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VOZ DO CORAÇÃO VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO DO HOSPITAL DO CORAÇÃO | ANO XI - EDIÇÃO Nº 125 | JUNHO 2016 5 voz do coração | junho 2016 | www.hospitaldocoracao.com.br voz do coração | junho 2016 | www.hospitaldocoracao.com.br 6 02 Willame Raniere Pereira da Silva Aldemir Candido da Silva 03 Severino Francisco da Silva Neto Ana Karina Alves B. de Mendonça 04 Aline do Nascimento Carneiro Anderson da Silva Cunha Isabel Cristina Furtado Damasceno Woarla Odivar da Silva 05 Adilio do Nascimento Souza Fernanda Gurgel de Castro 06 Maria Aparecida Alves de Melo Francisco José da Silva Mateus Gomes Marinho 07 Roselandia Costa Tomaz Rosangela Maria R. Gomes de Souza Wesley Eulalio Cabral Cavalcanti Felipe Ravel Oliveira Dantas 08 Waldecir Abel do Nascimento Matheus Felipe Oliveira da Silva 09 Barbara Ayhumi da Cruz 11 Soraya Raiane Cabral Ribeiro 12 Edjane Sandra Duarte Ferreira Dinarte Fonseca Borja 14 João Paulo Varela Ebes Lima de Melo 15 Marcia Lins Vilela 18 Ana Carla D. da Silva Mesquita Jaqueline de Medeiros Costa 19 Luzijan Costa de Lima Alves Arthur Filipe Silva Oliveira 20 Lauro Arruda Camara Filho Igor Campelo de Oliveira 21 Fernando Antonio do Nascimento Wanderson dos Santos Vaz 23 Tatiany Maria Torres Alves Julia Lidiane Ferreira de Lima Kevinny Yury A. de Souza Nilton Bernardo de F. Junior Rosimeri Miguel Olivanda da Silva Araujo Sergio Martins do Vale Elziele Maria Costa da Silva 24 Marckson Medeiros de Melo 25 Janaina da Silva Dantas Jhon Hemerson Rodrigues Pascoal Matheus Moura Fonseca 26 Maria de Fatima F. Freire Maria das Dores Rocha e Silva Marcia Cristina Ferreira de Lima Suzyllane de Lima Gonzaga 27 Lueli Coeli Assunção Teixeira 28 Sandra Maria de Souza 30 José Zilton da Silva 31 Alanny Kalinny Marques da Silva José Agustinho da Silva Filho Nadja Tatiane Ferreira dos Santos Do Coração Julho Aniversários Heróis Doadores Batata Doce Rosti O Hospital do Coração foi um dos patrocinadores desta campanha, criada para estimular a doação regular de sangue e regularizar o estoque nos hemocentros da nossa região. Página 3 Hospital Junino No mês mais festivo do ano para quem é do nordeste, setores do Hospital do Coração foram decorados e lanches com comidas típicas foram servidos para funcionários e pacientes – tudo para celebrar Santo Antônio, São João e São Pedro. Página 2 Dorina Nowill – A Dama da Inclusão Conheça a história da brasileira que não se deixou abater por ter cado cega na adolescência e se transformou em uma combativa ativista pela inclusão social e pelos direitos dos cegos e decientes visuais no nosso país. Página 4 Que a batata doce faz bem para a saúde, todo mundo já sabe. Que tal então experimentar uma receita fácil e consumir esta leguminosa de uma maneira diferente da habitual? Página 5 Batata Doce Rosti DICA DE NUTRIÇÃO INGREDIENTES: • 2 colheres (sopa) de azeite • 2 xícaras (chá) de batata doce crua descascada e ralada na parte grossa do ralador • 1 xícara (chá) de peito de perú picado • 1 xícara (chá) de queijo branco picado • Orégano a gosto • Sal a gosto • Pimenta do reino moída na hora (opcional) MODO DE PREPARO: 1- Em uma frigideira antiaderente, coloque um o de azeite e leve ao fogo para aquecer. 2- Espalhe uma camada grossa da batata doce ralada até cobrir todo o fundo da frigideira. Salpique o sal e a pimenta, aperte bem com uma colher e deixe cozinhar por um minuto. 