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INTRODUOA barra transpalatina (BTP) tem sido apli-cada na mecnica ortodntica de formacrescente e em muitas situaes clnicas.Isto pela caracterstica de fcil constru-o, possibilidade de controle tridimensio-nal, ampla gama de opes de ativao eaplicabilidade clnica.1
PRINCIPAIS APLICAES CLNICAS- Mantenedora de espao no caso de
perda dos segundos molares decduos
- Correo da rotao dos molares- Correo da angulao dos molares- Auxiliar de ancoragem- Distalizao dos molares (associada a
Srie Aparelhos Ortodnticos
barra transpalatina
um sistema de ancoragem)- Controle de irrupo dos primeiros mo-
lares superiores - intruso relativa- Pequena expanso ou contrao dento-
alveolar do segmento superior posterior.
CONTRA-INDICAES- Pacientes com sensibilidades a mate-
riais metlicos .
APRESENTAO DO APARELHOA barra transpalatina pode ser:
- xa ou soldada (Fig. 1 e 2);- removvel ou de encaixe (Fig. 3, 4 e 5);- funcionar como barra de intruso, con-
feccionando omega looping acrescentadoou no de acrlico no centro da BTP. Estadobra ou acrlico sofre presso do dorso dalngua, resultando em foras intrusivas sobreos molares superiores (Fig. 6).3,4
VANTAGENS- Seu uso no depende da colaborao
do paciente;- Fcil confeco e baixo custo;- Boa resistncia;- Fcil higienizao;
- Pode ser removida facilmente depoisde exercida sua funo.
DESVANTAGENS- No caso de uso como mantenedora de
espao em perda precoce dos primeirosmolares decduos, a BTP no restabelecea funo mastigatria dos dentes extrados e no evita a extruso do dente anta-gonista ao dente extrado.
- O desprendimento da BTP removvepoder ocasionar intercorrncias desagradveis como a deglutio da pea e ainda
outra intercorrncia menos grave e maisfreqente, poder haver leso da mucosagengival prxima ao tubo lingual.1,
CONFECO DO APARELHO EINSTALAO
BTP REMOVVEL- Os primeiros molares superiores de
vem estar previamente bandados, estandoo tubo palatino soldado na face palatina decada banda, para que este sirva de encaixe para a BTP (Fig. 7).
Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
Figura 5 Figura 7Figura 6
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- Escolhe-se ento o o que ser utilizadopara a confeco da barra (os de ao 0.8 e 0.9mm ou TMA), fazendo, primeiramente, o loo-ping de ajuste (ou central), voltado geralmentepara a distal, com o alicate 139 (Fig. 8 a 13).
- Em seguida, faz-se duas dobras obl-quas para a adaptao da barra ao palato(Fig. 14, 15 e 16).
- Afastando-se aproximadamente 1 a2mm da mucosa palatina, registra-se asmarcaes equivalentes aos tubos palatinos (Fig. 17 a 20).
Figura 8
Figura 9
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 14
Figura 15
Figura 16
Figura 17
Figura 18
Figura 19
Figura 20
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- Confecciona-se ento as presilhas, uti-lizando o alicate 410 (Fig. 21, 22).
Aps a BTP estar pronta, deve-se fazercom que que passiva, ou seja, com a in-sero alternada das presilhas em cadalado. Ajusta-se a barra de modo que aextremidade no encaixada que paralelaao tubo e, em seguida, insere-se a outrapresilha e verica-se se a oposta tambmest paralela, ou passiva. Obtida a confec-
o da BTP passiva, segue-se para a ati-vao, conforme o efeito clnico desejado.
Torna-se fundamental a imobilizao daBTP com elastomro ou o de amarrilho,prendendo a presilha ao tubo palatino (Fig.23 a 28).1
BTP SOLDADA- Faz-se a moldagem do arco superior,
estando os primeiros molares superiorespreviamente bandados.
- Transfere-se as bandas moldagem.- Vaza -se a moldagem com gesso e faz-
se alvio em cera no modelo (Fig. 29).
