGA-SE um quarto mobiliado; na

    rua de Santo Antonio n, 19.

    ALUGA-SE o .i»i»eillo* __. nin

    da Snndc u. -fiIS, com uma•£_•--_:.üí-j unnazem, tendo futi-dos pura o mar % a cliavoacíin-se na rua do VSkcoimI.de liBlaniuna n. 13, sobrado,onde se trata.

    i LUGA-SE uma- casa para familia: án rua do Fonseca Telles n. 23, om\, Christovão; trata-se na mesma. (•

    ALUGAM-SE uma ama d> leite e uma

    rapariga para ama secca e srviçosInternos, não sendo para o serviço derua; para tratar á rua da Assembléan.74.

    k LUGAM-SE duas protas; lavam, en-/•_ gommam e cozinham; na rua dc

    J. Christovão n. 93.

    i LUGA-SE um commodo na rua doA General Caldwell n. 119, loja, ten-do cozinha, quintal e agua com abun-dan cia. (•

    ALUGAM-SE commodos, com comida

    e banhos de chuva; na rua do Silvatfanuel n, 47.

    áLUGA-SE,

    por 25g mensaes, uma casosita á run. Leopoldina, em Todos os

    itos, entre as ruas Getulio o Cardoso,cinco minutos distante da estação o doisda linhii dos bonds do Cachamby, comduas salas, dois quar os, cozinha, dcs-pensa e bom terreno com fundos para arua Visconde de Tocantins: a chaveesta defronte o trata-se á rua do S. Bentoo. 26, na Corte.

    á

    LUGA-SE, em oasa d> familia, umbom commodo, com ou sem comida,

    i'ios de chuva o linda vista para abarra; no caos da Gloria n. 62, sobrado.

    ALUGA-SE o predio da rua da Au-

    rara n. 31, om S. Christovão, refor-mado de novo ; tem agua e accommoda-ç.os para numerosa familia. A chaVoestá nn venda mais próxima; trata-socom o proprietário na rua da Imperatrizo. 119. (*

    i LUGA-SE uma parda para ama dof\ leite; na rua da Princeza n. 25, emNictheroy.

    ALUGA-SE uma moça, honesta, para

    casa de pouca familia, para engom-jnar e fazer serviços leves; á praia For-aosa n. 129.

    i LUGA-SE, por 403, um perfeito cozi-f\ nheiro de forno o fogão; na rua daUruguayana n. 94, sobrado.

    ALUGA-SE um crioulo, do 16 nnnos,

    para casa de commercio, para co-

    Soiro e recados, e ó fiel; á rua larga

    e S. Joaquim n. 127.

    LUGA-SE o 3* andar da rua da Qui-L.tanda n. 157. {¦

    ALUGA-SE uma perfeita engomma-

    deira franeeza; á rua do Senadon.64. (•

    ALUGA-SE um casal sem filhos, sendo

    a mulher para cozinhar o arranjosdo casa. o homom pnra tratar do hortaou outro qualquer serviço; quem pre-cisar dirija-so & rua do Riachuclo n. 18. (•

    ALUGAM-SE commodos, por mez e

    por dins, em casa de familia; á rualos Arcos n. 66. ('•

    A LUGA-SE um proto, para padaria ouAchacara; na rua do viscondo de Ita-Borahy n. 78, Nictheroy. (•

    k LUGAM-SE os dois armazéns da runA Estreita de S. Joaquim n. 17 o lü;trata-se na rua da Lapa n. 193. (*

    ALUGAM-SE pequenos chalets ; na rua

    de D. Mincrvina n. 2 C; trata-se nama de Estacio de Sá n. 70, loja deferragens. (•

    áLUGAM-SE

    aposentos, com ou semmobilia; na rna do Visconde do Rio-ncon. 51, sobrado, tem gaze banhos

    de cliuva. (*

    A LUGA-SE o predio n. 43, da rua doA Barão deltapagipe, forrado e pintadode novo; narua dos Benedictinosn. 10. (*

    ALUGA-SE, de casa particular, uma

    pret i. que cozinha, lava o engommaliso; na Praia do Botafogon. 104, 2. (•

    VENBE-SE uma machina de pó, em

    bom estado, auetor Besse; na ruadaAurora n. 74. (*"1TENBE-SE,

    por5:500S; com abundante» terreno, em S. Cliristovão, um chalet,

    á rua Industria n. 5; trata-se na rna doSerra n. 11, sobrado. (*

    VENDEM-SE casas, chácaras, terrenos

    de todos os preços, na cidade, arra-__ldc8 e Nictheroy; na rua do Hospíciolt. 208, sobrado, das 9 ás i horas. (•

    VENDE-SB nma cs alagem com II

    casinhas, rendendo 132S mensaes, em

    Èg-.r muito aprazível; para vêr e tratar,

    i rua dos Coqueiros n. 37 M. (•.\

    VENDE-SB ura plano usado, mas em

    bom estado: na rua de D. Pedro IIc. 24, Todos os Santos. ('

    VENDE-SE por pechincha, a casinha

    da travessa da Vista-Alegre n. 5.Cstumby, precisando de concerto; trata-«"na rua de S. Josó n. 46. {'

    \71 NDE-SE coke por tocellada e meiss

    dit s, posta na porta do freguez:trata-se oa rua da Candelária n. 54,t"»_;__m no becco de Bragança n. 1. (•

    fKUBE-SE fumo do ÍÜo-Novo, picado,

    l kBo, 18200, ba rua do Ouvidor*. 61 A. (*

    sássáàüaMauuauía

    'GAZWX& PE IVOTIGIÁS —Sèm-fenrái 6 de Maio de: 1881PRECISA-SE

    do um commodo. cnmserventia dõ toda casa, vie familia do-

    cente, para um cusal prefere so cri. ii dósenhora viuva, du de oa.ai sem' filhos;na rua do Visconde do liaúiia ou doHaddock Lobo. Trata-se nn ruado Co-tovello n. 10, canto da ru *. da Mlscri-cordin. / . (•

    PRECISA-SE de um ofílcial do oleiro

    perfeito, -para ir -paru uma fazenda;trata-so na rua do Hospicio n. 5 B. (•

    T)RECISA-SE do uma criada para-c-ir-t rogar ciianç.u, preforindo-se orphãoi

    na rua do Sacramento n. 14. ••

    |")ItECISA-';E do socins cominandit.a-JL rios, ou eIVectiVós, para uni negocioquo dará muito lucro; para informações,rua dc Gonçalves Dias n. 54. (•"OresscaS-A-Sinü

    de .r-il-nl lindo-™ rei* (íara a e_-ira»«Ss» «le ferroÍ-Ümi-M e EClo, coi-ipntiiiiiu tis-Slera. ÍSJ cuj»-.«• __ ewei.gito-»*to ç !»-'e.'i> ilu« Ci_iic.c3InN «i. í.Cogu -riscasí-i) mo girIai


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