3- Vire a batata e espalhe por cima o peito de perú, o queijo branco e o orégano e cubra com o resto da batata ralada. Salpique mais sal e pimenta, prense bem novamente e cozinhe em fogo baixo por 4 ou 5 minutos. 4- Vire a batata em um prato, pincele a frigideira com mais um o de azeite e volte a batata para tostar o outro lado por mais 3 ou 4 minutos. RÁPIDAS Nas fotos, a alegria e emoção do nosso ex-funcionário José Claudio Crisóstomo, 42 anos, nos momentos em que conduzia a tocha olímpica durante a passagem do principal símbolo das Olimpíadas por Natal, dia 04 de junho. Cláudio trabalhou como maqueiro no hospital e hoje é funcionário dos Correios. Maratonista e apaixonado por corridas de rua, ele foi um dos indicados pela instituição para levar a tocha, quando da sua passagem por nossa cidade. Dia 23 de junho, o SESMT (Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) e a CCIH (Comissão de Controle da Infecção Hospitalar) do hospital realizaram mais uma campanha de vacinação. Funcionários e médicos do hospital e das clínicas receberam 255 doses de vacinas contra tétano, hepatite B e H1N1. O SEMST (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) e o Almoxarifado foram os mais recentes premiados na Gincana de Custos do Hospital do Coração. A gincana, feita pelo setor de contabilidade do hospital, premia trimestralmente os setores que cumprem as metas orçamentárias. Dica: você pode variar o recheio de acordo com a sua preferência. Pode ser frango, cogumelos, requeijão, queijo cottage ou outro de sua preferência e vegetais variados. O administrador Reinaldo Marques, o diretor médico Manoel Messias e a pneumologista Bethânia Caldas, do Hospital do Coração, participaram da 24ª Edição da Feira Hospitalar, realizada em São Paulo nos dias 17 a 20 de maio. Além de apresentar as últimas novidades em equipamentos, a feira reuniu dirigentes hospitalares e prossionais da área em mais de 50 eventos simultâneos entre congressos, jornadas e reuniões setoriais, onde foram discutidos rumos e tendências na área de gestão de negócios para estabelecimentos de saúde. Passagem da tocha Feira Hospitalar Vacinação Gincana de Custos Carboidrato complexo de baixo índice glicêmico, a batata doce é rica em bras e fonte de ferro, potássio e vitaminas C, E e A. COLUNA CULTURAL O livro, escrito por Atul Gawande, médico cirurgião no Brigham and Women’s Hospital em Boston, EUA, é a corajosa narrativa de um médico que reconhece os limites da ciência e sabe de que modo ela pode nos proporcionar não apenas uma boa vida, mas também um bom m. A medicina triunfou, transformou os perigos do parto, dos ferimentos e das doenças, antes atormentadores, em algo controlável. No entanto, no que diz respeito às inescapáveis realidades do envelhecimento e da morte, o que ela faz muitas vezes se contrapõe ao que deveria fazer. Quando falam sobre a perspectiva da morte, médicos recorrem a falsas esperanças e a tratamentos que encurtam a vida em vez de trazer conforto. Por meio de uma pesquisa reveladora e de histórias comoventes tanto de pacientes quanto da própria família, Gawande revela suas limitações. De maneira provocadora e honesta, Mortais reete sobre o caminho que devemos percorrer para lidar com a nossa própria nitude. O autor escreveu outros três livros : Complicações- dilemas de um cirurgião diante de uma ciência imperfeit; Better, considerado um dos dez melhores livros de 2007; e The Checklist Manifesto. Dica de livro: Mortais — Nós, a medicina e o que realmente importa no nal A Voz do Coração - junho 2016.indd 1 A Voz do Coração - junho 2016.indd 1 04/07/2016 12:02:38 04/07/2016 12:02:38