- Confecciona-se o looping de ajuste(geralmente voltado para a distal) utilizando o 0.8/0.9mm ao ou TMA com o alicate 139 (Fig. 8 a 13).
- Em seguida realiza-se duas dobrasoblquas para a adaptao da barra ao palato (Fig. 14, 15 e 16).
- Afastando-se aproximadamente 1 a2 mm da mucosa palatina, registra-se asmarcaes equivalentes face palatinadas bandas, reduzindo o comprimento dabarra nessa marcaes (Fig. 17 a 20).
- Solda-se a BTP s bandas, estandoo modelo de gesso previamente isolado(Fig. 30 a 35).
Aps sua confeco, remov-la do modelo, promover o acabamento, lav-la esec-la. Assim estar pronta para a cimen
tao (Fig. 36, 37 e 38).
Figura 21
Figura 22
Figura 23
Figura 24
Figura 25
Figura 26
Figura 27
Figura 28
Figura 29
Figura 30
Figura 31
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BARRA DE INTRUSO
- Inicialmente, faz-se a bandagem dosprimeiros molares superiores (Fig. 39).
- Faz-se um alvio em cera a partir de2 cm, dependendo do afastamento desejado (Fig. 40).
- Contorna-se um pedao (aproximada
mente 12cm) de o 0,9mm utilizando oalicate 139, deixando-o com formato de Uinvertido (Fig. 41).
- Nesse o previamente contornadomarca-se o ponto em que se far a dobraque vai em direo s bandas (Fig. 43).
Figura 32
Figura 33
Figura 34
Figura 35
Figura 36
Figura 37
Figura 38
Figura 39
Figura 40
Figura 41
Figura 42
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Figura 43 Figura 44 Figura 45
Figura 46Figura 47 Figura 48
- Com o alicate tridente ou o alicate 139dobra-se o o fazendo um looping por dis-tal (Fig. 42).
- Faz-se uma curvatura no fio, utili -zando os alicates 325 e trident mode-lando o mesmo conforme a arcada dopaciente. Isto dever ser feito at queo fio encoste nas bandas por palatina
(Fig. 44,45).
- Abaixo do centro da banda, marca-sepor palatina e mesial do molar, o local aser soldado, deixando espao para a soldaescorrer (Fig.46).
- Com o alicate 139, dobra-se o o (quedeve estar bem adaptado banda porpalatina) para distal e corta-se o excesso(Fig. 47, 48, 49, 50).
- Faz-se uma extenso com o 0,9mm(utilizando o alicate tridente) saindo da pala-tina do primeiro molar e contornando a oclu-sal do segundo molar (Fig. 51, 52, 53).
- Solda-se o o nas bandas (Fig. 54).
- Retira-se o revestimento, cuidandopara no danicar o alvio em cera dasbandas (Fig. 55).
- Faz-se um alvio entre o o e a cerapara que o o no que encostando namesma (Fig. 56).
- Lava-se a solda com pedra pomes.
- Hidrata-se o modelo e faz-se o isolamento do gesso com isocril antes de acriliza(Fig. 57, 58).
- Faz-se a acrilizao (Fig. 59, 60).