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VOZ DOCORAÇÃO

VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO DO HOSPITAL DO CORAÇÃO | ANO XI - EDIÇÃO Nº 125 | JUNHO 2016

5voz do coração | junho 2016 | www.hospitaldocoracao.com.br voz do coração | junho 2016 | www.hospitaldocoracao.com.br6

02 Willame Raniere Pereira da Silva Aldemir Candido da Silva03 Severino Francisco da Silva Neto Ana Karina Alves B. de Mendonça04 Aline do Nascimento Carneiro Anderson da Silva Cunha Isabel Cristina Furtado Damasceno Woarla Odivar da Silva05 Adilio do Nascimento Souza Fernanda Gurgel de Castro06 Maria Aparecida Alves de Melo Francisco José da Silva Mateus Gomes Marinho07 Roselandia Costa Tomaz Rosangela Maria R. Gomes de Souza Wesley Eulalio Cabral Cavalcanti Felipe Ravel Oliveira Dantas08 Waldecir Abel do Nascimento Matheus Felipe Oliveira da Silva09 Barbara Ayhumi da Cruz11 Soraya Raiane Cabral Ribeiro12 Edjane Sandra Duarte Ferreira Dinarte Fonseca Borja14 João Paulo Varela Ebes Lima de Melo15 Marcia Lins Vilela18 Ana Carla D. da Silva Mesquita Jaqueline de Medeiros Costa19 Luzijan Costa de Lima Alves Arthur Filipe Silva Oliveira20 Lauro Arruda Camara Filho Igor Campelo de Oliveira21 Fernando Antonio do Nascimento Wanderson dos Santos Vaz23 Tatiany Maria Torres Alves Julia Lidiane Ferreira de Lima Kevinny Yury A. de Souza Nilton Bernardo de F. Junior Rosimeri Miguel Olivanda da Silva Araujo Sergio Martins do Vale Elziele Maria Costa da Silva24 Marckson Medeiros de Melo 25 Janaina da Silva Dantas Jhon Hemerson Rodrigues Pascoal Matheus Moura Fonseca26 Maria de Fatima F. Freire Maria das Dores Rocha e Silva Marcia Cristina Ferreira de Lima Suzyllane de Lima Gonzaga27 Lueli Coeli Assunção Teixeira28 Sandra Maria de Souza 30 José Zilton da Silva31 Alanny Kalinny Marques da Silva José Agustinho da Silva Filho Nadja Tatiane Ferreira dos Santos

D o C o r a ç ã o

Julho

Aniversários

Heróis Doadores

Batata Doce Rosti

O Hospital do Coração foi um dos patrocinadores desta campanha, criada para estimular a doação regular de sangue e regularizar o estoque nos hemocentros da nossa região. Página 3

Hospital JuninoNo mês mais festivo do ano para quem é do nordeste, setores do Hospital do Coração foram decorados e lanches com comidas típicas foram servidos para funcionários e pacientes – tudo para celebrar Santo Antônio, São João e São Pedro.

Página 2

Dorina Nowill – A Dama da InclusãoConheça a história da brasileira que não se deixou abater por ter fi cado cega na adolescência e se transformou em uma combativa ativista pela inclusão social e pelos direitos dos cegos e defi cientes visuais no nosso país.

Página 4

Que a batata doce faz bem para a saúde, todo mundo já sabe. Que tal então experimentar uma receita fácil e consumir esta leguminosa de uma maneira diferente da habitual?

Página 5

Batata Doce RostiDICA DE NUTRIÇÃO

INGREDIENTES:• 2 colheres (sopa) de azeite• 2 xícaras (chá) de batata doce crua descascada e ralada na parte grossa do ralador• 1 xícara (chá) de peito de perú picado• 1 xícara (chá) de queijo branco picado• Orégano a gosto• Sal a gosto• Pimenta do reino moída na hora (opcional)

MODO DE PREPARO:1- Em uma frigideira antiaderente, coloque um fi o de azeite e leve ao fogo para aquecer. 2- Espalhe uma camada grossa da batata doce ralada até cobrir todo o fundo da frigideira. Salpique o sal e a pimenta, aperte bem com uma colher e deixe cozinhar por um minuto. 3- Vire a batata e espalhe por cima o peito de perú, o queijo branco e o orégano e cubra com o resto da batata ralada. Salpique mais sal e pimenta, prense bem novamente e cozinhe em fogo baixo por 4 ou 5 minutos. 4- Vire a batata em um prato, pincele a frigideira com mais um fi o de azeite e volte a batata para tostar o outro lado por mais 3 ou 4 minutos.

RÁPIDAS

Nas fotos, a alegria e emoção do nosso ex-funcionário José Claudio Crisóstomo, 42 anos, nos momentos em que conduzia a tocha olímpica durante a passagem do principal símbolo das Olimpíadas por Natal, dia 04 de junho. Cláudio trabalhou

como maqueiro no hospital e hoje é funcionário dos Correios. Maratonista e apaixonado por corridas de rua, ele foi um dos indicados pela instituição para levar a tocha, quando da sua passagem por nossa cidade.

Dia 23 de junho, o SESMT (Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) e a CCIH (Comissão de Controle da Infecção Hospitalar) do hospital realizaram mais uma campanha de vacinação. Funcionários e médicos do hospital e das clínicas receberam 255 doses de vacinas contra tétano, hepatite B e H1N1.

O SEMST (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) e o Almoxarifado foram os mais recentes premiados na Gincana de Custos do Hospital do Coração. A gincana, feita pelo setor de contabilidade do hospital, premia trimestralmente os setores que cumprem as metas orçamentárias.

Dica: você pode variar o recheio de acordo com a sua preferência. Pode ser frango, cogumelos, requeijão, queijo cottage ou outro de sua preferência e vegetais variados.

O administrador Reinaldo Marques, o diretor médico Manoel Messias e a pneumologista Bethânia Caldas, do Hospital do Coração, participaram da 24ª Edição da Feira Hospitalar, realizada em São Paulo nos dias 17 a 20 de maio. Além de apresentar as últimas novidades em equipamentos, a feira reuniu dirigentes hospitalares e profi ssionais da área em mais de 50 eventos simultâneos entre congressos, jornadas e reuniões setoriais, onde foram discutidos rumos e tendências na área de gestão de negócios para estabelecimentos de saúde.

Passagem da tocha

Feira Hospitalar

Vacinação

Gincana de Custos

Carboidrato complexo de baixo índice glicêmico, a batata doce é rica em fi bras e fonte de ferro, potássio e vitaminas C, E e A.

COLUNA CULTURAL

O livro, escrito por Atul Gawande, médico cirurgião no Brigham and Women’s Hospital em Boston, EUA, é a corajosa narrativa de um médico que reconhece os limites da ciência e sabe de que modo ela pode nos proporcionar não apenas uma boa vida, mas também um bom fi m.

A medicina triunfou, transformou os perigos do parto, dos ferimentos e das doenças, antes atormentadores, em algo controlável. No entanto, no que diz respeito às inescapáveis realidades do envelhecimento e da morte, o que ela faz muitas vezes se contrapõe ao que deveria fazer. Quando falam sobre a perspectiva da morte, médicos recorrem a falsas esperanças e a tratamentos que encurtam a vida em vez de trazer conforto. Por meio de uma pesquisa reveladora e de histórias comoventes tanto de pacientes quanto da própria família, Gawande revela suas

limitações. De maneira provocadora e honesta, Mortais refl ete sobre o caminho que devemos percorrer para lidar com a nossa própria fi nitude. O autor escreveu outros três livros : Complicações- dilemas

de um cirurgião diante de uma ciência imperfeit; Better, considerado um dos dez melhores livros de 2007; e The Checklist Manifesto.

Dica de livro: Mortais — Nós, a medicina e o que realmente importa no fi nal

A Voz do Coração - junho 2016.indd 1A Voz do Coração - junho 2016.indd 1 04/07/2016 12:02:3804/07/2016 12:02:38

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Heróis Doadores: doe sangue, salve vidasUNIÃOSÃO JOÃO

voz do coração | junho 2016 | www.hospitaldocoracao.com.br3 4

RedaçãoAna Luiza Câmara 470 – DRT/RN

DiagramaçãoJoão Paulo de Almeida84 9902-9225

Tiragem: 1.000 exemplares

Hospital do Coração de NatalRua Auris Coelho, 235 - Lagoa Nova - Natal/RN Tel. (84) 4009-2000 | Fax: (84) 4009-2023

Fale conosco: Email: [email protected] Site: www.hospitaldocoracao.com.br

Facebook: Hospital do Coração Nat/RN Twitter: twitter.com@HospCoracaoNat

Expediente

MissãoServir à comunidade e promover satisfação, saúde e melhoria da qualidade de vida à população

Política de QualidadeAgir com vistas ao desenvolvimento contínuo, inovação e melhoria dos serviços de saúde, proporcionando aos clientes a satisfação pelos serviços recebidos e aos colabora-dores a oportunidade de atingirem seus objetivos profi ssionais e pessoais.