- Faz-se o acabamento com pedra montada, lentilha de borracha e lixa dgua eleva-se polidora qumica (Fig. 61, 62, 63)
Figura 49 Figura 50Figura 51
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Figura 57Figura 56Figura 55
Figura 54Figura 53Figura 52
Figura 58 Figura 59 Figura 60
Figura 61 Figura 62 Figura 63
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Figura 64 Figura 65 Figura 66
Figura 67 Figura 68
Figura 69 Figura 70 Figura 71
CASO 1 - Barra Transpalatina Soldada
Figura 72 Figura 73 Figura 74
Figura 75 Figura 76 Figura 77
Figura 78 Figura 79
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Figura 80 Figura 81
Figura 82
CASO 2 - Barra Transpalatina encaixada (Caso gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Adilson Luiz Ramos)
Figura 83 Figura 84
Figura 85 Figura 86
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Figura 87 Figura 88
Figura 89 Figura 90
Figura 91 Figura 92
Figura 93 Figura 94
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Figura 96 Figura 97
Figura 95
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Figura 98 Figura 99
Figura 100
Figura 101 Figura 102
Figura 103 Figura 104
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CASO 3 - Barra de intruso
Figura 105 Figura 106
Figura 107
Figura 108
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Figura 109 Figura 110 Figura 111
Figura 112 Figura 113 Figura 114
Figura 115 Figura 116 Figura 117
Figura 118 Figura 119 Figura 120
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Figura 121 Figura 122 Figura 123
Figura 126 Figura 127 Figura 128
Figura 124 Figura 125
Figura 129 Figura 130
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Figura 142 Figura 143 Figura 144
Figura 140 Figura 141
Figura 137 Figura 138 Figura 139
Figura 134 Figura 135 Figura 136
Figura 131 Figura 132 Figura 133
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Figura 145 Figura 146
Figura 147 Figura 148 Figura 149
Figura 150 Figura 151 Figura 152
Figura 153 Figura 154 Figura 155
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Figura 156 Figura 157 Figura 158
Figura 159 Figura 160
Figura 161 Figura 162
Figura 163 Figura 164 Figura 165
Figura 166 Figura 167
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REFERNCIAS*
1 - RAMOS, A. L.; SAKIMA, M. T. Barra Palatina. Rev Dental Press Ortodon Ortop Facial, v.5, n.1, p. 75-100, jan./fev. 2000.2 - BORTOLOTTI, R. Mantenedores de espao em Ortodontia Preventiva e Interceptiva. Rev Dental Press Ortodon Ortop Facial,
v.4, n.5, p. 25-33, set./out. 1999.3 - VELLINI, F. Ortodontia, diagnstico e planejamento clnico. Ed. Artes Mdicas,2002, 5 edio, cap.19, p.422.4 - RAMOS, A.L. A barra palatina intrui mesmo os molares? Rev Clin Ortod Dental Press
Autoras: Dra. Calliandra Moura Pereira e Dra Carina Faleiros Demito.
Coordenao e Reviso Cientfca: Dra. Ligiane Vieira Tokano Ramos.
Prottica: Llian Carvalho Rodrigues
Proibida a reproduo parcial ou total desta obra sem autorizao de:
DENTAL PRESS EDITORA LTDA.Av. Euclides da Cunha, 1718 - CEP: 87015-180 - Maring - Pr.Fone/Fax: (44) 262-2425 - www.dentalpress.com.br
il d l@d l b
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------* Caso deseje obter os art igos referenciados acima, na ntegra, entre em contato com [email protected]
(para artigos em ingls, consultar disponibilidade de verso traduzida para portugus)
CONSIDERAES FINAIS- Com a correo da rotao dos pri-
meiros molares superiores permanentes,torna-se possvel a obteno de 1 a 2 mmno permetro do arco, alm de uma parcialcorreo da classe II.
- Segundo McNamara, necessidade aci-ma de 2mm de expanso requerem outrostipos e aparelhos para a obteno de me-lhores resultados.
- Do mesmo modo que a expanso, aconstrico pode ser obtida com a ativa-o no sentido contrrio.
- Esta unidade de ancoragem ofereceuma capacidade moderada podendo serutilizada na maioria dos casos de extra-o, para se evitar rotao e mesializao
dos primeiros molares. Entretanto, casosque necessitam de ancoragem mxima, oaparelho extrabucal deve ser associado.
- Torques linguais ou vestibulares po-dem ser produzidos pela barra, observan-do-se a rotao da presilha em relao aoencaixe lingual. O movimento resultantepode ser estimado observando-se a colo-cao de um dos lados e avaliao do ladooposto (Fig. 168 a 171).
- O conhecimento da mecnica bsica
da BTP, como qualquer outro aparelho,permite que o clnico criativamente apli-que-a em diversas situaes desejadas.
Figura 168 Figura 169
Figura 170 Figura 171