DiretoriaDr. Nelson Solano ValeDiretor Administrativo

Dr. Lauro Arruda CâmaraDiretor Financeiro

Dr. Manoel MessiasDiretor Médico

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Uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas. Partindo desta premissa, foi criada a campanha Heróis Doadores, uma realização da Dois Ponto Cinco - Social Marketing, com o objetivo reduzir o défi cit no estoque dos hemocentros da nossa região e conscientizar a população sobre a importância da doação regular de sangue. O Hospital do Coração foi um dos patrocinadores da campanha, que teve o mês de junho escolhido para ser lançada - no dia 14 de junho se comemora o Dia Mundial do Doador de Sangue.

Diversas mobilizações e ações foram realizadas nas ruas, mídia, shoppings, empresas, escolas e academias da região, com a participação de personalidades do esporte nacional e artistas como agentes infl uenciadores. Além das doações pontuais, também foram realizadas campanhas educativas em empresas e escolas para que as coletas se tornem habituais.

Palestra AutoresponsabilidadeDia 13, véspera do lançamento ofi cial,

uma palestra sobre Autoresponsabilidade e Solidariedade iniciou, no Hospital do Coração, as atividades da campanha Heróis Doadores. Um momento liderado pelos Coachings Giovanni Magnus e Cristiano Seta, com a participação de médicos e funcionários do hospital.

4x4 HeroesA campanha contou também com os

membros do Jeep Club de Natal: no dia 18, jipeiros percorreram o trajeto da Arena das Dunas até o Hemonorte. Cada participante levou quatro pessoas para doar sangue.

MaratonaOito esteiras e uma única missão:

ajudar a salvar vidas. Foi com este mote que a campanha Heróis Doadores deu a largada na quarta-feira (22), à Maratona Heroes 24h, no Shopping Midway Mall. Atletas se revezaram nas esteiras instaladas no terceiro andar do shopping , e as máquinas não pararam até às 12h30 de quinta (23) de junho ). Para cada quilômetro rodado, as academias e os atletas participantes doaram cinco reais para a Liga Contra o Câncer.

Moto HeroesNo sábado (25), uma tribo sobre duas

rodas invadiu o pátio do Hemonorte para salvar vidas: cerca de 50 motociclistas de motoclubes de Natal e de capitais vizinhas participaram de uma das ações promovidas pela campanha, com objetivo de doar e incentivar a doação de sangue por parte da população potiguar. O grupo saiu da Arena das Dunas e seguiu pela ruas de Natal até o Hemonorte, no Tirol, onde foram realizadas as doações.

Copa HeroesO encerramento da campanha foi dia

30 de junho, quando aconteceu a Copa Heroes, uma competição de submission

- luta agarrada sem kimono, sem socos e sem chuttes na Arena das Dunas. Mais do que um evento de submission foi um ato de solidariedade que ajudou mais de 1.200 vidas de maneira direta - com participação apenas daqueles que estavam em cima dos tatames. A copa foi disputada pelos 32 melhores lutadores do estado: atletas de oito academias, divididos em quatro categorias. O evento foi aberto ao público, e, para participar, cada competidor precisou levar dez doadores.

Hemonorte: aumento nas doações A campanha contou ainda com um

trabalho multimídia, onde relatos de pessoas que foram salvas pela doação de sangue e o apoio de fi guras públicas como os ex-jogadores Zico e Junior, do Flamengo, reforçaram a proposta .

“ Nós conseguimos equilibrar o estoque de sangue do Hemonorte, o que pra gente é uma grande vitória. Mais do que isso: nosso objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância da regularidade da doação de sangue”, explicou a organizadora do evento, Sânzya Costa.

Segundo os dados do Hemonorte, a campanha contribuiu para um aumento de 33 % no estoque de sangue em relação ao mesmo período do ano passado.

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Junho, mês de festejarDorina de Gouvêa Nowill nasceu em São

Paulo, em 28 de maio de 1919. Estudou no Externato Elvira Brandão e na Escola Normal Caetano de Campos . Em 14 de outubro de 1936, aos 17 anos, teve uma hemorragia no olho esquerdo, “como uma cortina de sangue”, e fi cou cega. Com muita perseverança e força de vontade, decidiu continuar seus estudos, sendo necessária a permissão do então ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, para que uma cega pudesse frequentar uma escola regular. Nessa época os portadores de defi ciência visual encontravam muitos limites para a leitura, uma vez que eram escassas as publicações adequadas. Eles enfrentavam ainda todos os obstáculos advindos da difi culdade de ocupar lugares não adaptados para receber defi cientes, assim como o despreparo dos profi ssionais. Com determinação e compreensão do papel da educação para a inclusão das pessoas na sociedade, conseguiu, em 1945, que a Escola Caetano de Campos, em São Paulo, implantasse o primeiro curso de formação de professores para o ensino de cegos. Estas foram as primeiras vitórias dentre muitos outras que viriam.

Nunca descuidou de sua formação, conciliando-a com as necessidades que percebia para qualifi car-se para o trabalho de conseguir alternativas que ajudassem superar a exclusão de pessoas. Em 1945, viajou para os Estados Unidos para fazer um curso de especialização na área de defi ciência visual no Teacher’s College, na Universidade de Colúmbia, em Nova York, com uma bolsa de estudos patrocinada pelo governo americano, através da Fundação Americana para Cegos. Hospedada na Casa Internacional, conheceu o jovem advogado carioca Edward Hubert Alexander Nowill (1923-2013), fi lho de um pastor protestante inglês, com quem veio a se casar e viveu por 61 anos. Com ele, teve cinco fi lhos (três homens e duas mulheres).

Na sua estadia em Nova York, participou de uma reunião com a Diretoria da Kellog’s Foundation, onde expôs o problema da falta de livros em Braille para cegos brasileiros e a necessidade de se conseguir uma imprensa braille . Em 1948, a Fundação para o Livro do Cego no Brasil - que havia sido criada por Dorina e um grupo de amigas dois anos antes- recebeu da Kellog’s Foundation e da American Foundation for Overseas Blind uma imprensa braille completa com maquinários, papel e outros materiais.

Ao retornar ao Brasil, dedicou-se a implantação da primeira imprensa braille de grande porte no país, sendo também responsável pela criação, na Secretaria da Educação de

São Paulo, do Departamento de Educação Especial para Cegos. Há quem diga que nos últimos 60 anos não há no Brasil uma só pessoa cega alfabetizada que não tenha tido em suas mãos pelo menos um livro em braille produzido pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, que é como a Fundação para o livro do cego passou a se chamar a partir de 1991. Além dos avanços tecnológicos para produção dos livros em braille, a instituição sempre procurou acompanhar e também cumprir as recomendações da UNESCO no que diz respeito à composição de livros para crianças. Atualmente, além dos livros em braille, a instituição também produz livros em áudio, fonte ampliada e em formato digital acessível. A instituição dispõe de uma moderna imprensa braille que produz para distribuição gratuita livros de diferentes gêneros e autores para mais de 2500 escolas, organizações, associações e bibliotecas que atendem ao público com defi ciência visual. Além do acesso à cultura e informação por meio dos materiais acessíveis, quem passa pela Fundação Dorina recebe atendimentos personalizados de reabilitação e educação especial, atendimento psicológico, programas de empregabilidade, e fi sioterapia, entre outros atendimentos. O objetivo é que as pessoas que passem pela Fundação Dorina tenham mais autonomia e independência em suas atividades diárias.

Há também uma área responsável pela inclusão de pessoas com defi ciência no mercado de trabalho dando suporte às empresas que querem contratar levando em consideração a pessoa/profi ssional e não a sua defi ciência. A Fundação Dorina também atende a demandas de consultorias, serviços e produtos acessíveis, como transcrição de cardápios, projetos de audiodescrição para diferentes ocasiões, como peças teatrais, e consultorias a estabelecimentos sobre como receber uma pessoa com defi ciência visual, entre outros.

Dorina Nowill colaborou para a elaboração da lei 2287 (03/09/1953) em São Paulo, regulamentada pelo decreto 24.714 de 06/07/1956, que permitiu que cegos pudessem

estudar em escolas regulares.Além da educação, outra preocupação de

Dorina sempre foi a prevenção da cegueira, já que 50% dos casos de cegueira são evitáveis. Em 1954, o Conselho Mundial para o Bem-Estar do Cego se reuniu no Brasil, em conjunto com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia e a Associação Panamericana de Saúde.

De 1961 a 1973, Dorina dirigiu a Campanha Nacional de Educação de Cegos do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Em sua gestão foram criados os serviços de educação de cegos em todas as Unidades da Federação.

Em 1975, foi escolhida a mulher do ano pela ONU e em 1979, eleita presidente do Conselho Mundial de Cegos , sendo a primeira mulher a exercer o cargo. Em 1981, ano internacional da pessoa defi ciente, falou na Assembléia Geral das Nações Unidas como representante do Brasil. Durante a Conferência da OIT, em Genebra, 1982, Dorina conseguiu que a Recomendação 99, que trata de reabilitação, treinamento e profi ssionalização do cego fosse discutida. Foi inspiração para Maurício de Souza, que incluiu na turma da Mônica a personagem cega Dorinha.

Escreveu o livro “... E EU VENCI ASSIM MESMO”, lançado em 1996, que foi traduzido para o espanhol com o título “...Y AUN ASÍ LO HE CONSEGUIDO”, e apresentado em reunião da União Mundial de Cegos na África do Sul em dezembro de 2004, com distribuição para toda a Europa e América Latina. Além disto, foi a inspiradora da obra “Para Ver Além”, livro lançado em 2002, que reúne frases de sua autoria, sob a organização de Marina Gonzalez.

Em 2009, participou ativamente das comemorações dos 200 anos de nascimento de Louis Braille (inventor do sistema de escrita e leitura para cegos,). Na época, chamou a atenção para questões relacionadas à defi ciência, envolvendo toda a sociedade em uma ampla refl exão sobre o uso do Sistema Braille como um instrumento indispensável tanto na educação quanto no exercício da cidadania com maior independência e autonomia para as pessoas com defi ciência visual. Foi considerada uma das cem pessoas mais infl uentes do ano pela Revista Época por seu trabalho em prol da educação, cultura, reabilitação e profi ssionalização de pessoas cegas e com baixa visão. Neste mesmo ano, quando completou 90 anos, Dorina recebeu diversas homenagens por uma vida inteira dedicada à inclusão dos defi cientes visuais nas mais diversas áreas: cultura, educação, saúde e trabalho. Em 16 de junho de 2016 , foi lançado o fi lme documentário “ Dorina – Olhar para o mundo”, dirigido por Lina Chamie. *

*O documentário, que tem versão também para cegos (com áudio descrição), pode ser assistido pela HBO GO, através do site http://www.hbogo.com.br

Dorina faleceu em 29 de agosto de 2010 , aos 91 anos.

Título : Dorina Nowill: uma mulher de visãoPor Dr. Lauro Arruda Câmara - Cardiologista

Decoração estilizada e delícias à base de milho: as homenagens aos santos juninos encheram de alegria diversos setores do Hospital do Coração.

“Vencer na vida é manter-se de pé quando tudo parece estar abalado.

É lutar quando tudo parece adverso. É aceitar o irrecuperável. É buscar

um caminho novo com energia, confi ança e fé.”

“ Nunca fi quei deprimida por causa da cegueira. Um pouco triste sim; eu tenho uma mola embaixo de mim, se algo me puxa pra baixo,

imediatamente eu pulo para cima”

“ Ser cego é enxergar com outros sentidos”

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